A MENTE DAS PLANTAS

O indiano Sri Jagadis Chandra Bose, bacharel em ciências pela Universidade de Londres, físico, químico e gênio, foi contemporâneo e fez trabalhos famosos com Pauli e Einstein. Pertencia ao grupo de sábios internacionais que compunham a Real Sociedade de Londres, e em 1899 Bose descobriu a “fadiga” dos metais e a sua recuperação por um processo semelhante ao que acontece com os seres humanos e animais. Percebeu nos gráficos que as curvas apresentadas pelo óxido de ferro magnético levemente aquecido eram muito semelhantes às dos músculos. A fadiga podia ser rechaçada e a recuperação adquirida, fazendo-se o uso de massagens leves ou imersão em um banho quente. Outros componentes metálicos procederam de forma semelhante. Bose também providenciou uma experiência de “envenenamento” dos seus metais. Perplexo, descobriu que a reação era análoga às reações dos tecidos musculares aos venenos.

flores noite Kagaya

Escreveu Chandra: “Lidando com tais fenômenos, como traçarmos uma linha de demarcação e dizer aqui termina o físico e além começa o fisiológico? Não, não existem as barreiras absolutas. Foi quando me deparei com o mudo testemunho desses registros autônomos e neles percebi uma fase da unidade abrangente que sustenta em seu âmago todas as coisas – as partículas que dançam sob um raio de luz, a vida fecunda que reveste o planeta, os sóis radiantes que brilham sobre nós – foi então que pela primeira vez compreendi um pouco da mensagem proclamada por meus antepassados às margens do Ganges há 30 séculos: Àqueles que na mutação incessante do universo vêem apenas uma coisa, e só a eles, só a eles, pertence a Verdade Eterna.”

A partir dos metais, Chandra Bose chegou às plantas. Em uma série de experiências, Bose mostrou como elas reagem a estímulos tais como toque, música, veneno, calor e choques elétricos da mesma maneira que animais. Cansam-se quando são superestimuladas. Também mediu reações ao álcool que chegaram perto da embriaguez. Examinando a “planta-telégrafo” (Desmodium Gyrans), cujas folhas simulam os movimentos dos braços da sinalização semafórica, Bose descobriu que o veneno que interrompe esta movimentação também faz parar o coração de um animal. O seu antídoto, em um e outro caso, restaura a vida de todos estes organismos. Bose encontrou respostas conclusivas de que as plantas se embebedam também com o gim, uísque e outros tipos de bebidas alcoólicas, e de que sob o efeito do álcool cambaleiam como cambaleiam os seres humanos e os animais e aves sob o mesmo estímulo. Também sofrem “ressaca” posterior e necessitam ser ajudadas a se recomporem. O cientista anestesiou plantas com clorofórmio e suas reações à anestesia e a recuperação delas quando levadas ao ar fresco eram idênticas às dos animais. Bose usou clorofórmio para anestesiar um pinheiro e replantá-lo, evitando qualquer dano à planta.

AS PLANTAS REAGEM

Nos anos 60, outro cientista pioneiro, o Dr. Clive Backster, conseguiu assombrosos resultados de suas experiências com o auxílio de detectores de mentira, certificou-se de que as plantas reagiam a ameaças concretas e potenciais, mutilações, esmigalhamentos, cortes ou aos perigos potenciais representados por cachorros e pessoas que as machucam.

Um galvanômetro é a parte de um detector de mentiras que, quando ligado a um ser humano por fios que conduzem uma baixa corrente elétrica, faz com que uma agulha se mova – e sua ponta trace um gráfico num papel móvel – em resposta às mais sutis oscilações emocionais. A maneira mais eficaz de provocar num ser humano uma reação tão forte a ponto de causar um salto no galvanômetro é ameaçá-lo em seu bem estar. E foi justamente isso que Backster resolveu fazer com uma Dracena. Ele colocou uma folha da Dracena na xícara de café quente que tomava. Nenhuma reação notável foi registrada pelo medidor. Backster considerou a situação por alguns minutos e concebeu então uma ameaça maior: queimar a folha à qual os eletrodos haviam sido ligados. No instante em que lhe veio à mente a idéia do fogo, antes que ele pudesse se locomover para apanhar um fósforo ocorreu no gráfico uma mudança dramática, sob forma de uma prolongada ascensão da ponta que realizava o traçado. Poderia a Dracena ter lido a sua mente? Saindo finalmente da sala e voltando com uma caixa de fósforos, ele notou que outra súbita alteração se registrara no gráfico, evidentemente causada pela sua determinação em levar a cabo a ameaça. Mais tarde, enquanto ele assumia atitudes fingidas, como se realmente fosse colocar fogo na planta, já nenhuma reação se notava. Evidenciava-se que a planta era capaz de distinguir entre a intenção real e a simulada.

flores transparentes

Em 1969, na universidade de Yale, e diante de um grande número de universitários, Backster realizou o “experimento da aranha”. As plantas reagiram à entrada de uma aranha no recinto, mesmo antes do fato de que a aranha começasse a correr de alguém que combatia veementemente os seus movimentos. “A impressão que se tinha é de que cada decisão da aranha para escapulir era apreendida pela planta, causando assim uma reação na folha”, disse Backster, que viria a afirmar: “talvez as plantas sem olhos consigam enxergar melhor do que nós”.

Outra descoberta feita: a de que as plantas talvez se afinem umas com as outras e que, diante da vida animal, parecem dar menos atenção às suas companheiras. “A última coisa que uma planta espera é que outra lhe crie problemas”, disse Backster. O “controle” que as plantas exercem ao seu redor diz respeito aos bichos e seres humanos porque eles “se movem”, merecendo, portanto, um controle atento da sua parte.

Backster observou também que, ameaçada por um perigo eminente ou um dano grave, uma planta “apaga” ou “desmaia” por autodefesa, semelhante ao procedimento de alguns animais que fingem-se de mortos, como o Gambá. Um caso assim se deu quando Backster recebeu em seu laboratório a visita de um fisiologista canadense, que veio presenciar a reação das plantas. As cinco primeiras plantas testadas não deram sinal algum. Backster esmerou-se na verificação da aparelhagem e em outros expedientes, em vão. A sexta planta, testada após toda esta trabalheira, corajosamente demonstrou as suas habilidades, ainda que de forma fraca. Interessado em saber o que poderia ter influenciado as outras plantas, Backster perguntou ao visitante:
– Por acaso seu trabalho o força a fazer mal às plantas?
– Sim, eu as torro no forno para obter o seu peso seco para minha análise.

Quarenta e cinco minutos após a saída do fisiologista rumo ao aeroporto, todas as plantas responderam aos testes de Clive Backster.

Observando os fatos acima, Backster chegou à conclusão de que as plantas podem ser levadas ao “desmaio” ou “mesmerizadas” pelos seres humanos, assim como acontece no ritual dos carrascos antes de um animal ser abatido de forma correta (por exemplo, na alimentação Kosher, de origem judaica, procura-se proporcionar ao animal o menor sofrimento possível no abate, para que ele não tenha tido tempo, como defesa, de expelir resíduos químicos nocivos ao paladar e à saúde de quem irá ingerir a sua carne). Este pensamento levou Backster a raciocinar que as plantas e frutos que consumimos “queiram” de fato ser consumidos, mas só numa espécie de ritual amoroso, como uma comunicação real entre o que come e o que é comido – numa “comunhão” do tipo religiosa – e não com a costumeira matança desapiedada. Diz Backster: “Pode ser que um vegetal prefira passar a fazer parte de outra forma de vida a apodrecer no chão, assim como, à sua morte, uma pessoa pode experimentar alívio por encontrar-se num plano de existência mais alto.”

O TESTE DA MENTIRA

philodendron1
Philodendron

Outra descoberta interessante foi a de que as plantas não toleram mentiras e falsidades, apontando o falsário através das reações às suas mentiras. O Objetivo do teste era o de provar que “tanto as plantas quanto as células individualizadas captavam sinais através de algum meio de comunicação inexplicado pela ciência”. Na experiência foram utilizados um jornalista e um Philodendron (Imbé). A partir da segunda pergunta, após ter revelado a data do seu nascimento de forma correta, o jornalista devia dizer sempre não às perguntas formuladas sobre a sua vida entre os anos de 1925 a 1931. A planta reagiu, de forma veemente, a todas as falsidades ouvidas.

O psiquiatra Aristides H. Esser, diretor do centro de pesquisas do Hospital Estadual Orangeburg-Rockland, não acreditando nas conclusões de Backster, resolveu repetir o mesmo teste. Com o auxílio um químico, Douglas Dean, da Escola de Engenharia de Newark, realizou a pesquisa com um criador de Philodendros. O Imbé reagiu a todas as respostas falsas, através do galvanômetro, fazendo com que o Dr. Esser se rendesse aos fatos.

O TESTE DAS EMOÇÕES

Backter demonstrou também que existe um forte vínculo entre as plantas e quem cuida delas, independente das distâncias ou da proximidade da pessoa com a planta. Retornando de uma viagem a Nova York, constatou que as suas plantas manifestaram alegria pela sua volta no exato momento em que, inesperadamente, decidira (ainda lá) a voltar para casa. Sempre que Backster viajava para um ciclo de palestras e falava de suas observações, mostrando um slide da sua “deusa” iniciadora – a Dracena com o qual iniciou seus trabalhos – no mesmo momento ela reagia de forma exuberante, em seu laboratório.

Na véspera do Ano Novo em Nova York, Backster adentrou-se no barulho da Times Square, munido de um caderno e um cronômetro. À medida que se movia entre a massa, anotou suas varias ações, os passos que deu, a pressa que o invadiu ao descer as escadas do metrô, a iminência de ser pisoteado, a ligeira alteração que teve com o vendedor de jornais. Quando voltou ao laboratório, verificou que três de suas plantas, controladas separadamente, tinham mostrado reações similares às suas corriqueiras “aventuras emocionais” na Times Square.

Em um teste efetuado com seis alunos, cada um deles, de olhos vendados, tirou de um recipiente um papelzinho dobrado. Um dos papéis continha a ordem de torturar e depois destruir completamente uma das duas plantas que estavam na sala. O “criminoso” deveria agir em segredo e nem Backster ou qualquer um dos seus colegas saberia a sua verdadeira identidade. Depois de tudo feito, com o polígrafo ligado na planta sobrevivente, esta planta, através de uma manifestação feroz, indicou o “assassino”. Backster excluiu do resultado desta experiência a possibilidade de que a planta houvesse captado a culpa do assassino, uma vez que ele assumira, sem culpas, o seu trabalho em prol da ciência.

REAÇÃO À MORTE

Um dia, ao cortar acidentalmente um dedo e se tratar com iodo, Backster notou que a planta então submetida ao polígrafo reagiu de imediato, aparentemente afetada por esse fato: a morte de algumas células digitais; sendo que um mesmo padrão se repetia no gráfico sempre que uma planta testemunhava a morte de tecidos vivos.

Poderia a planta, a um nível tão minimizado, ser sensível a todo processo de morte celular que ocorria em seu meio ambiente?

O padrão típico reapareceu, noutra ocasião, quando Backster se preparava para tomar uma porção de iogurte. Ele acabou se dando conta de que o que misturara ao iogurte continha um preservativo químico que exterminava os bacilos vivos presentes no ultimo. Outro padrão inexplicável no gráfico foi finalmente esclarecido ao evidenciar-se que as plantas reagiam também à água quente que escorria pelo esgoto e dava morte às bactérias do esgoto.

Nem Backster e nem ninguém, até hoje, sabe ao certo o tipo de onda energética que leva às plantas os sentimentos e idéias de um ser humano ou mesmo de uma célula. O citologista Dr Howard Miller concluiu que uma espécie de “consciência celular” deveria ser comum a toda a vida. Baseado nesta opinião abalizada, Backster pesquisou uma forma de conectar eletrodos a diferentes tipos de células: amebas, paramécios, levedo, culturas de mofo, raspas da boca humana e esperma. A inteligência e sagacidade maior foram demonstradas pelas células do esperma, que foram capazes até de identificar os seus doadores, ignorando a presença de outros. “O resultado obtido leva à hipótese de que uma espécie de memória total possa integrar a simples célula. Sendo assim, talvez, o cérebro seja apenas um mecanismo comutador – e não necessariamente um órgão de armazenamento de lembranças”.

“A senciência” não parece interromper-se ao nível celular. É provável que desça ao molecular, ao atômico, e mesmo ao subatômico. Todas as coisas já convencionalmente tomadas por inanimadas podem nos impor agora a sua reavaliação”. Posteriormente, hipótese parecida recebeu os avais do inventor, engenheiro e bioquímico Itzhak Bentov e do físico teórico Amit Goswami.

Pushkin, um professor moscovita, admitiu que as células vegetais da flor reagem a processos ocorridos no sistema nervoso de seres humanos, ou o que vagamente se define como seus “estados emocionais”. No encalço de um significado para a reação da flor, ele escreveu: “Talvez entre esses dois sistemas de informações, as células vegetais e o sistema nervoso, exista um vínculo específico. A linguagem da célula vegetal pode estar relacionada à célula nervosa. Embora totalmente diversas, essas células vivas parecem capazes de se compreender mutuamente”. Estaria aí o segredo das essências florais?

O TESTE DOS CAMARÕES

Ciente de que só poderia despertar o interesse da ciência para as suas descobertas se as publicasse numa publicação especializada, expondo-as às críticas e ao conhecimento dos cientistas, Clive Backster colocou as mãos na massa. Financiado pela Fundação Parapsicológica da paranormal e célebre Eileen Garret, e com a colaboração de diversos cientistas de diversas áreas, foi concebido um elaborado sistema de controles experimentais que consistia em “Matar células vivas com um mecanismo automático, num momento casual em que ninguém se encontrasse no escritório ou adjacências, e ver como as plantas reagiam“.

Foram escolhidos para as pesquisa camarões de água salgada em estado ótimo de vitalidade, já que havia evidências que o tecido doente ou moribundo não responde aos estímulos remotos e não transmite mensagens. Os camarões seriam colocados em uma tigelinha e esta os despejaria, automaticamente, numa panela de água fervendo. Um programador mecânico acionaria um dispositivo num momento selecionado ao acaso e isto impediria que Backster e seus comandados soubessem a hora exata da ocorrência. Seriam despejadas aleatoriamente outras tigelas de água sem camarões, para servir de controle.

philodendron2
Philodendrum

As plantas selecionadas (novamente, o Imbé) foram ligadas ao galvanômetro, três delas em salas separadas. Um quarto galvanômetro foi plugado a uma resistência de valor fixo, para indicar as possíveis variações causadas por intermitências no fornecimento de energia ou por perturbações eletromagnéticas ocorridas perto ou dentro da área da experiência.

A Hipótese de Backster era de que “existe uma percepção primária ainda não definida na vida das plantas, que o extermínio da vida animal pode servir de estímulo localizado para demonstrar essa capacidade perceptiva, e que é possível comprovar que a percepção das plantas funciona independentemente do envolvimento humano”.

O resultado é que as plantas se comportaram como de costume, reagindo sincronizadamente ao afogamento dos camarõezinhos na água fervente. Cientistas examinaram o sistema automatizado, que lhes revelou que essa reação das plantas se processou de forma consistente – na proporção de cinco para um – contra a possibilidade do “acaso”. Foi então publicado um ensaio científico em 1968, no volume X do The International Journal of Parapsycology, so o título: “Evidência sobre a percepção primária na vida vegetal“.

Estava dada a partida para que outros cientistas testassem o efeito Backster e repetissem os mesmos resultados. Sete mil cientistas e alunos de 20 universidades reproduziram o experimento, e algumas fundações se ofereceram para propiciar o financiamento das pesquisas. A reação pública se iniciou com um artigo pioneiro publicado pela National Wildlife – em fevereiro de 1969 – apelidando a planta Dracena massangeana de “pop star”, pois ela rompera a barreira que nos separava da vida secreta das plantas.

Backster prosseguiu e aprimorou o seu equipamento, com a aquisição de eletrocardiógrafos e eletroencefalógrafos que produziam leituras muito mais aperfeiçoadas do que as obtidas através do polígrafo e 10 vezes mais fiéis.

O TESTE DO OVO

Aberto o primeiro véu que nos separa do incognoscível, veio a segunda etapa. O “acaso”, mais uma vez, propiciou a Clive Backster uma nova fonte de pesquisas. Tratando do seu cachorrinho, Backster estava no ato de quebrar a casca de um ovo cru, quando uma das suas plantas (que estava “ligada” aos aparelhos), reagiu de forma vigorosa. Backster repetiu a dose no dia seguinte e obteve o mesmo resultado. Nove horas se passaram com ele elaborando gráficos pormenorizados, desta vez tendo os eletrodos ligados ao ovo. Obteve-se a frequência situada entre 160 e 170 batidas por minuto: correspondente à batida do ritmo cardíaco de um embrião de galinha com três ou quatro dias de incubação. O interessante é que o ovo não estava fertilizado. Dissecando o ovo, Backster verificou que ele não possuía estrutura física circulatória alguma que correspondesse àquela estranha pulsação. “O ovo parecia ter um campo de força situado além do nosso conhecimento científico”, escreveu.

Itzahk Bentov, engenheiro, cientista, inventor e místico, fez algumas medições num ovo, e constatou: “Se tomarmos um ovo de galinha e abrirmos nele duas janelas, uma na parte superior e outra na inferior – com cuidado para não danificarmos a sua membrana – e então utilizarmos um voltímetro muito sensível, equipado com dois eletrodos de prata, para tocarmos as regiões expostas da membrana, registraremos, em cima, carga positiva e, embaixo, negativa. No ovo não fertilizado essa voltagem terá um valor constante de 2,40 milivolts. Bentov aconselha mais duas janelas na lateral do ovo, uma oposta a outra, e constataremos que não existe nenhuma diferença de potencial semelhante a dos pólos longitudionais. O que isto indica? A existência de um campo elétrico “disposto ao longo do eixo maior do ovo e que, pelos lados leste, se volta sobre si mesmo”. É ao longo da linha que a espinha do pintinho irá se desenvolver.

ovo com patas

Há estudos do professor Harold Saxton Burr, professor de anatomia em Yale, sobre organismos vivos, a respeito desta área (Blue Print for Immortality). Burr criou o nome “campos organizadores” da vida, sustentando que eles vêm em primeiro lugar dispondo os átomos e as moléculas do organismo em crescimento para que se modelem na forma adequada. Bentov chama a este processo de “holograma eletromagnético” e após considerações conclui: “Confirmando a idéia de que a nossa matéria (nossos corpos vivos) é mantida junta, coesa, por meio de um padrão de interferência quadridimensional”.

O que nos lembra, caso você tenha tido a paciência de ler o post anterior, que o perispírito é o molde metafísico para a organização material (física) do embrião.

TSUNAMI

As ondas que devastaram o sudeste asiático em dezembro de 2004 invadiram cerca de 3,5 Km do Parque Nacional Yala, a maior reserva de vida selvagem do Sri Lanka e lar de centenas de elefantes, leopardos e outros animais. Entretanto, segundo o diretor do Departamento de Vida Selvagem do Sri Lanka, H.D. Ratnayake, nenhum animal selvagem foi morto. Não foi possível encontrar nem mesmo uma lebre morta no parque por conta da enchente repentina. Segundo especialistas em comportamento animal do Zoológico de Johannesburg, na África do Sul, apesar da falta de comprovação científica, os animais parecem ter um “sexto sentido” capaz de “sentir” e prever terremotos e erupções vulcânicas, procurando instintivamente um local seguro.

Ou teriam sido as plantas a soar o alarme psíquico, captado pelos animais?

Fontes:
Jornal Infinito: O sábio da Índia e o um Original;
Jornal Infinito: As plantas e a percepção extra-sensorial;
Jornal Infinito: Plantas não toleram mentiras;
A “consciênca” vegetal; por Fátima Victorio

Referência:
A energia e as plantas;
A vida de Chandra Bose;
À espreita do Pêndulo Cósmico – Mecânica da Consciência; Itzahak Bentov – Ed. Cultrix;
A Vida Secreta das Plantas; Tompkins e Bird – Ed. Expressão e Cultura

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Paulinha
Paulinha
15 junho de 2007 5:11 pm

Owwnn meu amor, é mesmo!!
Tanto amor no dia dos namorados que ela vai durar um tempão! 😉

Lia
Lia
12 junho de 2007 5:05 pm

Êtcha… ficar sem net é um buraco negro na cultura de um indivíduo =D Eu ia começar o meu catching-up de trás para frente mas eu passei o olho nesse post e nele fiquei. Gosto muito do assunto, eu já tinha lido sobre os experimentos do Dr. Backster, mas não sobre essa do ovo. Não entendi direito se isso só ocorre com o ovo inteiro ou se o ovo for quebrado a voltagem permanece? E pensei que as plantas gostassem de rock… não foi no Mythbusters que foi feito um teste? Eu não lembro direito, acho que foi um teste… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 junho de 2007 1:34 am

Você tem pesquisado, Rafa? Eu passei 1 minuto no Google e achei um monte de coisa. O problema é que as revistas “sérias” nem sempre QUEREM publicar… linhas editoriais, preconceitos, etc. Uma coisa não se torna mais ou menos verdadeira dependendo de onde foi publicada.

Dogão
Dogão
14 junho de 2007 8:59 pm

Show de bola. Vou até contar um caso. X é plantador de flores profissional, começou a muito tempo ele dedicava muito mesmo, fazia com gosto. Dai outro dia diziam q antes as flores tavam mais bonitas, curiosamente quem cuida dos negocios agora é o filho q nunca gostou de flores, tanto q tentou varios tipos de negocios q foram um fracasso, só ta no negocio de flores pelo dinheiro. Sera q as flores sentiram a mudança? Porisso ja nao saem tão belas como antigamente qdo era o pai q tocava? Vou ter asssunto pra conversar amanhã, vou falar sobre esssa… Read more »

Paulo Junior
Paulo Junior
14 junho de 2007 11:41 pm

Parabéns!

Lia
Lia
15 junho de 2007 3:48 pm

Eu também não achei mais nada de elucidativo sobre as plantas e música, mas encontrei nesse artigo algumas informações sobre os experimentos de Dorothy Retallack >http://www.musicaeadoracao.com.br/experiencias/efeitos_plantas.htm
Foi ela quem testou Brahms, Beethoven e cia. vs Led Zepellin, Hendrix e cia.

Ah, a experiência dos Mythbusters também foi com um poligrafo.

E enquanto algumas plantas não suportam um hard rockezinho, outras crescem extremamente fortes com death metal…

Hmm… vai ver depende do gosto musical da planta rsrs

Paulinha
Paulinha
15 junho de 2007 4:21 pm

A intuição das plantas… hum.. bem metafísico!
Eu particularmente não me espanto mais quando uma planta que deveria durar alguns dias, dura algumas semanas, por conta do som do ambiente que ela está, pelos cuidados, o AMOR que é dado.
É lindo! 🙂

Cris
Cris
15 junho de 2007 4:38 pm

Oi, Acid, blza?

Já li algumas matérias que dizem que as plantas crescem mais em ambientes com música clássica do que com músicas mais , digamos, pesadas, tipo rock.
Acho que elas tem alguma espécie de pensamento sim.
Att.

Geninha
Geninha
2 janeiro de 2022 7:28 pm
Reply to  Cris

😂

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 junho de 2007 4:42 pm

E pelo AMOR com que é dada, não é, Paulinha? 😉

Rafa
Rafa
15 junho de 2007 7:12 pm

Oi Acid! Sobre a sua pesquisa, é disso que estou falando, céus! Quem disse que o Google é uma fonte exata para levantamentos bibliográficos? Agora, com relação à questão das linhas editoriais, eu posso até concordar contigo. De fato, há muito conservadorismo na ciência que praticamos (no mundo, de um modo geral). Só que, por outro lado, acho que é muito lógico supor que a comunidade científica não é cega para a CIÊNCIA. (E eu posso dizer isso porque sou cientista). Logo, quando se faz uma demonstração realmente científica de um dado resultado mais “esotérico”, por exemplo, percebe-se uma abertura… Read more »

Rafa
Rafa
15 junho de 2007 7:20 pm

Ah, antes que eu me esqueça:

“Uma coisa não se torna mais ou menos verdadeira dependendo de onde foi publicada.”

Todos concordam? Reflitam sobre isso.
(Lembrando que estamos falando de conhecimentos científicos, então a palavra “coisa” neste trecho se refere a isso.)

Elizete Lee
Elizete Lee
25 junho de 2007 7:17 pm

Vou contar um “causo”:
Tenho várias flôres e plantas no meu quintal, sou muito ligada à elas; porém, tenho 2 vasos de flôres que insistem em ficar feias e amareladas; mas quando eu digo baixinho que vou cortá-las, dias depois, começam a dar botõezinhos. Elas são levadas, e entendem. No momento, elas estão sem flôres, como é inverno, vou dar um tempo a elas. hehehehe! Brincadeirinha..

Rafa
Rafa
26 junho de 2007 12:39 am

Ah, também tenho um causo!
O pé de acerola da minha vó só começou a formar frutos depois que ela deu uma surra nele… de vassoura! Desde então temos acerola no quintal todo ano!
No mínimo curioso! (mas nada científico, hehehe)

zer0
zer0
9 novembro de 2007 2:10 am

pax armada!!!

o caminho da re-volução passa pela natureza!@

rage against – wake up!
pax armada!!!

Namorada Feliz (Paulinha)
Namorada Feliz (Paulinha)
12 junho de 2008 1:12 pm

OFFFF

Feliz dia (comercial) dos namorados!!
Êêê \o/

Amo, Amo!

Acid
Acid
12 junho de 2008 1:27 pm

:*********

Rafa
Rafa
13 junho de 2007 11:13 pm

Legal pra caramba, até acho que tudo isso é verdade. Só duvido que essa história já tenha sido comprovada CIENTIFICAMENTE. Fala-se muito que tal pessoa fez o experimento x e obteve um certo resultado; depois outros mais refizeram o mesmo experimento, comprovando aquele resultado preliminar. Ótimo. Só não encontro estes resultados sendo publicados em revistas científicas sérias, com alto fator de impacto. Publicar em revista de parapsicologia não vale. Tem que ser periódico de alguma grande sociedade de ciência. Se fizermos um levantamento bibliográfico, duvido que encontraremos tantos artigos sobre esse tema, por exemplo. É como o lance do cientista… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 junho de 2007 8:24 pm

Muito bem notado, Leonardo hehehhe
Resolvi pesquisar um pouco mais esse assunto da música, e como não encontrei, acabei tirando. Em compensação achei mais coisa sobre Chandra Bose, por isso recomendo a todos a releitura dos primeiros parágrafos.

leonardo
leonardo
13 junho de 2007 7:28 pm

kkkk, esse tal de chandra deve ser fera mesmo, além de fazer sucesso nos idos de 1900 chegou a conhecer o sucesso do led zeppeling!!!! corta essa!!!

paulo d´andréa
paulo d´andréa
12 junho de 2007 11:21 am

Acid, muito boa essa matéria…

Agora, sobre o “holograma elétromagnético” tem a teoria dos campos mórficos… Conhece?

Isso solucionaria muitas questões dessa natureza.

Vou dar como sugestão que vc pesquise um pouco sobre isso(que tô sem tempo agora pra vc) e inclusive esse seria um ótimo post.

Abraço!

Roberta
Roberta
12 junho de 2007 12:58 pm

Muito bom o texto, me faz pensar ainda mais no que há de errado conosco (seres humanos), será o cérebro alguma forma de bloqueio? talvez a capacidade de pensar nos afaste das possibilidades sensitivas, intuitivas…

Avila
Avila
12 junho de 2007 1:11 pm

É… eu sempre acreditei na existência da Força, mas riam de mim… achavam que era coisa de ficção científica.

Eduardo
Eduardo
12 junho de 2007 1:38 pm

o site largou de ser “fast food”
hehe
fico fera.

Mcnaught
Mcnaught
12 junho de 2007 2:34 pm

Vou comprar a revista Super interessante desse mês. Não curto a edição e as fontes deles. Porém, ao folhear a revista acabei gostando. Darwin – o homem que matou Deus. Well, pelo menos ta bem melhor do que na época das minhas aulas de biologia rs. Indico a todos os buscadores. Quanto ao post. Me lembro do filme fenômeno com John Travolta. Ele percebe que vai acontecer um terremoto horas antes. O que me fascina nisso, é a explicação que ele dá durante o filme. De como tudo esta unido. Ele mostra que as arvores e no caso as borboletas… Read more »

Roberto Vargas
Roberto Vargas
12 junho de 2007 9:55 pm

É muito interessante a questão de os animais e as plantas pressentirem os acontecimentos…Acho que o fenômeno está relacionado com o fato de que quanto menor a consciência do ser individualisado, ou seja, quanto menor consciência ele tiver das coisas e de si mesmo ficará tanto mais vinculado ao determinismo e à consciência cósmica que, em última análise, se manifesta no mundo fenomênico organizando toda a natureza. É a natura naturans de Spinosa. Assim, são guiados por instintos providenciais e inteligentes para a manteça da vida manifestada!

maria do carmo
maria do carmo
12 junho de 2007 10:53 pm

É Acid, como dizia meu pai…há muito mais entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia. Tudo isso nos faz pensar como os nossos cinco sentidos são precários.Vivemos imersos num universo que mal percebemos.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 junho de 2007 12:55 am

Ótima dica, Paulo! Já comecei a ler e a fazer o post!!

Lia, boa pergunta: a quem elas reagem? À musica, ou ao dono? acho que teria de ser feito um teste com plantas sem dono, em um lugar sem gente por perto. Mas parece que criadores de animais e outros de orquídeas dizem que eles/elas preferem música classica.

Zuri
Zuri
13 junho de 2007 7:10 am

Quem se interessar em saber mais sobre os “campos morfogenéticos” a que o Paulo se referiu, um ótimo livro é o “Sete Experimentos que Podem Mudar o Mundo”, de Rupert Sheldrake.

Cris
Cris
13 junho de 2007 9:41 am

Não achei mais o filminho do Aivanhov. Não está mais aqui ou eu é que não procurei direito? Achei no youtube, mas está sem legenda…
Onde tem??? Onde está???

Cris
Cris
13 junho de 2007 3:17 pm

ai, q tonta! sorry! vou olhar a caixinha, hihi.
obrigada!

DIGÃO
DIGÃO
13 junho de 2007 4:26 pm

EI Acid. Não Quero ser estúpido mas, quando é que vc vai falar de SEXO? 😉

bono
bono
13 junho de 2007 12:56 pm

As plantinhas da minha varanda me salvam de cada uma… E amo elas e elas me amam tbm =)

Sobre as músicas, eu particularmente acho que as plantas estão mais sujeitas a reagir às emoções que a música gera nas pessoas que estão ouvindo doque aos ritmos da música em si. Mas essa minha conclusão é só intuitiva mesmo.

Nossa consciência é poderosíssima, e o simples ato de estar presente e olhar é divino, tem um potencial criador e destrutor enorme. Muito maior doque a vibração física das moléculas de ar para transmitir um som.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 junho de 2007 1:06 pm

Cris, existe uma fantástica caixinha de busca à esquerda onde vc coloca “Aivanhov” e aparece, entre outras coisas, isso:

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/05/somos_particula.html

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 junho de 2007 4:42 pm

Digão, existe uma fantástica caixinha de busca à esquerda onde vc coloca “Sexo” e aparece, entre outras coisas, isso:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2004/10/sexo.html

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