CONVERSANDO COM DEUS

O quanto nós somos influenciados por terceiros?

Pode existir vida inteligente em livros de auto-ajuda? Eu, como qualquer cientista cético, achava matematicamente possível que, devido ao grande número de livros lançados e a minha ignorância sobre eles, haveria em algum lugar um livro que faça mais do que passar a mão em sua cabeça e levantar sua auto-estima, mas não admitia a real existência deles pelo simples fato de nunca ter visto um assim.

Até que recebi de aniversário o livro Conversando com Deus, de Neale Donald Walsch, que se enquadra perfeitamente na categoria auto-ajuda, a começar pelo subtítulo “um diálogo sobre os maiores problemas que afligem a humanidade”. Numa primeira olhada, ele é paternalista e didático, como todo e qualquer livro desses, numa linguagem bem mastigada. Ele leva duas páginas pra dizer que nós temos o potencial Divino e que precisamos da aceitação do Quem Você É, antes de mais nada, para começar a manifestá-lo. Confesso que, talvez devido a minha educação espartana, eu me identifique mais com os ensinos orientais, que são simples, diretos e duros: “Se quiser trilhar o caminho de Buda, aprenda primeiro a pôr-se de pé”.

Mas neste livro você vai encontrar amplo material pra rever seus conceitos, se trabalhar e meditar sobre como você tem agido até então. Quando li um certo trecho, imediatamente o selecionei pra publicá-lo aqui, porque está totalmente no espírito do blog, que é o da desconstrução da realidade e o enfoque na SUA responsabilidade perante o mundo. Ainda ontem assisti Muito além do jardim (Being there), o filme-testamento de Peter Sellers, que consegue ser um tapa de luva-de-pelica não só na sociedade norte-americana, mas nas pessoas como um todo. A grande sacada do filme é o personagem principal, um simples e franco jardineiro, que vai ganhando um status que não pediu e se tornando algo que não é, apenas por ele ser um espelho do que as pessoas esperam que ele seja! E nisso as pessoas vão revestindo ele de valores e conceitos, todos criados por elas mesmas ou por terceiros, e tudo vai virando uma imensa bola de neve, sem que ele tivesse dito uma mentira sequer!

É sobre isso que versa o trecho selecionado do livro: O quanto nós somos influenciados por terceiros? O quanto compramos de idéias prontas, pré-concebidas, verdadeiros dogmas científicos, sociais e religiosos? Nós esperamos que outros nos digam como devemos nos comportar, nos vestir, o que dizer, como amar, etc. Mas, e quanto a nós? O quanto ouvimos nossos próprios pensamentos, nossa personalidade mais íntima, o nosso EU? O quanto prestamos atenção ao que REALMENTE SÃO as outras pessoas, e às consequências de nossas própias atitudes?

Vamos então ao trecho, que nos fala da idéia de “certo” ou “errado” que nos é imposta:

Não há nada de “errado” em coisa alguma. “Errado” é um termo relativo, que indica o oposto do que você chama de “certo”. Contudo, o que é “certo”? Você pode ser realmente objetivo no que diz respeito a essas questões? Ou “certo” e “errado” são apenas descrições suas de ocorrências e circunstâncias, a partir do que decide sobre elas?

E, peço que me diga, o que forma a base de sua decisão? Sua própria experiência? Não. Na maioria dos casos, você escolheu aceitar a decisão de outra pessoa. Alguém que veio antes de você e, presumivelmente, sabe mais. Raras de suas decisões diárias a respeito do que é “certo” e “errado” são tiradas por você, baseadas em sua interpretação. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de questões importantes. De fato, quanto mais importante é a questão, menos você tenderá a prestar atenção à sua própria experiência, e mais tenderá a tornar as idéias de outras pessoas suas próprias.

Isso explica porque você renunciou a praticamente todo o controle de certas áreas de sua vida, e certas questões que surgem dentro da experiência humana. Essas áreas e questões muito frequentemente incluem os temas mais vitais para a sua alma: a natureza de Deus e da verdadeira moralidade; a questão da realidade máxima; os problemas da vida e da morte que cercam uma guerra, a medicina, o aborto, a eutanásia, todos os valores pessoais, todas as estruturas e julgamentos. Isso a maioria de vocês anulou, transferiu para outras pessoas.

Vocês não querem tomar as suas próprias decisões a esse respeito.

Outra pessoa que decida! Eu concordarei! Eu concordarei!“, brada você. “Alguém me diga o que é certo e errado!” A propósito, é por esse motivo que as religiões humanas são tão populares. Não importa muito qual seja o sistema de crença, desde que seja rígido, coerente e corresponda claramente à expectativa do seguidor. Devido a essas características, você pode encontrar pessoas que acreditam em quase tudo. A conduta e a crença mais estranhas podem ser – têm sido – atribuídas a Deus. E a vontade de Deus – dizem. A palavra de Deus.

E há aqueles que aceitam isso. Alegremente. Porque assim eliminam a necessidade de pensar.

Agora, vamos pensar na morte. Pode haver um motivo justificável para matar? Pense nisso. Descobrirá que não precisa de uma orientação externa, uma fonte superior para lhe dar respostas. Se pensar e descobrir como se sente em relação a isso, as respostas serão óbvias e você agirá de acordo com elas. Isso é chamado de agir sob a sua própria orientação.

Há uma diferença entre o ato de matar e o assassinato?

O estado gostaria de fazê-lo acreditar que matar para cumprir uma agenda política é perfeitamente justificável. De fato, o estado precisa que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como uma instituição de poder. As religiões gostariam de fazê-lo acreditar que matar para revelar, difundir e impor a sua verdade particular é perfeitamente justificável. De fato, as religiões exigem que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como instituições de poder. A sociedade gostaria de fazê-lo acreditar que matar para punir aqueles que cometem certas ofensas (que mudaram ao longo dos anos) é perfeitamente justificável. De fato, a sociedade precisa que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como uma instituição de poder.

Você considera essas posturas corretas? Aceitou a palavra de outrem a esse respeito? O que o seu EU tem a dizer? Não existe “certo” ou “errado” nessas questões. Mas com suas decisões você desenha a imagem de Quem É. De fato, com suas decisões os estados e as nações já desenharam essas imagens.

Com suas decisões as religiões criaram impressões indestrutíveis. Com elas as sociedades também produziram suas auto-imagens.

Você está satisfeito com essas imagens? São essas as impressões que deseja criar? Essas imagens representam Quem você É?

Seja cauteloso com essas perguntas. Elas podem exigir que você pense.

Pensar e fazer julgamentos de valor é difícil. Isso o leva à pura criação, porque muitas vezes terá de dizer: “Eu não sei. Simplesmente não sei.” Ainda assim, terá de decidir e, portanto, de escolher. Terá de fazer uma escolha arbitrária. A escolha – uma decisão que não surge de um conhecimento pessoal anterior – é chamada de pura criação. E o indivíduo está muito consciente de que tomando essas decisões o EU é criado.

A maioria de vocês não se interessa por esse trabalho tão importante. Prefere deixá-lo para outras pessoas. E por isso vocês não criam a si próprios, mas são criaturas caracterizadas por hábito – criadas por outras pessoas. Então, quando as outras pessoas lhe dizem como deveria sentir-se, e isso vai totalmente contra o que sente – você experimenta um grande conflito interior. Algo em seu íntimo lhe diz que aquilo que as outras pessoas disseram não corresponde a Quem Você É. E agora? O que deve fazer? Sua primeira atitude é procurar os seus beatos – as pessoas que o colocaram nessa situação. Procura padres, rabinos, pastores e mestres e eles lhe dizem para parar de ouvir o seu Eu.

Os piores deles tentarão assustá-lo para que negue o que sabe intuitivamente. Eles lhe falarão sobre o demônio, Satanás, os maus espíritos, o inferno, a condenação e todos os temores em que possam pensar para fazê-lo ver que aquilo que sentia e sabia intuitivamente era errado, e que o único modo de encontrar algum conforto é aceitar a teologia deles, os pensamentos, as idéias, as definições de certo e errado e o conceito deles a respeito de Quem Você É. A sedução aqui é que tudo que você tem de fazer para obter aprovação imediata é concordar. Concorde e a obterá. Alguns até mesmo irão cantar, dançar, erguer os braços e gritar aleluia!

E difícil resistir a isso. Tanta aprovação, tanto júbilo porque você viu a luz; foi salvo. A aprovação raramente acompanha as decisões interiores. As celebrações raramente se seguem à escolha de aceitar a verdade pessoal. De fato, ocorre exatamente o contrário. As outras pessoas podem não só deixar de celebrar a sua decisão de aceitar a sua verdade pessoal, como também expô-lo ao ridículo. O quê? Você está pensando e decidindo por si mesmo? Está seguindo os seus próprios padrões, fazendo os seus próprios julgamentos de valor? Afinal de contas, quem pensa que é?

E é exatamente a essa pergunta que você está respondendo.

Mas você deve fazer o trabalho sozinho. Sem recompensa ou aprovação, talvez até mesmo sem que seja notado. E então você faz uma pergunta muito boa. Porque continuar? Por que começar a trilhar esse caminho? Que benefício isso trará? Qual é o incentivo? Qual é o motivo?

O motivo é ridiculamente simples: NÃO HÁ OUTRA SAÍDA.

O que quero dizer com isso é que você não tem outra escolha. De fato, há outra atitude que possa ter. Fará o que está fazendo pelo restante da sua vida – como fez desde que nasceu. A única dúvida é se o fará consciente ou inconscientemente.

Veja bem, você não pode desistir da jornada. Começou-a antes mesmo de nascer. Seu nascimento é apenas um sinal de que a jornada começou. Portanto, a pergunta não é: “Por que começar a seguir esse caminho?” Você já começou a segui-lo. Fez isso com o primeiro batimento do seu coração. A pergunta é: “Desejo seguir esse caminho consciente ou inconscientemente? Como a causa de minha experiência, ou o seu efeito?

Durante a maior parte de sua vida você viveu sob o efeito de suas experiências. Agora está sendo convidado a ser a causa delas. Isso é conhecido como viver com consciência, caminhar com consciência.
Como eu disse, agora muitos de vocês percorreram uma grande distância, progrediram muito. Então você não deveria achar que depois de todas essas vidas “só” chegou até aqui. Alguns de vocês são criaturas muito evoluídas, extremamente conscientes de seus EUs. Você sabe Quem É e o que gostaria de tornar-se. Além disso, sabe como ir daqui para lá. Isso é um ótimo sinal. Uma indicação certa do fato de que agora lhe restam muito poucas vidas.

Até pouco tempo atrás tudo que você queria era permanecer aqui. Agora tudo que quer é partir. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você matava seres – insetos, plantas, árvores, animais, pessoas – agora não pode matar coisa alguma sem saber exatamente o que está fazendo, e por qual motivo. Este é um ótimo sinal.

“O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo”.

Gandhi
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Bane
Bane
18 novembro de 2005 4:01 pm

Cara… Bacana essa sua clareza…
Só é uma pena, porém, para nós brasileiros que votaram ou não no sujeito… Mas talvez esse seja um pequeno karma do país… Só não sei o que vamos encontrar mais por aí…

Elenara
Elenara
26 novembro de 2005 1:10 pm

Há tempos me comunico com Rodolfo do site somostodosum,ele me enviou algumas matérias escrita pelo Acid, ás vezes leio neste site também, mas agora entrou no meu livro favorito, onde relata uma experiencia nova e cheia de luz.

LMATTOSO
LMATTOSO
8 janeiro de 2006 12:54 pm

Estou de ferias e aproveitei para ler sobre Capela e fui entrando, entrando nesta gruta de palavras onde uma puxa a outra e acabei aqui, achei o máximo, fui anotando tudo, pois não sei se um dia poderei voltar ou saberei voltar…
Adorei esta liguagem que também é minha…
Beijos

Rodrigo Miele
Rodrigo Miele
2 março de 2006 5:59 pm

Eu moro no Brooklin Paulista, estudo Design Digital e já li quase todos os livros da série “Conversando com Deus”: volume 1, 2, 3, “Amizade com Deus”, “Comunhão com Deus” e agora estou lendo o livro chamado “As Novas Revelações” (e nem por isso encontrei uma garota que “não queira seguir as regras do jogo”, sem parecer banal…humpf!) Posso dizer que em nenhuma religião, em nenhuma amizade com as pessoas encontrei algo parecido com o que eu encontrei com a ajuda desses livros. A maioria das pessoas se sente bem e tolerante apenas por passar a mão em nossas cabeças,… Read more »

Marcia
Marcia
23 abril de 2006 11:03 pm

só li um ainda, mas já AMEI, na sequência…
vale uma olhadela
http://www.bizrevolution.com.br/

Chico
Chico
21 outubro de 2006 4:11 pm

Estrela ou Planeta? Toda pessoa é uma estrela mas bem poucas sabem disso E pensam que são planeta e que estrela é o outro Talvez você também não saiba a diferença entre eles Estrela tem luz própria e planeta reflete uma luz que não é sua E talvez também não saiba que você também é uma estrela Por que a vida inteira escutou “Quem você pensa que é?” A frase certa era quase essa mas quem falou também não sabia Que pra saber quem se é era preciso pensar E o pior é que não te ensinou a pensar por… Read more »

Lessa
Lessa
19 outubro de 2007 10:40 am

Só agora tive a ventura de ler esse pequeno trecho do livro. Muito instrutivo a todos nós. Obrigado Acid, por esse post, que com certeza, ajudou pelo menos uma pessoa a se questionar e tentar mudar o seu modo de vida.

Abraços!

Érica Marin do Ó
Érica Marin do Ó
5 fevereiro de 2008 7:14 pm

Meu caríssimo amigo recém-descoberto (que imagino ser uma alma-irmã pelo tanto de coisas, idéias, preferências e afinidades que temos em comum)… Eu li todos os livros da série há alguns anos e, constantemente, volto a ler alguns trechos porque os considero ricos demais, cheios de nuances difícieis de se ver à primeira vista. Ler estes livros “lavou-me a alma”, visto que as idéias e coerência que encontrei neles vieram a corroborar tudo aquilo que eu elaborei em minha mente a partir das minhas experiências ao longo dos anos. É claro que ele não fala tudo, mas para tempos como estes… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 fevereiro de 2008 7:26 pm

Seja bem-vinda, Érica. Infelizmente, ou felizmente, não sou das pessoas mais sociáveis do mundo, mas as boas vindas são de coração.

Larissa Gama
Larissa Gama
2 março de 2008 1:31 pm

Eu achei muito interessante o conteúdo do livro CONVERSANDO COM DEUS,embora ainda não tenha lido,apenas visto o filme. Muito interessante ler um livro em que, de certa forma, estamos conversando com Deus. Este,que é, que era e que há de vir,tem se manifestado aos homens desde a criação do mundo de várias formas: Pela natureza, pelos profetas e depois muito efetivamente através de seu filho Jesus Cristo. Pessoas ouviram a voz de Deus, não só pela voz de “trovão” que falam muitas vezes a Bíblia mas, principalmente, pela voz da nossa consciência, pela voz interior. E isso mostra o quanto… Read more »

roger
roger
2 março de 2008 8:02 pm
Claudia Estrela
Claudia Estrela
4 novembro de 2008 5:32 pm

Lí “Conversando com Deus” algumas meses atrás. Não quis simplesmente guardá-lo com os outros na estante, mas sim, deixá-lo sempre à vista. Quase todos os dias, abro aleatoriamente uma página e leio a pergunta e resposta de “Deus” e percebo que tenho outro entendimento do assunto abordado! Se tudo que há neste livro foi autoria do Neale Donald Walsch, este cara é não é deste mundo. Curiosamente, a página lida hoje foi esta comentada por este brilhante texto. Parabéns ao autor deste texto (que não descobri seu nome!) e a todos que postaram os comentários acima. Um grande abraço a… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
4 novembro de 2008 7:33 pm

Olá Estrela. O nome de quem escreveu não é importante. O importante é a reflexão que o texto proporciona. E falo isso não só do post, mas do livro. Pode ser que “Deus” tenha surgido da cabeça de Walsh. Pode ser que não. Em caso afirmativo, isso faria dele um homem maravilhoso, certo? Errado. Ter conhecimento e habilidade para repassá-lo não é o mesmo que ter a sabedoria de AGIR COMO O CONHECIMENTO APREENDIDO. E, quando as pessoas tendem a endeusar o autor, uma hora vão quebrar a cara e “corromper” com sua frustração a mensagem. Ou já logo de… Read more »

Claudia Estrela
Claudia Estrela
5 novembro de 2008 10:14 am

É isto mesmo “Saindo da Matrix”!
Concordo em gênero e número, mas acho difícil não endeusar você, por exemplo.
Se soubesse seu nome, iria fuçar no Orkut para encontrar uma foto, no Google, para descobrir se vc não é um personagem ilustre……
É uma fraqueza minha….
Mas como não endeusar uma pessoa que te faz “abrir uma fenda na sua consciência”?
Como não endeusar um médico que consegue diagnosticar e curar uma doença grave que nenhum outro conseguira? (exemplo)
Um grande abraço meu amigo

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 novembro de 2008 10:49 am

Já posso adiantar que sou um completo desconhecido (que quer permanecer assim) 😛

Luiz Claudio Santiago
Luiz Claudio Santiago
27 junho de 2009 3:30 pm

Escrevo a todos em 26/06/2009. É claro que respeito a postagem de todos e por que não desse desconhecido ilustre, ou ilustre desconhecido (Saindo da Matrix). Acho engraçado a colocação de muitos sobre o livro em questão. Mas o mas tremendo é ver vocês postando ideias e é claro para formar ideias em quem vocês estão falando para pensar invidualmente, as vezes anulando todas as diferenças. Incrivel é ver pessoas concordam (Sem uma analise mais profunda) com o autor e ao mesmo tempo citando BUDA, GANDHI e etc……. é paradoxal. Claro e digo novamente, respeito a todas as posiçoes e… Read more »

Josué
Josué
9 outubro de 2009 4:36 pm

Li os tres livros da serie Conversando com Deus, e com eles aprendi, ou melhor relembrei que consigo viver minha vida sem ter uma religião. Vejo o exemplo do Luiz Claudio e atravez deste exemplo percebo que não preciso de religião, pois, a religião me deixaria na mesma situação dele, onde, eu teria medo, e atravez do medo eu começaria a fazer julgamento de certo ou errado. A minha vida mudou muito depois que li estes livros, percebi que posso viver sem medo. Antes eu pensava que se não tivesse nenhuma religião eu poderia matar, roubar e outros. Agora percebo… Read more »

marize
marize
17 novembro de 2005 10:22 am

Eu li o livro e a parte que mais me impressionou, a mim que tenho um filho também, é quando “Deus” diz que você não deve se sentir a pior pessoa do mundo por não poder dar o melhor para o seu filho. Se o que você pode dar é a escola pública, faz parte da história dele enfrentar esta realidade e que você não é mais ou menos fracassado por não lhe dar a escola particular. Ou seja filhos vieram para partilhar a mesma estrada com você por algum tempo, depois as escolhas e os caminhos são deles. Se… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
17 novembro de 2005 9:28 am

Solvioleta, o que eu procuro fazer com a minha é não direcionar pra nada… Levo a todos os lugares que queira ir, para que conheça de tudo antes de optar. Ela atualmente está trabalhando em um centro espírita pq quis assim, e eu é que acabei indo pra lá também por causa dela…rs Mas mesmo estando num centro espírita, ela se diz espiritualista… gosta muito mais das linhas orientais do que de Kardec, e fala isso no centro sem problemas. Eu vim de família atéia, mas sempre me interessei por espiritismo. Não acreditava no que me passavam, eu sabia que… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
18 novembro de 2005 12:27 pm

Oi Bane. Sim, eu, a espiritualidade e mais 52,4 milhões de brasileiros acreditaram nele. Infelizmente existe o livre-arbítrio. lembro que no ano passado Oráculo avisou que haveria pessoas nefastas em cargos próximos a ele, mas que ele conseguiria tomar as rédeas do poder e mudar tudo isso. Mas não tomou, nem pretende tomar. Decisão dele… eu, como a maioria dos 52,4 milhões de brasileiros, estou profundamente decepcionado…

Bane
Bane
18 novembro de 2005 11:53 am

Acid,

O assunto é meio fora do contexto do post, mas está relacionado a um pequeno comentário sobre o presidente pastel de vento…

Eu me lembro de alguns posts que vc mencionou q seus mentores haviam falado sobre o Lula… E que vc também até era um entusiasta de sua eleição…

Como vc vê todas essas histórias de corrupção no governo Lula?

Bruno H.
Bruno H.
14 novembro de 2005 11:08 pm

Se o cara que inventou as religiões bebesse ‘skol’ as coisas não seriam assim….

tiza
tiza
15 novembro de 2005 12:09 am

‘Otempo faz mais convertidos que a razão” (thomaz paine(1737-1809) “Tenhais confiança não no mestre, mas no ensinamento. Tenhais confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras. Tenhais confiança não na teoria, mas na experiência. Não creiais em algo simplesmente porque vós ouvistes. Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração. Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos. Não creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados; Não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou. Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de… Read more »

tiza
tiza
15 novembro de 2005 6:12 am

Bruno , já lí outros comentários seus e sei que gosta de brincar , ou melhor é bem humorado , então, de verdade, não vai aí nenhuma intenção de sermão; que isto fique bem claro , ok? Tudo bem que a “outra” cerveja não passou no teste, mas pelo menos a sua chamada publicitária serve como incentivo contra muitos pré-conceitos, aliás um dos maiores indicadores do não pensar e se deixar levar , e o que é pior por distorções de mentes orgulhosas e cheias de sí mesmas. Não custa nada usar antes pelo menos o bom senso do apelo… Read more »

Lígia
Lígia
15 novembro de 2005 10:47 am

Livre-arbítrio. Poder escolher. Mas se decidir de acordo com o meu pensamento e me arrepender, não terei a quem responsabilizar e meu orgulho vai ficar “mal na foto”. Se escolher de acordo com o pensamento do outro, mesmo que me arrependa, meu orgulho vai permanecer inteiro e pode até culpar o outro. Eis por que é tão difícil decidir. Tem gente que diz que é preguiça mental, mas eu acho que é o “maldito” orgulho. Além disso, quem pensa com a própria cabeça, segue uma trilha solitária, ou pior, pode acabar arranjando “discípulos” que o seguem, venerando-o, e deixando que… Read more »

Lígia
Lígia
15 novembro de 2005 11:21 am

Ei pessoal, dêem uma olhada neste site. É no mínimo interessantíssimo.
http://www.umanovaera.bighost.com.br/david_icke/uma_nova_era.htm

Samir
Samir
15 novembro de 2005 1:55 pm

Uma vez que a mente está clara, e portanto aberta, a pessoa pode descobrir a verdadeira natureza da vida. Ou, em outras palavras, se a sua mente não está cheia de noções preconcebidas, voce pode aprender alguma coisa nova. O Tao realiza todas as coisas sem forçá-las, se estivermos sintonizados com o Centro, também seremos capazes de realizar tudo sem forçar. Cada seguimento tem seus conceitos e ensinamentos, e penso que todos são importantes, se eu falar o tempo todo, não vou ouvir as coisas interessantes que alguma outra pessoa possa ter para dizer e, do mesmo modo, se eu… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
15 novembro de 2005 2:37 pm

Hehehe, obrigado pela amabilidade Tiza 🙂

Pode apostar que possuímos grande compatibilidade de idéias; não idênticas, claro, afinal isso seria um desrespeito com a criatividade do Criador, né? Hehehe…mas ainda assim caminhamos de mãos dadas…
Todos nós, não é…

E eu sei que você também sade disso.

[]’s.

Rafael Kratka
Rafael Kratka
15 novembro de 2005 5:38 pm

Perfeito esse post no seu blog!

Por favor de uma olhada nesse site:

http://www.geocities.com/freeyourbrain

está falando a mesma coisa que esse post…nao existe certo e errado!

Só existe coração e ilusao!

Para entender um pouco visite o freeyourbrain…caso voce nao conheça.

Daniela
Daniela
16 novembro de 2005 7:17 am

acho que a maioria de nós que lê êste blog,já sabe pensar por si mesmo .Só estamos à procura dos parecidos conosco,por que no meio da massa,somos como ETs,não?Por alar nisto,estão gostando do Gasparetto,na Rede TV?Acho que êle está fazendo uma conscientização legal ao povo,que existe um outro lado.

sandra probst
sandra probst
15 novembro de 2005 5:43 pm

Lindo,Acid!Que bom que gostou do livro!
Luzzzzz!

Radical Chic
Radical Chic
16 novembro de 2005 9:39 am

Eu já me peguei nesse dilema de certo e errado muitas vezes, mas o que mais me fez pensar até hoje, foram as atitudes da minha filha. Em certo ponto (qdo tinha 3/4 anos) eu percebi que ela tinha noções de ‘moral’, de respeito, de certo e errado que não era eu que tinha “moldado”. Acredito que deva haver alguma ética espiritual que nos dê essas noções. Algo que trazemos em nossa essência espiritual, que mesmo sem lembrarmos ao encarnar, sabemos se é bom ou ruim… Tá certo que vemos crianças realmente “ruins” desde pequenininhas… e que essas dão mais… Read more »

Storm
Storm
16 novembro de 2005 2:23 pm

Este assunto de “escolhas” que fazemos é muito complexo. Vejo pensadores, como este autor, ou como Krishnamurti, entre tantos outros que nos dizem que devemos pensar por nós próprios, acontece que pensar por si próprio é bastante difícil. Nascemos e somos educados em uma determinada cultura. Ouvimos desde de muito pequenos todos os conceitos relativos ao que é bom ou ruim, e vejam, nossos pais também ouviram a mesma coisa,e os pais deles também. Nossa filosofia vem desde a história antiga com filósofos que são a base do pensamento ocidental moderno, como separar o “pensamento”, a “decisão” original daquela “influência”… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 novembro de 2005 2:52 pm

Mas ninguém falou que era fácil 🙂 A influência do passado está presente em TUDO! Carros, computadores, comportamento… Os arquétipos estão aí pra provar. Mas não devemos ter medo de romper com os laços umbilicais que nos atam ao passado. Também não devê-mos rompê-los só por ousadia. Jesus veio nos dar um novo paradigma, mesmo que sem romper em definitivo com as tradições judaicas (e por isso ainda teve alguma aceitação entre seu povo, mas deu no que deu). Um passo de cada vez, mas sempre no sentido da libertação (“Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o… Read more »

solvioleta
solvioleta
16 novembro de 2005 3:55 pm

É Radical também acredito nisso, o exemplo sou eu mesma, pois quando tinha 9 anos fiz catecismo foi minha vó que me colocou, fiz primeira comunhão me confessei e tudo mais. Só que quando ia na missa ficava olhando para os santos e me perguntando, os porquês? E na igreja não haviam respostas as minhas perguntas, portanto já com essa idade me decepcionei e comecei a procurar a verdade. Gostaria de saber que devemos fazer em relação a isso, devemos esperar que nossos filhos se interessem por alguma religião ou devemos colocá-los? O meu mesmo quer fazer catecismo pois todos… Read more »

Rodolfo Lima
Rodolfo Lima
5 janeiro de 2013 7:07 pm

Tenho uma pergunta: Você ai que postou este artigo, além do que você escreveu, conte a nós o que mais o livro trouxe de bom para você!

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