(MAIS CASOS DE) MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS

Primeira parte aqui

A materialização pode se dar através de duas formas:

1 – O espírito “fabrica”, pelo poder do pensamento, a substância que deseja formar, utilizando-se pra isso dos elementos abundantemente encontrados na Terra (vide este link para detalhes do processo) ou através do ectoplasma (substância moldável que flui para fora do corpo humano do médium).

2 – Teletransporte, como faz a mulher da bacia de algodão que apareceu no Fantástico.

Como podem notar, o espírito não cria (do latim CREO: fazer nascer) nada, apenas agrega ou transporta. Já dizia Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria: tudo se transforma”.

Na época em que Chico Xavier ainda estava despontando (anos 40/50), a espiritualidade deu uma mão pra que ele e outros médiuns não fossem ridicularizados por gente ruim (e olhe que ele pegou muitos pela frente). Era a época de provar ao Brasil que os espíritos existiam de fato, então tínhamos materializações fantásticas, onde choviam pétalas de rosa e apareciam espíritos envoltos em luz para ajudar os presentes, como Sheilla ou então uma freira coberta de vestes brancas, ora com rosto e ora sem, na frente das câmeras e vigiada por uma equipe de 12 médicos em condições rigorosíssimas (leia o relato completo – com fotos – aqui). Tínhamos também a psicofonia e a psicografia, com a letra exata da pessoa que morreu (causando o fato de, pela primeira vez em toda a história jurídica do mundo, um juiz de Direito apoiar sua decisão em uma mensagem vinda do além). Depois de um tempo Emmanuel, o guia de Chico, poupou seu pupilo dessas “apresentações”, ensejando que o tempo de provar havia passado, e que agora viria o tempo de doutrinar. Afinal, ser médium doador de energia (e Chico possuía brilhantemente todas as mediunidades) é bem desgastante, chegando-se a perder de 3 a 4 kg por sessão.

Agora, alguns casos desta “época de fenômenos” do fenômeno Chico Xavier:

NO LAGO

Na noite do dia 11 de setembro de 1948, quando sentados à beira de um riacho, no alto de um morro, o médium psicografava um poema de Cruz e Souza, e seu amigo de Juiz de Fora, Isaltino Silveira, o ajudava trocando as folhas por outras em branco. De repente, surge no meio do mato um homem imenso, com olhos arregalados, segurando um pedaço de pau na mão.
Isaltino preparou-se para enfrentá-lo, mas Chico manteve-se sentado orando. O agressor pára a poucos metros e, com os olhos fixos em Chico, só consegue dizer o seguinte: “esta luz nas suas pernas… esta luz nas pernas”. O médium pede:
–  Vá para casa e fique na paz de Deus, meu filho.
No que é atendido. Para espanto de Isaltino, o mato, numa grande distância ao redor do agressor, ia ficando amassado à medida que ele ia andando. Chico explicou:
–  O homem era um médium de amplos poderes, que não se cuidava. Naquela noite havia sido arrancado da cama por espíritos interessados em assassiná-los e jogar seus corpos no rio, o que só não aconteceu graças a interferência de benfeitores espirituais, que envolveram os dois em um cinturão de luz.

Satisfeito com a explicação, Isaltino quis saber o motivo do mato ficar amassado em volta do homem, quando ele ia embora, e Chico esclareceu:
– As tais entidades eram tão ruins que se utilizaram dos fluidos do médium e conseguiram peso específico para provocar o fenômeno físico. Eram aproximadamente 200 espíritos.

A ROSA

Em uma ocasião, uma rosa branca e fresca, ainda com o orvalho da manhã, surgiu sobre o colo de uma senhora que havia recebido mensagem de sua mãe, psicografada por Chico Xavier solicitando paciência, amor e orações pela família, que atravessava período turbulento. A rosa lhe chegou ao final do passe, e lhe causou estranheza. O médium disse:
–  Veio para você, minha filha… e deve saber de onde.
A senhora imediatamente identificou, e explicou emocionada:
–  É da roseira de nossa casa, que fica no norte do país. Mamãe, com seu carinho plantou a muda, e suas hastes entravam pela janela do meu quarto, desde a minha juventude.

O CARAMUJO

Numa das sessões de aplicação do passe, Chico ouviu o ruído de algo sendo arremessado, sem muita violência. Imediatamente, ele identificou a procedência: era um presente que, por intermédio dele, o espírito de Sheilla estava dando a pessoa a quem ele aplicava o passe. Ela foi pegar o objeto, estranhando tratar-se de um caramujo grande, onde havia respingos de água do mar, salgada e gelada, além de restos de areia fresca, o que surpreendeu a todos os presentes, já que o grupo estava a centenas de quilômetros do mar, em Minas Gerais.

Referência:
Saindo da Matrix: Materialização do bispo de SP;
Lindos casos de Chico Xavier;
Livro “Materializações Luminosas”, de Rainieri (dezenas de casos relatados em detalhes, incluindo fotos “autenticadas” por Chico Xavier)

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