O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei – Cinema pra mim é diversão e arte. Claro que os dois filmes abaixo foram muito melhores como enriquecimento cultural, mas caramba, eu gosto mesmo é de encher os olhos com magníficas paisagens e viver uma aventura que não seria possível nem aqui nem no outro mundo. 😛
Adeus, Lenin! – Lindíssimo, brilhantemente executado, não é chato nem muito piegas, tem coisas muito engraçadas, e aprende-se um pouco da história vista pelos “perdedores” (a Alemanha Oriental). Apesar do filme se passar em 1989, os diretores fizeram uma homenagem a Matrix e ao próprio tema do filme (realidade é aquilo que é posto na sua frente) quando um dos personagens usa uma camiseta com os famosos códigos verdes. Ao lado de Amélie Poulain e Alta Fidelidade, este filme está como uma das lembranças e sentimentos mais agradáveis que o cinema já deixou. A cena da estátua é algo…
Tiros em Columbine – O melhor retrato da cultura norte-americana, sem maquiagens. Ponto.
X-Men 2 – O diretor conseguiu tornar o que já era bom (a melhor adaptação dos quadrinhos já feita, em X-Men 1) em algo melhor. A cena da invasão da Casa Branca já é um “clássico moderno”.
O Chamado – Adoro filme de terror (ou “terrir”), e esse tem o mérito de quase ter me “apagado” dentro do cinema (já Ringu eu achei uma droga).
Mênção honrosa:
A Viagem de Chihiro, que provavelmente é muito bom, haja vista as críticas unânimes que recebeu pelo mundo, mas que na minha ignorância não o entendi e, por isso mesmo, não o apreciei como história ou espetáculo.
Hulk, que não foi um grande filme, mas salvou-se como uma magnífica transposição técnica do visual dos quadrinhos para o cinema. A cena de abertura, os quadrinhos divididos pela tela, e o uso de cores com o mesmo tom para parecer uma impressão de revista (o verde esmeralda dos olhos de um dos atores era o MESMO da moldura da porta e do colar de Jennifer Conelly, e isso se repete em várias cenas) foi um primor que merecia ao menos uma indicação ao Oscar de fotografia.