STAR WARS: THE FORCE AWAKENS

STAR WARS: THE FORCE AWAKENS

Quando o titulo apareceu na tela o mundo lá fora acabou. Era só eu e aquele mundo estranho, vasto e deserto (mesmo nas florestas ou no gelo) e ao mesmo tempo convidativo que eu descobri nos anos 80 e aprendi a amar. Creio que a maior parte do cinema sentiu assim. Depositei meu coração nas mãos dessa franquia novamente, após 16 amargos anos, mas dessa vez não me decepcionei.

Eu no cinema

Minha impressão é que a Disney pegou engenheiros japoneses e advogados norte-americanos pra analisar friamente o que fez a trilogia original ser tão boa. Deserto? Ok. Estrela da Morte? Ok. Império x Rebeldes? Ok. Tensão romântica? Jornada do herói? Maioria de personagens humanos? Aliens de borracha? Design clássico de personagens e naves? Ok. ok, ok… a lista segue. Pequenos detalhes foram observados, como dar momentos de fan service ao pessoal que se veste de Pilotos Rebeldes e Stormtroopers. Em muitos momentos parece um reboot do primeiro filme. Falando assim parece ruim, mas não é. Depois de tudo o que passamos, era o melhor presente que nós, fãs, poderíamos ter recebido: um retorno ao clássico, nossa CASA, mas modernizada, mais bonita. E foi isso o que eu senti quando olhei o texto amarelo deslizando para o fundo da tela em 3D: um novo e excitante modo de ver algo que nos é familiar.

A Força não é questão de força. Isso é um ensinamento LINDO que já havia sido passado por Yoda no Império Contra-Ataca (e solemenente destruído por George Lucas na nova trilogia de Star Wars) e ficou muito poético que uma mulher, uma NOVA PERSONAGEM, venha resgatar essa tradição.

A partir de agora o texto terá spoilers à vontade, e uma análise dos simbolismos do filme. Isso irá arruinar sua experiência se você não viu o filme, então só continue por conta e risco.

O diretor / co-roteirista JJ Abrams e o co-roteirista Lawrence Kasdan pegaram a relação pai / filho do segundo e terceiro filmes da trilogia clássica e sabiamente a inverteram: antes éramos os filhos querendo nos livrar das amarras da sociedade representada pelas leis, mas simbolizadas (e internalizadas) nas restrições e influências paternas, e para isso fugíamos para outros mundos, nos rebelando contra conglomerados que representavam “Impérios” e adquirindo a maturidade pra dizer “Não vou seguir o caminho do meu Pai”. Agora, essa mesma geração já é de pais, tendo de lidar com sua liderança cada vez mais esvaziada, com a frustração dos filhos que crescem em meio a um mundo sem “sentido” e buscam na radicalização e no retrocesso um meio de recuperar a “Ordem das coisas”.

“É o destino de todos nós, talvez, dirigir nosso primeiro impulso sexual para nossa mãe e nosso primeiro ódio e nosso primeiro desejo assassino contra nosso pai. Nossos sonhos nos convencem de que isso é assim”.

Sigmund Freud

Podem se chocar como for com Freud, mas ele atirou no que viu e acertou no que não viu (ou se recusou a ver): a libido é uma energia poderosíssima, assim como a Força. Freud a limitou ao prazer sexual, mas isso já foi um grande avanço no seu tempo (e até hoje, se brincar!). Segundo ele, o menino dirige sua libido para a sua mãe, e direciona o ciúme e a rivalidade emocional contra seu pai – porque ele é o que dorme com a mãe. Além disso, para facilitar a união com a mãe, o Id do menino quer matar o pai (como fez Édipo), mas o ego pragmático, baseado no princípio da realidade, sabe que o pai é o mais forte entre os dois homens que competem pela posse da mulher. Jacques Lacan desenvolveu a teoria de Freud e acrescentou o “medo da castração” (simbólica, obviamente) do menino por parte do pai, porque ele sabe que o pai é fisicamente maior e mais forte; o medo é uma manifestação irracional e inconsciente do Id infantil, e se manifesta como agressão. Esta agressão, assinalou Lacan, “…retorna para ele (filho) em função da relação dual, uma vez que ele projeta imaginariamente no pai intenções agressivas equivalentes ou reforçadas em relação às suas, mas que tem como ponto de partida suas próprias tendências agressivas”. Um dos mecanismos de defesa para aliviar esse conflito é a Identificação, pelo qual a criança incorpora ao seu (super)ego as características de personalidade do pai, porque assim ele pensa que sua semelhança com o pai o protegerá da ira do pai na sua rivalidade materna. Através da identificação surge a compreensão e, assim, o amor (O chamado “Édipo invertido”).

Yoda sabia de tudo isso quando advertiu Luke em Dagobah sobre uma gruta, segundo ele “forte no lado Negro da Força”. “O que tem lá?”, pergunta Luke. “Somente o que você levar”, responde Yoda. Luke leva suas armas, e entra num lugar cheio de répteis (uma referência nada sutil ao Cérebro Reptiliano que controla o lado mais animal e instintivo do ser humano). Lá ele encontra o pai (sem saber ainda que era o pai), e a primeira reação é confrontá-lo. Ao derrotá-lo, ele vê que o rosto do pai é na verdade ele mesmo (já o processo de identificação aflorando do inconsciente). No filme O Retorno de Jedi Luke já aparece de negro, usando ameaças como o pai (“Você pode lucrar com isso ou ser destruído. A escolha é sua, mas é bom não subestimar os meu poderes.”) e dá indicações de que está caminhando rapidamente para o Lado Negro da Força. Apenas quando ele dá a louca e tenta matar o Imperador e, em sua fúria, subjuga (“castra”) o pai (cortando sua mão fora) é que surge da mais completa identificação – ou seja, o momento simbólico em que ele percebe que ambos perderam a mão da mesma forma – a compreensão e o amor pelo pai. E aí ele escapa da influência do Lado Negro.

Luke e Kylo
Luke e Kylo

Kylo Ren fala pra uma nova geração que está no sentido inverso da jornada do herói de Luke: busca ao se aliar a uma grande corporação (Império) incorporar uma identidade que não é a dele, representada por um pai idealizado (Darth Vader).

O filósofo alemão Max Horkheimer considerava que o afrouxamento das relações de dependência de uma unidade familiar se constitui em um dos maiores perigos que uma sociedade pode enfrentar, sendo tal afrouxamento o indicativo de fragilidade dessa mesma sociedade. Ele nos alerta para a existência de uma autoridade sustentada “não pela realização de juízos de valor morais, mas pela hábil adaptação às circunstâncias”, ou seja, o filho é dependente do pai apenas enquanto ele é o detentor dos recursos provedores da família, e, portanto, portador dos meios concretos para adquirir os mais desejados objetos de consumo: “Submeter-se aos desejos do pai porque este tem dinheiro é a única coisa racional, totalmente independente de qualquer ideia sobre as qualidades humanas”. Toda essa relação circunstancial torna muito mais fácil a submissão voluntária “…a qualquer chefia, desde que esta seja classificada como poderosa”, produzindo sujeitos incapacitados de uma reflexão crítica e consciente da realidade. “Os tipos humanos que predominam hoje não foram educados para chegar à raiz das coisas e tomam a aparência pela essência. Por meio do pensamento teórico, eles não são capazes de ir, por conta própria, além da mera constatação”.

Se Luke era o filho das Trevas que sente a infuência e precisa “matar o pai” para trilhar o caminho da Luz, agora temos um filho da Luz que decide se voltar para o Lado Negro mas sente ainda a ligação “umbilical” com a Luz, através dos pais. E pra que possa se soltar das amarras e cumprir seu destino, precisa internamente “matar o pai”. E como bom Sith, ele o faz literalmente.

Na mitologia grega, o melhor exemplo de parricídio (assassinato do pai) está na história de Cronos (Saturno, para os romanos): Segundo o mito da criação do Olimpo, Urano (o Céu) vinha toda noite coupular com Gaia (a Terra). Seus filhos não correspondiam às idéias de Urano, então ele mandava aprisioná-los nas entranhas da Terra, causando dor a ela. Gaia então forjou uma foice e pediu aos filhos para castrarem Urano. Apenas Cronos, o mais jovem dos Titãs, concordou. Ele emboscou seu pai, castrou-o e lançou os testículos cortados ao mar. Da mistura do sêmen com as ondas nasceu Afrodite.

Na astrologia, as características de Urano são rebeldia, independência, viver por suas próprias regras de certo ou errado. Mas no final das contas procura uma solução que beneficie o grupo, ao invés de um indivíduo. Tudo isso aponta pra Han Solo.

Han Solo em Force Awakens
No trailer novo do filme podemos ver, aos 1:09, aparecer ao lado de Han Solo um planeta muito similar a Urano, com seus anéis que parecem não se fechar completamente

Outra característica de Urano é achar que ideais são mais fortes que sentimentos. Isso cria uma grande compreensão para com os outros, mas também traz em si um aparente desapego emocional.

Han Solo em O Império Contra Ataca dizendo "Eu sei".

Estabelecido Urano, temos o outro personagem principal que, de acordo com a mitologia, só poderia ser Cronos / Saturno: Kylo Ren. Ele tem aqueles frisos na máscara, que poderiam ser uma alegoria aos anéis de Saturno (por que não?) e ainda tem o sabre de luz em forma de cruz, parte do símbolo astrológico de Saturno:

Espada do Kylo Ren
Diz muito

Mas não é só. Na superfície de Saturno há um mancha em forma de hexágono com um pequeno círculo no meio. A bandeira do novo Império (“Primeira Ordem“) é um hexágono com um círculo (bem maior) no meio. O mais interessante é que esse hexágono só foi descoberto em 1981, mas o símbolo de Saturno nas irmandades esotéricas é um Cubo negro. Ora, todo bom jogador de videogame sabe que um cubo visto em perspectiva numa superfície 2D é um hexágono.

Logo da Primeira Ordem / Logo do Nintendo Gamecube
Logo da Primeira Ordem / Logo do Nintendo Gamecube

O Cubo representa o mundo material. Os gregos acreditavam que tudo no mundo era feito a partir de cubos, e essa forma era celebrada por sua estabilidade, sua completude material (são 4 os elementos, os pontos cardeais, as estações do ano, etc). Na astrologia Saturno representa as qualidades de estabilidade, perseverança, estrutura, etc. Negativamente significa medo, repressão, falta de confiança, rigidez e conservadorismo. É de se notar que, se Saturno for realmente a inspiração pra Kylo Ren, ele não tem as qualidades positivas desse signo, ao contrário. Mas as negativas, sim, absolutamente.

Saturno também foi associado a Satan, e isso ocorreu por inúmeras razões. Primeiro, muitos autores argumentam que a palavra Satan se deriva da palavra Saturno; Segundo, Saturno é associado à cor preta; Terceiro, o deus Pan (a Divindade chifruda, com pés de carneiro) representou Saturno no paganismo antigo; E, finalmente, Saturno era conhecido como o planeta mais distante do Sol (que é associado com o Princípio do Bem, da Luz), assim, ele representa o Lado Negro por excelência.

Como se não bastasse, Saturno / Cronos era identificado na antiguidade com o deus Chronos, que controla o tempo. Kylo Ren “congela” a luz de um tiro laser como se ele tivesse parado no tempo:

Kylo Ren stops the blaster HD

Por fim, as Saturnálias eram uma antiga festividade da religião romana dedicada ao templo de Saturno, e eram celebradas sempre em 17 de dezembro. Por acaso ou não, foi a data de estréia de Star Wars VII em grande parte do mundo. As Saturnálias começaram com dois dias de festas, onde decoravam-se árvores, todos trocavam presentes, bebiam e as guerras eram proibidas. Depois passou a durar uma semana, e por fim acordou-se que o climax da festa ficasse no dia 25 de dezembro. Sacou? A Saturnália é a origem do Natal.

Durante estes festejos era subvertida a ordem social: os escravos podiam considerar-se temporariamente homens livres (indulto de Natal?) e todos usavam uma pilleus, touca de homem livre (parecido com o gorro dos Smurfs, mas também o de Papai Noel). Era eleito, na sorte, um princeps: uma espécie de caricatura da classe nobre – a quem se entregava todo o poder. O princeps vinha geralmente vestido com uma máscara engraçada e com cores chamativas, dentre as quais prevalecia o vermelho, a cor dos deuses (Olá, Papai Noel). Esse personagem estava lá pra criar o caos na festa: tanto podia dar boas ordens, como más.

Saturno era cruel e comeu o filho para que este não o destronasse. Mas também era o Deus da agricultura e sua esposa se chamava Ops (Muito), no sentido de “prosperidade”. Esse aspecto ambíguo está bem representado nos rituais Saturnianos, onde festa / alegria / bem-estar podem estar lado a lado com crueldade e o perigo. E no filme vemos isso em Kylo Ren na cena de fraqueza diante da máscara de Darth Vader, e também na cena mais chocante, onde Kylo mata o pai Han. As palavras são ambíguas, nota-se no olhar de Kylo a dúvida, os movimentos, a luz dividida em seu rosto (azul / vermelho), e no final ele cede ao Lado Negro.

Para a Fraternitas Saturni (Irmandade Saturniana) – uma Ordem alemã de adoradores de Saturno – os ensinamentos saturnianos dão primazia ao lado Negro. A Escuridão precede a Luz e provê a matriz / base para a manifestação da Luz. O dualismo dessa Irmandade não procura destruir um pólo em favor de outro, mas sim ir além das polaridades através da experiência em ambos extremos.

Então, se pegarmos esses símbolos que parecem estar ligados ao filme e o aplicarmos à sequência, é possível que:
1 – Kylo Ren passe para o lado luminoso da Força.
2 – Kylo e Rey sejam irmãos (já que a ação de Saturno / Kylo de matar o pai Urano / Solo resulta na aparição de Afrodite / Vênus / Rey, a representação do feminino, da beleza).

Esse segundo ponto é interessantíssimo, não por eles serem irmãos (talvez não sejam, seria forçar demais e repetir demais a trilogia clássica, mais do que já fizeram neste Ep VII), mas sim pela ascenção do feminino na Saga. A personagem Rey é encantadora, simplesmente encantadora! Quando a vi nos trailer e nas fotos não a achei grande coisa, mas no filme ela rouba cada cena em que aparece! A Força, definitivamente, está com essa atriz! E o papel dela não é de escada pra nenhum personagem, nem é um papel secundário como a Disney (maravilhosamente, diga-se) deu a entender no marketing do filme. Enquanto estávamos ocupados acompanhando a história de Finn e Poe Dameron (uma história de amizade que em 15 minutos de filme já estava convincentemente consolidada, coisa que George Lucas não conseguiu fazer com Anakin e Obi-Wan em 6 horas!) ela foi crescendo, crescendo até arrancar aquele lightsaber da neve e o cinema EM PESO vir abaixo num dos momentos mais emocionantes e catárticos da 7º arte pipoca. Nunca que um “nascimento” de um personagem na tela foi tão ph%da (Só por isso temos de colocar o JJ Abrams em nossas orações todas as noites).

Me sinto privilegiado de estar vivo para testemunhar esse momento de empoderamento da mulher (que eu gosto de definir mais como uma “tomada de consciência”, já que a palavra “empoderamento” pode soar muito masculina e incitar a uma competição que é idiota pra ver quem tem mais força), primeiro por tomar distância de um feminismo agressivo e infantil (“eu sou melhor do que você”, “não preciso dos homens”, bla bla) e por ter o apoio e compreensão de boa parcela masculina. É colocar a mulher no lugar que sempre foi dela por direito, como um SER HUMANO no meio de SERES HUMANOS, sem distinção de gênero, e deixando as características femininas aflorarem quando quiserem, se quiserem. A melhor representante desse empoderamento nesse ano foi a personagem Imperator Furiosa, de Mad Max: Fury Road, seguida pela Rey. O problema com a Rey é que nela não parece haver espaço para dúvidas, fragilidade, falhas, coisas que são necessárias na jornada do Herói INDEPENDENTE de ser homem ou mulher. Mas Rey é sensível e sonhadora, e a atriz sabe atuar muito bem com os olhos, passando emoções que enriquecem o personagem. A cena do interrogatório, onde ela reverte a Força, é uma das melhores do filme (O ator que faz Kylo Ren me deixou encantado do mesmo jeito que fiquei com a Rey, pelo mesmo jeito de atuar).

Rey e BB8

Vi críticas à Rey dizendo que ela é a “Jedi miojo” (que fica pronta em 3 minutos), mas não esqueçam de que este é um filme de JJ Abrams, o criador de Lost. Tem muito mais coisas a serem reveladas, e é possível que a Rey tenha tido treinamento Jedi com o Luke TAMBÉM. A cena da batalha de espadas dela com o Kylo é perfeita: ela parte pra cima dele, mas só faz apanhar: Kylo tem força física; cada espadada dele faz ela recuar; ela foge, procura se defender como pode. Até que chega num abismo e não pode mais fugir. Kylo poderia tê-la matado, mas ele queria convencê-la a se juntar a ele, a treiná-la. Ele a pressiona com a força da espada. É aí que ela lembra de usar a Força, que é maior que a força, e então ela se desvencilha e começa a empurrar de volta o opressor usando a verdadeira Força aplicada em cada golpe de espada. Ele cai. Ela então inverte a polaridade de energias em uma cena simbólica:

starwars awakens rey kylo
O masculino (céu, Yang, ativo, vermelho, fogo) vai pra baixo, e é mergulhado na neve (simbolizando castração ou fecundação?). O feminino (Terra, Yin, passivo, azul, água) ascende.

“A fecundação da Terra pelo Céu é uma ação em que a polaridade é masculina.
Agora que esta fertilização atinge seu final, a Consciência feminina deve assumir.
Vocês foram fecundados e semeados para reencontrar quem vocês são.
Hoje, a manifestação do que vocês são em meio ao Estado de Ser, é um processo semelhante a um parto.
Assim então, realizar e concluir a história da sua Consciência comum necessita, aí também, desse retorno, dessa passagem do masculino ao feminino, qualquer que seja o seu sexo.”

Ma Ananda Moyi

E então temos a cena final, onde Rey vai atrás de Luke para entregar o sabre de luz. Uma mulher e seu cajado trilhando um caminho tortuoso para encontrar o Mestre. E quando encontra a cena é a clássica: alguém de capuz no alto de uma montanha. Ela se aproxima, no começo com medo / nervosismo, mas depois se recompõe e quando estende o sabre de luz há um misto de emoção e confiança, PODER interno (Oscar pra essa menina, por favor) que torna a última cena ainda mais emblemática: JJ Abrams escolhe um plano em perspectiva que torna o Mestre menor que a aprendiz.

Rey entregando o sabre a Luke
Who’s your Mommy?

Não há espaço para dúvidas: A Força acordou, e Ela agora é Feminina.

Referência:
PDF O “PAI TERRÍVEL”. Da ameaça de castração à submissão ao poder autoritário estatal;
PDF O pai ou a função paterna em Lacan de “A FAMÍLIA;
Simbolismo do culto à Saturno

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Mauro
Mauro
6 janeiro de 2016 2:33 pm

ACID,

você poderia fazer uma análise deste vídeo, por favor?

https://www.youtube.com/watch?v=6n_xCI-peq0

serise
serise
5 janeiro de 2016 9:38 am

Os avanços de agora em diante serão notáveis, e é bem sensato extrair minério do espaço, antes que caia em nossas cabeças.
Afinal tá sobrando……e pode causar risco.
Quem sabe assim no futuro evitamos desgraças como a do Rio Doce.

Achei chato só
Achei chato só
5 janeiro de 2016 7:51 am

Eu não gosto de cinema, mas uma amiga me fez ir assistir isso e morri com 100 reais entre entrada, comida e estacionamento num shopping. E o pior é que dura mais de 2 horas, não acaba nunca!!! =(

void
void
4 janeiro de 2016 9:43 am

Serise, também creio nisso. Grandes empresas e famosos bilionarios estão investindo capital imensurável para o progresso da ciência e tecnologia.

Imagino que a corrida espacial e a corrida pela IA serão os pontos fortes nos próximos 10 anos.

Esses próximos 10 anos veremos avanços surpreendentes!

Nossa geração (dos 30 e poucos anos) é privilegiada por poder ter visto o avanço gigante que ja tivemos e maiores ainda que veremos ate chegar aos 70 quiça 80/90 anos!

Serise
Serise
4 janeiro de 2016 9:11 am

Void,

Eu tenho plena certeza de que o capitalismo vai avançar nessa direção, e a ciencia vem no rastro da $$$, criando as condições.
Dificil agora porém….pode ser fato normal daqui a dez anos.
É minha aposta pessoal.

Suellen
Suellen
4 janeiro de 2016 3:45 am

Adorei a profunda analise e concordo com praticamente tudo, menos quando vc coloca que ela não segue a negação da jornada do herói, visto que ela faz isso ao meu ver três vezes, titubeia ao ver a grana para vender bb8, depois mesmo com os olhos brilhantes pensando na possibilidade de trabalhar com Han Solo, ela não aceita para querer reencontrar a família, e 3º e mais a cara da negação da jornada, quando pega o sabre de luz, vê e foge para não enfrentar o que o sabre a mostra. Por tanto conclui com mérito o requisito da dúvida… Read more »

void
void
3 janeiro de 2016 2:02 pm

impossível? talvez seja apenas inviável e soh momentaneamente. a ciência acha uma forma… cedo ou tarde.

Dohko de Libra
Dohko de Libra
7 janeiro de 2016 11:04 am

Star Wars é uma arte e um entretenimento muito bom capaz de emocionar um grande número de pessoas. Isso é fato inegável. Mas o “lado negro” é que nos dias do lançamento, o PT conseguiu dissolver o processo de impeachment. Se fosse em qualquer país decente do mundo, ele pararia as ruas de todas as cidades até a renúncia dessa máfia. Mas não, enquanto isso as pessoas têm orgasmos pelo cu assistindo Star Wars. “Ah… mas eu vejo pessoas de outros países assistindo Star Wars,comentando e gostando, será que eu também não tenho direito?” A resposta é: não. Pelo menos… Read more »

Dohko de Libra
Dohko de Libra
7 janeiro de 2016 7:59 pm

Não, conforme eu falei, deveria PARAR o país até que a máfia petralha saia do poder. Se você entendeu isso como provocação, saiba que não foi minha intenção.

Skywalker
Skywalker
14 janeiro de 2016 10:34 am

Aproveito para declinar uma confissão: escolhi meu nickname exatamente para simbolizar as duas jornadas: a do Luke e a do Anakin – ambos, um por um caminho mais curto (Luke) outro, mas tortuoso (Anakin), alcançaram a Luz. Será essa nova trilogia uma exposição de mais um (ou dois) tipos de jornada rumo à dita “Iluminação”? Poxa vida, como essa Saga é fantástica…

Skywalker
Skywalker
14 janeiro de 2016 10:31 am

Olá Acid, A-d-o-r-e-i a descrição do simbolismo do filme. O assisti ontem à noite, está fresquinho pra mim. Faço algumas ressalvas: também tive impressão de “reload” das séries anteriores em vários momentos (até demais) e achei meio tolinhos os nomes de alguns personagens (Kyle Ren, Snoker, o novo “imperador”) e a própria aparência do Snoker… Fora esses detalhes, a rey realmente parece ser a grande heroína da nova Saga, e deve ser ao final melhor do que a nova (a do Anakin), mas duvido que supere a série clássica. Esta sua bela análise dos simbolismos desse primeiro episódio me fazem… Read more »

Anônimo
Anônimo
13 janeiro de 2016 8:59 pm

Mais estrelas e menos guerras…
——————-

Aomawa Shields TED: Como encontraremos vida em outros planetas — TED Talk 2015

A astrônoma Aomawa Shields procura por pistas da existência de vida em outro lugar do universo por meio da análise da atmosfera de exoplanetas muito distantes.

http://bit.ly/1SP7KRx

Bah
Bah
12 janeiro de 2016 12:58 pm
Anônimo
Anônimo
9 janeiro de 2016 9:43 pm

Cara, esse é o segundo comentário seu que leio a respeito de filmes, o outro foi sobre o Mad Max… fiquei curioso: essa análise é 100% sua e ela está em linha com o que de fato os roteiristas pretendiam? um exemplo foi a cena em que você compara os sabres de luz com o masculino e feminino, isso de fato foi idealizado pelo diretor?

Dohko de Libra
Dohko de Libra
8 janeiro de 2016 8:28 pm

Vi certa semelhança entre esta notícia e Star Wars, em especial o destino de Han Solo:
https://br.noticias.yahoo.com/s%C3%ADrio-executa-m%C3%A3e-p%C3%BAblico-querer-convenc%C3%AA-lo-deixar-110944613.html?cache-clear

serise
serise
7 janeiro de 2016 9:02 pm

Acid,

Por acaso já fez algum paralelo entre a ” Força” de star Wars [ e seus dois lados], e a energia orgone do Wilhem Reich?

abrcs.

Serise
Serise
3 janeiro de 2016 9:15 am

Hum…..realmente interessante. mineração espacial…..
Alguém aqui nos coments se desdobrou para tentar provar que isso é impossível e desnecessário, foi a algum tempo quando foi discutida essa possibilidade.
Pelo visto errou feio…..

void
void
3 janeiro de 2016 8:30 am

esse assunto do anonimo de cima eh por deveras interessante!

nao soh haveria uma nova era da corrido do “ouro” como um avanço tecnológico enorme para se chegar aos fins.

Felipe Genuino
Felipe Genuino
23 dezembro de 2015 4:32 pm

Teria alguma possibilidade de Vader ter voltado como a Rey?

Paulinha
Paulinha
23 dezembro de 2015 1:37 pm

Muito boa sua análise Acidulado, delícia de leitura.
Adorei o filme !
Abraço

Felipe Genuino
Felipe Genuino
27 dezembro de 2015 9:48 pm

Sim, Acid. Não sei se seria possível. Apenas uma suposição minha, por Rey estar tão intimamente conectada ao sabre de luz que foi de Vader e ter tido as lembranças ao ter tocado nesse sabre.

Gabriel Reboredo
Gabriel Reboredo
10 novembro de 2016 10:34 pm

Só tenho que parabenizar por esse texto magnifíco. Que visão para conseguir decifrar tantas coisas num filme que por muitos é considerado simples e “feito para vender”. Você provou que existe muita coisa por trás, muito estudo e muitas outras questões. Achei seu site sem querer e agradeço por tê-lo visto, pois só achei grandes ensinamentos sobre religião, filosofia e cinema. Por favor, continue postando e também analisando filmes. Sou aluno de comunicação e me interesso muito em todas essas áreas do site.

Gustavo
Gustavo
25 julho de 2016 12:42 pm

Acid, acho a possibilidade de Kylo e Rey serem irmãos bem remota. Tanto a Leia e o Solo tiveram contato direto com ela e nada aconteceu, principalmente com a Leia né que além de ser possível mãe também usa a Força…

Filosofia
Filosofia
23 dezembro de 2015 1:03 am

Um canal de filosofia no Telegram, para quem tiver interesse e também convido o próprio autor do blog a participar: https://telegram.me/AporiaPhiloSofia_BR

um neutrino
um neutrino
22 dezembro de 2015 10:09 pm

Quanto ao filme, até que tentei, mas mesmo apreciando o que há de melhor nas imagens, não há mais como ter os mesmos olhos para as produções hollywoodianas, que empregam massivamente os elementos que os “donos do mundo” têm empurrado cada vez mais sobre a civilização nestes últimos séculos (na dupla acepção) a fim de subjugá-la, mais notadamente por meio de ideologias socialistas e liberais. A mulher tem seu grande valor? Sem dúvida, mas não como eles pretendem, o que só afasta a mulher de sua real natureza e dilui o núcleo básico da sociedade, enfraquecendo-a. O bom convívio entre… Read more »

um neutrino
um neutrino
22 dezembro de 2015 9:23 pm

“Sacou? A Saturnália é a origem do Natal.”

Na-não. 🙂 Dia 25 não tinha mais Saturnália: www .reformedreport.com/come-reason-ministries/the-date-of-saturnalia-doesn-t-line-up-with-christmas. html

Cassidy
Cassidy
22 dezembro de 2015 11:00 am

Gostei da sua análise, principalmente pelo fato de você ter desprezado a palavra “empoderamento” pela palavra “consciência”. Nomes têm Força, você sabe. 😉 Só digo uma coisa: os diretores e roteiristas estarão correndo sobre o fio da navalha: se eles ficarem somente festejando o Lado Feminino, irão criar só mais uma peça de propaganda que será roubada por aquele tipo de feminista que conhecemos bem, que somente quer humilhar o masculino. MAS, se eles realmente souberem desenvolver a trama (com tanto o Feminino quanto o Masculino se ajudando e crescendo juntos) eles poderão criar uma obra-prima a ser lembrada e… Read more »

Samuel Otemi
Samuel Otemi
22 dezembro de 2015 9:31 am

Vi algo de kabala (a tradicional) quando tava assistindo os filmes. Realmente muito bom o texto.

Serise
Serise
24 dezembro de 2015 6:59 pm

comment image

A todos no SDM.

nayoung
nayoung
27 dezembro de 2015 10:53 pm

Cara, nao sei que magia tem dentro de voce pra enxergar tanta coisa num filme, hehe, achei otima a analise, mas sinceramente achei um filme muito simples, tava tudo muito na cara, e sei lah, me parece que os proximos tambem vao ter esse enrendo um tanto quanto obvio, não foi um filme ruim, foi excelente mas pra mim foi quase uma relfilmagem do ep iv, talvez nos proximos eles se libertem um pouco do passado e possamos nos surpreender com o filme…

Anônimo
Anônimo
2 janeiro de 2016 7:57 pm

Seguindo o rastro do dinheiro… Porque os EUA tem “pressa” para colonizar Marte? ___________ Nova legislação para mineração espacial será histórica: “…A aprovação de um projeto de lei pelo Congresso dos EUA permitindo com que as empresas estadunidenses sejam proprietárias e vendam materiais extraídos da Lua, asteroides ou outros corpos celestes deve ajudar a avanço do desenvolvimento da mineração fora da Terra, disseram representantes da nova indústria…” “…Eu acho que isto será algo grande, no ponto de vista histórico”, disse Richards para o Space.com. Na verdade, ele comparou o impacto comercial do CSLCA ao projeto de lei ‘Homestead‘ de 1862,… Read more »

Anônimo
Anônimo
31 dezembro de 2015 7:47 pm

Ref.matéria sobre Marte…

Fonte da notícia : http://bit.ly/1PA22Qo

Anônimo
Anônimo
31 dezembro de 2015 7:37 pm

NASA recebe US$ 55 milhões para construir colônia humana em Marte.

“…O orçamento da agência era de US$ 1.3 bilhão por ano e saltou para US$ 19.3 bilhões. Com esse dinheiro, a NASA tem até 2018 para construir um protótipo de colônia humana onde os astronautas possam viver durante uma missão tripulada a Marte…”

Alvaro Reis
Alvaro Reis
30 dezembro de 2015 2:47 pm

Superficializando a análise agora: Há muitas pontas soltas no filme… se propositais cujas explicações virão depois, ok! Mas se forem deslizes será lamentável. Exemplificarei: 1 – O já citado manuseio formidável do sabre de luz por Rey, além da incrível velocidade de domínio da força; 2 – O mesmo acima se aplica a Finn, excetuando o domínio da força; 3 – O extremo conhecimento da engenharia da nova Estrela da Morte por Finn… apontando fielmente o local exato para um disparo avassalador… Entre outras coisas. Eu não tive essa receptibilidade tão favorável ao filme não… Só o fato de rebobinar… Read more »

Alan Almeida
Alan Almeida
30 dezembro de 2015 10:19 am

Desculpe desvirtuar do assunto da postagem, mas é que eu tenho um site que mescla música e outras formas de arte e entretenimento com espiritualidade (principalmente candomblé, a religião que sou praticante) e gostaria de sua opinião se eu estou seguindo o caminho certo para “sair da Matrix”. É que as vezes sinto que “a verdade” do mundo não é a mesma “verdade” que eu tenho dentro de mim e isso me gera uma angústia. Obrigado pela atenção.

Emerson
Emerson
30 dezembro de 2015 6:23 am

Não encontrei um meio de entrar em contato, vai por aqui mesmo, assisti o filme “expresso do amanhã ( snowpiercer )”, se possível, gostaria de uma análise sua mais abrangente sobre o filme, percebi o mesmo como uma miniaturização do mundo em um trem. no aguardo, Emerson.

flat neutrino
flat neutrino
29 dezembro de 2015 10:04 pm

A concorrência saiu na frente:
https://www.youtube.com/watch?v=l4tovsMDMdU

Não resista, Acid. Give yourself to the Flat Side of the Force.

Nisia
Nisia
29 dezembro de 2015 3:23 pm

Adorei a sua analise, bonita mesmo. Tambem gostei muito do filme, a palavra que encontrei pra descreve-lo é “poderoso”.

void
void
27 dezembro de 2015 11:22 pm

acid sendo acid ! se não fosse assim não teria graça!

Tiago
Tiago
21 dezembro de 2015 9:01 pm

Sensacional!

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