A IGNORÂNCIA NO BUDISMO (Parte 1)

Por Paula & Acid

avydia mandala

Ignorância (em sânscrito Avidyā) é um conceito e estilo de vida que tem me inquietado nos últimos anos, por isso procurei o Budismo para compartilhar meus pensamentos e refletir mais sobre o que realmente é a ignorância e onde se propaga. Não foi por acaso essa escolha, já que nesta religião achei muitas provocações que me inquietaram ainda mais. Basicamente, fui motivada pelo estudo de como perdemos a concepção da espiritualidade, ou como nos cegamos para o que é essencial nas relações, na nossa sociedade (que compartilhamos juntos mesmo sem parecer que sim), mas principalmente a ignorância de nós com nós mesmos, que é ponto de partida para todas as outras questões. Em outras palavras: como nos tornamos burros e cegos sobre nós mesmos?

A burrice ou a cegueira vem da ignorância. Ainda que sejam muito semelhantes, pode-se dizer que a ignorância é o fato de a mente nada perceber e a cegueira o fato de nada compreender. Podemos comparar essas duas noções à obscuridade: uma obscuridade sem lua, sem estrelas, sem vela, sem luz!

Emocionalmente a cegueira é a base para outras emoções. Por quê? Repetimos um movimento de forma distraída, por vezes sem se dar conta, até que finalmente aquilo que era fluido se torna cremoso, denso. É a mesma coisa em pensar que movimentamos nossas energias sempre em uma determinada direção, até que finalmente acabamos esquecendo a liberdade que nos possibilitou iniciar o processo. Ficamos preso em algum ponto, fisgados. E o pior disso tudo é que seguimos distraidamente RECRIANDO as causas e as condições de nosso sofrimento por aí.

Sua Santidade o Dalai Lama costuma resumir a filosofia budista em uma frase: “Faça o bem sempre que possível; se não puder fazer o bem, tente não fazer o mal“.

Uma das especialidades do budismo é a noção de que o mundo que nos circunda é inseparável de nós mesmos. Assim, se fazemos o bem para os demais seres e para o ambiente, estamos cuidando de nosso próprio bem. Se causarmos mal aos outros e ao ambiente, estaremos causando mal a nós mesmos. Todos estão ligados aos outros, todos dependem uns dos outros.

O conceito de interdependência budista também sustenta que nós – e tudo o que nos circunda – não temos a solidez que julgamos possuir. Atribuímos identidades e qualidades a tudo e a todos (inclusive a nós mesmos) a partir de uma visão limitada por um padrão binário de gostar e não gostar, querer e não querer. Assim, construímos mundos adequados às limitações de nossas mentes. Esses mundos que surgem inseparáveis das nossas mentes são chamados de Mandala. A palavra Mandala tem origem no sânscrito e significa “círculo de cura” ou “mundo inteiro“. É uma representação do universo e de tudo que há nele. Mas não se refere apenas a um mundo material, mas à experiência desse mundo com o observador, com os limites cognitivos, com as energias de ação, emoções e com o corpo. Ou seja, o que a física quântica descobriu nos anos 50 sobre o papel do observador na interação inconsciente com o mundo material o budismo já intuía há milênios. Cada Mandala surge inseparável de um tipo correspondente de inteligência viva e ativa. Essas inteligências são transcendentes, não-pessoais, não-corruptíveis e livres do tempo. Incessantemente disponíveis, podem ser reconhecidas e acessadas sem esforço ou luta a qualquer momento. A meta budista é sair das mandalas limitadas e chegar às Mandalas de sabedoria, isentas do padrão binário de gostar e não gostar (a “Matrix”).

Todos os seres aspiram felicidade e proteção frente ao sofrimento. Nossos pais nos ensinam habilidades para nos aproximarmos da felicidade e nos protegermos. Pais, professores e mestres nos ensinam também a disciplina, e com isso ampliamos nossa capacidade de atingir metas difíceis, atravessar ambientes perturbadores e exigentes e suportar as adversidades momentâneas na busca de realizações maiores. O budismo nos ensina a capacidade de reconhecer mundos puros e inteligências puras, de tal modo que, instalados na experiência desses ambientes puros, as ações positivas sejam naturalmente realizadas sem esforço e sem contradição. Esses mundos puros são as mandalas de sabedoria.

Quando nos inserimos em uma mandala de sabedoria, adquirimos condições de realmente fazer o que é melhor para nós, para os outros, para a humanidade e o ambiente. Somos capazes de viver o amor e a compaixão com alegria e equanimidade, sem nos deixarmos abater pelas dificuldades que apareçam. O mundo ao nosso redor continua o mesmo, mas nós mudamos nosso olhar (o “observador”), e isso muda tudo. Quanto mais pura e mais ampla a mandala, maior a nossa liberdade e capacidade de gerar o bem. Além da inserção pessoal em mandalas de sabedoria, nós, como agentes da cultura de paz, vamos trabalhar para que os outros também possam fazer o mesmo, que possam migrar para mandalas mais amplas.

É a partir do conceito importante de Mandala que a ignorância será aqui representada na Roda da Vida do Budismo Tibetano, que não se refere à falta de informação apenas, mas a uma concepção equivocada da pessoa, especialmente de si mesma, como existindo de forma inerente, e a uma concepção equivocada de que os fenômenos que fazem parte de seu continuum, como mente e corpo, existem inerentemente.

samsara roda bhavachakra
Roda da Vida (Clique para ampliar)

A Roda da Vida (em sânscrito Bhavachakra) – também conhecida como a Roda da Existência, Roda do Devir e do Vir-a-ser (ou mais conhecida como o Ciclo da Morte e Renascimento) – foi criada pela extinta escola Sarvastivada, precursora do budismo Mahayana. Este diagrama geralmente é encontrado nas portas de entrada dos monastérios tibetanos. Suas ilustrações representam simbolicamente os doze elos da existência interdependente, os seis reinos da existência cíclica e os três venenos da mente. Segundo a tradição, a Roda da Vida foi desenhada pela primeira vez na época do Buda Shakyamuni.

A figura que segura a roda é Yama, o demônio da morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a impermanência; nenhum ser vivo pode escapar de suas garras. Entretanto, o Buda está flutuando no céu e apontando para a lua cheia: isto representa que os seus ensinamentos apontam o caminho para a liberação.

A parte principal da roda é dividida em seis partes, representando os seis Reinos da existência cíclica (no sânscrito, Samsara). Na parte de baixo estão os três reinos inferiores:

  • Seres dos infernos (Naraka ou Nairayika, em sânscrito);
  • Fantasmas famintos / espíritos carentes (Preta);
  • Animais (Tiryak ou Tiryagyona).

Na parte de cima, estão os três reinos superiores:

  • Deuses (Deva);
  • Semideuses ou antideuses, deuses invejosos, demônios covardes, Titãs (Asura);
  • Humanos (Manushya).

Em cada reino há um Buda:

  • Yama Dharmaraja no reino dos infernos;
  • Jvalamukha no reino dos fantasmas famintos;
  • Simha no reino dos animais;
  • Indra no reino dos deuses;
  • Vemachitra no reino dos semideuses;
  • Shakyamuni no reino dos seres humanos.

No centro da Mandala existem três animais (um javali, um galo e uma cobra), que representam os três venenos da mente: o desejo (apego), o ódio (aversão) e a ignorância (mais sobre isso aqui).

O javali está focado, pois apesar de ter força, ele tem uma visão estreita. O javali é a nossa identidade, relativa à nossa ignorância.
De dentro da identidade / ignorância brota a atividade sustentadora da ignorância (o galo). Por exemplo, se você se define como professor, você vê o mundo pelos olhos de um professor.
A cobra corresponde à raiva, rancor, ódio e medo. Quando temos apego às coisas, precisamos defender essa coisa. A cobra é a defesa da identidade / ignorância e dos atos sustentados pela ignorância. Medo frente à impermanência; medo frente à dissolução. E tudo é impermanente, então o medo é nosso companheiro de jornada na Terra.

Ao redor dos animais temos os dois semicírculos, no qual vemos a impermanência na alternância da situação espiritual da pessoa: de um simples mortal a um semideus, e daí pra um demônio, humano de novo, depois um ser involuído, se tornando uma criatura ínfima no “inferno” (a mesma criatura que Shiva esmaga com o pé, na Dança de Tandava). A evolução ou involução se dá pelo grau de ignorância da pessoa, e ao realizamos ações virtuosas e não virtuosas – o que leva ao renascimento nos seis reinos da existência cíclica.

samsara roda bhavachakra centro

No desenho animado Cavaleiros do Zodíaco o cavaleiro de Virgem é Shaka, “o homem mais próximo de Deus”, e ele tem o poder de enviar qualquer um para um dos 6 mundos da roda da existência:

Parte 2 aqui

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Skywalker
15 novembro de 2023 7:10 pm

Cada vez que leio um post como esse, fico fascinado pela filosofia por trás do budismo. Tenho criação católica e o lugar onde moro nao tem muito de pessoas nessa linha religiosa, senão eu tentaria praticar ao lado de pessoas assim. Quando leio, sinto profunda afinidade com o assunto, e me delicio e surpreendo, mesmo mais experiente e após quase 20 anos de ter esbarrado nesse blog.

...
...
5 novembro de 2020 4:22 pm

Monge budista nacionalista fugitivo se rende à polícia em Mianmar antes da votação

Fugitive Nationalist Buddhist Monk Surrenders to Police in Myanmar Ahead of Poll

https://www.buddhistdoor.net/news/fugitive-nationalist-buddhist-monk-surrenders-to-police-in-myanmar-ahead-of-poll

...
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13 outubro de 2020 11:18 pm

Legal action has been launched against the British Govt.

https://www.youtube.com/watch?v=SAfXpPImDhY

Translation:

– A Buddhist monk is taking legal action against the Government of United Kingdom.

  • – To restore Buddhist history in relation to where Buddha was born and lived.
  • – Return the Tipitaka and thousands of other manuscripts taken from Sri Lanka in order to hide the authentic history.
  • – Conspiring to cover up the path to Nibbana to millions of Buddhists around the world.

Find the the background from a historical perspective here ->

https://www.quora.com/q/xqhwsetydoazzgsc

...
...
18 outubro de 2020 11:24 pm
Reply to  ...

Perguntei para um monge do Budismo Theravada sobre essa Teoria da Conspiração Budista rs..

a resposta..

“It is not even worth debating. There are no reliable sources to backup these beliefs, and it is not connected with the goal.”

https://dhammawheel.com/viewtopic.php?f=13&t=38020&start=90

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:06 pm

(continua)

Algumas pessoas podem indagar, o que um monge budista pretende com esse interesse tao profundo pela ciencia? Que relacao poderia haver entre budismo, uma antiga filosofia e tradicao espiritual da India e a ciencia moderna? Que possivel beneficio uma disciplina especifica como a neurociencia poderia ter ao se envolver num dialogo com a tradicao contemplativa budista? pag 173

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:06 pm

Retirado de
“NAS MINHAS PALAVRAS”
Dalai Lama

Embora o meu interesse pela ciencia tenha comecado como simples curiosidade no Tibet, a importancia colossal da ciencia e da tecnologia na compreensao do mundo moderno foi se revelando gradualmente para mim. Nao apenas busquei compreender algumas ideias cientificas especificas, como tambem me dediquei a explorar implicacoes mais amplas dos novos avanços no conhecimento humano e do poder tecnologico trazidos à tona pela ciencia. As areas especificas da ciencia que mais explorei ao longo dos anos foram a fisica subatomica, a cosmologia, a biologia e a psicologia. pag 172

Martyn
Martyn
22 janeiro de 2012 9:40 am

Avidia – Uma cegueira especial.

http://youtu.be/Tf5L86Tlf7I

Martyn
Martyn
5 janeiro de 2012 5:17 pm

Acid !!! eu tive 2 experiências num grupo de meditação no centro espirita q tem perto da minha casa… eu queria sua opinião sobre essas experiências … manda seu email aí de novo pra gente conversar:D… por favor… ja to procurando um email de um lama pra mim tirar essas dúvidas tb.

Martyn
Martyn
5 janeiro de 2012 5:14 pm

acid… libera a parte 2 aí… eu quero me iluminar !!!

Martyn
Martyn
5 janeiro de 2012 12:06 pm

Programa Reflexões – parte 2

http://youtu.be/ZehCr0PQFoM

se vc quer salvar um programa … fale sobre matrix.

Skywalker
15 novembro de 2023 7:12 pm
Reply to  Martyn

Sim Acid – onde está a parte 2 ??

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:07 pm

(continua) Embora a tradicao contemplativa budista e a ciencia moderna tenham surgido de raizes historicas, intelectuais e culturais bem diferentes, acredito que, no coracao, elas partilham muitas coisas em comum, especialmente em suas perspectivas filosoficas basicas e metodologia. No nivel filosofico, tanto o budismo quanto a ciencia moderna compartilham de uma desconfiança profunda em relacao a qualquer nocao de absoluto, quer conceituado como um ser transcendente, como um principio eterno e imutavel como a alma, ou como um substrato fundamental da realidade. Tanto o budismo como a ciencia preferem explicar a evolucao e a emergencia dos cosmos e da vida… Read more »

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:08 pm

(continuua) Do ponto de vista metodologico, ambas as tradicoes enfatizam o papel do empirismo. Por exemplo, na tradicao investigativa budista, dentre as tres fontes reconhecidas de conhecimento – experiencia, razao e testemunho-, é a evidencia da experiencia que tem mais importancia, com a razao ocupando o segundo lugar e o testemunho vindo por ultimo. Isto significa que, na investigacao budista da realidade, pelo menos em principio, a evidencia empirica deveria triunfar sobre a autoridade escrituristica, nao importando o quanto uma escritura pode ser venerada. Mesmo no caso do conhecimento proveniente da razão ou dedução, sua validade deve derivar, em ultima… Read more »

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:10 pm

(continua) NOTA MINHA 2: confirma o que meu instrutor budista disse certa feita: “Buda disse, estou aqui ensinando uma verdade, mas você vai experimenta-la na vida. Se não funcionar, desista, desapegue-se dela. Se não funciona não é verdade. Creeeenças!!! Ideologiassss!! Religiõesssss!!! Esoterismo baratoooooo!!! Estou chamando vocês para perguntar.. .em que “niveis” de verdade e realidade vocês estão, mesmo? NOTA MINHA 3: é por tudo isso que tenho afinidade com o budismo, os pés no chão, tem as escrituras mas olham para a realidade, para a experiencia. Se não tem como se provar que Deus existe, Ele não é nem uma… Read more »

Simão
Simão
26 janeiro de 2012 11:13 pm

Martyn, os instrutores budistas dizem para não se apegar a nenhum “efeito” durante a sessão de meditação, se foi isso que aconteceu. Senta e medita e pronto. Não “viaje” no que aconteceu, se aconteceu. Se “viajou”, volte e medite de novo.

Vai sabe
Vai sabe
26 janeiro de 2012 11:46 pm

É Simão ou Sermão,que explicação longa heim meu amigo.

Simão
Simão
27 janeiro de 2012 1:37 am

Está aí para ler quem quiser ler, contribuição do proprio Dalai Lama que complementa o assunto.

Não escrevo para quem lê revistas em quadrinhos.

E não é explicação, é transcrição de um livro.

Martyn
Martyn
27 janeiro de 2012 7:04 am

Valew simão…

ANONIMO
ANONIMO
28 fevereiro de 2012 2:05 pm

Na minha visão: o javali é a terra o galo é o Céu a serpente não é nem céu nem terra, o javali toca o ceu pela serpe, o galo toca a serpe quando toca o javali, ambos estão unidos,ambos se devoram, a serpe é como água, nem é base nem é acida, não cede À base, não engole o ácido, porem se do inferno se vai ao céu, no norte há algo que te faz cair ao sul, e temos a titanomaquia o ragnarock a briga entre lucifer e Miguel, após as cores no centro que mostram a fonte,… Read more »

Anônimo
Anônimo
27 dezembro de 2011 1:14 pm

“…pode-se dizer que a ignorância é o fato de a mente nada perceber e a cegueira o fato de nada compreender.”

Não é o contrário?

“pode-se dizer que a cegueira é o fato de a mente nada perceber e a ignorância o fato de nada compreender.”

Penso que sim.

Abçs!

Martyn
Martyn
27 dezembro de 2011 7:48 am

2ª verdade: Há uma causa para todo esse sofrimento, há uma raiz A causa para o sofrimento é chamada de AVIDYA que literalmente traduzido do sânscrito significa ‘não visão’. Avidya é o que comentei no 3º tipo de sofrimento. É uma ignorância quanto a realidade do eu e dos fenômenos que nos mantém apegados a uma personalidade que acreditamos ser independente e auto-existente e nos aparta da vivência da realidade e faz com que desejemos as coisas e nutramos apegos e também tenhamos aversão. E também faz com que não vivamos plenamente despertos, assim desenvolvemos vícios, defeitos, perturbações (decorrentes dessa… Read more »

Martyn
Martyn
22 dezembro de 2011 7:52 am

Glossário

AVIDYA (sânscrito): Ignorância ou auto-ilusão. Crença na dualidade do “eu” e no mundo exterior, como distinta da compreensão de que ambos são aspectos da mesma “Natureza do Buda”, que é o Eu verdadeiro.

BODHI (sânscrito): Iluminação, oposto de Avidya.

eu sou um Bodhisattva :D…

Anônimo
Anônimo
25 abril de 2018 10:02 pm

“The uprooting of identity is seen by the noble ones as pleasurable; but this contradicts what the whole world sees.” (Snp 3.12)

Martyn
Martyn
15 dezembro de 2011 8:34 pm

“Muitas vidas, Arjuna, tu e eu vivemos;
Eu me lembro de todas, mas tu não”

Bhagavad-Gita

alan
alan
15 dezembro de 2011 9:07 pm

sinto falta das postagens fico abrindo os comentarios para me confortar

Tininha
Tininha
16 dezembro de 2011 11:00 am

Clico no “Continua….” e não vai !

Marcelo
Marcelo
16 dezembro de 2011 12:31 pm

Na parte de cima, estão os três reinos superiores:
– Deuses (Deva);
– Semideuses ou antideuses, deuses invejosos, demônios covardes, Titãs (Asura);
– Humanos (Manushya).

Eu não entendi, por que Anti Deuses e Deuses invejosos, estão no reino superior…

Vou ler com mais calma em casa… para ver se entendo ou capito!

ze
ze
17 dezembro de 2011 10:16 pm

ACID, TA SABENDO DA S.O.P.A? ALGUÉM TEM QUE POSTAR ALGO SOBRE… http://blog.jovempan.uol.com.br/blogando/lei-nos-estados-unidos-quer-a-censura-na-internet/

VALEU

IndoMitus
IndoMitus
18 dezembro de 2011 9:38 pm

Tive a impressão de que o Buda, a esquerda aponta para a lua-o inconsciente, o não-ser. A figura da direita, que não sei quem é, está ao lado do sol e aponta para si, representando o Eu maior, o Ser.
Como os dois estão fora da roda seria o último passo da consciência, ser ou não ser, eis a questão

Marcelo
Marcelo
19 dezembro de 2011 5:32 am

Acid, entendi, obrigado pela explicação. 😀

Bena
Bena
19 dezembro de 2011 11:56 am

Peço a gentileza para o Acid ou algum leitor de endereços que contém contos ou Parábolas Zem.
Agradeço.

daniela oliva
daniela oliva
19 dezembro de 2011 8:14 pm

Acid…vc já leu este blog????mais precisamente isto?????

http://andromedalive.blogspot.com/2011/08/coletanea-de-textos-publicados-na-rede.html

Mcnaught
Mcnaught
20 dezembro de 2011 9:37 am

Matéria (triste) para contribuir:

http://falario.com.br/2011/06/02/multidao-apedreja-e-queima-macaco-bruxo-na-africa-do-sul/

Religião, supertição e ignorância. Eita raça humana Fdp.

[]´s

Mcnaught
Mcnaught
20 dezembro de 2011 10:02 am

*superstição. Sorry.

[]´s

Vai sabe
Vai sabe
21 dezembro de 2011 1:58 pm
Anônimo
Anônimo
29 abril de 2018 12:08 am

“Tendo os asavas, (impurezas), como condição, avijja, (ignorância), surge”. O Buda disse: “Bhikkhus, uma origem inicial da ignorância não pode ser discernida, da qual se possa dizer, ‘Antes disso, não havia a ignorância e ela surgiu depois disso.’ Embora isso seja assim, bhikkhus, ainda assim uma condição específica da ignorância é discernida.” ( AN X.61).

http://www.acessoaoinsight.net/dhp/dhp5.63.php

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