O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS

Nas discussões esotéricas ou de teorias conspiratórias que acompanho pela web sempre surge um sabichão que, ao invés de contra-argumentar, apenas pergunta, com um certo desdém: Você já leu o livro “O mundo assombrado pelos demônios”, de Carl Sagan?

Esta é a bíblia dos céticos, pois nela o cientista mais popular dos anos 80 resolve rebater todas as teorias místicas, esotéricas, conspiratórias e, como a própria sinopse diz: “Nesse livro, Carl Sagan demonstra o quanto nossas vidas são influenciadas por crendices e bobagens sem nenhum fundamento. Mostra o quanto o universo é mais simples e mais compreensível do que se pensa“.

Sabe, é realmente uma decepção ver aquele cientista, que parecia estar à frente do seu tempo na série Cosmos, parecer aqui um velho rabugento e frustrado cujo prazer é dizer que as coisas nas quais os “outros” (leia-se não-cientistas) acreditam e estudam não existem.

“Não digais: Encontrei a verdade. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento. O astrônomo poderá falar-vos de sua compreensão do espaço, mas não vos poderá dar sua compreensão. Porque a visão do homem não empresta suas asas a outro homem. E assim como cada um de vós se mantém só no conhecimento de Deus, assim cada um de vós deve ter sua própria compreensão de Deus e sua própria interpretação das coisas da Terra”.

Gibran Khalil Gibran; O profeta

Uma coisa é você ser um cientista e dizer que não há evidências científicas que suportem tais teorias. Outra é dizer que, por não haver tais evidências, o que a outra pessoa acredita é uma bobagem que pode ser facilmente explicada, e então inventar uma explicação pseudo-científica que poderia ser dita pelo Padre Quevedo ou qualquer pessoa imaginativa que queira desacreditar alguém (tipo dizer pra um piloto de avião que avista um OVNI: “Você viu o planeta Vênus, amigão, e devido a um problema de pressão na cabine o ar rarefeito fez você achar que o planeta estava dando piruetas… não é nada com que se preocupar.”).

Vejamos o capítulo 10 que, muito convenientemente, fica na página 171 do livro:

UM DRAGÃO NA MINHA GARAGEM

Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.
Suponhamos que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!
– Mostre-me – você diz.
Eu o levo até minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.
– Onde está o dragão? – você pergunta.
– Oh, está ali – respondo, acenando vagamente. Esqueci de lhe dizer que é um dragão invisível.
Você propõe espalhar farinha no chão da garagem parar tornar visíveis as pegadas do dragão.
– Boa idéia – digo eu -, mas esse dragão flutua no ar.
Então você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.
– Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.
Você quer borrifar o dragão com tinta para torná-lo visível.
– Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir.
E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação especial de por que não vai funcionar.

dragao invisivel

Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento concebido vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão existe? A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não é absolutamente a mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações que não podem ser testadas, afirmações imunes a refutações não possuem caráter verídico, seja qual for o valor que possam ter por nos inspirar ou estimular nosso sentimento de admiração. O que estou pedindo a você é tão-somente que, em face da ausência de evidências, acredite na minha palavra.

A única coisa que você realmente descobriu com a minha insistência de que há um dragão na minha garagem é que algo estranho está se passando na minha mente. Você se perguntaria, já que nenhum teste físico se aplica, o que me fez acreditar nisso. A possibilidade de que foi sonho ou alucinação passaria certamente pela sua cabeça. Mas, nesse caso, por que eu levo a história tão a sério? Talvez eu precise de ajuda.

Pelo menos, talvez eu tenha subestimado seriamente a falibilidade humana. Apesar de nenhum dos testes ter funcionado, imagine que você queira ser escrupulosamente liberal. Você não rejeita de imediato a noção de que há um dragão que cospe fogo na minha garagem. Apenas deixa idéia cozinhando em banho-maria. As evidências presentes são fortemente contrárias a ela, mas, se surgirem novos dados, você está pronto a examiná-los para ver se são convincentes. Decerto não é correto de minha parte ficar ofendido por não acreditarem em mim; ou criticá-lo por ser chato ou sem imaginação – só porque você apresentou o veredicto escocês de “não comprovado”.

Imagine que as coisas tivessem acontecido de outra maneira. O dragão é invisível, certo, mas aparecem pegadas na farinha enquanto você observa. O seu detector infravermelho lê dados fora da escala. A tinta borrifada revela um espinhaço dentado oscilando à sua frente. Por mais cético que você pudesse ser a respeito da existência dos dragões – ainda mais dragões invisíveis -, teria de reconhecer que existe alguma coisa no ar, e que de forma preliminar ela é compatível com um dragão invisível que cospe fogo pelas ventas. Agora outro roteiro: vamos supor que não seja apenas eu. Vamos supor que vários conhecidos seus, inclusive pessoas que você tem certeza de que não se conheceram, lhe dizem que há dragões nas suas garagens – mas, em todos os casos, a evidência é enlouquecedoramente impalpável. Todos nós admitimos nossa perturbação quando ficamos tomados por uma convicção tão estranha e tão mal sustentada pela evidência física. Nenhum de nós é lunático. Especulamos sobre o que isso significaria, caso dragões invisíveis estivessem realmente se escondendo nas garagens em todo o mundo, e nós, humanos, só agora estivéssemos percebendo. Eu gostaria de que não fosse verdade, acredite. Mas talvez todos aqueles mitos europeus e chineses sobre dragões não fossem mitos afinal… Motivo de satisfação, algumas pegadas compatíveis com o tamanho de um dragão são agora noticiadas. Mas elas nunca surgem quando um cético está observando. Outra explicação se apresenta: sob exame cuidadoso, parece claro que podem ter sido simuladas. Outro crente nos dragões aparece com um dedo queimado e atribui a queimadura a uma rara manifestação física do sopro ardente do animal. Porém, mais uma vez, existem outras possibilidades. Sabemos que há várias maneiras de queimar os dedos além do sopro de dragões invisíveis. Essa “evidência” – por mais importante que seja para os defensores da existência do dragão – está longe de ser convincente. De novo, a única abordagem sensata é rejeitar em princípio a hipótese do dragão, manter-se receptivo a futuros dados físicos e perguntar-se qual poderia ser a razão para tantas pessoas aparentemente normais e sensatas partilharem a mesma ilusão estranha.


Convencer a comunidade científica de que existe algo fora dos seus paradigmas exige muito mais do que provas. O caso da existência de vida após a morte é um exemplo clássico. Não é algo novo, ao contrário, é registrado nas mais diversas culturas, temos escritos até de Platão sobre um caso de saída do corpo, depoimentos de pessoas das mais diversas condições intelectuais e sociais, milhares de casos impressionantes de lembranças de vidas passadas, mas não temos o “carimbo” da “ciência”. E nem é por falta de evidências materiais ou dados a serem analisados. A transcomunicação veio para registrar vozes de pessoas mortas e compará-las com a de quando estavam vivos. Sonia Rinaldi, pesquisadora e pioneira, possui mais de 300 telefonemas gravados, sendo que cerca de 90% destes são pais que perderam filhos e que receberam depois a gravação destes, e em 83% dos casos reconheceu-se a voz do filho ou filha… em entrevista para o Ufovia ela rebate as críticas:

“Acho ridícula a idéia de que as frases podem aparecer como influência da mente do transcomunicador, como quer o Padre Quevedo. Aliás, como se vê, ao dizer isso, ele está admitindo que as vozes acontecem – mas, dá a interpretação de que vem da mente de quem grava. Bobagem. Como, eu, no caso, poderia gravar coisas que nunca soube, ou produzir centenas de diferentes vozes? E, principalmente, temos dois casos autenticados por cientistas, um no Brasil (USP) e outro na Itália, identificando a voz comparada da pessoa falecida com a dela mesma quando viva.”

Sonia Rinaldi

Pois é… as pegadas estão por toda a parte… mas a melhor parte do livro é quando Sagan dá sua explicação “científica” para “a sensação de estar caindo de uma altura, ao adormecer, e nossos membros se movem por si. Talvez seja um resíduo dos tempos em que nossos antepassados dormiam nas árvores“. Será que eu li direito? ISSO é ciência? Vocês aí têm sonhado muito com o tempo em que pulavam de galho em galho? Será que acreditar em memória residual dos antepassados é mais científico que acreditar em reencarnação? AMBOS estão baseados em terreno imaterial e movediço, incomprováveis por métodos científicos. Então, por que ridicularizar um e não o outro?

Lendo o texto do dragão, até parece que os cientistas estão realmente interessados em analisar se existe ou não o tal dragão invisível, mas é público e notório o desdém com qualquer coisa que pareça “mística”. Freud e Jung que o digam… Se houvesse mesmo, por que os cientistas não se debruçam com afinco sobre o caso da Noite oficial dos UFOs no Brasil? Onde estão os “cientistas” pra analisar o fenômeno do “chupa-chupa” em Colares? Por que só a Aeronáutica foi destacada? Onde estão os relatórios? Onde estão as CONCLUSÕES? De acordo com o “mundo de Sagan” a resposta é que as pessoas envolvidas nos dois casos ou forjaram tudo, ou tiveram uma alucinação coletiva e precisam de tratamento psiquiátrico. É simples assim! Isso responde por qualquer anormalidade que ocorra no mundo! Deviam usar isso na física quântica também: Quando alguém se questionar o porquê da luz se comportar ora como onda, ora como partícula, simplesmente lhe diga: “eu conheço um bom psiquiatra que pode lhe ajudar”. Afinal, pra que perder tempo com coisas controversas? Um Universo com 11 dimensões? Tarja preta nele!

É interessante como Sagan pega exemplos calculadamente revoltantes para associá-los com o que ele quer denegrir. O hinduísmo ele associa ao Mararishi, cuja organização de 3 bilhões de dólares promete, mediante o pagamento de uma contribuição, “dar às pessoas, através da meditação, o poder de atravessar paredes, tornar-se invisível e voar”. A percepção extra-sensorial e a cura pela fé ele associa ao Aum Shinrikyo, aquela seita japonesa que espalhou gás sarin no metrô de Tóquio pra matar todo mundo. E associa o advento da pseudociência (como ele chama tudo quanto é metafísico) a épocas de ditadura, como a ascensão de Hitler e dos Czares russos. Parabéns, Sagan… totalmente imparcial e isento, assim como o subtítulo do livro: “A ciência vista como uma vela no escuro“. Temos aqui uma nova religião:

“Só a Ciência é grande e Carl Sagan é o seu profeta!!”

Sagan ficou popular como um cético quanto ao assunto OVNIs. Mas esse ceticismo era só fachada. Ademar José Gevaerd, editor da Revista UFO, teve a oportunidade de ouro de conversar com o Dr. Joseph Allen Hynek, cientista contratado pela USAF para o projeto Blue Book, e ele trabalhou ao lado de Sagan num laboratório da Universidade de Cornell, em Nova York.

Gevaerd conta neste artigo que Hynek falou que “ele e Sagan discutiam sempre sobre UFOs – e Sagan era super interessado pelo assunto. Na época, Hynek estava deixando sua posição de cético ufológico de plantão da USAF para adotar uma outra mais progressiva e de resultados. Pensava-se que Hynek, já não mais como cético, mas sim como ufólogo, faria revoluções na forma como a Ufologia era vista (e fez, mas não tão grandes assim). E Carl Sagan, segundo o Dr. Hynek, teve parte nisso, pois também era consultor da USAF para assuntos de Ufologia. (Imagine só!) E também tinha visto muitas evidências extraordinárias sobre os UFOs: seus contatos, suas abduções, suas quedas etc. Mas seu cargo o impedia de falar a respeito. Ambos discutiam horas e horas sobre Ufologia, quando Sagan tinha oportunidade de encontrar em Hynek um colega e confidente discreto. Alguns anos depois, no entanto, Hynek falecia e Sagan exibia sua série Cosmos, mentindo sobre UFOs e seu conhecimento a respeito. Hynek morreu honrado: fundou um fantástico centro de estudos, viajou pelo mundo instruindo e incentivando ufólogos, deixou vários livros e foi honesto consigo mesmo. Sagan ainda é um vilão que não tem coragem – como Hynek teve – de vir a público e confessar o que sabe. Por quê? Por razões inconfessáveis que só os contracheques do governo norte-americano um dia poderão atestar.”

Após o exposto, não seria razoável da minha parte terminar o post sem dizer que Sagan também teve bons motivos pra escrever esse livro do jeito que escreveu. Logo no primeiro capítulo vemos a razão: Depois do sucesso da série Cosmos ele virou uma espécie de “embaixador da ciência”, e ele não aguentava mais as pessoas que lhes perguntavam coisas sobre a Atlântida, Roswell, cristais, terapias alternativas… o cara era um astrofísico, poxa! E o norte-americano, mais do que qualquer outro cidadão do planeta, acredita em tudo o que passa na TV como a verdade absoluta. E a TV estava (ainda está) cheia de pessoas “místicas” prometendo curas milagrosas, rejuvenescimento, felicidade eterna, bastando apenas ligar 011 1406 e fornecer o número do seu cartão de crédito! O livro está cheio de casos onde o bom-senso passou longe, mas que – infelizmente para muitos – é preciso que um cientista de reputação venha e diga: “acordem, isso é uma farsa!” Pena que ele não tenha separado o joio do trigo…

bandeira da espanha Ler em espanhol (por Teresa)

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Luis
Luis
29 março de 2011 5:01 pm

PS.: Desculpem os erros de português, no último texto, enviei sem revisar…

Luis
Luis
29 março de 2011 4:56 pm

Olá Acid, Creio que a questão a que você se refere a afirmações de Sagan mesmo, mas você está fazendo uma pequena confusão. Quando ele trata da probabilidade de vida extrataterrestre, ele se baseia na Fórmula de Drake, que fornece uma estimativa do número de civilações inteligentes existentes, cuja fórmula é basicamente o seguinte: N = R.fp.ne.fv.fi.fc.L Onde: N = Número de civilizações inteligentes. R = Taxa média de formação de estrelas por ano. fp= Fração de estrelas que fornecem condições para surgimento de vida. ne= Número médio de planetas, em um certo sistema planetário, onde a vida é possível.… Read more »

Acid
Acid
29 março de 2011 4:40 pm

Oquenadasabe, vc pegou dois extremos pra justificar a postura de Sagan e a navalha de Ockam (sendo um extremo o ridículo completo). Isso não é lá muito criterioso. A navalha filtra, sim, baseada em preconceitos (ou conceitos limitados) explicações possiveis para descrever a realidade. e o q vc justificou como sendo a navalha não é diferente do q eu disse q era a navalha. Curiosamente estava relendo um velho post sobre amor platônico e vi que Platão chamava de “ciência” o conhecimento e a compreensão. É interessante voltar no conceito original da palavra porque estamos tão mal acostumados a relacionar… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
29 março de 2011 4:01 pm

>>>a própria navalha de Ockam é de um nivel de credulidade (pela “hipótese mais simples”) q beira o absurdo! Não percebem q a hipotese mais simples é um comodismo mental adequado ao QUE SABEMOS da realidade? é cientificamente confortável, mas está longe de ser a busca pela Verdade, concordam?<<< Sim e não. Sim, pois usar simplesmente a “hipótese mais simples” é ser redux e isso está longe de ser a busca por algum entendimento. E não, porque usar “hipótese mais simples” não é usar a Navalha de Ockham. Como já havia colocado em um outro post: “o princípio da parcimônia científica - Navalha de Ockham para os íntimos - é mais citado do que compreendido. Ele não diz que se deve sempre optar pela explicação mais simples, e sim que não se deve fazer intervir FATORES EXPLICATIVOS SEM NECESSIDADE. Isto é, só se deve invocar uma explicação quando ela for requerida por um fato que precisa ser explicado. Isso significa que a explicação "mais simples" pode ser incrivelmente complexa - é só pensar na mecânica quântica ou nas teorias cosmológicas, como a teoria das supercordas. Pra citar outro exemplo, tomadas em si mesmas, a teoria da gravitação de Newton, que vê a gravidade como uma força de atração trocada entre os corpos, é mais "simples" do que a teoria geral da relatividade, com suas deformações surrealistas da própria estrutura do espaço-tempo. Ocorre que a teoria de Newton não dá conta de todos os fatos conhecidos sobre a gravidade. A de Einstein também não, mas explica um número maior de dados do que a de Newton. E os físicos estão convencidos de que mesmo a relatividade geral deve ser substituída por alguma teoria ainda mais abstrusa, como a gravidade quântica, as p-branas ou sabe lá Deus o quê. Então, o que rola não é a explicação mais simples, mas a explicação mais simples possível.” Usemos o caso dos OVNIS como exemplo: objetos voadores NÃO indentificados não é sinônimo de discos voadores alienígenas, são apenas objetos voadores NÃO indentificados. O Sagan defende que, se quisermos usar o rigor do método cientifico, antes de invocar toda uma federação intergaláctica comandada por Ashtar Sheran (rs) para explicar esse fenômeno, temos que esgotar outras possibilidades mais “simples”, postura contraria do que se vê normalmente no meio ezquizotérico-ufológico.

Acid
Acid
29 março de 2011 2:54 pm

Eu tenho vivo em minha mente algum documentario ou entrevista (Cosmos?) em q ele diz q a possibilidade de vida como a nossa, com nosso grau de tecnologia, é bastante remota. Ou será q me enganei de cientista? (pq existe a teoria da “raridade da vida”, ou algo assim, mas não a encontrei relacionada a Sagan). Quanto a credulidade da ciência, a própria navalha de Ockam é de um nivel de credulidade (pela “hipótese mais simples”) q beira o absurdo! Não percebem q a hipotese mais simples é um comodismo mental adequado ao QUE SABEMOS da realidade? é cientificamente confortável,… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 12:52 pm

Ola Pers, Concordo plenamente com você, ceticismo radical, para mim, seria mais que insano, seria burrice. O que eu falo é de um ceticismo coerente (que é justamente o ponto principal do livro do Carl Sagan), da forma que coloquei nos outros comentários. Concordo também que há um certo nível de credulidade em uma teoria científica. A diferença para outros tipos de credulidade é que, tendo passado pelos critérios rigorosos do método científico, existe um forte embasamento para acreditarmos na teoria, e o principal: qualquer teoria científica, por mais universalmente aceita que seja ,por definição está sempre aberta a revisão,… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 12:32 pm

Olá, Apenas dois exemplos de como usar o ceticismo de forma coerente, dados pelo próprio Sagan, para complementar. Diferentemente do do que o Acid afirmou, Sagan pessoalmente sempre acreditou na possibilidade de vida extraterrestre. No entanto, ele não permitiu que essa “crença” influenciasse para que ele aceitasse evidências de OVNI’s que não apresentavam consistência (antes que alguém diga que ele as refutava prematuramente, sugiro que leia o livro, onde ele descreve vários casos em detalhes). Outro bom exemplo é quando ele fala de seus pais (que já haviam morrido), sobre como os amava e daria qualquer coisa para poder falar… Read more »

Pers
Pers
29 março de 2011 12:09 pm

Muito bom, Luis, concordo com quase tudo o que vc disse.

Passo seguinte: qual o nível de ceticismo e qual nível de credulidade vc acha adequado ?

Veja que o ceticismo radical (pirrônico) é meio insano. Então, algum nível de credulidade deve haver. Veja, por exemplo, que qualquer teoria científica envolve um certo nível de credulidade. Concorda com isso ?

Perceba também que há diversos tipos de “credulidade”, como vc está chamando. Há credulidades cegas, e há credulidades bem fundamentadas, mas não provadas com absoluta certeza.

Então, nesse contexto de graduação, como vc se coloca ?

Luis
Luis
29 março de 2011 11:47 am

Olá Pers, Como “consistente” me refiro a uma explicação que seja logicamente correta (lembrando que se houver uma cadeia de argumentação todos os elos da cadeia, incluindo a premissa, devem estar corretos, não basta a maioria estar), e que seja condizente com nossas observações (no caso de termos que escolher entre duas hipóteses que explicam igualmente bem determinado assunto, usamos a “Navalha de Occam”: escolhe-se a mais simples) O que eu percebo é que normalmente existe muita confusão sobre a postura cética. As pessoas em geral pensam que o cético é alguém “que não quer acreditar em nada”, e não… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 5:26 pm

Olá Acid,
Sobre a sua resposta ao o.que.nada.sabe, a navalha de Occam não filtra baseada em preconceitos, ela apenas é uma linha de raciocínio lógico que nos aconselha a escolher a hipótese mais simples possível (considerando todas que possam explicar corretamente). Ela não “prova” que a outra é impossível, só indica que é menos provável.
Como disse o.que.nada.sabe, há diferentes interpretações para a Navalha, mas o princípio, no meu entendimento, pode ser resumido mais ou menos dessa forma.
Um abraço,
Felipe

Coringa
Coringa
29 março de 2011 5:53 pm

Muito legal a conversa que está rolando aqui 🙂 “…Já perguntei antes se alguém poderia apresentar outra maneira, além do método científico, de comprovar suas hipóteses, e continuo aguardando. Caso não exista outra, não parece haver muitas opções.” Eu posso TESTEMUNHAR algo e não poder ou ter condições de ‘prová-lo’ cientificamente! Eu posso INTUIR algo e tb não poder ‘prová-lo’ cientificamente! Enfim, eu posso SABER sem poder demonstar cientificamente! E pelo fato de não poder ‘comprovar minhas hipóteses’ e/ou convicções e/ou certezas pelo método científico, isto significa que sejam irreais ou falsas? Não, de forma alguma! Significa apenas que o… Read more »

Coringa
Coringa
29 março de 2011 9:47 pm

Sim, Luis…referia-me a um caso específico. E não me parece, também, que esta fosse sua postura ‘definitiva’ sobre a questão, apesar da aparente contradição, quando analisada fora do contexto geral de sua obra/trabalhos. —————- Dois momentos de reflexão: 1)Como conclui Stephen W. Hawking em “Uma Breve História do Tempo”: “…tudo o que temos são modelos(!) explicativos do comportamento das leis da universo. Os povos primitivos acreditavam que uma torre infinita de tartarugas sustentava a Terra. Nós, referendamos a teoria das supercordas. As duas descrevem o universo, ainda que a última o faça de maneira muito mais matemática e precisa do… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 9:25 pm

Olá Coringa, Não entendi se você se refere uma oportunidade específica ou à postura dele em geral quanto ao assunto. Caso seja a primeira hipótese, desconheço tal caso em que ele simplesmente “tomou partido”, sem maiores argumentos. Pessoalmente, acho que não combina muito com o estilo e as idéias dele, mas poderia ter acontecido? Claro que sim: como qualquer pessoa, ele era falível e pode ter exagerado em determinado caso. Agora, caso você se refira à postura sobre o assunto em geral, acho interessante contextualizar. A busca de vida fora da Terra provavelmente foi um dos assuntos a que ele… Read more »

Coringa
Coringa
29 março de 2011 8:57 pm

Concordo, o.que.nada.sabe.

Lembrei-me desta passagem que li em um texto…falava sobre: “…Os poderes da avaliação racional, tão facilmente perturbados pelas emoções de poder…”

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
29 março de 2011 7:56 pm

Olá Acid

>>>vc pegou dois extremos pra justificar a postura de Sagan<<< Sim, peguei dois extremos para demonstrar o quão extenso pode ser o número de explicações possíveis para este tipo de fenômeno. >>>A navalha filtra, sim, baseada em preconceitos (ou conceitos limitados)<<< >>>ou seja, baseada em um pré-conceito. Por que não estabelecer um novo conceito?<<< Desculpe, mas você esta analisando esse princípio de ponta cabeça. O motivo da grande aplicabilidade da navalha é exatamente evitar julgamentos preconceituosos, pois antes de partir para novos conceitos é preciso esgotar os velhos de forma honesta e imparcial. Usando ainda o exemplo dos OVNIS: quer postura mais preconceituosa do que atribuir uma origem alienígena a um objeto não identificado antes de esgotar todas as hipóteses possíveis (inclusive os bons exemplos que você deu), na ordem crescente do seu grau de complexidade? Que é o que propõe a navalha. >>>q vc justificou como sendo a navalha não é diferente do q eu disse q era a navalha.<<< Desculpe-me novamente, mais é sim. O que você colocou é que a navalha põe que devemos nos conformar com a hipótese mais simples, que é um tanto reducionista, porém o principio da parcimônia coloca que devemos esgotar as hipóteses em ordem crescente de seu grau de complexidade, que é determinado pela rede de fatores explicativos necessários para dar conta da resposta, até encontrar uma que de conta de explicar o fenômeno, de forma mais coerente possível. Agora, se alguns "cientistas" distorcem a navalha para justificar suas analises e agradar o meinstream cientifico, ai são outros 500. >>> vi que Platão chamava de “ciência” o conhecimento e a compreensão.<<< Coringa >>> Eu posso INTUIR algo e tb não poder ‘prová-lo’ cientificamente!
Enfim, eu posso SABER sem poder demonstar cientificamente!<<< Só que depois do Platão veio o titio Aristóteles e determinou que a "verdade" está no discurso e plantou a pedra angular que é a base do pensamento ocidental: o Principio da Identidade. E isso afeta simultaneamente a ontologia, a epistemologia, a metodologia, a lógica e conseqüentemente a prática, nos campos científicos, religiosos, etc. Através desse principio torna-se “natural” e desejável a identificação da racionalização com a eficácia, da eficácia com os resultados quantificáveis, com isso cria-se toda uma tendência classificacional, retificadora, “evangelizadora”, etc, que corrige com mãos de ferro (por vezes vestindo uma luvinha de veludo;)), as contratendências aparentemente ‘irracionais’, intuitivas, ‘sentimentais’, românticas/gnósticas, etc.. Por buscar a "verdade" através do discurso/linguagem, convenientemente “defendido” pelo mainstream cientifico/acadêmico, religioso, etc, esse paradigma “rotula” qualquer contradição em um raciocínio como um erro, onde o mais “honesto” seria, se não fosse por tal conveniência, aceitar que quando se chega por vias empírico-racionais às contradições, que isto pode não ser um erro, mas o atingir de uma camada mais "profunda" da realidade que, justamente por ser profunda, não pode ser traduzida para a nossa lógica tradicional, e talvez recorrer a outros princípios lógicos, como a sincronicidade, recursão organizacional, hologramática, etc. A meu ver, o problema não é só das limitações paradigmáticas do pensamento ocidental, existe também a “intenção” por traz das pesquisas acadêmicas, que, além de todas as implicações políticas e sociais na divulgação de determinados resultados, tais pesquisas são determinadas pelo mercado, financiadas por instituições/governos que querem ver, antes de tudo, o retorno de seu investimento e não se interessam necessariamente pelo conhecimento em si.

Coringa
Coringa
29 março de 2011 7:49 pm

Mas então, voltando para um caso prático e aqui abordado – ufologia. Este, para mim, é um perfeito exemplo de COMO um tema pode ser mal interpretado e/ou tratado. Quer sob o ponto de vista ‘científico’ ou não. O fato é que houveram ‘excessos’ e ‘repressões’ de todos os lados; incluindo-se aí a própria ciência, de maneira geral. O que ocorreu durante muito tempo foi, a grosso modo, a NEGAÇÃO de tal possibilidade e apesar dos indícios e testemunhos já existentes (historicamente, inclusive). E não foi somente a negação mas, até mesmo, a ridicularização daqueles que defendiam tal hipótese. Excessos… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 7:04 pm

Olá Coringa,
Concordo, temos de contextualizar sobre o que estamos falando. Se pretendemos apenas discutir livremente, sem compromisso com resultados, tudo bem. O que eu me refiro são aos casos em que pretendemos chegar a algum tipo de conclusão sobre as suposições (mesmo que não sejam definitivas ou tratem-se de probabilidades).
E, sem dúvida, concordo com a importância da sensatez.
Um abraço,
Luis

Luis
Luis
29 março de 2011 6:52 pm

Olá Acid, Novamente: a navalha não é um pré-conceito, estaria mais para um pós- conceito. Primeiro, você formula as hipóteses, em seguida as analisa, e só depois poderá compará-las para usar a “navalha”. Portanto, ela não deve ser usada no início (pré) do processo, e sim mais adiante (pós). Quanto à suas hipóteses, ok, podem ser verdade, em princípio não podemos descartá-las. Mas posso te citar inúmeros exemplos de outras hipóteses que não poderemos refutar, e aí o que faremos? Vamos estudar todas elas? Não parece que isso vá ser muito produtivo. Provavelmente perderemos muito tempo e dedicação em hipóteses… Read more »

Coringa
Coringa
29 março de 2011 6:38 pm

Isto que o Acid disse, reflete o ‘ponto nefrálgico’ da discussão. Creio também, que é o cerne de muito desentendimento em nossa ‘sociedade moderna’. A meu ver, o problema reside num ponto, a saber: SENSATEZ. Ora, se num determinado contexto apresenta-se uma questão de alta complexidade, como fazer para manter e/ou tornar a análise/discussão sobre o tema de forma pragmática, eficiente e/ou eficaz? Eu diria que tudo dependo do ‘meio’ e das ‘intenções’ à que se colocam seus interlocutores. Até porque, hipoteticamente falando, tvz não haja intenção ou interesse de se buscar ‘resultados’ práticos numa discussão. Tvz o objetivo seja,… Read more »

Luis
Luis
29 março de 2011 6:34 pm

Olá Coringa, Você está certo quanto à possibilidade de testemunhar algo e não ter como prová-lo. De forma alguma o fato (de não poder prová-lo) quer dizer que não seja verdade. Mas, por mais que você saiba que é verdade, coloque-se na posição de um terceiro que não presenciou o fato: bastaria para você que alguém dissesse que o testemunhou para que você acreditasse? Dependendo da afirmação, você não desconfiaria? O que estou falando aqui não é aquilo que sentimos, intuímos, etc. Isso, concordo, foge ao método científico. Cada um pode ter suas crenças, suas experiências, etc. Mas, não sei… Read more »

Pers
Pers
28 março de 2011 10:46 pm

Bem, Luis, aí depende do que vc quer dizer com “consistente” e qual ceticismo vc se refere. Mas posso adiantar que certeza absoluta vc não consegue com o método científico, nem com método nenhum.

Luis
Luis
28 março de 2011 3:03 pm

Olá Pers, Realmente, o método científico funciona quando trata-se questões objetivas e verificáveis. Não estou defendendo que ele aplique-se universalmente, mas achei que estávamos falando de evidências aqui… Concordo com você quando diz que “a maneira correta de encarar a realidade não é limitar o conhecimento a um método, mas ter abertura ao fenômeno”, mas a questão é que essa abertura ao fenômeno faz parte do método científico: você deve estar aberto às possibilidades, mas também deve tentar refutá-las (e aceitar que outros também o façam). Se não conseguir a refutação, a hipótese é candidata a um estudo mais aprofundado,… Read more »

Pers
Pers
28 março de 2011 12:56 pm

“Há duas maneiras de evitar pensar: acreditar em tudo e duvidar de tudo” H. Poincaré. Veja, Luis, o método científico é ótimo para a matéria e suas leis, mas inaplicável ao mundo propriamente humano, a psicologia, a mente. Na estudo da fenomenologia humana, ou melhor, na fenomenologia da vida, percebemos a existência, por exemplo, da liberdade, que não se enquadra no método científico, por não ser submissível á lei natural. E a fenomenologia da vida, e da vida humana, é extensa, extensa. De modo que a maneira correta de encarar a realidade não é limitar o conhecimento a um método,… Read more »

João
João
28 abril de 2010 10:48 am

axo que você não leu o livro

Anônimo
Anônimo
4 novembro de 2009 6:57 pm

viu como o rotulo ateismo pode ser amplo e não necessariamente mal ou materialista.

Acid
Acid
4 novembro de 2009 5:13 pm

“Devemos lembrar que algumas correntes do Budismo e Jainismo podem ser denominadas ateístas por não apresentarem nenhuma definição de deus, (mas isso é controverso e não devemos confundir Budismo com ateísmo, ou, muito menos, o inverso).”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo

Acid
Acid
4 novembro de 2009 5:11 pm

Eu creio que o problema está em tentar delimitar o nosso papel e origem nesse mundo. Por exemplo, “existimos aqui somente para sermos provados/lapidados e que um dia iremos para algum lugar melhor (se merecermos/conquistarmos isto).” é uma delimitação que pode até ser verdadeira, mas depende apenas da fé, e nem todo mundo está disposto a acreditar nisso. Estou em busca de transcender isso tmb, transcender a idéia que fazem de Deus como um “ser”, pq, como vc mesmo lembrou, há doutrinas que transcendem o “ser”. Sobre o “acaso milagroso”, se ele é um mero acidente que nos permitiu estar… Read more »

Michel
Michel
4 novembro de 2009 4:05 pm

Ok Acid, transcedente, isto mesmo. Pelas avaliações diversas deste blog, pode se supor que tem buscado o transcedente. Muitos do que vem aqui também o tem. Você diz que acredita e que no futuro a ciência poderá ter está percepção. Eu gostaria muito de que isto fosse verdade, mas é muito improvável que existamos aqui somente para sermos provados/lapidados e que um dia iremos para algum lugar melhor (se merecermos/conquistarmos isto). Na melhor das hipóteses somos como um programa de computador, útil em determinado tempo para nosso designer, porém jamais o plano central de algo maior. E este desinger talvez… Read more »

Anônimo
Anônimo
4 novembro de 2009 3:33 pm

O termo ateísmo foi originado do grego ἄθεος (atheos), e era aplicado a qualquer pessoa que não acreditava em deuses, ou que participava de doutrinas em conflito com as religiões estabelecidas. Com a disseminação de conceitos como a liberdade de pensamento, do ceticismo científico e do subsequente aumento das críticas contra as religiões, a aplicação do termo passou a ter outros significados. Os primeiros indivíduos a se auto-identificarem como “ateus” apareceram no século XVIII. Hoje, cerca de 2,3 % da população mundial descreve-se como ateu, enquanto 11,9 % descreve-se como não-teístas. Entre 64% e 65% dos japoneses e 48% dos… Read more »

Anônimo
Anônimo
4 novembro de 2009 3:23 pm

Na sua resposta voce colocou o ateismo como materialismo, o que não é verdade, daí vem o problema dos rótulos. O conhecimento de leis universais cósmicas e até mesmo a aceitação de seres espirituais (seres que habitam outros planos), são totalmente compatíveis com alguém Ateu. Religiões que por muitos são consideradas como ateístas, pois negam a existência de um SER supremo central: Taoísmo, Confucionismo, Budismo, Jainismo Não estou aqui falando de um movimento ateísta, mas de pessoas comuns…. que não aceitam, não acham que simplesmente devam acreditar nos diversos rótulos de Deus que cada religião exprime. Ele pode acreditar no… Read more »

Acid
Acid
4 novembro de 2009 2:55 pm

Não creio que esteja havendo confusão, pq o nome ateu significa literalmente não-Deus, ou sem Deus. Não fala de QUAL Deus, nem de manipulações de religiões (ou o termo seria “areligioso”). O ateu provavelmente acredita que o acaso estruturou o universo, somos e continuaremos a ser fruto do acaso. Não significa alguém mau, mas o conceito por trás do ateísmo PODE levar uma pessoa a achar que não precisa ser responsável por seus atos, já que tudo é acaso, da mesma forma que um fundamentalista PODE achar que Deus está por trás de seus atos e se amarrar numa bomba.… Read more »

Alberto
Alberto
1 setembro de 2010 2:32 pm

Descobri esse blog através dos posts sobre mitologia nórdica, que são muito bem escritos, ao contrário desse aqui. Acho que é por causa do tema, que é meio delicado; ainda mais se você abordá-lo com tanta parcialidade. Parcialidade, que você disse que o livro sofre, é algo que esse texto claramente tem; logo no começo dá pra ver isso – pelas piadinhas e insinuações tendenciosas. Essa citação desse tal de Gibran, por exemplo, se entendi bem o motivo de ela estar aí, parece só ter sido colocada para dar um ar de intelectual ao texto, já que ela justamente vai… Read more »

Luis
Luis
27 março de 2011 11:50 pm

Olá Acid, Novamente, creio que valeria a pena você reler Sagan de modo mais desarmado. Você seria capaz de apontar alguma afirmação dele que sustente que ele achava que “a vida é uma possibilidade rara”, como você sugere?Acho que você não encontrará nenhuma. Ele não falava em impossibilidade de vida extraterrestre, muito pelo contrário: ele sempre deixou claro que acreditava, pela grandeza do universo, que seria muito improvável que a vida tivesse surgido apenas na Terra (vide fórmula de Drake), tanto que sempre foi um dos maiores incentivadores de busca de vida fora da Terra via sinais de rádio. O… Read more »

Coringa
Coringa
26 março de 2011 3:30 am

para pensar… Carl Sagan publicou o livro ‘Raça de Deuses’ (de Shklovski, diretor do Instituto de Astronomia da Universidade de Moscou) e acrescentou uma série de anotações de sua autoria. Esta foi a primeira obra escrita por dois grandes cientistas do ORIENTE e do OCIDENTE. Na edição americana‚ dedicada à memoria de J.B.S Haldane, ideólogo e cidadão do mundo, membro da Academia de Ciências dos Estados Unidos, da Academia de Ciências da União Soviética e da Ordem do Delfim, morto na Índia, principia com estes versos de uma ‘Ode de Píndaro’: “Há uma raça de homens, há uma raça de… Read more »

Luis
Luis
25 março de 2011 12:44 pm

Olá Acid, Sobre seu comentário anterior, que alega que o capítulo do dragão é “extremamente generalizante”, em uma leitura um pouco mais cuidadosa do próprio trecho do livro que você postou pode-se verificar que não é bem assim. Veja só: “Imagine que as coisas tivessem acontecido de outra maneira. O dragão é invisível, certo, mas aparecem pegadas na farinha enquanto você observa. O seu detector infravermelho lê dados fora da escala. … Por mais cético que você pudesse ser a respeito da existência dos dragões – ainda mais dragões invisíveis -, teria de reconhecer que existe alguma coisa no ar,… Read more »

Luis
Luis
25 março de 2011 11:11 am

Olá Acid, Acho bem interessante observar, que embora você se refira ao ceticismo de forma aparentemente pejorativa, suas críticas revelam uma clara postura cética (nesse caso, em relação aos argumentos do autor). Ou seja, você acaba agindo justamente do modo que Sagan recomenda: aplicando uma visão crítica ao mundo à sua volta. Pessoalmente, concordo que esse é o modo mais adequado de proceder, e acho inclusive que Sagan concordaria com a sua postura, mas não com seus argumentos. A questão seria: porque não aplicar esse mesmo ceticismo nas questões em que você acredita? Todas as pessoas assumem postura cética. Mesmo… Read more »

Luis
Luis
30 março de 2011 10:35 am

Olá Pers, 1)Ao meu ver, “com ceticismo saudável e método” o que temos são as ferramentas para descobrir se existem ou não. Acho que nossa opinião sobre se existem ou não tem pouca importância. Pessoalmente, minha opinião é que não existam, mas não pretendo usá-la com argumento. Claro que minha opinião vai influenciar na minha linha de argumentação, mas acho que o mais importante são os fatos e o método que me levaram a essa opinião. 2)Pers, já comentei sobre isso com o Acid. Ao analisar a Fórmula de Drake, Sagan não conclui pela improbabilidade da vida inteligente, pelo contrário:… Read more »

Luis
Luis
30 março de 2011 11:24 am

Olá Pers, Complementando a resposta 3: pelos comentários, me parece que a Navalha de Occam é um ponto chave entre quem tende mais ao ceticismo e quem tende mais à credulidade. Veja: a navalha, por si só, não prova nada, nem invalida a hipótese mais complexa. É mais uma “recomendação” que, ao meu ver, faz todo sentido lógico. Claro que podemos encontrar explicações, digamos “transcendentais”, que podem explicar um fenômeno tanto quanto uma explicação mais simples, mas você concorda que teremos mais incertezas envolvidas? É em razão dessas incertezas que considero a navalha uma recomendação coerente, pois a explicação simples… Read more »

Alberto
Alberto
5 setembro de 2010 11:12 am

Quando observei que seu texto é parcial, o que quis dizer foi que nele você distorce muitas coisas para embasar suas opiniões. Não há problema nenhum em ter suas opiniões e crenças; problema é não argumentar de forma imparcial. Na parte do texto em que você fala sobre vidas passadar é (mais) um exemplo: você diz que ela é injustiçada porque há evidências etc, mas o engraçado é que você se “esquece” que Sagan fala sobre ela (e muitas outras ideias do tipo) no livro! Aí vai(copiei de um pdf): “Possivelmente um por cento das vezes uma idéia que parece… Read more »

Anônimo
Anônimo
4 novembro de 2009 2:44 pm

Existe uma grande confusão em relação ao ateísmo.

Ser ateu é não acreditar no conceito de Deus e seu engodo pregado pelas religiões.
Ser ateu é não acreditar simplemente por acreditar, como se fosse um pecado duvidar, questionar.

Por que acreditar, quando se deve experimentar?

O cara pode ser ateu e ainda assim amar, fazer o bem aos outros (por perceber que todos são interconectados) e talvez ser até mais cristão que muitos católicos.

Palavras, rótulos, conceitos….. não querem dizer nada…….

Pers
Pers
29 março de 2011 11:57 pm

Tá boa a conversa. 1 – Há alguma crença em todo método de conhecimento, e um certo ceticismo é saudável. Estamos de acordo. Desacordo: acho que Sagan não avaliou bem as evidências dos casos, dois em especial, UFOs e sobrevivência do espírito. Com ceticismo saudável e método, penso que o mais acertado é que existam. Quer discutir isso ? Numere (1) pra facilitar. 2 – Fórmula de Drake. Em um episódio de Cosmos, Sagan usou essa fórmula e chegou à conclusão da improbabilidade da vida inteligente no universo. Mas desde então, muito mudou. a) o universo pode ser de múltiplos… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
24 março de 2017 10:01 pm

Sam Harris – Felicidade através da Meditação.

https://www.youtube.com/watch?v=tlUGhwBLpIg

Pers
Pers
1 abril de 2011 7:27 pm

o.que.nada.sabe, Ué, vc está dizendo que não devo argumentar pelos meus pontos de vista ? Isso não é semelhante ao que o mainstream da ciência faz.O que critico na maioria dos cientistas ateus é a atitude blasé de sequer considerar fenômenos que não cabem nos seus estreitos modelos. A preguiça deles em tentar entender as coisas de modo abrangente. Agora, se estuda todos os lados e forma uma opinião, isto é, se argumenta, beleza, admiro qualquer um. E é o que tento fazer, estudar os aspectos envolvidos e argumentar pelo que acho correto. Isso não significa “tentar impor uma visão”,… Read more »

Coringa
Coringa
1 abril de 2011 5:04 pm

pra refletir: “…Às vezes, eu digo que todos nós, todas as pessoas, espectadores, cientistas, o orador, todos aqui, todos nós temos dois lados. Um é semelhante a Newton, que quer entender tudo em termos de objetividades, ciências e matemática, e o outro é William Blake, que é místico e ouve diretamente, intuitivamente, e desenvolve seu retrato do mundo baseado nessa percepção intuitiva. O que ocorre nessa integração, o que ocorreu por um tempo, mesmo antes de essa integração começar, é que começamos a entender a natureza da Criatividade. E a falsa ideia de que cientistas só trabalham com ideias racionais… Read more »

Luis
Luis
1 abril de 2011 4:19 pm

Olá Pers, Na verdade, não penso que esses fenômenos necessariamente tenham sido devidamente estudados. Acho que os casos que Sagan tratou no livro estão bem explicados, mas não tenho conhecimento de causa para afirmar se podem ou não existir alguns eventos que possam merecer um estudo mais aprofundado. Agora, percebo que em geral a desconfiança dos cientistas sempre é associada uma simples falta de vontade deles, mas você não acha que a precipatação nas conclusões de pessoas mais crédulas, apresentando qualquer evento inexplicado como prova de determinado fenômeno, sem antes filtrar para verificar sua consistência, é extremamente importante para gerar… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
1 abril de 2011 3:40 pm

Olá Pers >>> “mesmo discurso da ciência, vaidade”, ué, não entendi.> A ciência se “auto-corrige”. Justamente por isso creio que o método científico pode, sim, encontrar respostas fora do escopo imaginado pelos cientistas, basta aparecerem evidências.>Aliás, a postura do autor é similar a de um cético radical, que não acredita em nada, o que me parece contraditório quando critica o ceticismo.>Não me parece o caso do autor, que a assume uma postura radicalmente cética, que acaba por não levá-lo a nenhum resultado efetivo, no meu entendimento.> mas o fato de vocês me darem respostas que eu não imaginaria, por exemplo,… Read more »

Coringa
Coringa
1 abril de 2011 3:05 pm

Creio que através destas frases, em seu conjunto, possa ser extraído um sentido/significado sobre o que representa, para Sagan, o PÁLIDO PONTO AZUL. “Para mim, é muito melhor compreender o universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa parecer.” “Prefiro a verdade dura à fantasia consoladora pois, no cômputo final, os fatos geralmente revelam-se mais consoladores”. “Em toda e qualquer cultura, imaginamos o Universo governado por algo parecido com nosso próprio sistema político . Poucos acham a similaridade suspeita”. “E se o mundo não corresponde em todos os aspectos a nossos… Read more »

Anônimo
Anônimo
1 abril de 2011 2:30 pm

Luis, tem um tema aqui, no blog, sob este vídeo que vc sugeriu…por sinal, um vídeo espetacular. 🙂

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2009/10/um_palido_ponto.html

Coringa
Coringa
1 abril de 2011 2:25 pm

Uma frase de Carl Sagan que mexe com os dois lados da questão, aqui em discussão:

“Ausência de evidência não é evidência de ausência.”

🙂

Luis
Luis
1 abril de 2011 12:03 pm

Olá o.que.nada.sabe, Muito legal o seu texto, concordo em vários pontos. Dessa vez o link abriu, e achei o artigo muito interessante. Sobre ele, acho que vale destacar que trata de estudos científicos, os quais eventualmente podem nos levar a descobertas inesperadas. E esse é outro grande trunfo da ciência: durante os estudos, se as evidências indicarem novas possibilidades podemos rever nossa hipótese inicial. A ciência se “auto-corrige”. Justamente por isso creio que o método científico pode, sim, encontrar respostas fora do escopo imaginado pelos cientistas, basta aparecerem evidências. Já o segundo link, como diria um amigo meu, é de… Read more »

Pers
Pers
1 abril de 2011 12:01 pm

O.que.nada.sabe,

“fenomenologia, julgamentos parciais”, sim, nisso não há divergência, mas vc fugiu do ponto. Há isso onde ? No que eu disse ? Em geral ? Se for em geral eu concordo.

“mesmo discurso da ciência, vaidade”, ué, não entendi.

Abraços.

Pers
Pers
1 abril de 2011 7:40 pm

Meu bom Luis, Concordo com vc que a história da Igreja Católica encaminhou mal a ciência para uma postura de rejeição, mas em nome da imparcialidade deve-se superar isto. “Também eu confundi desilusão com verdade ” J.P.Sartre. Quanto à minha afirmação (“maioria dos que estudaram restaram com abertura”, “maioria que não tem abertura é porque não estudaram a fundo”), é o que vejo. Quantos cientistas que vc conhece que estudaram a fundo a mediunidade, ou a transcomunicação, ou a projeção da consciência ? Eu conheço alguns, e esses alguns ou se tornaram positivamente convictos dessas realidades, ou ficaram com bastantes… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
2 abril de 2011 10:45 am

Olá Pers

>>>é, vc está dizendo que não devo argumentar pelos meus pontos de vista ?<<< Exatamente ao contrário, estou dizendo que você DEVE argumentar, e não simplesmente falar que algo está errado só por que você não concorda. >>> A pessoa quando é oprimida pelos argumentos tende a achar que está sendo violada<<< Só para relembrar, quais forma mesmos esses argumentos? E sigamos pela jornada dialética da vida. 😉 Abraços

Pers
Pers
2 abril de 2011 2:22 pm

Olá, o.q.n.s.,

O argumento é que espírito não é matéria porque matéria é regida por leis naturais rígidas, enquanto espírito tem liberdade ontológica.

Abraços.

Martyn
Martyn
21 abril de 2011 7:45 pm

“O dragão na minha garagem” é adaptação de um texto atribuído a Carl Sagan, e explica exatamente o que é o fenômeno ovni.

http://youtu.be/107NOt8aHTY

Coringa
Coringa
6 abril de 2011 4:46 pm

O som real do terremoto no Japão a partir do fundo do mar: O tremor de 9.0 na escala Richter pode ser escutado, tal como soou no fundo do oceano, na página da web do projeto LIDO “Listening to the Deep Ocean Environment”. A Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), através de seu Laboratório de Aplicações Bioacústicas, lidera este projeto internacional cujo objetivo é “registrar, pela primeira vez em tempo real, os sons do fundo do mar e avaliar o impacto dos sons artificiais no estado de conservação do meio marinho”, segundo seu diretor, o Professor Michel André. Desta maneira, pôde… Read more »

Solius
Solius
5 abril de 2011 5:31 pm

Pers, “Concordo com vc que a história da Igreja Católica encaminhou mal a ciência para uma postura de rejeição” Falso, caro. “Eu criança, então muito católico…acho que pequei grave, eu saí da missa de domingo antes de terminar…ia começar Cosmos na TV.” Sim, pecou. 🙂 Mas estava preocupado. Se não está mais, se encontra em estado infernal. Eis outra evidência: “Mas posso adiantar que certeza absoluta vc não consegue com o método científico, nem com método nenhum.” E de que modo você chegou a esta certeza absoluta? Abraço __________________ O que nada sabe, “Só que depois do Platão veio o… Read more »

Coringa
Coringa
5 abril de 2011 3:45 pm

“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.” E quem sabe, diante da vastidão do universo, tenhamos o prazer de ainda constatar, no período de nossas existências, que dividimos esta nossa galáxia com outros seres… ————– Gráfico da NASA mostra 1.235 prováveis planetas alienígenas: http://bit.ly/hhbiGd O gráfico é uma nova representação da missão Kepler da NASA. Foi ideia do cientista Jason Rowe, que o criou em uma tentativa de ilustrar de forma clara e concisa os resultados da missão de caça a planetas até… Read more »

Anônimo
Anônimo
5 abril de 2011 8:58 pm

“Não digais: Encontrei a verdade. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento. O astrônomo poderá falar-vos de sua compreensão do espaço, mas não vos poderá dar sua compreensão. Porque a visão do homem não empresta suas asas a outro homem. E assim como cada um de vós se mantém só no conhecimento de Deus, assim cada um de vós deve ter sua própria compreensão de Deus e sua própria interpretação das coisas da Terra”
(Gibran Khalil Gibran; O profeta)

Adoro Gibran! 🙂

Luis
Luis
4 abril de 2011 9:10 am

Olá Coringa,
Excelente compilação de frases! Eu acrescentaria mais uma que, particularmente, aprecio muito:
“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.”
Um abraço,
Luis

Luis
Luis
4 abril de 2011 8:55 am

Olá o.que.nada.sabe, Do meu ponto de vista, o ponto chave é que, como você comentou, “esse princípio ampliou enormemente o nosso poder sobre a realidade”. É possível que esse princípio não seja a única forma de chegarmos ao conhecimento, e que tenhamos um “poder transcendental” que só possa ser alcançado de outra forma, mas ao meu ver isso ainda está no campo das suposições. E ainda acho que tal possibilidade poderia ser acessível, caso seja verdadeira, com a devida “abertura aos fenômenos” ímplícita no método científico. Talvez eu esteja limitado por esse paradigma que você citou. Mas pelo que posso… Read more »

Coringa
Coringa
2 abril de 2011 4:01 pm

adendo ao meu comentário anterior:

Imaginação, intuição, criatividade e razão…são capacidades humanas que toda ordem estabelecida em determinado tempo/meio (establishment), que se julga “universal” e “única”, tenta controlar e/ou reprimir e/ou castrar e/ou suprimir.

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
1 abril de 2011 10:53 am

>>>Fenomenologia, sem mais especificação, é tratar as coisas como elas se nos apresentam, sem conceito prévio de essência.<<< Não atribuir um conceito essencial prévio é o mínimo a se fazer para ter um julgamento mais isento, porém, para se manter a coerência desse método, em não buscar uma referência conceitual da essência, afinal a essência esta na experiência em si, não devemos nos preocupar se o que é experimentado corresponde ou não aos “objetos” do mundo externo à nossa mente. E sinceramente, não é isso que acontece na prática, pois tais fenômenos são, na maioria das vezes, interpretados sob uma determinada ótica (que no caso do Brasil principalmente, é a doutrina espírita), e com a preocupação em provar uma existência “mateiral”, em usar o “mundo externo” como referência. Exatamente o contrário do que propõe tal método. E ainda, para a fenomelogia a função das palavras não é nomear tudo que nós vemos ou ouvimos, mas salientar os padrões recorrentes em nossa experiência, e o primeiro indicio de parcialidade que vemos em tais analises é a preocupação em buscar em tais fenômenos, não um padrão da experiência em si, mas um padrão que relacione tais experiências com um determinado conjunto de valores éticos e morais etnocentristas, e isso nos leva a outro problema. Tais fenômenos afetam diretamente a idéia que temos do mundo, afeta nossa cosmovisão. E nesses casos, onde colocamos em jogo a nossa crença sobre o mundo, é onde nossos juízos de valores têm grande peso e poder de influência sobre o resultado da análise, tendemos a supervalorizar os indícios que reforçam nossa visão e diminuir os que não se encaixam. Nesses casos acaba ocorrendo um processo de retroalimentação, onde os nossos juízos de valores enquadram os resultados da análise dentro de determinadas possibilidades que acabam por reforçar esse mesmos juízos, criando uma bola de neve, que quase sempre desemboca em uma petição de principio. >>> “É que já ia começar Cosmos na TV.”<<< Eu brinquei em outro comentário sobre o arrebatamento religioso vendo o Cosmos, mas é sério. O Cosmos, além do conteúdo (que eu acho excelente), tem toda uma carga doutrinaria por traz (que é seu único ponto negativo) que supervaloriza a forma como a ciência ocidental interpreta o mundo. Um exemplo que vejo e que demonstra bem essa tendência é em um episódio onde o Sagan fala sobre como foi calculada a provável idade do universo e compara esses resultados com outras visões cosmológicas, salientando que a cosmologia hindu é a que traz idéias mais próximas às da ciência moderna, inclusive alguns valores sobre as eras são bem próximos, mas que, segundo ele, tais resultados que foram obtidos pelos hindus são frutos do acaso. Resumindo, Sagam além de bom cientista, era um excelente divulgador da ciência e também um ótimo piadista. >>>Rumi ou quem quer que seja, não pode dizer que o espírito seja matéria, a não ser que use essas palavras em um sentido diferente do que usamos hoje.<<< Como diria Sócrates: Oh! Aristipo, vê-se tua vaidade por entre os furos de tua roupa! Desculpe Pers, mas esse é exatamente o mesmo discurso que você tanto crítica na ciência. Assim, não há fenomenologia nem linguagem mística que de conta!;) Abraços

Luis
Luis
1 abril de 2011 10:52 am

Olá Coringa,

Muito legal, um abraço para você!

Luis

Luis
Luis
1 abril de 2011 10:50 am

Olá Acid, Mesmo não se considerando cientista ou acadêmico, se você realmente adoraria ver a mediunidade estudada, nada te impede de entrar no meio acadêmico, em qualquer das áreas citadas e dedicar-se a isso. Claro, isso implica em anos de estudos e dedicação, mas se você interessa-se tanto pelo assunto e acha as evidências promissoras, você pode ter a motivação necessária para encarar o desafio. O fato é que, se há pouco interesse no assunto, pode ser porque as evidências mostraram-se pouco consistentes para justificar o estudo (mas é claro que as evidências podem ter sido mal avaliadas). De qualquer… Read more »

Pers
Pers
31 março de 2011 7:01 am

o.que.nada.sabe, só agora li o restante do seu comentário. Hehe, existe mesmo a unidade, mas ela é primariamente consciência. Matéria deriva de consciência, e não o contrário, como geralmente se supõe.

Dependendo de como Rumi seja traduzido ou interpretado, ele pode estar certo ou errado: se quis dizer que o espírito segue a lei natural (imutável, previsível), então simplesmente ele estava errado. Se ele quis dizer que o espírito existe tanto quanto a matéria, estava certo.

Pers
Pers
31 março de 2011 6:45 am

Luis, Muitos desses fenômenos renegados são verificáveis, porém não são submissíveis ao método científico porque o método científico exige a replicabilidae irrestrita. Qualquer grupo que queira replicar a experiência deve ter os mesmos resultados, e isso não acontece com a mente e o espírito, porque eles não seguem a lei natural, eles têm aquela coisinha imaterial chamada liberdade. o.que.nada.sabe, então vc acha que o materialismo explica tudo ? Supreendente. O materialismo não explica a consciência, por exemplo, a liberdade ontológica, por exemplo, e todos os seus derivados. A série causal começa com uma consciência. Matéria está no meio das séries… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
31 março de 2011 12:27 am

Olá Pers

>>> Mas o que eu estou dizendo é que a hipótese materialista não explica bem os fatos,<<< Como não? Que pensamento mais dualista!:) “Eis o drama da Unidade. O Princípio da Unidade... pois, como disse um místico, se a matéria é espírito denso, o espírito é matéria sutil.” Rûmî

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
31 março de 2011 12:21 am

Luis

>>>onde estaria o problema do método científico para analisar tais fenômemos<<< É só tentar pensar de forma científica, que é fácil perceber: Um método fundado no principio da identidade, que se expressa por A=A, uma fórmula simétrica que tenta explicar uma natureza essencialmente assimétrica. Só serve para gerar tecnologia e mais nada. Ou contente-se com algum gadget de última geração criado através do método científico atual, ou tire a viseira, simples assim. Um "texticulo" bem introdutório sobre a assimétria intrínseca da realidade: http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/05/somos_uma_pequena_assimetria.php)

Luis
Luis
30 março de 2011 11:22 pm

Olá Pers, Se é verificável, por que motivo não poderia ser constatado pelo método cientifico? Entenda, minha intenção não é ser uma espécie de “guardião” do método científico, em geral não gosto de ficar batendo na mesma tecla. Mas a questão é que sabemos que ele é um método que realmente funciona (podemos cometer erros ao aplicá-lo, mas o método em si é eficaz), temos todas as realizações da ciência para comprovar isso (medicina, computação, astronomia, etc). E até agora não foi apresentado nenhum outro método tão confiável, que consiga resultados ao menos similares. Então, por um lado, eu argumento… Read more »

Luis
Luis
4 abril de 2011 9:46 am

Olá Pers, Quando comentei o problema do excesso de credulidade como motivador da desconfiança dos cientistas, não me referia apenas à igreja (embora tais instituições sejam as maiores incentivadoras da credulidade geral), referia-me a quaisquer casos em que, devido ao excesso de credulidade, determinados fatos sejam apresentados precipitadamente como provas sem uma análise mais criteriosa. Quanto aos cientistas que já teriam estudado tais fatos a fundo, não tenho conhecimento de causa para poder comentar. Mas me parece que “alguns” é um universo bastante limitado para podermos afirmar algo sobre “a esmagadora maioria”: precisaríamos de uma amostragem bem mais adequada para… Read more »

Pers
Pers
30 março de 2011 9:21 pm

É verificável, Luis, mas não pelo método científico. Em muitos de seus aspectos, até pelo método científico. Vou repetir: não apregoamos “assumir explicação sobrenatural apenas porque não temos explicação científica”. Não é nada disso. O que digo é: “Há uma fenomenologia extra-dimensional (isso não quer dizer “mágica”, mas apenas imaterial), que indica a sobrevivência do espírito, mas muitas pessoas não têm interesse ou capacidade de enxergar”. Vou repetir: fenomenologia, fenomenologia extensa e convergente, não crendices. E temos filosofia coerente com esse quadro fenomenológico. O que materialistas não têm, na minha opinião. Já discutimos muito isso por aqui, talvez seja interessante… Read more »

Luis
Luis
30 março de 2011 7:51 pm

Olá Pers, Eu estava me referindo aos fatos em que temos explicações científicas. Mas é claro que não temos explicações para tudo (acho que provavelmente nunca teremos). Mas daí a assumirmos uma explicação “sobrenatural”, não verificável, apenas porque ainda não temos uma explicação científica, não me parece o melhor caminho. Ao meu ver, trata-se justamente do momento de termos a humildade para dizermos “não sei”. Pense em quantos exemplos podemos encontrar para eventos que eram associados ao sobrenatural (porque não tínhamos explicação) e sairam deste âmbito quando a ciência forneceu uma explicação. Para mim, o mais importante é o que… Read more »

Luis
Luis
31 março de 2011 9:49 am

Olá Acid, Bem, aí caímos novamente na navalha de Occam. Se você mesmo diz que temos explicação no mundo natural, não vejo (pessoalmente) motivos para buscar uma explicação esotérica. No entanto, isso não invalida necessariamente essa hipótese. Você parece uma pessoa disposta e com real interesse em “botar sua reputação em descrédito pra bancar uma investigação exaustiva” sobre algum assunto esotérico. Então, siga em frente, lhe desejo sucesso. Eu recomendaria o método científico para essa busca, pois sabemos que funciona. Mas, pelos comentários do blog, aparentemente ele não serve para analisar tais eventos. Então talvez você deva focar a sua… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
31 março de 2011 10:27 am

Olá Pers

>>>Dependendo de como Rumi seja traduzido ou interpretado, ele pode estar certo ou errado:<<< Errado sob qual ponto de vista? Qual pedra de roseta vamos usar para traduzi-lo de forma “certa”? A filosofia ocidental? Sei não. Dentre varias traduções, um dos melhores tradutores de Rûmî, pelo menos o mais citado no meio acadêmico para estudos de mística comparada, (esqueça a escola de Frankfurt, se isso indicar alguma coisa) é o Marco Lucchesi (A Sombra do Amado). O sufismo de Rumi e outras religiões do Oriente Médio, de um modo geral (o judaísmo antigo incluído) tomavam (ou tomam) o homem como uma unidade. O corpo/matéria (bashar) era a totalidade do homem quando considerada do ponto-de-vista físico; a alma/psique (nephesh) era a totalidade do homem da perspectiva psíquica; e o espírito (rouach) era a totalidade do homem tout-court. Quando estão integrados, corpo e alma formam, juntos, o que antigamente era conhecido como espírito (antes de começarem a traduzir espírito como sinônimo de alma). Lembrando que sob esse ponto de vista, a diferenciação entre matéria e imateria é apenas uma questão de “perspectiva”, e que o espírito é anterior a esta divisão. Esse poema do Rûmî mostra um pouco a equação corpo=alma=espírito: Somos a pedra do moinho, o coração é o trigo; que sabe a pedra de seu girar eterno? A pedra é corpo, e a água, pensamento; Diz a pedra: “Não sei o que é o tempo.” E a água responde: “Pergunte ao moleiro, que abriu esse este canal por onde passo.” Diz o moleiro: “É a fome que e move, Se a roda não gira, o trigo morre.” Ah! Cessa esse murmúrio de palavras: Escuta no silencia a voz de Deus. >>>Se ele quis dizer que o espírito existe tanto quanto a matéria, estava certo.<<< O Rûmî foi um místico com M maiúsculo, Hegel que o diga, e faz uma transição “perfeita” entre a metafísica do ser para o não-ser. “Tirada dos versos de Goethe: Deus é o Ocidente, Deus é o Oriente. E Rûmî, essa ponte” (Hakim “TAZ” Bey aplaude:)) Por isso, particularmente, acho que ele estava “certo”, but, ele não balizava a existência das coisas pela “matéria” (física, “densa”, mensurável, empírico-racional). Para ele o “espírito” não era um espírito-cadeira, que tem sua existência condicionada aos conceitos humanos, que só é real se for possível aos crentes sentarem e aos ateus chutarem. Falar que o “espírito existe tanto quanto a matéria”, é ficar preso no mesmo principio da identidade que “mutila” o método científico atualmente na moda. Ps.: Quando você fala “fenomenologia”, você quer dizer o método desenvolvido por Husserl (Epoché Fenomenológica)? Abraços

Luis
Luis
31 março de 2011 10:45 am

Olá o.que.nada.sabe, Não ficou claro para mim essa questão da natureza essencialmente assimétrica. Infelizmente seu link não abriu, de modo que não pude ler o artigo. De qualquer forma, eu não vejo a questão de identificar-se com a ciência como “ter que contentar-se com gadgets científicos”, e consequentemente discordo de uma dicotomia que consista na escolha entre “confiar na ciência” ou “tirar a viseira”. O meu conceito de realidade sustenta-se no mundo natural, e nesse domínio a ciência é eficaz. “Tirar a viseira”, para mim, é entender o mundo natural da maneira mais realista que pudermos. E, mais do que… Read more »

Pers
Pers
1 abril de 2011 8:03 am

Ah, sobre Rumi, certamente eu não conhecia, o que eu disse é que, Rumi ou quem quer que seja, não pode dizer que o espírito seja matéria, a não ser que use essas palavras em um sentido diferente do que usamos hoje.

Pers
Pers
1 abril de 2011 7:33 am

Eu criança, então muito católico, preocupado no confessionário: “Padre, acho que pequei grave, eu saí da missa de domingo antes de terminar.”

Padre: “mas a benção final é importante, meu filho, vc deve esperar até o final pra cumprir sua obrigação. Por que vc saiu antes ?”

Eu : “É que já ia começar Cosmos na TV.”

Pers
Pers
1 abril de 2011 7:04 am

O.que.nada.sabe,

“Errado sob qual ponto de vista ?” Sob meu ponto de vista, é o único pelo qual respondo, né. Todos nós, né.

“Qual fenomenologia ?” Fenomenologia, sem mais especificação, é tratar as coisas como elas se nos apresentam, sem conceito prévio de essência. É um conceito anterior a Husserl.

Pers
Pers
1 abril de 2011 6:50 am

Luis, Há muita coerência no que vc diz, exceto num ponto: vc parece pensar que tais fenômenos foram muito bem estudados e rejeitados pelo método científico. Eu digo: não foram. E por que não foram ? Porque a esmagadora maioria dos que estudaram a fundo as questões, terminaram por ter algum tipo de aceitação, não crença, mas uma espécie de humildade e abertura para a existência. E também porque a maioria esmagadora dos que não tem essa humildade e abertura é porque não estudaram a fundo. Então, eu diria que o primeiro grupo é mais realista que o segundo. Concorda… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
31 março de 2011 2:13 pm

Olá Luis

>>>Infelizmente seu link não abriu, de modo que não pude ler o artigo.<<< O parêntese no final do link atrapalhou, agora vai 🙂 http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/05/somos_uma_pequena_assimetria.php >>> e consequentemente discordo de uma dicotomia que consista na escolha entre “confiar na ciência” ou “tirar a viseira”.<<< Desculpe se a metáfora soou agressiva. O método cientifico em vogua é eficiente dentro de seu contexto, porém devido ás suas limitações não pode ser usado como único parâmetro para dar validade ao que é real ou não, existem muitas camadas de realidades para além dos fenômenos. O que eu quis dizer é que se para você os resultados obtidos dessa forma são suficientes, beleza, se não, o único jeito é partir para outras abordagens. Nesse link tem texto bem claro sobre esse problema que você coloca: http://deliriocoletivo.org/cacofonia/textos/GarfoeFaca.html >>>Tenho ciência de que caso exista, posso estar perdendo a oportunidade de conhecê-lo melhor, mas se ele não causar influência no mundo que percebo, pessoalmente creio que não estarei perdendo muita coisa. <<< Postura coerente, só é preciso tomar cuidado para que a forma como você percebe o mundo não fique condicionada a uma perspectiva puramente racional, como eu acho que seja o caso do Sagan. Eu sou fã do cara, quando assisto a serie Cosmos (e volta e meia eu dou uma “folheada” na série) é quase um arrebatamento religioso.:) Porém, eu acho que o que falta para cientistas racionalistas como ele, que trabalham nas “bordas” do conhecimento cientifico sobre a realidade é conhecer um pouco mais sobre o pensamento de outros cientistas que exploram os mesmos limites, porém por uma ótica mais “humana”, como Mircea Eliade, Károly Kerényi, Claude Levi-Strass e o próprio Jung. Fora outros cientistas que são descaradamente místicos, mais aí seria querer muito:) >>>Gostaria de agradecer e parabenizá-los por isso.
Se em geral as pessoas agissem assim, certamente teríamos um mundo bem melhor.<<< Repito suas palavras e ainda compartilho da opinião do Coringa sobre o desenrolar da conversa.:) Abraços

Acid
Acid
31 março de 2011 12:41 pm

Não me considero um cientista, um acadêmico. Minha formação é artística. Mas sabe o que eu adoraria ver ser estudado/escrutinado? Mediunidade. Temos esse fenômeno aflorado particularmente aqui no Brasil, e nossos acadêmicos aparentemente não se interessam! Vem gente de fora do país fazer trabalhos psicológicos/sociológicos sobre isso, mas nós… falta o interesse da medicina, da física, da química! Acho q, como o Pers falou, a necessidade de reproduzir o resultado atrapalha MUITO o financiamento de pesquisas nesse sentido, então talvez fique restrito a estudos antropológicos/sociológicos, o que é muito pouco pra algo dessa envergadura (ainda mais considerando q tivemos entre… Read more »

Coringa
Coringa
31 março de 2011 11:47 am

Luis,

Particularmente, tb gostei desta conversa que rolou por aqui. De fato, ainda estou refletindo sobre os comentários. Tem algo mais (ponto nevrálgico) que poderia ser desenvolvido porém, no momento, falta-me tempo para dar continuidade.

De qqer forma, fica meu abraço à vc e a galera que aqui participou. 🙂

Luis
Luis
31 março de 2011 11:14 am

Olá, Gostaria de comentar mais uma coisa aqui. Eu poderia estar discutindo meu ponto de vista em blogs mais céticos, com os quais me identifico muito mais( existem vários). No entanto, acho muito produtivo discutir com pessoas que têm ponto de vista diferentes. Considero isso principalmente pelo próprio método científico: analisar diferentes possibilidades e estar aberto a elas (creio que um cético coerente deve pôr a prova seu próprio cetismo para validá-lo). Infelizmente, em geral, em discussões com pessoas com pontos de vista diferentes, muitas vezes a discussão acaba “degringolando” porque um ou ambos os lados querem impôr sua posição… Read more »

Luis
Luis
31 março de 2011 10:59 am

Olá Pers,
Mesmo que mente e espírito não sigam as leis naturais, caso possamos nos comunicar com espíritos a comunicação em si poderia seguir. Nesse caso não poderíamos usar a ciência?
No mais, o que eu iria lhe dizer já coloquei na resposta ao o.que.nada.sabe.
Um abraço,
Luis

Pers
Pers
30 março de 2011 3:39 pm

Luis,

Perfeitamente. Mas o que eu estou dizendo é que a hipótese materialista não explica bem os fatos, então sequer vai à Navalha de Ockham, e não deve ser escolhida.

Veja que a divergência está nesse ponto (o materialismo explica bem os fatos ?), e não quanto ao método, nem quanto à tendência à credulidade ou ao ceticismo.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
12 janeiro de 2006 11:55 am

Tiza, vc não precisa se justificar pra esta(s) criatura(s), a menos que realmente vc faça questão. Os chacais e hienas gostam de se alimentar de cadáveres, ou criaturas indefesas. Quando ACHAM que encontraram uma, ficam testando, rondando a área, mordendo e fugindo, mordendo e fugindo… Infelizmente confundem educação com fraqueza. Só quando percebem que a criatura pode reagir, é que procuram outra pra tentar se alimentar. tsc tsc

Fiat Lux
Fiat Lux
11 janeiro de 2006 4:49 pm

Não podemos descobrir novos oceanos enquanto não tivermos coragem de perder de vista a terra firme.

Denetons
Denetons
11 janeiro de 2006 4:48 pm

Por que fincar bandeira e declarar impropérios , é verdade …
Eu me debati , eu me contrariei , e dai , Deus fez isso tbm , muitas vezes, e vc não viu …
Sera que minhas mensagens são vazias ??
Eu quis dizer , para que fincar bandeira espiritualista , para que ser ciêntista , se posso apenas ficar observando , vc não precisa participar e vestir a camisa ….Observe , e roube a goiaba das duas arvores ….

Denetons
Denetons
11 janeiro de 2006 4:43 pm

Batendo ?? O martirio que vc sente é justamente um agravante confirmador do desespero .. Isso mostra que a fé é algo que convêm a propria necessidade .. A propria fé renega Deus ..ao invez de justifica-lo .. Vc esta dizendo algo em alto tom , e numa linguagem poética que não compreende , isso é o que acontece , a memoria é o elemento mais frugal do ser humano .. Vc acessa a sua memoria cada vez que responde , vc se lembra de mil personagens e se esquece do principal , vc mesmo .. Mesmo que eu fosse… Read more »

Anônimo
Anônimo
11 janeiro de 2006 4:35 pm

quantos são os personagens do dono/a do blog?

Samir
Samir
11 janeiro de 2006 4:17 pm

Denetons, só porque o céu está nublado, voce chega e diz que todas as estrelas estão mortas? simplesmente porque não as vê? A montanha por mais alta que seja não tapa o sol. Eu respeito sua opinião, se você vive bem com ela, ótimo. Por mais alta que seja a montanha de suas críticas não poderá tapar o sol que ilumina as pessoas aqui. Para entender a sua violência, coloque-se no lugar daquele que você está batendo ou pensa que está.

Fiat Lux
Fiat Lux
11 janeiro de 2006 4:06 pm

Denetons, não tem como explicar algo q a pessoa só sente no seu próprio coração.
E o seu parece q está bem endurecido.
O q acontece c/ vc?
Me parece ser uma pessoa inteligente, pq não faz uso dela p/ dar a sua opinião s/ tentar ridicularizar os outros?
Será q qdo vc mais precisou de uma religião, alguém lhe virou as costas? E isso acabou virando uma vingança pessoal c/ todos os “crentes” em geral? Fique na Paz.

Anônimo
Anônimo
11 janeiro de 2006 4:04 pm

repetindo: a ciencia não explica o por que das coisas e fenõmenos pois para explicar algo é necessário se basear em alguma coisa. Esse raciocínio simplesmente leva a uma lista muito grande de por ques e sempre irá terminar, inapelavelmente, em algo sem mais o que se basear.

Denetons
Denetons
11 janeiro de 2006 3:46 pm

Samir vc só conseguiu provar que acredita , que acredita com fervor….. Algumas respostas são puro sofisma , como a resposta da fiat lux , isso é piada ….esse argumento é tão velho ,mas tão velho que da vontade de rir .. É o que eu digo , não adianta abaixar as calças da ciência e ridiculariza-la , ou simplesmente usar termos repetidos de crentes e livros anti-céticos …. Os espiritualistas são radicais adora defender suas crenças , e ai eu pergunto , por que cravejar a fé com esmeraldas e diamantes ?? Por que fincar bandeiras e proclamar rebeldia… Read more »

Basic14
Basic14
11 janeiro de 2006 3:33 pm

Por que as certezas são tão preciosas?

Anônimo
Anônimo
11 janeiro de 2006 4:53 pm

quantos são os personagens do dono/a do blog?

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
11 janeiro de 2006 4:56 pm

“O blog assombrado pelos demônios”

Terumichi
Terumichi
11 janeiro de 2006 5:01 pm

Por que perder tempo, rebatendo e tentando explicar coisas pra quem não quer entender? Sr. Denetons se os comentarios estão te pertubando passa de liso bobo, leia outros. hehehehe.

Samir
Samir
12 janeiro de 2006 12:17 pm

Então Acid, este pessoal é muito engraçado, se falamos de coisas espirituais e citamos sábios antigos, nos questionam dizendo ora que somos insanos ora que não somos autenticos e andamos de bengala, mas quando “agimos” como eles ficam todo emburradinhos. É só o cara sentir do próprio veneno pra dar uma acordada. Se tratamos bem somos motivo de chakota, mas quando tratamos “mal” somos discriminatório, vai enteder.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
12 janeiro de 2006 1:24 am

Puxa, vc achou mesmo uma grosseria? Eu fiz com tanto carinho…

pH 7
pH 7
12 janeiro de 2006 1:19 am

é sempre assim…

se não se puxa o saco do “acidi”, ganha-se de presente uma grosseria.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
12 janeiro de 2006 12:32 am

Agora percebo o quanto perdi meu tempo com essas baboseiras espiritualistas… recitando estudos de cientistas, religiosos, livros empoeirados, etc. Dunedain me alertou durante meses, mas meu orgulho se negava a ver a VERDADE. Mas ele insistiu, acreditou em mim, e me libertou! Hoje sou livre, graças a Dunedain e todos os seus alter-egos, como Gilda, Flavio, B17, 14-bis! A partir de hoje vou fazer somente coisas da minha lavra, vou vier intensamente, amarguradamente, vou escrever aqui poesias, vou compor músicas revoltadas, montar uma banda, fazer artesanato e instalações “mudernas”, vou mostrar o que há dentro de mim!! Pra mostrar que… Read more »

pH 7
pH 7
11 janeiro de 2006 7:50 pm

mais uma vez aconteceu…

alguém que não tá nem aí pra essa senil Nova Era vem ao debate e questiona os iluminados dessa lista que, gentilmente, o axincalham com palavras farisaicas e caiadas…

um toque, e desmorona o castelinho místico-encantando do ego disfarçado de Budinha tupiniquim…

Lamentável e rídiculo:
uma lista de debates onde quem realmente debate é mal-vindo.

“SAINDO da Matrix” ???
😆

Basic14
Basic14
11 janeiro de 2006 7:39 pm

“No fundo ,

as crenças não existem , pois

são pavimentadas no desespero e

na extrema necessidade de

acreditar”

Basic14
Basic14
11 janeiro de 2006 7:36 pm

“Vc acessa a sua memoria cada vez

que responde , vc se lembra de

mil personagens e se esquece do

principal , vc mesmo ..

Mesmo que eu fosse um jovem de

coração estilhaçado , seria um

jovem que acessa a tristeza no

proprio coração e não nos

outros , eu fui na nascente da

poesia …”

Basic14
Basic14
11 janeiro de 2006 7:32 pm

Por que as certezas são tão preciosas?
Por que viver não basta?

Por que viver não basta?
Por que as certezas são tão preciosas?

Domador de Denetons
Domador de Denetons
11 janeiro de 2006 5:40 pm

O cão não ladra por valentia e sim por medo.

Samir
Samir
11 janeiro de 2006 3:25 pm

As pessoas que se salvam de desastres naturais como o tsunami é porque não estão em sintonia com este tipo de acontecimento. Tudo obedece à Lei. Pessoas com a mente harmoniosa afastam-se naturalmente de desastres, por outro lado pessoas com a mente negativa atrai naturalmente. Tudo acontece na mais perfeita ordem.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
11 janeiro de 2006 4:33 pm

Por que fincar bandeiras e proclamar rebeldia?

Biltís
Biltís
11 janeiro de 2006 1:53 pm

Amigos, tenho cá um exemplo: se os cientistas fossem mesmo tão observadores muito menos gente teria morrido nesse episódio da Tsunami. Se as pessoas do Continente (inclusive cientistas) tivessem observado os sinais da natureza, teriam se retirado antes das ondas destruirem tudo. Nas ilhas ao redor constatou-se que muito mais pessoas se salvaram porque já observavam o que estava por vir; eram os pescadores, nativos, pessoas simples que “leram” os sinais da natureza… Até os bichinhos se mandaram dali. E os cientistas, onde estavam que nada perceberam para avisar às autoridades da catástrofe iminente…? Isso só demonstra de como o… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 janeiro de 2006 7:23 pm

O livro de Sagan começa com uma frase de Einstein que eu gosto muito e uso aqui no blog: “Algo que aprendi em uma longa vida: toda nossa ciência, medida contra a realidade, é primitiva e infantil – e ainda assim, é a coisa mais preciosa que temos.” Eu concordo plenamente! É lindo explicar cientificamente porque o céu é azul, porque as estrelas mudam de cor, saber que somos um grão de poeira no Universo… mas essa mesma ciência não explica o “mundo assombrado pelos demônios” simplesmente porque não há parâmetros de equivalência! Não posso comparar o átomo de um… Read more »

Samir
Samir
10 janeiro de 2006 6:41 pm

Só tem um problema com os padrões da ciência. As pesquisas são feitas por pessoas e estas pessoas podem alterar um resultado com a vibração que lhe é peculiar. Um cientista japones fez alguns testes com um coelho dando-lhe uma dieta de açucares que depois de certo tempo morreu, a conclusão deste cientista é que o coelho desenvolveu uma especie de doença talvez diabete e veio a morrer; ai então um outro cientista japones resolveu fazer os mesmos testes e para a surpresa dele e de todos o coelho não apresentou diferença alguma quanto à dieta de açucares. Qualquer resultado… Read more »

x-builder
x-builder
10 janeiro de 2006 6:31 pm

Acho que antes de tudo que a ciencia nao pode se pautar em crendices. Por exemplo, falamos muito aki do mundo extra fisico, mundo espiritual, como se processa as leis espirituais, mas sao fatos baseados em experiencias individuais, as vezes da esperiencia de outras pessoas, ate mesmo de doutrinadores de diversas religioes. O problema é que não se pode provar nada do que discutimos (preto no branco) , mesmo que fatos inexplicaveis tenha acontecido com um ou com outro. A ciencia para comprovar alguma coisa precisa de padroes de comportamentos para comprovar uma hipotese, isto e muito dificil Eu acho… Read more »

Samir
Samir
10 janeiro de 2006 5:36 pm

Mesmo que a pessoa diga não acreditar na ciência, religião e etc. em alguma coisa ela deve acreditar, talvez ela acredite que tomou sopa ontem no jantar e isto também é uma crença, mas parece que algumas pessoas argumetam só por argumentar, pois não se encontra nenhuma lógica naquilo que querem dizer, como disse certa pessoa 3% da humanidade pensa, 7% pensa que pensa e 90% não pensa. Falar o que vem na cabeça sem ter embasamento nenhum é um desperdício de energia. Existem bilhões de planetas somente na nossa galaxia, será que é só pra decoração da terra? Por… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
10 janeiro de 2006 4:55 pm

Cara!
Bem que eu achava estranhos aqueles barulhos a noite na minha garagem…
…agora já sei que, óbviamente, se trata de um dragão invisível!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 janeiro de 2006 4:38 pm

Se me provassem cientificamente que os UFOs são alterações cerebrais que são registradas por câmeras, radares e que imantam magneticamente as áreas em que eles atuam… bem, eu seria louco se não aceitasse os fatos, não é mesmo?

Denetons
Denetons
10 janeiro de 2006 4:21 pm

A ciência só tem importancia se ela foge do significado que a religião tem…por que se corre o risco de se tornar uma religião , e de ser defendida por seus (seguidores).. Na maioria das vezes , uma pessoa séria não defende e nem ataca o ponto de vista alheio , apenas indaga … Achei o tópico estupidamente acido em termos de ciência … Carl sagan é uma mostra correta de que as pessoas devem ser racionais , as pessoas devem questionar .. Ele , sagan, nunca impos nada a ninguem , ele não tinha blogs , ele escrevia livros… Read more »

tiza
tiza
10 janeiro de 2006 3:55 pm

“Não digais: Encontrei a verdade. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento. O astrônomo poderá falar-vos de sua compreensão do espaço, mas não vos poderá dar sua compreensão. Porque a visão do homem não empresta suas asas a outro homem. E assim como cada um de vós se mantém só no conhecimento de Deus, assim cada um de vós deve ter sua própria compreensão de Deus e sua própria interpretação das coisas da Terra”
(Gibran Khalil Gibran)

Basic14
Basic14
10 janeiro de 2006 3:24 pm

Precisamos de certezas para viver?
Uma certeza nos leva a que?
Nos leva a abafar o medo do possível caos?
Por que que as certezas são tão preciosas?

Por que as certezas são tão preciosas?

Anônimo
Anônimo
10 janeiro de 2006 8:07 pm

a ciência não tem o porque de coisa alguma. A ciência é tão somente e já é muito um encadeamento DESCRITIVO de fatos e suposições que podem ser compartilhados e repetidos. Perguntas como :por que o céu é azul , por que isso e aquilo não tem resposta. Se fose possivel responder por que o ceu á zul, saberiamos responder por que aquele comprimento de onda nos afeta de maneira a enxergar determinada cor e por que esse e não outro comprimento de onda.Apenas é possível descrever como os fenomenos se relacionam.

Iris Bisano
Iris Bisano
10 janeiro de 2006 8:45 pm

Infelizmente, Acid, sofro do msmo “mal” q vc: sou mto “sensível” à vibrações… E parece q vc tem 1 pé-frio t seguindo, hein??? Uma peq. história: “Um monge foi visitado por um ateu, e este lançou um desafio: “Você eh o melhor d todos? Eh verdade q ninguém consegue t derrotar?”. E começou a insultá-lo. No final, o homem saiu exausto, e, seus discípulos indagaram ao mestre: “O q aconteceu? Vamos atrás dele! Não podemos permitir q ele o insulte desta forma!” O mestre, porém, respondeu: “Qndo alguém lhe presenteia e vc não aceita o presente, d quem eh ele?”… Read more »

tiza
tiza
10 janeiro de 2006 9:04 pm

ÉPOCA – EDIÇÃOESPECIAL -RETROSPECTIVA 2005 ; “As razões da Fé – Acadêmicos e teólogos buscam decifrar os mistérios da Espiritualidade à luz da Ciência. Criação Polêmica; Apesar de a ciência não ter mais dúvidas de que humanos e macacos tiveram um mesmo ancestral , há milhões de anos , algumas escolas do Brasil e dos EUA ensinam uma teoria chamada de “Desenho Inteligente”, ela propõe que a origem do Universo é mais bem explicada pela existência de um agente criador.Éuma forma de encontrar as digitais de Deus e deixar de escanteio a teoria evolucionista de Charles Darwin, de que há… Read more »

Kore
Kore
11 janeiro de 2006 12:08 pm

Achei um pouco radical seu texto. Talvez porque tenha se sentido ofendido. Não me senti ofendida com a visão de Sagan, eu discordo em parte, mas não me senti ofendida e nem ultrajda. Com relação a Ufologia, Sagan escreveu “O Contato”, trazendo novamente a viagem no tempo para a moda, assim como assuntos sobre OVNIs. A ciência hoje não é mais tão cética, muito pelo contrário, quanto mais o tempo passa, menos cética ela está. A quantica colabora muito com isso. Mas físicos em geral trabalhar com experimentos, observando a natureza. São espectadores e suas conclusões vêm do que eles… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
11 janeiro de 2006 11:30 am

Eu acho interessante lembrar q antigamente, qdo ainda se discutia se a Terra era redonda, os grandes “cientistas” não eram só cientistas, eles eram alquimistas, observadores da natureza, s/ aquela pretensão de querer estar acima de Deus ou de competir c/ Ele.

Se nos tempos atuais esse gênios da ciência utilizassem essa genialidade em conjunto c/ os ensinamentos deixados por esse antigos Mestres iniciados, sem se deixarem levar tanto pela vaidade e pelo orgulho de reproduzirem e explicarem os fenômenos da Natureza em laboratório, tudo seria bem mais simples.

x-builder
x-builder
11 janeiro de 2006 9:41 am

Claro que a ciencia explica pq o ceu é azul. A grande concentração de 02 é azul. Isto tb funciona com o mar, a água e transparente, mas dependendo de sua composicao em grande concentracao pode ser verde, azul…. Isto se da em funcao do reflexo ou refracao da luz em funcao da composicao quimica da agua ou ar. A ciencia simplesmente basea-se em dados plausiveis e em fenomenos que podem ser demonstrados e repetidos a todos. Se a ciencia nao fosse assim , estariamos até hj discutindo se a terra era redonda ou nao. Um exemplo legal do que… Read more »

Anônimo
Anônimo
11 janeiro de 2006 1:05 am

completando: a ciência não explica o por que do azul do céu, assim como não explica o por que de coisa alguma. Somente é possível explicar o por que das coisas e fenomenos se admitirmos que é vontade do Criador. E mais, se a vida humana não é a vida plena do paraiso então alguma força contrária atuou. Não se pode admitir que o Criador tenha criado imperfeiçoes que se manifestam em sofrimento e injustiça. E também não se pode admitir que o ser humano seja o responsável pela sua própria imperfeição.

Nayre ou Biltís
Nayre ou Biltís
11 janeiro de 2006 12:01 am

Tenho em consideração que o domínio das ciências deveria ter por finalidade o benefício da vida. Infelizmente a nossa cienciazinha prepotente teima em caminhar sozinha com suas materialistas experiências, enveredando não raro por rumos truncados. se a ordem geral no Universo é expansão (é o que estamos fazendo agora todos juntos), porque então não usarmos a inteligência intuitiva e dedutiva (além do conhecimanto descritivo,lógico)para nos aproximarmos mais rapidamente das respostas que procuramos sobre nossas míseras vidinhas? O que a nossa ciência levou séculos para para chegar a uma conclusão, alguns mestres descobriram há milênios atrás. Essa tradicional negação da ciência… Read more »

Anônimo  cansado, mas paciente.
Anônimo cansado, mas paciente.
10 janeiro de 2006 10:37 pm

A realidae cheira mal, mas não é para ficarmos apreciando o cheiro não é memo? Putz, parece discurso de Punk dos anos 80.

Anônimo  cansado, mas paciente.
Anônimo cansado, mas paciente.
10 janeiro de 2006 10:13 pm

Anônimo meu irmão deixe de ser tão “boiante” e preso a dogmas…Vai estudar, pesquisar, exprimentar, investigar, questionar, perguntar a razão das coisas, o céu é azul por que tem uma descrição científica e daí? Isso vai contrariar a teoria de um Deus?
Camarada a ciência é de Deus também, ou será que ouvirei mais uma referência dogmática ao todo poderoso demo aqui?

Denetons
Denetons
10 janeiro de 2006 10:09 pm

Nossa , um se agarra na barra da saia de loucos , e outros nas barras da saia da autoridade , de nomes , eximios ciêntistas disseram isso e aquilo …e etc .. Parece que faltam palavras para explicar , talvez se eu reduzir a ciência a uma divagação de loucos , convencionada por judeus do pós holocausto , sim , talvez assim eu consiga tirar essa duvida que me assola , essa mosca voadora dizendo que espiritualidade é perda de tempo … Acho que vou ridicularizar sagan, eu sou bom com as letras , sagan é uma ameaça as… Read more »

Entrando na Matrix
Entrando na Matrix
10 janeiro de 2006 9:41 pm

Por que as certezas são tão preciosas?

Anônimo
Anônimo
10 janeiro de 2006 2:35 pm

quanto aos ETs, Sagan escreveu também CONTATO.

quanto aos demônios, o uni- ou multiverso espiritual…bem…isso não é do escopo da física. A física é para o que é físico: matéria e energia, conceitos físicos. Espírito não é matéria nem energia que a física estuda. Não vale usar conceitos da física para estudar o que não é do seu escopo.

Biltís
Biltís
12 janeiro de 2006 11:15 am

“Precisamos de certezas para viver?
Uma certeza nos leva a que?
Nos leva a abafar o medo do possível caos?

Por que as certezas são tão preciosas?”

Resp: Porque a verdade liberta.
Porque a paz é a ausência de erros.

Acho que precisará mesmo vir o CAOS para que vivamos em harmonia.
Como disse antes… Muitas teorias vão cair por terra…
Mas enfim, isoo tudo uma hora ía acontecer…

Acid
Acid
4 novembro de 2009 2:15 pm

Se for maior no sentido de transcendente, sim. E pra embasar isso cientificamente, cito apenas duas palavras: matéria escura
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u412567.shtml

Só “descobrimos” (mas não explicamos) a existência de tal “matéria” quando tivemos a capacidade de analisar o cosmos, algo que seria impensável a 100 anos. O que mais iremos descobrir com o avanço da nossa capacidade? Quando a física quântica foi descoberta, vários cientistas envolvidos se viram mais próximos do esoterismo, algo impensável há 100 anos. Pra onde nosso entendimento irá nos guiar com o avanço da nossa capacidade? Se eu fosse apostar meu dinheiro, não seria no ateísmo…

Clinamute
Clinamute
24 janeiro de 2006 12:06 pm

Depois de tudo, so a incerteza de todo campo da duvida prevalecerá, junto com a certeva, quase nunca comprovada, da existencia de DEUS.
Acredito em Deus e adoro saber sobre Ele.Adoro saber sobre o que nao entendo. Por isso, vou passar mais tempo na garagem da minha casa a espera respostas.

Susie Sun
Susie Sun
19 janeiro de 2006 4:48 am

… Acho que isto já aconteceu num outro momento, na hora de colar o texto dá este estranho efeito… Se acontecer de novo, pode apagar. Beijokas Susie

Susie Sun
Susie Sun
19 janeiro de 2006 4:35 am

**

…sim, mas é que copiei direto do meu flog, lá estéticamente cabe, só que aki deu um espacamento diferente do que deu no meu flog… eu näo previ que isso poderia acontecer… eu näo imaginei que pareceria grito pra vc…rsrs Mas de qualquer forma näo iria escrever tudo de novo, é que já estava publicado, evitarei trazer texros na maíscula entäo… Tenha uma bela quinta! Susie @}‑;‑‑‑

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 janeiro de 2006 2:20 am

Susie, seria bom evitar o CAPS e esse espaçamento grande, pois dificulta a leitura, dá a impressão de vc estar falando alto e nos faz deslizar a tela várias vezes… é só uma dica.

Susie Sun
Susie Sun
19 janeiro de 2006 2:01 am

** LEMBRE-SE, SE VOCÊ AINDA NÄO PERCEBE, REALIZA EM SI ALGUNS OU MUITOS FATOS, ISSO NÄO QUER DIZER EM ABSLOLUTO QUE NÄO EXISTA. ANTES DE NEWTON DEMONSTRAR AS LEIS DA GRAVIDADE, ELAS NÄO EXISTIAM PARA NÓS; ANTES DE SE DECOBRIR QUE O PLANETA ERA REDONDO, ELE NÄO EXISTIA DESTA FORMA; ANTES DE SE INVENTAR OS VÁRIOS MEIOS DO HOMEM VOAR, NÄO EXISTIA A POSSIBILIDADE EM SUA MENTE DE ELE ALCANÇAR GRANDES ALTURAS E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ASSIM TAMBÉM COM DIVERSOS NÍVEIS DE REALIDADE QUE AINDA NÄO ALCANÇAMOS E SE PENSARMOS BEM, CREIO QUE MUITO POUCO SABEMOS, PENSO QUE AINDA ESTAMOS NUM… Read more »

Susie Sun
Susie Sun
19 janeiro de 2006 1:58 am

**

Bom dia Acid! A D O R E I este seu artigo! muito equilibrado e um excelente guia para os questionadores iniciantes!!! Indiquei este artigo no meu flog! Sempre muito bom aki no seu espaco adentrar! Tenha uma ótima quinta! Susie @}‑;‑‑‑

Biltís
Biltís
14 janeiro de 2006 12:01 am

Sabe qual a diferença entre a virtude e o vício?
É a qualidade do sentimento.

Biltís
Biltís
13 janeiro de 2006 11:31 pm

Responda a questão você, já que a propôs a si mesma. Mas sem racionalizações mediocres, por favor, já que você tem inteligência e sensibilidade suficientes para se elevar acima dela (a média). Mas posso facilitar a sua resposta quanto a me ver me sentindo superior aos outros… Por exemplo, como se sente propondo essa questão a mim? Como você se sentiria se eu perguntasse a mesma coisa para você sem nenhum fundamento… Afinal, o que é ser melhor do que outro??? “Fui ao inferno e voltei, agarrada com unhas e dentes na minha própria fé. E sinceramente, por um fio… Read more »

laura
laura
13 janeiro de 2006 10:57 pm

Defina fé para mim , sem rodeios por favor ..
Talvez seja um sentimento que te motiva a pensar ser melhor que os outros …

Enemo
Enemo
24 janeiro de 2006 3:52 pm

Deus interior até pode existir, mas um Deus universal que cuida de tudo e uma besteira sustentada pelas religiões para ganhar dinheiro (esse sim e o verdadeiro Deus das religões).

Walter
Walter
20 fevereiro de 2006 11:49 am

Curiosidade interessante neste ponto: O texto fala, para exemplificar o que seria para Sagan bobagens, sobre o mito dos dragões. O autor contrapões que este é uma lenda assunto, assim como outras, que surgem em mais de um local, em diversas civilizações. Não teria um fundo de verdade? Pois bem, agora, no próximo mês, a Discovery estará apresentando um documentário sobre o encontro de um animal nas geleiras que poderia se justamente… um dragão! Será então que não estamos preparados cientificamente, ou não chegou o tempo de comprovar, muitas coisas que a ciência acha bobagens? Acredito ser mais isso. Imagine… Read more »

Ninguém
Ninguém
20 fevereiro de 2006 1:11 pm

O ser humano, homo sapiens, é, hoje comprovadamente, fisicamente, mais que 99% idêntico aos primatas. Algo em torno de 99,6. Quer dizer, segundo a biologia, não somos só primos, dos macacos, como se acreditava até bem pouco tempo. Somo quase q a mesma espécie. A diferença, geneticamente falando, FISICAMENTE falando, é insignificante. Nosso código genético é quase exatamente idêntico ao de um gorila. Então, será q os q tem (apenas) a Ciência como princípio de vida poderia me explicar onde raios está a pequena diferença ( posto q não está no corpo físico ) q faz com q gorilas tenham… Read more »

Michel
Michel
4 novembro de 2009 12:22 pm

Estou lendo pela primeira vez “O Mundo Assombrado pelos Demonios”, me arrependi de ler este artigo. Criei aluguns filtros, que vou tentar ignorar, para continuar a leitura. Nunca me interessei por Sagan, gostei do “Um Pálido Ponto Azul”, que me fez assistir “Cosmos” e acabei lendo “Bilhões e Bilhões”, nele percebi que como escritor Sagan passa longe do meu ídolo Isaac Asimov, mas ainda assim resolvi ler este livro. Sou um cético, caminhando para me tornar ateu, com um coração Romántico e a procura de algo divino. Acid, tirando algumas verdades complexas ditas pelos grandes homens espirituais (o que já… Read more »

Fabio
Fabio
13 agosto de 2008 5:37 pm

Tem certeza que esse texto não deveria estar em algum site “Entrando na Matrix”???

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
29 abril de 2008 2:09 pm

O que eu acho é que um cientista não pode ser uma pessoa tendenciosa. O ceticismo saudável é muito diferente do ceticismo cego, dogmático, do “isso não ecxiste” por mais que as evidências apontem.

Ah. E me achar um gênio é um passo para aceitar não só esse como meus outros textos como algo genial, o que diminui o discernimento e faz coisas como esse culto a Carl Sagan.

Bruno G.M.
Bruno G.M.
29 abril de 2008 1:32 pm

Acid, quero te parabenizar pelo excelente texto! Você na minha opinião é um verdadeiro gênio! Esses comentarios de Odio que li nesse foro só demostra aquilo que você escreveu no artigo: Que a “Ciência” já é encarada como uma religião, e Carl Sagan já é visto como um tipo de messias. O odio dos cientistas ortodoxos manifestada aqui nesse forum e semelhante ao odio dos evangelicos quando a gente mexe com o Deus deles! Por fim eu quero emitir aqui uma opinião pessoal sobre o Carl Sagan>> Ele escreveu esse livro enquanto sofria com um cancer no medula ossea, eu… Read more »

BoB ©
BoB ©
26 novembro de 2006 11:11 pm

Prezados Neófitos: Quando Plutão deixou de ser nominalmente um planeta para a ASTRONOMIA, não aconteceu absolutamente NADA na ASTROLOGIA, tendo em vista que ASTROLOGIA e ASTRONOMIA são matérias distintas. Para os astrólogos, Plutão, antes de mais nada, é um ASTRO, da mesma forma que o sol ou a lua também o são e, mesmo não sendo ‘planetas’,também são regentes de signos. Aliás, os astrólogos da antiguidade já haviam previsto a existência de Plutão, matemáticamente, muito antes dos modernos ASTRÔNOMOS usarem fraldas. Análises ‘curtas e rasas’ sobre um tema do qual não possuem conhecimento ou o devido aprofundamento, tornam-se ridículas quando,… Read more »

Barbacena
Barbacena
26 novembro de 2006 8:51 pm

Para eles, a desclassificação de plutão (minúsculo mesmo, pois agora já está desclassificado mesmo :p)alterou seus mapas astrais
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Por falar nisso, teve também o caso de uma astróloga que ia processar a NASA porque ela explodiria um asteroide com sua sonda, o que causaria um desequilíbrio astral…
hahauahuahau

Jairo
Jairo
20 novembro de 2006 3:06 pm

O pensamento não pode ser visto porque é algo abstrato, assim como o amor. Assim como os softwares de computador não podem ser vistos: o que vemos é apenas o hardware. Isso é básico. O que interessa é o seguinte: se as leis da natureza não fossem padronizadas, a ciência não existiria. Acreditar em algo sobrenatural é descreditar o computado no qual vós escreveis para postar tantas baboseiras neste fórum. Acordai e vede que somente a ciência é progressista. Para os astrólogos: o que aconteceu quando Plutão deixou de ser nominalmente um Planeta? hahaha

Projeto Ockham
Projeto Ockham
6 maio de 2006 7:48 pm

Para todos cientistas de verdade: http://www.projetoockham.org Isso sim que é um site científico.

A ciência não explica muita coisa hoje, mas irá explicar quase tudo um dia. O que restar, nos poderemos fazer teorias que podem preencher, e acreditar nelas como quiser.

Juliano
Juliano
1 abril de 2006 4:28 pm

Li seus comentários, li o texto desse site, e também comprei o livro de sagan, sobre o assunto. O livro é muito bom, mas serve apenas para pessoas que já estão no caminho correto, como todos nós que estamos fazendo comentários pertinentes sobre esse assunto. Um ponto que gostaria de incluir na discussão é sobre um tal de Stephen Hawking em seu livro: O Universo em uma casca d noz. Ele diz em certa página que acreditar em certos conceitos de física moderna é como acreditar em afirmações de seu, mapa astral. Pois não existem provas da veracidade de tais… Read more »

Biltís
Biltís
13 janeiro de 2006 10:34 pm

A fé não é para qualquer um.

laura
laura
13 janeiro de 2006 10:29 pm

Vc sabe o que é virtude Biltis ?

eu duvido.

Biltís
Biltís
13 janeiro de 2006 10:23 pm

Parece que existe uma linha tênue, cara Laura, entre a imaginação doentia da loucura e a criatividade inusitada de um gênio.
Mas são processos diferentes.
Enquanto um é vício, o outro é virtude.

Drica
Drica
13 janeiro de 2006 4:37 am

Oie gentem!!! vamos voltar ao assunto desse post !!! Como reagiria toda a humanidade se realmente a ciência provasse a exitência de ETs e UFOS… Acredito qua a humanidade ainda não esteja pronta pra enfrentar esse tipo de realidade…. Isso traria milhares de questionamentos, pânico, terror…A humanidade teria que rever conceitos, pré-conceitos e muito mais. A humanidade ainda não funciona como um todo, ela desmenbrada, com seus muito conflitos internos, com nossas divisões raciais, com nossas divisões de fronteiras, então como poderíamos compreender um povo de outro planeta se ainda não temos a visão como um todo de nosso pequeno… Read more »

Anônimo
Anônimo
12 janeiro de 2006 9:53 pm

Você é um Deus Osíris, deve saber as suas próprias respostas…
Boa quanto as unitilidades, mas eu desfrutei colégios, faculdades, academias e o que encrontrei? Adivinhe…
“Pessoas que entram num blog para fugir de si mesmos ???”, pois é principalmente gente que repudia os assuntos abordados, é triste mesmo…

Osíris
Osíris
12 janeiro de 2006 9:26 pm

“Vc acha que se existisse um

Deus , ele seria como um grupinho

de estudos de inutilidades , ele

seria como pessoas que entram num

blog para fugir de si mesmos ???”

Irís
Irís
12 janeiro de 2006 4:49 pm

Afinal de contas, isso eh um blog ou campo minado???
Por que não tratar de assuntos que enobrecem o homem???
Admiro o seu trabalho, Acid, e fikei sabendo dele através do site somos todos um. Mas axo q a culpa tbém eh sua…
Ignorai os ignorantes…

“Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento.” (O Caibalion)

Osíris
Osíris
13 janeiro de 2006 1:06 pm

“a humanidade reage muito bem a

absurdos bem maiores do que

discos voadores ..

Como por exemplo o desemprego ,

pobreza , miséria , fome ,

desgraças naturais…”

💡

salubre
salubre
12 janeiro de 2006 4:01 pm

cara , quem esta ofendido ?? Vc é maluco mesmo , e ainda por cima acha que esta para além da matrix .. O unico motivo para alguns trocarem de nicks é o seu bloqueio de nicks do proprio blog ..(que mediocre) Quem é vc para falar do divino cara , vc acha que isso vc pode comprar ?? Vc acha que se existisse um Deus , ele seria como um grupinho de estudos de inutilidades , ele seria como pessoas que entram num blog para fugir de si mesmos ??? Vc é um retrogrado , é o que eu… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
12 janeiro de 2006 12:55 pm

Na verdade a presença desse comportamento ilustra com perfeição a sabedoria do Divino, que respeita nosso livre-arbítrio e nossa evolução, nos colocando exatamente num lugar compatível com nosso estágio evolutivo. É por isso que o Planeta Terra é um planeta de expiações, de dicotomias, de bateu-levou, onde as pessoas endurecidas só vão aprender quando sentirem do próprio veneno. E se ainda estamos aqui é porque ainda vibramos (em maior ou menor escala) nesta frequência (e isso é algo que devemos superar). Mas, no momento, não tenho a menor vergonha em admitir minha pouca evolução e tirar uma com a cara… Read more »

Renan
Renan
12 janeiro de 2006 12:53 pm

Concordo, Samir.

Renan
Renan
12 janeiro de 2006 12:14 pm

Olá, pessoal!
A coisa tá agitada por aqui.
Que tal os participantes voltarem a debater assuntos em vez de pessoas?

Mid
Mid
13 janeiro de 2006 5:50 am

É verdade que a ciência também pode ser religião, mas lembre que todas essas “idéias malucas” (fisica quantica, 11 dimensões…) vêm sempre acompanhadas de um monte de matemática (não que isso seja uma garantia, mas aí é outro assunto…)

Titanico
Titanico
13 janeiro de 2006 8:10 am

Bom dia a todos… A ciência é importante, e muito. Sem ela, não teríamos tantas condições de vida através na melhora da saúde, conforto, etc. Também eu não estaria conversando com pessoas de Florianópolis, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Brasília. O erro encontra-se em dizer que APENAS a ciência está correta e é verdadeira. Alguns dizem que não se pode acreditar no que não se pode provar. Mas, é possível provar as teorias sobre o Universo? É possível provar que existe água na lua? Que existe buraco negro? Não, ainda não. Mas isso não invalida as teorias. Será que precisaríamos… Read more »

x-builder
x-builder
13 janeiro de 2006 9:54 am

Titânico, o buraco negro ta mais que provado que existe. Inclusive Satélites já fotografaram. Vc nao precisa tirar foto para comprovar algo, a teoria da relatividade foi comprovada por axiomas matematicos baseados em uma experiencia imaginaria de um vagao de trem em movimento com duas pessoas na extremidade com duas lanternas e uma no meio. Com parametros matematicos pode se provar que a luz chegava igualmente para quem estava no meio , mas chegava diferente para quem estava de fora do vagao. Quanto a agua na lua, pode ser que nao tenha provado, e se não ta provado é apenas… Read more »

laura
laura
13 janeiro de 2006 10:16 pm

É engraçado ver crentes serem mais céticos que os proprios céticos , duvidando do proprio Deus . Prefiro não saber do que ficar negando o tempo todo sem saber ….. Ñ adianta mesmo bater nessa tecla , mesmo que existisse ciêntistas aptos a provar que Deus não existisse , tais como seus ministérios , ainda assim haveriam (cegos) batendo na mesma tecla , frequentando missas e se ajoelhando ao tablado .. A rotina é mesmo uma fuga desoladora , o caos germina no sossego da manhã , enquanto a hipocrisia adoça meu café.. Eu vou rir , enquanto os bossais… Read more »

Irís
Irís
13 janeiro de 2006 9:50 pm

Qual o problema?
Se o próprio Comte disse “que não precisávamos nos preocupar com causas primeiras ou secundárias”? O que importa na Ciência não é a definição exata (já que este conhecimento nos escapa – para os mais céticos, só até o presente momento), mas sim a experimentação. Pela Princípio da Complementaridade (descoberto por Niels Bohr, em 1927) todos estamos certos.
É isso aeh… bjos pra todos.

Biltís
Biltís
13 janeiro de 2006 8:26 pm

A ciência tem sido uma maravilha…
Para inventar brinquedinhos que enjoam e porquinhos que brilham no escuro…

PS: Os cientistas sérios que me perdoem…

Renan
Renan
13 janeiro de 2006 4:02 pm

Realmente, não estou entendendo coisa alguma…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 janeiro de 2006 1:51 pm

“Acho que vou montar um blog,

e talvez eu possa me considerar

divino por copiar livros…

E vou ter fans tbm , pessoas

cegas de halito cadavérico….”

💡

laura
laura
13 janeiro de 2006 12:27 pm

Como alguem pode fazer um comentario tão tolo e pueril ao ponto de questionar se a humanidade esta pronta ou não para aparições de Ufos ..???
Fica dificil de ridicularizar sofistas dessa estirpe .
É como se ufos para alguns de vcs existissem e frequentassem suas casas para um eventual chá inglês ..
Isso é fanatismo , obsessão , a humanidade reage muito bem a absurdos bem maiores do que discos voadores ..
Como por exemplo o desemprego , pobreza , miséria , fome , desgraças naturais…diferentemente de ufos , e esoterismo , tais mazelas existem ..

laura
laura
13 janeiro de 2006 11:21 am

Por acaso assisti um documentario na tv a cabo , sobre os fenômenos da mente humana , tudo foi bastante imparcial . Tiveram 2 abordagens especificas , de um lado homens da ciência ,(neurologistas) e de outro lado , estudiosos de esoterismo , pessoas que relatam expêriencias fora do corpo , viagens astrais , quase morte e etc .. Bem , a explicação dos neurologistas é perfeita , cheia de embasagementos , totalmente isento das opiniões frugais , pessoais deles .. Eles fizeram exames especificos , usaram cobaias humanas, pacientes que alegavam ver espiritos , e poder sair do corpo… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
13 janeiro de 2006 10:40 am

X-Builder Ontem assiti no Discovery Chanel q alguns cientistas menos céticos no México estavam procurando comprovar as viagens astrais e em contrapartida o programa colocou um cientista mais cético p/ justificar os resultados das experiencias sob uma visão mais racional. Era mais ou menos assim, eles colocavam uma pessoa dormindo p/ q ela se desprendesse do corpo físico c/ a orientação de retornar c/ informações previamente colocadas em lugares estratégicos (longe do raio de visão em q ela se encontrava). O resultado foi q uma mulher conseguiu dar a informação exata ao retornar, no caso era um número aleatório de… Read more »

Iris
Iris
13 janeiro de 2006 10:23 am

É obvio que em um universo incomensurável deva existir outras formas de vida com um grau de desenvolvimento intelectual maior que o nosso. E quem sabe se eles não estaram rindo de nossa ciência tão cética? (não quero com isso negar sua utilidade…longe de mim tal acusação). Em relação ao universo, a teoria einsteniana não veio provar a existência de universos paralelos? O tempo não muda em relação ao observador? O que mantém os corpos celestes em órbita senão a gravidade e a lei de atração? (No qual assumem uma rotação elíptica)Coisa que todos os sábios já entendiam… msmo antes… Read more »

tiza
tiza
12 janeiro de 2006 12:03 pm

..?,..?,..?,..ou 13th romana,

Vossa(s) Senhoria(s), não acha que é muita incoerência para um grande intelectual da sua estirpe,oriundo de fontes puras de conhecimento totalmente irrefutáveis ,vir a
encontrar por infortúnio, nesse imenso mundo da internet, uma fonte de àgua suja e poluída e ainda assim vir “masoquistamente” matar sua sede sistemáticamente nela todo dia ?

“… e um Buda só vê um Buda.”

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