PRÓLOGO
É com grande alegria que trago a vocês um novo marco neste site, que iniciou em 2002 como um blog chamado Acid blog pra falar despretensiosamente sobre filosofia, metafísica, filmes e ciência, inspirado pela vibe que foi criada na sociedade pelo filme The Matrix. Em 2003 saiu o filme Matrix Reloaded e o blog ganhou o nome Saindo da Matrix. Em 2004 ganhou domínio próprio e virou um “site”. Em 2010, ganhou 3º lugar no Top Blog. Agora, 10 anos após seu batismo, inicia-se uma nova fase que é o uso de vídeo pra analisar justamente um filme dos Irmãos (agora irmãs) Wachowski, os mesmos que começaram tudo isso lá atrás, com o filme The Matrix.
Atenção: o vídeo conta o filme todo. Se não assistiu Cloud Atlas ainda, não clique.
ANALISANDO CLOUD ATLAS (A VIAGEM)
Cloud Atlas (“A Viagem” no Brasil) é o mais novo filme dos irmãos Wachowski (os mesmos que fizeram a trilogia Matrix) e, ao contrário dos seus últimos filmes, não decepciona. Não é nenhum espetáculo visual com câmeras rodando, ou uma experiência em que você vai sair do cinema vendo códigos da Matrix no ar, mas vai mexer de alguma forma em você. Talvez não no nível mental consciente, mas em alguma parte indefinível da sua alma.
O slogan do pôster promocional de Cloud Atlas (“Tudo Está Conectado“) parece um marketing nova era, mas é na verdade a alma do filme, a chave para melhor apreciá-lo. Não à toa os irmãos Wachowski procuraram o diretor Tom Tykwer pra co-dirigir o filme com eles. O trabalho mais famoso desse cara é Corra, Lola, Corra, que trata de ESCOLHAS.
Para embasar meu comentário vou falar brevemente de uma pesquisa recente onde cientistas conseguiram provocar um entrelaçamento (entanglement) de três partículas, que é quando elas passam a compartilhar as mesmas propriedades quânticas (ou seja, quando a propriedade de uma partícula é alterada, a outra reage instantaneamente e tem seu estado quântico alterado também). E essa ligação independe de espaço (distância) ou tempo, pois a informação viaja mais rápido que a luz! A novidade é que conseguiram emparelhar 3 partículas de fóton (luz) a partir de UMA, quando antes só conseguiam emparelhar duas. No futuro espera-se conseguir fazer isso com centenas (milhares?) de partículas, e aí poderemos ter (um dia, quem sabe) dois “computadores quânticos” servidores de internet cujas partículas são “irmãs” e se comunicam sem cabos, Wi-fi, ondas, etc (não seria isso a base da comunicação pelo pensamento?). Mas o que isso tem a ver com o filme? Bem, se o ser humano já consegue antever o conceito de “ação fantasmagórica à distância” (frase de Einstein se referindo ao entrelaçamento) como algo utilizável, por que não considerarmos que, na metafísica, tal comunicação também ocorra entre almas? Casos não faltam, como o de mães que sentem o desespero (ou morte) dos filhos, e até mesmo animais que sabem quando o dono vai chegar. E mais ainda: será que nossas almas “emparelhadas” provém de uma “alma mãe”? O filme Cloud Atlas trata de um conjunto de almas ao longo do tempo cuja história e sentimentos parecem entrelaçados, e a forma como isso é contado (os acontecimentos ocorrem simultaneamente em cada época, graças à brilhante montagem do filme) sugere “ondas de desafio”, momentos-chave que vão refletir não só no futuro de cada um (se considerarmos a reencarnação como uma evolução puramente pessoal) mas no passado – sim! – e futuro de outras pessoas que, de alguma forma, estão nessa “rede” (e aí entra o conceito de entrelaçamento, que metafisicamente falando poderia englobar a idéia já exposta aqui no modelo de evolução da consciência e na evolução como espiral).
Logo no começo do filme o personagem Timothy Cavendish fala: “Minha vasta experiência como editor permitiu-me desprezar as analepses das leituras e todos os seus truques estranhos. Acredito, caro leitor, que se puder ser um pouco mais paciente, encontrará o método desta história de loucura”. É como um conselho dos realizadores pra platéia: se sentir-se confuso (e todo mundo fica nos primeiros 30 minutos) ignore os truques de edição, os vários personagens e concentre-se no “grande quadro”, na história como um todo. E essa é uma história de rebelião, de lutar contra o sistema, como em “V de vingança”. Por exemplo, a questão do escravagismo e do papel da mulher na sociedade é colocada pelo personagem Adam Ewing (o advogado do navio) da seguinte forma: “Se Deus criou o mundo, como saberemos que coisas devem mudar e o que deve permanecer sagrado e inviolável?”
Mas como estamos aqui para destrinchar o filme, vamos analisar cada história e suas nuances, e ao lado colocarei a foto dos personagens com maior relevância pra história em cada linha do tempo, pra você não se perder:
PACÍFICO SUL, 1849
A primeira história é sobre Adam Ewing, um advogado americano que, em uma viagem de navio, ajuda Autua, um escravo clandestino. Mas sem ele saber, está sendo lentamente envenenado por um sinistro médico, interpretado por Tom Hanks, que quer roubar a chave do baú de Adam atrás de coisas de valor. Ele sobrevive graças ao escravo e por fim se torna abolicionista.
Os personagens de Tom Hanks são os casos mais representativos do filme. Em 1849 ele diz “Um tigre não pode mudar suas listras”, e de fato ele permanece com uma personalidade para o mal e à ambição desmedida pela maioria das vidas, ao ponto de se ater à mesma pedrinha azul em duas delas. Essa pedra representa seu demônio (o “Georgie”, interpretado por Hugo Weaving). É interessante rever o filme e notar como o Tom Hanks de 2321 diz do demônio: “E contarei a história da primeira vez que nos conhecemos cara a cara” e corta para o Tom Hanks de 1849 olhando pela primeira vez para o advogado (que, como veremos à frente, usa as tais pedrinhas azuis como botões do colete).
Os personagens de Hugh Grant são uma figura de autoridade (detentor de poder) e de negócios em todas as vidas. Isso acarreta que, por causa desse modelo de vida, ele não evolui espiritualmente em nada. Em 1849, é clérigo e dono de terras, se beneficiando do trabalho escravo. Gerente de hotel de luxo em 1936. Dono de usina nuclear em 1973. Ricaço dono de asilo em 2012. Dono do restaurante e explorador de clones em 2144. E finalmente líder de um grupo de canibais em 2321.
Se Hugh Grant é a mente e o beneficiário por trás das maldades, os personagens de Hugo Weaving (o agente Smith de Matrix) são a mão que executa o mal. Traficante de escravos em 1849, Nazista em 1936, assassino em 1973, uma enfermeira sádica em 2012 e um interrogador da “Unanimidade” em 2144. Já em 2321 ele se torna a própria projeção do mal, na mente de Tom Hanks.
ESCÓCIA, 1936
O consagrado músico Vyvyan Ayrs andava meio sem imaginação e acaba se beneficiando (e muito) da ajuda de um talentoso jovem chamado Robert Frobisher que, vitimado pelo drama da sua bissexualidade, é forçado a deixar seu amante, Rufus Sixsmith. Robert quis ajudar Ayrs a compor para estabelecer seu nome na música como parceiro de Ayrs. Só que Ayrs resolve tomar para si todo o crédito da sinfonia de Robert, o sexteto Cloud Atlas (que dá nome ao filme), e aprisiona Robert em sua casa – através de coação e chantagem moral – para que trabalhe pra ele. Ayrs diz “às vezes você derrota o dragão e às vezes é derrotado por ele”. A frase é emblemática quando percebemos que, nesta encarnação, ele sucumbe ao “dragão” interior da ganância mas, na sua próxima, ele sofre as consequências.
SAN FRANCISCO, 1973
A história de uma jornalista chamada Luisa Rey (Halle Berry) que, ajudada por Rufus Sixsmith e Isaac Sachs (Tom Hanks), tenta desmascarar os planos que os líderes petrolíferos têm de destruir a credibilidade da energia nuclear, pondo em risco até mesmo a segurança da população. Hugh Grant interpreta o industrial de petróleo Lloyd Hooks. Lloyd contrata Bill Smoke (Hugo Weaving) pra matar todos que sabem do esquema. Enquanto isso, Luisa encontra e lê as cartas de amor de Robert Frobisher para Rufus, resultando na busca pela composição “Sexteto Cloud Atlas“.
LONDRES, 2012
A vida de Timothy Cavendish, um velho editor de livros que vê a sua vida complicar-se depois do ser chantageado pelo seu principal cliente e após o seu próprio irmão o trancafiar num lar para idosos na Escócia que mais parece uma prisão. Interessante notar que esse asilo é a mesma casa dele na vida de 1936, como Vyvyan Ayrs. E, como ele chantageou e prendeu em sua casa Robert Frobisher em 1936, nessa encarnação ele sofreu chantagem e foi preso, no mesmo lugar, por uma enfermeira durona interpretada por Hugo Weaving. E tudo porque o irmão (Hugh Grant, claro) resolveu se vingar de um chifre que levou de Timothy, que dormiu com sua mulher, que é a reencarnação de… Robert Frobisher.
Mesmo com tudo isso, desta vez Vyvyan Ayrs (como Timothy Cavendish) consegue derrotar o dragão, e aprende a ter humildade e dignidade.
Interessante notar que a personagem de Hale Berry em 1973 diz pra seu namorado “Durante a última hora, tudo o que eu pensei foi em atirá-lo do terraço” e em 2012, logo após seu olhar se cruzar com Dermot Hoggins (Tom Hanks), ele (Dermot) resolve atirar um crítico literário de um terraço. Pensamentos que reverberam no éter pelo tempo, até encontrar um receptor adequado.
NEO SEUL, 2114
Nossas vidas não são propriamente nossas. Do útero ao túmulo, estamos ligados à outros. Passado e presente. E por cada crime, e cada bondade, renasce nosso futuro.
Isso é algo que Chico Xavier poderia ter dito, mas vem de Sonmi-451, a clone do filme que, por algum motivo não explicado, se torna a líder espiritual de um grupo de revoltosos de Neo Seul, e depois praticamente uma deusa no futuro pós-queda.
Este segmento é o que mais lembra Matrix, não só pelo visual, como pela idéia em si. O galã chega pra “fabricada” garçonete Sonmi-451 e diz: “Pode continuar aqui e correr o risco de ser descoberta, ou pode vir comigo”. Praticamente a mesma frase de Morpheus pra Neo. Seres que se alimentam do cadáver deles mesmos é outra coisa de Matrix que os irmãos Wachowski repetem aqui, talvez pra nos lembrar que nosso sistema “capitalista” (na verdade “consumista” seria mais correto) de sobrevivência está alicerçado na exploração (e morte) de outros de nós (crianças e adultos de países mais pobres, sem falar dos abismos sociais que cultivamos aqui mesmo no Brasil). De uma forma quase literal nós nos alimentamos da desgraça alheia, e vemos isso durante todo o filme, seja na exploração do escravo negro, dos tralhadores mexicanos, dos clones, chegando à literalidade no canibalismo do futuro pós-apocalíptico.
Sonmi aprende com o “Neo Coreano” política e filosofia, e cita o escritor russo Alexander Solzhenitsyn: “Vocês detêm poder sobre as pessoas desde que lhes dê algo em troca. Tire tudo o que essa pessoa tem, e ela não mais estará em seu poder”. Fica clara a crítica dos Wachowski contra as ditaduras, sejam elas de direita (filme V de Vingança) ou de esquerda (Solzhenitsyn foi preso e escravizado por fazer críticas a Stalin). No filme é dito que Solzhenitsyn “foi banido da unanimidade”. É uma característica das ditaduras ditar unanimidades, impor suas verdades, e tanto neste filme como em V de Vingança as pessoas são perseguidas apenas por deter conhecimento: “Conhecimento é um espelho, e pela primeira vez na minha vida fui permitida a ver quem eu era e quem eu poderia me tornar” – diz Sonmi. O conhecimento transforma, liberta, e se um governo deliberadamente não investe em educação de qualidade, pode ter certeza de que é pra manter um rebanho dócil e alienado, a fim de estabelecer um controle social.
HAWAII, 2321
Os mares subiram e engoliram todas as cidades do mundo. Nesta ilha, o que restou da civilização humana regrediu a um estado pré-medieval. Boa parte da humanidade fugiu para outros planetas, e restou um pequeno grupo detentor da tecnologia de outrora, os “Prescientes”, que estão tentando restabelecer a comunicação com o pessoal que foi embora, na esperança de serem resgatados antes que a radiação os mate. Esses Prescientes são vistos como semi-deuses pelos primitivos, que baseiam sua religião em torno da “Deusa Sonmi” e seus ensinamentos.
No filme é usada a palavra “Queda” para designar o período entre Neo Seul e agora, ou seja, a involução tecnológica do homem. A Queda é um termo usado no gnosticismo, na Bíblia e na Cabala para designar o afastamento do homem de seu real potencial espiritual. Ou, em outras palavras, de Deus. Na Grande Fraternidade Branca diz-se que “Antes da queda do homem, os filhos de Deus estavam nas Escolas de Mistérios, caminhavam lado a lado com os Mestres, arcanjos e anjos. E, lá do alto da montanha, eles ouviram a música dos caídos, perceberam seu charme e glamour, quiseram conhecer e desceram, misturando-se a eles. Quando viram o engano cometido, desejaram voltar, porém encontraram fechados os portões da Escola de Mistérios. Eles haviam criado o ‘karma negativo’ e teriam de purificar-se, consumindo toda a energia mal qualificada e em todas as doze qualidades da mente (raios) de nosso Pai. Para realizar isto, é necessário dar toda uma volta na roda de encarnações até elevar novamente sua consciência aos níveis de Deus.”
Os diretores de Matrix obviamente não ignoram toda essa tradição esotérica, e inserem símbolos para ilustrar isso. Os tecnologicamente avançados e puros (roupa branca), os Prescientes precisam subir uma montanha íngreme (em outras palavras, ascender) para poder comunicar-se com as pessoas de outros planetas (seres do alto) através de um radiotelescópio (em forma de flor de Lótus, que é o formato do chakra do topo da cabeça), mas para chegar lá precisam do conhecimento do terreno, experiência e força do nativo “ignorante” que, por sua vez, precisa vencer seus medos (a montanha pra eles é amaldiçoada) e seu demônio interno (o Georgie). Chegando lá, abre-se e a mensagem é enviada.
O parágrafo acima resume o filme todo, pois cada personagem em cada época passa por um desafio simbolicamente semelhante. O advogado do navio precisa da ajuda de um escravo, o “Neo” puro-sangue de Seul precisa da “fabricada” Sonmi, o arrogante compositor Ayrs precisa da ajuda de um homossexual, a repórter é ajudada por uma mexicana, e assim por diante. A marca de nascimento que aparece em um personagem por período de tempo parece indicar que, naquela encarnação, aquela pessoa irá dar um salto na sua evolução, irá quebrar um paradigma e ir contra a corrente (seja isso corporações, ditaduras ou os próprios medos), tudo isso influenciada (direta ou indiretamente) pela pessoa com a marca que veio antes.
“Ser é ser percebido. E assim, conhecer a si mesmo só é possível através dos olhos do outro. A natureza de nossa vida imortal depende das consequências de nossas palavras e atos, e isso vai nos empurrando por toda parte o tempo todo.”
Sonmi
Referência:
Tudo é humano, demasiado humano em Cloud Atlas;
Your Guide to the Characters and Connections of Cloud Atlas;
Cloud Atlas fandom;
Fluxo energético;
O DNA e as emoções;
Show de bola
Parabéns pela análise. Curto muito esse filme. E agora vou assistir novamente e mais ligado ainda.
É inquestionável que o filme retrata sobre a reencarnação e os efeitos de causa e efeito. Todos os comentários que vejo vão nessa linha de raciocínio. Cada personagem precisa “pagar” suas dívidas do passado e se resolver internamente para evoluir. No entanto, percebi que tive uma visão que não vi ninguém comentar ainda. Uma percepção adicional veio à minha mente, devido os irmãos terem feito Matrix. Ao meu ver há uma conotação na última trama de questionar a origem das nossas crenças. O papel que Sonmi-451 teve em NEO SEUL em 2114 pode ser comparado ao de Jesus. Somnmi é… Read more »
Sim, sim, bem observado. Tem essa coisa sim, e não acho que seja acidental, já que Matrix também traz isso de Neo/Jesus que é alguém simples mas que pelas atitudes e entorno modifica seu futuro e o futuro de todos.
Max eu pensei a mesma coisa sobre Jesus, o filme aborda um conceito muito interessante, não tinha visto esse filme ainda, gostei de “bugar” um pouco mente.
Mcnaught, Você citou o Hugh Grant. Exatamente o que eu tinha pensado. Pra complementar: só fui descobrir que ele é um bom ator com este filme. “Talvez uma profecia se realize. A do velho Nietzsche.” Os religiosos sempre olham pro passado, como se tudo o que foi belo estivesse perdido, lá atrás — e o futuro, uma tragédia cuja sobremesa está destinada somente aos arrebatados. O que gosto no Nietzsche é que ele inverte estas noções tão enraizadas, causa uma vertigem existencial e… quase inesperadamente, nos dá uma sede de focar não num passado perdido, num Cristo martirizado, mas num… Read more »
Acid, meus parabéns pela nova iniciativa, espero que continue! 🙂 E também um obrigado por me fazer ter vontade de ver o filme novamente, pois há uns 3 meses assisti e confesso que não gostei muito da forma como foi executado. Após ver a sua visão da coisa, que foi paralela à minha mas com alguns detalhes que não consegui captar, acredito que a nota que dei será aumentada ao terminar de assistir novamente. Grande abraço!
eba! adorei o novo formato, parabens acid!
Caros BrunoH e o anônimo das pseudo-profecias,
Disponham. 🙂
Abçs
Obrigado Solius pela intel.
Mr. Anderson. (Titio Mc Gayver rs). ““Eu não acredito em ‘vida saudável’, ‘rotina saudável’; isso é a paranóia da vida moderna, asséptica e auto-limpante de hoje, que se esquece que tb somos o que perdemos, que nossas cicatrizes e sequelas tem seu sentido e valor.´´´´ Não… não é paranóia da vida moderna. Basta colocar a matemática em ação e ver nas estatísticas que funciona para muita gente que opta por uma vida saudável. Isso ta parecendo discurso de derrotado. Cicatrizes e sequelas são coisas a serem utilizadas como exemplo de que não se deve cometer os mesmos erros. Sinto muito,… Read more »
E o queridíssimo PT: https://twitter.com/MarcelloBalldan/status/311735312428707841/photo/1
Caríssimo confrade,
“Mas o lance da metáfora que criei da ‘bola jogada’…faz algum sentido…?
Faz, mas veja como os espíritas objetariam:
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2011/09/na-reencarnacao-hereditariedade-nao-e.html
Para além do que apresentei aqui muito por alto, em “O Erro Espírita” do Guénon você encontra outros argumentos cabais contra a visão reencarnacionista progressista.
Saudações cordiais
shalashaska, “Ikki, generalizei quanto à minha primeira frase que você quotou. Peço desculpas pela precipitação.” Não aceito suas desculpas porque não há o que se desculpar. Não me ofendi em hipótese alguma com seus comentários; tenho-os achado muito bacanas, interessantes (o lance do Nietzsche…). Não se avexe pelas minhas palavras ditas por aqui. Se quiser sentar-a-lenha tb fique à vontade, eu aguento o tranco. Abs sem comedimentos pra ti. … Achei engraçado o Dohko lá atrás (levei até um susto): “Hm… o Acid virou estrelinha, nem responde.” Eu ká comigo… Se o Acid virou estrela, tá ferrado, vai ter que… Read more »
E aí Mc Gayver |¬) (*eu sou o ‘titio Mc Gayver’… Virou bordão pra resolver pendengas gerais. É o ‘estilo Mc Gayver’ de ser. Acho que vou patentear isso Rsss). “Mr. Anderson: Danilo Gentili voltou de férias? Uia. Preciso conferir isso rs.” Achei o novo cenário meio funesto, pesadão pro clima do programa. Chegou uma hora que pensei que ia entrar o Tio Chico e o Zé do Caixão de mãozinha dada. == “Da hora.” Errada, né?! Muito tarde. O Ratinho é mais cedo e o palavrão vez em quando corre solto na maior descontração. == “E quando o Ratinho… Read more »
Caro ‘mais uns breves neutrinos’,
Heheh, retiro tudo o que disse. Obrigado!
E não viso ofendê-lo ou desqualificá-lo como RELIGIOSO*
opa, correção.
Ikki, generalizei quanto à minha primeira frase que você quotou. Peço desculpas pela precipitação. Mas posso dizer — me baseando não em especulação desta vez, mas em análises, longas e várias análises — que uma parcela colossal de religiosos enxerga o passado não como uma análise histórica para se entender melhor o presente (que é fundamental, para qualquer um que queira avaliar nosso contexto atual com senso crítico) ou absorver valores esquecidos; mas com certo escapismo. E não viso ofendê-lo ou desqualificá-lo como religião nesta afirmação, porque eu sei que existem exceções. Respeito o valor do que se foi, e… Read more »
Mcnaught (errei duas vezes o seu nome só!), concordo bastante com quase tudo que você escreveu. “E inclusive (minha opinião) se “Ele´´ ( God ) existir mesmo… “Ele´´ possui Nietzsche sentado ao seu lado.” Um questionador é como uma ofensa ambulante pra quem nutre a vaidade de se estar certo — ou o medo de se estar errado. Não raramente, este questionador pode ser mais nobre de intenções e honrado no que tange atitudes: porque seu comprometimento não é com um status quo ou com a segurança de um paraíso, mas com alguma coisa mais nobre… que ele mesmo, muitas… Read more »
Valeu aí- mais uma vez- pelo breve neutrino, grande. Quem avisa… |¬) Mas o lance da metáfora que criei da ‘bola jogada’ (dessa possibilidade de ‘voltar pra frente’) faz algum sentido quando estamos a conjecturar sobre a reencarnação? Grande abraço. … shalashaska, “Os religiosos sempre olham pro passado, como se tudo o que foi belo estivesse perdido, lá atrás — e o futuro, uma tragédia cuja sobremesa está destinada somente aos arrebatados.[…]” Acho que não é por aí não… Eu posso deduzir que nem todos devem pensar assim… Há coisas que merecem ser contempladas sim, e outras não. Por vezes… Read more »
Shalashaska, Caramba, errei diversas vezes ao digitar seu Nickname rs. Modo Slowly On para digitar rs. Sim, Hugh Grant um bom Ator que foi enviado ao inferno pelos moralistas e hipócritas que pegaram ele com uma Bitch dentro do carro. Injusto pacas esse episódio. Sobre Nietzsche me lembra a coisa que alguns mencionam sobre a Vibração do ódio e do amor ser a mesma. A do crente e a do descrente. Vibram na mesma intensidade. “Tão contrário a si é o mesmo…´´ Por isso faz um baita sentido o posicionamento de vocês nos comentários. ““Sob uma ótica irônica e psicodélica,… Read more »
Acid, Nietzsche combina demais com o perfil deste blog. Uma pena que resumem o filósofo ao “Deus está morto.” — frase frequentemente interpretada sem profundidade. Sei lá, sempre tive a impressão de que há muito em comum entre o taoismo e os fundamentos de ‘Assim falava Zaratustra’. A desconstrução de egos, estereótipos, posturas hipócritas — como, por exemplo, ‘aparentar ser bom, justo e casto’ forçosamente, por puro medo do inferno, e não por uma busca espontânea de um ideal mais… profundo, honroso ou whatever. No final, se for parar pra analisar, é tudo quase como o “descubra a si mesmo”… Read more »
Quando botei o Nietszche como um dos “patrocinadores” do blog o pessoal ficou “mas o cara é niilista, um anti-espiritualista!”
Não necessariamente. Basta ver o Zaratustra e suas metáforas (como o morto que era mais “vivo” que os vivos), ler com os olhos da alma, e não só do corpo, e vamos perceber que Nietszche era sim, um espiritualista. Mas cansado da “espiritualidade” de sua época.
“Percebo que de uns tempos prá cá, a rebelião contra esse ‘passado’ tem causado é a tal da entropia (seja de ordem espiritual, sociológica, educacional, política, científica…), desfigurando o mundo que até então podia identificar beleza nas coisas percebidas e consideradas mais simples e até insignificantes.” É verdade. “Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro.” Aliás, isto remete muito à esquerda do nosso próprio país. Mas é o que eu te digo: um comuna assassino à la Che Guevara é tão condenável quanto um militar facínora, na minha opinião. Mas, sabe, eu realmente acho… Read more »
Muito bom. Só te dou uma recomendação quanto ao som de fundo. Põe ele 1/4 ou 1/3 do volume da tua voz, dependendo da música!
O carinha que interpreta o Robert Frobisher também faz um marinheiro, um vendedor de discos, a mulher do irmão de Cavendish (Georgette), e um habitante da tribo de Zachary. Ele foi totalmente esnobado no gráfico, talvez por ter papéis pequenos demais.
Desculpe a demora!
Faz um mês que não entro no blog. =/
Não serei eu o esclarecedor, comece por aqui:
http://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=6237
ou aqui:
http://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=31372
Acid, se não me engano o Frobisher é o vendedor de discos na década de setenta também.
Parabéns pelo trabalho Acid0 Gostei muito do filme e a sua análise do ponto de vista espiritualista está bem legal. Ótima mensagem e excelente trabalho !
Adorei esse filme. Para mim foi o melhor de todos! Toca a alma!
Parabéns pela explicação e pela postagem; muito boa mesmo!!Obrigada!
Abraços
Muito bom o filme,recomendo a todos!!!
A filosofia da árvore e da nuvem (já que o filme trata de entrelaçamentos e ramificações): […] A árvore vai crescendo e, dessa forma, mudando, mas o que se modifica é apenas o cerco que rodeia uma parte imutável. Os anéis situados no centro continuam sendo os mesmos de quando era um broto. Deixaram de ser vistos, mas não deixaram de ser centrais. Quando nasce um ramo na parte superior de uma árvore, ele não se desprende de suas raízes, antes, ao contrário, quanto mais alto se elevam os ramos, com mais força a árvore terá de se prender às… Read more »
Nobre Gautama,
não seria justo deixar de comentar que a despeito das observações feitas pelo João H., sua resenha sobre o filme é um portento!
Obrigada.
Que tal nos esclarecer, João?
Boa sintese do filme!
Mas o paragrafo que começa com “Para embasar meu comentário…” tem em suas cinco primeiras linhas um grande equívoco feito com o entrelaçamento quântico… é uma pena as pessoas acharem que ler um texto na internet sobre quântica fará delas entendedoras do assunto a ponto de tecer tais comentários como os feitos nesse paragráfo.
Frobisher foi brutalmente descriminado no gráfico por ser homossexual. Ou talvez por só ter 2 participações no filme.
Cadê o Robert Frodisher no gráfico?
Cloud Atlas e Nietzsche nessa análise do filme: http://biblioklept.org/2010/09/21/cloud-atlas-david-mitchell/ “Todo homem possui sua finalidade particular, de modo que mil direções correm, umas ao lado das outras, em linhas curvas e retas; elas se entrecruzam, se favorecem ou se entravam, avançam ou recuam e assumem desse modo, umas com relação às outras, o caráter do acaso, tornando assim impossível, abstração feita das influências dos fenômenos da natureza, a demonstração de uma finalidade decisiva que abrangeria nos acontecimentos a humanidade inteira.” — Nietzsche, Da utilidade e do inconveniente da História para a vida. E se não houver o “acaso´´ hein velho Nietzsche?… Read more »
PARABÉNS!
Excelente o vídeo e o apresentador. Amei.
Obrigada.
Em só posso agradece-lo o que o coração sente mais não conseguimos por em palavras simplesmente fantástico, conheço seu site desde o inicio, PARABÉNS pelo que vc vem fazendo por todos nôs em nossa evolução espiritual.
Vídeo maravilhoso. Estava com saudades do blog, parabéns mesmo.
Ah, por favor, continue com os videos! Estamos na expectativa.
Obrigada pelo vídeo, Acid. Conheço o Saindo há anos e sempre vejo conteúdo analisado. Isso fez que eu abrisse meus pensamentos e ajudasse a ver certas coisas por meus próprios olhos.
Esperava mais de A Viagem, mas por talvez por esperar algo mais dinâmico, talvez. Ainda assim, o filme é impressionante e faz que nos questionemos a respeito de vários assuntos. Dentre eles, a questão do feminino, refletindo a vida da Lana W.
Mr. Anderson (Ikki). “Apesar que matar o negão do ‘Los Angeles’ tenha sido uma solução radical demais, e preencher a cota racial vaga com o Morpheus não resolveu o problema da série.´´ Hahaha rrs. Cota racial rs. Não curto nenhum dos diferentes Csi´s e tals. Juro que tentei. Mas, num desce. A perfeição extraordinaria para a solução de todos os casos é exagerada ao extremo. Tudo bem, vamos fazer um seriado de ficcção, mas este fica ótimo quando eles conseguem passar aquela coisa do tipo: – Isso é “possível.´´ O Mentalista por exemplo: Ele resolve os casos de uma maneira… Read more »
Hm… eu sempre torci pra que você virasse vlogueiro, parabéns! Bom, não vi o filme, portanto vi só o começo ddo vídeo e parei.
Confesso, não assisti ao filme, mas boa explanação, Acid. O relato que você fez sobre os ‘semideuses’, no pós-apocalipse, me lembrou de algumas passagens do ‘Exilados de Capela’, no que tange o início da raça humana. Será que nossas raízes estão mais próximas da ficção do que imaginamos? E o nosso futuro, vai enveredar pelo mesmo caminho? Recomeço, processo, destruição e recomeço, infinitamente, até aprendermos alguma sobre a vida – ou sobre nós mesmos? E mais perguntas…
Nossa, você acaba de me salvar do BBB de Domingo, muito obrigado!
Estava esperando suas observações sobre o filme. Obrigado por compartilhar, ajudou bastante. Ficou excelente.
Uma coisa, os remanescentes da nova era cultuam Somni exatamente pelas palavras que encerram o seu post.
Precisamos compartilhar bons exemplos e boas mensagens. Abraço.
Sidarta você poderia me responder as seguistes questões?
1 – A personagem Luisa Rey foi inspirada na escritora louise hay? O nome é praticamente um trocadilho…
2 – O tema de Meia-vidas (Half-lifes) pode ter se inspirado nas questões fisico/metafisicas/temporais no grande jogo de pc “Half Life”?
Eu sei que as perguntas são “viajadas demais” mas fico no aguardo.
Lembrei dessa musica:
http://letras.mus.br/symfonia/1856270/traducao.html
\../
Boa! Estava aguardadando por suas considerações sobre o filme! E depois de ler tudo… continuo com a sensação de que falta algo! Talvez como vc mesmo disse: “vai mexer de alguma forma em você. Talvez não no nível mental consciente, mas em alguma parte indefinível da sua alma.”
Aproveitei o tempo livre e acabei de assistir, Acid, por causa da sua recomendação, principalmente. Parabéns pela resenha e agradecido, o filme é excelente.
Muito boa análise, Acid. Gostei. E excelente a ideia do videocast.
Parabéns!
Muito boa a explicação… Vc falou muitas coisas que eu não tinha percebido.
O vídeo Analisando Cloud Atlas (A Viagem) está de volta, com áudio (após ter sido removido do Youtube por causa de uma música).
Cloud Atlas é o melhor filme que vi em 2013 até agora. Achei sensacional e adorei seu videocast, pois não tinha percebido todos os detalhes que você apontou, apenas alguns. Deixei meus comentários (bem menores que os seus e sem spoilers) no Tumblr: http://elviswolvie.tumblr.com/post/40391047357/a-viagem-cloud-atlas-2012-dir-andy
Mas é isso, adorei a ideia. Continue com os videocasts! =D
Parabéns cara!
Muito bom o vídeo, vou aguardar encioso os próximos.
Obs: O filme é baseado no livro com o mesmo nome.
Abraços!
Genial, Acid. Se eu fosse você legendaria em inglês 😉
Pra quem já leu alguns livros espíritas,
apesar de não ter visto o filme, a estoria do filme me pareceu muito semelhante,com retorno do bem ou mal que se praticou de um existência para outra e encontros e situações que se repetem.
Parabéns!!!
Excelente!!! =]
Mais que uma aventura, é a visão de muitas alternativas de si mesmo.Quando se tem a consciência um pouquinho ampliada pode-se perceber mais de uma realidade ao mesmo tempo.Quem consegue transferir essa idéia esplendidamente é o Richard Bach, no livro – “UM”. O alerta é : a cada decisão que tomamos, criamos uma realidade paralela, e a vivemos simultaneamente, o que vem subverter a noção fracionada que temos de tempo e espaço, realidade, vida e morte. Na verdade, nenhum de nós conseguiria se manter em “juízo perfeito” se conseguisse viver, digamos, duas alternativas de vida simultâneas. Apenas por que seria… Read more »
Aguardei ansioso por este post e mais uma vez você não decepcionou. Obrigado e Parabéns.
Agora perdoe minha ignorância, Tom Hanks é Vyvyan Ayrs em 1936 e Rufus Sixsmith em 1973, Rufus que era o namorado de Robert Frobisher em 1936. Usaram o Tom Hanks pra economizar ator?
Abraços e Parabéns
muito bom e elucidativo…grata por vc compartilhar o que sabe
Excelente análise!!!
profecia de S. Malaquias + conclave:
a) cumprimento da profecia – o que é mau
b) não cumprimento da profecia – o que é muito provavel
estou esperando mais um flop
O que diria Solius sobre este assunto?
Is “Malachy’s” prophecy legitimate? Probably not. The consensus among modern scholars is that it is a 16th-century forgery created for partisan political reasons.
Hm… o Acid virou estrelinha, nem responde.
Ah! Tinha esquecido… Sobre isso que o Mc falou: “Entendo o que você diz (se refere) em relação a programação da t.v. Porém, ele (Ratinho) já salvou meu humor algumas vezes e inclusive promoveu em mim aquele tipo de esperança diante da humanidade.” Não mexo um milímetro nessas colocações. Pô, no programa do Ratinho ainda podemos perceber um frescor de espontaneidade, de bagunça (que remete até ao Charinha), de INCORREÇÕES POLÍTICAS inimagináveis p/ os dias de hoje se comparadas às outras emissoras (da onde vem a retomada da audiência do SBT, voltando a manter o segundo lugar fixo na grade… Read more »
12 raios… 12 signos. Será que a alma (personalidade ou Ego/Espírito… tô confusa aqui qual seria, mas…) …ao completar todos os signos (existindo sob cada aspecto), passando por todos os ascendentes, chega à purificação da energia mal qualificada?
O q eu entendi sobre os 12 raios pode ser explicado no link abaixo…
Bem interessante e faz sentido
http://www.grandefraternidadebranca.com.br/presenca.htm
O que é que não respondi, Dohko? ¬¬’
Caro anônimo, “O que diria Solius sobre este assunto?” Que é dos mais espinhosos. 🙂 Mas se você gosta de profecias, recomendo que comece pesquisando as mais confiáveis, que são as contidas nas Sagradas Escrituras e as reveladas por Nossa Senhora em suas principais aparições: Quito, La Salete, Fátima, Garabandal e Akita. Ali você terá, inclusive, uma boa noção do que se passa no clero hoje e do que mui provavelmente nos aguarda nos próximos anos (ou meses…vai saber…). 🙂 ————————————– BrunoH, Se me permite sanar sua dúvida, caro, segundo o David Mitchell, autor do livro: “Literally all of the… Read more »
Eu não vi o filme.
Dito isto, me pareceu que a utilização dos mesmos atores para personagens diferentes durante o filme NÃO remete a idéia de reencarnação. E sim, que se trata de uma METÁFORA para mostrar que nós sempre nos comportamos do mesmo jeito, com os mesmos erros e acertos, independente da nossa posição no espaço/tempo.
Magnífico, Acid, Parabéns!!!
Parabéns Acid pelo ótimo post, e adorei a ideia inovadora do videocast. Lendo seu belo post, não pude deixar de voltar as questões que me impressionaram no filme, por isso trouxe meu pitaco aqui. 🙂 Interessante que eu tive essa sensação do filme mexer no inconsciente também. Quando eu assisti o filme pela primeira vez não fiquei empolgada, só que depois de uma semana acordei pensando no filme de forma diferente. Uma questão, que no meu entender, não bate no filme, é a questão da reencarnação de uma mesma alma ao longo do tempo, que no filme se apresentaria como… Read more »
Se construir eles (outros) virão (chegarão). Cheeerss. Valeu Mr. SDM por continuar.
[]´s
Em primeiro lugar, parabéns, caríssimo Acid, por essa nova etapa e pela produção do vídeo. 🙂 Quanto ao conteúdo, deixarei um pequeno contributo: Com base no entendimento de forma e matéria a partir da observação, vê-se que alma não é “matéria quintessenciada”, mas algo de fato imaterial. Trata-se de um universal que atualiza a matéria e é por ela individuado. Sendo assim: 1- reencarnação é uma ideia metafisicamente inviável, o que confere inverossimilhança ao enredo; 2- não pela vã tentativa de aplicarmos os fenômenos quânticos às manifestações do intelecto (pois, como dito, alma e corpo são de ordens distintas e… Read more »
Interessante isso… interessante aquilo. Aham, interessante pra caramba rs. Afinal, são os irmãos Wachowski. Seriado Fringe. Abandonei esse seriado. Não suportei mais o velho mimado chato pacas e toda aquela genialidade do tipo Csi (outro seriado péssimo) onde todas as impossíveis respostas são encontradas de forma extremamente artificial. Absorvemos coisas maravilhosas no seriado Fringe. Mas, aguentar o Walter mimadinho não dá. Poxa! Ratinho? Ah! Eu dava muitas (e boas) risadas com o programa dele. É que ocupei meu tempo de tal maneira que não consegui mais assistir. Entendo o que você diz (se refere) em relação a programação da t.v.… Read more »
Outra coisa interessante de se ver no filme é que, logo no início, é muito claro e intenso o muro gerado pelas diferenças raciais — que se estende por quase todo o filme, travestindo-se de outros tipos de preconceitos –, mas, no final, a questão torna-se desimportante. Como o filme exibiu este processo de humanização é digno de nota. Imagino que tenha sido ainda mais marcante pros atores que participaram do projeto.
Estréia do Vlog em grande estilo, destemido. No ‘timing’ certo. Acho que estávamos todos nessa expectativa. Só faltou aquele logo ‘DicadoaciD’. ;¬) Ainda não vi o filme, mas por experiência própria, se ganha post cinematográfico, não pode ser ignorado. |¬) E pelo que tenho observado, muita gente embarcou pra valer nessa ‘Viagem’. Pegando carona na terceira classe (para o alto e avante!): Uma coisa que me intriga nesse processo reencarnatório (ou reencarnacionista, o freguês escolha), é o papel da ‘filiação’, da descendência. Como fica isso? Essa possibilidade de “voltar pra frente” me parece que criará um impedimento físico (temporal) no… Read more »
Mc, belas observações usando como pano-de-fundo o caso do Chorão, um cara que tinha um “coração” enorme e uma razão de adolescente. Leal com os amigos e família, como todo bom ariano. Pra registro (meio off-topic, meio portuguesa): Uma coisa que me chamou atenção logo que soube do Chorão foi a entrevista do Amaury Jr. no programa do Danilo Gentili dois dias antes. O sujeito lá todo serelepe dizendo em alto brado que o CIGARRO é MUUIIITO PIORRRR! (com ênfase mesmo e dedinho estalando) que MACONHA, CRACK E COCAÍNA (ele, tentando demostrar os malefícios do tabaco e os benefícios da… Read more »
Marlon. Não conhecia essa mulher. Mas numa olhada rápida pude perceber que sim, pode ter sido intencional. Veja essa frase dela: “Every thought we think is creating our future.” Parece a Sonmi, né? Valeu por trazer essa informação 🙂 A do Half Life é impossível responder, até porque essas questões já existiam em diversas mídias antes do Half Life 😛 Marina Realmente tem bem mais coisas pra explorar, de vez em quando penso num aspecto novo. Aleks Acho que vc confundiu. Ayrs não é o Hanks, é sim o mesmo cara que faz o Cavendish. Rufus também não é interpretado… Read more »
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