GRAVITY

Gravidade (Gravity) só não é o filme do ano pra mim por conta de uma predileção muito particular por robôs gigantes e monstros de borracha, mas posso dizer com certeza que é o espetáculo do ano, que DEVE ser apreciado na maior e melhor sala de cinema disponível (sim, IMAX 3D, estou falando de você, sua linda).

gravity poster

Gravity é imperdível pro amante do cinema, e representa um novo respiro de Hollywood no sentido da criatividade, da renovação, que chega com um diretor mexicano (Alfonso Cuáron). Não por acaso o meu filme do ano, Pacific Rim (Círculo de Fogo), também é dirigido por um mexicano (Guillermo del Toro). Alfonso teve a honra de ser o primeiro diretor a utilizar o 3D num filme como uma linguagem orgânica, e não apenas como um recurso técnico extra, ou como uma camada de imersão (como em Avatar). No caso de Gravity dificilmente você experienciará esse filme de uma maneira satisfatória sem o uso do 3D (comprovado comigo anos depois). Acreditem quando eu digo que nada que já foi feito no cinema em 3D me preparou para o que eu vi em Gravity.

Alfonso Cuarón é conhecido por seus longos plano-sequência de matar, como em “Filhos da Esperança“, mas aqui a liberdade criativa atinge novos patamares, pois não só a câmera é livre para efetuar seu balé como também os personagens estão livres “no espaço”, graças a uma computação gráfica avançadíssima onde não se percebe onde termina o real e começa o virtual! Se você aprecia fotografia vai ficar o tempo todo no modo “wow”, pois a composição do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki (o mesmo de “Árvore de Vida“) é coisa de Mestre (até porque ele teve controle absoluto do visual porque tudo, absolutamente TUDO que não for a cabeça dos personagens é computação gráfica, mas tão perfeito que não parece). Ele e Cuarón conseguem, num ambiente sempre em movimento, direcionar o olhar do espectador de modo a não nos deixar confusos ou enjoados, e enquadrar tudo de forma lógica e precisa, sem precisar de diálogos pra explicar o que está ocorrendo.

gravity space

Há cenas que nos fazem prender a respiração junto com o personagem. Há cenas que nos fazem entortar na cadeira de agonia, e há cenas que nos fazem desviar a cabeça dos destroços. É uma montanha russa de emoções esse filme! Em alguns momentos você se sente como um astronauta ao lado dos personagens, e em outros como o PRÓPRIO personagem, em primeira pessoa. Algumas cenas ficarão queimadas em sua retina de tão belas, como a desoladora escuridão do espaço sideral e, no centro da tela, uma sombra humana (em 3D e no IMAX é que a cena adquire sua verdadeira dimensão e proporção).

Os agradecimentos nos créditos finais do filme vão para Guillermo Del Toro, James Cameron e David Fincher. E parece que Cuarón conseguiu incorporar no seu filme o melhor desses diretores. Só monstros da arte do entretenimento.

Se você não viu ainda pare de ler agora e corra pro cinema (não adianta baixar da internet nem esperar Blu-Ray porque não será a mesma coisa). Os parágrafos seguintes conterão algumas análises que contam o roteiro do filme:

gravity longo

Uma cena belíssima que tem tudo pra ficar na história do cinema tem a ver com o processo de renascimento da protagonista, a Dra. Ryan (interpretada por Sandra Bullock): uma personagem que se desgostou da vida e que “foge” do mundo e precisa reaprender a valorizar a Vida e voltar à Terra (metafórica e fisicamente). Quando ela adentra a estação abandonada e tira o traje espacial essa é uma cena que remete primeiro a “Alien” (por sinal, Sandra Bullock está em ótima forma) e depois a “2001: Uma odisséia no espaço“, quando ela assume a posição de um feto, com a janela e os tubos formando um útero e cordão umbilical. Faltam adjetivos pra essa cena, sério!

Gravity
gravity São Cristóvão

Na nave russa a câmera fixa numa imagem de São Cristóvão. Ele é bastante venerado na Igreja Ortodoxa como padroeiro dos viajantes. A lenda diz que esse santo, um homem forte, fazia a travessia de pessoas por um rio muito perigoso. Certo dia ele fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre os seus ombros. Após a travessia, a criança se revelou ser Jesus, e o peso era o dos pecados que o Redentor do mundo tirava dos homens.

Isso é bastante simbólico no filme por vários fatores: Ryan está carregando o peso do mundo na forma de uma criança (a filha dela), e está em processo de “atravessar o rio”, que na cultura oriental significa deixar tudo o que você tem e representa (simbolizado pela margem) para trás. É também a hora em que ela “encontra Jesus”, ou melhor, a espiritualidade, o anseio pela prece. Também nessa mesma nave ela encontra o “homem forte” dentro dela, projetado na figura do Matt (George Clooney). Ou seja, é a conversa com o próprio Animus da dra. Ryan.

gravity George Clooney
George Clooney

Aliás, todo o papel do personagem de Clooney pode ser metaforizado como o de um guia espiritual, como bem notaram os caras do Enquadrando e Andando na bela análise do filme. Ele é o cara que não se abala diante das adversidades (chegando ao ponto de ser quase irreal como personagem crível, mas que tem um precedente na personalidade de Neil Armstrong), tem sempre uma palavra de conforto, é engraçado e até mesmo sacana (como os Mestres que o Wagner Borges conheceu), parece estar num plano mais elevado, de onde se tem uma visão mais clara da situação, e literalmente carrega Ryan até a salvação. Mas tem limites, e depois de certo ponto precisa cortar o cordão e deixar sua pupila se virar. É bastante emblemático que ELE solte a trava de segurança que os une, dizendo “esta não é uma decisão sua”. Ele admira o rio Ganges por duas vezes, sendo a referência ao Rio sagrado da Índia (onde despejam as cinzas dos mortos na crença de que eles se libertarão do ciclo de encarnações) sua última frase.

O Buda na nave chinesa (que existe se chama – de verdade! – Shenzhou, que significa “Nave divina”) já representa outro estágio de espírito da Dra. Ryan, um estado de desapego em que ela já não teme a morte a ponto de paralisá-la, tanto que diz “só há dois desfechos possíveis: ou eu desço em segurança e terei uma ótima história pra contar, ou eu queimarei em 10 minutos. De qualquer forma, essa será uma incrível jornada”. Uma bela mudança de perspectiva para quem já havia desistido da Vida há anos.

gravity space2

Podemos ainda observar o filme de acordo com os 4 elementos e seus significados:

O ar é uma via de espiritualização. É o meio de comunicação entre a terra e o céu, entre o grosseiro e o diáfano. No filme ele está presente o tempo todo como um motor para a espiritualização de Ryan, para motivar sua luta pela Vida. O ar é um aspecto masculino da matéria. No filme, quem “domina” o ar, com sua mochila propulsora? George “Matt” Clooney, claro.

A terra simboliza a mãe, a introspecção, o feminino. Não à toa quando falam da Terra conhecemos a história da Dra. Ryan em relação à perda de sua filha.

gravity sandra bullock1

O fogo representa purificação e também destruição, no sentido de ser um elemento motor, que anima, transforma, que faz com que evoluam de um para outro os três estados da matéria: sólido (terra), líquido (água), gasoso (ar). O fogo simboliza o agente de toda evolução. Ele expulsa Ryan de seu “casulo” na estação, de sua falsa sensação de segurança.

A água é a matéria-prima, a Prakriti:” Tudo era água”, dizem os textos hindus; “as vastas águas não tinham margens”, diz um texto taoísta. Bramanda, o Ovo do mundo, é chocado à superfície das águas. Da mesma forma, o Sopro ou Espírito de Deus, no Gênesis, pairava sobre as águas. A água é Wu-ki, dizem os chineses, a Sem-Crista, o caos, a indistinção primeira. As Águas representam a totalidade das possibilidades de manifestação, e por isso na tradição cristã simboliza um renascimento (o batismo por imersão).

gravity sandra bullock2

No final temos a passagem da Ryan pelos 4 elementos: Fogo da purificação (na reentrada), água batismal (na chegada, onde a personagem deixa pra trás a pesada veste que a arrastava pro fundo), ar de uma nova vida liberta (na saída da água, e ilustrado pelos pássaros voando) e o reencontro com a mãe Terra (o abraço carinhoso com a terra na cena final do filme). Aliás, esse final simboliza não só o renascimento da personagem como também a evolução da vida da Terra, que nasce do plâncton marinho (que não está na cena por acaso), sai das águas e respira (como o sapo), depois se arrasta pela terra, anda de quatro e, por fim, se põe de pé. Ou, voltando ao tema renascimento, como o bebê que engatinha pra depois aprender a andar. Só esse final já poderia botar o filme na história da ficção científica, pois ele é a síntese da beleza filosófica aliada à ciência (os astronautas não conseguem sustentar o peso do próprio corpo por causa do tempo que passam sem gravidade).

Assim Cuarón honra o legado de Stanley Kubrick, embora ainda falte muito chão pro mexicano alcançar o mesmo patamar do diretor inglês. Mas a estrada pavimentada com Gravity é bastante promissora.

gravity logo

Referência:
Comparing 2001- A space Odyssey and Gravity;
How scientifically accurate is the movie Gravity?

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De
De
6 março de 2014 1:38 am

Acid vi um filme sensacional e vim aqui lhe recomendar e saber se seria digno de um post. Trata-se do filme “Her”(Ela) com Joaquim Phoenix e Scarlett Johansson(voz do SO). Aguardo seu parecer e viajei no Gravidade filmaço e após ver sua análise fiquei maravilhado. Parabéns e obrigado. Abraço a todos!

YI o db a
YI o db a
23 novembro de 2013 2:55 pm

Editar comentários é um caminho para o lado negro.
Editar conduz à raiva, raiva conduz ao ódio, o ódio conduz ao sofrimento…

Perturbador isso é…

Dohko de Libra
Dohko de Libra
22 novembro de 2013 11:58 pm

Acid, editando meu comentário? Essa é nova, você sabe que sou dos dinossauros daqui, e nunca vi isso de você. Já vi você apagar comentários dos outros, mas editar a fala dos outros, nunca. Está parecendo a época da censura. Você poderia ter simplesmente apagado, ou, como na época da ditadura, colocado uma receita de bolo de cenoura no lugar. Ok, já sei o que você quer que eu faça com essa cenoura.

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
22 novembro de 2013 11:29 am

Oi, Thiago Barboza,

“Provavelmente vocês não irão gostar, mas eu me interesso por filmes que falam sobre um futuro distópico.”

Eu me amarro.:)

“É certo que a maioria de vocês já viram esse, O Juiz – aquele com o Sylvester Stallone”

Eu não me amarro. 🙁

Mas o seu “sucessor” se saiu bem melhor:

http://www.youtube.com/watch?v=vVC2-AIJskM

Fica a dica.

====

Dohko,

A palavra ‘spoiler’ não tem significado pra vc?

Tais precisando de uma terapia intensiva nessa ilha. Já liguei pro Dr. Ben Kinsley. Esteja nas docas às 18 hs sem falta.
|¬D

Dohko de Libra
Dohko de Libra
22 novembro de 2013 12:12 am

A Ilha do Medo é aquele com o Leonardo Dicaprio? Se for, o filme é uma bosta. O filme tem toda uma trama, e… << dohko, rapaz, respeita o direito de quem não viu e quer ver o filme poder apreciá-lo sem saber EXATAMENTE o final? >>

Rodi
Rodi
20 novembro de 2013 2:01 pm

‘Em alguns momentos você se sente como um astronauta ao lado dos personagens, e em outros como o PRÓPRIO personagem, em primeira pessoa.’ Interessante essa sensação, e esse frisson sobre a dra. Ryan literalmente, acaba se encarnando a personagem, muito bom Acid. ‘…ela encontra o “homem forte” dentro dela, (e implícito a teoria de Jung), me remeteu a uma frase que guardei, ‘Nunca as mulheres são tão fortes como quando se armam com as suas fraquezas.- George Sand=Amandine L Aurore’, a estória do pseudônimo me chamou atenção: http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Sand …’como a desoladora escuridão do espaço sideral’ Essa é uma realidade coletiva… Read more »

Thiago Barboza
Thiago Barboza
19 novembro de 2013 9:32 pm

Provavelmente vocês não irão gostar, mas eu me interesso por filmes que falam sobre um futuro distópico.
É certo que a maioria de vocês já viram esse, O Juiz – aquele com o Sylvester Stallone – http://www.youtube.com/watch?v=oAFo3KQKzPI
O que acham?

Dohko de Libra
Dohko de Libra
23 novembro de 2013 10:26 pm

Só se eu fosse o Smeagle.

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
24 novembro de 2013 9:15 am

Eu não tenho nada com isso, mas… Dohko, Tu era pra se sentir aliviado porque só uma parte (que compromete terceiros desavisados que possam passar por aqui) do seu comentário foi catapultado pra órbita da Terra. -HOUSTON, WE HAVE A PROBLEM… A Sandra Bulloc ainda não viu aquela bosta do ‘Ilha do Medo’. … YI o db a “Editar comentários é um caminho para o lado negro.” Num espaço PRIVADO (CONCEDIDO de boa vontade pelo proprietário desse espaço) seria se as trollagens (conscientes e INCONSCIENTES) passassem a ser consideradas tb como sendo merecedoras de igual atenção, carinho e respeito junto… Read more »

Nemo
Nemo
10 janeiro de 2014 9:34 pm

Só pra ressaltar esse lado espiritualista de Alfonso Cuarón: é interessante dizer que a empresa cinematográfica dele se chama “Esperanto Filmoj”, menção à língua artificial difundida pelos espíritas.

Felipe
Felipe
2 janeiro de 2014 12:22 am

Esse filme Moon eh otimo mesmo

Mcnaught
Mcnaught
29 novembro de 2013 10:11 pm

Acid não lembro se tem post ou se assistiu rs. Estou com preguiça de ver rs, mas você viu Moon do filho do David Bowie né?

Abraço a todos.

[]´s

Olim
Olim
26 novembro de 2013 2:54 pm

Grande maioria das pessoas não se esforça para ser diferente, original e criativo.
Ficam se remoendo, numa masturbação mental, simulando um falso lampejo de criatividade, de originalidade, de individualidade…

Repetem, repetem, repetem tudo, como uma roupagem nova. Mordendo o próprio rabo, tentando se compreender pela autofagia mental.

Pelo menos, não são todos: que bom!
Mas a sociedade “fede”, até mesmo digitalmente… Mas dificilmente sentimos nosso próprio cheiro…

Dohko de Libra
Dohko de Libra
24 novembro de 2013 12:07 pm

Então aqui vai mais um terrível spoiler, para um filme de comédia romântica:
A mocinha é excluída da sociedade. O mocinho é o fodão. A mocinha é virgem. O mocinho faz uma aposta que consegue tirar a virgindade dela. A mocinha se apaixona. O mocinho ganha a aposta. A mocinha descobre o plano. O mocinho diz a famosa “no início era só uma missão, mas depois eu me apaixonei”. A mocinha faz ele sofrer mais um pouco. O cara consegue reconquistá-la. Os dois vivem felizes para sempre.
OBS: errei, o spoiler é válido para TODOS os filmes de comédia romântica.

Yi o db a
Yi o db a
24 novembro de 2013 11:28 am

lacking sense of humor ikki is…

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
17 novembro de 2013 9:06 pm

“Assisti a Gravity pela segunda vez e posso dizer ao Iki que sim, é uma revolução como Jurassic Park” Eu sabia! Pelo tom do post dava pra sacar que a turma dos efeitos não tava brincando de PlayStation4. … Eles vivem. Vi esse filme numa sessão de gala na madruga da Globo a uns 15, 20 anos (tô chutando bem mau). Que eu me lembre já trazia essa ideia de “matrix”, de deslocamento social-existencial, de desconfiança sobre a realidade que nos é transmitida e por nós vivida. Vô ter que ver de novo. O Carpenter pra mim é o Spielberg… Read more »

Thiago Barboza
Thiago Barboza
17 novembro de 2013 3:08 pm

Também recomendo esse filme aqui, A Onda, http://www.youtube.com/watch?v=LAFE1ccyhbk
Merece muito um post aqui nesse blog!!!

Dohko de Libra
Dohko de Libra
7 novembro de 2013 11:49 pm

Corrigindo: não pode ser uma galerinha “da pesada”, porque na ausência do campo gravitacional resultante, o peso é zero. E também não pode ser uma nave “do barulho”, porque o som não se propaga no vácuo.

Ale Soh Ale
Ale Soh Ale
7 novembro de 2013 6:15 am

Dohko de Libra…

animando nosso dia! rsrsrs

abraço!

Serise & Os Silvicolas Informatrizados.
Serise & Os Silvicolas Informatrizados.
6 novembro de 2013 3:59 pm

caro Acid,

Ainda não vi o filme, eu…….moro na Roça!!não tem cinema por aqui!

mas logo eu assisto a aí eu volto pros coments.[rs,rs,rs]

Deborah Sampaio
Deborah Sampaio
6 novembro de 2013 3:53 pm

Foi uma experiência incrível ver este filme no cinema. Achei muito interessante a interpretação que foi feita pelo site sobre o filme. No cinema, consegui entender certas metáforas, mas passei a maior parte do filme com o coração disparado e falta de ar. hahaha 🙂

Dohko de Libra
Dohko de Libra
6 novembro de 2013 1:37 pm

Tomara que seja bom mesmo, porque se for como o trailer, será “uma galerinha da pesada, que irá armar as mais altas confusões nessa nave espacial do barulho, em clima de muita azaração!!!”

Vitor Hugo
Vitor Hugo
6 novembro de 2013 7:58 am

Aêêêê!! Nossa, tava torcendo para você analisar esse filme!! Eu sabia que estava cheio de simbolismos, mas que passaram batido por mim!! Obrigado por este post!!

Um pergunta, que livros você leu para conseguir pegar todas essas referências? Fico tão frustado quando vejo um filme que tem algo a mais e não consigo pegar nada como esse!!
Obrigado!
o/

Ale Soh Ale
Ale Soh Ale
6 novembro de 2013 7:11 am

Acid…

vou assistir essa semana e depois comento… não li a parte dos spoilers. vou resistir! rsrsrs

abraço

Maíra
Maíra
5 novembro de 2013 11:38 pm

PARABÉNS!
Você, como sempre, brilhante!

Ale Soh Ale
Ale Soh Ale
8 novembro de 2013 7:34 am

Dohko,

Isso é algo interessante a se estudar… o som não se propaga no vácuo, porem, a luz em todo o espaço, assim, há fótons. Não sou físico, mas, sei que os fótons são partículas, assim, são massa (mesmo que zero) e energia.

Surge a duvida… se o espaço tem materia, mesmo que a nível quantico, será que o som não se propaga no “vacuo” do espaço, mas, em um nível que não é compreendido… ainda?

Abraço

alexandre
alexandre
8 novembro de 2013 3:00 pm

Ótimo!

Thiago Barboza
Thiago Barboza
16 novembro de 2013 7:04 pm

Aí, recomendo esse filme pra fazer um post no blog, http://www.youtube.com/watch?v=61akj05laIo
Iria ser MUITO BOM!!!

Amadeus
Amadeus
13 novembro de 2013 10:33 am

Mr.Nobody é um ótimo filme. “Eles Vivem” também é.

Jorge Mello
Jorge Mello
11 novembro de 2013 4:29 pm

Acid, talvez esse não seja o espaço adequado para o meu pedido mas gostaria que você desse uma olhada no filme Mr. Nobody, que acredito ter muito assunto pra ser desdobrado. Grande Abraço!

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
9 novembro de 2013 12:07 pm

A Jodie Foster esse ano tb foi pro espaço (junto com a sua canastrice no filme Elysium).|¬) — Acid, só vc mesmo pra enxergar essas ‘nuances de sentido para além da estratosfera’ em meio ao turbilhão de imagens e sensações que esse filme deve realmente causar. Empolgou a galera daqui. Mas então Acid, cê acha que houve uma outra quebra de paradigma na composição dos efeitos especiais depois de ter visto esse filme? Tipo como a que ocorreu com Jurassic Park e com Avatar? E será que ficaremos reféns do 3D (do 4D, 5D)? Aonde que isso vai parar meu… Read more »

Alexandere
Alexandere
9 novembro de 2013 10:55 am

Pauli, Jung e a sincronicidade “Wolfgang Pauli (1900-58 – foto) foi um dos físicos que participaram ativamente da formulação da mecânica quântica, em 1926. Nascido em Viena, trabalhava como professor em Hamburgo quando descobriu em 1924 o princípio de exclusão dos elétrons (dois elétrons nunca ocupam o mesmo estado no átomo), o que lhe renderia o Prêmio Nobel de 1945. Foi Pauli quem propôs em 1930 a existência de uma nova partícula, o neutrino (detectada em 1956). Dois outros resultados teóricos importantes foram a conexão entre spin e estatística (1940) e a simetria CPT envolvendo carga, paridade e tempo (1954).”… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
8 novembro de 2013 10:30 pm

Salve Acid.

Concordo. Tem de assistir em 3D. Filme muito bom. Apesar de não botar fé nos atores principais rs, até que mandaram muito bem. Esse tipo de filme é a cara da Jodie Foster rs.

Belo Post véi rs. Abraços.

[]´s

Dohko de Libra
Dohko de Libra
8 novembro de 2013 3:03 pm

Ale, estou no 3o período de bacharelado em Física, porém qualquer coisa que eu te diga será, no mínimo, leviano. Ouve-se qualquer zé mané falar em Física Quântica (sem entender m. nenhuma), e isso é usado para todo tipo de picaretagem e enrolação. Isso é usado inclusive em palestras de auto-ajuda (vai entender, né…). Dá para fazer um paralelo com “O livro dos Espíritos”, que diz toda hora “O magnetismo explica isso, aquilo..”, justamente porque eram pouquíssimos os que realmente entendiam do assunto. Eu recentemente comprei um livro de mecânica quântica e não consegui passar da primeira página. Na verdade,… Read more »

Atravessando o Rio
Atravessando o Rio
30 março de 2015 12:29 am

“A água é a matéria-prima, a Prakriti:” Tudo era água”, dizem os textos hindus…” ————————————– Existe água por todo o universo… Há alguns anos, os astrônomos buscam a existência de água em lugares distantes do Universo, partindo da premissa de que onde tem água pode haver vida…e há muito mais água no cosmos do que se imaginava. As estrelas da constelação Perseus, descobertas em 2011, regam o espaço circundante com jatos imensos de água, equivalentes a cem milhões de vezes por segundo o fluxo do Amazonas. Ao redor de estrelas distantes, existem planetas com superfícies totalmente líquidas e discos protoplanetários… Read more »

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