A NOITE OFICIAL DOS OVNIS NO BRASIL

A Noite Oficial dos UFOs no Brasil foi um dos mais importantes eventos ufológicos do mundo, pois em 1986 nos tornamos o único país do mundo cujas autoridades admitiram, com desconcertante transparência (ainda no calor dos acontecimentos!), terem sido “invadidos” por objetos voadores não-identificados, sem em momento algum terem minimizado o episódio. Os méritos são todos do então Ministro da Aeronáutica, Octávio Júlio Moreira Lima, a quem a Ufologia será eternamente grata.

No dia 19 de maio de 1986, cerca de 21 UFOs invadiram os céus brasileiros, tumultuando e interrompendo o tráfego aéreo de alguns locais do país. Várias estações de radares – incluindo aeroportos e o CINDACTA, em Brasília (DF) – captaram os objetos. Diante da gravidade da situação, três caças Mirage e dois caças F-5E decolaram para a operação de interceptação dos objetos voadores não-identificados.

Abaixo você tem uma retrospectiva de todo o caso feita pela Globo, que traz cenas da reportagem original, de 1986, veiculada no Fantástico e as gravações em áudio das conversas dos pilotos e dos controladores de vôo:

De acordo com as pesquisas realizadas na época pelo Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), muitos detalhes não divulgados puderam ser conhecidos: os UFOs se movimentavam em altas velocidades, passando de 250 a 1.500 km/h em fração de segundos, mudavam constantemente de cor e de trajetória – faziam curvas em ângulos retos, de 90°, em altíssimas velocidades – subiam, desciam, sumiam instantaneamente do radar e apareciam em outro lugar. O caça F-5E, que era seguido por 13 UFOs, fez um looping, objetivando ficar de frente com dos artefatos, mas eles também fizeram um looping para trás do avião, frustrando a intenção do piloto com a manobra. Houve também comentários entre os oficiais que diziam que um objeto veio em alta velocidade e, repentinamente, parou, de forma que ficou em rota de colisão eminente com um dos aviões e deixando o piloto completamente apavorado. Mas, logo em seguida, o artefato disparou em alta velocidade, saindo da rota de colisão iminente.

A gravidade da situação foi tamanha que obrigou o próprio Ministro da Aeronáutica na época, o então Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, a se pronunciar na imprensa, organizando inclusive uma coletiva onde os próprios pilotos ficaram disponíveis para dar entrevistas. Um fato histórico para a Ufologia brasileira: pela primeira vez, oficialmente, era admitido publicamente que vários UFOs invadiram o espaço aéreo do Brasil.

Entre as coisas que o Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, então ministro da Aeronáutica, falou, estão:

– Radar só detecta superfícies sólidas, objetos metálicos e nuvens (massas) pesadas. Não havia nuvens nem aeronaves convencionais na região. O céu estava limpo. Radar não tem ilusão de ótica.
– Só podemos dar explicações técnicas, e não as temos.
– Seria muito difícil para nós falarmos sobre a hipótese de que esses objetos seriam de origem extraterrestre.
– A hipótese de uma guerra eletrônica é muito remota, e não é o caso aqui no Brasil.
– É fantástico. Os sinais nos radares eram bem claros.

O Coronel Ozires Silva, então presidente da Petrobrás, também se pronunciou:

– Quando nos aproximávamos de São José dos Campos, a bordo do avião Xingu PT-MBZ, Brasília pediu para observarmos alguns pontos que estavam sendo detectados pelo radar, e que não estavam registrados como vôos regulares dentro daquela área.
– Na altura de 600 metros, vimos pontos luminosos, de cor laranja-vermelhado, com brilho muito intenso.
– Tentamos nos aproximar das luzes, mas desistimos. As luzes apagavam e acendiam em lugares diferentes (10 a 15 segundos). Observamos variações muito rápidas de velocidade.
– As luzes tinham presenças reais, eram alvos primários no radar, alvos positivos, uma coisa concreta.
– Se não fosse detectado pelos radares, eu não teria falado nada.
– Está registrado em fitas pelo radar.
– Não consegui identificar nada.

Leia abaixo na íntegra a reportagem publicada na Revista Força Aérea Nº 43, que traz os relatos detalhados dos pilotos militares:

Por Mariana Raad

“Cheguei perto do alvo, posicionando-me a cerca de seis milhas de distância dele, o que ainda é longe para que possa haver uma verificação precisa, ainda mais à noite. O alvo parou de se deslocar na minha direção e começou a subir. Eu não perdi o contato radar inicial e passei a subir junto com ele. Continuei seguindo o contato até cerca de 30 mil pés, quando perdi o contato radar e fiquei apenas com o visual. Mas, naquele momento, aquela luz forte já se confundia muito com as luzes das estrelas…”

Tenente Aviador Kleber Marinho

Este é o depoimento de um dos pilotos de combate da FAB acionados para interceptar contatos não-identificados que invadiram nosso espaço aéreo em 19 de maio de 1986. Vinte anos se passaram desde aquele enigmático episódio, sem que explicações mais conclusivas tenham sido apresentadas sobre o assunto. O que realmente teria acontecido naquela noite de outono?

Na noite de 19 de maio de 1986, os radares que controlam os céus brasileiros sobre São Paulo, Rio de Janeiro e Anápolis de repente começaram a ver coisas estranhas! Até hoje os fenômenos daquelas poucas horas frenéticas não foram explicados. Além dos operadores dos radares do CINDACTA I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), pilotos de caça e da aviação civil participaram da tentativa de identificação daqueles plots (pontos de radar) inexplicáveis e fizeram, inclusive, contatos visuais, mas até hoje não há soluções concretas para o ocorrido.

ufo noite ozires
A primeira tripulação a ver os contatos não-identificados no céu foi o Aviador da Reserva Ozires Silva e seu co-piloto, o piloto de ensaios da empresa Alcir Pereira da Silva. Alertados pelo Controle começaram a vasculhar o céu quando viram luzes estranhas no horizonte

A situação teve início por volta das 19h, quando o Coronel Aviador Ozires Silva comandava o que podia ser um de seus últimos vôos na Embraer, já que estava deixando a presidência desta, para assumir a da Petrobrás. Após quase duas horas voando a bordo de um turboélice Xingu, já próximo a Poços de Caldas e a 22 mil pés (6.700m) de altitude , o Coronel Ozires e seu co-piloto Alcir Pereira da Silva foram surpreendidos com um questionamento do CINDACTA I. O controlador deste Centro perguntava sobre um possível contato visual com três alvos não-identificados, que apareciam no radar.

Sem que avistassem algo, resolveram então manter a proa, aproximando-se de São José dos Campos, na direção indicada pelo controlador. Foi assim que, mais tarde, avistaram algo com aparência semelhante a de um astro. Uma luz muito forte e fixa no espaço. Sua cor era a de um forte amarelo, com tendência ao vermelho. Por volta das 22h, quanto mais se aproximavam do objeto, mais ele desvanecia, até desaparecer por completo. Decidiram então, voar para leste, cruzando o Aeródromo de São José, rumo a um segundo objeto aparentemente situado ao sul de Taubaté. Abaixo de seu nível de vôo, a cerca de 600m do solo, se depararam com uma nova luminosidade, com a aparência de uma lâmpada fluorescente. Era difícil acreditar que o controlador tivesse esse objeto em seu radar, já que se encontravam voando baixo e a 250km da antena do radar de Sorocaba.

Este acontecimento foi apenas o início de uma noite misteriosa, na qual cinco caças da Força Aérea Brasileira foram empregados na tentativa de identificar tais objetos. Este tipo de acontecimento não é usual, mas a urgência em identificar aqueles plotes radar foi determinante para que o CINDACTA I acionasse os caças naquela noite.

O que os controladores estavam vendo em suas telas naquele momento não constituíam tráfegos de aviões, e nem nuvens. Aqueles pontos não estavam dentro das configurações dos computadores do Controle de Tráfego Aéreo como um retorno radar habitual, e a situação foi imediatamente reportada ao CINDACTA I em Brasília que, por sua vez, repassou a informação para o Centro de Operações de Defesa Aeroespacial (CODA). Eram 21h20 quando o Chefe do CODA, o então Major Aviador Ney Antunes Cerqueira, que já havia sido informado sobre a ocorrência, chegou ao Centro de Operações Militares (COpM). Sua primeira providência foi acionar o avião de alerta da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para que este interceptasse sem demora o alvo não-identificado. No Rio de Janeiro, o piloto do alerta era o Tenente Aviador Kleber Marinho, hoje Primeiro-Tenente da Reserva, com 250 horas voadas em caças Northrop F-5 e um total de 900 na Força Aérea: “Como piloto de alerta naquele dia, fui contatado pelo oficial de permanência, na Vila dos Oficiais, local onde morava. A informação passada era a de que o piloto de alerta havia sido acionado, e então, por doutrina e treinamento, eu me dirigi diretamente para o avião e só depois da decolagem é que recebi as específicas instruções necessárias à minha missão. O piloto de alerta não precisa passar pela burocracia de um vôo normal. O avião já está preparado para a decolagem”. Com os motores rugindo, o F-5 decolou rumo ao manto da noite. Eram 22h10.

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O primeiro caça a decolar na noite de 19 de maio de 1986 foi um F-5E pilotado pelo Tenente Aviador Kleber Caldas Marinho. Hoje ele continua pilotando aeronaves na Varig

Ao mesmo tempo, outro alvo era detectado a nordeste de Anápolis, no longínquo Estado de Goiás, o que fez com que os pilotos de caça sediados na Base Aérea daquela cidade também fossem acionados. O primeiro a decolar, em um dos F-103 Mirage, foi o então Capitão Aviador Rodolfo da Silva Souza. É importante frisar que os radares, até então, eram desenvolvidos para detectar alvos de, no mínimo, dois metros quadrados, mas não permitia ainda que o seu operador conseguisse avaliar as suas reais dimensões. Na Base Aérea de Santa Cruz, um segundo avião foi acionado. “Foi uma tremenda coincidência”, diz o então Capitão Marcio Brisola Jordão, segundo piloto de F-5 a levantar vôo naquela noite. “Eu não estava escalado de alerta. Tinha ficado em Santa Cruz para estudar para uma prova de ensaio em vôo. Quando o alerta foi acionado, pensei que era treinamento e continuei estudando, até que o soldado de serviço veio com a informação de que estavam precisando de outro piloto para voar. Ele só disse que havia alguma situação de detecção de contatos desconhecidos e que até o avião reabastecedor deveria ser acionado”. “Sempre tem um avião reserva preparado”, diz Jordão, “no caso, quem não estava preparado era eu, o piloto! Mas eu é que estava no Esquadrão e então fui. O Kleber foi o primeiro. Para a gente era um treinamento normal, mas, com a evolução da situação, outro F-5 foi acionado”. Antes de decolar, o Capitão Jordão ainda ligou para o Centro de Operações Militares em Brasília, para saber o que estava acontecendo. Foi com a informação de que os radares plotavam diversos alvos em diferentes pontos do céu brasileiro, e foi com a expectativa de contatar algum destes alvos que ele levantou vôo, por volta de 23h15.

A ordem dada aos pilotos foi de interceptação, sem assumir uma postura agressiva. Nestes casos, como procedimento padrão, decolaram armadas com canhões, mas sem a intenção de utilizá-los. Outras duas aeronaves, pilotadas pelo Capitão Armindo de Souza Viriato e pelo Capitão Julio Cezar Rozenberg, ainda decolaram da Base Aérea de Anápolis, totalizando cinco diferentes tentativas de interceptação.

A INTERCEPTAÇÃO

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A forma como os pilotos buscam algo no céu é baseada nos ponteiros do relógio

“A decolagem foi normal, fiquei em torno de 20 mil pés (6 mil metros) na direção de São José dos Campos. Por orientação da defesa aérea, desliguei todos os equipamentos de bordo: radar, luzes de navegação… Fiquei apenas com o rádio de comunicação ligado”, conta o Tenente Kleber. E continua: “Como os alvos não possuíam equipamento algum que transmitisse qualquer onda eletromagnética, não era possível saber a altura em que voavam. Toda a orientação que me foi dada era para que eu fizesse procuras visuais. De acordo com os radares de Brasília, eu deveria olhar para as minhas 2 horas e 11 horas, alto e baixo. Mas eu não via nada.” Quando mais próximo de São José, o controlador radar passou a dar instruções mais incisivas para que o piloto olhasse para a sua esquerda: “Eu estava bem em cima da fábrica da Embraer e nada havia avistado até então. Em função destes alvos aglomerados na minha esquerda, o controlador pediu que eu fizesse uma curva pela direita e voltasse em direção a Santa Cruz, com 180 graus defasados.”

Assim que se estabeleceu nesta curva, o Tenente Kleber foi instruído a olhar para a sua direita, o que em nada acarretou novamente. Como o controlador tinha os alvos no radar, comandou ao piloto uma curva para cima deles, com a proa do mar: “Eu efetuei a curva, estabilizei a aeronave na proa que ele havia recomendado e, como pedido, comecei a fazer uma varredura visual. Foi neste momento que eu avistei uma luz muito forte que se realçava em relação a todas as luzes no litoral. Estava um pouco mais baixa do que eu. A impressão nítida que eu tive, naquele momento, era de que ela se deslocava da direita para a esquerda”. Como a visão noturna é muito crítica, pois deixa o piloto sujeito a uma série de erros de avaliação, e como o F-5 não tem piloto automático, o Tenente Kleber teve muito cuidado em estabilizar a aeronave naquele momento. “Olhei para aquela luz. O seu movimento era muito evidente para mim. Perguntei à Defesa Aérea se existia algum tráfego naquele setor no momento, devido à proximidade com a rota da ponte-aérea, na época. Fui informado que não. Não existia aeronave alguma no local naquela hora. Informei então ao controlador que eu realmente estava vendo a luz se deslocando na minha rota de interceptação, às 2 horas (à minha direita), um pouco mais baixo do que a posição da minha aeronave. Foi naquele momento que eu pude ter uma noção da altura do contato, algo em torno de 17 mil pés (5 mil metros). Imediatamente recebi a instrução de aproar aquele alvo e prosseguir com a aproximação e sua possível identificação.”

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Arte: Roberto Celegatti

O Tenente Kleber, então, abriu a pós-combustão do F-5, atingindo velocidade supersônica e começou a ir em direção à luz que via no horizonte: “Não havia muito tempo para pensar, nem para sentir medo. É a adrenalina que funciona na hora. Você tem o avião para voar, está em um vôo noturno, supersônico, sujeito à desorientação espacial… Eu confesso que não tenho recordações exatas dos meus sentimentos naquele momento. A única coisa que eu sabia é que tinha que ir para cima do alvo e, à medida que as coisas vão acontecendo, e devido ao nosso treinamento, as reações passam a ser um pouco automáticas.”

“Comecei a descer, indo diretamente para o alvo, mas tomando todo o cuidado com uma possível ilusão de ótica, proporcionada pela visão noturna. Eu podia estar vendo uma luz dentro d’água, um grande navio com holofote… Por este motivo eu não quis ficar apenas com a orientação visual e liguei meu radar, mesmo sem instrução de fazê-lo. E, realmente, a cerca de 8 a 12 milhas (12 a 19km), um alvo apareceu na tela, confirmando a presença de algo sólido na minha frente. Isto coincidia com a direção da luz que eu havia avistado. Nos radares que equipavam os caças da época, o tamanho do plot varia de acordo com o tamanho do contato. O radar indicava um objeto de cerca de 1 cm, o que significa algo na envergadura de um Jumbo (64 metros).”

“Cheguei perto do alvo, posicionando-me a cerca de 6 milhas (10km) de distância dele, o que ainda é longe para que possa haver uma verificação precisa, ainda mais à noite. O alvo parou de se deslocar na minha direção e começou a subir. Eu não perdi o contato radar inicial e passei a subir junto com ele. Continuei seguindo o contato até cerca de 30 mil pés (9 mil metros), quando perdi o contato radar e fiquei apenas com o visual. Mas, naquele momento, aquela luz forte já se confundia muito com as luzes das estrelas.”

“Os meus rádios de navegação selecionados em Santa Cruz já estavam fora de alcance. Em determinado momento, as agulhas do meu ADF deixaram de ficar sem rumo e indicaram a proa. A minha janela do DME, que estava com a flag, indicou 30 milhas fixas, sem qualquer razão para isso. O combustível já estava chegando no limite, devido ao grande consumo das velocidades supersônicas e eu tive que voltar. Menos de um minuto depois que aproei em Santa Cruz novamente, meu ADF voltou a ficar sem qualquer informação e a janela do meu instrumento DME fechou de novo, deixando de aparecer.”

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Arte: Alex Argozino

A noite de 19 de maio de 1986 ficou famosa mundialmente. Foi a primeira vez que autoridades governamentais de um país divulgaram, com naturalidade, a existência em seu espaço aéreo de objetos voadores não-identificados. Naquela noite, os radares do CINDACTA 1, sediado em Brasília, mas que cobre toda a Região Sudeste, além da Capital Federal, captaram inúmeros plotes não-identificados e com perfis de vôo incomuns. Para identificá-los foram acionados cinco aeronaves interceptadoras em alerta nas Bases Aéreas de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e de Anápolis, em Goiás. Este mapa mostra a área na qual ocorreram os contatos, os sítios radares que acusaram contatos e o posicionamento dos objetos voadores não-identificados.

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O primeiro piloto de Mirage a decolar da Base Aérea de Anápolis foi o então Capitão Aviador Rodolfo da Silva e Souza. Durante seu vôo, os contatos detectados pelos radares do CINDACTA pareciam se deslocar evitando o seu Mirage. Experiente, Rodolfo ainda viria a comandar o 3º/10° GAV, Esquadrão Centauro, com sede na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Hoje vive em Brasília (DF)

Já na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, uma situação semelhante estava prestes a acontecer. O piloto de alerta daquela noite era o Capitão Aviador Rodolfo da Silva e Souza, que possuía na época aproximadamente 500 horas de F-103 e que estava em sua casa no momento do chamado. O bip que ele portava emitiu um sinal de chamada e uma mensagem de acionamento do alerta, por volta das 23h. O piloto deveria se dirigir imediatamente à Base Aérea, e foi o que ele fez.

“Ao chegar, eu me dirigi, juntamente com os demais membros da equipe de alerta, imediatamente para os hangares, onde estavam posicionadas duas aeronaves F-103E. A equipe de manutenção já havia completado o seu trabalho e nos esperava, ao pé da escada, com as aeronaves prontas e armadas para a decolagem. Completei os cheques previstos para antes da partida e entrei em contato com o Oficial de Permanência Operacional (OPO) para informar que estava pronto. De imediato, recebi ordem para acionar o motor e decolar isolado. Meu ala permaneceu no solo”.

Ao iniciar o táxi, o Capitão Rodolfo entrou em contato com a torre de controle. Recebeu instruções para curvar, após a decolagem, para o setor noroeste do aeródromo e iniciar a subida em potência máxima para o nível 200 (20.000 pés, ou 6 mil metros): “Em seguida, fiz contato com Anápolis, que me passou, de imediato, para a frequência do COpM que controlaria a interceptação. A primeira informação que recebi foi de que meu alvo se encontrava a uma distância de 100 milhas (160km) da posição em que eu estava. Pude perceber que o tempo estava bom, não havia nuvens e nem a lua aparecia. O céu, completamente estrelado, fazia um belo contraponto com a escuridão da noite”.

Quando foi informado de que o alvo já estava dentro do alcance de seu radar de bordo, o Capitão Rodolfo passou a observar atentamente a tela, buscando encontrar o plot que indicasse a sua presença. Mas nada aparecia: “À medida que a distância diminuía, como não conseguia contato em meu radar de bordo, passei simultaneamente a realizar uma busca visual no espaço aéreo em torno da posição informada pelo COpM. Só que, mais uma vez, nada apareceu.”

Já que estava em situação de plots confundidos, quando piloto e alvo estão a menos de uma milha (1,6km) de distância um do outro, e como não havia contato visual, o Capitão Rodolfo recebeu instruções para entrar em órbita sobre o ponto e continuar a busca: “Ainda estava nesse procedimento, sem sucesso, quando recebi a informação do controlador de que meu alvo havia mudado deposição e agora estava em outra direção, a 50 milhas (80km) de distância. Fui então orientado para essa nova interceptação”. Ao atingir o local onde o alvo supostamente deveria estar, não houve contato no radar de bordo e nem visual. A orientação dada foi para que o piloto baixasse o nível de vôo e realizasse uma órbita, em busca de algum contato visual. “Sem sucesso nesse procedimento, fui novamente informado de outra alteração no posicionamento do alvo e recebi novas orientações para uma terceira interceptação. Mais uma vez, não houve qualquer contato radar ou visual. Fui orientado a baixar ainda mais o nível de vôo, permanecendo em órbita sobre o ponto determinado, e continuando a procura. Depois de algum tempo nessa busca, e tendo em vista que minha autonomia de vôo já havia atingido o nível suficiente apenas para permitir o meu retorno seguro para o aeródromo, recebi instruções para o regresso.”

Por volta de 22h45, portanto pouco depois do Mirage do Capitão Rodolfo, havia decolado de Anápolis o então Capitão Armindo de Souza Viriato de Freitas, pilotando outro F-103. De acordo com relatos, seu contato com o alvo foi feito apenas através de seu radar de bordo, não tendo havido contato visual. O que mais surpreendeu o piloto foi a incrível velocidade do alvo, e seu repentino desaparecimento. Sem nada ter visto, em poucos minutos o Mirage do Capitão Rodolfo tocava a pista da Base Aérea de Anápolis. “Após o pouso, fiz um contato telefônico com o meu controlador, para o debriefing rotineiro da missão. Só assim tomei conhecimento dos outros F-103 que haviam sido acionados. Eles decolaram depois de mim, para a averiguação de diversos contatos-radar, plotados nas telas do CINDACTA, em pontos diferentes da Região Centro-Oeste. Ao terminar os procedimentos pós-vôo de praxe, fui liberado e autorizado a retornar para minha residência, onde cheguei por volta de 1h30. Uma hora mais tarde, fui acordado por um novo acionamento do bip. Era outro alerta. Ao chegar à Base e entrar novamente em contato com o OPO, a orientação, desta vez, era para que o alerta fosse mantido a postos, e as aeronaves prontas para a decolagem. O meu ala e eu ficamos assim por cerca de 45 minutos. Quase às 4h, recebemos a informação de que o alerta estava suspenso, e nós, liberados.”

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O Capitão Aviador Marcio Brisola Jordão foi acionado para decolar um segundo F-5E da Base Aérea de Santa Cruz. Seu vôo resultou na visualização de uma luz, porém, sem conclusões definitivas

O segundo piloto a decolar da Base Aérea de Santa Cruz, por volta de 23h15, o Capitão Marcio Brisola Jordão, também conta a sua experiência:
“Uma coisa que chamou a minha atenção naquela noite foi a claridade do céu. Eu nunca havia visto uma noite tão clara. Sabe aquela noite que você anda de carro com a luz apagada e consegue ver tudo? Dava para ver o Vale do Paraíba até São Paulo. Não havia nebulosidade. Era possível ver o contorno das montanhas no chão. Uma visibilidade sob a qual poucas vezes eu voei. Indo em direção a São José dos Campos, fui instruído por Brasília a fazer o check de armamento. Foi aí que me informaram que havia cerca de cinco contatos na minha frente, a umas 15 milhas (24km) de distância. Eu não via nada no radar do avião e nem do lado de fora, mas a informação era de que eles estavam se aproximando cada vez mais. Dez milhas, cinco milhas, três milhas, e eu pensando que não era possível, em uma noite daquelas, eu não estar enxergando o tal contato”.

O controlador então informou ao piloto do F-5: “Agora estão atrás de você, te acompanhando, como se estivessem na sua ala”, mas ele não via nada. “Tive autorização para fazer um 180, e continuei sem ver coisa alguma. Fui pra São José dos Campos, voando a cerca de 15 mil pés (4.500m), e comecei a fazer órbitas. Chamei o Kléber na frequência tática para saber se ele tinha avistado alguma coisa. Ele disse que sim, mas que, quando tentou ir atrás, o contato sumiu. Quando eu estava em cima de São José dos Campos, olhei em direção à Ilha Bela e, pela primeira vez, vi uma luz vermelha, parada. Para mim, estava no nível do horizonte, mas eu estava olhando para o oceano, o que me fez acreditar que podia ser um barco muito longe, ou algum outro tipo de iluminação. Era como luz de alto de edifício. Ficou parada, não mudou de cor, não piscou e nem se mexeu. Eu avisei ao controle que estava vendo uma luz na proa, 90 graus em direção ao oceano. Como confirmava com o contato no radar de terra, fui instruído a ir em sua direção. Entrei supersônico para acelerar, e a luz nem se mexia. Fui informado de que ela estaria andando na mesma velocidade que eu. Fui mantendo esta navegação até dar o meu combustível mínimo, e tive que voltar. Para mim, que decolei com uma expectativa dada por Brasília, foi a maior frustração da minha vida. A luz que vi podia ser um barco no horizonte ou, quem sabe, ser mesmo alguma outra coisa. Mas é leviano chegar a qualquer conclusão.”

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O Capitão Júlio Cezar Rozenberg, hoje Coronel Aviador da Reserva, servia no 1ºGDA na noile de 19 de maio de 1986. Antes de deixar o serviço ativo foi Comandante do l°/4º GAV (Esquadrão Pacau)

Em Anápolis, um quinto piloto ainda participou da missão de interceptação: o então Capitão Aviador Júlio Cezar Rozenberg, na época com 1.900 horas de vôo em caças, sendo 550h em Mirage. “Era um dia normal no Primeiro Grupo de Defesa Aérea, até a hora em que o meu bip tocou de madrugada. O alerta havia sido acionado. Eu estava dormindo e levantei sem nem saber que horas eram. Faz parte da rotina. Eu me vesti e no caminho da Base fiquei me questionando se aquilo seria apenas mais um teste. Eu esperava voar, afinal, não há nada mais chato do que ir para o hangar do alerta, abastecer e ser dispensado. Toda missão da Defesa Aérea é real até ser cancelada, então vesti o traje anti-g, o colete e o mecânico confirmou a aeronave pronta. O armamento também estava certo e municiado. Haviam se passado 22 minutos desde que o alerta tinha sido dado. Preparei-me para decolar imaginando o que estaria acontecendo. Pela proximidade com Brasília, imaginei que estivesse atrás de algum vôo comercial, mas, se fosse, eu teria avistado as luzes anticolisão. Fui seguindo todos os comandos do controlador. A noite estava linda, com a visibilidade ilimitada. Era possível ver tudo lá embaixo, desde as cidades até os faróis dos carros”.

“Fui instruído a elevar a minha altura. Verifiquei mais uma vez o radar de bordo e desci um pouco a varredura da antena. Continuei acompanhando o radar de bordo e buscando algo no visual. A nossa distância, informada pelo controlador, era de apenas três milhas (5km) e eu continuava sem enxergar nada. Imaginei que eram os F-5 do Grupo de Caça, vindo atacar a Base em missão de treinamento. Pedi para o controlador me aproximar ainda mais até “confundir” os plotes, com minha chegada vindo por trás. Achei que o contato iria, finalmente, acender as luzes, afinal, eles deveriam estar ouvindo a interceptação pelos canais da Defesa Aérea. O controle anunciou uma milha na proa, mas eu não tinha nada no radar, e nem no visual. 0 meu vôo durou cerca de 30 minutos e, depois das tentativas de busca, regressei à Base, sem fazer qualquer tipo de contato”.

Depois de tudo mais calmo nas bases aéreas do país, já por volta das 3h, quando, aparentemente, os céus brasileiros não eram mais frequentados por nada fora do normal, um vôo cargueiro da Varig, decolado de Guarulhos para o Galeão, no Rio de Janeiro, também teve participação nos acontecimentos. O Comandante do Boeing 707 cargueiro, Geraldo Souza Pinto, o co-piloto Nivaldo Barbosa e o Engenheiro de Bordo Guntzel e o então Capitão Aviador Oscar Machado júnior, à época servindo no 2º/2° GT e em instrução de vôo no equipamento 707, não faziam idéia do que estava acontecendo: “Quando cruzávamos cerca de 12 mil pés, o CINDACTA nos chamou no rádio e pediu para que confirmássemos se víamos algum tráfego na posição de 11 horas. É normal que isto ocorra, mas estranho foi quando, após respondermos negativamente, ele ter dito: ‘Para sua informação trata-se de um OVNI (Objeto Voador Não-Identificado)'”, relata o comandante.

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O Comandante Geraldo Souza Pinto. Anos depois, Geraldo se tornaria piloto-chefe da Varig. Todos os protagonistas dos episódios de 19 de maio de 1986 têm algo em comum – o alto nível profissional e humano – o que fez com que seus relatos fossem levados a sério pelas autoridades de então

“Olhamos um para o outro, imaginando que não havíamos entendido direito o que viera pelo rádio e pedimos para que a informação fosse repetida. O controle confirmou a informação e ainda disse que, desde aproximadamente às 22h daquela noite, estavam aparecendo objetos não-identificados, como plots no radar. Foi aí que soubemos que, mais cedo, a Força Aérea já havia sido ativada. Nessa hora confesso que senti uma emoção indescritível. Perguntamos se o contato estava no radar deles, e a resposta foi positiva. O controlador nos disse que a sua posição naquele momento era de 11 horas em relação a nossa aeronave e pediu para que tentássemos avistá-lo. Foi nesta hora que eu o vi. Uma luz muito forte brilhou, como um farol branco. A emoção que eu tenho até hoje se confunde com a certeza de que ele estava acompanhando a nossa fonia. No mesmo momento em que nos perguntaram se estávamos avistando o tráfego e eu respondi que não, ele piscou, como quem diz: ‘Estou aqui!‘”

“Nós não tínhamos noção da altura do tráfego, pois os radares dos aviões comerciais são meteorológicos e, diferente dos caças, têm muita dificuldade de captar outra aeronave. Eles não são feitos para isso. O controlador também não podia saber a altura do objeto já que, sem transponder, tudo o que ele vê é a dimensão única do radar, sem diferença de altitude. O objeto estava próximo de Santa Cruz e a nossa distância era em torno das 90 milhas (145km). O que eu posso dizer é que ele estava, visualmente, uns 20 graus mais alto do que nós. Atingimos nossa altitude de cruzeiro de 23 mil pés (7 mil metros), e durante todo o vôo o controlador foi nos informando sobre a aproximação. Passou para 60 milhas (10km), depois 50, o tempo todo na nossa proa.”

Os tripulantes do Boeing abaixaram as luzes de dentro da cabine, acenderam os faróis externos buscando visualmente o contato: “Éramos quatro tripulantes no cockpit escuro de um avião cargueiro, buscando os céus ávidos de encontrar uma explicação sobre aquilo que tanto se aproximava do nosso 707. De repente, eu olhei para o Nivaldo e reparei na expressão dele, como se ele quisesse me mostrar alguma coisa. Ele disse que algo tinha se deslocado deixando um rastro luminoso, mas poderia ser um meteorito, o que seria muito comum. O controlador nos avisou, então, que o alvo havia se deslocado em alta velocidade para a nossa direita, atingindo, em fração de segundos, uma velocidade incrível, algo acima de Mach 5. Um ser humano não aguentaria uma aceleração dessas. Ele morreria com tal deslocamento!”.

O objeto, nesta hora, desapareceu para o lado direito e depois voltou exatamente para a proa do avião, já em uma distancia menor, segundo o piloto. “Nós estávamos a umas 30 milhas (50km) dele. A impressão que dava era de que o contato estava se deslocando em baixa velocidade, e nós é que estávamos nos aproximando dele. A aproximação continuou. O radar ia nos avisando as distâncias: quinze milhas, dez, cinco… Na melhor das hipóteses entraríamos para a História!”, brinca o Comandante Souza Pinto. “Mas eu olhava, olhava e não via mais nada. Aí o controlador falou: ‘Três milhas, duas, uma.. Varig, o tráfego está se fundindo com o plote do seu avião.‘ Nós olhávamos para cima, para baixo e não víamos nada! O Controle nos informou, então, que o alvo estava passando para trás da aeronave, mas começou a ter muita interferência no solo e o radar o perdeu de vista.”

CONCLUSÕES FINAIS

Duas décadas se passaram desde “A noite dos OVNIs”, sem que se possa ter chegado a alguma conclusão científica sobre o ocorrido. As considerações de quem vivenciou esta experiência são as melhores formas de se avaliar o fato e de se chegar às suas próprias conclusões. O que sobrevoava o território brasileiro naquela data, provavelmente, vai continuar sendo um mistério pelos próximos anos.

ufo noite radar

O que impressionou a Força Aérea Brasileira naquela noite não foi o fato de ter sido localizado um objeto que não conseguiam identificar, por não estar previsto em sua arca de atuação, e sim um número considerável de contatos, e em lugares diferentes. A velocidade e o comportamento destes sinais tampouco se assemelhavam ao habitualmente observado nas telas de seus controladores

O Ministro da Aeronáutica na época, Brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, diz que, até hoje, mesmo com os relatos dos pilotos e dos controladores, não há como se chegar a uma conclusão definitiva: “Há muitas hipóteses. Pode ter sido um fenômeno eletromagnético, uma interferência qualquer… Mas a situação continua indefinida. Só acho importante lembrar que ilusão de ótica o radar não registra“, diz. “Já o piloto, sim, ainda mais à noite, está sujeito a ter ilusões de ótica fantásticas. Voando em cima da água, por exemplo, você vê o céu lá embaixo, por isso tem que voar por instrumentos. Há casos de pessoas que viram coisas estranhas, mas a maioria das histórias é mesmo fantasiosa. Então, uma autoridade tem que ter muito cuidado para não tornar crítica uma situação que já é alarmante. Quando alguém se depara com um contato, informa ao tráfego aéreo, que vai reportar aos centros integrados, situados em Curitiba (PR), em Brasília (DF), em Recife (PE), e na Amazônia… Estes centros estão em permanente comunicação, é tudo automatizado. Fui informado logo de imediato. Quando ocorre uma situação dessas, o Comando Geral do Ar logo dá ciência ao Ministro. E a partir dai que os procedimentos de interceptação são disparados. E foi assim que ocorreu. Os caças levantaram vôo apenas com ordem de verificação. Em nenhum momento foi mantida uma postura agressiva. Como poderíamos atirar em algo que desconhecíamos? As luzes foram plotadas no radar e tínhamos que tentar identificá-las. Não existe aquela preocupação de decolar com mísseis, como nos filmes. Os aviões de permanência geralmente estão armados. Eles ficam 24 horas com os pilotos do lado, prontos para serem acionados em minutos, mas, a principio, sem ordem de disparo”.

As opiniões sobre o fato variam de uma pessoa para outra. Mesmo quem não conseguiu fazer qualquer tipo de contato tem as suas próprias idéias. É o caso do Capitão Júlio Cezar Rozenberg, hoje Coronel da Reserva, que teve que se contentar em ouvir os relatos alheios: “No dia seguinte, vi as manchetes nas televisões e nas rádios anunciando várias interceptações de OVNIs ocorridas tia noite anterior. E justo eu, um apaixonado pelo assunto, não vi nada! Mas cheguei perto. Acho que em um Universo infinito destes, com diversas possibilidades, não tem por que estarmos sozinhos”. Pensamentos semelhantes tem o próprio Brigadeiro Moreira Lima: “Muitas vezes me perguntam se eu acredito ou não na presença de objetos voadores não-identificados naquela noite”, revela o Brigadeiro. “Eu não acredito e nem desacredito, pois, assim como o Universo, isto é algo além da nossa compreensão. Chega a um ponto em que coisas extrapolam nosso entendimento e é assim que se iniciam as especulações. Eu sempre digo o seguinte: nós somos produtos do Universo. Produtos químicos, físicos, de todas as formas. Será que este produto só existe aqui na Terra? Há bilhões de estrelas e planetas por aí”.

O Tenente Kleber, hoje oficial da reserva e voando na Varig como comandante, mesmo depois de ter feito os seus relatórios, confessa que não chega a conclusão alguma: “Eu tive contato visual e contato eletrônico. Era algo sólido. Dizem que naquele lugar há muita anomalia magnética, mas eu não acredito que seja isso. As anomalias têm movimentos irregulares, aleatórios. No meu relatório, eu pedi que fosse averiguado se havia algum porta-aviões próximo à costa, ou alguma aeronave que poderia estar sobre o nosso espaço aéreo, efetuando contramedidas eletrônicas, o que permitira colocar um plot nos radares. Nada do que eu presumi foi confirmado. A partir daí, afirmar que acredito em OVNIs, ou que aquilo era, de fato, um OVNI, já é outra coisa. Cada um vai tecer a sua opinião. Acho que esse Universo é muito grande para que só nós existamos nele. Seria muito egoísmo da nossa parte acreditar nisso, mas a verdade é que ficamos sobre uma linha muito tênue. Era a posição que eu tinha na época, o avião que eu estava voando, e todas as minhas crenças. Então, eu prefiro me referir apenas à parte técnica”.

ufo noite octavio
Octávio Júlio Moreira Lima

Até aquela noite, nenhuma Força Aérea e nenhum governo havia admitido operar em busca de OVNIs. O Ministro da Aeronáutica na época era o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Octávio Júlio Moreira Lima, que, após informar o Presidente da República José Sarney sobre o ocorrido, comunicou a Nação o que havia acontecido na noite de 19 de maio. De maneira profissional e sem alarde, o Brigadeiro entrou para a história da Ufologia Mundial por seu approach verdadeiro e sem sensacionalismo. Hoje, passados vinte anos, Moreira Lima continua deixando claro que aquela noite não permitiu conclusões de parte dos especialistas da FAB. Mas sua mente aberta deixa no ar a pergunta: “Quem sabe um dia…?

Para quem acompanhou e participou dos bastidores da história diante das telas dos radares, como o Major Aviador Ney Antunes Cerqueira, hoje Coronel da Reserva, havia sim alguma coisa sobre o Brasil naquela noite: “Só não podemos afirmar o que era. Mas, mediante a coincidência de detecções radares distintas e, simultaneamente a detecção radar das aeronaves, não podemos negar a existência de algo. Acontece que nós não tínhamos meios técnicos para verificar visualmente como eram esses alvos, apesar do contato visual que os pilotos fizeram. Como explicar, por exemplo, os instrumentos de bordo dos F-5 que ficaram prejudicados durante o ocorrido? O rádio, porém, não sofreu nada, e a comunicação pôde ser mantida o tempo todo. Havia, inclusive, as fitas com as conversas entre controladores e pilotos. Elas foram exaustivamente analisadas. Foi feito também um relato, na época, mas não posso afirmar onde as fitas se encontram agora. Provavelmente nem existam mais. Quando eu deixei o cargo de Chefe do CODA, as investigações já tinham sido encerradas. Analisando como técnico da Defesa Aérea, pois esta era a função que eu desempenhava, posso dizer que nós só lidamos com a realidade. Desde que tudo aconteceu, eu sempre confirmei a presença dos alvos. Se tirarmos a conclusão de análise técnica, mesmo depois de avaliar a fita do radar de Brasília, Santa Cruz e Pico do Couto, em Petrópolis, é possível verificar que realmente ocorreu uma coisa estranha. Durante um tempo, o objeto ficava parado no espaço, depois, desenvolvia velocidades acima de Mach 3. As variações eram algumas vezes instantâneas, outras, gradativas. Os alvos circundavam as aeronaves e mudavam de direção em relação a elas. Estes movimentos não permitiram maior aproximação. Tudo o que foi avistado eram luzes com variações intensas. Eu poderia até dizer que, de alguma forma, eles queriam, sim, ser vistos. Então, ainda fica a incógnita. Que existiu, existiu. O quê? Eu não posso afirmar. Mas são acontecimentos que marcam a mente das pessoas, porque são fatos muito incomuns. Eu, com certeza, não vou me esquecer nunca daquele 19 de maio”.

O Comandante do Boeing, Geraldo Souza Pinto, após ter feito seu relatório não foi chamado para dar qualquer esclarecimento: “A maioria das pessoas nem sabe que às 3 horas ainda tinha um objeto lá em cima. Na verdade, muita gente nem gosta de falar sobre isso, mas foi uma coisa que eu vi. Sinceramente, acho um privilégio!”, diz. Ele também confirma o fato de os pilotos terem muitas ilusões de ótica: “Eu mesmo já cansei de ver Vênus aparecendo de forma estranha, e muita gente acha que é um OVNI. O avião vai passando por densidades diferentes do ar, o que causa efeitos de refração, e as coisas parecem estar se mexendo ou mudando de forma. Dessa vez, porém, houve a confirmação no sistema de radar, o que nos prova que não era uma ilusão. Podia ser um avião? No início achei que sim. Poderia ser um contrabandista, um avião de espionagem, eu não sei.”

“Na época, houve várias entrevistas com pessoas de vários segmentos, cada um tentando explicar de acordo com seu campo de conhecimento, geralmente atribuindo a fenômenos físicos, químicos ou de âmbito espiritual. Mesmo assim, eu não me convenço. E aquela aceleração? A localização precisa na proa? O contato radar? A ‘coincidência’ de tornar-se visível ao contato rádio inicial? Não encaixa. Era alguma coisa realmente fora do nosso entendimento. Podia ser de outro planeta, daqui da Terra mesmo, enfim, me resta apenas concluir que era um Objeto Voador Não-identificado, um OVNI” relata o comandante.

Para o Brigadeiro Moreira Lima, sua forma clara de falar sobre o assunto – afinal, ele foi uma das primeiras autoridades mundiais a assumir publicamente a presença de OVNIs – foi um dos principais motivos para o surgimento de tantas especulações: “Eu disse que faria uma entrevista coletiva e fiz. Relatei o que eu sabia, o que foi de fato o ocorrido, e que até hoje não podemos explicar. Quem sabe um dia… No tempo dos canibais, um raio era uma informação dos deuses. Acho que para tudo existe uma explicação, mas devo assumir que o deslocamento dessas luzes era realmente absurdo, e aí fica mais difícil entender. Pode-se imaginar qualquer coisa. Devo confessar que, nesse aspecto, sou um pouco cético, não me impressiono fácil. Se a física não explica hoje, ela, com certeza, vai explicar amanhã”.

E nós, simples terráqueos, ficaremos aguardando…

Uma análise do caso feita por um vlog especialista em aviação (“Aviões e Música”):

Referência:
Abertura de arquivos sobre OVNIs no Brasil (Inclusive sobre a Noite oficial);
Revista UFO: 25 anos da Noite oficial dos OVNIs no Brasil

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25 junho de 2022 11:06 am

*AUDIÊNCIA SOBRE UFOS DO SENADO FOI UM SUCESSO ESTRONDOSO. SAIBA TUDO O QUE ACONTECEU*

https://ufo.com.br/noticias/audiencia-sobre-ufos-do-senado-foi-um-sucesso-estrondoso-saiba-tudo-o-que-aconteceu

Na manhã de ontem, 24 de junho, o senador Eduardo Girão abriu a sessão da audiência pública sobre UFOs do Senado. O evento, único no mundo todo, foi um sucesso absoluto, com a casa quase cheia e mais de 22.000 visualizações no canal da TV Senado no YouTube, e espera-se que abra portas para futuras discussões acerca do assunto.

Por Equipe UFO – 25 de junho de 2022

*Revista UFO, a maior e mais antiga revista de Ufologia do mundo*

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23 junho de 2022 7:36 pm

Link para assistir a Sessão Especial sobre OVNIs no Senado Brasileiro! Amanhã, 24 de junho – 10h, horário do Brasil!

https://www.youtube.com/watch?v=3NG28Br6kaA

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24 junho de 2022 6:36 pm
Reply to  ...

5 Horas

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25 junho de 2022 2:57 pm
Reply to  ...

Transcrição Oficial da Audiência sobre UFOs no Senado do Brasil!

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/25017

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22 junho de 2022 7:03 pm

Rony Vernet, um dos ufólogos que participará da Sessão Especial sobre OVNIs no Senado do Brasil, falará sobre as investigações oficiais do governo brasileiro na Amazônia desde 1977. Ele também compartilhou algumas informações que serão apresentadas na Audiência.

https://twitter.com/RonyVernet/status/1539502282378727424

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14 junho de 2022 4:31 pm

*AUDIÊNCIA DO SENADO SOBRE UFOS TERÁ 170 VAGAS GRATUITAS PARA O PÚBLICO. SAIBA COMO PARTICIPAR.*

https://ufo.com.br/noticias/audiencia-do-senado-sobre-ufos-tera-170-vagas-gratuitas-para-o-publico-saiba-como-participar

Anunciado pelo senador Eduardo Girão no XXV Congresso Brasileiro de Ufologia, audiência ficou agendada para 24 de junho, o Dia Mundial da Ufologia, que completará 75 anos. São 170 vagas gratuitas para presenciar a audiência ufológica inédita e histórica no Brasil. Nenhum outro país fez algo desse porte antes.

Por Equipe UFO – 14 de junho de 2022

*Revista UFO, a maior e mais antiga revista de Ufologia do mundo*

*AO COMPARTILHAR, CITE A FONTE*

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14 janeiro de 2022 2:16 pm

A noite em que 21 óvnis invadiram o espaço aéreo brasileiro e foram perseguidos por caças da FAB

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59953278

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14 maio de 2021 1:53 pm

*O AUTOR DO LIVRO A NOITE OFICIAL DOS UFOS NO BRASIL FAZ REVELAÇÕES AO EDITOR GEVAERD EM ENTREVISTA* https://ufo.com.br/noticias/o-autor-do-livro-noite-oficial-dos-ufos-no-brasil-faz-revelacoes-ao-editor-gevaerd-em-entrevista.html A chamada Noite Oficial dos UFOs no Brasil é ainda maior do que os ufólogos e público brasileiros imaginam. Foram mais de 21 UFOs de 100 metros de diâmetro perseguidos por jatos da Força Aérea e ainda havia duas naves-mãe no episódio, uma com colossais 11 quilômetros de tamanho. É isso que se comprovará no livro mais aguardado da Ufologia Brasileira. Por Equipe UFO – 14 de maio de 2021 *Revista UFO, a maior e mais antiga revista de Ufologia do… Read more »

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14 maio de 2021 3:23 pm
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Capa do Livro
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20 janeiro de 2021 10:24 am
Lucas
Lucas
28 abril de 2020 3:21 pm

em 2017 saiu uma notícia parecida.. a diferença agora é que o Pentágono Divulgou e Reconheceu os vídeos Oficialmente..

https://www.ovnihoje.com/2017/12/16/pentagono-libera-video-autentico-de-ovni/

Conta-Gotas..

Por causa dessa notícia agora em 2020 todo mundo está falando sobre Chico Xavier e a Data Limite no Twiter..

Chico avisou..

Lucas
Lucas
28 abril de 2020 1:10 pm

é um grande salto, mas continua no sistema de conta-gotas…

Pentágono divulga oficialmente vídeos de ‘fenômenos aéreos não identificados’

Imagens, que já tinham circulado anteriormente, chegaram a despertar em alguns a suspeita de que se tratavam de alienígenas.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/04/28/pentagono-divulga-oficialmente-videos-de-fenomenos-aereos-nao-identificados.ghtml

Lucas
Lucas
27 abril de 2020 11:27 pm
Maurício - RS
Maurício - RS
27 junho de 2007 10:24 am

Neste mesmo ano, vi um objeto esférico descendo em minha direção, fazendo um movimento em forma do simbolo do infinito (um oito deitado, “alfa”), até desaparecer numa mata perto da minha casa (dois quilômetros). Eu era diretor de uma casa espírita muito importante aqui de Porto Alegre e no outro dia pela manhã ao chegar nessa Casa, um dos médiuns bateu nas minhas costas e, do nada e sem eu contar nada pra ninguém, disse: “Era um anjo” e saiu sem me dizer mais nada. Sei lá já vi tantos objetos mas acho também que meu medo me sufoca de… Read more »

Loko
Loko
27 junho de 2007 10:38 am

Se existe ets somos gado para eles, assim como as vacas são gado para nós, somos seres inferiores, e assim como nós tratamos seres inferiores, assim ele nos tratariam

Olim
Olim
27 junho de 2007 11:46 am

Por mais que se contem os “causos” sempre existirão aqueles que duvidaram, que tornarão ridículas para os demais, que darão risadas, que dertuparão… Mas ninguém terá a certeza do fato em si, pois ele ficará para sempre na pessoa que o observou, como uma coisa linda(talvez), fantástica, verdadeira… Não sinto vergonha de minhas experiências e tampouco tenho receio dos julgamentos decorrentes. Que se danem os incrédulos, que se maravilhem os que compartem… Acho fantástico essas experiências pessoais, vale repassar, com certo risco de cada um, aos demais. Já tenho as comprovações necessárias para existências desses seres… Para mim já bastam… Read more »

Lionheart
Lionheart
27 junho de 2007 12:05 pm

Acid… nada a ver com o tópico (será?), mas você pesquisou mais alguma coisa a respeito da Síndrome do Estrangeiro? Lembra do post?

Rod-POA
Rod-POA
27 junho de 2007 9:56 am

Maverick? É um tipo de nave extraterrestre? Que doidera…

Gustavo
Gustavo
27 junho de 2007 12:20 pm

Excelente matéria!
Sou piloto da FAB e confirmo: realmente esses fatos caíram no esquecimento. Só tomei conhecimento dessas ocorrências agora nesse post. Acredito que não tenha havido esforços para abafar o caso… Simplesmente não se fala mais nisso.

Bruno H
Bruno H
26 junho de 2007 8:07 pm

Diego, formigas não falam.

Se as raríssimas, que você encontrou, falassem, ou tivessem a capacidade de se comunicar de algum modo com você… DUVIDO que você não tentaria um contato imediato entomológico.

Eu acho de extrema falta de educação essa mania deles ficarem piscando por aí, enchendo o saco, sem se apresentar.

vib
vib
26 junho de 2007 7:33 pm

…esqueci de falar que o lugar em questão daquela época era Salto Santiago(acho que é assim que se escreve)no sudoeste do Parana…o maverick não existe mais …que pena…o marido continua acreditando piamente em vida fora do planeta … 😳

Anônimo
Anônimo
26 junho de 2007 7:28 pm

Em ’78? Num Maverick? Vocês estavam doidoõões bixuu hehueahiue
não vem q não tem

vib
vib
26 junho de 2007 7:19 pm

Olá para todos…o negocio é o seguinte:atualmente estou numa fase de duvidar de tudo até de mim mesma entendem.Já tive discusões com meu marido a respeito desse assunto ele acredita piamente tanto é que naquela noite no seculo passado eu vi sim senhores e senhoritas a tal luz e nos seguia inclusive eu pensei em avião mas estava muito baixo falei em helicóp(e)tero porem não havia som algum meu marido para me assustar mandou eu colocar o braço para dentro do MAVERICK pois era uma onça e morria de rir! daí que eu me toquei que onça não voa isso… Read more »

Gustavo
Gustavo
26 junho de 2007 4:11 pm

Bono, quando eu disse mundo, pensei em uma percepção da realidade(não sou articulado pra explicar). Assim como os bichos achavam que existia só aqui que eles viviam, nós também somos levados a crer que só o que nossos olhos veêm que existe. Assim, preferimos não ver quão insignificantes somos nesse imensidão e nos fechamos. Acho que é assim.

Vou ver o texto pré-matrix sim!
Valeu!

Olim
Olim
26 junho de 2007 3:56 pm

“Eles” são como nós. É que enm uma das leis herméticas, do que acontece aqui pode acontecer encima de certa maneira parecida.
Ora, nós também usamos e usaremos os humanos e outros animais como cobaias, sem qualquer comunicação, atenção, carinho e amor.

Mas, por outro lado, existiream e existitão seres neste planeta com intuito de amar incondicionalmente, sem nada querer em troca… Ou será que a tecnlogia sempre nos tornará cada vez mais evoluídos? Acho que nâo…

Da mesma forma devem existir- e existem!- seres que queiram nos auxiliar de algum modo.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
27 junho de 2007 12:17 pm

Quando foram comentar, apertem apenas uma vez o botão PUBLICAR, pq ele demora, mas publica. Se apertar mais de uma vez, o comentario sai repetido duas ou três vezes…

Sobre Wicca, eu vou pedir pra minha namorada escrever 😛

E sobre sindrome de estrangeiro, nunca mais achei nada de interessante.

Loko
Loko
27 junho de 2007 3:19 pm

ae acid num me bate naum hehehe, fio mals publicar duas vezes hehehhehe, ae acho q ce viu um et esses dias hein cara hehehe

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
27 junho de 2007 3:24 pm

Não foi só vc. Estou apagando comentarios repetidos desde semana passada.

Quanto aos posts, é uma comemoraçãodos 60 anos da Ufologia. Aproveitando o GRANDE momento ufológico em que estamos vivendo (algo que eu não via há anos) com avistamentos de qualidade, como as tais “flotilhas” (agrupamentos de centenas de objetos voadores não-identificados sob os céus do Peru, Mexico e, dizem, até mesmo Paraíba!)

Andrei Punt el
Andrei Punt el
30 setembro de 2005 7:09 pm

Como disse, Acid, sabia que você poderia ajudar. A sugestão da sinopse foi acatada. Obrigado, Andrei.

Anônimo
Anônimo
23 maio de 2016 11:01 pm

Áudio completo da fita cassete nº 8 das 15 fitas desclassificadas contendo registro de Movimentos Aéreos não Identificados (MANI) liberada pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Arquivo Nacional.

https://m.youtube.com/watch?v=ZzEMktJ3gE8

Esse áudio contém toda conversa ocorrida entre o piloto do Caça F-5E (Jambock 17) 1º Tenente Aviador Kleber Caldas Marinho com seu controle na Defesa Aérea Sargento Roaneli durante seu vôo para interceptar os OVNIs

Areonave: Jambock 17
Piloto: 1º Tenente Aviador Kleber Caldas Marinho

Data de Início: 20/05/1986 – 01:36:20 Zulu
Data de Final: 20/05/1986 – 02:27:42 Zulu

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
22 maio de 2016 10:45 pm

Aeronáutica libera gravações de diálogos da ‘noite oficial dos óvnis’

Ouça o áudio dos diálogos entres torres de comando de São José dos Campos, São Paulo e Brasília e a Defesa Aérea, sobre perseguição de óvnis.

g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/05/aeronautica-libera-gravacoes-de-dialogos-da-noite-oficial-dos-ovnis.html

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
21 maio de 2016 11:50 pm

Gravações revelam perseguição de óvnis pela Aeronáutica no Brasil

Em 1986, o Fantástico revelou que 21 objetos voadores não identificados foram vistos nos céus do Brasil.

Trinta anos depois, conseguimos gravações originais inéditas entre pilotos e controladores de voo.

g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/05/gravacoes-revelam-perseguicao-de-ovnis-pela-aeronautica-no-brasil.html

andi
andi
31 outubro de 2009 6:36 pm

falando d modo espírita, pelo q eu entendo, nao somos lah tao beneficiados assim… existem milhares d outros universos, mundos, planetas etc, povoados. nós nao os vemos pois a composição e vibração destes sao diferentes, como o mundo dos espiritos..nao enxergamos, mas está lah, pois fazemos contatos as vezes.
nesses diferentes mundos, há mundos melhores e há mundos piores. estamos entre os piores…a maioria d nós nasce aki eh pra sofrer msm… beneficiados seremos se a gnt parar d nascer aki e for pra um mundo melhor..

Coringa
Coringa
28 setembro de 2009 8:37 pm

Relatório do Comando Aéreo sobre maio de 1986 confirma: fenômenos sólidos e inteligentes O apresentado relatório foi realizado com a finalidade de constatar às altas esferas da Defesa Aérea Nacional as ocorrências, citando as informações dos órgãos de controle de tráfego aéreo e da defesa aérea, bem como dos pilotos interceptadores envolvidos nos acontecimentos. Nas considerações finais, entre outras também relevantes, destaca-se o item 3: “Como conclusão dos fatos contantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos… Read more »

Coringa
Coringa
3 junho de 2008 1:06 am

Brigadeiro da força aérea brasileira, José Carlos Pereira, também confirma histórias sobre ovnis: “Ele ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em março de 1958 e passou para a reserva em julho de 2005, ocupando todos os principais postos da hierarquia militar daquela Arma, inclusive o mais alto da carreira. É especialista em táticas aéreas, políticas e estratégias aeroespaciais…” “Além de relatar um importante caso ufológico de que teve conhecimento, ocorrido com uma corveta da Marinha, que se envolveu num avistamento de grande gravidade na Amazônia, o entrevistado também descreveu a perseguição a um alvo radar não identificado que um caça… Read more »

Helvecio
Helvecio
2 junho de 2008 4:41 pm

O post é antigo (coisa de mais de um ano), mas como eu “tropecei” no assunto, resolvi comentar. O fato é que nesta época, eu e meu irmão avistamos uma “esquadrilha” de OVNIs em alta velocidade e ficamos espantados, sem saber o que tinhamos exatamente visto. Percebemos que se tratava de algo mais sério quando o fato foi noticiado na TV, em rede nacional. No nosso caso eram objetos redondos, de luz fosca azulada, parecendo mais refletir a luz do que ser a sua fonte. Morávamos próximo ao aeroporto de BH, assim estávamos acostomados a observar o trafégo aéreo. Mas… Read more »

Luciana
Luciana
9 março de 2008 6:14 pm

O sonho é sempre o mesmo, vejo um objeto sem iluminação nenhuma voando baixo fazendo algum tipo de reconhecimento de local e neste sonho eu tento mostrar a outras pessoas que não veem nada diante delas.

Coringa
Coringa
2 março de 2008 11:58 pm

Que história interessante Luciana…Dá pra contar mais? E sobre seus sonhos?

🙂

Olim
Olim
21 outubro de 2007 7:31 pm

Hoje foi dia de avistamento, um de oportunidade, ao acaso(?).

Agora no final da tarde, tentei filmar, mas quando fui buscar a filmadora no fundo de um baú perdido na casa e ao retornar o objeto tinha já desaparecido.

Tentei averiguar a direção dos ventos e observei que os dominantes estavam em sentido contrário ao do objeto. Satélite artificial nâo era, sua velocidade era mista e às vezes ficava dando uma impressão de estacionária e em outras de movimento, mas lentos.

Valeu…

Luciana
Luciana
2 março de 2008 8:44 pm

Oi Acid, Em maio de 2001 precisei sair muito cedo e daí vi ao longe uma luz que se intesificava diante de mim e parecia se mover em minha direção não sei realmente o que era pois derrepente do nada desapareceu, fiquei paralizada por alguns minutos sem ação nenhuma tentando entender o que poderia ser aquele objeto já que aquele local é rota de aviões e nenhum passava naquele momento e nao houve ruido algum estava totalmente em silêncio. Desde que isso aconteceu vi outras luzes menos significantes ao longo destes sete anos, o que realmente me incomoda são os… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 junho de 2007 3:18 pm

Eu acho meio viajado, mesmo… muito embora eu tenha começado a escrever sobre essas coisas JUSTAMENTE com o 12º planeta… quando nem blog eu tinha (era um site que saiu do ar, que tinha musiquinha de arquivo X e tal).

Ainda tem o texto aqui:

http://216.239.51.104/search?q=cache:xZkHJDpmQ04J:www.ufogenesis.com.br/noticias/noticias.asp%3Fnoticias%3D2781+&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br

1999 passou, o mundo não acabou (mas acabei descobrindo os OVNIs) e esse assunto de Planeta X chegou a um triste fim com toda a enrolada do Zetatalk.
http://www.zetatalk.com/portugal/zetahome.htm

bono
bono
26 junho de 2007 3:13 pm

Não existe outro mundo além desse, não existe outra vida além dessa e não existe outro tempo além de agora.

Avila
Avila
25 junho de 2007 7:04 pm

Este episódio realmente foi histórico. Eu lembro muito bem dele. Mas o que nunca entendi foi que apesar da sinceridade das autoridades, a coisa caiu num esquecimento. Talvez porque ninguém entendeu nada mesmo…

Renan
Renan
17 outubro de 2005 6:17 pm

Não basta abrir a janela para ver os campos e o rio.

Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.

É preciso também não ter filosofia nenhuma.

Com filosofia, não há árvores, há idéias apenas.

Há só cada um de nós como uma caverna. Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora.

E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse, que nunca é o que se vê quando se abre a janela.

(Alberto Caeiro; Poemas inconjuntos)

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 outubro de 2005 6:31 pm

Deus me livre me entrincheirar em algum canto e declarar guerra a céticos ou ufólatras, ou quem quer que seja. Sou da teoria do “live and let live”, e se eu tivesse um computador pra colher notícias e textos esotéricos e postar regularmente por mim, eu nem estaria à frente deste blog 🙂 A essência é que ninguém precisa dos textos desse blog pra crescer como ser humano. Nem de blog, nem de Mestres, nem de exemplos, porque já temos dentro de nós uma gota de essência crística (ou, em outras palavras, vergonha na cara). Mas, vivemos tanto tempo longe… Read more »

Renan
Renan
16 outubro de 2005 12:52 pm

Acid, que tal você descobrir fraudes nas fotos expostas na http://www.ufoevidence.org ? Você não gosta que as pessoas digitem comentários “pessoais”. O que acha de abrir um blog ou post ou mesmo um ringue para tais confrontos “pessoais”? Parabéns pelo site. Seu trabalho é o trabalho de um missionário bem iluminadinho. Sugiro um passo adiante nesse caminho: mais essência, menos informação; talvez uma hierarquia de assuntos que você mesmo pense ser mais pertinente a seus próprios objetivos em relação ao site. Sugiro algo que está nessa idéia de Edgar Morin: “Informação não é conhecimento; conhecimento não é sabedoria”. Mais das… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
6 outubro de 2005 10:04 am

Sem falar que elas ainda parem, amamentam e criam gente tão babaca que qualquer outra mãe do mundo animal teria matado em nome da evolução da espécie. Isso Darwin não explica…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
6 outubro de 2005 12:03 am

Será que eu já mencionei aqui pra discutirmos assuntos e não pessoas?
Ou será que eu sou assim tão irresistível que não posso ser esquecido em seus comentários?
Achei que eu causasse isso apenas nas mulheres…

julian
julian
5 outubro de 2005 10:22 pm

Hehehehe , ta bom , eram naves hiper galacticas de ashtar sheran ….satisfez agora ??
O pior é que muitos ainda compram exemplares daquelas revistas toscas sobre ufos ….
As provas de ufos são pratos de festa descartaveis jogados para cima e simultaneamente fotografados …..
Prova cabal de que seres alienigenas existem ….o Acid é um alienigena , ele veio daquele orbe laranjinha …ou seria do mundo abobrinha ^??? rsrsrs

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 outubro de 2005 5:08 pm

Um trabalho sério de Ufologia envolve a investigação de Objetos Voadores NÃO identificados. É óbvio que nem todo objeto não-identificado é uma nave espacial, ou algo assim. Por isso mesmo, deve-se ter a humildade e SERIEDADE de apresentar os estudos e explicações que IDENTIFIQUEM alguns desses objetos como sendo de origem conhecida. Um ufólogo não pode ser um doente que acha que qualquer coisa que voa é uma nave alienígena. Aliás, ele nem sequer pode provar que os OVNIS que resistem a qualquer identificação possam ser de origem alienígena (a menos que alguem desça da nave e apresente o passaporte… Read more »

Rafa
Rafa
4 outubro de 2005 7:06 pm

Oi S! Acho que o darwinismo não dura mais muito tempo.
É interessante que por mais quântico que o homem venha se tornando, ele continua insistindo em ser mecanicista. A criança antes de sair por aí andando, fica segurando nas mãos dos pais, depois, solta, dá uns poucos passos sozinha e requer que seja novamente segurada, pra não cair. Quando aprende a nadar, a andar de bicicleta, etc. a mesma coisa. Tem criança que demooora a crescer… 😛 :))))
Paz e luz procê!!

Daniela
Daniela
2 outubro de 2005 6:40 pm

Acid,eu vi na Discovery uma reportagem que os OVNI seriam fabricados pelos homens,primeiramente os alemães e depois os americanos.O que você me diz disto?

Andrei Punt el
Andrei Punt el
30 setembro de 2005 2:01 pm

Olá, Acid. Procurei um endereço de email para te enviar isso mas não achei, então posto nas mensagens, já pedindo desculpas se parecer spam, o que não é o caso. Gostaria de convidá-lo a conhecer um projeto de de distribuição literária na web. O livro, primeiro objeto da experiência, tem tudo a ver com a temática de seu blog. Se for possível, gostaria de ter sua opinião tanto sobre o livro quanto sobre a idéia de como divulgá-lo. Por favor acesse:

http://projetoakashi.blogspot.com/

conheça, e depois entre em contato.
Desde já, grato.
Andrei.

S
S
30 setembro de 2005 1:20 pm

Oi Rafa! Sabem, não achei o artigo a oitava maravilha. Mas é muito interessante ler mais uma vez sobre as Seis Constantes que só poderiam ser assim para que o universo exista, e é interessante ver a ciência oficial correndo atrás e tentando encontrar motivos que os monges de milhares de anos já sabiam para justificar isso: há uma harmonia inteligente no Todo. Quanto a haver mais universos, até penso que sim… muitos mais. Mas usar darwinismo para explicá-los? Darwin não explica por si só nem os bichinhos da Terra! E pelo amor do Todo, não achem que eu sou… Read more »

Anônimo
Anônimo
30 setembro de 2005 11:26 am

A resposta é simples oras…foi feito por Deus…quem quiser acreditar q acredite, se tivessemos o mínimo de humildade nos contentariamos com isso, porém o ser humano tende a acreditar q o Deus é ele, quer saber de tudo e de todos, quer fazer viver e quer fazer morrer, quando será que vão perceber q somos meros humanos… Salmo 53 1 DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem. 2 Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
30 setembro de 2005 10:51 am

Oi pessoal. Enquanto lia fui tendo a impressão de que, pra evitar QUALQUER pensamento relacionado a uma inteligência além da nossa compreensão, rapidamente se busca uma resposta. Rapidamente é a melhor palavra, porque essas teorias carecem de embasamento (coisa que a ciência preza tanto). Ele percebeu algumas características na mecânica do Universo, fez a teoria pra se encaixar nelas e disse: “SE descobrirem algo diferente, eu jogo tudo no lixo”. Uma característica interessante do Universo é a entropia, que é a taxa de “desorganização” da energia. Dizem que a entropia do Universo é cada vez maior, só que, nessa aparente… Read more »

Rafa
Rafa
30 setembro de 2005 9:26 am

Relendo meu comentário, acho que eu dei a impressão de ter dito que a teoria das supercordas foi confirmada. Se ficou entendido assim, quero deixar claro que fui “infeliz” ao dispôr as palavras relativas a esse trecho no texto… 😛
Abraços, paz e luz para todos!!

Rafa
Rafa
30 setembro de 2005 9:22 am

Olá S! A teoria é interessante, o repórter escreve bem, mostra um certo conhecimento, mas na minha opinião ele é “infeliz” em todas as vezes que faz menção ao divino e ao princípio antrópico. Sobre a teoria do Lee Smolin, se estiver correta, a gente poderia associar ao princípio hermético da correspondência. Aí surgem mais questões, além da correspondente à confirmação da teoria, como por exemplo, se essa origem está realmente nos buracos negros (as estrelas seriam as “flores” e os novos universos os “frutos”? :)) ) onde surge e como se desenvolve a “prole”, etc. É muito bom pensar… Read more »

Lucas
Lucas
30 setembro de 2005 9:12 am

Para nao aceitar o obvio, criam teorias ainda mais extraordinarias, mas como no caso improvavel e portanto, quem critica tanto o modo nao experimental, acaba caindo na propria armadilha.

vib
vib
25 junho de 2007 7:30 pm

eu sei que vai soar “estranho” para quase todos mas eu não sei o porque da minha relutância sobre esse assunto e olhe que ja fomos de madrugada seguidos por luzes um uma mata dentro de uma hidrieletrica e ali naquela hora não tinha como haver nada voando a não ser morcego e mariposa

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 junho de 2007 7:50 pm

Essa sua relutância, infelizmente, é BEM natural. Parece ser um tipo de mecanismo de defesa humano contra um “predador” invisível. O ser humano não tem nenhum predador aéreo, ele simplesmente não está preparado para lidar com uma ameaça do alto, que ele desconhece até o que É. Até nos casos ufológicos a relação com os OVNIs é sempre de inferioridade, impotência. Isso pode vir até dos nossos ancestrais, que viam o fenômeno OVNI como “Deuses”, encarados com temor e respeito. Então até hoje a nossa parte irracional “desliga” do racional esse fato como forma de preservar a integridade mental. Em… Read more »

Gustavo
Gustavo
26 junho de 2007 3:01 pm

hm Acid vc nunca pensou em escrever sobre o “12º Planeta”? Ou é viagem de mais? hehe

Gustavo
Gustavo
26 junho de 2007 3:00 pm

No final do filme MIIB o Jay comenta com o Kay como aqueles bichos no armário são alienados, porque eles não conhecem o mundo que há fora. E quer tirá-los de lá por ser isso muito triste. “Ah é?” Diz o Kay e chuta a porta com um aviso de restrito e lá estão eles num armário em outro mundo…
O que é triste agora? =P

O primeiro filme também faz isso com nossa imaginação.

Diego
Diego
26 junho de 2007 2:58 pm

Concordo, vo fazer uma analogia…
você pega seu carro e viaja por 5 horas sem parar… no caminho você avista um formigueiro de formigas raríssimas. o que vocÊ faz?
tensa se comunicar com as formigas?
ou estuda elas com observacao etc…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 junho de 2007 2:43 pm

Tenho dúvidas sobre se a missão “deles” é mesmo de paz. Talvez seja um conceito totalmente “deles” de paz. O que aconteceu em Colares, no Pará (Operação Prato) ilustra bem como os sentimentos dos seres humanos são desprezados. Os supostos “contatados” só fazem levar fumo quando tentam provar que eles existem (vide Jan Val Elan) e não há sequer rumores de que eles estejam de fato tendo contato com pessoas idôneas da Terra no sentido de melhorar esse planeta (se há, deve ser algo altamente sigiloso, ou talvez seja a falta de pessoas realmente idôneas na Terra). Meu “achismo” é… Read more »

Olim
Olim
26 junho de 2007 11:38 am

Nada melhor do que a experiencia propria, da pesquisa propria, das perguntas e respostas proprias…O resto torna-se elocubracao mental, perguntas sem respostas, achismos e julgamentos.

Bindi
Bindi
26 junho de 2007 10:56 am

Sabe aquele cartazinho da sala do agente Mulder – I want to believe? Pois eu quero muito acreditar que façamos parte de um plano de evolução inter-galáctico, e que os ditos ovnis estão aqui nos assessorando nesta evolução…Mas como até agora eles nunca disseram a que vieram, fica difícil supor qualquer coisa. É senso comum que eles seriam muito evoluídos tecnologicamente, mas não podemos inferir que criaturas de uma espécie e cultura completamente diferentes da nossa tenham o mesmo paradigma de pensamento que nós – em relação à ética, direitos/deveres, certo/errado, etc. (a não ser que algum Buda, Platão, Maomé… Read more »

Rod-POA
Rod-POA
26 junho de 2007 10:13 am

E os vídeos e fotos? Vocês já viram alguma imagem onde se pudesse afirmar, sem restrições, que é verídica? Porque os registros são sempre de uma “distância segura”? Porque não se divulgam filmes (incontestáveis) de uma nave aterrisando ou fotos em detalhes de um alien? Até pra quem quer acreditar fica difícil…

Bindi
Bindi
26 junho de 2007 8:05 am

Olá gente. Apesar de acreditar piamente que exista vida inteligente fora de nossa galáxia, também fico muito cabreira com as visitações ao nosso planeta…com todo o respeito por todos que já tiveram algum tipo de avistamento. Não acho que seja medo…Tenho muito mais medo dos dedinhos do Bush sobre os botões que poderiam detonar nosso mundo! Mas fico me perguntando porque tantas aparições, sem que nada de, digamos assim, pragmático de parte dos ovnis seja feito. Ou será que foi feito…? 🙄 Eles devem gastar tempo e combustível para vir até aqui, e ficam apenas nos sobrevoando… Tudo bem que… Read more »

Diego
Diego
26 junho de 2007 2:00 am

muito boa reportagem. imagina a cagada que foi, os OVNI’s ‘for fun’ de lah pra cá à Mach 5 e os cacas atraz (em vôo supersônico) sem poder fazer muita coisa. saquei que pode rolar uma onda Stealth muito poder da parte deles. Hoje mesmo tava lendo uma relato da dinastia ching na china do imperador que falava sobre um barco voador vondo do espaco, e rolava uma pintura dakela época, confesso que fiquei arrepiado quando vih a pintura milenar com um objeto em forma desses ufos estereotipados saca tipo um pires. ‘foi presenciado por mais de 30’ pessoas dizia… Read more »

Bruno/
Bruno/
26 junho de 2007 1:42 am

acid, desculpa postar esse OFF-topic por aqui, mas axei esse assunto MUITO interessante, e quem sabe, motivo para um post. Jesus não foi único, na verdade, inúmeros líderes religiosos urgiram no oriente médio, muitos com o perfil aproximado de jesus, pregando verdades próximas das dele, mas vindos do paganismo, animismo, etc…

por que o cristianismo se destacou entre as inúmeras noivas religiões que surgiram neste período dogmatico do governo romano sobre a judéia?

já ouviu falar de apolônio de tiana? foi só um entre os muitos dissidentes espirituais que habitaram aquela região…

dá uma olhadinha:

http://www.youtube.com/watch?v=bVwjuu1KqME

😉

Bob
Bob
25 junho de 2007 10:27 pm

Vib, teu sincero depoimento me deixou muito curioso! A causa que cria relutância em vc a aceitar o fenômeno ‘ovni’, pode ser a mesma de muitos. Vc poderia, se possível, fornecer mais alguma informação/depoimento sobre o que sente a respeito?
Acredito que isto seria extremamente útil à todos.

Anônimo
Anônimo
25 junho de 2007 9:51 pm

…ou quem sabe seja MEDO mesmo! Medo da mudança…de ver-se obrigado a reavaliar seus conceitos e valores, sua visão de vida e mundo, as crençazinhas religiosas e coisas do gênero.

Anônimo
Anônimo
25 junho de 2007 9:42 pm

…rs..gostei do trocadilho!

Entendi tua colocação e confesso que não havia analisado sob esta ótica, que até me causa espanto! Pombas, será possível que um assunto desta magnitude seja tratado desta forma?? Isto é algum tipo de ‘PREGUIÇA’ generalizada? Caracas meu, quem tá se sentindo um ‘alienígena’ agora sou eu!

Diego
Diego
27 junho de 2007 4:38 am

auhuahauhauahah. só quis fazer uma analogia simplificada. a onda é que é umas questao muito foda, pode ser tanta coisa. pode ser ordens dos superiores da Forca Aerea Extraterrestre… ou entao eles jah tao aqui e ali… ou o que eu acho menos provavel uma invasao. tipo marte ataca aehaeuehuaeh sou de belém colares é aqui perto, rola umas praias muito lindas lá, na ultima vez que fui escutei umas historias muito cabulossas dos nativos de lá. nakela época da operacao prato que foi o breu alí, foi muita excraxacao. conheco uma médica que foi enviada pra lah hj ela… Read more »

Anônimo
Anônimo
27 junho de 2007 2:23 am

Bruno,

É que a ETIQUETA extraterrestre é outra, saca? rs

:mrgreen:

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 junho de 2007 9:12 pm

Duvido muito. O fenômeno UFO é MUITO mais divulgado por MUITO mais décadas do que muitas besteiras que fazem a cabeça das gerações. Os anos 70 foram um prato cheio pra o publico médio, com Steven Spielberg lançando Contatos Imediatos do 3º grau, um TREMENDO sucesso que deve ter feito até o jeca tatu ouvir falar no tal “disco avoador”. A cultura popular brasileira absorveu esses conceitos, tivemos casos de destaque na imprensa (até mesmo recentemente, como o Et de Varginha). É simplesmente IMPENSÁVEL que exista alguém “naturalmente” desinformado. O que existe é AVERSÃO ao assunto e uma consequente ALIENAÇÃO… Read more »

Anônimo
Anônimo
25 junho de 2007 9:01 pm

Para mim, a CAUSA da ‘descrença’ ou ceticismo em relação ao assunto restringe-se apenas a DESINFORMAÇÃO (=falta de informação, de conhecimento acerca de; ignorância
sobre o tema).

S
S
30 setembro de 2005 1:23 am

Acid, eu e muitos de seus visitantes iríamos gostar se você comentasse isso:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult3193u4.shtml

Abraço!

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