UNIVERSO EM COLAPSO

O universo está descontrolado, expandindo-se aceleradamente. Um dia, toda a vida inteligente enfrentará o destino derradeiro: o grande congelamento. E uma civilização avançada teria que embarcar na viagem final: a fuga para um universo paralelo.

universo estrelas

Na mitologia norueguesa, o Ragnarok, ou “crepúsculo dos deuses”, começa quando a Terra é vítima de uma terrível onda de frio. O próprio céu congela, e os deuses perecem em grandes batalhas travadas contra serpentes malignas e lobos assassinos. A escuridão eterna cai sobre a Terra exposta e congelada, enquanto o Sol e a Lua são devorados. Odin, o pai de todos os deuses, finalmente cai moribundo, e o próprio tempo pára.

Será que essa antiga lenda prevê o nosso futuro? Desde o trabalho de Edwin Hubble na década de 20, os cientistas sabem que o universo se expande, mas a maior parte deles acreditava que o processo de expansão se desacelerava à medida que o universo envelhecia. Em 1998, astrônomos calcularam o ritmo da expansão, estudando dezenas de poderosas explosões de supernovas em galáxias distantes, eventos capazes de iluminar o universo inteiro. Eles não acreditaram nos seus próprios dados. Alguma força desconhecida fazia com que as galáxias se distanciassem umas das outras, o que implicava na aceleração da expansão do universo. Brian Schmidt, um dos líderes do grupo, conta: “Eu fiquei balançando a cabeça, sem acreditar, mas havíamos checado tudo. Relutei em dar a notícia a outras pessoas, porque acreditei sinceramente que seríamos massacrados”. Os físicos correram aos seus quadros-negros e perceberam que alguma “energia escura” de origem desconhecida, similar à “constante cosmológica” de Einstein, estava agindo como uma força antigravitacional.

Aparentemente, o próprio espaço vazio contém energia escura repulsora em quantidade suficiente para explodir o universo. Quanto mais o universo se expande, mais energia escura existe para fazer com que ele se expanda ainda mais rapidamente, levando a um modelo exponencial de escape. Em 2003, esse resultado surpreendente foi confirmado pelo satélite WMAP. Os dados mostraram que a energia escura não é uma ocorrência fortuita, mas que compõe 73% da matéria e da energia de todo o universo. Para tornar o mistério ainda mais profundo, os dados revelaram que 23% do universo consistem de “matéria escura”, uma forma bizarra de matéria que é invisível mas que ainda possui peso. Hidrogênio e hélio correspondem a 4%, do universo, e os elementos mais pesados, você e eu incluídos, a apenas 0,03%. A energia escura e a maior parte da matéria escura não consistem de átomos, o que significa que, ao contrário daquilo no qual os antigos gregos acreditavam e àquilo que é ensinado em todo curso de química, a maior parte do universo não é composta de átomos.

À medida que o universo se expande, o seu conteúdo de energia se dilui e sua temperatura despenca para valores próximos ao zero absoluto, quando os átomos deixam de se mover. Uma das leis incontornáveis da física é a segunda lei da termodinâmica, que afirma que no fim tudo descamba para a decadência, que a “entropia” (desordem ou caos) total no universo sempre aumenta. Isso significa que o ferro sofre oxidação, nossos corpos envelhecem e desmoronam, impérios caem, estrelas exaurem seu combustível nuclear, e o próprio universo entra em colapso, à medida em que as temperaturas descem uniformemente rumo ao zero absoluto.

Este artigo acima foi publicado na Prospect Magazine, com o título O universo vai acabar. Peguei apenas a primeira parte, para poder aprofundar este tema. No futuro analisarei o interessante assunto dos Universos Paralelos.

galaxia universo

MODELO HINDU

Este conhecimento científico é semelhante (pra não dizer igual) ao ensinado nos Vedas (fonte de conhecimento hindu de mais de 5.000 anos). No modelo de criação / destruição hindu (endossado no cap. 8 do Baghavad Gita) vemos que tudo é cíclico. Cada período é chamado de Kalpa, que se alterna entre o “dia de Brahma“, e a “noite de Brahma“. O “dia” seria o movimento de expansão (criação) do Universo, e a “noite” a retração (destruição).

Desta forma, um ciclo criativo completo é de 8.64 bilhões de anos solares. A duração parcial da dissolução, durante a qual todos os planetas celestiais, a Terra, e os planetas inferiores são aniquilados, e descansam dentro do abdome do Brahma, é de 4,32 bilhões de anos.

Já a destruição completa da própria matéria do Universo (chamada de “corpo de Brahma“) ocorre a cada “100 anos de Brahma” (8.64 bilhões x 30 x 12 x 100 = 3.1104×1014). Neste tempo, a criação material completa entra dentro da terceira essência da manifestação parcial do Absoluto – chamada de MahaaVishnu (ou a origem e o fim total da energia material) – e é aniquilada. Durante a dissolução completa, diz-se que todas as coisas descansam no ventre do Senhor (MahaaVishnu) até o começo do próximo ciclo da criação (mais um período de 3.1104×1014 anos de renascimento e renovação do sistema solar, e de Brahma). Na segunda manifestação, as energias do Senhor penetram novamente dentro de todo o universo para criar e dar suporte para toda a diversidade. E na terceira manifestação, o Absoluto espalha-se como a superalma que a tudo penetra nos universos, e fica presente no interior dos átomos em cada uma das células, em tudo, visível ou invisível. De acordo com os Vedas, a criação é um começo sem fim e infinito ciclo, e não há coisa semelhante com a primeira criação.

Todos as criaturas entram em minha Natureza no final de um Kalpa; e após outro Kalpa, Eu os crio novamente. A organização do cosmos está sob o Meu controle; é pela Minha vontade que ele, repetidamente, volta a se manifestar; e é pela mesma vontade que no fim ele se extingue.

Bhagavad Gita 9.7-8

BIG BANG

Mas, voltando à ciência, se o universo está condenado a ser congelado (e não houver o Big Crunch), então, o que causou o fato de toda a matéria do universo se concentrar em um ponto e desencadear o Big-bang, que motivou toda a expansão atual? Essa pergunta continua sem resposta. Considerando que o Big-bang foi um fenômeno tão intenso, temos que abandonar a teoria da relatividade geral de Einstein, que forma a estrutura subjacente de toda a cosmologia. A teoria da gravidade de Einstein surge no instante do Big-bang, e portanto não é capaz de responder às profundas questões filosóficas e teológicas geradas por aquele evento.

O físico Stephen Hawking, no seu livro Uma breve história no tempo, nos esclarece:

“Num universo imutável, um começo no tempo é uma coisa que tem de ser imposta por algum Ser exterior ao Universo; não há necessidade física de um começo. Pode imaginar-se que Deus criou o Universo em qualquer momento do passado. Por outro lado, se o Universo está em expansão, pode haver razões de natureza física para um começo. Podia continuar a imaginar-se que Deus criou o Universo no instante do Big bang, ou mesmo depois, de tal modo que o big bang nos pareça ter ocorrido, mas não teria qualquer significado supor que tinha sido criado antes do Big bang. Um universo em expansão não exclui um Criador, mas impõe limitações ao momento do desempenho da Criação!

A Igreja Católica tinha cometido um grave erro com Galileu, quando tentou impor a lei numa questão científica, declarando que o Sol girava à volta da Terra. Agora, séculos volvidos, decidira convidar alguns especialistas para a aconselharem sobre cosmologia. No fim da conferência, os participantes foram recebidos em audiência pelo papa que nos disse que estava certo estudar a evolução do Universo desde o Big bang, mas que não devíamos inquirir acerca do Big bang em si, porque esse tinha sido o momento da Criação e, portanto, trabalho de Deus. Nessa altura fiquei satisfeito por ele ignorar qual havia sido a minha contribuição para a conferência: a possibilidade de o espaço-tempo ser finito mas sem fronteiras, o que significaria que não tinha tido um princípio e que não havia nenhum momento de Criação. Não tinha qualquer desejo de partilhar a sorte de Galileu, com quem me sinto fortemente identificado, em parte devido à coincidência de ter nascido exatamente trezentos anos depois da sua morte!”

A teoria da relatividade geral de Einstein previa que o espaço-tempo começara com a singularidade do Big bang e terminaria com a singularidade do grande esmagamento (Big crunch) – se o Universo viesse a entrar em colapso – ou ser sugado para o interior de um buraco negro, se uma região local (tal como uma estrela) entrasse em colapso.

Referência:
Casa do bruxo

5 1 vote
Avaliação
Subscribe
Notify of
38 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
Veja todos os comentários
gal
gal
5 fevereiro de 2005 9:06 pm

Olha aí num tô falando?!!…Sincronicidade é tipo isso …

Ontem comentei Amit Goswami neste blog, e hoje, quando abri as notícias do grupo Malkhut do Yahoo encontrei a transcrição completa da entrevista concedida pelo físico Amit Goswami ao programa “Roda Viva” da TV Cultura sobre o livro
O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE – A ponte entre a Ciência e a Religião

E tá tudo ali ( uma proposta de percepção da possibilidade de infinitos universos )

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
9 fevereiro de 2005 4:21 pm

Olá nelson. Minhas fontes foram a casa do bruxo (no link citado no artigo) e um site em ingles sobre a medida de tempo hindu, http://www.webspace4me.net/~blhill/pages.aux/astrology/hindu.cycles.html Nele explica o que é Kalpa (dia ou noite de Brahma)tem 4320000000 anos. Agora fiquei sem saber qual a informação correta. Alguém poderia me ajudar com uma fonte mais… digamos… oficialmente hindu? Quanto a teoria da relatividade, até agora não conseguiram achar erros (mesmo aquele negócio de uma particula viajar mais rápido que a luz não descredencia a teoria), mas também ela não está 100% provada. Só o futuro irá dizer se Einstein acertou… Read more »

Carlos
Carlos
9 fevereiro de 2005 8:57 pm

Fala Acid, beleza? Bem bacana a animação que você fez em flash sobre o swivels… aliás, como vc disse que leu e releu a parte “científica”, gostaria de conversar com vc sobre isso… se puder, escreva para meu mail… óbvio, se não for atrapalhar… “Hosanas, pois, aos velhos mestres do Oriente, que há mais de 4.000 anos vêm ensinando o “Universo Pulsante” através dos Manvantaras, da Grande Respiração ou Pulsação de Brahma, ou Deus, cuja diástole e sístole cósmicas correspondem exatamente a concepção de um Universo em expansão e contração, da nova teoria científica dos astronômos modernos. Pouco a pouco… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 fevereiro de 2005 12:25 am

Talvez no livro ele confunda ciclo com Kalpa (que tem 4.3 bilhões de anos). Porque em mais um site (na verdade um mail) que vi na net diz que o dia de Brahma é de 8.5 bilhões de anos.

http://www.hindunet.org/alt_hindu/1995_May_1/msg00002.html

Como o sistema hindu é bastante complexo, talvez Ramatis tenha simplificado para nós ocidentais… ou talvez essas três fontes que mencionei estejam erradas.

sheila
sheila
10 fevereiro de 2005 10:11 am

CID, vai dar uma boa trepada gozar bastante, cara vc esta precisando urgentemente disso!!! tá o universo vai acabar !!! ah!! pelo visto o seu já acabou e vc não se deu conta disso!!! seu olhar sobre o universo acabou CID volta cara a vida é muito boa!!! vai se divertir cara!!

Só um Leitor
Só um Leitor
10 fevereiro de 2005 11:07 am

Se o universo vai acabar eu não sei… Mas “trepadas” com certeza vão,e muito rápido, cara “Sheila”…Principalmente quando passamos do 60 anos e a passagem para o lado de “lá” vai chegando…Já pensou nisto?Enquanto isto eu espero que você se “divirta” bastante…Mas use camisinha tá? 😉

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 fevereiro de 2005 1:19 pm

Ahhhh, o sentido da vida… ainda bem que pessoas como Sheila o encontraram, pois seria muito chato um mundo só de filósofos amargurados. O que seria do mundo sem os motores do dinheiro e do sexo? Nem existiria a internet… ou talvez nem precisasse. Felizmente, também, o que vale pra ela não vale pra todo mundo. Seria muito chato perceber que minha felicidade depende de alguns segundos de orgasmo.

Nelson Cândido
Nelson Cândido
7 fevereiro de 2005 5:19 pm

Caro Acid, Conforme expõe claramente em seu livro “O Evangelho à Luz do Cosmo” por Hercílio Maes, Ramatís – hindu em sua última encarnação – nos esclarece que o dia de Brahma tem 2.160.000.000 de anos (quando Deus expira) e a noite de Brahama idem (quando Deus inspira). Assim, um ciclo total de Brahma possui 4.320.000.000 de anos e não 8.640.000.000 de anos como colocado no artigo. Poderia nos esclarecer sobre a fonte desta informação? Há discrepância de informação e a inteligência investigativa me incita na buscar a verdade – mesmo que relativa. Outra coisa: a teoria da relatividade de… Read more »

Kamala
Kamala
8 fevereiro de 2005 1:41 am

Nossa! Todo mundo no Carnaval, hein…

maria augusta
maria augusta
19 fevereiro de 2005 11:30 pm

quero q vcs dem respostas mais completas e diretas sobre varios assuntos,como por exemplo a origem do universo preciso fazer um trabalho e ate agora nada…por favor levem essa critica como uma maneira de melhorar esse site

Tiza
Tiza
20 fevereiro de 2005 12:28 am

Numa boa ,e o kiko…..
Alôooohhhh!!!!!Augusta ,acorda .
Vc acha que se soubesse exatamente a origem do universo , tava aqui no computador em plena madrugada de hora extra, de bobera ?!?!… podia até agendar umas dicas pra vc ,mas no mais ,tava era dando entrevista sobre meu “Best Seller”,nas minhas poucas horas vagas de porta voz de DEUS .Numa boa hoje,neste pequeno universo c num acha ninguém , nem o Acid que deve de estar flutuando com a Karina…ele merece. 😉

Nelson
Nelson
11 março de 2005 10:50 pm

Companheiro Acid, Veja a coincidência: estava eu lendo “Harpas Eternas” de Hilarion de Monte Nebo por Rosália Luque Alvarez psicografado em meados de 1932 exatamente em nota na página 116 que transcrevo na íntegra: “Conforme tradição hindu, correponde ao periodo de uma revolução mundana, geralmente um ciclo de tempo, mas ordinariamente, representa um “DIA” e uma “NOITE” de Brahma um periodo de 4.320 milhões de anos. Por Kalpa entende-de um “DIA” de Brahma.” Assim, considerando duas fontes absolutamente fidedignas – Hilarion e Ramatís – em épocas totalmente distintas, respectivamente no início e no final do século XX, acredito não haver… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
23 agosto de 2006 12:14 am

“Matéria negra” no universo é real, dizem cientistas
http://br.news.yahoo.com//060822/5/1833z.html

Coringa
Coringa
9 maio de 2008 1:01 am

Nunca é tarde (…para limpar sua própria barra)
Depois de escapar por pouco da fogueira da Inquisição por ter defendido a tese de que a Terra girava em torno do Sol, o astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642) será, enfim, abençoado pela Igreja Católica, com uma estátua em sua homenagem nos jardins do Vaticano em 2009.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/galileu_ex-herege_ganha_estatua_no_vaticano.html

Obs: Enfim a Terra finalmente gira ao redor do sol…e não da igreja!

Anônimo
Anônimo
20 maio de 2011 4:22 pm

Telescópio da NASA confirma que energia escura é real. Uma pesquisa que durou cinco anos e cobriu 200.000 galáxias, levou a uma das melhores confirmações de que é mesmo a energia escura que está acelerando a expansão do Universo. Os resultados dão suporte para a principal interpretação sobre como funciona a energia escura, e mais uma vez dão razão a Albert Einstein sobre a gravidade e a constante cosmológica. Por decorrência, os dados contradizem uma teoria alternativa, que propõe que seria a gravidade, e não a energia escura, a força que impulsionaria a expansão do Universo. De acordo com esta… Read more »

Martyn
Martyn
11 junho de 2011 4:31 pm

Nassim Haramein, nuestra interaccion con el vacio

http://youtu.be/uaB2hErDRa0

Martyn
Martyn
15 junho de 2011 12:21 pm

O Co-criador do nosso universo local, Nebadon, é Micah (Sananda/Jesus). A Astronomia afirma que a nossa galáxia (Via Láctea) está localizada no chamado quadrante das 21 galáxias, que é considerado uma zona de livre arbítrio pelo Comando Estelar. Neste quadrante existe uma proposta evolutiva multi-racial e multinacional (há outras) onde todos os Filhos viventes têm o direito de aprender a ser co-criadores com Deus. Neste sentido, as Mónadas Superiores de Escala Maior, que dão origem ao nosso Eu Superior, manifestam-se através de um processo de encarnação, por via da alma. Daí surge a fragmentação de almas e o primeiro arquétipo… Read more »

Kamala
Kamala
5 fevereiro de 2005 12:21 am

Estou relendo “As vidas de Chico Xavier” do Marcel Souto Maior. Hoje reli uma passagem e na hora me veio na cabeça comentar aqui. Chico com mais 2 amigos estão em Angra dos Reis, perto de uma cachoeira e Emmanuel diz que ali há vários espíritos num ritual. Um dos acompanhantes do Chico quis saber se eles eram vistos pelo grupo de espiritos. Chico responde: – Emmanuel esclarece que são espiritos simples, ingênuos. Pelo nosso calendário, poderíamos dizer que se encontram ainda no século XV, no mundo que lhe és próprio. Nós não existimos. (página 122) Se os espiritos estavam… Read more »

gal
gal
4 fevereiro de 2005 8:00 pm

Gente, tudo bem!!!…!!!…!!…antiguidade pode ser experiência observada e realizada, especialmente no que diga respeito as impossibilidade das possibilidades que se acreditou haver um dia, ( tipo a Terra é redonda HUAU!!!…)ou assim entendidas ( como possibilidades )num momento, hoje, já ultrapassado, Mas por favor , ficar citando este ou aquele físico , esse ou aquele teólogo , esse ou aquele guru,esse ou aquele…quem quer que seja … …é dogmatizar idéias e isso é limitar possibilidades, é fugir do direito a liberdade de SER. Com Certeza daqui a um segundo este segundo será passado e…. Acho que o interesse não é… Read more »

daniela
daniela
3 fevereiro de 2005 7:04 am

È,Tá tudo muito certo,tá tudo muito bem,só que Ramatis nos livros do Hercílio Maes,já pelos idos dos anos 50,,já dizia que o Universo está em expansão,mas que depois de um certo tempo(êle até dá o tempo)êle vai voltar a se contrair e assim sucessivamente e que o Universo é o palco para a evolução dos espíritos.

Rafael
Rafael
3 fevereiro de 2005 2:57 pm

estranho ( pra mim não é hehe) como o nosso conhecimento espiritual ( esotérico, etc) evolui no mesmo passo que o conhecimento material, físico.

Anônimo
Anônimo
10 fevereiro de 2005 7:48 pm

Um Manvântara, como sinônimo de Dia de Brahman, representa 4.320.000.000 dos nossos anos e equivale, também, ao tempo de uma Ronda ou Kalpa (Kalpa, geralmente, é associado só ao Dia Cósmico propriamente dito, e não ao Dia e à Noite). Mas, Manvântara também é um período de 71 Maha-yugas (36.720.000 anos). Se ao Dia Cósmico somarmos outros 4.320.000.000 de anos por conta do Pralaya (ou Noite de Brahman), teremos 24 horas ou o completo Dia de Brahman. 360 Dias de Brahman formam um Ano de Brahman; equivale a 3.110.400.000.000 (3 quatrilhões, 110 trilhões e 400 bilhões) de nossos anos mortais.… Read more »

Cesar
Cesar
3 fevereiro de 2005 4:15 pm

Heita…Pensando no batidão do dia-a-dia pouca gente pensa ou sequer vivencia esses assuntos no cotidiano(Incluindo minha pessoa,mas tô melhorando)…É de quebrar a cabeça…Quem sabe quebrando não ABRE? 😉

Júlio César
Júlio César
3 fevereiro de 2005 3:29 pm

O que eu acho curioso quando vejo essas discussões sobre a “origem do universo”, big bang, etc., nas quais todos se perguntam o que havia “antes” do big bang, é que se considerarmos como verdadeira a afirmação de Einstein que diz que o big beng deu origem ao espaço, ao tempo e a matéria (ou ao espaço-tempo e a matéria) – e acho que há muitos motivos para considerarmaos essa afirmação – não há muito sentido em pensar em um “antes”, já que esse “antes” depende necessariamente da existência do tempo. Então me parace que a compreensão da origem do… Read more »

Sibila
Sibila
10 fevereiro de 2005 3:30 pm

Você é simplismente dmais… Só na net mesmo pra topar com um ser assim… brincadeira… vc é tri especial!!!

Fique em Paz
Fique com Deus

Nelson Cândido
Nelson Cândido
10 fevereiro de 2005 5:15 pm

Prezado companheiro, Bem sabes que NADA é por acaso… Dei uma navegada nos sites que você indicou e pude constatar suas informações. Assim, como persiste a dúvida, deixo aqui meu compromisso de tentar desvendar esta questão. Pode parecer bobagem e muitos dirão: o que esta informação agrega em nosso dia a dia? Aqui, no mundo do Maia, certamente NADA. Mas como espírito eterno acredito muito na sabedoria/patrimônio que poderemos necessitar em nossa “outra” e definitiva morada. Caso descubra – e isto é bem mais provável que eu o faça – não se esqueça de informar-nos. Meu mail está indicado. Paz… Read more »

Yuri Soares
Yuri Soares
4 fevereiro de 2005 2:10 am

Desculpem pela minha “ausência” (só de comentários) pois acho que só devo opinar quando posso acrescentar algo. discordâncias minhas… 1- os atomos não “deixam de se mover”, na verdade eles começam a agir como “conglomerados de atomos” (ou superatomos). 2- discordo veementemente (sem dogmatismo….) que o universo se cria e se destrói ininterruptamente num processo cíclico, pois penso que tudo funciona como uma espiral, ou seja, para quem olha de cima a “linha” pode ter voltado ao ponto inicial, mas na verdade está em outro lugar (isso pra usar um exemplo em 3 dimensões) afinal estamos “presos” nestas concepções mesquinhas… Read more »

Yuri Soares
Yuri Soares
4 fevereiro de 2005 2:17 am

E quanto à fuga, eu simplesmente não gosto dessa idéia, não pelo fato de ser apegado à matéria, mas isso simbolizaria a nossa incapacidade de interagir com o “todo”, simplesmente deixando de teorizar e compreender “isso que aí está”… a palavra fuga resume tudo…

ps: para me entender melhor vcs tem que pensar um pouco sobre as reticências e aspas que deixo em quase todos os meus comentários…

Leo
Leo
4 fevereiro de 2005 10:39 am

Olás

Bah alguém pode dar uma luz???
Fiquei boiando no espaço-tempo ser finito….meus neurõnios estão nessa expansão negra aí….rsrs

Carlos
Carlos
4 fevereiro de 2005 11:45 am

Bom dia… Na coleção “Cavalo de Tróia” de J.J. Benítez, há algumas teorias interessantes sobre a coisa da viagem no tempo. Ele diz que a Nasa já tem conhecimento de um outro elemento denominado “swivels” (não lembro se é assim que se escreve), onde é esse o elemento que falta para conseguirmos entender a viagem no tempo. Inclusive é falado um pouco sobre a física quântica. Como não sou físico e nem matemático, indico mais uma vez a leitura de todos os livros (06 no total), pois é tratado de várias tecnologias que supostamente a Nasa já conhece mas não… Read more »

Júlio César
Júlio César
4 fevereiro de 2005 12:46 pm

Uma analogia que ajuda a “vizualizar” esse lance de o universo (o epaço-tempo mais a matéria e a energia – pois de acordo com o Einstein não há espaço-tempo sem matéria e vice-versa)ser finito porém sem limites, é aquela na qual imagina-se um observador caminhando na superfície de uma esfera (tipo o planeta Terra, que é quase uma esfera); apesar de a esfera ter uma área finita o observador poderia caminhar indefinidamente sem nunca encortrar uma fronteira, algo que o limitasse de prosseguir com o seu passeio. Como está no texto do Einstein, cujo endereço eu coloquei no comentário que… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
4 fevereiro de 2005 2:22 pm

Voltar a falar de ciência e hinduísmo aqui no blog foi maravilhoso (estava com saudades, depois de tanto tempo falando só de espiritismo). Sobre os swivels, foram eles que me inspiraram a fazer um post sobre os planos vibracionais. Fiz uma animação em flash com os swivels girando em determinado eixo, e depois mudando sua angulação.

E também existe uma matéria da scientific amarican sobre universos paralelos

nulo alves
nulo alves
4 fevereiro de 2005 2:54 pm

http://www.cheniere.org
é um local onde vc pode começar a discordar da seguinte frase no texto exposto neste blog:
“Uma das leis incontornáveis da física é a segunda lei da termodinâmica, que afirma que no fim tudo descamba para a decadência, que a “entropia” (desordem ou caos) total no universo sempre aumenta.”
—————
as ‘leis’ da termodinâmica são arcaicas e necessitam de revisionismo urgente… em http://www.cheniere.org há pelo menos 39 falhas da lei expostas em linguagem científica e de leigo tb…

nulo alves
nulo alves
4 fevereiro de 2005 2:59 pm
marcio
marcio
4 fevereiro de 2005 4:32 pm

legal pensar em universos paralelos.. e é claro cientificamente ajuda a esquentar a converça.. mas um filme legal sobre isso é aquele efeito borboleta (não é um filme underground) nem um pouco mas tem uma maneira interessante de abordar a teoria do caos e os universos paralelos. e fica aquela pergunta no final .. quanto temos dominio sobre nossas decisões ou se elas ja foram tomadas antes mesmo de acontecer.
Assim como o oráculo diz para o neo.. vc não veio aqui para tomar uma decisão vc já tomou.. veio apenas para compreender..
mucho loco =)
abraço galera

Radical Chic
Radical Chic
4 fevereiro de 2005 6:14 pm

Só consegui ler esse post inteiro agora.

Ficou muito bom!

Adorei a relação que vc fez entre a ciência e o hinduismo.

Lendo os comentários cheguei a sentir uma certa “overdose” de informações… Pretendo ler novamente outro dia, pq por hoje meus neurônios já deram tudo de si e estão querendo férias…rs

Abraços e bom carnaval para todos!

Ricardo
Ricardo
3 fevereiro de 2005 10:13 am

É interessante notar como esta questão expõe a profunda diferença de mentalidade entre o Ocidente e o Oriente. Não é à toa que uma compreensão mútua entre estes povos parece ainda muito distante. A cada dia fico mais fascinado pela complexidade da religião hindu, embora deva confessar que me falta disposição (nome bonito para preguiça, hehe) para me aprofundar no assunto. Já cheguei mesmo a pensar, em minha ignorância, que eram apenas mais um bando de idólatras. Mas o que mais me intriga mesmo são as similaridades entre os conceitos mais recentes da nossa ciência (principalmente a física) e a… Read more »

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.