CONHECE-TE A TI MESMO (NEO E SÓCRATES)

Do livro “Convite à filosofia”, de Marilena Chauí

Conhece-te a ti mesmo (Neo e Sócrates)

Quem viu o filme Matrix – antes que se tornasse o primeiro de uma série – há de se lembrar da cena em que o herói Neo é levado pelo guia Morfeus para ouvir o Oráculo.


Que é um Oráculo? A palavra Oráculo possui dois significados principais, que aparecem nas expressões “consultar um Oráculo” e “receber um oráculo”. No primeiro caso, significa “uma mensagem misteriosa” enviada por um deus como reposta a uma indagação feita por algum humano; é uma revelação divina que precisa ser decifrada e interpretada. No segundo, significa “uma pessoa especial“, que recebe a mensagem divina e a transmite para quem enviou a pergunta à divindade, deixando que o interrogante decifre e interprete a resposta recebida. Entre os gregos antigos, essa pessoa especial costumava ser uma mulher e era chamada Sibila.

Em Matrix, aparece a Sibila, uma mulher que recebeu o oráculo (isto é, a mensagem) e que é também o Oráculo (ou seja, a transmissora da mensagem). Essa mulher pergunta a Neo se ele leu o que está escrito sobre a porta de entrada da casa em que acabou de entrar. Ele diz que não. Ela então lê para ele as palavras, explicando-lhe que são de uma língua há muito desaparecida, o latim. O que está escrito? Nosce te ipsum. O que significa? “Conhece-te a ti mesmo.” O Oráculo diz a Neo que ele – e somente ele – poderá saber se é ou não aquele que vai livrar o mundo do poder de Matrix e, portanto, somente conhecendo a si mesmo ele terá a reposta.

Poucas pessoas que viram o filme compreenderam exatamente o significado dessa cena, pois ela é a representação, no futuro, de um acontecimento do passado, ocorrido há 23 séculos, na Grécia.

Havia na Grécia, na cidade de Delfos, um santuário dedicado a Apolo, deus da luz, da razão e do conhecimento verdadeiro, o patrono da sabedoria. Sobre o portal de entrada desse santuário estava escrita a grande mensagem do deus ou o principal oráculo de Apolo: “Conhece-te a ti mesmo.” Um ateniense, chamado Sócrates, foi ao santuário consultar o Oráculo, pois em Atenas, onde morava, muitos diziam que ele era um sábio e ele desejava saber o que significava ser um sábio e se ele poderia ser chamado de sábio. O Oráculo, que era uma mulher, perguntou-lhe: “O que você sabe?”. Ele respondeu: “Só sei que nada sei.” Ao que o oráculo disse: “Sócrates é o mais sábio de todos os homens, pois é o único que sabe que não sabe.” Sócrates, como todos sabem, é o patrono da Filosofia.

NEO E SÓCRATES

Sócrates
Sócrates

Por que as personagens do filme afirmam que Neo é “o escolhido”? Por que eles estão seguros de que ele será capaz de realizar o combate final e vencer a Matrix?

Porque ele era um pirata eletrônico, isto é, alguém capaz de invadir programas, decifrar códigos e mensagens, mas, sobretudo, porque ele também era um criador de programas de realidade virtual, um perito capaz de rivalizar com a própria Matrix e competir com ela. Por ter um poder semelhante ao dela, Neo sempre desconfiou de que a realidade não era exatamente tal como se apresentava. Sempre teve dúvidas quanto à realidade percebida e secretamente questionava o que era a Matrix. Essa interrogação o levou a vasculhar os circuitos internos da máquina (tanto assim que começou a ser perseguido por ela como alguém perigoso) e foram suas incursões secretas que o fizeram ser descoberto por Morpheus.

Por que Sócrates é considerado o “patrono da Filosofia”? Porque jamais se contentou com as opiniões estabelecidas, com os preconceitos de sua sociedade, com as crenças inquestionadas de seus conterrâneos. Ele costumava dizer que era impelido por um espírito interior (como Morpheus instigando Neo) que o levava a desconfiar das aparências e procurar a realidade verdadeira de todas as coisas.

Sócrates andava pelas ruas de Atenas fazendo aos atenienses algumas perguntas: “O que é isso em que você acredita?”, “O que é isso que você está dizendo?”, “O que é isso que você está fazendo?”. Os atenienses achavam, por exemplo, que sabiam o que era a justiça. Sócrates lhes fazia perguntas de tal maneira sobre a justiça que, embaraçados e confusos, chegavam à conclusão de que não sabiam o que ela significava. Os atenienses acreditavam que sabiam o que era a coragem. Com suas perguntas incansáveis, Sócrates os fazia concluir que não sabiam o que significava a coragem. Os atenienses acreditavam também que sabiam o que eram a bondade, a beleza, a verdade, mas um prolongado diálogo com Sócrates os fazia perceber que não sabiam o que era aquilo em que acreditavam. A pergunta “O que é?” era o questionamento sobre a realidade essencial e profunda de uma coisa para além das aparências e contra as aparências. Com essa pergunta, Sócrates levava os atenienses a descobrir a diferença entre parecer e ser, entre mera crença ou opinião e verdade.

Sócrates era filho de uma parteira. Ele dizia que sua mãe ajudava o nascimento dos corpos e que ele também era um parteiro, mas não de corpos e sim de almas. Assim como sua mãe lidava com a Matrix corporal, ele lidava com a Matrix mental, auxiliando as mentes a libertar-se das aparências e buscar a verdade.

Como os de Neo, os combates socráticos eram também combates mentais ou de pensamento. E enfureceram de tal maneira os poderosos de Atenas que Sócrates foi condenado à morte, acusado de espalhar dúvidas sobre as idéias e os valores atenienses, corrompendo a juventude.

O paralelo entre Neo e Sócrates não se encontra apenas no fato de que ambos são instigados por “espíritos” que os fazem desconfiar das aparências nem apenas pelo encontro com um oráculo e o “Conhece-te a ti mesmo” e nem apenas porque ambos lidam com matrizes. Podemos encontrá-lo também ao comparar a trajetória de Neo até o combate final no interior da Matrix e em uma das mais célebres e famosas passagens de um escrito de um discípulo de Sócrates, o filósofo Platão. Essa passagem encontra-se numa obra intitulada A República e chama-se “O mito da caverna“.

O filósofo Sócrates rebelou-se contra os sofistas, dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, já que defendiam qualquer idéia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade. Como homem de seu tempo, Sócrates concordava com os sofistas em um ponto: por um lado, a educação antiga do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega, e, por outro, os filósofos cosmologistas defendiam idéias tão contrárias entre si que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.

Discordando dos antigos poetas, dos antigos filósofos e dos sofistas, o que propunha Sócrates?

Propunha que, antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo. Como vimos na Introdução, a expressão “Conhece-te a ti mesmo“, ou o oráculo que estava gravado no pórtico do templo de Apolo, em Delfos, deus da luz e da sabedoria, foi o centro das preocupações e investigações de Sócrates. Por fazer do autoconhecimento ou do conhecimento que os homens têm de si mesmos a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros é que se diz que o período socrático é antropológico, isto é, voltado para o conhecimento do homem (em grego, ántropos), particularmente de seu espírito e de sua capacidade para conhecer a verdade.

O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o filósofo ateniense Platão. Que retrato Platão nos deixa de seu mestre Sócrates?
O de um homem que andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: “Você sabe o que é isso que você está dizendo?”, “Você sabe o que é isso em que você acredita?”

Sócrates fazia perguntas sobre as idéias, sobre os valores nos quais os gregos acreditavam e que julgavam conhecer. Suas perguntas deixavam os interlocutores embaraçados, irritados, curiosos, pois, quando tentavam responder ao célebre “o que é?”, descobriam, surpresos, que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças, seus valores e suas idéias. Mas o pior não era isso. O pior é que as pessoas esperavam que Sócrates respondesse por elas ou para elas, que soubesse as respostas às perguntas, como os sofistas pareciam saber, mas Sócrates, para desconcerto geral, dizia:
“Eu também não sei, por isso estou perguntando”. Donde a famosa expressão atribuída a ele quando respondeu à pergunta da sibila no templo de Apoio: “Sei que nada sei“.

A consciência da própria ignorância é o começo da Filosofia. O que procurava Sócrates? Procurava a definição daquilo que uma coisa, uma idéia, um valor é verdadeiramente. Aquilo que uma coisa, uma idéia, um valor é realmente em si mesmo chama-se essência. Sócrates procurava a essência real e verdadeira da coisa, da idéia, do valor. Como a essência não é dada pela percepção sensorial e sim encontrada pelo trabalho do pensamento, procurá-la é procurar o que o pensamento conhece da realidade e verdade de uma coisa, de uma idéia, de um valor. Isso que o pensamento conhece da essência chama-se conceito. Sócrates procurava o conceito, e não a mera opinião que temos de nós mesmos, das coisas, das idéias e dos valores.

Qual a diferença entre uma opinião e um conceito? A opinião varia de pessoa para pessoa, de lugar para lugar, de época para época. É instável, mutável, depende de cada um, de seus gostos e preferências. O conceito, ao contrário, é uma verdade intemporal, universal e necessária que o pensamento descobre, mostrando que é a essência universal, intemporal e necessária de alguma coisa. Por isso Sócrates não perguntava se tal ou qual coisa era bela – pois nossa opinião sobre ela pode variar – e sim: “O que é a beleza?”, “Qual é a essência ou o conceito do belo, do justo, do amor, da amizade?”.

Sócrates perguntava: “Que razões rigorosas você possui para dizer o que diz e para pensar o que pensa?”, “Qual é o fundamento racional daquilo que você fala e pensa?”.

Ora, as perguntas de Sócrates se referiam a idéias, valores, práticas e comportamentos que os atenienses julgavam certos e verdadeiros em si mesmos e por si mesmos. Ao fazer suas perguntas e suscitar dúvidas, Sócrates os fazia pensar não só sobre si mesmos, mas também sobre a polis. Aquilo que parecia evidente acabava sendo percebido como duvidoso e incerto.

Sabemos que os poderosos têm medo do pensamento, pois o poder é mais forte se ninguém pensar, se todo mundo aceitar as coisas como elas são, ou melhor, como nos dizem e nos fazem acreditar que elas são. Para os poderosos de Atenas, Sócrates tornara-se um perigo pois fazia a juventude pensar. Por isso, eles o acusaram de desrespeitar os deuses, corromper os jovens e violar as leis. Levado perante a assembléia, Sócrates não se defendeu e foi condenado a tomar um veneno – a cicuta – e obrigado a suicidar-se.

Quadro "A morte de Sócrates"
Quadro A Morte de Sócrates; de Jacques-Louis David

Por que Sócrates não se defendeu? “Porque”, dizia ele, “se eu me defender, estarei aceitando as acusações, e eu não as aceito. Se eu me defender, o que os juízes vão exigir de mim? Que eu pare de filosofar. Mas eu preferiria morrer a ter de renunciar à Filosofia”.

Sócrates nunca escreveu. O que sabemos de seus pensamentos encontra-se nas obras de seus vários discípulos, e Platão foi o mais importante deles. Se reunirmos o que esse filósofo escreveu sobre os sofistas e sobre Sócrates, além da exposição de suas próprias idéias, poderemos apresentar como características gerais do período socrático:

A Filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das idéias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões morais e políticas.

O ponto de partida da Filosofia é a confiança no pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Reflexão é a volta que o pensamento faz sobre si mesmo para conhecer-se; é a consciência conhecendo-se a si mesma como capacidade para conhecer as coisas, alcançando o conceito ou a essência delas.

Como se trata de conhecer a capacidade de conhecimento do homem, a preocupação se volta para estabelecer procedimentos que nos garantam que encontremos a verdade, isto é, o pensamento deve oferecer a si mesmo caminhos próprios, critérios próprios e meios próprios para saber o que é o verdadeiro e como alcançá-lo em tudo o que investiguemos.

A Filosofia está voltada para a definição das virtudes morais e das virtudes políticas, tendo como objeto central de suas investigações a moral e a política, isto é, as idéias e práticas que norteiam os comportamentos dos seres humanos tanto como indivíduos quanto como cidadãos. Cabe à Filosofia, portanto, encontrar a definição, o conceito ou a essência dessas virtudes, para além da variedade das opiniões, para além da multiplicidade das opiniões contrárias e diferentes. As perguntas filosóficas se referem, assim, a valores como a justiça, a coragem, a amizade, a piedade, o amor, a beleza, a temperança, a prudência, etc., que constituem os ideais do sábio e do verdadeiro cidadão.

É feita, pela primeira vez, uma separação radical entre, de um lado a opinião e as imagens das coisas, trazidas pelos nossos órgãos dos sentidos, nossos hábitos, pelas tradições, pelos interesses e, de outro lado, as idéias. As idéias se referem à essência íntima, invisível, verdadeira das coisas e só podem ser alcançadas pelo pensamento puro, que afasta os dados sensoriais, os hábitos recebidos, os preconceitos, as opiniões. A reflexão e o trabalho do pensamento são tomados como uma purificação intelectual, que permite ao espírito humano conhecer a verdade invisível, imutável, universal e necessária. A opinião, as percepções e imagens sensoriais são consideradas falsas, mentirosas, mutáveis, inconsistentes, contraditórias, devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminho próprio no conhecimento verdadeiro.

A diferença entre os sofistas, de um lado, e Sócrates e Platão, de outro, é dada pelo fato de que os sofistas aceitam a validade das opiniões e das percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de persuasão, enquanto Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções sensoriais, ou imagens das coisas, como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do conhecimento que nunca alcançam a verdade plena da realidade.

NEO E A MATRIX

Se voltarmos ao filme Matrix, podemos perguntar por que foi feito o paralelo entre Neo e Sócrates.

Morpheus de Matrix

Comecemos pelo nome das duas personagens masculinas principais: Neo e Morpheus. Esses nomes são gregos. Neo significa “novo” ou “renovado” e, quando dito de alguém, significa “jovem na força e no ardor da juventude.” Morfeus pertence à mitologia grega: era o nome de um espírito, filho do Sono e da Noite, que possuía asas e era capaz, num único instante, de voar em absoluto silêncio para as extremidades do mundo. Esvoaçando sobre um ser humano ou pousando levemente sobre sua cabeça, tocando-o com uma papoula vermelha, tinha o poder não só de fazê-lo adormecer e sonhar, mas também de aparecer-lhe no sonho, tomando forma humana. É dessa maneira que, no filme, Morfeu se comunica pela primeira vez com Neo, que desperta assustado com o ruído de uma mensagem na tela de seu computador. E, no primeiro encontro de ambos, Morfeu surpreende Neo por sua extrema velocidade, por ser capaz de voar e por parecer saber tudo a respeito desse jovem que não o conhece. Várias vezes Morpheus pergunta a Neo se ele tem sempre a impressão de estar dormindo e sonhando, como se nunca tivesse certeza de estar realmente desperto. Essa pergunta deixa de ser feita a partir do momento em que, entre uma pílula azul e uma vermelha oferecidas por Morfeu, Neo escolhe ingerir a vermelha (como a papoula da mitologia), que o fará ver a realidade. É Morpheus quem lhe mostra a Matrix, fazendo-o compreender que passou a vida inteira sem saber se estava desperto ou se dormia e sonhava porque, realmente, esteve sempre dormindo e sonhando.

O que é a Matrix? Essa palavra é latina. Deriva de mater, que quer dizer “mãe“. Em latim, matrix é o órgão das fêmeas dos mamíferos onde o embrião e o feto se desenvolvem; é o útero. Na linguagem técnica, a matriz é o molde para fundição de uma peça; o circuito de codificadores e decodificadores das cores primárias (para produzir imagens na televisão) e dos sons (nos discos, fitas e filmes); e, na informática, é a rede de guias de entradas e saídas de elementos lógicos dispostos em determinadas interseções.

No filme, a Matrix tem todos esses sentidos: ela é, ao mesmo tempo, um útero universal onde estão todos os seres humanos cuja vida real é “uterina” e cuja vida imaginária é forjada pelos circuitos de codificadores e decodificadores de cores e sons e pelas redes de guias de entrada e saída de sinais lógicos.

Qual é o poder da Matrix? Usar e controlar a inteligência humana para dominar o mundo, criando uma realidade virtual ou falsa realidade na qual todos acreditam. A Matrix é o feitiço virado contra o feiticeiro: criada pela inteligência humana, a Matrix é inteligência virtual que destrói a inteligência que a criou porque só subsiste sugando o sistema nervoso central dos humanos. Antes que a palavra computador fosse usada correntemente, quando só havia as enormes máquinas militares e de grandes empresas, falava-se em “cérebro eletrônico”. Por quê? Porque se tratava de um objeto técnico muito diferente de todos até então conhecidos pela humanidade. De fato, os objetos técnicos tradicionais ampliavam a força física dos seres humanos (o microscópio e o telescópio aumentavam o limite dos olhos; o navio, o automóvel e o avião aumentavam o alcance dos pés humanos; a alavanca, a polia, a chave de fenda, o martelo aumentavam a força das mãos humanas; e assim por diante). Em contrapartida, “o cérebro eletrônico” ou computador amplia e mesmo substitui as capacidades mentais ou intelectuais dos seres humanos. A Matrix é o computador gigantesco que escraviza os homens, usando a mente deles para controlar as próprias percepções, sentimentos e pensamentos, fazendo-os crer que o aparente é real.

Vencer o poder da Matrix é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender o mundo verdadeiro e viver realmente nele. Todos os combates realizados por Neo e seus companheiros são combates cerebrais e do sistema nervoso, isto é, são combates mentais entre os centros de sensação, percepção e pensamento humanos e os centros artificiais da Matrix. Ou seja, as armas e tiroteios que aparecem na tela são pura ilusão, não existem, pois o combate não físico e sim mental.

O que é a caverna? O mundo das aparências em que vivemos.
Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos.
Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade.
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.
O que é a luz do Sol? A luz da verdade.
O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade.
Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A Filosofia.

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Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
7 junho de 2016 10:57 pm

Filósofo Luiz Felipe Pondé explica por que deixou de ser ateu A revista Veja de 13/7 publicou entrevista interessante com o filósofo Luiz Felipe Pondé, de 52 anos. Responsável por uma coluna semanal na Folha de S. Paulo e autor de livros, Pondé costuma criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, o filósofo também é estudioso de teologia e considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Pondé diz que “a esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de… Read more »

Leone
Leone
19 janeiro de 2013 5:01 pm

Ike: Bela fonte essa, apresentada por samsung GALAXY Note II… Resp: Se não me engano foi um desses que, por acidente, deixei cair dentro de uma piscina…. =========== Ike: Até quando a gente digita ‘igreja católica’, ‘cristianismo’, aparece, para meu espanto de crente, aquele seu ‘nada-mãe’ filho da mãe. |¬) Resp: Sério? Rsss… Mas o Nada-Mãe não é meu, não. É do comentarista Felline. Mas pensando bem… como ele já morreu…então é do povo, é dos brasileiros, é nosso, para noooosa alegria. Vou providenciar uma versão em inglês. ========= Ike: Mas vc não parece ter motivos pra duvidar da idoneidade… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
19 janeiro de 2013 3:46 pm

E ‘Paulo Lopes’, dom leonneh?!

Me poupe.

Pelo visto vc é muito mau, tão malvado quanto um sujeito que vagava por aqui com um aparelho de barbear e vivia importunando católicos indecentes.
|¬D

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
19 janeiro de 2013 3:16 pm

Dom Leonneh e o bispo fóbico: Por causa das ações despirocadas de alguns que assumiram a responsabilidade de orientar o povo de Deus e -por algum motivo que não interessa NUNCA a turma ateísta- se desviam dos verdadeiros ensinamentos, aí tudo se justifica em prol do fanatismo anti-católico (ou anti-cristão, ou anti-religioso). A coisa sempre vai por esse caminho da trapaça intelectual (ou será a tal da síndrome MSV??). O tal bispo diz: “também podemos nos desfazer dos problemas criados pela natureza”, sugerindo a eliminação dos cães sem dono, a exemplo do que ocorre em algumas cidades europeias, segundo ele.”… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
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19 janeiro de 2013 2:36 pm

E, dom Leonneh, para de fingir que não entendeu o que eu disse sobre o fato de uma instituição religiosa ter salvaguardado e avançado o processo científico e tecnológico com as descobertas científicas e tecnológicas do inimigo.

Leone
Leone
19 janeiro de 2013 2:29 pm

Ike: Como bem lembrado por um amigo meu, não se bate em cachorro morto. Resp: Sim, não é de bom tom tampouco inteligente bater em algo morto. A não ser aquele bife que o açougueiro jurou que estava macio. Mas fica a pergunta: Por que o cachorro está morto? Oras, está morto porque um bispo católico chamou os cães de “praga” e disse que a bribla autoriza o homem a eliminar o que o incomoda. http://www.paulopes.com.br/2013/01/chilenos-promovem-matanca-de-caes-apos-bispo-justificar-eliminacao.html#.UPrbk_IWAu4 uia.. Inquisição canina… Será que o pastor alemão da foto teve direito a um julgamento justo? Já no mundinho fashion mulçumano a coisa não… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
19 janeiro de 2013 2:27 pm

Bela fonte essa, apresentada por samsung GALAXY Note II… Até quando a gente digita ‘igreja católica’, ‘cristianismo’, aparece, para meu espanto de crente, aquele seu ‘nada-mãe’ filho da mãe. |¬) Engraçado, isso tb acontece com a palavra ‘revolução’. Só sai rev. industrial e rev. americana (por que será hein?!) No outro site tem revolução dos cocos, rev. sexual, rev. do facebook, rev. industrial, rev. da conchinchina, biografia do Stálin, propaganda cubana, propaganda pró-defunto Hugo Chavez… Dexa vê… Esse do Stálin deve ser interessante… Tem esse aqui da Rev. Francesa… E acho que só. Sobre Comunismo, necas. Mas valeu pela dica.… Read more »

Leone
Leone
19 janeiro de 2013 6:12 am

Ike: Fica um pouco mais claro que a “Era das Trevas” é simplesmente um mito, Resp: Não, não é um mito. E para você escrever uma bobagem dessas fica claro que você não tem conhecimento básico de história e, portanto não conhece os ciclos civilizacionais. Vou te indicar uma série excelente que vai lhe oferecer de forma didática e concisa o mínimo de informação necessária: http://www.seuhistory.com/programas/humanidade/home.html Esse assunto é mais especificamente tratado no episódio 4: “Quando Roma foi saqueada pelos bárbaros, a Humanidade ganhava um novo marco. Era o início da Idade das Trevas. Nesta época, duas novas forças refazem… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
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18 janeiro de 2013 5:40 pm

Dom Leonneh, lá pra cima vc afirma sobre o mito Da Vinci: “[…]mas na verdade muitas de suas ideias e invenções se originaram a partir do trabalho de outros inventores e cientistas mais notadamente os mulçumanos, pois foram eles que verdadeiramente salvaram e avançaram o conhecimento durante a idade das trevas e não a ICAR como alegam os católicos fundamentalistas.” Para cabeças enviesadas, cheias de preconceito, tudo é muito simples. Nessa época do tal inventor não havia tomadas de território, relações diplomáticas, influências culturais (religiosas, científicas) de mão dupla… |¬) Voltando lá na fonte (questionável) da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_C%C3%B3rdova Se atentarmos… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
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18 janeiro de 2013 12:52 pm

*ADENDO: Boas pedidas musicais aí, dom leone. Graças ao meu bom Deus, minha fase depressiva foi pro saco (apesar de algumas sequelas… As feridas do bom soldado rss), indo junto o cd ‘Dirt’, do Alice in chains numa remessa urgente de doação remunerada que tive de fazer numa época. !¬( snif! E que bela canção essa (porém não recomendada para depressivos e potenciais suicidas… Mas é só não se ater a letra e curtir a melodia): http://www.youtube.com/watch?v=HsucxjYnlTA “Dentro de um buraco/ perdendo minha alma Dentro de um buraco/ sentindo tão pequeno Eu gostaria de voar/ Mas minha asas tem me… Read more »

Leone
Leone
19 janeiro de 2013 5:29 pm

Ike: Mas o bispo preferiu se complicar e envergonhar a comunidade cristã. Resp: Pois é, né?… Isso não leva você a se perguntar como livros ditados supostamente por inspiração divina pode ter atraído, ao longo da história, tanta gente estúpida com suas interpretações igualmente estúpidas? Deve ser algum tipo de magnetismo da estupidez. ============ Ike: E ‘Paulo Lopes’, dom leonneh?! Me poupe. Resp: Não poupo ninguém. Enquanto cineasta, minha estética é a da violência tocando o terror e com muito derramamento de sangue que só se rivaliza com meu colega Sam Peckinpah também já falecido. O menino Tarantino ainda não… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
19 janeiro de 2013 10:12 pm

Melhor eu parar por aqui. Acabei fazendo o novo colega virtual subir nas tamancas e desatinar trollagens muito malvadas que não poupam ninguém. |¬D “Isso não leva você a se perguntar como livros ditados supostamente por inspiração divina pode ter atraído, ao longo da história, tanta gente estúpida com suas interpretações igualmente estúpidas?” Sim, da mesma forma que existe tanta gente hoje que, por estupidez, suspicácia cínica, má fé, preguiça mental ou sei lá mais o que, insiste em interpretar um acontecimento isolado no presente e dá-lo como exemplo retroativo de todo um passado e continuar achando que o cheiro… Read more »

Skywalker
Skywalker
26 janeiro de 2013 7:27 am

A propósito, estive em Recife ano passado – férias, visitando parentes. Cidade bonita – primeira vez, e não posso ir muitas vezes, sou do Sul.

Skywalker
Skywalker
26 janeiro de 2013 7:26 am

Acid, curiosidade, só aqui entre nós: como vc consegue trabalhar, dar atenção à esposa e ao mesmo tempo saber tanto, de tantas fontes? Vc dorme? O Oráculo transmite tudo por osmose enqto vc dorme? (rsrs)

Skywalker
Skywalker
26 janeiro de 2013 7:11 am

Não Acid – é um post que menciona o fato de Buda referir-se às coisas em termos de negação, p.ex. “vida é não-sofrimento”, o que (a negação) nos leva a pensar, por não ser uma afirmação.

Skywalker
Skywalker
25 janeiro de 2013 10:27 pm

Ótimo como sempre! Atualíssimo como sempre!

Resolveu retomar o blog? Menos mal para todos nós.

Estava há pouco relendo tb textos antigos, devido a certas questões despertadas em mim neste momento: Buda, “não-sofrer” ou “não-…” do budismo, algo assim (não encontrei – qual post pode ser?), Metrópolis (falsa-Maria), Baphomet, Jung… enfim, uma coisa vai puxando a outra, e dá vontade de não largar os posts e varar a noite aqui…

Aquele abraço, Acid, e continue assim!

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
21 janeiro de 2013 8:59 pm

Sobre o irracionalismo (babado de ódio) que vive a fugir de si mesmo (mas adora o quentinho da militância partidária): A questão é, “se a Filosofia está voltada para a definição das virtudes morais e das virtudes políticas, tendo como objeto central de suas investigações a moral e a política, isto é, as ideias e práticas que norteiam os comportamentos dos seres humanos tanto como indivíduos quanto como cidadãos” por que esta senhora não segue aquilo que escreve? http://www.youtube.com/watch?v=jPRmiQCPm9g Aceito numa boa que a dna. Marilena dê seu parecer sobre um filme de SFI-CI (usando conjecturas da filosofia grega e… Read more »

Leone
Leone
20 janeiro de 2013 6:06 am

Que interessante, Tabela de Classificação das religiões segundo um site parceiro do SDM: Vejamos… Hummm… Taoísmo quase empatado com o budismo no alto da tabela… o guakito vai curtir… Catolicismo com um pezinho na evolução e outro no aprisionamento…e Neo-ateismo com os dois pezinhos na evolução. Ganhou do catolicismo. Darwin aprovaria. Que mais, que mais… Magia –do- caos- cor- de- laranja…sei lá o que é isso…deve ser algo bem especifico pra só ela ter essa cor…e KAOS é uma loja de bugigangas que tem na Rua Augusta…pode ser um templo disfarçado: Se o campeonato acabasse hoje todas as evangélicas estariam… Read more »

Leone
Leone
20 janeiro de 2013 2:15 am

Ike: A saidera garçom Resp: Ike amigão, Aonde vc pensa que vai? Hã,hã, Plunct Plact Zum, Você Não vai a lugar nenhum. Tenho uma missão para você. BRIEFING DA MISSÃO: Católicos, mais especificamente ligados ao site fimdostempos.net, estão furiosos porque as profecias do profeta católico Claudio e de seu auxiliar de codinome “O Imaculado” não se concretizaram. Essas profecias que deveriam ocorrer no ano passado envolviam a queda de um cometa em abril, três dias de escuridão, o ataque do Anticristo, culminando com o fim dos tempos em dezembro. Essa situação de revolta por parte dos católicos poder ser visualizada… Read more »

Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ikki e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
18 janeiro de 2013 11:59 am

Dom Leonneh, “Vê se pesquisa antes de escrever bobagem.” Si, si, como no?! Leoni, Leone… O que é uma singela vogal mal colocada… Quem observa de sopetão não daria conta de tamanha mancada… Mas, nobre colega, não se apoKente… Saiba que, de todos os erros gramaticais cometidos por aqui… O meu já começa no nick… Que, verdade seja dita… Nunca foi ‘Ike’ na forma escrita… Mas sim Ikki (ou talvez Ickie?) e até Êiki ou Aique… Tanto faz… Já que boa parte dos leitores desse blog conhece aquele animê de tom comercial… O que importou no final… Foi não precisar… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
18 janeiro de 2013 7:54 am

Só para completar o coment anterior, vale a pena essa palestra da Viviane Mosé:

http://www.youtube.com/watch?v=h2yZU6RFvnQ

V.C.N.
V.C.N.
12 janeiro de 2013 9:32 am

Olá Acid!! Tudo bem? Nossa, hoje acordei refletindo sobre a qualidades das forças que emanamos através dos nossos padrões energéticos e como exemplo me veio na mente o Sheik Ragip. Até escrevi em rascunho uma linha de raciocínio sobre isso a fim de transcrever aqui e compartilhar essa idéia com você pra saber sua opinião, porém após ler este post fiquei tão feliz por perceber que algo em sua energia voltou que perdi a vontade de fazer a transcrição. Teria muitas coisas para escrever a respeito deste post, porém não há tempo, mas quero compartilhar uma ideia que parecer muito… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
11 janeiro de 2013 1:11 pm

Olá Tatiana. Obrigado pela sua explanação. Li tudinho com atenção. E sigo com minhas próprias dúvidas e questionamentos rs. E certamente que sempre absorvo algo válido numa boa conversa. Ás vezes, acho que o discordar de um filosofo pelo trabalho do outro é algo que para eles é uma imensa obrigação. Sinceramente acho que ás vezes é apenas o Ego falando mais alto. Mas, acho que é tão somente ás vezes Ok rs. Aprecio as informações as quais juntei durante anos sobre Heráclito. Este filosofo também só sabem que existiu devido aos escritos de outros filósofos. E depois temos Parmênides… Read more »

Tatiana
Tatiana
11 janeiro de 2013 10:05 am

Oi Mcnaught!”Não estão todos presos dentro de seus questionamentos?” Não!Os questionamentos filosóficos não aprisionam,eles orientam,eles apresentam direcionamentos para o raciocínio.E a prova de que eles não aprisionam é o fato de muitos abandonarem questionamentos iniciais e assumirem outros questionamentos ou mesmo assumirem doutrinas!É com o questionamento que conseguimos nos distanciar de sistemas de sentido (visões de mundo individuais)previamente aprendidos e podemos passar de um a outro.Sem o questionamento filosófico,corremos o risco de ficarmos com um sistema de sentido apenas,sem jamais explorar outros!Sem questionamentos dificilmente nos colocaríamos em outras perspectivas! “Como o filósofo se liberta já que dentro da filosofia um… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
11 janeiro de 2013 8:53 am

Ok. Vamos brincar de ser o homem que segundo a história deve ter sido o mais “Chato´´ que já existiu. Sim. Porque se você faz tantos questionamentos e coloca as pessoas par a refletirem um pouco mais, então você é conhecido como Chato rs. Vamos brincar de ser Sócrates um pouco: Essa definição de caverna esta correta? Como o filósofo se liberta já que dentro da filosofia um filósofo discorda do outro? Não estão todos presos dentro de seus questionamentos? A luz da verdade, mas o que é a verdade? Como a filosofia é a chave para uma determinada liberdade… Read more »

Dohko de Libra
Dohko de Libra
11 janeiro de 2013 6:33 am

Fala aí Acid, beleza? Você viu a revista Superinteressante desse mês? Lá fala que em 2045 a inteligência artificial superará a de toda a humanidade, e a relação delas com a gente será a mesma que a nossa com formigas. Ou seja, não respeitamos. Isso é meio Matrix, ou Skynet.

Heinrich
Heinrich
10 janeiro de 2013 8:49 pm

Sublime!

Anônimo
Anônimo
10 janeiro de 2013 5:20 pm

prefiro praticar o sutra do coração… “Forma é Vazio e Vazio é Forma”

http://youtu.be/H2BydhhQo4g

Yuri
Yuri
10 janeiro de 2013 2:50 pm

Sempre dá para falar um pouquinho mais de Matrix =)
Cada vez que vejo um dos filmes da quadrilogia eu acho algo novo.

Leone
Leone
12 janeiro de 2013 2:43 pm

Sócrates e os três filtros: Agora eu pergunto: E se a informação for verdadeira e útil, mas não for boa? Contamos ou não? Me parece que os discípulos de Sócrates não eram muito espertos, Platão incluso. Alem do mais, Que graça tem viver assim? Sem uma fofoquinha despretensiosa, uma alegre maledicência, um bullyng educativo…? Sem essas características tão bacanas e inerentes a natureza humana o que nos tornaríamos? Não, Assim não dá. Assim não pode. Alias, as civilizações só se desenvolveram com umas saqueando e sacaneando as outras e as religiões tiveram papel fundamental, sim, pois se as mesmas não… Read more »

Fabricio
Fabricio
12 janeiro de 2013 8:24 pm

Apesar do meu pavor com relação à Marilena Chauí, o texto ficou muito bom, parece até que ela andou visitando o Saindo da Matrix…

Wake up, Neo…

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
18 janeiro de 2013 6:38 am

>>>Ele costumava dizer que era impelido por um espírito interior (como Morfeus instigando Neo) que o levava a desconfiar das aparências e procurar a realidade verdadeira de todas as coisas.<<< Só que o que mosca ateniense não percebeu é que a “realidade verdadeira de todas as coisas” não é acessada pelo pensamento formal, que é só uma simulação da realidade (até o Dawkins sacou isso :). A intenção da mosca ateniense era igualar a virtude à razão. As cinco virtudes cardeais gregas –justiça, temperança, coragem, devoção e sabedoria – só poderiam ser possuídas através do conhecimento racional das mesmas, e essa busca pelo conhecimento das virtudes coloca o pensamento antes da vida, supervalorizando-o, como se uma vida não “pensada” não pudesse ser vivida, como se antes de viver fosse preciso conhecer o que vai ser vivido, abrindo assim as portas para o que o Nietzsche chama de niilismo, que é projetar um mundo “perfeito”, “virtuoso”, e assim, “verdadeiro”, negando este, negando o presente, que é a única coisa que existe. Através dessa supervalorização do pensamento, cria-se inevitavelmente uma identificação com esses pensamentos e essa identificação nos leva a tudo aquilo que titio Buda alertava como a causa dessa confusão toda: que é busca pela duração e identidade, tanto no individuo quanto nas coisas, alimentando nossa necessidade psicológica de permanência em uma realidade impermanente até o talo. Se a vida é um vir-a-ser, um processo constante de mudanças, movimentos e transformações, o modelo de pensamento socrático (que determinou o pensamento ocidental) vai na contramão desse fluxo, buscando duração, identidade e permanência. Resumindo: o titio Sócrates fez foi confundir rivotril com essa tal pílula vermelha. 😀

Leone
Leone
17 janeiro de 2013 9:54 pm

Ike?
Amigão?

……..

Kid Abelha…bah…

Simbora mandar umas bandas boas dos 80’s:

http://www.youtube.com/watch?v=FksKclHkeu4

Deny your creator!
Kill the Buda!

=====

http://www.youtube.com/watch?v=QeLq8IFS2gA

….
Quando a floresta queima ao longo da estrada
Como os olhos de Deus em meus faróis
Quando os cães estão procurando seus ossos
E está chovendo picadores de gelo no seu litoral de aço

Haah, Agora sim.
Poesia.

E Quem terá autoridade para impor ordem e controle?

Leone
Leone
17 janeiro de 2013 4:30 am

Ike: Leone, que honra falar com um ex-integrante do Kid-Abelha. Resp: Também gostaria de retribuir a honra, mas o ex-abelha é Leoni (com i). O cara é musico e eu sou cineasta. :C Vê se pesquisa antes de escrever bobagem. ============== Ike: Ah, falando em ‘Olavão’, e como percebi no novo comentarista uma simpatia imediata pelo filósofo, Resp: Sim, simpatia total. Meu lema é: “Olavão para a noooosa alegria”. ================== Ike: o colega poderia ajudá-lo no seu novo empreendimento contra essa chatice histérica que é o politicamente correto? Resp: Eu não. Ele já tá rico. Ele que deveria me ajudar.… Read more »

Ike e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ike e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
16 janeiro de 2013 10:44 pm

Leone, que honra falar com um ex-integrante do Kid-Abelha :¬D “Ike Vulcânico, conhecido internacionalmente por citar um tal de Ganso, um subversivo italiano, e o grande pensador contemporâneo Olavão, estou correto?” Quase. O tal subversivo italiano, aqui no Brasil, já deixou de ser subversivo faz tempo… Passou pelo caminho da santificação, foi canonizado pelos sacerdotes esquerdistas da teologia da libertação e agora usufrui daquela qualidade divina da onipresença em meio a indiferença daqueles que se dizem livres. |¬) Ah, falando em ‘Olavão’, e como percebi no novo comentarista uma simpatia imediata pelo filósofo, o colega poderia ajudá-lo no seu novo… Read more »

Ike e os caçadores da terra média
Ike e os caçadores da terra média
16 janeiro de 2013 9:32 pm

Em plena era Hobbit tinha me esquecido de mandar aos fãs dos anéis dessa paragem esse ‘resumo-peformance-crítica’ sobre a 1ª Trilogia filmada.

Tirem as criançinhas e os anões da sala.

http://www.youtube.com/watch?v=oSib1nAD_mI

|¬D

Leone
Leone
16 janeiro de 2013 9:31 pm

Olavo de Carvalho…hummm…. Olá comentarista Ike. Penso que já ouvi falar de você: Ike Vulcânico, conhecido internacionalmente por citar um tal de Ganso, um subversivo italiano, e o grande pensador contemporâneo Olavão, estou correto? Sua fama o precede seguido, claro, pelo Ganso tão comentado por vosmicê e que ajudastes a popularizar. Alias até o Olavo ensaia seu debut nas artes poéticas lançando seu canto ao Ganso em prosa e verso: Pelado e altivo, sairei pelas praças Com meu peru à mostra, ereto e duro, E mandarei marcar com ferro em brasa Quem nele veja algo de feio e impuro. Do… Read more »

Ike e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
Ike e os penetras, do âmago da rave filosófica revolucionária
16 janeiro de 2013 3:42 pm

Começando o ano com o “pé direito” (esquerdo jamais!rss… E mirando nos traseiros da canalha revolucionária que só quer ver o mundo queimar): http://www.youtube.com/watch?v=yMxvyhhSzT4 PS: lamento pelo Hobbit, Acid… Tanta expectativa pra se frustrar no final. Uma pena pra vc e um alívio pra mim que não ignoro suas críticas cinematográficas. |¬) Mas a desilusão é uma benção. Me admira seu P.Jackson… Final do ano passado assisti um filme dele extremamente enxuto, belo e perturbador ao mesmo tempo, poético chamado ‘Um olhar do paraíso’. Já assistiu? Pra fazer as pazes e secar as mágoas com nosso herói em Hollywood pela… Read more »

marcus galvão
marcus galvão
15 janeiro de 2013 6:39 pm

gostaria que você bolasse um artigo sobre Tupac Amaru e sua lota contra os portugueses

Test Pilot Yui
Test Pilot Yui
14 janeiro de 2013 7:55 pm

Segundo o que se diz no oriente, nesse mundo nós vivemos para compreender o caminho do equilíbrio (caminho do meio).

O homem deve usar a mente e o julgamento igual a uma lâmina e perceber quando é hora de ser independente e que também há horas em que devemos ser obedientes.

Maíra
Maíra
10 janeiro de 2013 1:45 pm

Muito bom!

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