DEPRESSÃO

A depressão é tão natural no ser humano quanto o amor. Isso porque a depressão, a revolta e o sofrimento estão relacionados ao amor às coisas, às pessoas, às situações ou a um ideal. Mas, no fundo, o que realmente estamos amando é a nós mesmos mais do que aos outros, isso porque quando amamos alguém ou algo sempre esperamos um retorno, mesmo inconscientemente. Só que nossa mente disfarça esse egoísmo de várias formas. Quando esse retorno não vem – e uma hora ele não virá – sofremos, e uma das formas de sofrimento é a depressão.

DEPRESSÃO

O budismo veio para resolver de vez as causas do sofrimento. Então, por que ele não é ensinado nas escolas? Porque o apego é a força motora da sociedade. Seja no trabalho, seja na família. Mas será que o cristianismo, tão difundido no ocidente (e ensinado nas escolas) não poderia resolver? Sim, e o verdadeiro cristianismo (que não é ensinado nas escolas) nos ensina, assim como o budismo, que estamos perdidos correndo atrás de ilusões, deixando o mundo fenomênico nos guiar quando deveria ser a nossa consciência o verdadeiro paradigma moral e social. Mas só o que aprendemos nas escolas e Igrejas é que Jesus morreu para nos salvar. Puxa, será por isso que o tema da Caverna de Platão também é pouco explorado nas escolas e faculdades? Pode apostar que sim.

Então, por que manter esse status quo e sofrer com a depressão, o “mal do século”? Porque o importante é ter sucesso, ganhar dinheiro e ser popular… e sempre existem as drogas para preencher o vazio. Isso mantém a economia em funcionamento, que é o único motivo pelo qual nós, formiguinhas, estamos aqui.

morpheus battery

A depressão pode envolver questões genéticas (pais a avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono). Mas também pode envolver questões espirituais, como apego, obsessão e culpa de coisas feitas em vidas passadas. É disso que vamos tratar agora.

Todos nós já tivemos muitas vidas, já conhecemos muita gente e já fizemos muitas besteiras (e também coisas boas, claro). Estamos aqui tanto para continuar aprendendo a viver com nossos semelhantes como pra saldar nossas dívidas para com quem ofendemos. Viemos para nos harmonizar com o mundo. Inclusive com os barbeiros no trânsito, coisa que eu acho que nunca conseguirei… Harmonizar-se não quer dizer se tornar um deles, mas conviver pacificamente com eles, apesar deles. Um yogue estará longe da iluminação se algum dia ele não perceber que precisa descer do Himalaia e conviver com a poluição, o trânsito, os aproveitadores, tudo fruto indireto da sua omissão ao isolar-se e não utilizar sabiamente os talentos que a vida lhe deu. Buda fez isso. Jesus, Gandhi, Madre Tereza, Chico Xavier, Sai Baba (Tá certo que não precisamos ser tão abnegados quanto eles, mas foi só pra ilustrar a idéia). O fato é que em outras vidas provavelmente compramos brigas com muita gente vingativa, ou deixamos pessoas em situações espirituais difíceis, ou vários corações partidos para trás, e nossa consciência (em algum nível) clama por resolver essas pendengas. E assim a consciência culpada pode vir a sabotar a nós mesmos, nesta vida, pra compensar algo do passado, seja num aleijão, ou numa situação social, econômica ou sentimental adversa, etc. E a depressão acompanha, como um indicativo da culpa.

Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento acompanha-o, tal como a roda de um carro segue o animal que o puxa.

Buda

Pode-se ter a obsessão, onde a pessoa (inconscientemente) se permite ser assediada mentalmente (também por culpa), podendo levar a quadros de loucura com internação. Por incrível que pareça ainda acontece muito de negros escravos procurarem seus antigos “senhores” para ajustar contas, seja nascendo na família para reclamar por tudo o que lhe foi negado ou tirado, ou obsediando do “lado de lá”. Lembrem que, para a mente humana na espiritualidade 500 anos pode não significar nada.

No caso do obsessor ele aproveita a ligação kármica que há entre a vítima e o agressor para botar pra ferrar nele, atingindo os centros nervosos, induzindo a uma depressão e consequente auto-destruição, seja ela gradual (alcoolismo) ou não (suicídio). A defesa pra isso? Virtude.

Quem molesta um homem inocente, um homem puro, sem mácula, o mal volta certo ao bobo, como o pó lançado contra o vento.

Buda

Se no passado você desgraçou a vida de uma pessoa, e se hoje você está genuinamente arrependido, geralmente você vai aproveitar uma vida em que você tenha condições materiais para construir e pavimentar uma vida decente para essa pessoa, redimindo assim (em sua consciência) seus erros para com ela, por mais que essa pessoa lhe odeie. Essa pessoa pode vir como seu filho, como aquele amigo que todo mundo sabe que não presta mas você o ajuda assim mesmo, ou como aquela garota pela qual você é fascinado, que lhe maltrata e mesmo assim você não suporta que falem nada de ruim dela (e, se preciso for, você se atira na lama pra ela passar). É tudo uma questão de balanço… Se você foi muito pra um extremo, tende a ir para o outro na tentativa desesperada de compensar. Mas não há nada melhor que o equilíbrio.

FILOSOFIA

Nas obras de Tomás de Aquino, quando ele se refere aos sete pecados capitais ele não inclui a preguiça, como muitos pensam (algo que pode muito bem originar-se da esperteza ou da safadeza), mas sim a ascídia, que é uma tristeza interior, uma doença da alma, e não do corpo.

Acho que posso falar de cátedra sobre isso, pois tenho tendências depressivas desde pequeno, refletidas numa saudade inexprimível de algo que não sei o que é. Me lembro que com meus 12 anos aproveitava os constantes blackouts da cidadezinha de Brasiléia, no estado do Acre, pra admirar a via láctea suspirando e ouvindo no rádio de pilha Sisters of Mercy, uma banda gótica dos anos 80 com maravilhosas canções depressivas que iam além da barreira linguística.

Quanto mais alto se ergue, maior a queda. Geralmente tal depressão da alma pode surgir de um acúmulo de conhecimento sobre o mecanismo da vida. Por exemplo, quando um trabalhador ganha um aumento, ele pode ser bem-informado e saber que aquilo já era um direito dele por lei, ou que é apenas uma manobra da empresa pra você não sondar emprego em outros lugares que paguem melhor, ou que você ainda ganha uma mixaria em relação ao mesmo empregado de outro estado. Já um ignorante vai ficar simplesmente feliz. Como diz o personagem Reagan, em The Matrix: “A ignorância é uma bênção”. Pode até ser, mas na verdade ela é uma faca de dois gumes.

Quanto mais Scientia (Conhecimento), maior a depressão: porque se constata quão deficientes são as coisas do mundo.

Tomás de Aquino

A referência de Tomás ao Eclesiastes não é casual: Salomão, que tem “mais sabedoria que todos seus antecessores”, verifica – após examinar as coisas mais magníficas – que “tudo é vento” e “quanto mais conhecimento, mais sofrimento”:

Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar. Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.

Eclesiastes 1:12-18

Nietzsche e Foucault concordam que a nossa busca pelo saber se dá não pelo amor ao saber (filosofia) mas sim pelo temor ao desconhecido. Assim, atribuímos à ciência o papel de definir o ser humano em suas ciências sociais, como o direito, a economia, a sociologia, a psicologia, etc, independente do que ele realmente representa. E, ao fazer isso, a ciência na verdade CRIA uma realidade, pois ela, assim como nós, não pode penetrar na Verdade das coisas, apenas interpretá-la. E, como é uma interpretação superficial, mas revestida de caráter quase dogmático, ela se torna pobre e perigosa, pois interpretações diferentes serão vistas como desvios comportamentais, loucura, heresia, mentira.

DESCONSTRUÇÃO

Uma coisa que pude comprovar claramente em minha vida é que as pessoas têm MEDO de algo que escape ao mundo que elas conheceram na escola. Espíritos, alienígenas, governos ocultos, tudo isso soa um alarme na cabeça dessas pessoas e automaticamente elas entram em um estado de torpor, onde a consciência delas finge que não está mais ali, apesar de estarem!! Não posso culpá-las, pois mesmo para mim, que me acho mente-aberta, o choque de paradigmas me foi traumático! Lembro-me que minha depressão MESMO iniciou-se com força total no dia 07/05/2000, quando por dois dias seguidos tive experiências que demoliram minha noção de mundo. Eu já vinha observando nos fins de semana, há quase 1 ano, umas luzes que sobrevoavam de madrugada o meu bairro. Eu sabia que estava diante de algo inusitado, mas bem no íntimo eu ainda admitia a possibilidade daquilo ser explicado de forma “racional” dentro da minha concepção de mundo, que já admitia vida após a morte, mas que tinha bastante ressalvas em admitir civilizações extraterrestres ou intraterrestres sobrevoando diariamente as capitais do Brasil, ESPECIALMENTE no meu bairro de subúrbio! Então ao ver, às 5 da manhã, o que me parecia ser uma estrela cadente parar no céu e seguir lentamente em linha reta, igual a todas aquelas luzes que eu havia visto até então, toda a minha razão desmoronou.


Pra vocês verem como o paradigma científico estabelecido (coisas como as lei da física, conservação de energia, etc) era tão fortemente implantado em mim, EU PASSEI A DUVIDAR DO QUE VI. Sinceramente, passei as 24hrs seguintes pensando que eu estava ficando louco, vendo coisas que ninguém mais via. Graças a Deus na madrugada seguinte, quase na mesma hora, eu estava junto com a vizinha e a filha dela, quando aconteceu outro avistamento inusitado: um ovo voador sem asas, que emanava uma luz verde e entrou por uma nuvem SEM sair do outro lado… Juro que, se eu não estivesse com testemunhas, eu poderia estar hoje tomando remédios, porque a descrição é ridícula, parecendo tirada do livro Alice no País das Maravilhas, e ver aquilo foi totalmente surreal. Pode-se considerar essas coisas como experiências secretas da NASA ou fenômenos naturais? Não se pode. Visões mediúnicas? Também não. O fato é que aquelas mulheres NUNCA abriram a boca pra falar comigo a respeito do que vimos.

ufo janga2

Tudo isso só serviu pra me tornar amargo, deprimido, vivendo à margem da visão sólida de mundo que a grande maioria compartilha. Timidamente, e morrendo de medo dos homens de preto (afinal, se os OVNIS de fato existiam, quem me garantiria que os MIBs também não existiriam?), criei o site do EDF, um clubinho fundado meio na brincadeira cuja sigla significa Earth Defense Force, numa tentativa de trazer essa “irrealidade” à tona, resguardando minha privacidade. Mas foi frustrante perceber o quanto as pessoas preferem se manter à margem, recriando a cada dia suas realidades tacanhas e eliminando tudo o que não se encaixa nela. Resolvi então me ater às coisas da espiritualidade, no Acid Blogger, que acabou se tornando o Saindo da Matrix.

Voltando ao assunto de Nietzsche, então eu, ao viver uma experiência surreal que poucos viveram, tenho (obviamente) uma visão de mundo diferente de um Carl Sagan, que teve outras trocentas experiências que eu não tive, mas em ambiente completamente diferente. Só que, quando a MINHA opinião se choca com a de um cientista, acadêmico ou qualquer título que revista essa pessoa do poder de definir o mundo por nós, pobres mortais, ela perde automaticamente a credibilidade, ou se torna uma visão menor, desvalorizada, simplesmente porque não posso reproduzir aquela experiência em ambiente controlado, ou repeti-la na frente dessas autoridades constituídas pela sociedade. E assim mantemos a Matrix, geração após geração, uniformizando o nosso pensamento com uma finalidade: produção, competitividade, superação do semelhante, que é a forma que o sistema encontrou para nos manipular, seja no capitalismo ou no socialismo. Sofremos com o bombardeamento em massa pela mídia das coisas que você quer comprar, mas não tem dinheiro. E vem a sugestão, também pela mídia: quer se tornar rico? Jogue na loteria, consuma no cartão de crédito pra ganhar prêmios, seja mais “esperto” que o outro, pise na cabeça do seu colega de trabalho, entre pro PCC, prostitua-se. Onde estão os valores espirituais na mídia? Onde estão doutrinas que libertam dessa cadeia de desejo e sofrimento, como o Budismo, ou mesmo o cerne da doutrina cristã? Será que encontramos valores espirituais que poderiam abrir nossos olhos nos programas de pastores evangélicos, ou na missa do domingo? Ou só vemos um paliativo pra nossas dores, com um preço a pagar: junte-se a nós e seus problemas acabarão. Em nenhum momento as causas da depressão são sanadas, ao contrário. Você quer ter aquele amor? Venha ao culto tal, ou acenda a vela de tal cor, ou tome banho com a erva tal, ou dê três pulinhos numa noite de lua cheia! Você quer prosperidade profissional? Faça isso, faça aquilo… sempre o QUERER acima do SER.

DICAS PARA VENCER A DEPRESSÃO:

“Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma.
Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza. Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes.
Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessadas no teu fracasso.
Reage-lhes à insídia mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em Deus.
Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador.
Ouve uma música enriquecedora, que te leve a reminiscências agradáveis ou a planejamentos animadores.
Lê uma página edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.
Afasta-te do bulício e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador.”

Joanna de Ângelis

Não é fácil, eu sei. A tristeza sempre foi minha mais fiel companheira – embora eu não tenha grandes motivos para tê-la – e costuma se manifestar mais fortemente nos fins do ano, sempre associada ao Natal, tendo começado mais ou menos a partir de 2001. Quando foi em 2003, curioso com essa associação natalina, fui questionar Oráculo, que limitou-se a responder que eu me aproximava da idade em que fiz algo em outra vida, e que eu reviveria essa mesma situação novamente a título de teste. Desde então a “deprê de fim-de-ano” só tem aumentado, e descobri que na verdade ela perdura até meados de abril.

Esse ano a coisa estava tão séria que pela primeira vez eu passei a ouvir e gostar de Blues! Comprava 2 litros de Fanta Uva pra encher a cara, ouvindo repetidamente Julie London cantar Cry me a River. Já não queria escrever mais nada, nem estudar, nem sequer jogar Mario Kart (Vejam a que ponto cheguei!). O pior de tudo é não saber ao certo PORQUE se está deprimido! Geralmente eu me deprimo ao ver o Jornal Nacional, mas sei que as notícias ruins não estão realmente na causa. Como prova de que o microcosmo espiritual reflete no macrocosmo da vida exterior, as coisas ruins, que antes aconteciam ao meu redor e contribuíam de certa forma para o meu estado, lentamente se aproximaram de mim, como aquela nuvenzinha preta que fica em cima da cabeça da pessoa. Em 4 meses meu carro novo foi atingido por 3 vezes. Um dado estatístico bastante significativo, que me fez pensar que, se as coisas continuarem assim, eu poderia ser o próximo.

Mas, quem disse que sair da depressão é uma questão só de querer? Ler livros de auto-ajuda também não adianta, porque a pessoa REALMENTE deprimida vai lê-los da forma mais cínica possível. Ou seja, não adianta ser uma coisa externa, imposta ou auto-imposta, pra combater algo que está não no corpo, mas no fundo da alma. Até mesmo anti-depressivos só farão atacar os sintomas, nunca a causa. É preciso usar uma força INTERNA, que está adormecida, para sobrepujar a tristeza. E para mobilizar essa força faz-se necessário um “gatilho”, que pode ou não ser externo. No meu caso, era. Aproveitei alguns dias de férias pra ficar em casa vendo filmes, e resolvi então matar a vontade de rever Superman: o filme, de 1978. O DVD com os extras é simplesmente fantástico, cobrindo todos os aspectos técnicos do filme, numa época em que não existiam computadores pra fazer os truques. Fiquei particularmente embasbacado com a declaração do diretor Richard Donner, em que ele fala que estragou a gravação do tema de Superman quando explodiu em aplausos e gritos de “gênio” para o compositor John Williams ao perceber que a música “falava” o nome do super herói exatamente na hora em que aparece o título do filme! Acreditam que eu nunca tinha notado esse detalhe? Isso me fez salivar pra ouvir a música-tema, e por sorte tinha no mesmo DVD faixas com as músicas em 5.1 canais (ou seja, ideal pra quem, como eu, tem equipamento surround). Lembro que quando eu era guri passava horas ouvindo o LP de Superman que meu pai tinha, “viajando” com as fotos e me imaginando voar como o próprio Super-Homem! Então imaginem a emoção que tomou conta de minha alma ao ser envolvido pelo tema principal com som cristalino, como se estivesse dentro da orquestra! Juro que quando os clarins “gritaram” SUPERMAN fiquei arrepiado dos pés à cabeça por mais de 30 segundos (de relógio!). Senti-me eletrizado por horas. Foi melhor que qualquer passe que já tenha tomado na vida. Ver o filme depois disso foi um reencontro com a criança dentro de mim, a criança que um dia acreditou que “um homem podia voar”, e que, por não ter ninguém pra dizer o contrário, podia ela também voar livremente em pensamento, sentindo o vento no corpo e um friozinho na barriga. Fui salvo pelo Superman!

supermanreturns logo

Após essa injeção artificial de ânimo, procurei sustentar a aura de alegria, mantendo-me um tempo afastado do blues e das coisas que poderiam me deprimir novamente, e me entreguei com prazer às artes digitais, que mantiveram minha mente ocupada e voltada para a beleza e a virtude. Usei também um outro artifício, esse mais próximo da magia (ou bruxaria), que foi levantar minha auto-estima de forma artificial, me imaginando sempre melhor do que realmente estava. Mandei a autocrítica pastar e levantei meu ego à estratosfera. O perigo dessa prática é você acabar gostando da coisa e tornar-se insuportavelmente poser, pedante e chato; mas, se feito com bom-senso, você obterá resultados satisfatórios num curto espaço de tempo. A dica aqui é: se você não se valoriza, ninguém valoriza você. Por que? Porque a nuvenzinha sobre sua cabeça vai impedir naturalmente que as energias dos outros sejam direcionadas a você. Só que obviamente quando você está deprê não vai conseguir levantar sua auto-estima nem a fórceps, então precisa do tal “gatilho” que lhe livre ao menos temporariamente do peso das “trevas”. E aí você usa uma força proporcional e contrária à sua deprê no sentido de imantar (cobrir) seu corpo energético com uma aura de otimismo e confiança, que atrai, por afinidade, boas energias pra você. Isso serve até pra se conseguir empregos e namoros! É como se você saísse de uma teia viscosa onde tem um monte de caranguejos lhe puxando pra baixo, pra uma teia de luz onde um dá energia e sustentação ao outro. Apenas tenha cuidado pra sua vibração não cair de vez, de forma que os “da luz” não o alcancem e os caranguejos o peguem de novo…

Estamos sozinhos. Unidos, em nosso Universo holográfico, mas terrivelmente sozinhos nas questões de como conduzir nossa alma, porque mesmo que um grupo de espíritos de luz, anjos, devas, fadas, espírito santo – ou seja lá como queira chamar – esteja conosco (e muitos sentem que estão), eles não irão viver nossa vida por nós, nem tomarão as decisões por nós. Os méritos dos acertos são nossos. O demérito pela queda – e conseqüente responsabilidade – também. O lado bom é que, neste mesmo paradigma holográfico, quando alguém faz a coisa certa, todo mundo ao nosso redor se beneficia, embora só possamos mudar realmente o mundo através de nossas ações quando atingirmos uma massa crítica, algo que, infelizmente, ainda estamos longe de conseguir. Trabalhemos em nós mesmos, então.

Referência:
Saindo da deprê;
Defenda-se das energias negativas

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Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
27 abril de 2021 10:21 pm

Veja onde buscar atendimento psicológico on-line, gratuito ou pagando ‘valor social’
https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2021/04/25/veja-onde-buscar-atendimento-psicologico-on-line-gratuito-ou-pagando-valor-social.ghtml

Você também pode consultar mais opções nesse mapa disponibilizado pela Rede de Atenção Psicossociais (Raps), do Ministério da Saúde.

https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=147YqFIKG6PUhFw606aazeZbcZCEzK2Oh&ll=-19.37626227580281%2C-52.569305911668266&z=5

Glauco
Glauco
10 outubro de 2006 6:04 pm

Ler você me ajudou bastante. Esteja certo disso, Acid.
Abraços.

RIK
RIK
2 dezembro de 2006 12:58 am

Fiquei um bom tempo viajando nesse site já há alguns dias. É muito bom! Gostaria de deixar algo aqui que aprendi com meu Professor de Radiestesia e Radiônica Juan Ribaut que tomei a liberdade de transcrever para causar uma reflexão sobre o paragrafo inicial. O QUE É O VERDADEIRO AMOR Muitas vezes eu me tenho perguntado: POR QUE AS PESSOAS SOFREM? , POR QUE AS PESSOAS BOAS TAMBÉM SOFREM? Normalmente colocamos a culpa nos outros e não em nós. Vejamos: Vivemos em um mundo bipolar: DIA e NOITE, POSITIVO e NEGATIVO, ESQUERDO e DIREITO, HOMEM e MULHER, etc. A eletricidade… Read more »

Berenice
Berenice
26 fevereiro de 2007 10:18 pm

Estranho…eu tb sinto depressão perto do natal e do ano novo…ela tb melhora perto do mês de abril.
Será que eu tb fiz algo nesta época do ano em outra vida? ehhe
A minha mãe tb sente uma certa depressão no natal, ela até comprou um livro sobre o assunto…
é uma sensacao de vazio, de que toda aquela comemoracao não serve para nada…principalmente ano novo, onde todos ficam exageradamente alegres, só pq um “novo ano comecou”…
(desculpem a ausência de acentos pessoal…abracos)

Fabiana
Fabiana
22 abril de 2007 9:38 pm

Achei esse texto por acaso, um ano depois de ser escrito e como veio a calhar… Como sou budista e apesar disso estou deprê tentando sair procurei no google textos relacionados – para saber como a filosofia que eu sigo encara a depressão… e voilá esse texto me animou muito nesse doningão a noite.

Não sei que m vc autor … pois não há referência sua no blog … Mas muito obrigada de qualquer forma.

BoB
BoB
30 maio de 2006 1:21 am

DEPRESSÃO
PRESSA
PRESSÃO
POSSE
PERDA
PRESO
PERDE
PEDE
PERDÃO
PERDOA

Plínio
Plínio
2 junho de 2007 11:35 pm

vc é foda!

Mônica
Mônica
6 dezembro de 2008 2:14 pm

Eu vivo escrevendo meus pensamentos, mas raramente compartilho com alguém algo que tenha escrito. Acho que vc vai entender o pq de eu fazer isto agora, compartilhar com vc um momento meu. Aí vai… Outra noite, uma das tantas em que acordo no meio da madrugada e fico pensando… pensando… fui para meu canto, o preferido, na sala, e meu gato, como sempre, minha sombra… ou seria minha luz? Acendi uma vela, me deitei na rede, e o Tchu pulou sobre minha barriga, se aconchegou, como geralmente faz quando pode. Eu estava meio triste, acho, estranha, eu sou estranha, tão… Read more »

Vinícius
Vinícius
20 dezembro de 2008 10:12 pm

Eu nunca sofri de depressão, mas quando me bate aquela melancolia eu procuro ler alguma coisa (quase sempre o Saindo da Matrix ;] ) ou então ouvir AC/DC ou Los Hermanos, sempre dá uma ajudada. São os meus “gatilhos”.

Acid
Acid
3 dezembro de 2009 7:40 pm

Bem-vinda, Cris. Parece que nada é por acaso. Graças a seu comentário resolvi reler o post, e foi legal notar que neste fim-de-ano não estou deprimido!!! \o/

Mas a coincidência mesmo foi ler, pouco depois, este texto que praticamente confirma a conclusão do post, sobre a tal “teia”:

“…Antes de cortar as relações, as pessoas que já estão na periferia das redes de contato social transmitem os sentimentos de solidão para os amigos que restaram, que também se transformam em pessoas solitárias.”
http://inconscientecoletivo.net/solidao-pode-ser-contagiosa-como-resfriado-diz-estudo/

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
20 setembro de 2006 11:49 am

Vc é um cara deprimido? Nem parece!
Vai tomar banho!! 😉

Carl Schumacher
Carl Schumacher
20 setembro de 2006 1:22 am

Putz! Inaceditável! Nunca me identifiquei tanto com alguma coisa! Tou até meio zonzo. Me senti compreendido, me senti em casa, em família, entre iguais, não apenas lendo o seu (sublime, magnífico, do caralho – post) mas a grande maioria dos comentários em seguida! EU NÃO ESTOU SÓ NO UNIVERSO, ENFIM! Existe gente com as mesmas neuras, deprês, angústias e ânsias que eu! TOU EMOCIONADO! Cara, descobri seu site há 24 e só consegui parar de ler para comer algo e ir ao banheiro. (Mesmo assim, nem banho tomei hoje, apra não sair de frente do PC). Tou aqui compulsivamente devorando… Read more »

luciana angerami von poseck
luciana angerami von poseck
28 maio de 2006 2:36 pm

Foi uma bencao ler o seu artigo. As vezes me sinto tao fora desse mundo e sempre acho que sou eu a errada…que preciso me adequar…
Obrigada !

Adelaide
Adelaide
28 maio de 2006 8:04 pm

ACHO QUE VOCÊ AJUDARIA MUITAS PESSOAS SE COMEÇASSE A PUBLICAR EM LIVROS TUDO QUE ESCREVE AQUI. NOSSO PAÍS TEM MUITAS PESSOAS QUE PRECISARIAM OUVIR SUAS MENSAGENS, TALVEZ NUMA LINGUAGEM MAIS SIMPLES. ACHO SINCERAMENTE QUE VOCÊ AJUDARIA MUITA GENTE.

Sheila
Sheila
5 junho de 2006 2:27 am

Deixei um comentário sobre esse seu texto no somos todos um.

Hudson
Hudson
5 junho de 2006 8:30 am

Ei cara, gostei muito do seu texto, mas queria questionar uma coisa: quanto ao trecho “Quando esse retorno não vem – e uma hora ele não virá – sofremos”, não sei se consigo concordar muito, ou então me corrija caso eu esteja interpretando errado, porém, eu entendi que quando esperamos algo de alguém, e obtemos o devido retorno, seria, mesmo assim, certeza que um dia esse retorno não viria mais? Seria isso pra você uma generalização? Me explique melhor seu ponto de vista quanto a isso, meu e-mail está aberto pra gente debater a respeito. Abração

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 junho de 2006 11:32 am

Foi uma generalização no sentido de que tudo o que fazemos esperamos retorno. Choramos, e temos o carinho da mãe. Amamos alguém, e somos amados de volta. Jogamos bem, e temos o reconhecimento da torcida. Seja em atenção, sucesso, tudo, tudo envolve uma moeda de troca. Só que nem tudo sai como a gente planeja. Alguma hora esse reconhecimento pode não vir, e sobrevém a depressão. Precisamos estar preparados pra isso desde o começo, enquanto ainda estamos na “crista da onda”, para que a frustração não nos pegue de jeito…

TRInITY
TRInITY
11 junho de 2006 12:08 am

Oioioi Eu só pude ler esse post agora e tava adiando pra uma dessas noites em que a deprê geralmente ataca! Eu nunca tive depressão que consideram uma doença, mas geralmente sinto os mesmos sintomas que você citou e me parecem os mesmos em ambos os casos-doença ou “deprê” passageira-. Pelo que eu vivenciei ela é só um estado de espírito em que você vê tudo de forma pessimista. VocÊ vai abstraindo, abstraindo até chegar ao vazio.Como se nada fizesse sentido, nem tivesse algum valor, como se estar de bem com a vida, energizado e preenchido fosse um remedinho para… Read more »

celia
celia
6 julho de 2006 7:38 pm

Já se le o seu blog em Portugal, estava a procurar um pouco de algo para ler que me inspirasse esta noite pois abri na depressão para ver se lia algo de novo e gostei imenso de ler o seu blog vou tentar continuar a ler o que escreve .Gostaria de saber qual a sua idade.um abraço

Janaína
Janaína
20 agosto de 2006 1:44 am

Hoje comentarei a respeito deste texto. Numa próxima ocasião, lhe escreverei agradecendo pelo site e seu conteúdo edificante. IMPOSSÍVEL entrar na net e não acessá-lo. IMPOSSÍVEL. Bem, sobre o texto, achei fantástico. Confesso que, conforme ia lendo, um nozinho ia se formando na garganta. Mas tem coisas que a gente não consegue explicar, nem entender, né? E pra mim, a depressão ainda é uma delas. Como disse, as soluções que nos oferecem são aparentes. Vc embarca porque embarca. Nem razão concreta pra isso tem. E o pior, só o faz quando realmente a coisa tá feia. É estranho dizer, mas… Read more »

barbara
barbara
30 agosto de 2006 9:11 pm

Entendo que o conhecimento de causas da depressão não ajuda a levantar o moral ou, se levanta, não sustenta por muito tempo. Daí o sucesso dos livros de auto ajuda: ninguém consegue ler um só. Acaba virando dependência. Acho também que, por outro lado, conhecimento vira vaidade mental rapidinho, e se transforma em posse da pessoa. Posse é ter, e não ser, e isso não dá segurança. Solução? Quem sabe, largar mão do conhecimento. Deixar ser, e seguir vivendo. Consegui fazer isso algumas vezes. Achei legal. Vi umas ansiedades que eu tinha grudadas em vaidades. Aí quando as vaidades vão… Read more »

Cris
Cris
3 dezembro de 2009 4:37 pm

cheguei hj aqui neste site. texto phodegas demais! obrigada por escrever….

Antonio José
Antonio José
15 dezembro de 2009 11:48 pm

Caro irmão, me identifiquei muito com seu texto. Tenho passado por situação semelhante a que vc passou e por “coincidencia” tenho feito progresso exatamento porque venho buscando me “espiritualizar”. Tenho lido muitas coisas, porém utilizado somente como fonte de esclarecimento e norteamento, a partir de uma postura reflexiva, para não ter que me prender a algum tipo de amarra. Lhe informo que tenho uma ligação muito forte com a música e da mesma forma que ocorria contigo, no que concerne a saudade, sinto esse tipo de coisa quando ouço música, ou quando canto, uma forte nostalgia sem explicação, eis que… Read more »

Lucas Vitório
Lucas Vitório
19 setembro de 2010 9:37 pm

Completissimo!

Martyn
Martyn
12 abril de 2012 2:19 pm

Há muitas teorias da depressão, e aqui estão algumas delas : Existe a teoria tradicional psicanalítica, que se concentra na “perda do objeto” e na “perda da auto-estima”. Temos também a explanação mais comum, exposta primeiramente por Karl Abraham, de que a depressão é uma raiva voltada para dentro. Mais recentemente, há uma forte evidência de que a depressão seja uma doença biológica envolvendo desequilíbrios metabólicos no cérebro. O conceito budista de “unicidade da mente e do corpo” (shiki shin funi) foi interpretado principalmente como a “mente” influenciando o “corpo”.

http://www.maisbelashistoriasbudistas.com/depressao.htm

Thomas
Thomas
28 maio de 2012 12:28 am

Só me resta lamentar você ter parado de escrever aqui. É a sensação que eu tive quando acabei de ler esse texto.

Acabei de conhecer esse site e já se tornou o meu favorito. Esse site aqui e o PDH (papo de homem) são verdadeiras pérolas preciosas na internet pra mim.

Obrigado

alexandre
alexandre
25 setembro de 2013 9:34 pm

Obrigado…

Ana
Ana
31 março de 2014 6:24 am

Leio seu site há anos, nem preciso dizer que me identifico com a maioria dos seus artigos, mas duas coisas me chamaram atenção: eu, quando pequena, também me sentava no quintal para olhar as estrelas, “à espera da descida “deles””, e, não vi uma estrela cadente, mas um baita OVNI, imenso, numa madrugada de 2006, aqui em SP. Não fiquei com medo, achei natural (não sei explicar o por quê), e depois soube que eles escolhem para quem vão aparecer. Gostaria de saber se podemos trocar ideias. Ando em busca de interlocutores, me sentindo muito sozinha nessa jornada e nessa… Read more »

Wasc
Wasc
28 julho de 2018 7:27 am

Sigo seu site e tenho indicado ele aos amigos do budismo! Tenho uma depressão bem forte que me acompanha desde muito jovem! E tambem avistei uma esfera de metal em São Paulo na noite de Natal antes dos fogos! Foi algo muito proximo porem nunca enco trei em anos descrição sobre este tipo de ovni! Tive sorte que após sair do “choque” em que foquei paralizado não sei por quanto tempo, consegui trazer minha mãe e os meus primos que tambem viram esta esfera de metal com um cinturão de luz no centro dançar no céu como que zombasse da… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
30 maio de 2017 3:59 pm
Ikel de Kriptum e os caçadores de litium, do âmago do valproato de sódio
Ikel de Kriptum e os caçadores de litium, do âmago do valproato de sódio
24 abril de 2012 11:08 pm

Ainda não tinha me dedicado a esse texto. Apesar de achá-lo um tanto confuso (datado tz? Pelo menos pra mim, já que fui espírita e já não ‘morro de amores’ mais pelo Arquivo X), ainda assim merece ser lido e relido. Acrescentou muito. Valeu mais uma vez, destemido Acid. Acho que um dia me dedicarei a escrever sobre esse assunto que experimentei por longo tempo (só o tópico ‘SEQUELAS’ vai merecer um capítulo especial… **Pode parecer um paradoxo, mas o SENSO DE HUMOR só sobrevive com matéria-prima vinda da tristeza depressiva… Rir é bom, mas rir de tudo é desespero,… Read more »

Jin
Jin
15 novembro de 2011 1:05 pm

Post fo*astico! Digno de um comentário, diga-se de passagem.

Raoní
Raoní
22 maio de 2011 12:13 am

Tambem me identifiquei com o texto do Acid.É sensacional poder ler e trocar idéias com pessoas inteligentes, que não ti chamarão de louco por qualquer coisa que fale que fuja do conhecimento delas.

Ao infinito e além…

Abraço

Coringa
Coringa
17 dezembro de 2009 12:35 am

Antonio José> “… já que os frutos da mente a todos pertencem…”

É isso aí…! 🙂

Grande abraço

Fhelipe
Fhelipe
26 abril de 2015 12:18 am

Muito obrigado pelos textos, já li vários e não me canso.. Quase 10 anos que escreveu mas tão atual a minha realidade.. Abraços e tudo de bom!!!

Gustavo
Gustavo
24 maio de 2010 9:41 pm

Acid, que bom ler um texto assim vindo de vc!

Pode parecer estranho, mas a sensação de estar só, tão forte na depressão, até diminui, quando sabemos q outras pessoas passam por dramas parecidos.

Abração pra vc!

Leni Granado
Leni Granado
14 setembro de 2010 12:20 pm

Faz tempo que não lia algo tão bem escrito, principalmente em um blog… parabéns!

Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
25 fevereiro de 2011 7:34 pm

Agora eu sei pq vc não quer fazer um post sobre Martyn Stubbs 😀

A Prova – Martyn Stubbs
http://www.viagemastral.com/gva/viewtopic.php?f=9&t=4774

Tayná
Tayná
23 março de 2011 2:33 pm

Nossa, esse texto é simplesmente sensacional… É bem idiossincrático.
Também já li outros textos do site, apesar de não ter feito comentários. ^^ Parabéns mesmo, e continue escrevendo!

Gabi
Gabi
23 março de 2011 9:41 pm

Descobri esse site por acaso, mas é melhor do que todos que eu já procurei. Parabéns, ótimo post!

Roberto Vasconcelos
Roberto Vasconcelos
5 maio de 2011 9:30 pm

Como sempre, lendo os textos do Acid, fica cada vez mais evidente: eu fiz MUITA merda na vida passada, e os acertos de contas nessa, tão de parabéns em nível de crueldade. Por outro lado, alcancei um nível, digamos, até irreal para a maioria das pessoas, de compreensão. E como sempre também, ótimo post!

Acid
Acid
17 dezembro de 2009 12:20 am

Fim de ano chegando, e as pessoas vão redescobrindo esse post. Que bom que ele está servindo para as pessoas! Vou até fazer um novo post sobre o tema. Abraços, Antonio José!

Juliana Tolêdo de Faria
Juliana Tolêdo de Faria
27 maio de 2006 11:44 pm

Eu me identifiquei muito com o filme Matrix porque tenho a repetida sensação de que algo não se encaixa. Evidentemente não sei o que é. Se soubesse provavelmente não estaria neste mundo. Mas nas minhas buscas encontrei o blog, que é muito bom. Você escreve muito bem, e me deixa tranqüila por saber que não sou louca, fantasiosa ou mentirosa para me agradar. Pelo contrário: pensar geralmente desagrada. E quanto mais eu busco, menos eu sei. Acredito firmemente que um dia, ainda distante, todas as peças que estou juntando terminarão nua única imagem montada: a Verdade. Acid, parabéns. Seu trabalho… Read more »

Robson
Robson
24 maio de 2006 7:48 am

Gostei das suas palavras ! 🙂

Fiat Lux
Fiat Lux
24 maio de 2006 2:01 pm

Puxa Acid, tb me identifiquei com seu texto, principalmente na parte da saudade inexprimível de algo que não sabemos. É uma sensação muito estranha. Por isso acredito em reencarnação. Não sei se vc já leu Exilados de Capela, se por acaso leu, já não lhe passou pela sua cabeça de que vc poderia ser um desses exilados (q viviam num plano superior, com conhecimentos e tal, mas foram exilados pra Terra por terem dado uma pisadinha na bola, com a missão de ajudar os espíritos mais ignorantes e se redimir dos erros passados? Talvez seja a resposta por essas crises… Read more »

Neo_Cortex
Neo_Cortex
24 maio de 2006 2:21 pm

Depressão o “mal do século XXI” atinge 900 milhões de pessoas:
http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes2001/ed_mar/ed77cef-saude.html

Nani
Nani
24 maio de 2006 2:31 pm

Na maioria das vezes em que estou lendo os seus posts, letras do Renato Russo me vem a cabeça o tempo todo e eu acho isso fantástico, pois ambos, ele e vc, expressam coisas que me atraem.

Quanto a depressão, “quanto tudo sempre perdido, sempre existe uma luz, mas, não me diga isso… Hoje a tristeza não é passageira. Hoje fiquei com febre a tarde inteira…”

A gente, realmente, não tem a obrigação de ser parecer feliz todo o dia…

“É só por hoje, ao menos isso eu aprendi”!

tiza
tiza
24 maio de 2006 2:34 pm

Gostei muito desse POST, amigo Acid. Estamos nessa vida para o sim e para o não , para a eufórica alegria ou para a serena tristeza ,há um tempo para tudo isso em nossas vidas ..e se está muito e igualmente vivo nesses dois tempos aparentemente contrários. Não se cobre muito ,confira muito bem o que de bom tudo pode lhe trazer; – embrulhado seja lá em lágrimas ou sorrisos- , porque nenhum dos dois tipos de presentes quer dizer necessáriamente o que a a sociedade escreveu em seus rótulos. Pode-se estar absolutamente seguro em sí mesmo numa tempestade mental… Read more »

Nani
Nani
24 maio de 2006 2:48 pm

Depois de ouvir a música toda, não consigo me conter: Legião Urbana – Só Por Hoje “Só por hoje eu não quero mais chorar Só por hoje eu espero conseguir Aceitar o que passou o que virá Só por hoje vou me lembrar que sou feliz. Hoje já sei que sou, tudo que preciso ser Não preciso me desculpar, e nem te convencer O mundo é radical, Não sei onde estou indo Só sei que não estou perdido Aprendi a viver, um dia de cada vez, Só por hoje eu não vou me machucar Só por hoje eu não quero… Read more »

amigo
amigo
24 maio de 2006 3:26 pm

Parabens Acid.
Gostei muito, so queria acrescentar que um outro bom “gatilho” para sair da depre é trabalho voluntario. Ajuda a muita gente e faz um bem danado pra alma.

Dux
Dux
24 maio de 2006 3:59 pm

Sugestões para uma lista de gatilhos pra sair da depre. Antes, um conselho: provoque sua sede até não poder mais. Pra querer sair é preciso ter consciência do incômodo da situação. Essa consciência só vem a custo, quando você descobre que realmente não tem coragem de se suicidar. Aí não tem jeito, como tenho medo da dor física e do que pode acontecer depois (no mundo espiritual), sempre tenho que fazer meia volta e seguir pro outro lado. Como você falou, algumas coisinhas ajudam. Esses gatilhos funcionam pra mim: “Me and Bobby McGee”, com a Janis Joplin cantando: (i’d trade… Read more »

x-builder
x-builder
24 maio de 2006 5:45 pm

Este assunto é mto complexo. Não acho que depressão resume-se apenas em egoísmo. Existem pessoas que por terem alguma disfunção no cerébro, como ausencia de serotonia por exemplo, gera uma depressão com causas químicas, indepedente se a pessoa for caridosa ou não. Existem outros tipos de depressão de causa psicológica, que também acho que é independente de egoismo ou não. Muitas vezes o ser humano não consegui processar suas emoções por traumas vindo da infância, do relacionamento com a família. Por exemplo , uma garotinha de 3 anos de idade que foi violentada sexualmente digamos que tenha depressão no futuro.… Read more »

buesam
buesam
24 maio de 2006 4:06 pm

“Sua presença é um presente para o mundo.Você é único e só há um igual a você. Sua vida pode ser o que você quer que ela seja. Viva os dias, apenas um de cada vez. Você os superará todos os problemas, venha o que vier. Dentro de você há muitas respostas. Compreenda, tenha coragem, seja forte. Não coloque limites em si mesmo, muitos sonhos estão esperando para serem realizados. as decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso. Alcance o seu máximo, seu melhor, seu prêmio. Viva um dia de serenidade. A amizade é um investimento sábio. Os… Read more »

Pegasus
Pegasus
24 maio de 2006 1:48 pm

Faz tempo que te leio, mas nunca comentei nada. Ascídia (?)(!);as vezes leio tantas “picuinhas” e “egos” alterados no comentários, que desisto. Porém gostaria de te parabenizar hoje. Me identifiquei em muitos pontos do post. Nasci com uma certa Tristeza Básica que as vezes impera. Só boa música e um bom vinho pra melhorar.(não gosto de Fanta Uva, parece que tem gosto de terra). Desejaria ler mais posts como este. Abração, muita LUZ!!

Titanico
Titanico
24 maio de 2006 1:40 pm

Livres para escolher – Titãs Quanto mais olho, menos eu vejo Quanto mais ando, menos eu chego Quanto mais falo, menos eu digo Quanto mais tento, menos eu consigo Vocês ainda vão se amar Ainda que tenham que cobrar pra se entregar Quanto mais peço, menos eu ganho Quanto mais faço, menos eu acho Quanto mais quero, menos eu tenho Quanto mais penso, menos eu entendo Vocês ainda vão se olhar Ainda que tenham que chorar pra se enxergar Livres para escolher, prontos para a indecisão Livres para arriscar, prontos para a decepção Nada no bolso ou nas mãos Quanto… Read more »

whocares?
whocares?
24 maio de 2006 9:07 am

excelente post !

me identifiquei muito com quase tudo o que vc disse, pois eu mesmo passei (e passo) experiencias semelhantes.

o grande desafio é descobrir o poder interno para depois mudar o externo.

trabalharemos em nós mesmos ! Confiança incondicional, sempre.

um grande abraço.

marize
marize
24 maio de 2006 9:35 am

Excelente visão. Gostaria de comentar que a depressão elevada à quintessência se chama síndrome de pânico. Neste caso só antidepressivos e ansiolíticos de tarja bem preta e bem acompanhados por um ótimo psiquiatra vão ajudá-lo a sair da situação. Disse isso só a título de informação porque a depressão é mesmo uma doença e se ela se agravar só um médico poderá te ajudar.

nadia lima
nadia lima
24 maio de 2006 9:39 am

adorei o texto,você esta de parebéns (adoro tudo que você escreve, (com critica)). Quem disse
que temos que viver sempre de bom
humor, temos que aprender a nos
respeitar mais, e encarar o bom humor
e o mau humor com naturalidade.
Você tem que se permitir.

Tulio
Tulio
24 maio de 2006 10:15 am

Muito gostoso ler este teu texto.

Um relato de um aprendiz, em lugar das altíssimas palavras dos grandes mestres. Valeu por compartilhar isso, cara.

Íris
Íris
24 maio de 2006 10:41 am

Certa vez, um mestre diz a seu discípulo: “Mesmo que você mate mil pessoas o acesso ao nirvana está assegurado”. Então o bonzo responde: “Mas não consigo matar mil pessoas”. O mestre diz: “Se você não consegue matar uma única pessoa é porque não tem vínculo cármico com um assassino. Mas, isto não significa que você irá entrar no nirvana. Só entramos no nirvana pelo poder da oração de Buda”. Compreende-se que esse poder não se refere à “súplica”, mas ao reconhecimento de que não é possível chegar ao nirvana porque ele já está aqui! Outra história diz que Mahakashiapa… Read more »

Fátima
Fátima
24 maio de 2006 10:51 am

Acid,
Desde que descobri o seu site leio o que você escreve. E, leio de forma prezerosa, pois temos muito em comum. No entanto, nunca fiz nenhum comentário acerca dos seus texto. Mas, não posso deixar de fazê-lo, agora!!!! Você juntou sua alma, coração e espírito nele. Isso, é fantstico!!!.

GiRiNoO_
GiRiNoO_
24 maio de 2006 11:49 am

ou falo tudo mano eu intendi oq vc quis dizer com “quanto maior o conhecimento maior o sofrimento”…
quando agente descobre uma verdade muito maior do q agente vive e somos obrigados a viver nesse mundo de fantasia “MATRIX” dá a impressão de estarmos ficando loucos… como bob marley diz “quanto mais eu me pergunto a mais questoes a responder” agente tem q encontrar nosso Eu interior para combater esse mal e não tomando remedios faxa preta ,anti-depressivos e etc… FICA COM DEUS

Shaolin Monk
Shaolin Monk
24 maio de 2006 1:28 pm

Devemos nos libertar o quanto antes possível, da visão de mundo fundamentada nas ilusões dos cinco sentidos, como a de achar que “a Lua sobe das montanhas do Leste e se põe no mar do Oeste”. Quem pensa “a matéria(ou doenças, misérias e etc.) que vemos com os olhos existe de fato” nada difere dos homens da antiguidade que acreditavam: “A Lua sobe das montanhas do Leste e se põe no mar do Oeste”. Quando o pensador cientifico faz uma declaração revolucionária as pessoas consideram heresia, assim como foi a teoria heliocentrica de Copérnico, e a teoria da relatividade. Subjugados… Read more »

CAzu
CAzu
24 maio de 2006 1:32 pm

Entendi, tb concordo que conhecimento traga potencialmente mais sofrimento, porem conhecimento eh diferente de sabedoria.se saber e conhecer acho q soh ajuda….conhecer sem saber eh q esta o problema.eu acho…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
24 maio de 2006 6:08 pm

Builder: Acho que minha introdução não ficou muito clara… eu comecei falando do apego, que gera sofrimento, e “uma das formas de sofrimento é a depressão”. Aí, no quarto parágrafo, falo que existem várias formas de depressão, como as que vc citou, e explicito que vou tratar apenas da depressão de causas espirituais. 🙂

Fiat: Capelino, eu? Capelino era o Raulzito, que não deixou pedra sobre pedra!!!

“Andei rezando para tótens e jesus
Jamais olhei pro céu, meu disco voador além
Já fui macaco em domingos glaciais,
Atlantas colossais, que eu não soube como utilizar”

http://cpm-22.musicas.mus.br/letras/198140/

Abração a todos.

Luiza
Luiza
24 maio de 2006 7:41 pm

Acid
na minha Verdade, quem busca o despertar da consciência, quem é picado por este inseto, jamais vai ter a alegria de volta.Talvez quando o despertar se completar, ascensionarmos, coisas desse tipo.
Nesse mundo, nesse momento, quem sofridamente busca o amargo remédio da consciência, momentaneamente desperta e se entristece com o que vê: as limitações pessoais e coletivas.
Mas….
Assim é a jornada do Tolo no Tarot (você conhece?).Nas situações de crise nos transformamos, ou seremos eternamente os Enforcados.
Nào há como atingir o Sol e o Mundo, se não passamos pela Morte e pela Torre.
Boa jornada a todos!

doid@
doid@
24 maio de 2006 4:41 pm

Completando o que meu amigo Titanico escreveu…. SÓ DEPENDE DE VOCÊ… O amor que quer encontrar nos outros… depende de você. A paz que busca numa procura desesperada… depende de você. O diálogo, base de toda convivência… depende de você. O caminho para a renovação… depende de você. A realização dos seus grandes sonhos… depende de você. Reclamar ou servir, Revoltar ou ponderar, Desprezar ou valorizar, Omitir ou colaborar, Adoecer ou curar, Rebaixar ou elevar, Monologar ou dialogar, Fechar-se ou abrir-se, Estacionar ou progredir. Tudo é uma questão de escolha… e esta escolha depende UNICAMENTE DE VOCÊ!!! E já que… Read more »

Cris
Cris
26 maio de 2006 3:38 pm

Oi, Acid. Esse foi um dos melhores posts que vc já escreveu, muito interessante,bem escrito. Me identifiquei com o texto todo, mas algumas partes específicas retrataram exatamente meu estado de espírito: “tendências depressivas desde pequeno, refletidas numa saudade inexprimível de algo que não sei o que é”…. Exatamente como me sinto muitas vezes. E isso sempre aumenta no fim de ano. Pesquisando, descobrio que existem muitas essoas, mesmo as que não possuem tendências depressivas, que manifestam sintomas de depressão na época do natal e ano novo, uma espécie de depressão sazonal. O que mais gostei foi “Viemos para nos harmonizar… Read more »

Vanessa
Vanessa
26 maio de 2006 4:40 pm

Acid, você já leu Síndrome do Estrangeiro, de Malu Balona, do Instituto de Projeciologia?Eu já li e me identifiquei muito com tudo o que o livro fala, ou seja,sobre aquelas pessoas que se sentem outsiders, “estranhas no ninho”, ETs, ou qualquer outra coisa do gênero. A autora fala que os outsiders sofrem de uma melancolia crônica(às vezes aguda) que gera uma sensação de saudades de algum lugar que não se sabe qual é, sensação de inadaptação ao planeta, tristeza sem motivo aparente,sintomas paranormais, depertar da consciência ainda na juventude, ultra-sensibilidade aos problemas e fatos negativos,etc. Bem, sem querer fazer propaganda… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
26 maio de 2006 5:40 pm

Oi bonitinho! Passada sua fase de depressão (que vai até abril… e estamos em maio), que tal mudar o astral da primeira página também, colocando um pouco mais de cor?! Qto ao post, muito bom e revelador! Acredito sim, que qto maior o conhecimento, maior o sofrimento. Mais conhecimento significa mais responsabilidade… aumentam nossas cobranças internas também. Mas precisamos nos perdoar, por não sermos perfeitos como gostaríamos! Sabemos o que é certo, mas nem sempre fazemos o que sabemos… somos humanos. Se tivéssemos atingido tal grau de perfeição, estaríamos fazendo o quê encarnados aqui?! Precisamos rir mais das tolices que… Read more »

Bono
Bono
26 maio de 2006 7:09 pm

Acid,

Na penultima linha desse texto voce falou sobre uma coisa chamada “massa crítica”. Tem como vc explicar oque é isso?

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 maio de 2006 7:32 pm

Bono, esse é um conceito emprestado da física nuclear. “A massa crítica de um material fissionável é a quantidade necessária para manter uma reação nuclear em cadeia autosustentada”, segundo o Wikipedia. Então usamos essa figura de linguagem na sociedade quando temos um certo número de pessoas suficiente pra gerar uma “reação nuclear social”, uma revolução, ou um novo paradigma. Por exemplo, o casamento gay na Inglaterra: eles eram minoria no passado, nunca sequer poderiam pensar em aprovar uma coisa dessas há 10 anos. Agora os GLS atingiram uma representação na sociedade (massa crítica) que tornou isso comum e desejável, portanto… Read more »

Anônimo
Anônimo
26 maio de 2006 9:27 pm

😥
Parece que você acertou no alvo de todos.Acredito que devemos nos ajudar,mas quando a coisa é feia, bem que umas tarjas pretas e terapias ajudam…
Sempre padeci desta saudade-tristeza de algum lugar e da tristeza provocada ao ver tanta ignorância.Porém quando a morte de alguém que muito amamos acontece, tudo fica banal.O que achamos terrível quando estamos deprimidos(muitas vezes por besteiras) perde o sentido ante a dor insuportável. Haja ensinamentos budistas e critãos para romper com essa alienação provocada por nossas ilusões!
Meditemos sobre a impermanência…
Muita paz para todos.

Avila
Avila
26 maio de 2006 10:17 pm

São Francisco de Assis chamou a atenção para a valorização do ter em detrimento do ser há 800 anos atrás… algém precisa fazer algo (filme, novela, o que for) pra divulgar essa mensagem de uma vez por todas, pois todo domingo à noite a depressão dá largas risadas quando vê o império que governa…

viviane
viviane
27 maio de 2006 7:20 pm

Hoje resolvi participar do comentário e me atrevo a perguntar-lhe: ” Conhece-te a ti mesmo ” é o lema certo ? e ja faz um bom tempo certo ? Na busca do auto-conhecimento a melancolia é eterna através das eras. O negócio é voltar até Delphos

BRUNO SAL
BRUNO SAL
26 maio de 2006 3:01 am

CARALH.. TU É SINISTRO, TU ESCREVE CADA COISA, QUE PO…AS VEZES PARECE Q VC BOTA MEUS PENSAMENTOS NO PAPEL. CARA, EU ESCREVO AQUI POUCO, MAS ACOMPANHO O SITE A BASTANTE TEMPO, O MUNDO É SINISTRO … AGENTE NÃO SABE NADA, TUDO PARECE SER MUITO RELATIVO…ACREDITO QUE NÃO PODEMOS TER ACESSO A VERDADES ABSOLUTAS, SE É QUE EXISTAM VERDADES ABSOLUTAS. MAS, PARA VIVERMOS, DEVEMOS ESCOLHER ALGUMAS VERDADES QUE NOS PARECEM “VERDADEIRAS” E TALVEZ MAIS IMPORTANTE QUE ISSO, QUE NOS FAÇA BEM, E FAÇA BEM AOS OUTROS E AO MUNDO. AH, DEU VONTADE DE ESCREVER NÃO TE ACHO NENHUM DEUS, COMO ALGUMAS… Read more »

Claudio
Claudio
26 maio de 2006 3:25 pm

Caro Acid.
Nunca me vi tanto quanto dessa vez num texto seu. Sou homem, tenho 35 anos de idade, sou comum, afetivo com as pessoas, tento lidar bem com todos e de um tempo pra cá, exatamente depois de ler alguns dos seus textos, que descobri por acaso, que realmente tenho a doença depressão, e que nos momentos em que estou só, vejo-me sem pudores. Há muito tempo sofro dela, mas percebi uma mudança pra melhor em mim depois que descobri o maravilhoso “Saindo da Matrix”

tiza
tiza
26 maio de 2006 12:48 pm

Aline , eu sei que as exceções existem ,só não dei a sorte de encontrá-las.Tudo o que posso dizer é que acredito que muita gente boa deve estar como Galileu ,tendo que desdizer-se para não bancar o louco.
Argumentos e filosofias banais fazem a medíocre inquisição dos tempos atuais.

Luiza
Luiza
24 maio de 2006 7:44 pm

completando, quando disse alegria de volta, me referi à alegria, pureza e ingenuidade da primeira infância sadia, onde o Mundo é sempre belo.

Shanti
Shanti
24 maio de 2006 7:45 pm

…Beleza de artigo sobre depressão!Um dos mais abrangentes que já li (e olha que por sofrer deste “mal”já li muitos)…Realmente é algo que pega a todos que já sacaram um “monte de coisas”, mas ainda não fez a “travesssia”…Estar no limiar de uma fase evolutiva…Já se tem uma certa sabedoria para não ficar “de um lado”, porém falta um pouco para chegar do outro lado…
…”Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é REALIDADE!!!”
Luz!

hkmerton
hkmerton
24 maio de 2006 8:25 pm

Quanto mais conhecimento mais depressão… porque o conhecimento permite ver a imbecilidade humana com mais clareza, e isto é muito deprimente. Este tipo de afirmação é que me faz ser “fã” de São Tomás de Aquino. Só as grandes almas podem entender esta grande verdade. Sabe que eu estava pensando exatamente neste assunto, entre ontem e hoje? E aí – vejo o seu post! Mas já não me surpreendo mais com esse tipo de “coincidência”! Estou narrando a trajetória de minha vida como buscador, desde o começo, no meu blog, e ultimamente me pego relembrando como as coisas eram diferentes… Read more »

Aline
Aline
24 maio de 2006 8:29 pm

Tiza, conheço pelo menos um psiquiatra espírita que é uma exceção. Tenho certeza de que há outros.

Acid, obrigada pelo texto. Também percebo que o Budismo é um caminho pra acalmar o excesso de pensamentos que acompanha minha ‘acídia’ (ou acédia, fui ver no dicionário) e ajudar na auto-aceitação, cuja ausência me parece ser a origem dessa depressão.

tiza
tiza
24 maio de 2006 8:35 pm

Concordo muito com o X-Builder a respeito do egoismo.É o que mais ecuto, e talvez seja o que o Acid esteja escutando sempre, por isso colocou assim… O pior é escutar isso de gente totalmente ególatra e sem noção e que não faz p%&*a nenhuma para ajudar ninguém e leva a gente a ter que ficar se justificando…

Ivana
Ivana
24 maio de 2006 8:57 pm

Adorei o texto, adorei teu blog.
Parabéns!

Fábio Floripa
Fábio Floripa
25 maio de 2006 10:13 pm

Caramba, Acid!! Mais do que um post, esse sobre a depressão foi uma pílula vermelha… não, foi um TIJOLO vermelho pra todo mundo! Especialmente qdo diz por que budismo e cristianismo (o verdadeiro) não são devidamente disseminados na sociedade, 2000 anos depois de sua revelação. Mais, eu fui conferir na Bíblia, apesar de não ser muito fã dela, o trecho do “verdadeiro cristianismo” que foi indicado, e… poooxa, na mosca! Fora um ou outro exagerozinho… concordo, mais de 95% do que é essencial está lá! Alguém precisa avisar as Igrejas disso… Especificamente sobre a depressão, eu tive ao menos uma… Read more »

Anônimo
Anônimo
25 maio de 2006 11:26 pm

acid e demais amigos acho que vais gostar…

http://www.criticanarede.com/etic_confucio.html

Íris
Íris
26 maio de 2006 12:07 pm

Interessante o texto sobre o confuncionismo e a sociedade atual, principalmente se entedermos que o Princípio encontra-se em tudo. A moral é essencial, mas é um aspecto exterior – frio – que se não for acompanhada de verdadeira dedicação transforma-se em assistencialismo.

http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/fillmore2.html

estevam
estevam
27 maio de 2006 10:28 pm

Sim. sim você escreve muito bem, esse fato não é surpresa para mim.
Espero que escreva seu livro, vai frente. 😉

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