CLUBE DA LUTA

Por Lázaro Freire, fundador da lista Voadores

Nos incomodamos com aquilo que somos, e com o que não gostaríamos de ser. Aprendermos com o que há de bom, mesmo no que vem de quem é ruim – pois, em última análise, todos somos ruins! E todos somos Cristo, e nos lamentamos no Getsêmani, e pedimos que o cálice seja afastado, mas ao mesmo tempo o provamos. E somos, todos, crucificados.

Isso nos é mostrado no que negamos, e no que usamos para escapar do que negamos. O que nos é muito próximo, ainda que oposto, nos incomoda. Afinal, sempre é o que deixamos para trás, ou para frente. É o que negamos ter sido, ou querer ser. O outro parece ser eu. E o verdadeiro eu, durante este processo, parece ser outro. E, por melhor ou pior que seja, no outro, por ser um outro, sempre mostrará uma nova solução, uma nova abordagem, uma outra válvula de escape e expressão para o que somos – e se é outra, não é a nossa. E se não estamos bem com a nossa, e há algo ou alguém que, ao mesmo tempo em que é igual, irmão, espelho, é também tão diferente… Vai incomodar.

Nos deram espelhos – e vimos um mundo doente.

Renato Russo

Supondo que quem aqui esteja já com alguma maturidade para ver coisas fortes, e ver seus valores expostos, Clube da Luta é um filme que RECOMENDO sim, e muito! O videoclipe de entrada até poderia (e deveria) ser arrancado, para ser passado em palestras conscienciais ou evolutivas. Você não é sua casa… As palavras são fortes, mas com as cenas, o ritmo, tem um impacto arrasante. Obra prima – a meus olhos leigos – de direção, de profundidade, de exposição das máscaras tão grandes e presentes que construímos verdadeiros personagens violentos em cima delas…

Na abordagem clássica de Freud, temos um Inconsciente, que nos puxa para nossos recalques, traumas, desvios. Por outro lado, temos um Superego, que puxa para o sentido contrário, superior. No meio desta briga, desta luta entre um e outro, entre o domar o inferior sem se perder nas contradições com o superior, estamos no terceiro, o do meio, o Ego que somos nós. E, querendo ou não, uma hora vivenciamos estes pólos – que o digam as sombras dos pedófilos. Como no filme, a negação sucessiva leva o personagem à implosão. E daí, ele só sairá vivenciando.

Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano.

Sigmund Freud

Começa aí a história do filme, nos recalques, nos três homens em um – o que se nega, o que se queria ser em oposição – e um ser, perdido e em conflito, no meio. O que todos vêem e, na verdade, ninguém vê. O que se processava por dentro vem à tona. E se o que há dentro são conflitos, negações e violências… Este conflito de inconsciente e superego pode não ser pacífico. Inclusive para os outros.

O pensamento é a ação ensaiando.

Sigmund Freud

E como o que se ensaia vai ao palco, o superego Brad Pitt vai trazendo à tona, de forma quase religiosa, quase neurótica. A neurose bem fundamentada traz filosofias, crenças e máximas que tem a força de um dogma religioso.

É possível atrever-se a considerar a neurose obsessiva como o correlato patológico da formação de uma religião, descrevendo a neurose como uma forma de religiosidade individual, e a religião como uma neurose obsessiva cultural.

Sigmund Freud; Atos obsessivos e práticas religiosas – 1907

Do mesmo modo, a religião fundamentalista traz em si tantas crenças, filosofias e máximas que só é possível compreendê-la como neurose.

A religião é comparável com uma neurose da infância.

Sigmund Freud

É verdade…

Nós somos os filhos do meio da história, sem propósito ou lugar.
Não tivemos Grande Guerra, não tivemos Grande Depressão.
Nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão é a nossa vida.

Tyler Durden; Clube da Luta

Carl Jung aperfeiçoou depois os conceitos Freudianos, estendendo este inconsciente – que em Freud era individual – para o Akáshico do Inconsciente Coletivo, adicionando Sincronicidades e conceitos quase espirituais, religiões orientais, mitos e arquétipos. Não adianta olhar para fora, apenas. Nem para si só.

O sonho é a tentativa de satisfazer um desejo.

Sigmund Freud

Mas Jung vai além, e o filme também:

Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta!

Carl Jung

Entretanto, embora mais rico, e (ainda bem) menos sexual que Freud, os elementos do conflito estão ali, presentes da psiquê do ego encarnado.

O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba. Se abandonarmos, deixarmos de lado, e de algum modo esquecermo-nos excessivamente de algo, corremos o risco de vê-lo reaparecer com uma violência redobrada.

Carl Jung

Será que não vou me libertar de suas regras rígidas?
Será que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo: evolua, mesmo se você desmoronar por dentro.

Clube da luta

Ou seja, é preciso movimentar. E não adianta fugir. A sombra estará ali, como ensina Jung. Tudo é movimento, como ensinam os hindus. É preciso esvaziar a taça para receber o novo. Ganha quem perde, tudo passa. Mas passa mais rápido para quem não se apega, para quem enfrenta – até um dia descobrir que apenas se enfrenta. Om Namah Shivaya

Somente após uma desgraça conseguirá despertar.
Somente depois de perder tudo, poderá fazer o que quiser.
Nada é estático
Tudo é movimento
E tudo esta desmoronando.
Esta é sua vida
e ela acaba um minuto por vez.

Tyler Durden; Clube da Luta

É preciso primeiro perder a religião, que em Freud é ainda a oitava inferior (que não pode ser negada, pois não se pode transcender de fato aquilo que não se viveu), o fundamentalismo, o sinônimo de neurose:

Já uma vez antes, como crianças de tenra idade, nos encontramos em semelhante estado de desamparo, em relação a nossos pais. Tínhamos razões para temê-los, contudo estávamos certos de sua proteção. Com relação à distribuição dos destinos, persiste a desagradável suspeita de que a perplexidade e o desamparo da raça humana não podem ser remediados. Isto justifica o anseio do homem pelo pai e pelos deuses, que mantém sua tríplice missão: exorcizar os terrores da natureza, reconciliar os homens com a crueldade do destino, particularmente a demonstrada pela morte, e compensá-los pelos sofrimentos e privações que a vida lhe impôs. Assim se criou a RELIGIÃO, da necessidade que tem o homem de tolerar o desamparo, e construída com o material das lembranças do desamparo de sua própria infância, na continuação de um protótipo infantil universal.

Sigmund Freud; O Futuro de uma Ilusão

E então você não terá mais religião – nem neurose. Neste momento, tudo estará em você:

Deus existiu sempre? Que é sempre?
Deus criou-se a si próprio para depois começar a criar o universo?
Onde é que estava Deus quando se criou a si próprio?
E como é que alguém se cria a si próprio?
Do nada, passando do nada ao ser?
Se o nada existiu, tudo que veio depois estava contido no nada.
Mas se estava contido no nada, então o nada não existia.

José Saramago

O personagem do Clube da Luta descobre isso, vive a sua neurose como religião, mas sua neurose quase religiosa fala da não-religião quase neurótica:

Aprenda a viver, descanse quando morrer. Tudo que você precisa está dentro de você.

Tyler Durden; Clube da Luta

Ocorre que, se tudo estiver em você, é necessário uma nova análise, pois “tudo” é muito mais do que disseram que você era. Se tudo está em você, você é Deus, e esta divindade também está em você. Perdemos tudo. Até a fé. E, na descrença, a encontramos.

Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz.

Renato Russo

Tyler diz que as coisas que nos pertencem acabam tomando conta de nós. Só depois de perder tudo é que ficamos livres para fazer qualquer coisa.

Tyler Durden; Clube da Luta

Mas neste momento, só resta o Deus que há em nós.

E sobrevivi,
Por ser muito mais que o ser fugaz das tramas que criei
Hoje sou muito mais
Do que acharam que eu deveria ser
Sei que estar aberto
É estar bem longe da ferrugem a corroer
Há muito deixei para trás o meu primeiro passo rumo ao infinito
Aonde o vento me levar
Nada nem ninguém me impedirá de experienciar!!!

Naviterra; Não Olhar Para Trás

Após esta negação, sobrevivemos. E, no nada, encontramos o tudo. É hora de uma outra oitava para vivenciar o mesmo religioso, psicológico. Somos mais que um.

Tudo o que aprendi levou-me, passo a passo, a uma inabalável convicção sobre a existência de Deus. Eu só acredito naquilo que sei. E isso elimina a crença. Portanto, não baseio a Sua existência na crença… eu sei* que Ele existe.

Carl Jung; Entrevistas e Encontros *(grifo original)

E, mesmo chegando nesta esfera superior, ainda assim a necessidade prática citada por Freud continua presente, como estará presente provavelmente em qualquer outra oitava.

Nenhuma circunstância exterior substitui a experiência interna. E é só à luz dos acontecimentos internos que entendo a mim mesmo. São eles que constituem a singularidade de minha vida.

Carl Jung; Entrevistas e Encontros

O que era conflito se torna religião, mas é ela quem nos levará para o autoconhecimento, também. Pode ser que arrancar a árvore arraigada ao solo seja traumático – mas apenas onde as raízes forem muito profundas. Afinal, não há nada de errado em ser uma árvore – a não ser quando esta morre e seca a cada dia por agora desejar caminhar. Neste momento, Freud e Jung são aplicáveis. A experiência do filme é sexual também, é violenta também, é de negação do passado também. Com a correta ressalva de que, no fundo, é menos sexual do que parece (a não ser que tenhamos, como sugerido por Jung a respeito de Freud, recalques nesta área, e aí vejamos erros no sexo de todos), e mais COLETIVO do que a ciência cartesiana poderia admitir.

Freud nunca se interrogou acerca do motivo pelo qual precisava falar continuamente sobre sexo, porque esse pensamento a tal ponto se apoderara dele. Nunca percebeu que a ‘monotonia da interpretação‘ traduzia uma fuga diante de si mesmo ou de outra parte de si que ele teria talvez que chamar de ‘mística‘. Ora, sem reconhecer esse lado de sua personalidade, era-lhe impossível pôr-se em harmonia consigo mesmo. (…) Ele tornou-se vítima do único lado que podia identificar, e é por isso que o considero uma figura trágica: pois era um grande homem e, o que é principal, tinha o fogo sagrado.

Carl Jung

O filme também avança. Neste nível Junguiano, as ilusões do filme começam também a interferir em comunidades. O que era apenas religião pessoal torna-se manifestação arquetípica, passa a ter vida própria. O inconsciente e o super ego não mais se confrontam em quatro paredes, mas se relacionam, convencem os outros, lideram, arregimentam. Afinal, somos todos um só, não somos? O que seria louco até mesmo dentro de nós – se nós nos enxergássemos – passa a ser aceitável em um mundo externo também em busca de identidade. E embora parta do sexual, como na análise Freudiana, o filme aqui começa a trazer intuições, sincronicidades, como se todo um fluxo levasse o personagem ao seu “destino”. Somos todos um só, os vários que somos relacionam-se com o coletivo. E se tudo é coincidência, nada mais é coincidência. O filme fica mais Junguiano, coletivo, ao extrapolar os conflitos do ego / eu.

A dialética ego/eu acontece primeiro através do pensamento analítico (reflexão). Quando este se esgota, a energia psíquica reflui do Eu para o Ego. Então nasce uma Intuição.

Carl Jung

Mas como da tese e da antítese se faz a síntese – como ensinava Marx – o filme vai além do lado “mal e bom” da psicanálise, e se torna de certo modo Gestáltico (matar o pai) ou talvez altamente Lacaniano.

Não há outra metalinguagem senão todas as formas de canalhice, se designarmos assim as curiosas operações que se deduzem do seguinte: de que o desejo do homem é o desejo do Outro. Toda canalhice repousa nisto, em querer ser o Outro – refiro-me ao grande Outro – de alguém, ali onde se delineiam as figuras em que seu desejo será captado.

Jacques Lacan

Afinal, Lacan é também o mal-humorado que, ao não querer “baba-ovos”, acaba reverenciando sua origem – sem perceber que se tornara a origem de novos. É o mesmo que, ao matar o mestre que é, acabou por matar o Pai.

Aí, Freud se contradiz. Tudo indica – aí está o sentido do inconsciente – não só que o homem já sabe tudo que tem que saber, mas que esse saber é perfeitamente limitado a esse gozo insuficiente que constitui que ele fale.

Jacques Lacan

Mas ao contrário da Gestalt, ao mesmo tempo, contraditoriamente descobre que volta, oroboros, ao mestre que teve. E lá está, como sempre, o mesmo Pai, renascido das cinzas como outro animal da mitologia que Jung estudou:

Vocês podem ser Lacanianos, eu sou Freudiano.

Jacques Lacan

Há muito pré-conceito contra este filme, porque, não sei se você já leu nos sites, é um filme violento; o nome já choca; o videoclipe (sen-sa-cio-nal!!!) de entrada do filme choca ainda mais que o nome; o filme como um todo choca mais e mais ainda que o clipe; as pessoas são despeitadas com o Brad Pitt; cutuca as pessoas na sua luta de ID x Super-ego; questiona valores hipócritas e acomodados, e, mais grave ainda (pasme!): Um maluco já matou gente na sessão deste filme, metralhando vários, no shopping Morumbi!!!

Curioso é que, independente da sessão que ele escolheu para fazer isso ser a do Clube da Luta, na verdade o psicopata em questão simulou, em detalhes, os atos do filme Pânico (Este sim um tipo de filme umbralino, não raro mediúnico-negativo). Curiosamente, muito “espiritualista” assiste e gosta – curioso isso de virar a cara para os conscienciais e pegar os de terror, que geram o que a consciência critica, revela e resolve… Mas a sociedade vai torcer o nariz para o Clube da Luta e locar o Pânico 2, 3 e cia. Assediadores agradecem. Eles também acham esta coisa de questionar, discernir e remover hipocrisias algo “muito violento”.

O fato é que quem chegou até aqui, após passar por Humor, Cinema, Consciência, Freud, Jung e Lacan – vendo em tudo uma só coisa – merece sim ver o filme, se ainda não viu. Para você, que conseguiu ler, eu também RECOMENDO.

Afinal, você já sabe que:

Você abre a porta e entra
Está dentro do seu coração
Imagine que sua dor é uma bola de neve que vai curar você
Esta é sua vida
É a última gota pra você
Melhor do que isso não pode ficar
Esta é sua vida
Que acaba um minuto por vez
Isto não é um seminário
Nem um retiro de fim de semana
De onde você está não pode imaginar como será o fundo
Somente após uma desgraça conseguirá despertar
Somente depois de perder tudo, poderá fazer o que quiser
Nada é estático
Tudo é movimento
E tudo esta desmoronando
Esta é sua vida
Melhor do que isso não pode ficar
Esta é sua vida
E ela acaba um minuto por vez
Você não é um ser bonito e admirável
Você é igual à decadência refletida em tudo
Todos fazendo parte da mesma podridão
Somos o único lixo que canta e dança no mundo
Você não é sua conta bancária
Nem as roupas que usa
Você não é o conteúdo de sua carteira
Você não é seu câncer de intestino
Você não é o carro que dirige
Você não é suas malditas calças
Você precisa desistir
Você precisa saber que vai morrer um dia
Antes disso você é um inútil
Será que serei completo?
Será que nunca ficarei contente?
Será que não vou me libertar de suas regras rígidas?
Será que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo: você precisa desistir
Digo: evolua mesmo se você desmoronar por dentro
Esta é sua vida
Melhor do isso não pode ficar
Esta é sua vida
e ela acaba um minuto por vez
Você precisa desistir
Estou avisando que terá sua chance.

Tyler Durden; Clube da Luta
clube da luta banner

Referência:
Jack Durden;
Pêssega D’oro – Uma premonição? Clube da luta é nosso presente e futuro

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Piper
Piper
22 fevereiro de 2005 8:32 am

x-builder Quero deixa bem claro que não to em defensa desse assassino ein. Deus me livre. 😐 Só tenho a tese que esse fime realmente ajudo ele a desecadia a loucura que já andava reprimida a anos dentro dele. Por isso acho importante deixarem a Psiquiátria estuda mais tempo a mente desse assassino, pq se conseguirem diagnostica oque leva um ser humano agir assim poderiam preveni os Pais a detecta se seu filho ta com algum sintoma parecido, assim poderiam da um tratamento médico adequado vindo a impedi que essa pessoa possa chegar ao ponto de machuca ou matar alguem,… Read more »

Mestre Paco
Mestre Paco
15 setembro de 2012 5:10 am

Olá Renata, Li sua postagem. É um excelente conselho lá em amarelo. Tem Brédi piti, né? Então, acabei de assistir um filme com esse ator agorinha mesmo: A Arvore da Vida, Mas se for assisti-lo, assista “Melancolia” do Lars Von Trier primeiro,: para perceber o contraste de interpretação em relação a existência de cada diretor. Ambos tem bela fotografia e poucos diálogos. Mas se você tiver tendência à depressão assista só o primeiro. E é o que eu sempre digo, todos no mesmo trem, mas cada um no seu vagão. 😀 http://www.youtube.com/watch?v=DJGl_tAd02I Agora vou seguir o conselho amarelo e partir… Read more »

christian
christian
20 março de 2005 1:08 am

Conseguimos ver e entender o frame sem que o conteúdo bombardeie nosso subconnsciente. Na verdade isso apenas é uma sátira sobre mensagem subliminares para que fiquemos mais espertos.

Abraços

x-builder
x-builder
2 março de 2005 1:03 pm

Em compensação , Clube da Luta é um festival de msgs subliminares. Claro que fizeram com uma velocidade que qq um mais atento vai enxergar no filme o Tyler varias vezes (subliminarmente) ao lado do personagem principal. E no final aparece um penis no filme.

Luiz
Luiz
27 fevereiro de 2005 1:40 am

Valeu pela informação acid, eu não havia lido mais nada a respeito. Eu também tinha achado muito estranho uma inserção subliminar que causasse tal dano, mas como o fato foi verídico…
Abraços… 😳

Luiz
Luiz
26 fevereiro de 2005 1:06 pm

Piper,
Embora o Pokemon não tenha nada a ver o co Clube da Luta e foge to tema principal desse excelente post, nao é um desenho tão inocente assim. Quem se lembra da mensagem subliminar inserida no filme, que deflagrou uma epidemia causando a internação de 728 telespectadores em Tóquio, devido ao efeito neurofisioológico ccausado pelo piscar taquicoscópico de 10.8 vezes por segundo, frames das cores vermelho-branco-azul?
Para saberem mais, acessem: http://www.calazans.ppg.br e procurem pela matéria.
No mais, agradeço aos nobres internautas esses debates tão maravilhosos e ao acid, por posts sensacionais.
“Nosce te ipsum’

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 fevereiro de 2005 1:27 pm

Na verdade esse efeito não foi intencional (ao contrário, só deu prejuízos à marca), portanto, não foi algo inserido subliminarmente. Infelizmente a seqüência de luzes desencadeou em pessoas com sensibilidade a luzes uma epilepsia. Aconteceu no Japão pois as casas são pequenas e as TVs ficam bem em cima, e os desenhos animados passam à noite (ou seja, o efeito foi potencializado). Isso pode acontecer até mesmo jogando videogames: basta ter o azar das luzes piscarem nessa “seqüência maldita”. Tanto que a Nintendo, depois do incidente, republicou seus episódios de Pokemon com diminuição das luzes em TODAS as cenas onde… Read more »

x-builder
x-builder
21 fevereiro de 2005 10:41 am

Piper, o laudo pode ter até sido produzido sobre pressão da promotoria e a mídia. Mas é para isto que existe recurso de apelação. E pelo que eu saiba a defesa acatou a decisão do juiz em aceitar o laudo e não interpôs recurso do incidente processual. Indepedente se houve ou não pressão, eu, particulamente, concordo com o laudo (na visão de leigo, pq nao li o laudo) e acho que o Marcos Meira tinha consciencia do que estava fazendo, mesmo que de forma parcial (portanto não seria inimputável, no máximo um semi-imputável). Costumo ser muito imparcial com a coisas,… Read more »

Piper
Piper
21 fevereiro de 2005 10:21 am

x-builder Esse laudo pericial psiquiátrico foi feito em meia pressão da promotoria e mídia, que na verdade nem era mais um caso e sim um show, o conselho médico pisiquiátrico queria estuda esse caso a fundo pelo menos com a opinião de 3 médicos ea promotoria com o parecer da Juiza rejeito. Liza Mais isso ai é culpa de quem ? Da rede Globo que coloca esse tipo de coisa de manhã, esses desenhos japoneses(Animes) com mais violencia deveriam passa a tarde e não de manhã, de manhã deveria passa só desenhos leves. Como sempre a Rede Globo mantendo a… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
18 fevereiro de 2005 5:11 pm

Hahahha!!!
Era desse Dragonball Z, GT e sei lá + o quê que eu queria falar. Realmente o Pokemon é outro, o das bolinhas… ficou engraçado demais! Pra vcs verem que eu presto atenção pra caramba nesses desenhos…rs

Pôxa Lázaro, agora foi vc quem judiou heim? Depois de recomendar essa introdução para a “coisa” (Jung, viu gente?!) entrar inteira, termina dizendo que li outro “há anos e anos atrás”? Assim vc queima meu filme!

Liza
Liza
18 fevereiro de 2005 4:25 pm

Pior que o Pokemon é o Dragonball, é mais violento, com muita pancadaria e sangue, passa pela manhã em TV aberta em programa infantil. Qualquer criança tem acesso. Uma amiga contou-me que outro dia assustou-se com o filho (9 anos), estava assistindo Dragon Ball, no intervalo saiu para o quintal e começou a lutar sozinho, dar aqueles golpes no ar. Segundo ela, não é uma criança violenta do tipo que revida e nunca agrediu ninguém. Eu me pergunto o quanto este tipo de desenho pode influenciar uma criança e por conseqüência despertar um lado agressivo nela. Será que não entraria… Read more »

x-builder
x-builder
18 fevereiro de 2005 3:40 pm

Voltando ao assunto do pokemon… Achei um texto muito interessante de um artigo de um médico-legista sobre a violência doméstica… Copiei a parte sobre a influência da televisão nas crianças de hoje. “Fala-se muito em forma entidades para estudar o perfil atual da criança; alardeia-se que é preciso estabelecer novas regras para os métodos modernos de educação; formam -se grupos de pais para, juntos, chegarem a um consenso para bem amparar e instuir os menores, mas , a nosso ver, a crescente violência doméstica tem na televisão um de seus grandes incentivadores Há algumas décadas atrás víamos os grandes ídolos… Read more »

Lázaro Freire
Lázaro Freire
18 fevereiro de 2005 1:29 pm

Tiza, não era da sua indicação que eu comentava, quando disseram que “judiaram” da Radical. Eu estava falando da OUTRA indicação que ela teve, de começar lendo sobre ego e arquétipos. Imagine, se alguém pegar primeiro o AION do Jung (temática do Matrix 3, sobre sizígia, individuação e fusão de arquétipos), ou então o MISTERIUS CONTINUOS (ou outras obras dele sobre psicologia e alquimia), decerto não vão entender patavinas. Mas com a correta introdução (ops) antes, a coisa até vai inteira. Eu gosto do CARTAS. No Brasil, são 3 volumes, cada um de uma época – e portanto, de uma… Read more »

x-builder
x-builder
18 fevereiro de 2005 1:19 pm

Um detalhe importante do cara que matou a galera do cinema: o laudo perícial psiquiátrico constatou que ele é imputável perante odireito penal. Ou seja, ele tem total discernimento do atos ilícitos cometidos, portanto deve ser punido como pessoa capaz.

Liza
Liza
18 fevereiro de 2005 9:54 am

Segundo o Guia:
“O mal em si mesmo é bem menos prejudicial do que a nossa atitude com relação a ele”.

“…Uma atitude usual do ser humano é procurar compensar de algum modo seus pontos vulneráveis. A reação mais comum é desconsiderar totalmente o lado negativo, fingindo que ele não existe.
Mas isso não faz com que ele desapareça. Pelo contrário, só faz com que eles ganhem mais força”.

(Trechos retirados de um artigo)

Piper
Piper
18 fevereiro de 2005 9:48 am

Saindo da Matrix Concordo na parte que vc diz que esse crime ganhou destaque por tais motivos. Mais por outro lado teve mais repercução por ser algu inédito no Brasil, realmente coisa de Super Potencias muito bem descrito pelo X-Builder. A parada do Pokemon foi engraçada. 😆 E parabens pela matéria, vc coloca sempre em pauta muita coisa interessante e na maioria verdadeiras. Uma coisa que me deixa curioso é o fato desse estudante de medicina ter assistido 5 vezes o filme antes de cometer tal loucura. No dia do crime ele foi ao banheiro fico alguns minutos se olhando… Read more »

Anônimo
Anônimo
15 abril de 2005 11:06 am

E daí que o cra do cinema matou aqule gente, alguém conhecia aquela gente? Alguém conhecia o cra que matou? morrer é obrigação de todos, acho que se vivessemos como se amnhã não existisse, não nos emportariamos em morrer subtamente,mas nos vivemos na ilusão que amanhã seremos alguém, vivemos a base da prestação,pois botamos na cabeça que amanhã nos faremos, esqueça a sociedade , viva o seu clube da luta,seja um martelo e não um prego,se vc ver puxe , empurre, somos todos um fudidos sem caminho, mas seja um fudido que faz o que quer e aí vc não… Read more »

rico
rico
5 maio de 2005 3:11 pm

sou novo aki no site e amei esse post!!!

parabens cara, ganho mais um fã 😀

só naum axo legal seu nick ser Acid…

Renata Freire
Renata Freire
14 setembro de 2012 3:55 pm

Assiti o filme recentemente, gostaria que vissem a postagem que eu fiz que fala sobre a minha experiencia em ter assistido o clube da luta, pois depois de viajar com esse filme minha vida mudou muito! agradeço desde já 🙂

Liz
Liz
6 janeiro de 2011 10:24 am

Eu assiti um filme chamado ‘revolver’
e estou aqui para indica-lo.
http://www.interfilmes.com/filme_20896_Revolver-%28Revolver%29.html
A sinopse pra quem se interessar ^^

”O inimigo se esconde onde menos procuramos”
A primeira frase do filme xD

Carlos Costa
Carlos Costa
18 dezembro de 2010 9:41 pm

Excelente artigo! A nossa geração passa o seu tempo em shoppings e no Facebook. É caso para perguntar: porque Deus iria se importar com esta geração de zombies? A verdade é que estamos todos, e tudo à nossa volta, no Titanic! Leiam a minha análise do Fight Club em http://hisversal.blogspot.com

billy shears
billy shears
9 dezembro de 2008 2:36 pm

“Conheça os cem melhores personagens do cinema (08/12/2008 – 15h32) Da Redação http://www.cineclick.com.br A revista Empire divulgou uma lista com os cem melhores personagens do cinema e é o ator Brad Pitt (Queime Depois de Ler) que lidera, passando a frente de vilões consagrados, como Darth Vader e Hannibal Lecter (interpretado por Anthony Hopkins no filme O Silêncio dos Inocentes), entre outros. O personagem de Pitt em O Clube da Luta, Tyler Durden, é considerado “estiloso sem precisar fazer esforço, inegavelmente legal e perigosamente carismático”, entre outras características. Segundo a publicação, o personagem encapsula a idéia de que “os homens… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
16 novembro de 2008 3:11 pm

Foi Lázaro Freire quem escreveu este ótimo post. Mas o que ele se refere tem a ver com isso

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/01/o_chamado.html

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/03/o_chamado2.html

HoundDog
HoundDog
16 novembro de 2008 2:04 pm

UAU! Ótimo post!
Eu ja havia visto o filme, mas nunca pensei que existissem tantas mensagens, vo alugar pra ver de novo! ^_^
Só uma dúvida, vc mencionou o Pânico como um “filme umbralino, mediúnico-negativo”, poderia explicar melhor sobre isso? Agora eu fiquei curioso 😉
abraço!

Anônimo
Anônimo
19 agosto de 2008 11:48 am

Esse filme mostra muitos relatos budistas. O desapego, o fato de você observar a realidade aqui e agora e deixar de ser como aquelas pessoas moribundas (momento que ele joga o ácido). O fato que você precisa saber que um dia você vai morrer, para só assim se salvar, etc e etc e etc.

Você podia até fazer um tópico misturando o budismo com clube da luta.

billy shears
billy shears
15 agosto de 2008 1:05 am

Excelente post. Vale a pena sempre reler e refletir. Afinal, os clássicos não envelhessem, porque têm sempre o que dizer, não importa a passagem do tempo: semanas, meses ou anos. O registro está aí e sempre levará alguém a refletir. Um vídeo com a trilha do filme e a tradução da mesma: http://www.youtube.com/watch?v=tWbr-bzCprU&feature=related “…E você abre a porta e entra, estamos dentro de nossos corações. Agora imagine que sua dor é uma bola branca de luz que cura! Isso mesmo, sua dor, a dor em si, é uma bola branca de luz que cura. Eu acho que não! Essa é… Read more »

gadarf
gadarf
28 fevereiro de 2008 10:30 am

Texto interessante. Agora vou baixar o filme e ver como é.

Ana
Ana
11 dezembro de 2006 10:05 am

Quero lhe parabenizar pelo texto, suas reflexões são mto boas e pertinentes, assistir ao filme e gostei mto, nos ajudar a repensar nossos valore e atitudes.
Parabéns pelo texto!

Wilber von Paolucci
Wilber von Paolucci
17 novembro de 2006 11:19 pm

Excelente análise. Está de parabéns. Mas eu recomendo também o site
http://www.bqcity.ubbihp.com.br
Visitem a sessão Urban.

Anônimo
Anônimo
21 setembro de 2005 7:02 am

Infelizmente só vi um trechinho desse filme, mas do pouco que vi, gostei.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 maio de 2005 5:18 pm
egnaldo
egnaldo
10 maio de 2005 4:53 pm

cara adoro tudo que envolve lutas
coisas como filmes jogos se vc souber algum lugar onde eu possa achar um pouco de violencia gratuita me diga “se ñ parto sua cara papitou!!!?”

king of hearts
king of hearts
6 maio de 2005 6:31 pm

Apesar das interpretações extremammente complicadas.
Este filme é um lixo, não consegui ver mais de 20 minutos do DVD.
Mas existe gosto pra tudo…

x-builder
x-builder
17 fevereiro de 2005 11:54 pm

😆 😀 Boa tirada (rs)

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
17 fevereiro de 2005 5:47 pm

Talvez alguns japoneses mais fanáticos tenham tentado enfiar gatinhos dentro de bolas de plástico (pokeball), mas tem pirraia que é sem-noção mesmo: Ano passado, no Líbano um garoto se atirou da janela para imitar um certo super-herói (não lembro qual). Pra haver contato com a mente perturbada (ou seja, com a sombra), o filme (ou livro, ou desenho) precisa comunicar, precisa tocar no ponto nelvrágico. Filmes como Seven, Evil Dead e outros que vão à fundo na loucura humana podem sim detonar paranóias exquisóides. O que talvez não ocorra com Pokemon. Mas nem por isso devemos deixar nossa sombra oculta,… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 9:09 pm

Ufa… Estou me sentindo bem melhor agora, Lázaro! Pelo menos não sou tão tapada qto eu imaginava…rs 😀

Já estive com esse “Memórias, sonhos e reflexões” na mão, mas nem me atrevi a abrí-lo (é… traumatizei!).

Abraços!

Lázaro Freire
Lázaro Freire
15 fevereiro de 2005 8:49 pm

Faltou dizer que figuras comuns são passadas através de mitos diferentes, cosmogonias, historinahs parecidas para deuses distintos, contos de fadas, filmes, etc, porque quando nos contam um conto, aceitamos ou rejeitamos de acordo com a identificação que ele nos trás. E boa parte desta é inconsciente. Assim, uma cena daquele filme, um olhar, não sei, pegou. Um conto de tradição oral também vai sendo distorcido de acordo com as experiencias que mais marcam quem o repassa. No começo, isso parece limitar, adulterar. Mas a longo prazo, é o contrário! O pau de enxurrada do mito vai recolhendo e soltando tudo… Read more »

Lázaro Freire
Lázaro Freire
15 fevereiro de 2005 8:32 pm

Oi, Radical Chique. Sem trocadilhos, “judiaram” de você. Começar Jung com trechos das Obras Completas sobre psicologia analítica é de arrasar. Ele era um gênio, que não fazia a menor intenção de ser didático, com medo de perder conteúdo. Pra piorar, ele se dava a momentos de erudições, com citações em outras línguas, e referências a alquimia, filosofia, taoismo, psiquiatria, gnose, ocultismo, mitologia, cristianismo, e muitos ismos, logias e sofias mais! Para começar a ler Jung, pegue o MEMÓRIAS, SONHOS E REFLEXÕES e depois, o O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS. Não menos, não mais. Depois disso, busque alguns bons junguianos,… Read more »

Anônimo
Anônimo
15 fevereiro de 2005 4:28 pm

Sabe radical esqueci de te falar o mais importante. Acabei de ler a Marcela, sempre leio todos, e acho legal este negócio de querer aprender e encontrar gente que explica. Sempre amei Filosofia,Psicologia, Teologia ,tudo que lidasse com o crescimento espiritual do homem e o fizesse pleno.Acredito em dons , cada um vem aqui nesta terra para uma missão ou várias( alguns arrazam com a gente, batendo o maior bolão em tudo, tipo o Lázaro e muitos do somostodosum, e de outros tantos milhares ) 😯 E ainda muita gente que a gente acaba conhecendo nestes sites. Na minha época… Read more »

Marcela Tizo
Marcela Tizo
15 fevereiro de 2005 3:13 pm

Ainda não consegui digerir todo conteúdo do texto, assim como, depois de ter visto o filme há muito tempo, ainda não consegui entender tudo… 😯 Mas sinto muitas vezes na pele o quanto é incômodo perceber que somos os únicos responsáveis pelo que vivemos. Era pra ser ótimo, né? Que maravilha, tudo só depende de mim..mas do jeito que somos acostumados a olhar pra fora e jogar a culpa nos pais, no namorado, na sociedade, no dinheiro, ou sei lá, não percebemos o quanto estamos bem acomodados nesta situação. Depois de eliminar estes fatores, acabam-se as justificativas e enfrentamos a… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 1:40 pm

Valeu a dica!

tiza
tiza
15 fevereiro de 2005 1:22 pm

Procure ler o primeiro Livro de Cartas, ele é muitíssimo minucioso e sempre vai e volta para não deixar nenhuma dúvida , é meu colega, muitíssimo prolixo ,para não deixar dúvidas….e sabe ,largue as palavras difíceis ,pegue a sua parte que com certeza está em qualquer texto ,porque seu coração traduz imediatamente, questão de de “felling “, pode acreditar .O que a gente não entende , outro explica . Conheço verdadeiros dicionários ambulantes que são fariseus diante da materialização de suas teorias.É claro que não estou falando do Lázaro.Sabe uma vez na faculdade tinha uma professora de Filosofia que mandava… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 12:37 pm

Acho que não é qualquer leigo que entende Jung não, Tiza… Qdo eu tinha uns 18 anos, me emprestaram o “Ego e Arquetipo” (acho que era esse o nome). Não entendi patavina! Talvez agora que eu esteja “iniciada” no assunto, seja hora de reler… Esta super aula que o Lázaro acabou de dar, acabou com muitas confusões que eu fazia entre arquetipos e manifestações arquetipicas, que eu jurava serem a mesma coisa…rs Depois que vc entende, tudo parece tão simples! Faz muito mais sentido agora. Mas será que é necessário mesmo sentir na pele para evoluir? Pq eu sempre pensei… Read more »

Lázaro Freire
Lázaro Freire
15 fevereiro de 2005 11:03 am

Oi, Acid. Muito boa a edição e formatação, que bom ver que falou à consciência das pessoas, e ajudou um pouco mais o processo de despertar Neo´s de Morpheus – para um dia notarem que, onde HÁ consciência, não há diferença entre dormir e acordar. Por favor, altere apenas: “O que era apenas religião pessoal torna-se arquétipo, passa a ter vida própria” Para: “O que era apenas religião pessoal torna-se manifestação arquetípica, passa a ter vida própria”. São coisas bem diferentes, mas na frase inicial, há um grave erro de conceito psicológico (vício), no uso de “arquétipo”. Infelizmente comum a… Read more »

x-builder
x-builder
15 fevereiro de 2005 10:41 am

Clube da Luta é um dos meus filmes favoritos. Acho um filme marginal frente ao consumismo excessivo que apodrece dia a dia as raízes do homem. As regras do sistema, o capitalismo selvagem, o modo de vida do “ter” substistituindo o “ser”, nos transformam em “pingüins” (para quem viu o filme vai entender do pingüin). Portanto, o clube da luta tem como proposta um libertação às avessas. O clube da luta no filme foi criado para que o homem volte a sua realidade tribal, troglodita, onde , supostamente no filme, trás des modo as raízes perdidas do homem,latente desde a… Read more »

tiza
tiza
15 fevereiro de 2005 10:27 am

Este cara (Jung) não veio aqui a passeio ,Radical.Tudo que escreveu é muito lúcido e bem resolvido.
Concordando ou não com o que ele conclui; o cara sabe se explicar de maneira super didática até para leigos.
Leia os livros de cartas dele ,são dez.

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 9:52 am

Nossa, esse é mais um daqueles posts que me fará refletir muito o resto do dia. Forte, bateu fundo com muita coisa que escrevi ontem! Fiquei com muita vontade de ver esse filme. Pq na época de seu lançamento fui mais uma das que preconceituosamente, depois de ver os trailers de pancadaria… não passei nem perto. Me identifiquei demais com este trecho de Jung: “Tudo o que aprendi levou-me, passo a passo, a uma inabalável convicção sobre a existência de Deus. Eu só acredito naquilo que sei. E isso elimina a crença. Portanto, não baseio a Sua existência na crença…… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 fevereiro de 2005 9:07 am

Os méritos são todos de Lázaro!

Bruno Salgueiro
Bruno Salgueiro
15 fevereiro de 2005 3:25 am

Cara muito sinistro esse post!! vc captou e conseguiu entender muitas informações que estavam meio que escondidas nesse filme. Sem dúvida Clube da Luta é um dos meus filmes favoritos. Uma coisa que eu acho curiosa é que parece que os produtores do filme na divulgação, QUISERAM passar uma mensagem totalmente diferente do que o filme realmente é. A começar pelo próprio nome, pelos treilers que eram exibidos na época que o filme foi lançado; vendo isso, vc achava (pelo menos eu achei)que esse filme era mais um daqueles filmes de porradaria e violência gratuita, tipo os filmes do van… Read more »

tiza
tiza
15 fevereiro de 2005 1:09 am

Depois desta aula ,só mesmo vendo o filme.Olha só os efeitos do tamanho das orelhas não voadoras ;como não gosto mesmo de filmes ou cenas de luta ( exceto as orientais ) ou violência de qualquer tipo , não assisti a esse filme ;mas amo tanto o Jung ( acho até que peguei esta mania de escrever coisas imensas, muito detalhadamentede tanto lê-lo….)que vou ver se “capto” a posteriori o que li aqui. Não vai ser tão válido, porque não vou ter minha primeira impressão isenta de informação ,mas vai ser um aprendizado.Como dizem por aí , desta vez só… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 9:26 pm

Eu estou lendo agora a “Epopéia de Guilgamech” e reparei que muitos trechos eu já conhecia. Há um trecho que se passa na floresta, que é idêntico com a lenda hindu de Krishna, Arjana e o incêndio na floresta… Só que Guilgamech é da Mesopotâmia! Há trechos que estão na Bíblia também, como o dilúvio… e lendo fica aquela dúvida: Estão falando do mesmo fato, ou quem plagiou quem? Pq essa lenda, segundo o livro é de +/- 3.000 a.C. Bom, como não conheço tanto assim a Bíblia, não faço idéia de qdo aconteceu o dilúvio narrado lá. Mas é… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 fevereiro de 2005 9:39 pm

Esse dilúvio provavelmente existiu mesmo, talvez por uma possivel mudança do eixo da Terra. Há relatos dele nas mais diversas culturas. http://www.acasicos.com.br/html/diluvio.htm Sabia que os Maias possuem uma escrita perturbadoramente semelhante aos hieroglifos egípcios? Alguns pesquisadores sustentam que havia comunicação pelo mar através de rios diretamente nos lugares que são atualmente altos no Peru (ou seja, não era a mesma altitude de hoje, o que significa que o choque de placas tectonicas que elevou o país é geologicamente “recente”, provavelmente resultado do mesmo evento que afundou a Atlântida). Daí o lago Titicaca (localizado a não 3.810 metros de altura) ser… Read more »

x-builder
x-builder
17 fevereiro de 2005 2:08 pm

Será mesmo que filmes nao influenciam as pessoas? Adolescentes com capuz e óculos estilo Matrix mataram 30 no colégio. Será que fariam o mesmo se fosse o filme do pokemon????

😀

x-builder
x-builder
17 fevereiro de 2005 2:01 pm

Não quis dizer que são determinados tipos de filmes que fazem as pessoas a cometer loucuras. Quis dizer , que existem muito crimes no países de primeiro mundo, que aparentemente são muito fúteis, mas que na verdade denotam um profundo ódio aprisionado. Crimes que não surgem só de filmes, mas de alguma outra coisa (relacionada com o reflexo maquicista do mundo moderno) que dão o empurrão inicial para que ocorra tais delitos. Na Alemanha por exemplos surgem uns crimes barbaros, por motivos ridículos, como por exemplo o Chefe que demitiu o cara e volta para matar os colegas de trabalho.… Read more »

x-buider
x-buider
17 fevereiro de 2005 1:49 pm

Radical, foi exatamente isto que escrevi no texto. Só que pokemon, direntemente de clube da luta, não instiga ninguém a se sentir aprisionado.

Radical Chic
Radical Chic
17 fevereiro de 2005 1:37 pm

Pra mim esse tipo de pessoa é doente e só encontrou um “bode expiatório” para se justificar…. Ela poderia até dizer que cometeu o crime assistindo “Pokemon” que daria na mesma. O problema não é filme, mas a cabeça dessas pessoas. Se fosse o filme, teríamos um número muito maior de casos… mas o que é uma pessoa entre milhares (ou milhões) que assistiram? Em uma pessoa drogada e ruim das idéias, qualquer fato pode ser o catalizador. Qto aos Atlantes… Piper, tudo são probabilidades! Muito se fala da Lemúria, da Atlântida (se não me engano Platão foi o primeiro… Read more »

x-buider
x-buider
17 fevereiro de 2005 1:13 pm

De fato, a palavra “catalizador” foi muito bem empregada Acid. Mas acho que o motivo está latente em muitas pessoas que se sentem aprisionadas e não conseguem lhe dar com isto. O caso lo livro “Apanhador do Campo de Centeio”, ou os filmes que citei no texto são a gota d´agua para que eclodam um ódio a muito tempo guardado.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
17 fevereiro de 2005 1:03 pm

Esse crime só ganhou destaque porque foi dentro de um shopping, com um assassino classe-média alta. Muitos outros crimes aleatórios acontecem por conta do uso de drogas (sim, ele estava drogado). E qualquer coisa pode ser o catalizador (como o foi o livro “O apanhador no campo de centeio”, que “motivou” Chapman a matar John Lennon).

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/iq201199.htm

x-builder
x-builder
17 fevereiro de 2005 12:26 pm

Muito interessante, tocar neste ponto Pipe sobre o epísodio do garoto que matou 6 pessoas após ter assistido o filme Clube da Luta. Em 1999, o filme Matrix começou a ficar famoso, e chamou a atenção de muitos curiosos antes mesmo de entrar em cartaz no Brasil. Dois adolescentes usando capuz preto e óculos escuros, armados até os dentes, matam 30 pessoas na famosa escola Columbine. Devido a influência do filme nestes meninos, Bill Clinton ordenou que o filme fosse classificado com censura de 18 anos e não mais 16. Os dois filmes, Clube da Luta e Matrix, apesar de… Read more »

Piper
Piper
17 fevereiro de 2005 11:42 am

Esse filme foi um dos principais apelos para que aquele assassino do MorumbiShopping comete-se aquele ato duentiu. Pra quem não sabe doque falo leia essa mátéria da folha a respeito do assassino: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u95219.shtml Agora tirem suas conclusões. 😀 Esse filme se for estudado a fundo desecadeia uma forte pertubação mental aqueles que realmente conseguente entende a fundo oque ele nos que passa, pessoas pertubadas e fracas com um grau alto de intêligencia deve passa longe desse filme pertubador que ataca fortemente o conciente do homem, trazendo a tona vários conflitos de personalidade e emocionais. A respeito do povo Atlânte gostaria… Read more »

x-builder
x-builder
17 fevereiro de 2005 11:11 am

Na verdade , acho que o tema inicial já se esvairiu.

ch
ch
16 fevereiro de 2005 11:10 pm

este comentário estah fora de lugar, mas quero consignar que adorei ler “egrégora do blog” no título UFO EM BOA VIAGEM.
namasté!

Marcela Tizo
Marcela Tizo
16 fevereiro de 2005 6:31 pm

Já tinha lido sobre essa relação Egípcios/Mais/Atlantes no primeiro livro que li sobre, digamos, “espiritualidade”, “Eram os Deuses Astronautas?” Eu nem dava muita importância à esse livro, pois tantas pessoas o discriminam, mas cada vez mais vejo que ele é bem coerente com muitos outros relatos que se tem feito. Tem até fotos tb, curiosidades, relações entre passagens do Bagavad Gita, Bíblia, Alcorão…bem interessante!!

E, poxa, se esse texto já deu uma aula, os comentários, idem! Ótimo nível cultural desse povo! Ainda tenho muito que aprender!!!!!

tiza
tiza
15 fevereiro de 2005 11:04 pm

” Ah ! é que o sonho é uma experiência pessoal daquele profundo ,escuro fundamento que dá suporte ás nossas vidas conscientes, e o mito é o sonho da sociedade.O mito é o sonho público , e o sonho é o mito privado.Se o seu mito , seu sonho ,coincide com o da sociedade, você está em bom acordo com seu grupo.Se não ,a aventura o aguarda na densa floresta à sua frente….” ( O Poder do Mito/ J.Campbell com Bill Moyers ) É , estou abrindo a minha trilha faz um bom tempo,mas sempre acho alimento na floresta ,”enquanto… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
15 fevereiro de 2005 11:00 pm

Tiza, o Lázaro se referia ao “Ego e Arquetipo” que me emprestaram! 😉

Acid,
há uma introdução nesse livro que estou lendo que fala justamente disso. Que tudo indica que com a submersão da Atlântida, alguns se salvaram…e cada um nadou para um lado, dando origem a novos povos. E tem fotos de achados arqueológicos muito interessantes! A semelhança entre os objetos, construções e a escrita não pode ser só coincidência… seria coincidência demais!

tiza
tiza
15 fevereiro de 2005 10:13 pm

É Radical ,foi mal.Só quis ajudar, judiar nunca.Peço mil desculpas à vc e ao Lázaro. Tenho este livro que o Lázaro Freire te indicou.É muito bom .Sabe como é ,cada cabeça ,um tipo de raciocínio,de maneiras, de vias para o entendimento .A leitura de tudo de JUNG me parece fascinante ,talvez seja questão de afinidade empatia , sintonia espiritual,metas afins, ou talvez o jeito dele explicar caiba exatamente no campo arado por meu cérebro para aprendizagem. Sempre me dei bem com livros , capto-os com certa facilidade ,já as pessoas , custo a entender.Na verdade eu só aprendo lendo e… Read more »

KlaSH
KlaSH
15 fevereiro de 2005 9:45 pm

É ISSO, finalmente 🙂 Desde que assistir esse filme, em 2000, minha vida mudou. Nas minhas costas consta escrito o registro da minha transição: “In Tyler We Trust”.

Este filme é ALTAMENTE RECOMENDADO para TODOS. Enfrentem-se SIM, este é o caminho. Não fujam de si mesmos, não compactuem com esta sociedade doentia. Evoluam… Mesmo que desmoronem por dentro…

VALEU ACID por esse post, como fã absoluto da doutrina do livro/filme, fiquei realmente emocionado… …

Anônimo
Anônimo
15 fevereiro de 2005 12:33 am

MINHA VIDA

Minha vida é um livro, cujas folhas estão por escrever continuamente.
E o que dela fizer, será a leitura que quero deixar para a posteridade.
(Hellen)

PS: Acid, vc arrasou com esse post!!! Muito louco!

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