CAUSOS DO ALÉM-TÚMULO (parte 4)

Ouvindo as histórias da família, constato que eu descendo de uma longa linhagem de Fox Mulders. 🙂

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Minha mãe conta que seu avô (meu bisavô), caboclo do interior da Paraíba, adorava lhe contar histórias, e certa vez ele contou a ela que nunca acreditava em sobrenatural (crença muito comum no interior).

Havia (ainda há, em alguns lugares) o costume de, antes de partir pra caçar (sim, naquele tempo não havia supermercado), os homens colocavam na “boca da mata” uma tigela com uma espécie de mingau, para o espírito protetor da floresta favorecer / autorizar a caça. Tal espírito era conhecido por Cumadre Florzinha (Curupira, em outros lugares), que, se contrariada, vingava-se fazendo tranças na crina e rabo do cavalo. Rezava a lenda de que ela não gostava de alho (por algum motivo os espíritos parecem não gostar de alho, mesmo), e assim meu bisavô resolveu testar essa lenda. Mandou fazer o mingau com BASTANTE alho e levou pra boca da mata. Resultado: não caçou nada, e quando voltou seu cavalo estava tão trançado, mas tão bem trançado que foi impossível desfazer as tranças, tendo de cortar tanto a crina como o rabo. Ele ainda pensou que pudesse ser uma peça dos seus amigos, mas ele disse que não dava TEMPO de fazer tranças como aquela. Passou a acreditar.

Décadas depois, vem a ser meu avô (filho desse bisavô), homem inculto do interior de Pernambuco, mas com mania de iluminista, que vai desafiar as crenças no sobrenatural. Corria a lenda de que uma escola da cidade era mal-assombrada pelo espírito de uma professora que morrera de tuberculose. Não havia um vigia sequer que permanecesse no local à noite. Meu avô sempre foi cético e crítico com essas coisas, e seus amigos o desafiaram a dormir nessa escola. Ele, juntamente com seu irmão, topou. Os amigos prometeram vigiar de fora, pra ver se eles iriam dormir mesmo (mas duvido que tivessem tido coragem). Desconfiado, meu avô trancou bem todas as portas e janelas, colocando escoras e cadeiras nelas pra evitar que os amigos entrassem pra fazer brincadeiras. Revistaram todas os cômodos, se certificaram de que estavam sozinhos. Resultado: ambos não conseguiram dormir a noite toda. Sons de campainha de professor enchiam a sala, vindos de lugar nenhum. Risos e barulho de crianças, sons de dezenas de livros caindo (e quando corriam pra olhar, todos os livros da estante estavam no lugar) e um sopro que apagava o candeeiro que eles usavam pra investigar. Enfim, um inferno, mas eles passaram a noite lá. Saíram no outro dia admitindo que havia “algo” ali, mas sem dar o braço a torcer. Aliás, meu avô, com quase 100 anos, ainda relutava muito em admitir a existência de espíritos, apesar dele ver algumas pessoas andando por dentro de casa.

Como ele era farmacêutico, tinha de atender pacientes às vezes de madrugada, no mais escuro da noite, no meio do sertão. Voltando de um atendimento desses, percebeu que seu cavalo se assustou. Começou a não querer avançar, pinotar, etc. Olhou pra frente e distinguiu, numa ponte, um homem de casaco longo. Já haviam falado pra meu avô que aquela ponte tinha assombração, mas ele (pra variar) nunca acreditou. Não sei se ele achava que era brincadeira ou não tinha outra opção, mas o fato é que ele continuou forçando o cavalo a avançar em direção ao misterioso homem de capote. O cavalo quase o derruba no chão, mas aí ele lembrou das superstições, que dizem que, pra “cortar” o medo do cavalo, basta deitar uma faca entre as orelhas do animal (queria saber como que descobrem isso!). Ele o fez, e funcionou. O cavalo seguia, tenso de medo, se contorcendo todo, mas seguia. Meu avô passou ao lado desse homem na ponte, sem nem olhar pra cara dele, e seguiu viagem…

Algum tempo depois foi a vez da minha avó ver seu fantasma. Quando minha mãe era um bebê, minha avó costumava acordar várias vezes durante a noite pra olhá-la. Numa dessas espiadas ela viu uma mulher entrar por uma porta fechada, olhar a criança (minha mãe) na rede, cobri-la e balançar a rede levemente. Depois sair pela porta aberta, bem do lado da minha avó, que ficou obviamente desconcertada.

Muitas décadas depois, foi a minha vez de ter minha própria história de fantasma!

Eu adoro essas coisas!

Leia mais:
Causos do além-túmulo (parte 1);
Causos do além-túmulo (parte 2);
Causos do além-túmulo (parte 3);
Tales from the crypt

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Geninha
Geninha
15 abril de 2021 12:26 pm

O legal da série Cidade Invisível da Netflix… É que traz toda essa riqueza de conhecimento dos nossos ancestrais. A Cuca, por exemplo, está bem caracterizada da maneira que os judeus a entendiam… Lilith. Sem a característica da velha bruxa, dada por Lobato… Nem de Leviatã, dada pela Globo.

Gosto de ouvir o Ney cantar… Mas a voz dela também é linda:

https://youtu.be/ZLt1n9Z1_u4

Geninha
Geninha
9 abril de 2021 12:58 am

Sim! Somos irmãos de alma. Ou se preferir, irmãos de tribo.

Coringa
Coringa
29 outubro de 2007 12:04 am

Belo depoimento, Maria do Carmo!

Fraterno abraço

Vc sabe quem
Vc sabe quem
27 outubro de 2007 3:05 pm

Fantasma e espirito é coisa sem nexo, os maiores fantasmas desse mundo é o próprio ser humano atrasando a vida dos outros.

P.s. Para Tamilin e seus montes de “Eus” aqui. Pega o meu messenger apenastemporario@hotmail.com , tá com medo do que ? Já falei quero fala sério com vc, abri uma conta se for preciso. (To on nesse extato momento)

vib
vib
27 outubro de 2007 2:09 pm

acredito piamente em tudo que foi escrito e digo mais: alem de ser extremamente doentia quando criança” tinha um casal ” que vinha me consolar e eu “ia” para cima do guarda roupa e lá de cima via minha mãe/médico me tratando etc…no meu primeiro parto no caminho do quarto para a sala de parto fui acompanha pelo meu marido lembro até hoje do lugar por onde passamos! pois bem esse lugar nunca existiu…meu marido fala categoricamente ! as enfermeiras e até as freiras de plantão que moravam lá: não existe esse lugar… até aí tudo bem as situações vividas… Read more »

maute
maute
27 outubro de 2007 12:17 pm

aconteceu uma coisa comigo o ano passado que eu acabei por interpretar como uma sincronicidade com intenção explícita de me fazer estudar mais sobre coisas espirituais: eu estava sozinho em casa (no início da minha ex-fase espírita) pesquisando numa comunidade espírita do orkut sobre coisas que espíritas gostam… até que li uma história que falava sobre a nova era, Sananda, crianças índigo e cristal… me interessei e decidi pesquisar mais sobre as crianças… entrei em um site e li um montão de coisa sobre isso, características delas, função e como reconhecê-las… aí me veio aquela pretensão egóica de ser uma… Read more »

Prussiana
Prussiana
27 outubro de 2007 11:01 am

Poucos comentários para 800 visitas diárias! Visitantes silenciosos esses.

Adorei ler todas as histórias. Eu mesma não tenho nenhuma. Vai ver é falta de sensibilidade para o sobrenatural.

(Visitante de fins-de-semana, eu.)

Lourdes
Lourdes
27 outubro de 2007 10:46 am

Maria do Carmo, provavelmente, o é devido ao medo.
Saiba que estas aranhas não picam, não são perigosas, apenas horripilantes e largam um pó que causa alergia, mas é só. Medite antes de dormir e visualise estas aranhas como seres bons e se veja sem medo algum delas. A imagem vai desaparecer. Boa Sorte!

Maria do Carmo
Maria do Carmo
27 outubro de 2007 8:58 am

Ah, essa aranha me acompanha em quatro casas diferentes… é minha mesmo 🙂

Maria do Carmo
Maria do Carmo
27 outubro de 2007 8:56 am

Bom, já vi dois “fantasmas”. Um sentado na cama de uma amiga, no hotel em que estava hospedada em Florianópolis. Olhei, pisquei, firmei a vista. Era uma senhora, velha. Estava realmente lá. Acenei com a cabeça, cumprimentando, e ela respondeu. Depois sumiu. .. Outra, uma figura envolvida num manto, tipo árabe, mas com o rosto coberto. Pense num daqueles caras do deserto, de roupa cinza. No pé da minha cama. também cumprimentei, ele respondeu também. Não achei que fosse amigo ou inimigo, embora tivesse um jeitão desconfiado no olhar. Depois de um tempo, sumiu. .. E ainda por cima tenho… Read more »

Geninha
Geninha
26 outubro de 2007 4:57 pm

Eu nunca vi nada…
Meu problema é só os sonhos, sonhar com coisas que depois acontecem…
Quando era epquena nem conseguia dormir…E hoje durmo apenas 4 horas por dia. O organismo acostumou…

Os espíritas acreditam no apocalipse?

às vzs eu acredito no que vcs dizem, quando minha mãe ou alguma irmã da igreja fala em línguas..
Amo quando falam em hebraico, e quando fazem campanha aqui em casa,
acabam sempre falando em hebraico… E as próprias irmãs, depois acabam chorando, tremendo…e dizem…
“Deus de mistério”…eu entendo o que elas dizem, mas não falo. 🙁

Neilson
Neilson
27 outubro de 2007 8:01 pm

Rapaz, em relação a “Comadre Florzinha” Meu pai quando vivo gostava muito de caçar a noite com cachorro, ela falava sempre que assim que chegava no mato, deixava uma flor numa arvore e rezava, ele dizia quando ela não queria que caçassem não tinha jeito voltava pra casa sem nada mesmo, e teve casos que os cachorros ainda apanhavam. Coitados dos cachorros..

Obs. As ultimas caças dele foi nos anos 80, no interior do Rio Grande do Norte.

billy shears
billy shears
27 outubro de 2007 8:57 pm

Now I lay me down to sleep,
Pray the lord my soul to keep.
If I die before I wake,
Pray the lord my soul to take.

Hush little baby, don’t say a word,
And never mind that noise you heard.
It’s just the beast under your bed,
In your closet, in your head…

Exit, light,
Enter, night.
Grain of sand.
Exit, light,
Enter, night.
Take my hand,
We’re off to never never land.

Maria do Carmo
Maria do Carmo
28 outubro de 2007 7:31 pm

Oi, pessoal Sobre os anjos que aparecem do nada para nos ajudar… Uma vez, lá pelos idos de 2001, já não lembro quando… eu estava num momento péssimo da vida. Era daquelas horas em que você reza pra um carro te atropelar, quer morrer de verdade. Pois bem, eu estava assim, era o meu fundo do poço, atravessei a W3 (em Brasília), querendo morrer, mas indo em direção à Igreja que tem na 912 Norte, se não me engano, N. Sa. Consolata. Era um refúgio, tudo o que eu precisava naquele momento de desespero profundo. Não era católica, não era… Read more »

Gabriel Benicio
Gabriel Benicio
29 maio de 2015 3:43 pm

Nossa! Meu pai já contou a história de Cumadre Florzinha inúmeras vezes pra mim e pras minhas irmãs

Mister Leão da Montanha
Mister Leão da Montanha
31 outubro de 2007 6:13 pm

bueno, recebi duas “ameaças”, :O , uma delas foi engano ainda por cima! :D, foi do aldo/”Vc sabe quem” (?) que postou um pouco acima. Eu zarpo de veiz, pois me expus dimaiz, e, ah!, além d uma bizonhice, o ALDO do comentário que busca um/uma tal de telemin dos vários “eus” me parece instável, mas não um instável dócil como eu, um instável em violência interna ai: “P.s. Para Tamilin e seus montes de “Eus” aqui. Pega o meu messenger apenastemporario@hotmail.com , tá com medo do que ? Já falei quero fala sério com vc, abri uma conta se… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
29 outubro de 2007 4:58 pm

Fui numa festa de ciganos nesse fds. Eu estava num tédio lascado. Encostei minha cabeça no ombro da minha namorada querendo puxar um cochilo, mas ela não deixou. Disse que eu deveria olhar o povo dançando. Daí, fui ao banheiro lavar o rosto e vi um molequinho vestido de cigano mexendo em tudo no banheiro. Olhei no relógio do celular e marcava 17:48. Lavei o rosto, enxuguei e voltei para mesa. Após sentar fui olhar novamente a hora no celular e esta marcava 18:30. A hora deu um salto. Eu queria ir embora logo. Não gosto de ficar na rua… Read more »

trinit
trinit
29 outubro de 2007 5:35 pm

A turma botou pra fora todos os fantasmas.
Deu mais IBOPE que a sua historinha em morfeu??????
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH.
E VIVA A VIDA ETERNA!!!!!!!

jeferson
jeferson
29 outubro de 2007 3:54 pm

xiii… histórias deste tipo tenho muitas em casa. Quando eu era criança (tinha uns 3 anos) moravamos num casarão no Rio Grande do Sul e como meu pai era militar, minha mãe ficava com a gente em casa e minha tia (irmã de meu pai) morava com a gente mas só chegava tarde da noite do colégio. Pois bem.. era uma casa antiga, de madeira, de dois pisos mas só usavamos a parte de baixo da casa pois era muito grande. Uma noite minha mãe começou a ouvir um barulho de passos no piso superior da casa, e achando que… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
29 outubro de 2007 11:56 am

Existem santos e santas católicas que também nao se decompõem. Tem o sangue de São Genaro, e tal… Uma explicação metafísica pra coisa é que o “link” entre o corpo físico e o espiritual não foi quebrado, ou foi feito um “gato/macaco” com a energia dos devotos, que mantém o corpo energizado pela devoção.

tony wildcock
tony wildcock
29 outubro de 2007 11:00 am

caríssimo acid mulder, já viu a história do monge tibetano milagroso que continuou “milagroso” mesmo após a morte? Além do povo vez ou outra o ver, o corpo do defunto iluminado, :D, está em exibição ao público na russia, e, segundo o povo do C.S.I. q vive fora do teletubo, afirmou q o estado de decomposição do corpo é de alguém morto há 36 horas no máximo. 😀 😀 Mas ele morreu há mais de 65 anos, e foi enterrado na posição de lótus, posição em q morreu! 😉 e pediu para de tempos em tempos verificarem seu corpo de… Read more »

CrystalShip
CrystalShip
29 outubro de 2007 8:54 am

Eu tb tenho algumas experiencias p/ contar. Como a Maria do Carmo, eu tb já tive um acontecimento parecido, mas eu não estava sozinha, estavamos eu, minha mãe e um primo estacionando o carro e qdo fui abrir a porta apareceu um rapaz colocou a mão no vidro e me respondeu a várias perguntas que eu estava me fazendo mentalmente naquela hora, eu estava passando por momentos muito difíceis e ele me deu vários conselhos, nos assustamos, pois qdo ele terminou de falar simplesmente sumiu, minha mãe e meu primo ficaram apavorados. Em outras ocasiões qdo eu trabalhava mais ativamente… Read more »

Bruno H
Bruno H
26 outubro de 2007 5:45 pm

Rod (PoA),

Ou talvez, com internet, TV, rádio, e afins… as pessoas finalmente tenham caído em si de que é tudo fruto da imaginação….

: )

Bruno H
Bruno H
26 outubro de 2007 5:43 pm

Minha avó me contou ontem: Estava ela deitada na cama, após o parto do primeiro filho dela (meu tio). Então, entraram no quarto (ela não sabe de onde) um homem e duas mulheres. Eles andaram sem fazer barulho até o berço, então o homem se dobrou por sobre a criança e disse “então é esse o menino”. Minha avó pensou que eram parentes que ela desconhecia, e convidou-os a chegarem mais perto, conversar, ao que o homem respondeu: “Não podemos ficar muito tempo aqui, porque de onde viemos, a viagem é muito longa, muito cansativa.” Deram meia volta, e voltaram… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
26 outubro de 2007 1:28 pm

A minha familia também é cheia destas histórias de assombração e crenças.
É uma pena que as novas gerações estejam perdendo essa nossa cultura, desse folcore, dos contadores de historia.
Fabio

Mcnaught
Mcnaught
26 outubro de 2007 1:24 pm

Como vc andou citando… o esquema é ir (as vezes) para uma cidadezinha. Sentar numa praça com os velhinhos. Jogar dama, e ouvir todas essas prosas. Os poucos momentos que tive com meus avós que são da Bahia. Foram assim. E que maravilha. Daí vc volta pra cidade… encontra os padres Quevedos dizendo que non ecqusiste. Que foi a mente que criou as imagens, barulhos e etc… Mas que se dane. A experiência de vida é pessoal (ainda bem). Que cada um tire suas próprias conclusões. Eu e mais 3 amigos vivemos uma estória bem real de fantasmas. Um deles… Read more »

Wiket
Wiket
26 outubro de 2007 12:55 pm

Meu Pai e Espiritista já minha Mãe e Candom (Candomblé) eu sempre vivi no meio termo, e isto logicamente, passou a ser parte de minha criação, e até hoje desde vamos lá meus 12 anos que me consulto com um oráculo, e estudo o espiritismo vou à igreja e muito mais… (E por isso acabei achando esta belíssima ferramenta “SAINDO DA MATRIX”) e em umas de varias consultas me falou que eu iria começar a “Sentir, Ver e Ouvir”, e começou mesmo desde a minha adolescência em diante, não e constante, acontece inesperadamente um ou outro e até os três… Read more »

shenren wang
shenren wang
26 outubro de 2007 12:47 pm

Domingo eu tava conversando com minha mãe no terraço e falavamos de uma certa pessoa com problemas de droga, e tal. Senti que o vento trazia um cheiro de cigarro (não parecia maconha, e sim cigarro de palha) e minha mãe na mesma hora sentiu bem mais forte do que eu (tanto que se mudou de lugar) e achou logo que era coisa de espírito. —————- WOW! 😀 se eu tivesse problema com drogas eu até ficaria assustado pois fumo fumo de rolo (aquele q parece um coco de rinoceronte nas tabacarias dos mercados municipais da vida) em palha, pois… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 outubro de 2007 12:35 pm

Por falar em cheiro, eu tenho uma história bem recente. Domingo eu tava conversando com minha mãe no terraço e falavamos de uma certa pessoa com problemas de droga, e tal. Senti que o vento trazia um cheiro de cigarro (não parecia maconha, e sim cigarro de palha) e minha mãe na mesma hora sentiu bem mais forte do que eu (tanto que se mudou de lugar) e achou logo que era coisa de espírito. Falei que era ridículo ela pensar logo em espírito pra tudo, então fui olhar na frente de casa se tinha alguém fumando. Não tinha ninguém.… Read more »

shenren wang
shenren wang
26 outubro de 2007 12:15 pm

Neudson! sempre q minha gotosa vai me ligar, antes sinto o cheiro dela (eu sou mó nariz de cachorro com cheiro, desde antes do chikun)… e outro dia, estavamos regando as plantas do vô dela (q a criou e era como o pai dela, mas retornou pra fonte/mãe dos dez mil seres há uns meses) no final do dia, e, saca aquele cheiro das plantas de agradecimento pós uma boa regada? pois é, veio com o cheiro do vô dela, eu senti, ela sentiu, e o funcionário da casa sentiu. todo mundo WOW! e todos bateram a mesma sensação, de… Read more »

MoonChild
MoonChild
26 outubro de 2007 12:12 pm

Olá Minha vó, crente da Congregação Cristã no Brasil (que eu como espírita admiro profundamente), com 82 anos de idade e profunda lucidez, coleciona inúmeras histórias do tipo. Uma curiosa foi quando um parente dela morreu, ele tinha uma dívida num mercadinho, ela em consideração pagou a dívida, a noite no mesmo dia ela acordou sentindo o tocar gelado do falecido, que a agradecia com o olhar “não senti medo, voltei a dormir” relata ela até hoje. Curiosamente contou a história à uma irmã da igreja que disse que isso era impossível de acontecer, fato a qual ela responde “não… Read more »

Neudson
Neudson
26 outubro de 2007 11:54 am

Eu nunca vi nenhuma coisa do tipo. Mas uma vez senti um cheiro que não estava lá. Minha mãe estava doente (depressão) e eu resolvi fazer um trabalho espiritual (orietado por uma amiga) para ajudá-la. Mas depois de um tempo eu não vi resultados “práticos” e passei a duvidar que tivesse servido de alguma coisa. Minha Mãe foi internada, e no mesmo dia, fui no quarto dela. A janela tinha passado o dia fechada e eu resolvi abrir, e enquanto abria me perguntava se eu tinha ajudado em algo. Então quando abri a janela, um forte aroma de flores invadiu… Read more »

Renato
Renato
26 outubro de 2007 11:46 am

Essa historia da Comadre Florzinha, Ou “Cumade Fulôzinha” como se diz no sertão, eu já ouvi várias vezes meu avó contar. Sempre do mesmo jeito, com tranças na crina do cavalo e tal. Morria de medo disso qdo era criança..as historias eram contadas com um realismo incrível..Gostei dessa sua versão..me remeteu a minha infância…rs

abraço.

Olim
Olim
26 outubro de 2007 1:29 pm

Nunca vi espíritos do tipo clássico, com forma física familiar, com roupas, dizedno algo, fazendo algo… Mas toques em meu corpo, pensamentos que não me são originais, frutos de minha mente, luzes como a aurora boreal são meio comuns. Quando estou dentro do meu carro às vezes sinto solavancos no meu banco, como se estivesse uma pessoa empurando meu assento para adiante… Às vezes tenho um surto de idéias e frases que com certezas não são minhas, principalmente quando são extremamentes lindas, singelas e profundas… Certa vez, numa madrugada de festanças, sofri um acidente de carro e fiquei deitado na… Read more »

Jorge
Jorge
26 outubro de 2007 1:50 pm

Super legal! Mas às vezes eu é que sinto que serei chutado para fora desse mundo e não sei se isso seria tão ruim assim hehehe! E cara, vasculhando seu blog fiquei assustado mesmo com uma tal história de “meninas de olhos grandes”, que seria isso? Vc poderia explicar melhor depois.

Acabei de deixar um comentário no post do Hitler e ae vi que vc atualizou, se puder dar uma olhada veja lá!!!!!

😉

dralx
dralx
26 outubro de 2007 1:56 pm

Rapaz ,se u cavalo tiver cum medo de alguma coisa é só cutucar u furico dele q ele sai nu pinote!!!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 outubro de 2007 7:26 pm

Ou talvez, com internet, TV, rádio, e afins, estejamos cada vez mais distantes do Tao / Fluxo / Stream / Ritmo / Frequência / Mito / Inconsciente Coletivo / Gaia.

nantilde
nantilde
26 outubro de 2007 9:45 pm

Eu nunca vi nada, mas um fato que me ocorreu eu nunca esqueço. Eu tinha uns dezessete anos e estava chegando da escola. Estava escuro e eu andava pela rua, ao meu lado ia uma casal , que eu não conhecia. De repente uma pequena bola de luz prateada apareceu boiando no ar e quando estava bem à minha frente explodiu. O casal também viu e me perguntou o que era aquilo. Até hoje fiquei sem saber…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 outubro de 2007 9:53 pm

Ou era fogo-fátuo, ou (dificilmente) era plasma, ou era uma sonda alienígena (que não é assim tão difícil).

Mcnaught
Mcnaught
26 outubro de 2007 3:57 pm

José… e se houve outro incendio extamamente no local onde vc mora? Tipo há uns 100 ou 200 anos atras. Esse rapaz poderia ter sido daquela época. E talvez daqui uns 100 ou 200 anos… outro incendio pode vir a ocorrer. E ele aparecer novamente… sei lá. Digo isso por causa de um desenho japones que passa na t.v. Que lembra aquela coisa do tipo, dependendo da maneira que a pessoa morreu, ela permance no local. Saudade do arquivo X. Nem sempre o episódio era relacionado a Ets. E num desses episódios tem aquele que construiram um condominio inteiro de… Read more »

Rod (PoA)
Rod (PoA)
26 outubro de 2007 3:36 pm

Minha vó (sempre elas) diz que o trabalho das sessões espíritas foi fundamental pra doutrinar essas entidades errantes. Não sei quanto à validade desta argumentação, mas o fato é que hoje em dia, mesmo no interior, são pouco comuns esses relatos.

Obs. O que será que o padre Quevedo diria dessas histórias hein Acid? 🙂

Jose
Jose
26 outubro de 2007 3:26 pm

Mais uma história para acrescentar: Tive um incêndio em minha casa, eu não estava e minha esposa estava sózinha. Só percebeu o incêndio quando já estava em grandes proporções. Os vizinhos já haviam chamado os bombeiros, mas enquanto eles não chegavam havia um rapaz que tinha os dois braços com queimaduras antigas, cicatrizes, que trabalhava freneticamente, arredando móveis e salvando tudo o que podia. Quando chegaram os bombeiros e eu cheguei logo depois, minha esposa contou do rapaz que estava ajudando. Procuramos, mas ele havia desaparecido. No dia seguinte percorremos a vizinhança para poder agradecer o rapaz por toda a… Read more »

Lourdes
Lourdes
26 outubro de 2007 4:36 pm

O meu pai é totalmente cético, não acredita em espíritos. Porém, ele sempre viu, desde de quando era criancinha, pelos casos que ele conta. Hoje ele é diagnosticado como psicótico – psicose-maníaco depressivo -tipo I, tem alucinações em cercas épocas e conversa com os amigos e parentes que já morreram. Ele mora em um sítio e quando ele está em crise, vendo e conversando com os espíritos, os animais da casa ficam todos diferentes, assustados e agitados. Psiquiatras e psicólogos afirmam que ele está tendo alucinações, aumentam a dosagem de calmantes e estabilizadores de humor, ele quase morre até sair… Read more »

Olim
Olim
26 outubro de 2007 2:28 pm

Oi, Sue… Uma vez me ocorreu a pergunta do porquê que alguns conseguem ter sensações diferentes quando interage com algo que seja anormal para o nosso mundo das “normalidades”. Percebi que as pessoas geralmente possuem alguns sentidos mais sensíveis do que os outros, onde uma pessoal visual tenha uma maior capacidade de visualizar com mais profundidade do que o ouvir, o sentir o toque, sentir o aroma… Uma vez estava junto a um grupo de meditação voltada para o contato e várias pessoas sentiram um cheiro forte de uma flor… Eu não senti nada, porém “observei” uma luz fortíssima azulada… Read more »

Sue
Sue
26 outubro de 2007 2:15 pm

olha, este site chegou de mansinho e foi ficando, hoje fiquei viciada, não passa um dia:)
Mas quanto a estórias e histórias, o aroma é um dos mais fiéis respondedores de contatos com coisas não físicas. A base da história que você contou tem muito de origem de candomblé e das crenças indígenas. E ainda tem quem acha que tudo isso é sonho… vá em frente!!!

shenren wang
shenren wang
26 outubro de 2007 11:39 am

legal! saindo da matrix versão mondobizarro! 😀 a única vez q vi fantasma foi minha bisavó, eu fiquei dois dias sem dormir trabalhando, pois diretores de arte são sádicos e artistas gráficos masoquistas, e no fim do trampo cai de cama, pos um dia inteiro, mó dramatico o treco, com vômitos e febre feroz… a véia apareceu. Andou um tico em minha direção. Sorriu. E tchuns! eu vomitei tudo e fiquem bom na hora! Fora essas, teve uma quando criança q um treco q parecia um anjinho barroco apareceu no meu quarto, eu tinha 5 anos, e eu caguei de… Read more »

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