LIVRO: O PODER DO MITO

Ganhei o livro O poder do Mito, de Joseph Campbell. Obviamente, vou compartilhar com vocês o meu aprendizado com ele.

LIVRO: O PODER DO MITO

Campbell foi professor, escritor e especialista em mitologia e religião comparada. O cara fazia exatamente o que eu gosto de fazer aqui, que é achar um denominador-comum no “sistema”, ler o código-fonte da vida e repassar isso às pessoas. Obviamente ele fazia isso com muito mais capacidade e desenvoltura (mas me aguardem, que quando eu crescer quero ser que nem ele!). Entre as milhares de pessoas fascinadas e influenciadas por suas narrativas está o diretor George Lucas, que admitidamente chupou o roteiro de Guerra nas Estrelas dos estudos de Campbell sobre a jornada do herói. Aliás, foi graças a Lucas que em 1988 surgiu a série de TV “O poder do mito“, que foi um estrondoso sucesso nos EUA e deu origem ao livro (que é bem mais do que uma transcrição do vídeo). Outra influência indireta se deu no best-seller “O código da Vinci”, com suas referências ao “Sagrado feminino” (também na série e no livro).

Parei de ler, embasbacado, ainda na introdução, por conta de uma citação linda que compara hinduísmo e cristianismo:

Uma história particularmente apreciada por Campbell falava de uma mulher aflita que se dirigiu ao santo e sábio hindu Ramakrishna, dizendo: “Ó, Mestre, não sei se amo a Deus”. E ele perguntou: “Não há nada, então, que você ame?” Ela aí respondeu: “Meu pequeno sobrinho”. E ele lhe disse: “Eis aí seu amor e dedicação a Deus, no seu amor e dedicação a essa criança”.

“E aí está”, disse Campbell, “a suprema mensagem da religião”:

Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes
(Mateus 25:40)

Vejamos agora mais um texto extraído e adaptado do mesmo livro:

poder do mito banner

O Mito no dia-a-dia

Mitos não são algo pra dar sentido a uma vida vazia, mas sim pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, aquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente. Pra isso é preciso captar a mensagem dos símbolos. Leia Mitos de outros povos, não os da sua própria religião, porque aí você começará a interpretar sua própria religião não mais em termos de fatos – mas de mensagem. O mito o ajuda a colocar sua mente em contato com essa experiência de estar vivo. Ele lhe diz, através de símbolos, o que a experiência É.

mitologia simbolo eternidade

O casamento, por exemplo. É a reunião da díade separada. Originariamente, vocês eram um. Agora são dois, no mundo, mas o casamento é o reconhecimento da identidade espiritual. É diferente de um caso de amor, não tem nada a ver com isso. É outro plano mitológico de experiência. Quando pessoas se casam porque pensam que se trata de um caso amoroso duradouro, divorciam-se logo, porque todos os casos de amor terminam em decepção. Mas o matrimônio é o reconhecimento de uma identidade espiritual. Se levamos uma vida adequada, se a nossa mente manifesta as qualidades certas em relação à pessoa do sexo oposto, encontramos nossa contraparte masculina ou feminina adequada. Desposando a pessoa certa, reconstruímos a imagem do Deus encarnado, e isso é que é a mitologia do casamento. O ritual, que antes representava uma realidade profunda, hoje virou mera formalidade. E isso é verdade nos rituais coletivos assim como nos rituais pessoais, relativos a casamento e religião. Quantas pessoas, antes do casamento, recebem um adequado preparo espiritual sobre o que o casamento significa? Você pode ficar parado diante do juiz e se casar em dez minutos. A cerimônia de casamento na Índia dura três dias. O par fica grudado! Isso é primordialmente um exercício espiritual, e a sociedade deveria nos ajudar a tomar consciência disso.

O homem não devia estar a serviço da sociedade, esta sim é que deveria estar a serviço do homem. Quando o homem está a serviço da sociedade você tem um Estado monstruoso, e é exatamente isso o que ameaça o mundo, neste momento, pois a sociedade não nos fornece rituais pelos quais nos tornamos membros da comunidade. Por isso que as religiões conservadoras, hoje, estão apelando para a religião dos velhos tempos, numa tentativa de parar este trem desgovernado; e vemos bizarrices, como a volta na crença do Criacionismo com uma interpretação ipsi literis da Bíblia. Isso é um erro terrível, pois estamos voltando a algo atrofiado, algo que não serve mais ao desenvolvimento da vida. Os mitos oferecem esses modelos de vida, mas eles têm de ser adaptados ao tempo que estamos vivendo. Acontece que o nosso tempo mudou tão depressa que, o que era aceitável há cinquenta anos não o é mais, hoje. As virtudes do passado são os vícios de hoje. E muito do que se julgava serem os vícios do passado são as necessidades de hoje. A ordem moral tem de se harmonizar com as necessidades morais da vida real, no tempo, aqui e agora. A religião dos velhos tempos pertence a outra era, outras pessoas, outro sistema de valores humanos, outro universo. Voltando atrás, você abre mão de sua sincronia com a história. Nossos jovens perdem a fé nas religiões que lhes foram ensinadas e vão para dentro de si, quase sempre com a ajuda de drogas (uma experiência mística mecanicamente induzida). Existe uma grande diferença entre a experiência mística e o colapso psicológico: Aquele que entra em colapso imerge sem estar preparado nas águas onde o místico nada.

As máquinas já fazem parte da nossa mitologia, dos nossos sonhos. O vôo da aeronave, por exemplo, atua na imaginação como libertação da terra. É a mesma coisa que os pássaros simbolizam, de certo modo, assim como a serpente simboliza o aprisionamento à terra. Pessoas usando armas, hoje em dia, atuam no inconsciente da mesma forma que a “Dona Morte” com sua foice atuava no passado. Diferentes instrumentos assumem o papel para o qual os instrumentos antigos já não se prestam.

O computador proporciona uma revelação sobre a mitologia: Você compra um determinado programa e ali está todo um conjunto de sinais que conduzem à realização do seu objetivo. Se você começa tateando com sinais que pertencem a outro sistema de programas, a coisa simplesmente não funciona. É o que acontece na mitologia: ao se defrontar com uma mitologia em que a metáfora para o Mistério é o Pai, você terá um conjunto de sinais diferentes do que teria se a metáfora para a sabedoria e o mistério do mundo fosse a Mãe. E ambas são metáforas perfeitamente adequadas. Nenhuma delas é um fato. São metáforas. É como se o universo fosse meu Pai, ou como se o universo fosse minha Mãe. Jesus diz: “Ninguém chega ao Pai senão através de mim”. O pai de que ele falava é o Pai bíblico. Pode ser que você somente chegue ao Pai através de Jesus. Por outro lado, suponha que você escolhesse o caminho da Mãe. É simplesmente outro caminho para chegar ao mistério de sua vida. É preciso entender que cada religião é uma espécie de programa com seu conjunto próprio de sinais, que funcionam. Se uma pessoa está realmente empenhada numa religião e realmente construindo sua vida com base nisso, é melhor ficar com o programa que tem. A chave para encontrar a sua própria mitologia é saber a que sociedade você se filia.

Uma religião só não é suficiente porque a humanidade tem tradições diferentes. Precisamos de uma variedade de religiões para um povo variado.

Dalai Lama

Toda mitologia cresceu numa certa sociedade, num campo delimitado. Mas elas precisam evoluir de acordo com as circunstâncias da época. No início, Deus era apenas o mais poderoso entre vários deuses. Era apenas um deus tribal, circunscrito. Então, no século VI, quando os judeus estavam na Babilônia, foi introduzida a noção de um Salvador do Mundo, e a divindade bíblica migrou para uma nova dimensão. Quando a noção de mundo se altera, a religião tem que se transformar. Mas o que vemos são as três grandes religiões do Ocidente, judaísmo, cristianismo e islamismo, com três têm nomes diferentes para o mesmo deus bíblico, e incapazes de conviver. Cada uma está fixada na própria metáfora e não se dá conta da sua referencialidade. Nenhuma permite que se abra o círculo ao seu redor. São círculos fechados. Cada grupo diz: “Somos os escolhidos, Deus está conosco”.

A irmandade hoje, em quase todos os mitos, está confinada a uma comunidade restrita. Nessas comunidades a agressividade é projetada para fora. Por exemplo, os Dez Mandamentos dizem: “Não matarás”. Aí o capítulo seguinte diz: “Vai a Canaã e mata a todos os que encontrar”. É um campo cercado. Os mitos de participação e amor dizem respeito apenas aos do grupo, os de fora são totalmente outros. Esse é o sentido da palavra “gentio” (a pessoa que não é da mesma espécie). E, a menos que você adote minha indumentária, não seremos parentes.

Veja a Irlanda. Um grupo de protestantes foi removido para lá no século XVII, por Cromwell, e nunca se abriu para a maioria católica que ali encontrou. Católicos e protestantes representam dois sistemas sociais totalmente distintos, dois ideais diferentes, cada qual necessitando de seu próprio mito, durante toda a trajetória. Ama teu inimigo. Abre-te. Não julgues. Todas as coisas têm a natureza do Buda. Está ali, no mito. Já está tudo ali.

Existe a história sobre um selvagem nativo que uma vez disse a um missionário: “Seu deus se mantém fechado numa casa como se fosse velho e decrépito. O nosso está na floresta, nos campos, e nas montanhas quando vem a chuva”. Não parece mais lógico? E ainda assim nos apegamos aos Templos, aos símbolos, aos livros sagrados, como se eles FOSSEM Divinos, e não só uma ponte para o Divino dentro de nós. O budismo coloca isso com clareza:

Entenda que as palavras de Buda são como um barco para cruzar o rio: Uma vez que o propósito tenha sido atingido, devem ser deixadas para trás, se quiser continuar a viagem.

Buda; Sutra do Diamante

Uma coisa que se revela nos mitos é que, no fundo do abismo desponta a voz da salvação. O momento crucial é aquele em que a verdadeira mensagem de transformação está prestes a surgir. No momento mais sombrio surge a luz. Este problema pode ser metaforicamente compreendido como a identificação com o Cristo dentro de você. Esse Cristo em você sobrevive à morte e ressuscita. Ou você pode identificar isso com Shiva: “Eu sou Shiva” – essa é a grande meditação dos iogues, no Himalaia.

Céu e inferno estão dentro de nós, e todos os deuses estão dentro de nós. Este é o grande esforço conscientizador dos Upanixades, na Índia, nove séculos antes de Jesus. Todos os deuses, todos os céus, todos os mundos estão dentro de nós. São sonhos amplificados, e sonhos são manifestações – em forma de imagem – das energias do corpo, em conflito umas com as outras. Este órgão quer isto, aquele quer aquilo. O cérebro é um dos órgãos. Quando sonhamos, pescamos numa espécie de vasto oceano de mitologia que é muito profundo. Você pode ter tudo isso misturado com Complexos, coisas desse tipo, mas na verdade, como afirma o dito polinésio, você está “em pé numa baleia, pescando carpas miúdas”. A baleia é a base do nosso ser e, quando simplesmente nos voltamos para fora, vemos todos esses pequenos problemas, aqui e ali. Mas, quando olhamos para dentro, vemos que somos a fonte deles todos.

Por que os Mitos nos tocam, mesmo sabendo que são histórias inventadas? Porque SENTIMOS que elas, no íntimo, são Verdadeiras. Teria isso relação com os Arquétipos e o Inconsciente?

dragao chines 4

Nós temos o mesmo corpo, com os mesmos órgãos e energias que o homem de Cro Magnon tinha, trinta mil anos atrás. Viver uma vida humana na cidade de Nova Iorque ou nas cavernas é passar pelos mesmos estágios da infância à maturidade sexual, pela transformação da dependência da infância em responsabilidade, própria do homem ou da mulher, o casamento, depois a decadência física, a perda gradual das capacidades e a morte. Você tem o mesmo corpo, as mesmas experiências corporais, e por isso reage às mesmas imagens.

Por exemplo, uma imagem constante é a do conflito entre a águia e a serpente. A serpente ligada à terra, a águia em vôo espiritual – esse conflito não é algo que todos experimentamos? E então, quando as duas se fundem, temos um esplêndido dragão, a serpente com asas. Em qualquer parte da terra, as pessoas reconhecem essas imagens. Quer eu esteja lendo sobre mitos polinésios, iroqueses ou egípcios, as imagens são as mesmas e falam dos mesmos problemas. Apenas assumem roupagens diferentes quando aparecem em épocas diferentes, como se a mesma velha peça fosse levada de um lugar a outro, e em cada lugar os atores locais vestissem roupas locais. Surge aí a explicação para o Mito de Cristo. Ele é verdadeiro? Não tem nada mais verdadeiro. É inventado? Muito provavelmente. A confusão só se estabelece pra aquele que está preso ao materialismo, ao tempo, ao espaço. Coisas que, sabemos, só existem para nossos corpos, e não para nossa mente.

Referência:
Resuminho do livro;
Vários trechos do livro

5 1 vote
Avaliação
Subscribe
Notify of
83 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
Veja todos os comentários
Caesar
Caesar
15 setembro de 2007 2:46 am

wuming bey Já viu algo sobre ¨Síndrome do Estrangeiro¨? Caso positivo, o que tem a comentar? ¨As pessoas que se identificam com a síndrome, em geral relatam terem sido chamadas desde a infância por expressões como: estranho no ninho, diferente d. todos, ovelha negra, d. outro mundo e até mesmo patinho feio. O que todos têm em comum é a sensação d. não conseguir se adaptar à vida humana o. aos modelos sociais vigentes. Entretanto, apresentam inteligência muitas vezes acima da média, destacando-se em diversos ramos d. atividade. Alguns são identificados como hiperativos, parapsíquicos e até superdotados. Mas isso não… Read more »

wuming bey
wuming bey
14 setembro de 2007 10:58 pm

noite mágica. notícia linda. minha vida muda de foco. pouco tempo. brincar de não-pessoa na net não rola mais. ó. entender a razão e a consequência das escolhas de platão à arquitas sobre o trabalho de pitágoras é um canal legal. corpo apodrecendo. eu sou esquizofrênico. estou no hospital? enfim… melhor deixar oq importa de minha mente em algum lugar na net. espero q o acid permita q seja aqui: 0. 1.pq sou auto-consciente? 2.oq é o signo? ou poderiamos colocar assim: 1.pq deus me criou? 2.oq é deus? ———————————- 1. Não é isso q queremos? Menos dessarmonia? Para alguns… Read more »

Skywalker
Skywalker
14 setembro de 2007 11:19 pm

Que eu saiba, a estrela de 6 pontas é a de DAVI e a de 5 pontas é a da GNOSE – e eu nunca ouvi falar de estrela de Salomão…

ACM
ACM
14 setembro de 2007 4:32 pm

Parabéns Acid!!!

Tenho crescido muito com o site e os comentários…

Sou muito grato a todos…

Boa Sorte a todos!!!

Civil
Civil
15 setembro de 2007 11:18 am
Ian Dark
Ian Dark
15 setembro de 2007 12:01 pm

simplesmente sensacional, á de parabéns denovo Acid!
Ja conhecia o “Poder do Mito”, e agora deu mais vontade de lê-lo; e vou fazer isso já.

abraço a todos

manu
manu
15 setembro de 2007 9:55 pm

Simplesmente ,obrigado !!!

Anônimo
Anônimo
15 setembro de 2007 10:24 pm

Pombas! depois do texto do wuming bey, vou ter que desfragmentar meu disco rígido!

Rê
14 setembro de 2007 10:13 pm

a estrela de David ñ é a de 6 pontas e a de Salomão q é a de 5 pontas?

Rê
14 setembro de 2007 10:09 pm

tô pretérita de novo…

por onde será q anda o nosso querido “eu ñ acredito em duendes”?

sobre o(s) post(s)… sublime(s)!!!

menino Acid querido, vc tem didática e isso é de fundamental importância. assim como os comentários. quem foi msm q disse sobre a filosofia ser um esporte coletivo? então, um obrigada coletivo e o meu mais puro desejo de “pro alto e avante”!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 setembro de 2007 9:52 pm

Marco, De cima pra baixo:
Zen, Uroboros (ou Ouroboros), Taiji (Yin Yang), Suástica do Falun Dafa, Mandala, Shiva, Pentagrama, Roda do Dharma, guirlanda de Natal e o anel de casamento. Todos representando, de alguma forma, a unidade/eternidade/movimento.

toto
toto
14 setembro de 2007 5:25 pm

Agora eu sei porq os professores passam tantos resumos pra gente…

Mcnaught
Mcnaught
14 setembro de 2007 5:26 pm

Olha o que apareceu em mãos para eu dar uma espiada:
“Os homens que mataram o facínora.´´

Novas revelações, a começar pela percepção que, além de Lampião, seus inimigos também são personagens curiosíssimos. Natural, ele não seria um “Mito,” como é, se não tivesse, também, adversários de personalidade forte. O autor passou a conhecer melhor a história de Lampião ao pesquisar e entrevistar seus inimigos. O que fica claro é que Lampião é um mito brasileiro, cuja história, até hoje, provoca muito interesse.

Bindi
Bindi
14 setembro de 2007 6:15 pm

Wuming Bey, deu trabalho ler seu post. Mas valeu a pena. Acho que você mesmo respondeu sua pergunta anterior de porque será que os orientais são mais espiritualizados; espero que com a maior abertura que eles têm dado ao ocidente, não se contaminem com nosso virus.
E o Ozzy é muito inteligente…como dizia aquele índio norte-americano, um dia o homem verá que não se come dinheiro…

wuming bey
wuming bey
14 setembro de 2007 6:58 pm

Acho que você mesmo respondeu sua pergunta anterior de porque será que os orientais são mais espiritualizados
——————-
não totalmente: gematria + o fato de pitágoras ter sido contra transmissão ESCRITA do conhecimento de sua escola + o jogo equi-distante disso tudo.

e perdão pela escrita confusa. sou desenhista. não escritor.

Bruno H
Bruno H
14 setembro de 2007 7:23 pm

Belíssimo. Belíssimo. Belíssimo.

Marco
Marco
14 setembro de 2007 9:23 pm

opa…
dá uma força! Da um toque
sobre os simbolos que usou no desenho deste texto…
alguns não conheço…
queria pesquisar..

toto
toto
14 setembro de 2007 9:30 pm

Eu ñ preciiiiiso de atenção,soh acho engraçado…

Otvio
Otvio
14 setembro de 2007 9:41 pm

Foi interessante ver a maneira como tu levaste o assunto no decorrer das últimas semanas. Começaste pela base, os arquétipos, depois foi introduzindo, muito gentilmente, a semelhança entre os avatares que já aportaram na Terra. E, por fim, de maneira bastante esclarecedora, escreveu sobre O Poder do Mito, interpolando citações suas com trechos do livro. Particularmente, eu, que venho acompanhando seus últimos posts, acreditava que tu escreverias ou, pelo menos, farias uma breve referência ao livro. Mas não pensei que seria desse modo brilhante.
Parabéns

Anônimo
Anônimo
15 setembro de 2007 10:58 pm

Para mim, em relação ao conjunto dos últimos textos, o que valeu a pena ter lido foi:

“Entenda que as palavras de Buda são como um barco para cruzar o rio: Uma vez que o propósito tenha sido atingido, devem ser deixadas para trás, se quiser continuar a viagem”.

Aproveito a oportunidade para desejar à vc, prezado Acid, uma boa viagem 😉

Mcnaught
Mcnaught
17 setembro de 2007 10:54 am

“espiritualista levemente indiano.´´ rss. Sorry por rir um pouco.

Li tudo. Espero que depois dessa tempestade tenha chegado a bonança.
Parece que vc já deu início a algo mr. artes marciais. Tome cuidado com isso. Ah! E cuide-se em relação a obra de Schopenhauer. A obra dele adora os “pulsos´´ das pessoas. Existem estatísticas a respeito.
[]´s

Bono
Bono
24 setembro de 2007 4:19 pm

Acho que concordo com o wuming bey. Quando a sociedade começa a destruir o indivíduo não se pode dizer que ela está a serviço do homem. Mas isso também não é correto de se dizer, na verdade sociedade é um conceito abstrato, como um conceito abstrato pode destruir o indivíduo? A palavra escravidão mencionada pelo wuming é mais correta. Quando o indivíduo real se torna apenas um conceito abstrato, não se pode dizer que o indivíduo foi destruído, apenas que agora o indivíduo real está servindo a um conceito abstrato. Isso garante muito poder a esse mero conceito abstrato, e… Read more »

wuming bey
wuming bey
25 setembro de 2007 12:59 am

Isso garante muito poder a esse mero conceito abstrato, e aos indivíduos que controlam esse conceito -> a mídia, os políticos, e o ricassos. ———– YEAH! deu ateh vontade de ir assistir o Eat the rich com o meu amado motorhead. camaradas anarquistas e camaradas naum anarquistas, vcs naum tem idehia como eu estava servindo a essa sociedade. agora, buscar me conhecer, ser libre na mente, naum pirar, amar minha familia, minha mulher, conviver com contatos comerciais mundanos, ter tempo pra acampar e observar a natureza, TER DINHEIRO PRA PAGAR O DIREITO DE SER CIDADAUM NUMA SOCIEDADE “democratica” onde CIDACAUM… Read more »

wuming bey
wuming bey
25 setembro de 2007 2:34 pm

ah! o tio shooter do franco-atirador estah certo. o ego tem de morrer! e ele morre em um jogo que lembra uma luta de aikido. sacam? vc naum o nega, vc naum o ataca, vc naum o afirma, vc apenas o desvia ateh q ele se cansa e vai apodrecendo aos poucos e o medo de naum ter mais uma auto-imagem me preenche com paz e amor por tudo q fasso e por tudo q naum fasso, por tudo q sou e por tudo que naum sou, por tudo que desejo e por tudo que naum desejo. eh a maior… Read more »

Ilza
Ilza
30 setembro de 2007 6:17 pm

Re, a estrela de 5 pontas é o Pentagrama do Absoluto, muito conhecido por quem estuda sobre magia, ela é o símbolo dos 5 elementos ou seja os 4 elementos que todos conhecem; fogo,terra,água e ar e o quinto elemento é o aksa ou melhor eter ou melhor ainda espírito, se vc acessar o endereço http://www.sintoniasaintgermain.com.br/pentagrama.swf ,vc terá informações sobre o Pentagrama verá sua figura e o significado de cada item, inclusive um dos nomes de Deus; agora a estrela de 6 pontas além de ser a estrela de Davi para os judeus, é também a estrela de Salomão, incluiria… Read more »

Deisi
Deisi
29 novembro de 2007 8:35 am

Olá!
Esbarrei no seu blog procurando informações sobre a cura do câncer. Adorei!
É muito bom encontrar alguém que tem os mesmos pensamentos malucos… 😉
Também penso em não voltar para este mundo triste e ingrato!!!
Um grande abraço da sua irmã de conflitos existenciais.

Tayrone
Tayrone
12 janeiro de 2008 5:00 pm

Esse site está me fazendo ver a vida com “novos olhos”…
Que bom! Parabéns, Acid… 🙂

Coringa
Coringa
31 março de 2008 5:19 pm

Placa de 700 a.C. traz relato de ‘destruição de Sodoma’ Cientistas britânicos conseguiram decifrar as inscrições cuneiformes de um bloco de argila datado de 700 a.C. e descobriram que se trata do testemunho feito por um astrônomo sumério sobre a passagem de um asteróide – que pode ter causado a destruição das cidades de Sodoma a e Gomorra. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080331_asteroidesodomagomorra_np.shtml ===================================== O que mais me intriga é este parágrafo da reportagem (isto 700 anos A.C.!): …”Segundo os pesquisadores, metade do bloco traz informações sobre a POSIÇÃO dos planetas e das nuvens e a outra metade é uma observação sobre a TRAGETÓRIA… Read more »

Escritora de Post-its
Escritora de Post-its
20 setembro de 2008 7:33 pm

É interessante o seu raciocínio… espero que esteja aberto a uma discussão franca acerca do assunto. De facto acredito que sendo um pensador, terá abertura para caminhar comigo em alguns pontos. Gostaria que pensasse mais acerca da emblemática e controversa figura de Jesus Cristo. Acredito que, sendo um pensador, já deve ter investigado o tema em questão por forma a colocar em marcha uma análise crítica consciente e honesta que pondera todos os factos – quer os que defende quer aqueles que supõe não serem os correctos. É interessante pensar em Cristo e nas Suas afirmações. Partindo do princípio que… Read more »

wuming bey
wuming bey
24 setembro de 2007 2:55 pm

Para que a sociedade esteja a serviço do homem, o homem antes precisa está a serviço da sociedade! ———– talvez para a sociedade estar a servi;o do homem, o homem antes tenha de estar a servi;o do homem, pois se o individuo se desacredita perante qualquer sistema, ele se torna escravo deste sistema, por, simplesmente, descrer em si. naum faz mais sentido? hj parece que estamos a servi;o da sociedade e a sociedade estah a servi;o da sociedade pois enquanto o indiv[iduo duvida e divide a si mesmo, acaba por dar mais for;a para a sociedade que naum tem nenhum… Read more »

Paulo Junior
Paulo Junior
23 setembro de 2007 9:56 pm

Para que a sociedade esteja a serviço do homem, o homem antes precisa está a serviço da sociedade!
Uma celula esta a serviço do corpo, ou o corpo esta a serviço da celula?! ou isso ocorre simultaneamente?!
O fato é que uma celula que nao esta a serviço do corpo se torna um cancer!

Alan
Alan
16 setembro de 2007 12:59 pm

Fala Chará!! E seu sobrenome é com O tb!! Vc é meu clone então, haha!!

Vc tem razao, 500 anos é muito pouco pra melhorar esse planetinha!!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 setembro de 2007 1:04 pm

Parabéns, Bey. Talvez vc esteja iniciando a fascinante aventura da SUA Vida!

Alan
Alan
16 setembro de 2007 7:43 pm

Off Topic
Alguem ja leu isso aqui

http://www.consciencia.org/krisis.shtml.
É o manifesta contra o trabalho de Robert Kurz.
Muito interessante.
To tentando digerir o conteúdo de informações presente nesse documento e linkar com a saída do trabalho escra… er, da matrix em que vivemos.

Coringa
Coringa
17 setembro de 2007 12:42 am

Wuming bey:

É o MEDO que está na raiz do insano desejo de controle?
…eu acho que sim…já morri muitas vezes por causa disso!

Ser natural é saber conviver com o medo e o mistério? ahh o mistério…ele torna a vida incontrolável…que bom isso, não é?

toto
toto
17 setembro de 2007 4:19 pm

“Realizarei” outra longa exPRAnaçao:1)Ééé 2)Praaa 3)Caiiiir 4)Oooo 5)Cuuuu* 6)Daaaaa 7)BUUUUNNDAAAAAAAAA… *desculpem-me

Marco
Marco
18 setembro de 2007 9:07 pm

Valeu acid… guirlanda eu conhecia…hehehe
brincadeira…
isso vai me deixar ocupado um tempo…
‘brigadão!

Marco
Marco
18 setembro de 2007 9:11 pm

ow… wuming bey…
arte marcial costuma ser um santo remedio pra varias dependencias…
se der… procure uma que vc se identifica…

Láz
Láz
21 setembro de 2007 9:14 am

> Segundo os que usam a psicologia como método classificatório de animais selvagens que não agrada o paradigma do corpo social vigente, eu sou esquizotérico, digo esquizofrênico. ————————– Isso daria um bom debate, mensagens na voadores e tópicos no SDM, acho inevitável para o futuro, quando a compreensão dos mitos, discernimentos – e patologias, pois elas também existem e causam danos neuronais, independente do que a sociedade (que já discriminou lepra, tuberculose e aids) ache de seus portadores. O modelo psiquiátrico precisa ser criticado, e psico-terapia não pode ser visto como um método de trazer “loosers” de volta à sociedade… Read more »

wuming bey
wuming bey
16 setembro de 2007 5:32 am

chegou a hora de wuming bey assumir que a droga que ele consome tem karma ruim.

http://malprg.blogs.com/francoatirador/2007/09/bless-the-rains.html?cid=82928293#comment-82928293

desculpem-me todos por tomar seu tempo.

Bono
Bono
14 setembro de 2007 2:54 pm

A medida que o tema vai progredindo mais difícil de se falar a respeito dele vai ficando, até porque não há oque falar da verdade por trás dos mitos. Quando voce se depara de vez em quando com alguma coisa que simplesmente é, e que é auto-afirmativa, (que não precisa de sua participação ativa para que seja daquela forma) simplesmente não há oque dizer a respeito, agente só fala para manter o ritual de falar que serve como o sal da comida.

Sérgio
Sérgio
13 agosto de 2006 7:53 pm

Parabéns pelo trabalho, tenho acompanhado site a algum tempo e tenho aprendido muito com ele. Sobre o Poder do Mito, na semana passada a TV Cultura concluiu o reprise dos programa, acompanhei a exibicão e iniciei a leitura do livro, é muito bom, vale a pena.
Mai um pouco e você chega lá, Jopeph Campbell é ótimo no documentário, você está num bom caminho.
um abraço.
Sérgio

Morgan Le Fay
Morgan Le Fay
13 agosto de 2006 8:58 pm

I love you

Felipe F
Felipe F
13 agosto de 2006 9:21 pm

Esse livro foi o responsável pela minha reconciliação com a fé e a religião.

Tulio
Tulio
13 agosto de 2006 10:00 pm

Ganhou o livro de dia dos pais? =D

A jornada do herói é um conceito mto legal mesmo; pelo que soube foi aproveitado também em Matrix.. E à proposito, George Lucas charlatão?? Ôxe =P

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 agosto de 2006 12:21 am

Deyse:
Não esqueci naum! Tá 70% feito, mas ainda tô aguardando novos elementos…

Tulio:
Que dia dos pais o que! Eu, hein? :P~
George Lucas é um enrolão que posou de gênio durante quase 20 anos às custas de Star Wars, e quando teve de fazer a nova trilogia SOZINHO, aí saiu essa porcaria. Quem em sã consciência chamaria o criador de Jar Jar Brinks de gênio agora? Quem salvou a trilogia original foram os roteiristas e diretores…

Karla
Karla
14 agosto de 2006 12:35 am

BENVINDO ao universo virtual again!!! cansei de retornar aqui por dias e nada de estar online…, mas valeu a espera – linda a casa nova! E relembrar desse livro PRIMORDIAL é um presente mesmo… Tudo de bom !

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 agosto de 2006 3:11 am

Djinn:
O conhecimento e a sabedoria (que é a aplicação do conhecimento) é tudo o que levaremos na bagagem (se brincar, talvez só a sabedoria permaneça de verdade). Então, que há de mal em continuar aprendendo? É verdade que tudo o que precisamos saber já foi dito por Jesus, Buda, Sócrates e outros antes dele, mas isso é só conhecimento, e tem pessoas teimosas (como eu) que precisam de mais e mais para introjectar isso de forma indelével no espírito, transformando o que antes eram meras palavras em experiências de vida.

Djinn
Djinn
14 agosto de 2006 11:01 am

No começo, quando eu encontrei esse site, eu li um texto seu, em que vc dizia que de vez em quando batia um sofrimento, que teimava em retornar. Concerteza é o mesmo vazio que traz o conhecimento. O mesmo vazio que eu sentia e sento ainda. E isso me desanimou!! Como pode ele ainda não ter encontrado o sentido? O jeito certo?? No seu próprio site eu li uma mensagem de Osho, “Ego, o falso Centro”. Puts mais um pouco e eu teria concluído a mesma coisa que Osho. Por isso aquele texto me pareceu ainda mais fantástico (fazia toda… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
14 agosto de 2006 11:16 am

Esse livro é demais…
Tenho há mais de 10 anos e sempre o releio, aprendendo coisas novas a cada leitura.
Boa recomendação.

Djinn
Djinn
13 agosto de 2006 8:51 pm

Ola Acid;

Uma coisa me preocupa:
Vc disse, “quero ser igual a ele quando crescer”

Sabe vc é fica acumulando e acumulando conhecimento(o que eu tmabem fasso e aprecio), mas e se por acaso, vc morrer??
Se amanhã vc já não existir e todas as suas lembranças forem apagadas??

Não estou ti repreendendo nem nada, adoro seus texto se não não extaria aqui. É só uma dica.

Existe algo que realmente tenha valor?

Me parece que vc enchergou o reino mas não prestou atenção nele e foi embora…

Cris
Cris
17 agosto de 2006 12:15 pm

Iris, valeu a dica do livro.

Att.

Cris

Deyse
Deyse
13 agosto de 2006 7:27 pm

Acid, gostei muito do seu artigo…mas eu quero conversar com vc sobre outro assunto.
Vc tá devendo o artigo sobre Principio Hermético da Vibração e da Polaridade…só pra lembrar tá?
:o)

Anônimo
Anônimo
22 setembro de 2007 6:44 pm

Podem ler de tudo, saber de tudo, contestar tudo.

Anônimo
Anônimo
22 setembro de 2007 6:54 pm

Circulo vicioso este. O que procuram nao estao sendo eles mesmos ao se tornarem eruditos. Estah na hora do SDM acabar, pelo menos para mim. Agradeco tudo, a vc, Acid. Mas sinto que aqui foi um inicio importante, porem devo agora caminhar um pouco mais, outras paisagens. A paisagem tem se tornardo sempre a mesma, sao pessoas com muita bagagem cultural, com tantos conhecimentos de credos, psicologias, vidas de homens ilustres, raciocinios e por ai vai. Mas nao querem ajudar com suas culturas, mas sim dizer o que eh certo ou errado, o que fulano diz e siclano afirma. Mas,… Read more »

Arnaldo
Arnaldo
13 agosto de 2006 5:45 pm

Caro Acid, congratulações pela volta. Que esse tempo fora tenha servido para muitos estudos.

Erika Barreto
Erika Barreto
13 agosto de 2006 2:55 pm

Pois é… o último livro que você indicou aqui “O Evangelho Aquariano” eu tive que comprar e estou lendo. Agora mais um… =)

Claudia
Claudia
13 agosto de 2006 10:30 am

Olá, meu caro!
Já estava com saudades do Saindo da Matrix. Ainda bem que voltou.
Acid, vou ler o livro que comentou. Realmente parece muito bom.

Minha dica de leitura não tem nada a ver com o ‘Poder do Mito’, mas trata-se de um livro que está me encantando – O Caçador de Pipas, do Khaled Hosseini.

Um mega abraço e obrigada por retornar com a página e suas novidades…. (estou usando o visual feminino..hehe)

Claudia

Paulinha
Paulinha
13 agosto de 2006 2:29 am

Fantástico!
Esse é um dos livros que estão na lista dos que precisooo ler.
Só fico foliando na saraiva..e alguns trechos na internet..
Aliás esse link “vários trechos” está muitoo bomm!

Déa
Déa
16 agosto de 2006 11:47 pm

Só queria mesmo ter mais tempo para “consumir” tudo que você escreve… Parabéns!!! MESMO! (Isso sem contar que agora vou ter que arrumar mais tempo para ler o que você indica também!!! Voto no candidato a presidente que prometer um dia com 52 hs!)Abraços

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 agosto de 2006 1:05 pm

Meu sofrimento tem mais a ver com a falta de algo indefinível que não encontrei neste planeta. É sim uma vontade louca de ir embora, e não um medo de morrer.

Cris
Cris
14 agosto de 2006 1:05 pm

Bom dia , Acid.

Esse livro é muito bom, essencial eu diria.

Vc foi pro lado negro da Força, é?

Não fala mal do pai do Luke!!!

O George Lucas não é charlatão, não… o sucesso de Star Wars está justamente ligado ao poder que os mitos possuem de tocar nossos sentimentos.E ele soube como ninguém transportar isso p/ a tela.

Como faço pra tela ficar rosa?

Bjo

Cris

😛

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 agosto de 2006 1:55 pm

Eu era fanzão do Lucas… mas tive de cair na real e aceitar a dura realidade: o cara virou um banana! Até o Spielberg tá virando um banana com aquele remake de E.T. que substitui armas por walkie talkies…

Felizmente os fãs não deixarão a chama original de Star Wars morrer! Bom mesmo é isso aqui:
http://www.youtube.com/watch?eurl=&v=5blbv4WFriM

Mcnaught
Mcnaught
14 setembro de 2007 10:51 am

“Surge aí a explicação para o Mito de Cristo. Ele é verdadeiro? Não tem nada mais verdadeiro. É inventado? Muito provavelmente.”

Provavelmente…
Existe um resquicio de dúvida. Ainda bem.

E sim, muitas coisas, deuses,etc… estão dentro de nós.
Vc é o seu templo.

Rê
14 setembro de 2007 11:18 am

de q me importa o q é “real” e o q é “ilusório”?
estamos vivendo todos o msm sonho. estamos nos encaminhando, JUNTOS, p/ o msm rumo. a unidade É inexorável e iminemte, estando nós prontos ou ñ… daí a urgência de uma luz guia p/ o caminho. Amén

(agora chegou alguém e eu tenho q trabalhar… that´s real life?)

Alan
Alan
14 setembro de 2007 11:21 am

Creio eu que estamos passando por um momento de virada consciencial do mundo. A mitologia maia nos dias que entraremos em um novo ciclo no dia 23 de dezembro de 2012. Estamos cada vez mais próximos da era de aquário, que simboliza uma maior consciencia. A guerra não está fazendo mais sentido para nenhuma população mundial, sendo as restantes apenas resultados de puro interesse economico, politico, ou inércia raivosa (é assim q entendo a guerra entre judeus e palestinos por exemplo). O filme “Os Simpsons” nos mostra a verdadeira mentalidade da população Americana quanto ao seu governo. A ilusão está… Read more »

Olim
Olim
14 setembro de 2007 11:52 am

Acid:

Simplesmente AZUL!!!!

Parabéns e muuuuuuito obrigado por tudo isso aqui escrito.

PARABÉNS!

De todo coração, sempre…

Diego
Diego
14 setembro de 2007 12:10 pm

Parabéns pelo post e todo o seu trabalho.
O início que fala sobre o casamento na sua forma mais pura é simplesmente perfeito.

Deus te abençoe e continue iluminando o seu caminho, pois você também ilumina o nosso.

alan o
alan o
14 setembro de 2007 12:43 pm

concordo com voce chara! so nao nos quinhentos anos…

Anônimo
Anônimo
14 setembro de 2007 12:59 pm

Joseph Campbell é a chave para a compreensão de muito do que estamos discutindo aqui.

Sugiro a todos a leitura do “O Poder do Mito”. Evitaria muitos flames desncessários, e, creio, melhoraria a compreensão universalista daqui.
Inclusive preservando a essência “divina” (ou evolutiva, se preferirem assim os céticos), sem confundí-la com nenhum mito em particular.

O livro é barato para o tamanho, ilustração e qualidade. Existe também uma versão em forma de documentário em DVD (na verdade, a entrevista original que deu origem ao livro). Mas dá para ter uma boa palinha 😉 em: arquivos.voadores.com.br/LIVROS/Mitologia

golfetto
golfetto
14 setembro de 2007 1:03 pm

logo todos compreenderão que unidade não é pensar igual, ou agir igual, mas sim conviver com os diferentes em harmonia.

Djinn
Djinn
22 agosto de 2006 12:06 am

Eu soh flaei tudo aqui, pq tive medo que vc tivece esquecido o real valor de tudo isso.
A verdadeira obrigação.
Leia o que vc escreveu a 3 anso atraz:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/05/sdm_genesis.html

=)

perfeito.

Marcio Sartor
Marcio Sartor
16 agosto de 2006 6:27 pm

Caramba, tava procurando mesmo sobre esse autor, vi uma entrevista ótima com ele esses dias na tv cultura, pena q só peguei o finalzinho onde ele conta um mito hindu! Muito bom!!
abraços!

Morganashiva
Morganashiva
14 agosto de 2006 5:25 pm

Que massa! Tá lindo o blog! :)))

Beijux!

Muira Luz!!!

H K Merton
H K Merton
14 agosto de 2006 5:45 pm

Voltou aloprado, hein? O reinício das postagens veio à altura das expectativas…

Ah, antes que me esqueça: Estou saindo na sua captura com um bando de aproximadamente 150 jedimaníacos enfurecidos, pra te dar uma surra com sabres de luz de plástico, pra aprender a não falar mal do G L.! Prepara-te, pobre padawan! Ou então, reconsidera tuas opiniões enquanto há tempo!! 😡

Marilda
Marilda
14 agosto de 2006 8:43 pm

Acid,
Às vezes eu tenho esta vontade louca de ir embora também. Mas aí me lembro que apesar dos pesares este planeta é lindo e nós precisamos concluir algo aqui, não acha?
È aí que admiro as pessoas que vivem felizes sem ler ou acreditar no que acreditamos ( reencarnação por exemplo) e são felizes e têm muita fé em Deus. Aí eu me arrependo de ter buscado respostas. Não se sente assim também?

Djinn
Djinn
14 agosto de 2006 11:13 pm

Eu não disse isso…

Íris
Íris
15 agosto de 2006 12:05 pm

Por estranho que possa parecer também sinto isso… Essa vontade de ir embora. É claro que valorizo a minha vida – pelo menos eu tento… rs. Acid, você já teve essa experiência: já passou por uma ponte ou um local alto e teve uma atração, como se algo o puxasse? Muitos evitavam olhar, quando era pequena adorava – agora tenho um certo receio. Isso também aconteceu quando estava na praia um dia… e o mar me levou. É uma sensação maravilhosa – depois é que foi ruim, todo o meu corpo estava dolorido…
É uma vontade estranha.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 agosto de 2006 1:28 pm

Ah, eu tenho uma vontade (quase) irresistível de me jogar de lugares altos. Basta eu chegar no parapeito de uma janela.

Cris
Cris
15 agosto de 2006 5:21 pm

Eu tbém, eu tbém, eu tbém!!!

Mas qdo eu era adolescente era bem maior, tanto que eu evitava chegar perto de janelas, sacadas, etc, pq tinha medo de acabar me jogando mesmo.
Agora diminuiu… engraçado isso, né, eu não sou uma suicida em potencial.I love my life.
Qual sua interpretação, MM?

Adorei o post do HK Merton… surra de sabre de luz seria ótimo.

Bjo

😛

Íris
Íris
15 agosto de 2006 8:54 pm

Cris, vc já leu O Poder do Agora, de Eckart Tolle? Em uma de suas interpretações sobre o porquê de algumas pessoas procurarem esportes radicais, bebidas, enfim, tudo que desvie a atenção do plano material, seria este: as pessoas buscam incessantemente estar no agora – só que por ser um processo de grande atenção e autoconsciência – o esforço é enorme, e a mente divaga… e retorna ao seu estado atual.
É muito interessante, recomendo a leitura.
@}‑;‑‑‑

wuming bey
wuming bey
14 setembro de 2007 2:43 pm

antes de tudo, bela sintese acidulário, belíssima síntese. —————- http://www.youtube.com/watch?v=yY5r_zox-a8 para compreender, mesmo q superficialmente, a idéia dos túneis de realidade apresentada por R.A.W. E, via o exemplo do uso do e-prime, termos um exemplo de como acabamos por deixar a linguagem nos limitar a percepção. Em si algo inevitável, pois a mediação aparece como uma constante, talvez, universal de nossas interações com os dois meios em que nossa consciência transita: o meio físico e o meio meta-físico. Mesmo se nos abstermos das estruturas de pensamento e linguagem que nos usam (quando deveriamos usá-las), ainda sim teremos nosso corpo como… Read more »

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.