“Entre nós, ocidentais, o homem é infinitamente pequeno, enquanto a graça de Deus é tudo. No Oriente, pelo contrário, o homem é deus e se salva por si próprio”
Carl Gustav Jung
Quem ousa pensar em na relação entre a alma e a idéia de Deus é logo acusado de psicologismo ou suspeito de misticismo doentio. O Oriente, pelo contrário, tolera compassivamente estes graus espirituais “inferiores” em que o homem se ocupa com o pecado devido à sua ignorância cega a respeito do karma, ou atormenta a sua imaginação com uma crença em deuses absolutos, os quais, se ele olhar um pouco mais profundamente, perceberá que não passam de véus ilusórios tecidos pelo seu próprio espírito. Por isso, a psique é o elemento mais importante, é o sopro que tudo penetra, ou seja, a natureza de Buda; é o espírito da Buda, o Uno, o Dharma-Kaya. Toda vida jorra da psique e todas as suas diferentes formas de manifestação se reduzem a ela. É a condição psicológica prévia e fundamental que impregna o homem oriental em todas as fases de seu ser, determinando todos os seus pensamentos, ações e sentimentos, seja qual for a crença que professe.
De modo análogo, o homem ocidental é cristão, independentemente da religião à qual pertença. Para ele, a criatura humana é algo de infinitamente pequeno, um quase nada. Acrescenta-se a isso o fato de que, como diz Kierkegaard, “o homem está sempre em falta diante de Deus”. O homem procura conciliar os favores da grande potência mediante o temor, a penitência, as promessas, a submissão, auto-humilhação, as boas obras e os louvores. A grande potência não é o homem, mas um totaliter aliter, o totalmente outro, absolutamente perfeito e exterior, a única realidade existente. Se modificarmos um pouco a fórmula e em lugar de Deus colocarmos outra grandeza, como, por exemplo, o mundo, o dinheiro, teremos o quadro completo do homem ocidental zeloso, temente a Deus, piedoso, humilde, empreendedor, cobiçoso, ávido de acumular apaixonada e rapidamente toda a espécie de bens deste mundo tais como riqueza, saúde, conhecimentos, domínio técnico, prosperidade pública, bem-estar, poder político, conquistas etc. Quais são os grandes movimentos propulsores de nossa época? Justamente as tentativas de nos apoderarmos do dinheiro ou dos bens dos outros e de defendermos o que é nosso. A inteligência se ocupa principalmente em inventar “ismos” adequados para ocultar os seus verdadeiros motivos ou para conquistar o maior numero possível de presas. Não pretendo descrever o que sucederia a um oriental, se se esquecesse do ideal de Buda. Não quero colocar, assim, tão deslealmente, e para nossa vantagem, o preconceito ocidental. Mas não posso deixar de propor a questão de saber se seria possível ou mesmo conveniente para ambos os lados imitar o ponto de vista do outro. A diferença entre ambos é tão grande, que não se vê uma possibilidade de imitá-los, e muito menos ainda a oportunidade de o fazer. Não se pode misturar fogo com água. A posição oriental idiotiza o homem ocidental, e vice-versa. Não se pode ser ao mesmo tempo um bom cristão e seu próprio redentor, do mesmo modo que não se pode ser ao mesmo tempo um budista e adorar Deus. Muito mais lógico é admitir o conflito, pois se existe realmente uma solução, só pode tratar-se de uma solução irracional.
Por inevitável desígnio do destino, o homem ocidental tomou conhecimento da maneira de pensar do oriental. É inútil querer depreciar esta maneira de pensar ou construir pontes falsas ou enganadoras por sobre abismos. Em vez de aprender de cor as técnicas espirituais do Oriente e querer imitá-las, numa atitude forçada, de maneira cristã – imitatio Christi – , muito mais importante seria procurar ver se não existe no inconsciente uma tendência introvertida que se assemelhe ao princípio espiritual básico do Oriente. Aí, sim, estaríamos em condições de construir, com esperança, em nosso próprio terreno e com nossos próprios métodos. Se nos apropriarmos diretamente dessas coisas do Oriente, teremos de ceder nossa capacidade ocidental de conquista. E com isso estaríamos confirmando, mais uma vez, que “tudo o que é bom vem de fora”, onde devemos buscá-lo e bombeá-lo para nossas almas estéreis. A meu ver, teremos aprendido alguma coisa com o Oriente no dia em que entendermos que nossa alma possui em si riquezas suficientes que nos dispensam de fecundá-la com elementos tomados de fora, e em que nos sentirmos capazes de desenvolver-nos por nossos próprios meios, com ou sem a graça de Deus. Mas não poderemos entregar-nos a esta tarefa ambiciosa, sem antes aprender a agir sem arrogância espiritual e sem uma segurança blasfema. A atitude oriental fere os valores especificamente cristãos e não adianta ignorar estas coisas.
Se quisermos que nossa atitude seja honesta é preciso apropriarmo-nos desta atitude, com plena consciência dos valores cristãos e conscientes do conflito que existe entre estes valores e a atitude introvertida do Oriente. É a partir de dentro que devemos atingir os valores orientais e procurá-los dentro de nós mesmos, e não a partir de fora. Devemos procurá-los em nós próprios, em nosso Inconsciente. Aí, então, descobriremos quão grande é o temor que temor do inconsciente e como são violentas as nossas resistências. É justamente por causa destas resistências que pomos em dúvida aquilo que para o Oriente parece tão claro, ou seja, a capacidade de autolibertação própria da mentalidade introvertida.
Este aspecto do espírito é, por assim dizer, desconhecido no Ocidente, embora seja a componente mais importante do inconsciente. Podemos admitir com toda a tranqüilidade que a expressão oriental correspondente ao termo “mind” (mente) se aproxima bastante do nosso “inconsciente”, ao passo que o termo “espírito” é mais ou menos idêntico à consciência reflexa. Para nós, ocidentais, a consciência reflexa é impensável sem um eu. Ela se equipara à relação dos conteúdos com o eu. Se não existe o eu, estará faltando alguém que possa se tornar consciente de alguma coisa. O eu, portanto, é indispensável para o processo de conscientização. O espírito oriental, pelo contrário, não sente dificuldade em conceber uma consciência sem o eu. Admite que a existência é capaz de estender-se além do estágio do eu. O eu chega mesmo a desaparecer neste estado “superior”. Semelhante estado espiritual permaneceria inconsciente para nós, pois simplesmente não haveria uma testemunha que o presenciasse.
Não ponho em dúvida a existência de estados espirituais que transcendam a consciência. Mas a consciência reflexa diminui de intensidade à medida em que o referido estado a ultrapassa. Não consigo imaginar um estado espiritual que não se ache relacionado com um sujeito, isto é, com um eu. O seu poder não pode subtrair-se ao eu. O eu, por exemplo, não pode ser privado do seu sentimento corporal. Pelo contrário, enquanto houver capacidade de percepção, deverá haver alguém presente que seja o sujeito da percepção. É só de forma mediana e indireta que tomamos consciência de que existe um inconsciente. Entre os doentes mentais podemos observar manifestações de fragmentos do inconsciente pessoal que se desligaram da consciência reflexa do paciente. Mas não temos prova alguma de que os conteúdos inconscientes se achem em relação com um centro inconsciente, análogo ao eu. Antes, pelo contrário, existem bons motivos que nos fazem ver que um tal estado nem sequer é provável.
O fato de o Oriente colocar de lado o eu com tanta facilidade parece indicar a existência de um pensamento que não podemos identificar com o nosso “espírito”. No Oriente, o eu desempenha certamente um papel menos egocêntrico que entre nós; seus conteúdos parecem estar relacionados com um sujeito apenas frouxamente, e os estados que pressupõem um eu debilitado parecem ser os mais importantes. A impressão que se tem, igualmente, é de que a Hatha-Yoga serve, antes de tudo, para extinguir o eu pelo domínio de seus impulsos não domesticados. Não há a menor dúvida de que as formas superiores da ioga, ao procurar atingir o Samadhi, tem como finalidade alcançar um estado espiritual em que o eu se ache praticamente dissolvido. A consciência reflexa, no sentido empregado por nós, é considerado como algo inferior, isto é, como um estado de Avidya (ignorância), ao passo que aquilo a que denominamos de “pano de fundo obscuro da consciência reflexa” é entendido, no Oriente, como consciência reflexa “superior“. O nosso conceito de “Inconsciente Coletivo” seria, portanto, o equivalente europeu do Buddhi, o espírito iluminado.
Destas considerações podemos concluir que a forma oriental da “sublimação” consiste em retirar o centro de gravidade psíquico da consciência do eu, que ocupa uma posição intermediária entre o corpo e os processos ideais da psique. As camadas semifisiológicas inferiores da psique são dominadas pela prática da ascese, isto é, pela “exercitação”, e, assim, mantidas sob controle. Não são negadas ou reprimidas diretamente por um esforço supremo da vontade, como acontece comumente no processo de sublimação ocidental. Pelo contrário, poder-se-ia mesmo dizer que as camadas psíquicas inferiores são ajustadas e configuradas pela prática paciente da Hatha-Yoga, até chegarem ao ponto de não perturbarem mais o desenvolvimento da consciência “superior”. Este processo singular parece ser estimulado pela circunstância de que o eu e seus apetites são represados pelo fato de o Oriente atribuir maior importância ao “fator subjetivo”. A atitude introvertida caracteriza-se, em geral, pelos dados a priori da apercepção. Como se sabe, a apercepção é constituída de duas fases: a primeira é a apreensão do objeto e a segunda, a assimilação da apreensão à imagem previamente existente ou ao conceito mediante o qual o objeto é “compreendido”. A psique não é uma não-entidade, desprovida de qualquer qualidade. A psique constitui um sistema definido, consistente de determinadas condições e que reage de maneira específica. Qualquer representação nova, seja ela uma apreensão ou uma idéia espontânea, desperta associações que derivam do tesouro da memória. Estas se projetam imediatamente na consciência e produzem a imagem complexa de uma impressão, embora este fato já constitua, em si, uma espécie de interpretação. Designa a disposição inconsciente, da qual depende a qualidade da impressão, que designo pelo nome de “fator subjetivo”. Este merece o qualificativo de “subjetivo” porque é quase impossível que uma primeira impressão seja objetiva. Em geral é preciso antes um processo cansativo de verificação, análise e comparação, para que se possa moderar e ajustar as reações imediatas do fator subjetivo.
Apesar da propensão da atitude extrovertida a designar o fator subjetivo como “apenas subjetivo”, a proeminência atribuída a este fator não indica, necessariamente, um subjetivismo de caráter pessoal. A psique e sua natureza são bastante reais. Como já assinalei, elas convertem até mesmo os objetos materiais em imagens psíquicas. Não captam as ondas sonoras em si, mas o tom: não captam os comprimentos das ondas luminosas, mas as cores. O ser é tal qual o vemos e entendemos. Existe um número infinito de coisas que podem ser vistas, sentidas e entendidas das mais diversas maneiras. Abstração feita dos preconceitos puramente pessoais, a psique assimila fatos exteriores de maneira própria que, em última análise, se baseia nas leis ou formas fundamentais da apercepção. Estas formas não sofrem alteração, embora recebam designações diferentes em épocas diferentes ou em partes diferentes do mundo. A um nível primitivo, o homem teme os magos e feiticeiros. Modernamente, observamos os micróbios com igual medo. No primeiro caso, todos acreditam em espíritos; no segundo, acredita-se em vitaminas. Antigamente, as pessoas eram possuídas do demônio; hoje elas o são, e não menos, por idéias, etc.
O fator subjetivo é constituído, em última análise, pelas formas eternas da atividade psíquica. Por isto, todo aquele que confia no fator subjetivo está se apoiando na realidade dos pressupostos psíquicos. Se agindo assim ele consegue estender a sua consciência para baixo, de sorte a poder tocar as leis fundamentais da vida psíquica, estará em condições de entrar na posse da verdade que promana naturalmente da psique, se esta não for, então, perturbada pelo inundo exterior não-psíquico. Em qualquer caso, esta verdade compensará a soma dos conhecimentos que podem ser adquiridos através da pesquisa do mundo exterior. Nós, do Ocidente, acreditamos que uma verdade só é convincente quando pode ser constatada através de fatos externos. Acreditamos na observação e na pesquisa o mais exatas possíveis da natureza. Nossa verdade deve concordar com o comportamento do mundo exterior, pois, do contrário, esta verdade será meramente subjetiva. Da mesma forma que o Oriente desvia o olhar das múltiplas formas aparentes da Maya, assim também o Ocidente tem medo do inconsciente e de suas fantasias vãs. O Oriente, no entanto, sabe muito bem haver-se com o mundo, apesar de sua atitude introvertida; o Ocidente também sabe agir com a psique e suas exigências, apesar de sua extroversão. Ele possui uma instituição, a Igreja, que confere expressão à psique humana, mediante seus ritos e dogmas.
Por Carl Gustav Jung; Psicologia e religião oriental (Ed. Vozes)
Ler em espanhol (por Teresa)
Acho que se pode ser ao mesmo tempo critsão e seu proprio redentor. Talvez você não conheça a filosofia do Racionalismo Cristão. Mas garanto que vale muito e pena conhecer essa doutrina que surgiu no Brasil em 1910 e se espalha pelo mundo rapidamente. Vá ao site, baixe os livros que estao disponiveis gratuitamente e leia-os. É diferente, muito diferente de tudo o que você já leu, tenho certeza que é.
http://www.racionalismo-cristao.org.br/
Gostei da parte que concluiu pela comparação entre inconsciente coletivo e Buddhi.
Ótimo post.
Vou sublinhar uma frase do Coringa:
“nem vou escrever mais… pra não atrapalhar”
Eiiiita!!
É sacanagem da minha parte! Mas é por aí mesmo.. coisas se manifestam a toda a hora e só conseguimos perceber “parte” bem pequena de tudo isso.. a ponto que um samadhi/satori/moksha/puft seja lá qual for o nome.. nos faz no mínimo regojizar em silêncio ou contemplar como o guakito!! hehehe
Este que já foi abdusido e voltou, voltou e foi abdusido novamente..
Vai parar não meu amigo nagual?!
huahuahuahuahuahu
Abraços aê
Sei que aqui não é o melhor lugar nem tem nada a ver com o assunto deste topico, mas o que ocorreu com que vc estava postando sobre o evento de 14/10…o site ficou fora um tempo e do nada volta sem qualquer menção ao assunto…no minimo estranho…
Abraço
Acid teve um momento Blossom Goodchild e ficou rindo da nossa cara hahahahaha
acid seu bolofetinho. merece umas boas palmadinhas. agora explique-se meu rei
Observem a lua hoje. O aro ao redor faz a gente pensar que algo extraordinério está para acontecer.
SERÁ QUE O Acid sabe demais e FOI contactado por forças maiores para que ele não se envolvesse?
Ou o assunto é muito comprometedor e ele não quer sujar a ficha?
Não faz o tipo. Conheço e visito o site desde 2003.
Mcnaught:”Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro.” É por aí…sei o que isso significa, pois percebia que isso acontecia comigo; ao rejeitar/discordar de algumas atitudes que eu não considerava como éticas, algumas até ofensivas, muitas vezes via-me envolvido de tal forma que tomava atitudes fora da ética que eu acreditava ser a correta. Moral da estória: eu me tranformava naquilo que combatia. Depois de algumas leituras do meu amigo de cabeceira, Sócrates, tornei-me mais vigilante e aumentei minha capacidade de raciocínio acerca das paixões que movem o homem e o afastam dos valores éticos que… Read more »
cometa mac: você já ouviu falar, ou leu a respeito do livro ( ou viu o filme) Into the Wild – Na natureza selvagem??? gérçon máicon jones III: vou me intrometer em seus papos com esse vegetal ai, com todo respeito. Eu li o livro e vi o filme tb. machuca aquilo tudo. pena q ele podia ter comido FOLHAS e FRUTOS q não fariam mal e tinham ali, pois pesquisei q tipo de possível super-raw-food a área lá tem na net depois de chorar vendo o filme! 😀 😀 😀 😀 e é, como toda natureza, cheio de nutrientes… Read more »
Billy Shears “Se fez algum sentido para mim, pode fazer para alguém e quem sabe até ajudar.´´ Claro que ajuda brother. Pelo simples fato de ter pessoas que falam e conhecem as mesmas coisas, já vale a pena com certeza. Fora quando entendemos mais a fundo a questão. Eu já li muito a respeito de filosofia. Ainda gosto muito, mas hoje em dia leio algo a respeito de filosofia e filósofos, cerca de 3 a 4 vezes no ano. Leio outros temas (biografias) para não acabar pirando entende? rs. Ler Nietzsche e Schopenhauer não é leitura fácil e tem lá… Read more »
Mcnaught
Q bom q vc taqui!
Eu ia mesmo escrever pra vc fazer um cursinho de escoteiro; ou um estágio em uma tribo qq > antes desta wildtrip.
Eu quase morri de chorar neste filme.
Um cara q mergulha nesta aventura, não tem o direito de morrer daquele jeito!
Tirando a beleza deste nosso planeta, a trilha sonora do Pearl Jam; te juro q eu fiquei com uma raiva danada do cara ….q eu esqueci o nome.
Fiquei indignada com “aquela” morte!: q ele não escolheu: foi por despreparo, ele se interrompeu!
Bjs
Fy Ainda a pouco escrevi que aprecio o seu gosto musical rs. Fizeram para mim uma cópia do cd da trilha sonora do filme. Acho que são 13 musicas do Eddie Vedder. Muito bom. “Sem a música, a vida seria um erro.´´ Nietzsche. Legal. Você tb assistiu ao filme. Você expressou muito bem em palavras o que sentiu.Muito, demais de injusto terminar daquele jeito. É o que tentei comentar ao billy, que, é bom compartilhar as coisas por aqui sim. Dá aquela sensação do tipo: não é só eu a pensar/sentir assim. E no fim, a dica que vc iria… Read more »
Só tenho uma coisa a dizer: Sob meu ponto de vista, Jung foi o melhor filósofo da psique que existiu. Mas não porque desenvolveu boas técnicas de análise psiquica, e sim porque identificou a relação de tudo com o Ser e com isso buscou conhecer muitas coisas. Com isso, digo que sua obra é incompleta, pois jamais poderia ser completa visto que não se pode conhecer tudo buscando pelo lado de fora. Concordo que Jung foi infeliz ao atribuir o estado espiritual à alguém, pois encontrar o verdadeiro espirito está em descobrir que somos todos um com o universo. Gostei… Read more »
Oi 🙂 Dom Guaco deu uma aula de Liberação mental, mesmo que seja pra vender vertentes taoistas, mostrou que a nossa compreensão das coisas pode se estender além das ciências… Bem… em caso de duvida já vou correr atrás da ultima anchova.rs Mas é ingênuo, esse negócio de confederação, não porque eu seja como tomé… É pq vai além… naquele debate o Renato pinheiro falou de um dialogo do waking life…mas o que me chamou a atenção foi…Vc tem um fósforo? Eu posso tentar acender uma lanterna em cima de um formigueiro, ou pegar um violão e tocar uma base… Read more »
Aliás, vi hoje em um programa, no balanço geral que o cinegrafista se assutou com três focos de luz. Na verdade não sei muito bem, pq quem contou foi minha mãe, mas será que eles já estçao a caminho?!
e sobre os outros comentarios: mééééu dééééús, to quase estourando o chakra coronário pra tentar entender com clareza! um dia eu chego lá 😀
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NADA A VER COM O ASSUNTO.
HOJE EU TO AQUI PRA FALA QUE AMANHA VAI SER O DIA DA CONFIRMAÇÃO OU DA CONDENAÇÃO DO INTERMEDIARIO QUE CRIOU O VIDEO, DIZENDO RECEBER MENSAGENS DE SUPERIOIRES.
ESTAO DIZENDO POR AI(RESUMIDO NO VIDEO FOI BLOON GOODCHIELD QUEM FALOU) QUE AMANHA HAVERA CONTATO ENTRE NÓS E OS NAO HUMANOS, O VIDEO FICOU TAO FAMOSO QUE FOI TRADUZIDO PARA O PORTUGUES, O SITE É ESSE:
http://www.youtube.com/watch?v=khZQHyVD88s&eurl
AMANHA É O DIA D(DA COMPROVAÇÃO DA VERDADE OU DA MENTIRA).
cara!!! li lá no blog do nando pereira q tratar DEUS como OBJETO (logo pensável e racionalizável) é pedir pra ele não vir! GENIAL! tu viu os vídeos lá no dharmalog.com acidulário? primeiro, quando sou chato contigo irmãozinho, é pq eu te RESPEITO enquanto coração, (mas te acho engraçado enquanto cérebro, na boa acid! 😀 😀 )… saca? eu venho aqui pq GOSTO de VC. Te leio a tanto tempo ACID e até criei uma imagem sua em minha mente! 😀 😀 aqui vc é magro, cabelos encaracolados e curtos, pescoço de girafa, napudo e menos, mas ainda branco lagartixa… Read more »
Well, vamos acrescentar um pouco de Nietzsche por aqui rs. Logo, matar a Deus significa, noutras palavras, matar o “dogma”, o “conformismo”, a “superstição” e o “medo”, é não aceitar mais a imposição de regras cristalizadas, que impossibilitam a superação e a transcendência, além da auto-afirmação do ser humano, que luta incansavelmente para libertar-se elevar-se em sua saga existencializada. “Nietzsche nos leva a uma reflexão profunda sobre o conceito que o homem têm de Deus e a negação deste Deus de face tão humana é que pode levar o homem a olhar para si mesmo e descobrir uma existência toda… Read more »
nos dois lobolos INTEIROS ———- lembro q deu tilt no frontal e tipo, acho q quando ele caiu o cranio rachou perto do parietal, mas num lembro direito e nem vou perguntar pra ele!! Lembro q o medico falou q o temporal tava belezinha… eu fiquei tão zureta na época q nem dava atenção pros médicos direito! 😀 😀 O foda q ele ouviu uma voz, enquanto a cabeça dela tava ali vazando sangue no half d de skate! 😀 ele ouviu uma voz q ficou falando pra ele dos ERROS da vida dele e como ele devia se comportar… Read more »
acho que deus representa um nosso “eu” mais evoluído, sem os defeitos psicológicos…
Deus ou istoqéDeus transformou-se em Construção de Linguagem.
Melhor: Construção de Linguagem Regional.
Deus muda de sentido, não mais de pessoa p/ pessoa: e sim de bairro p/ bairro, de região p/ região: Deus virou Fronteira.
E acabou se tornando um conceito incrivelmente concreto. Passível de endereço, código postal, elitização, politização e poder aquisitivo.
Enfim: passou a ser uma “propriedade que pertence”.
Ou seja: ao se tornar possuído: deixou de SER.
Não existe transcedência territorializada.
Tanto no Oriente como no Ocidente veio uma fase onde todos filósofos, religiosos, mestres, etc…passaram a estudar (ou simplesmente reparar) e dizer coisas do tipo “encontre a si mesmo.´´ ( Campos morfogenéticos?). Parece que de alguma forma, em todo o planeta, nessa fase a que me refiro, existiram pessoas dizendo o quanto o ser humano deveria dar valor a si mesmo. Olhar para si mesmo. Existe muita coisa escrita a respeito disso na mesma época (datas). E tem autores que ganham fama e grana escrevendo livros de auto ajuda apenas citando coisas dessa época. “Ninguém pode construir em teu lugar… Read more »
No final das contas, sim, as coisas se ajeitam (a tal da entropia). Ascenção e queda do Império Romano, ascenção e ocaso do Império Católico, ascenção e queda do Império Nazista, ascenção e (futura) queda do Império Norte-Americano… mas a que custo? Pode parecer que caíram por conta própria, mas sempre teve alguém lutando contra a opressão. Acho interessante ver o paralelo oriente/ocidente na crise das bolsas. Enquanto os operadores ocidentais ficam se descabelando e o povo fica nas ruas de Wall Street com a cara angustiada, os chineses ficam observando os números caírem, sentados, com o semblante que praticamente… Read more »
o que q tem a ver 2001??
Acid, meu caro, desculpe-me por comentar aqui, em um assunto que nada tem a ver com o que eu vou falar, mas…
Vc não vai comentar nada sobre o suposto aparecimento de naves espaciais amanhã dia 14/10?
Abraços.
PS.: O post anterior (Shankara) está sensacional! Sou fã dos ensinamentos de Adi Shankara!
No final das contas, sim, as coisas se ajeitam (a tal da entropia). Ascenção e queda do Império Romano, ascenção e ocaso do Império Católico, ascenção e queda do Império Nazista, ascenção e (futura) queda do Império Norte-Americano… mas a que custo? Pode parecer que caíram por conta própria, mas sempre teve alguém lutando contra a opressão. ————— q putz! eu num falei! 😀 😀 seu coração é vermelho. seu cérebro… 😀 :D: D não desse modo acid, esse modo é o modo de quem ainda precisa simetrizar a sociedade, governa-la com força. num pescou ainda a diferença do caminho… Read more »
Ah!
Pergunta p/Sir Arthur C.Clarke
Guaco disse:
“…estou sentado em lótus, fazendo minha pineal pulsar LUV-LIGHT, AMOR e enviar esse AMOR q a MÃE DIVINA ME DÁ A vc q LÊ, não as LETRAS, mas a EMOÇÃO DE VIVER q a ANANDA MA me dá! 😀 😀 ”
“amemo-nos no SILÊNCIO”
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E vc conseguiu, amigo! 🙂
nem vou escrever mais, pra não atrapalhar…
Grande abraço:)
XV Encontro da Anpof – Joaquim Monteiro (Sessão Temática Filosofia do Oriente)
http://youtu.be/s0FFmqa4jkE