CAMPOS MORFOGENÉTICOS

2001 Uma Odisséia no espaço macaco

Havia um arquipélago no Pacífico povoado apenas por macacos. Eles se alimentavam de batatas, que tiravam da terra. Um dia, não se sabe porque, um desses macacos lavou a batata antes de comer, o que melhorou o sabor do alimento. Os outros o observaram, intrigados, e aos poucos começaram a imitá-lo. Quando o centésimo macaco lavou a sua batata, todos os macacos das outras ilhas começaram a lavar suas batatas antes de comer. E entre as ilhas não havia nenhuma comunicação aparente.

2001 Uma Odisséia no espaço macaco com headphone

Essa história (fictícia) exemplifica uma teoria criada pelo fisiologista inglês Rupert Sheldrake, denominada teoria dos campos morfogenéticos. Segundo o cientista, os campos morfogenéticos são estruturas invisíveis que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material. Todo átomo, molécula, célula ou organismo que existe gera um campo organizador invisível e ainda não detectável por qualquer instrumento, que afeta todas as unidades desse tipo. Assim, sempre que um membro de uma espécie aprende um comportamento, e esse comportamento é repetido vezes suficiente, o tal campo (molde) é modificado e a modificação afeta a espécie por inteiro, mesmo que não haja formas convencionais de contato entre seus membros. Isso explica porque, no exemplo, todos os macacos do arquipélago de repente começaram a lavar suas raízes, sem que houvesse comunicação entre as ilhas.

Mas outros exemplos na natureza – desta vez verdadeiros – ilustram bem uma organização invisível no comportamento dos animais. Pegue um gato, por exemplo. Separe-o do convívio com outros gatos poucos dias após o nascimento (algo infelizmente comum) e crie-o isolado. Ele vai ter todas as características comportamentais de um gato, as brincadeiras, inclusive o cacoete de só fazer as necessidades na areia (se tiver areia no lugar, claro). Quem ensinou isso? Milhares de anos de evolução, dirão os Darwinistas. Deus, dirão os Criacionistas. Mas nem um nem outro explica a questão: Quem ensinou isso ao maldito gato que foi criado fora do convívio dos outros de sua maldita raça milenar?!

Ainda mais extraordinários são os pássaros jardineiros, cujo ninho é uma obra de arte, feito de palhas e ramos, e que não se esquecem, para encantar mais a fêmea, de enfeitar com o que se denomina “jóias”, sejam ervas ou flores, ou pedrinhas todas iguais, para atapetar o chão. Quem ensinou isso? Foi um Deus caprichoso, que estava numa fase mais artística e deu esse dom pra esse pássaro e não para os outros? Ou foram seus genes, tão caprichosos quanto? Será que, baseado tão-somente na sobrevivência e possibilidades de acasalamento, não seria mais inteligente pra natureza espalhar essa técnica pra todos os pássaros e outros animais?

A ciência dá um valor muito alto aos genes. É uma verdadeira panaceia: se não sabemos explicar algo, simplesmente “culpamos” os genes. Exemplo disso é o processo de diferenciação e especialização celular que caracteriza o desenvolvimento embrionário. Como explicar que um aglomerado de células absolutamente iguais, dotadas do mesmo patrimônio genético, dê origem a um organismo complexo, no qual órgãos diferentes e especializados se formam, com precisão milimétrica, no lugar certo e no momento adequado? A biologia reducionista diz que isso se deve à ativação ou inativação de genes específicos, e que tal fato depende das interações de cada célula com sua vizinhança (entendendo-se por vizinhança as outras células do aglomerado e o meio ambiente). Tal formação do embrião acontece com precisão tanto aqui quanto na China, tanto no frio como no calor, tanto na poluição e radiação de NY, quanto nos bucólicos campos da Escócia…

A biologia reducionista transformou o DNA numa cartola de mágico, da qual é possível tirar qualquer coisa. Na vida real, porém, a atuação do DNA é bem mais modesta. O código genético nele inscrito coordena a síntese das proteínas, determinando a seqüência exata dos aminoácidos na construção dessas macro-moléculas. Os genes ditam essa estrutura primária e ponto. “A maneira como as proteínas se distribuem dentro das células, as células nos tecidos, os tecidos nos órgãos e os órgãos nos organismos não estão programadas no código genético”, afirma Sheldrake. “Dados os genes corretos, e portanto as proteínas adequadas, supõe-se que o organismo, de alguma maneira, se monte automaticamente. Isso é mais ou menos o mesmo que enviar, na ocasião certa, os materiais corretos para um local de construção e esperar que a casa se construa espontaneamente.”

A morfogênese, isto é, a modelagem formal de sistemas biológicos como as células, os tecidos, os órgãos e os organismos seria ditada pelos campos morfogenéticos, uma estrutura espaço-temporal que direcionaria a diferenciação celular, fornecendo uma espécie de roteiro básico ou matriz para a ativação ou inativação dos genes, um papel semelhante ao da planta de um edifício. Devemos ter claras, porém, as limitações dessa analogia. Porque a planta é um conjunto estático de informações, que só pode ser implementado pela força de trabalho dos operários envolvidos na construção. Os campos morfogenéticos, ao contrário, estão eles mesmos em permanente interação com os sistemas vivos e se transformam o tempo todo graças ao processo de ressonância entre os campos.

Tanto quanto a diferenciação celular, a regeneração de organismos simples é um outro fenômeno que desafia a biologia reducionista e conspira a favor da hipótese dos campos morfogenéticos. Ela ocorre em espécies como a dos platelmintos, por exemplo. Se um animal desses for cortado em pedaços, cada parte se transforma num organismo completo. Tal organismo parece estar associado a uma matriz invisível, que lhe permite regenerar sua forma original mesmo que partes importantes sejam removidas. Sheldrake já realizou várias pesquisas para provar que o corpo possui um campo mórfico e, quando se perde uma parte desse corpo, o campo permanece. Um exemplo é uma das experiências que fez: Uma pessoa que não tem parte do braço age como se estivesse empurrando o membro fantasma através de uma tela fina. Do outro lado da tela, uma outra pessoa tenta tocar o braço fantasma. De acordo com Sheldrake, as duas pessoas envolvidas na experiência são capazes de sentir o toque. É uma prova (subjetiva) de que alguma coisa do braço ainda existe concretamente, e não apenas no cérebro da pessoa que o perdeu.

A MEMÓRIA COLETIVA

Depois de muitos anos de estudo e pesquisa chegou-se à conclusão de que a chave desse mistério estaria numa espécie de memória: uma memória coletiva e inconsciente que faz com que formas e hábitos sejam transmitidos de geração para geração. O campo morfogenético seria uma região de influência que atua dentro e em torno de todo organismo vivo. Algo parecido com o campo eletromagnético que existe em volta dos imãs. Para o cientista, cada grupo de animais, plantas, pássaros etc, está cercado por uma espécie de campo invisível que contém uma memória, e que cada animal usa a memória de todos os outros animais da sua espécie. Esses campos são o meio pelo qual os hábitos de cada espécie se formam, se mantém e se repetem. No exemplo dos macacos, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.

O processo responsável por essa coletivização da informação foi batizado por Sheldrake com o nome de ressonância mórfica. Por meio dela, as informações se propagam no interior do campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva.

Os seres humanos também têm uma memória comum. É o que Jung chamou de inconsciente coletivo. A respeito disso, Sheldrake lança uma luz sobre a questão da existência de vidas passadas: Ele diz que, às vezes, as pessoas podem entrar em sintonia com as memórias de uma outra pessoa que existiu no passado. Isso que não significa que elas foram realmente aquela pessoa, mas que se teve acesso à memória dela. Talvez por isso existam por aí tantas reencarnações de Napoleão e Cleópatra…

Então, o campo morfogenético é algo que está dentro de nós, e fora de nós. Nos envolve e nos define, está presente em nossos pensamentos, e nossas atitudes. Pode estar por trás do Id; Pode ser a Força. O inconsciente coletivo; O Shaktipat; Em essência, o Tao; Ou mesmo Brahma! O Reino dos céus!

Os campos morfogenéticos também são responsáveis por aquela sensação que a maioria das pessoas tem quando sente que está sendo observada. Sheldrake explica:

“Entrevistei alguns detetives particulares, pessoal da vigilância na polícia, pelotões antiterrorismo da Irlanda do Norte e outras pessoas cujo negócio é olhar outras pessoas. A maior parte destes observadores profissionais está muito consciente desse fenômeno, e alguns daqueles que operam sistemas de segurança em shoppings, edifícios, aeroportos e hospitais também estão muito conscientes desse efeito. Em uma das principais lojas de departamento de Londres, os detetives da loja disseram que podiam olhar as pessoas na loja através de uma TV, e quando viam alguém roubando, um gatuno, muitas vezes perceberam que, se olhassem para essa pessoa muito intensamente, pela tela da TV, a pessoa começava a olhar a seu redor procurando as câmeras escondidas e depois devolvia o que tinha tirado e saía da loja. Um segurança em um hospital disse que onde isso dava mais certo era com uma câmera oculta que cobria uma área onde as pessoas iam fumar, embora não fosse permitido fumar no hospital, mas quando ele observava os fumantes através da televisão de circuito fechado eles imediatamente começavam a parecer constrangidos e apagavam seus cigarros e saíam dali. Portanto, há muitas experiências práticas. No SAS britânico, que são as forças especiais usadas para tomar de assalto terroristas em embaixadas e lugares semelhantes, parte do treinamento ensina que, se você está se aproximando cuidadosamente de uma pessoa por trás, para esfaqueá-la nas costas, você não deve olhar fixamente para as costas dela, porque é quase certo que, se o fizer, ela vai se virar. E a primeira lição que um detetive particular aprende sobre seguir alguém é que você não olha para quem está seguindo, porque se olhar, ele vai se virar e seu disfarce terá sido descoberto”.

Parece telepatia. Mas não é. Porque, tal como a conhecemos, a telepatia é uma atividade mental superior, focalizada e intencional que relaciona dois ou mais indivíduos da espécie humana. A ressonância mórfica, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo. Sheldrake apresenta um exemplo desconcertante dessa propriedade:

“Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório, não existe nenhum precedente que determine a maneira exata de como ela deverá cristalizar-se. Dependendo das características da molécula, várias formas de cristalização são possíveis. Por acaso ou pela intervenção de fatores puramente circunstanciais, uma dessas possibilidades se efetiva e a substância segue um padrão determinado de cristalização. Uma vez que isso ocorra, porém, um novo campo mórfico passa a existir. A partir de então, a ressonância mórfica gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do mesmo padrão de cristalização se torne mais provável em qualquer laboratório do mundo. E quanto mais vezes ele se efetivar, maior será a probabilidade de que aconteça novamente em experimentos futuros.”

Com afirmações como essa, não espanta que a hipótese de Sheldrake tenha causado tanta polêmica. Em 1981, quando ele publicou seu primeiro livro, A New Science of Life (Uma nova ciência da vida), a obra foi recebida de maneira diametralmente oposta pelas duas principais revistas científicas da Inglaterra. Enquanto a New Scientist elogiava o trabalho como “uma importante pesquisa científica“, a Nature o considerava “o melhor candidato à fogueira em muitos anos“.

Doutor em biologia pela tradicional Universidade de Cambridge e dono de uma larga experiência de vida, Sheldrake já era, então, suficientemente seguro de si para não se deixar destruir pelas críticas. Ele sabia muito bem que suas idéias heterodoxas não seriam aceitas com facilidade pela comunidade científica. Anos antes, havia experimentado uma pequena amostra disso, quando, na condição de pesquisador da Universidade de Cambridge e da Royal Society, lhe ocorreu pela primeira vez a hipótese dos campos morfogenéticos. A idéia foi assimilada com entusiasmo por filósofos de mente aberta, mas Sheldrake virou motivo de gozação entre seus colegas biólogos. Cada vez que dizia alguma coisa do tipo “eu preciso telefonar“, eles retrucavam com um “telefonar para quê? Comunique-se por ressonância morfogenética“. Era uma brincadeira amistosa, mas traduzia o desconforto da comunidade científica diante de uma hipótese que trombava de frente com a visão de mundo dominante. Afinal, a corrente majoritária da biologia vangloriava-se de reduzir a atividade dos organismos vivos à mera interação físico-química entre moléculas e fazia do DNA uma resposta para todos os mistérios da vida.

A hipótese dos campos morfogenéticos é bem anterior a Sheldrake, tendo surgido nas cabeças de vários biólogos durante a década de 20. O que Sheldrake fez foi generalizar essa idéia, elaborando o conceito mais amplo de campos mórficos, aplicável a todos os sistemas naturais e não apenas aos entes biológicos. Propôs também a existência do processo de ressonância mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos mórficos. Não é difícil perceber os impactos que tal processo teria na vida humana. “Experimentos em psicologia mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam”, informa Sheldrake.

Ele mesmo vem fazendo interessantes experimentos nessa área. Um deles mostrou que uma figura oculta numa ilustração em alto contraste torna-se mais fácil de perceber depois de ter sido percebida por várias pessoas. Isso foi verificado numa pesquisa realizada entre populações da Europa, das Américas e da África em 1983. Em duas ocasiões, os pesquisadores mostraram as ilustrações 1 e 2 a pessoas que não conheciam suas respectivas “soluções”. Entre uma enquete e outra, a figura 2 e sua “resposta” foram transmitidas pela TV. Verificou-se que o índice de acerto na segunda mostra subiu 76% para a ilustração 2, contra apenas 9% para a 1. Numa universidade inglesa, alguns pesquisadores conseguiram provar que as palavras cruzadas dos jornais são muito mais fáceis de resolver quando feitas no dia seguinte à publicação original.

Esse fenômeno é muito comum entre os químicos. Quando um deles tenta cristalizar um novo composto leva muito tempo para conseguir um bom resultado. Mas a partir desse momento em outros lugares do mundo muitos outros químicos conseguem cristalizar o mesmo composto num tempo muito mais curto.

Isso explicaria o porquê da geração dos anos 80 ter tido facilidade de programar o videocassete, e a geração de 90 dominar o computador e o celular?

Se for definitivamente comprovado que os conteúdos mentais se transmitem imperceptivelmente de pessoa a pessoa, essa propriedade terá aplicações óbvias no domínio da educação. “Métodos educacionais que realcem o processo de ressonância mórfica podem levar a uma notável aceleração do aprendizado”, conjectura Sheldrake. E essa possibilidade vem sendo testada na Ross School, uma escola experimental de Nova York, dirigida pelo matemático e filósofo Ralph Abraham.

Outra conseqüência ocorreria no campo da psicologia. Teorias psicológicas como as de Carl Gustav Jung e Stanislav Grof, que enfatizam as dimensões coletivas ou transpessoais da psique, receberiam um notável reforço, em contraposição ao modelo reducionista de Sigmund Freud (ver artigo “Nas fronteiras da consciência”, em Globo Ciência nº 32).

Sem excluir outros fatores, o processo de ressonância mórfica forneceria um novo e importante ingrediente para a compreensão de patologias coletivas, como o sadomasoquismo e os cultos da morbidez e da violência, que assumiram proporções epidêmicas no mundo contemporâneo, e poderia propiciar a criação de métodos mais efetivos de terapia. “A ressonância mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal”, afirmou Sheldrake a Galileu. “Por isso, cada um de nós é mais responsável do que imagina, pois nossas ações podem influenciar os outros e serem repetidas”.

Abaixo, os melhores momentos da palestra de Rupert Sheldrake, intitulada “A mente ampliada” (que pode ser lida integralmente em Parte I, Parte II e Parte III):

EXPERIMENTO DO CACHORRO

CAMPOS MORFOGENÉTICOS

Deixe-me dar um exemplo do tipo de histórias que temos em nosso banco de dados, sobre um cachorro que sabe quando seu dono está chegando em casa. Essa é de uma pessoa no Havaí: “Meu cachorro Debby sempre fica esperando na porta uma meia hora antes de meu pai chegar em casa do trabalho. Como meu pai estava no exército, ele tinha um horário de trabalho muito irregular. Não fazia diferença se meu pai ligava antes, e uma época eu achei que o cachorro reagia à chamada telefônica, mas isso obviamente não era o caso, porque às vezes meu pai dizia que estava vindo para casa mais cedo, mas tinha que ficar até mais tarde. Às vezes ele nem telefonava. O cachorro nunca se enganava, portanto eu eliminei a teoria do telefone. Minha mãe foi a primeira pessoa que notou esse comportamento. Ela estava sempre preparando o jantar quando o cachorro ia para a porta. Se o cachorro não fosse até a porta, nós sabíamos que papai ia chegar mais tarde. Se ele chegasse tarde, o cachorro mesmo assim o esperava, mas só quando ele já estivesse no caminho de casa”.

Temos agora em nosso banco de dados cerca de 580 relatos de cachorros que fazem isso, e cerca de 300 relatos de gatos que fazem isso, com esse tipo de qualidades. O cético de carteirinha irá dizer “bem, é apenas uma rotina”, mas na maioria dos casos não é uma rotina (se fosse as pessoas nem notariam). O próximo argumento do cético de carteirinha é “bom, o que deve acontecer é que as pessoas da casa sabem quando o dono está vindo e com isso seu estado emocional muda, e o animal capta essa mudança através de deixas sutis”. Bem, é claro que isso é possível se as pessoas realmente preveem que alguém está vindo para casa, seu estado emocional pode mudar, elas podem ficar excitadas ou talvez deprimidas e o animal pode captar essa mudança emocional e reagir a ela. Mas, em muitos dos casos, as pessoas na casa não sabem quando a outra está vindo para casa, é o animal que lhes diz, e não elas que dizem ao animal.

Quando eu estava discutindo esse assunto com Nicholas Humphrey, meu amigo cético disse: “bem, tudo isso ainda não elimina a possibilidade de que eles ouvem o barulho do motor do carro, um motor de carro familiar a 30, 40 quilômetros de distância”, e eu disse: “isso é obviamente impossível”. E ele: “pelo contrário, apenas demonstra como a audição dos cachorros é aguçada”. Foi essa discussão que levou à ideia de fazer um experimento. Eu disse: “OK, e se eles vierem para casa de táxi, ou no carro de um amigo, ou de trem, ou de bicicleta da estação em uma bicicleta emprestada, para que não haja sons familiares?” E ele disse: “nesse caso, o cachorro não reagiria”, e desde a publicação deste livro eu já descobri muitos cachorros, gatos e outros animais que fazem isso.

Telefonamos para pessoas escolhidas aleatoriamente usando técnicas padronizadas de amostragem e perguntamos se elas tinham animais. Dos donos de animais, havia mais donos de cachorros do que de gatos na maior parte das localidades. Perguntávamos: então “seu animal parece saber previamente quando um membro da família está vindo para casa?” Aproximadamente 50% dos donos de cachorro em todas as localidades disseram que sim – em Los Angeles foram mais de 60% – e podemos ver através desses resultados que os gatos em todas as localidades fazem isso menos que os cachorros.

Nos primeiros experimentos que foram feitos, pedíamos às pessoas que anotassem em um caderno o comportamento do cachorro, mas os céticos disseram: “bem, assim você tem uma tendência subjetiva”. Portanto, agora nós fazemos uma fita de vídeo de todos os experimentos. Temos uma câmera de vídeo em tripé, apontando para o lugar onde o cachorro ou o gato esperam pela pessoa que vem para casa. Há um controle de tempo na câmera e ela fica funcionando por horas. Então, temos horas de filme que irão mostrar se o cachorro ou o gato vão até a janela, e por quanto tempo ficam lá, um registro objetivo e perfeito. O que vou lhes mostrar é um vídeo de um desses experimentos que foi feito com um cachorro com que trabalhei principalmente na Inglaterra. O cachorro chama-se JT e o nome de sua dona é Pam. Quando Pam sai, ela deixa JT com seus pais, que vivem no apartamento ao lado do dela. Eles observaram há muitos anos que JT sempre ia para a janela quando Pam estava a caminho de casa, ou quase sempre. Esse experimento foi filmado profissionalmente pela televisão estatal austríaca, e foi filmado com duas câmeras, para que pudéssemos ver o cachorro e a pessoa que estava na rua ao mesmo tempo. E foi combinado que eles escolhessem as horas de sua vinda para casa de maneira aleatória, que nem ela mesma soubesse previamente, que ninguém soubesse previamente; e ela viria para casa de táxi, para eliminar a possibilidade de sons de carros familiares. Esse, portanto, é um experimento que foi realizado dentro dessas condições.

Na vida real Pam não vem para casa em horas escolhidas aleatoriamente, e que ela própria desconheça previamente. Quando está no trabalho, ou quando sai para fazer compras ou visitar amigos, ela vem para casa em vários momentos diferentes, e nós monitoramos regularmente as horas em que ela volta, mais de 200 experimentos foram monitorados, temos dezenas deles em vídeo. O cachorro nem sempre reage, cerca de 85% das vezes JT realmente espera por ela quando ela está vindo para casa, cerca de 15% ele não o faz. Analisamos as ocasiões em que ele não faz, a maioria das vezes ocorreu quando a cadela do apartamento vizinho estava no cio. Isso mostra que JT pode se distrair. Isso também ocorreu algumas vezes quando havia visitas na casa ou outro cachorro, e algumas vezes sem nenhum motivo. De qualquer forma, JT normalmente reage quando Pam decide que vai para casa. No filme vê-se que ele não começa a reagir quando ela entra no táxi, e sim quando ela estava pronta para ir para casa. Na vida real ele não reage quando ela entra no carro para ir para casa, e sim quando ela começa a se despedir dos amigos e pensando “bem, vou-me embora”. Ele parece captar essa intenção dela. É bem verdade que JT vai até a janela ocasionalmente quando Pam não está a caminho de casa, normalmente porque vai latir para um gato que passa na rua ou está olhando alguma coisa que está acontecendo do lado de fora. Nesses gráficos incluímos todos esses casos, embora fique claro no vídeo que ele não está esperando, mas como os céticos dizem que, se você usar evidência seletiva isso demonstra que você inventou a coisa toda, não fizemos nenhuma seleção aqui. Às vezes há uns trechos barulhentos, quando ele vai até a janela de qualquer maneira, mas podemos ver que isso é a média de 12 ocasiões diferentes quando ela estava fora por mais de 3 horas. O tempo que ele está esperando na janela é maior quando ela está no caminho de casa do que quando ela não está. Vemos um pequeno aumento antes de ela ir para casa que, a meu ver, tem relação com esse efeito antecipatório.

JT está obviamente esperando por ela principalmente quando ela está no caminho de casa. O que é claro nesses gráficos é que JT não vai para a janela com mais frequência quanto mais tempo ela estiver fora. Ele obviamente está muito mais na janela aqui, quando ela está no caminho de volta, do que nos períodos correspondentes aqui. Esses efeitos têm uma enorme significância estatística. Vários tipos de análise mostram significâncias que vão mais além da escala de meu computador. Esses efeitos são do tipo p é menor que .00001.

Esses resultados foram amplamente publicados na Grã-Bretanha, nos jornais, e – é claro – foram criticados pelos céticos, que estão sempre prontos para dizer que nada semelhante poderia ocorrer. Um dos céticos mais ativos na Grã-Bretanha, cujo nome é Richard Wiseman, disse que eu não tinha usado procedimentos adequados, não os tinha registrado de forma adequada, etc. Eu fiz também muitos experimentos com horas de retorno aleatórias. Pam tem um pager em seu bolso que eu ativei por telefone de Londres e ela vem para casa em momentos verdadeiramente aleatórios, usando um desses pagers da telecom. De qualquer forma, ele criticou os detalhes, então eu disse: “Tudo bem, por que você mesmo não faz o experimento? Eu organizo tudo para que você possa fazê-lo com o mesmo cachorro. Emprestamos uma câmera de vídeo, Pam irá onde você quiser, o seu ajudante ficará observando-a”. Na verdade, então, o próprio Wiseman filmou o cachorro e ficou no apartamento dos pais da Pam, enquanto seu ajudante ia com a Pam para pubs, ou outros lugares, até que em um momento determinado aleatoriamente fosse decidido que eles voltariam para casa. Eles checavam o tempo todo para garantir que não haveria chamadas telefônicas secretas, nenhum meio de comunicação invisível, nenhuma fraude ou trapaça.

Wiseman é um mágico, e ele é um desses céticos que está sempre afirmando que tudo pode ser feito por trapaça ou ilusionismo. Bem, ele mesmo esteve lá, e eles estavam se protegendo de tudo, e ele realizou três experimentos com Pam na casa de seus pais, e esses foram os resultados dos três experimentos que ele fez, usando todos seus controles rigorosíssimos, seu próprio procedimento aleatório, e outras coisas mais (os resultados são exatamente iguais aos outros; o público ri). Portanto, esses resultados são sólidos, mesmo com um cético, que ao fazer o experimento na verdade não quer que ele dê certo. Atualmente realizo uma série de experimentos em Santa Cruz, Califórnia, com um tipo de periquito italiano que mostra o mesmo tipo de reação: eles guincham quando o dono está vindo para casa, e obtemos quase o mesmo tipo de gráficos, mostrando que os guinchos vão aumentando de intensidade quando o dono está a caminho de casa em horas aleatórias.

Um cão e um ser humano, quando formam uma união entre eles, são parte de um grupo social. Os cães são animais intensamente sociais, eles descendem dos lobos que têm uma vida social intensa. Portanto, eu acho que o que ocorre quando uma pessoa sai de casa, é que ela ainda continua conectada pelo campo mórfico da família, do qual o cão é parte. O campo mórfico se estica, por assim dizer, mas eles ainda estão ligados por esse campo mórfico, e é devido a essa conexão contínua invisível que a informação pode viajar, as intenções da pessoa podem afetar o cachorro em casa.

Portanto, eu interpreto tudo isso em termos de campos mórficos. É claro, outras pessoas podem querer interpretá-lo em termos de outras coisas, e pode ser que isso esteja relacionado com a não-localidade quântica, ninguém sabe. Existem na física quântica, fenômenos não-locais misteriosos, sistemas que foram conectados como parte do mesmo sistema, e quando são separados retêm essa conexão não-local e não separável à distância. Bem, uma pessoa e um cachorro, que estiveram conectados por terem vivido juntos como companheiros, quando se separam podem ter uma conexão não-local semelhante. Mas ninguém sabe se essa não-localidade quântica se estende aos fenômenos macroscópicos ou não.

RESSONÂNCIA MÓRFICA

Acho que esses campos têm uma espécie de memória, essa é minha ideia de ressonância mórfica, o que significa que cada tipo de campo mórfico tem uma memória de sistemas passados semelhantes, por meio de um processo de ressonância através do espaço e do tempo. Os campos são locais, estão dentro e ao redor do sistema que eles organizam, mas sistemas semelhantes têm uma influência não-local através do espaço e do tempo, oriunda da ressonância mórfica, que dá uma memória coletiva para cada espécie. Não tenho tempo de explicar os detalhes da teoria da ressonância mórfica, a não ser para dizer que cada espécie neste planeta teria uma memória coletiva. Todos os ratos extrairiam memórias da memória coletiva de ratos anteriores. Se ratos aprenderem um novo truque no laboratório, outros ratos em outros locais deveriam ser capazes de aprender o mesmo truque mais rapidamente. Haja evidência, que eu discuti em meus livros, de que isso realmente ocorre.

No reino humano, se as pessoas aprendem uma nova habilidade, como windsurf, ou andar de skate, ou programação de computador, o fato de que muitas pessoas já aprenderam a mesma coisa deveria fazer com que fosse mais fácil para os outros aprenderem. Bem, essa é uma teoria que, claramente, é muito polêmica, e eu a descrevi em detalhe em meus livros A new science of life e A presença do passado. Já houve um número considerável de testes experimentais, e quando um número grande de pessoas está envolvida, eles dão resultados positivos; com uma amostra pequena (20, 30 pessoas) aprendendo algo novo, os resultados são às vezes positivos e às vezes não significativos. Esses efeitos são relativamente pequenos e difíceis de detectar no contexto de variações individuais. Mas há certos tipos de evidência que surgiram espontaneamente, que são relevantes aqui, e um deles está relacionado com testes de QI. Como vocês sabem, os testes padrão de QI vêm sendo ministrados por muitos anos para medir a inteligência e esses mesmos testes são aplicados ano após ano. Foram feitos estudos para examinar a contagem de testes de QI no decorrer do tempo; quando examinamos o desempenho absoluto nesses testes – e aqui estamos falando de testes feitos por milhões de pessoas – os testes mostram um efeito muito interessante que foi descoberto pela primeira vez por James Flynn, e portanto é chamado de Efeito Flynn: há um aumento misterioso e inesperado nas porcentagens do QI com o correr do tempo. Aqui temos um gráfico mostrando resultados de testes de QI, tirado de um número recente da revista Scientific American. As porcentagens aumentaram uns três por cento a cada década, não só nos Estados Unidos, mas também na Inglaterra, na Alemanha e na França. Por que o QI é uma questão polêmica na psicologia, tem havido muita discussão sobre a razão pela qual isso aconteceu: melhor nutrição, escolas melhores, mais experiência com os testes, e assim por diante. Mas nenhuma dessas teorias foi capaz de explicar mais do que uma fração desse efeito. O próprio Flynn, após 10 anos pensando sobre isso, e testando todas essas explicações, chegou à conclusão que o efeito é desconcertante, não há explicação para ele na ciência convencional. No entanto, é apenas o tipo de efeito que seria de se esperar com a ressonância mórfica. Não é porque as pessoas estão realmente ficando mais inteligentes, mas o que está acontecendo é que elas simplesmente estão mais eficientes quando fazem os testes de QI, e eu acho que isso ocorre porque milhões de pessoas já fizeram os mesmos testes.

CRISTAIS

Se você fizer um novo cristal que nunca existiu antes, não poderia existir um campo mórfico para esse cristal. Essa teoria se aplica também a moléculas. Se você a cristalizar repetidamente, o campo mórfico ficará mais forte, e ficaria mais fácil para a substância se cristalizar. Na verdade isso é um fato bem conhecido dos químicos, que os novos compostos se cristalizam com mais facilidade com o passar do tempo nos vários laboratórios. A explicação desses químicos é que isso ocorre porque fragmentos dos cristais anteriores são levados de um laboratório para o outro, nas barbas de químicos migrantes, ou que foram transportados da atmosfera como partículas invisíveis de poeira. Mas eu estou sugerindo que isso poderia ser um efeito da ressonância mórfica e essa é uma das áreas em que ela pode ser testada. Na química existem também outras áreas onde ela pode ser testada.

O UNIVERSO E OS ANJOS

Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo morfogenético específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.

Se, através da Hipótese de Gaia, estamos passando a enxergar a Terra como um organismo vivo, então será que a Terra pensa? Será que ela poderia ser consciente? E o Sol? Todas as religiões tradicionais tratam o Sol como sendo consciente. É um deus (Hélios), na religião grega. Mitra, na Pérsia. Surya, na Índia, onde seus devotos o saúdam pela manhã, através de um exercício de yoga chamado Surya namaskar. Portanto, estas são tradições que existem em todas as partes, mas, é claro, para nós, com uma estrutura científica, o Sol é apenas uma grande explosão nuclear do tipo que ocorre o tempo todo emitindo radiação.

O Sol, sabemos hoje em dia, tem uma série incrível de mutações de ressonância elétrica e magnética ocorrendo em seu interior: ciclos de onze anos, explosões de manchas solares, dinâmica caótica, freqüências ressonantes. Atualmente sistemas estão monitorando, com um detalhamento anteriormente considerado impossível, essas incríveis mudanças eletromagnéticas – minuciosas e complexas – que estão ocorrendo no Sol. Bem, se padrões elétricos complexos são uma interface suficiente para a consciência e o cérebro humano, por que é que o Sol não poderia tê-los também? Por que o Sol não poderia pensar? E se o Sol é consciente, por que não as estrelas? E se as estrelas são conscientes, por que não as galáxias? Essas últimas teriam uma consciência de um tipo muito mais inclusivo do que a das estrelas que elas contêm. E se galáxias, por que não os grupos de galaxias? Então teríamos uma idéia de níveis hierárquicos de consciência por todo o universo. É claro, na tradição ocidental, como em todas as tradições, temos uma idéia exatamente desse tipo. A idéia das hierarquias dos anjos na Idade Média não era a de seres com asas – isso era apenas uma maneira bastante ingênua de representá-los. Eles eram compreendidos tradicionalmente como níveis de consciência além do humano. Havia nove níveis, dos quais três ou mais eram relacionados com as estrelas e com a organização de corpos celestiais. Eles eram as inteligências das estrelas e dos planetas, os três níveis intermediários dos anjos. Portanto, já existe a tradição no ocidente sobre uma consciência super-humana.

Referência:
Revista Galileu – Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco
Site de Rupert Sheldrake;
O Renascimento da Natureza: o Reflorescimento da Ciência e de Deus; Rupert Sheldrake – Ed. Cultrix;
Caos, Criatividade e o Retorno do Sagrado: Triálogos nas Fronteiras do Ocidente; Ralph Abraham, Terence McKenna e Rupert Sheldrake – Ed. Cultrix / Pensamento;
A revolução da consciência – novas descobertas sobre a mente no século XXI; Francisco Di Biase e Richard Amoroso – Ed. Vozes;
Seven experiments that could change the world. Londres, Fourth Estate (1994);
The sense of being stared at: experiments in schools. Journal of the Society for Psychical Research, 62, p. 311-323 (1998);
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The sense of being stared at confirmed by simple experiments. Biology Forum, 92, p. 53-76 (1999);
Dogs that know when their owners are coming home. Londres, Hutchinson (1999);
How widely is blind assessment used in scientific research? Alternative Therapies, 5, p. 88-90 (1999).

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Pilgrim
Pilgrim
27 novembro de 2011 8:49 pm

Gente, me deu um insight aqui.
A matriz dos campos morfogenéticos pode ter a estrutura semelhante ao da flor da vida, presente em várias culturas da antiguidade.
http://soldesirius.blogspot.com/2009/10/geometria-sagrada.html

Coringa
Coringa
4 agosto de 2010 11:19 pm

“…Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente. Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos de passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando? Mil vidas, Fernão, dez mil! E depois mais cem vidas até começarmos a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem para nos convencermos de que… Read more »

Coringa
Coringa
4 agosto de 2010 11:05 pm

A INTUIÇÃO Há um momento, nos princípios do século XIX, em que os filósofos alemães que formaram essas formidáveis escolas filosóficas chamadas filosofia romântica alemã (refiro-me a Fichte, Schelling, Hegel), consideraram que o método essencial da filosofia é aquilo que eles chamam a INTUIÇÃO INTELECTUAL. Há aparentemente nestes termos, uma contradição, porque a intuição não é intelectual. Parece que ‘intuição’ e ‘intelectual’ são termos que se excluem um ao outro, que se repelem, visto que a intuição é um ato simples, por meio do qual captamos a realidade ideal de algo; e, pelo contrário, intelectual refere-se ao trânsito ou passagem… Read more »

Coringa
Coringa
4 agosto de 2010 10:36 pm

Dando continuidade aos comentários anteriores bem como àqueles inseridos no post “Prevendo o Futuro” (http://www.saindodamatrix.com.br/mt/mt-comments.cgi?entry_id=1304), vimos que tais temas – ‘Campos Morfogenéticos’ + ‘Quando as ideias fazem sexo’ + ‘Teoria dos Seis Graus de Separação’ – tratam, em sua origem, da mesma questão, ou seja, a INTERCONECTIVIDADE/INTERCONEXÃO – ligação, relação entre duas ou mais coisas, entre dois ou mais fenômenos, sistemas etc; sejam eles mentais/psíquicos (conscientes ou inconscientes), sociais/culturais, tecnológicos/informacionais ou mesmo ‘espirituais’. No plano espiritual é significativo considerar o que é denominado como ‘REGISTROS AKÁSHICOS’ (Akasha¹ é uma palavra em sânscrito; um princípio abstrato)¹.Segundo o hinduísmo e diversas correntes… Read more »

Coringa
Coringa
3 agosto de 2010 2:57 am

QUANDO AS IDÉIAS FAZEM SEXO versus TEORIA DOS SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO O autor Matt Ridley mostra como, através da história, o motor do progresso humano tem sido o encontro e acasalamento de ideias para criar novas ideias. Não é importante quão inteligentes os indivíduos são, ele diz; o que realmente importa é quão esperto é o cérebro coletivo! Vídeo: Matt Ridley: Quando as ideias fazem sexo [com legenda em português] http://www.ted.com/talks/matt_ridley_when_ideas_have_sex.html A teoria dos seis graus de separação originou-se a partir de um estudo científico que criou a teoria de que, no mundo, são necessárias no máximo seis laços… Read more »

Vinicius Henrique
Vinicius Henrique
22 novembro de 2009 12:56 am

Achei genial o conceito do campo morfogenético e ressonância mórfica, sendo sinergicos e supreendentementes indiferentes entre si, passo sim a acreditar que tal idéia possa reger a natureza sim, contudo qual é o motivo de ainda existirem tribos isoladas que toricamente não mudaram seus as vezes milenares conceitos e sólida ideologia? A partir daí fica a pergunta, qual o alcance e o que influência este perimetro do campo morfogenético de cada um… e da automáticamente para concluir que espécies diferentes são quanto maior sua diferencição, ou seja, a deficiência para se agregar o costume, menos influênciáveis pelos campos morfogenéticos uma… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 julho de 2007 2:18 am

De nada! Lembrando que na categoria “Internacional” tem traduções de posts meus pra Espanhol (cortesia de Tereza, lá do Somos Todos Um).

Héctor
Héctor
15 julho de 2007 9:16 pm

Oi parabens Acid pelas suas colocações.Eu sou uruguaio morando em Porto Alegre,e sempre que posso entro e leio todas as coisas interessantes que tu colcas.Peo quería comentar o siguinte,que fazia mais de dois meses que não visitaba o site e casualmente faz muito tempo que venho estudando todo o que pode mudar nossa visão dualista meteria espiritu em uma visão monista,e particularmente este ano li muita coisa e e incrivel como em essa procura vão chegando,um livro,um filme (the secret,quem somos nos etc),um manuscrito (os Kahunas de Havai,que gostaría muito que comentaras algo dessa psicofilosfía tão antiga e tão moderna)… Read more »

nj
nj
21 junho de 2007 7:05 pm

Me admiro q vc não tivesse colocado nada a respeito disso até então ! Esse assunto é uma bela possibilidade da ciência. Ainda que subjetivamente abordado.

Lionheart
Lionheart
21 junho de 2007 11:55 am

O problema é que grande parte da comunidade científica está transformando a ciência numa espécie de “religião secular”, assim como os comunistas fizeram como o socialismo na antiga União Soviética…
Muitos deles se comportam de maneira dogmática e até fanática na hora de defender a Ciência (assim mesmo, com c maiúsculo)!
Vejam o caso de Richard Dawkins e sua ridícula cruzada anti-religiosa. O cara acha que sua missão no mundo é espalhar as boas novas do ateísmo rsrsrs.
Ele chegar a espumar de raiva ao defender sua religião (a Ciência, conhecem?). Dá até medo… 😆

Anônimo
Anônimo
5 agosto de 2010 12:29 am

Amit Goswami: “… Às vezes, eu digo que todos nós, todas as pessoas, espectadores, cientistas, o orador, todos aqui, todos nós temos dois lados. Um é semelhante a Newton, que quer entender tudo em termos de objetividades, ciências e matemática, e o outro é William Blake, que é místico e ouve diretamente, intuitivamente, e desenvolve seu retrato do mundo baseado nessa percepção intuitiva. O que ocorre nessa integração, o que ocorreu por um tempo, mesmo antes de essa integração começar, é que começamos a entender a natureza da criatividade. E a falsa ideia de que cientistas só trabalham com ideias… Read more »

Elielson
Elielson
5 agosto de 2010 10:19 am

Coringa,

Tá MUITO interessante acompanhar tua pesquisa e tua linha de raciocinio. Não sei foi vc ou um anonimo que postou tbm uma pesquisa sobre a idade do esperma, mas enfim, o caminho é esse aí, as respostas estão aqui.

Coringa
Coringa
5 agosto de 2010 9:37 pm

Valeu o feedback, Elielson! 🙂

Mas esse lance da ‘idade do esperma’ não tô sabendo, não. Onde vc viu isso?
(deve ser algo anterior a idade mérdia, não? rs).

Abraço!

Coringa
Coringa
25 agosto de 2011 4:19 pm

O Yahoo e o Facebook irão testar a famosa teoria dos “seis graus de separação”, que sugere que todas as pessoas do mundo têm relação com qualquer outra com o intermédio de no máximo seis pessoas.
Matéria/Fonte: http://goo.gl/IA2NM

Ref. outros comentários neste tema:
agosto 3, 2010 2:57 AM
agosto 4, 2010 10:36 PM
agosto 6, 2010 10:43 PM
agosto 6, 2010 10:52 PM
agosto 6, 2010 11:00 PM

Filmes espiritualistas
Filmes espiritualistas
29 abril de 2011 9:25 am

http://filmesespiritualistas.blogspot.com/

Contém resenhas de filmes, séries, desenhos… de qualquer gênero que possuem como pano de fundo alguma crença espiritualista.

Aliny
Aliny
6 março de 2011 5:48 pm

Nossa, adorei o tema. Esse campo morfogenético não poderia fazer parte de uma dimensão? Tipo, estamos na terceira, ou pelo menos temos consciência da terceira (segunda e primeira, consequentemente), mas, e se esse campo, que para mim é óbvio que exista algo, mas talvez não temos como descobri-lo porque estamos conscientes apenas na terceira dimensão, e se ele faz parte da quarta, por exemplo? Talvez ele possa ser investigado no astral… Não entendi muito bem o motivo do nome do campo ser morfogenético. Porque se é um campo de influência, ou de moldagem, que está por trás da coletividade de… Read more »

Coringa
Coringa
16 setembro de 2010 1:14 am

Recebi hoje, de um sobrinho que está fazendo um curso na Unisinos do RS, um email. Nele, após relatar algumas de suas observações e vivências naquele campus, faz a seguinte constatação:

“…Parece que, no fim das contas, nossas antigas categorias de pensamento dicotômicas, “binaristas” devem ser colocadas de lado. O mundo contemporâneo está muito mais complexo e aquelas categorias já não dão conta daquilo que estamos fazendo de nós mesmos…”

Gostei disso! 🙂

Coringa
Coringa
6 agosto de 2010 11:00 pm

AS CONEXÕES OCULTAS & A TEIA DA VIDA – 3/3 O novo paradigma que emerge atualmente pode ser descrito de várias maneiras. Pode-se chamá-lo de uma visão de mundo holística, que enfatiza mais o todo que as suas partes. Mas negligenciar as partes em favor do todo também é uma visão reducionista e, por isso mesmo, limitada. Quando o conceito de espírito humano é entendido como o modo de consciência em que o indivíduo se sente ligado ao cosmo como um todo, fica claro que a percepção ecossistêmica/ecológica é espiritual em sua essência mais profunda e então, não é surpreendente… Read more »

Coringa
Coringa
6 agosto de 2010 10:52 pm

AS CONEXÕES OCULTAS & A TEIA DA VIDA – 2/3 A enorme relutância dos cientistas (n.p: e da sociedade em geral) em se ver às voltas com os fenômenos subjetivos faz parte da nossa herança cartesiana. O padrão em rede (network pattern), especificamente, é um dos padrões de organização mais básicos de todos os sistemas vivos. Em todos os níveis de vida – desde as redes metabólicas das células até as teias alimentares dos ecossistemas – os componentes e os processos dos sistemas vivos se interligam em forma de rede. A aplicação da compreensão sistêmica da vida ao domínio social,… Read more »

Coringa
Coringa
6 agosto de 2010 10:43 pm

Abração ae Billy! Valeu 🙂 ————————————– ah, lembrei da matéria, Elielson! Está no comentário do tema: A Evolução Segundo o Espiritismo. “…ficando assim sem voz perante o céu os homens fingem perceber o eco, mas não olham para o deus que podem ser aos animais e ainda assim querem um deus que lhes trate diferente do modo que se tratam”. Muito legal, Elielson! 🙂 Abs ====================================== AS CONEXÕES OCULTAS & A TEIA DA VIDA – 1/3 Todas as nossas sensações, sentimentos, pensamentos, respostas motoras e emocionais, a aprendizagem e a memória, a ação das drogas psico-ativas, as causas das doenças… Read more »

Elielson
Elielson
6 agosto de 2010 8:01 am

Rsrsr. Gene responsável por esperma humano tem 600 milhões de anos Estudo revela gene que resistiu aos efeitos da evolução animal. Descoberta foi feita por equipe da Northwestern University. Gene específico voltado à produção de esperma por animais resistiu à evolução. Homólogos da proteína Boule são encontrados nos genomas de espécies primitivas do reino Metazoa (dos animais) até os cordados mais recentes. O exame da evolução da proteína Boule entre insetos e mamíferos revelou poucas evidências de mudanças bruscas nas funções coordenadas, padrão diferente do notado na maior parte dos genes reprodutivos. Os cientistas acreditam que o Boule é o… Read more »

billy shears
billy shears
5 agosto de 2010 10:49 pm

Coringa, Hoje mesmo estava pensando sofre a questão da Intuição, no sentido de quão importante ela é para o aprendizado da vida; na medida em que quanto mais desenvolvemos esse dom, mais nos tornamos aptos a nos safar de determinadas situações inesperadas. Tipo: mesmo sem um conhecimento a priori a respeito de algo, entre não agir porque não sabemos, escolhemos agir em uma determinada direção, tendo em vista as nossas ações e as reações advindas destas – isto parece confuso, mas pra mim faz algum sentido…rs – e a partir daí parece que nasce uma tranquilidade em lidar com o… Read more »

paulo d´andréa
paulo d´andréa
20 junho de 2007 6:35 pm

Retificando.

Perdão Bruno H, existe a possibilidade eu ter entendido sua afirmação opostamente. ..

haha

..fóda, comunicação é fóda

paulo d´andréa
paulo d´andréa
20 junho de 2007 6:33 pm

Bruno H. A questão não é essa. Eu acredito nessas coisas que foram ditas nesse post e não sou religioso. Digo até que sou cético, porque após não ter acreditado em nada, só me resta acreditar em tudo. A questão é, existe coisas na vida, no universo, que AINDA não pode serem explicadas por questão de LINGUAGEM. Tem coisas que não tem como ser passadas pelas palavras, só sentidas.. Vc acha que por acaso tudo pode ser explicado? tem coisas que só sentindo. Vc sabe me explicar o gosto de uma manga? Me faça compreender, sendo que nunca degusttei… impossível..… Read more »

Thiago Alcalde
Thiago Alcalde
15 junho de 2007 1:44 am

Nossa, esses dois últimos posts foram ótimos! Eu que já estou enjoado de Darwinismo e Genôma tive uma ótima surpresa em ler esses posts e encontrar muita coisa interessante mesmo… E eu, estudande da doutrina espírita, não pude deixar de pensar no quanto isso se assemelha ao duplo-etérico e as formas pensamentos… Assim, a teoria da evolução de Darwing é a coisa mais impossível de acontecer do que qualquer outra coisa, é mais fácil água pegar fogo do que mudanças genéticas que ocorrem num único indivíduo gerar espécies inteiras! Voltando ao duplo-etéreo e as formas pensamentos, como a maioria dos… Read more »

Gustavo
Gustavo
14 junho de 2007 11:40 pm

Mas e ai? Vamos fazer um experimento quântico?? Como em “Quem somos nós?”???

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/faca_voce_mesmo_uma_borracha_quantica_7.html

maria do carmo
maria do carmo
14 junho de 2007 11:07 pm

Adorei o post.Não sou nenhuma cientista, mas sempre penso nesta possível conexão entre todas as coisas.Tenho certeza de que o significado de todas as palavras que conheço não me foi ensinado um a um, mas de uma maneira que não sei explicar, simplesmente fiquei sabendo. Quanto ao cachorro acredito que a grande maioria deles saiba quando seu dono vai chegar. Aliás , se o dono for uma criança a sintonia entre eles é surpreendente

Gustavo
Gustavo
14 junho de 2007 10:55 pm

É tudo muito interessante. Desde as plantas preverem o mal que sofrerão. Os casos desses cães. Os cristais de água no filme “Quem somos nós”… bom, são tantos os casos e exemplos.O budismo fala em rede que todos estamos conectados, ignorância nossa achar que existe um Eu (químico e físico) independente de todo o resto.

Dogão
Dogão
14 junho de 2007 8:25 pm

Essa do cachorro achei interessante.

Uma vez tinha uma pessoa me esperando em casa e ele achou curioso q o cachorro correu pro portão minutos antes de estar chegando.

Acredite… se quiser.

ROBSON
ROBSON
14 junho de 2007 7:25 pm

ESSE TAL DE SHELDRAKE DEVE SER PARENTE DO MANDRAKE.
HEHEHEHEHE!!!!!!!

JA DIZIA WILLIAN SHAKESPEARE:
HA MAIS ENTRE O CEU E A TERRA DO QUE PODE SUPOR NOSSA VÃ FILOSOFIA.

Bruno/
Bruno/
14 junho de 2007 7:17 pm

o acid parece magico gente (será?) sempre que eu estou com um tema particular quebrando a cabeça, aparece um post do acid que esta no minimo intimamente relacionado! se isso for verdade mesmo, acho que ele está preparando algo sobre cosmologia, hummm… astronomia ou algo assim, pois ultimamente tenho estudado muito tbm isso (além desta ideia de uma especie de “superalma” conectando seres vivos, mas diferente das concepções comuns de alma, e mais como um campo de informação em mutação, que eu descobri agora já ter sido inventada). hehehe ei, será que isto é um campo mórfico? .. vai saber…… Read more »

Maurício - RS
Maurício - RS
14 junho de 2007 3:54 pm

Algumas Ordens Esotéricas chamam esse “modus Operandi” de “Registros Acásicos”, acho que vale apena uma pesquisa.
Parabens pelo post, como sempre muito instrutivo

tghilnoom
tghilnoom
14 junho de 2007 3:52 pm

Quando comecei a ler o texto imediatamente me veio à mente Amit Goswami falando da correlação quântica. Mais à frente a física quântica é mencionada, não sei a data desse texto, parece ser do início dos 80, mas acho interessante fazer um paralelo com a correlação quântica, principalmente no que se refere a comportamento de multidões (linchamentos, reações de torcidas) não sendo demais lembrar a passagem bíblica em que Jesus diz para atirar a primeira pedra quem está livre de pecados. Tenho certeza que se o primeiro atirasse, pelos menos metade ia junto. Parabéns pelo blog, está entre meus favoritos,… Read more »

Thiago Alcalde
Thiago Alcalde
15 junho de 2007 1:46 am

Acentuei errado o Duplo-étereo.
É dessa forma que eu pus agora…
Agora falow mesmo!

Luiza
Luiza
15 junho de 2007 7:59 am

não serão estes mecanismos os mesmos que nos mantém atados a Matrix>

Mcnaught
Mcnaught
15 junho de 2007 10:16 am

Comparação Quando você não estabelece comparações, toda inferioridade e toda superioridade desaparecem. Nessa condição você simplesmente é, você simplesmente está aí. Tudo é necessário e se encaixa em um todo. Trata-se de uma unidade orgânica: ninguém está acima, ninguém está abaixo, ninguém é superior, ninguém é inferior. Cada qual é incomparavelmente único. “Osho The Sun Rises in the Evening Chapter 4´´ “o indivíduo vive para os alvos, assim como pelas causas´´ (Jung) Dentro desse assunto de inconsciente coletivo, tem a personalidade coletiva. Esse legado deixado pelos nossos ancestrais. Uma coisa que acontece por exemplo na filosofia. Surge um filósofo todo… Read more »

Bruno H
Bruno H
18 junho de 2007 3:51 pm

Antigamente dizíamos que os trovões eram obras do divino, até que, graças a boa e velha ciência, descobrimos que, diabos, aquilo era só ar se movendo muito rápido.
Vamos descobrir que embriogênese e comportamentos “estranhos” são só química e física, afinal, como tudo. Mas até lá, que seja divino.

Alan
Alan
18 junho de 2007 8:20 am

Nesse fds, eu estava discutindo com um amigo que há coisas que o nossos sentidos grosseiros não conseguem captar, esse amigo quer explicar tudo pela ciencia tradicional, e quando não há explicação lógica afirma que é cérebro ou genético como forma de escape!! Esse post veio na hora certa para q a nossa discussão flua melhor!! Foram os campos mórficos e a sincronicidade que fizeram nós pensarmos a mesma idéia!! Valeu em Acid!!
Um dia eu te mato!!
😉

LEX
LEX
18 junho de 2007 12:09 am

não parei de lembrar de Jung e o inconciente coletivo dedo primeiro paragrafo…

não acho que é um tema acabado nem é a última palavra…

mas falta algo…

sei lá, uma variavel ainda…

alguém ainda vai consguir juntar todas estas teorias em uma só e bem plausível????

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 junho de 2007 9:54 pm

Eu que lhe agradeço pela dica preciosa, Paulo!

paulo d´andréa
paulo d´andréa
16 junho de 2007 4:39 pm

Acid!!

Obrigado pela postagem. Realmente achei que vc se interessaria pelo assunto e seria muito relevante após a postagem das plantas e pro próprio blog tb.

Interessante que vc mesmo coloca umas coisas que são muito condizentes e relevantes.

É muito bom, que comecem a explicar(complicadamente) algo que é simples. O universo é simples.
Quanto mais próximos chegarmos ao núcleo da vida mais nos tornamos “superhomens(nietzsche)”. Ou iluminados, seilá!!..rsrs

Como sempre, elogiar>

ótimo blog, estou divulgando!

Tais
Tais
15 junho de 2007 11:09 pm

Oi Acid, só queria dizer que os últimos posts estäo sensacionais. Parabéns.

Radical Chic
Radical Chic
15 junho de 2007 6:23 pm

Sabe que eu sempre tenho muita dúvida qto à regressões a vidas passadas por causa disso. Vejo minha filha repetindo comportamentos do pai sem conhecê-lo, às vezes vemos fotos de lugares que achamos conhecer sem nunca ter estado lá… Alguns dizem que esse segundo fato seria por causa de alguma encarnação passada naquele lugar. Mas quem garante que assim como a cor dos cabelos, dos olhos, etc… também não herdamos de nossa família a memória? Minha família morava na Espanha, qdo eu via algumas fotos (qdo criança), era como se eu já tivesse vivido lá. Mas nunca saí do Brasil.… Read more »

Jussara
Jussara
15 junho de 2007 4:00 pm

Adorei as duas últimas matérias, que li agora, pois os assuntos parecem estar ligados. Li o livro sobre as plantas na década de 70, século passado, mas não conhecia a teoria dos campos morfogenéticos. Lembrei de “intuição” ao ler a matéria sobre a teoria, e em relação aos estudos sobre as plantas, vem à cabeça as palavras “respeito” e “agradecimento”, que é o que devemos ter e fazer pelo alimento.

Caesar
Caesar
15 junho de 2007 1:20 pm

OFF
Alguém aí não gosta do Bush?
Cuidado!!! ha ha ha kkk rarara.
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/afp/2007/06/15/ult4430u420.jhtm

Caio
Caio
14 junho de 2007 2:41 pm

“não seria mais inteligente pra natureza espalhar essa técnica pra todos os pássaros e outros animais?”
nao. assim teriamos femeas de uma espécie se atraindo por machos de outra e ia ser uma confusao: todo dia uma espécie nova (ou nao). Já conhecia essa teoria, nao sou uito adepto a mesma. Assumo que nao acho impossivel, mas prefiro pensar que Deus é um genio =]

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