A TEORIA GAIA E A GESTALT

Por Luis Lira

terra meditando

A percepção de que o planeta Terra, com idade de 5 bilhões de anos é um ser vivo, pode ser um instrumento importante para a materialização da relação organismo / meio ambiente da Terapia Gestalt.

A teoria Gaia, do cientista inglês James Lovelock, afirma que “a Vida e a Terra evoluem juntas, excluindo o paradigma da visão científica convencional, aonde reina o apartheid entre os vários campos das disciplinas ambientais”. A proposta dessa nova-antiga visão é fazer uma síntese das contribuições da geologia, geoquímica, biologia evolutiva e climatologia, transformando a concepção grega da Terra, enquanto deusa viva, numa teoria fundamentada cientificamente e apoiada em uma nova disciplina, a Geofisiologia.

Entretanto, apresentar o planeta Terra como Gaia – Mãe Natureza – de forma compreensível e tentar levantar algumas questões que mostrem a famosa relação organismo-ambiente e as dinâmicas fronteiras de contato é, para um geólogo, uma tarefa difícil e, por que não dizer, audaciosa.

Perls, o pai da Terapia Gestalt, dizia que não é possível analisar um ser humano independente do oxigênio que ele respira. Mesmo que suas palavras não devam ser tomadas ao pé da letra, o oxigênio, elemento chave para a existência da vida, está presente na atmosfera numa percentagem de 20,8%. Se sua concentração estivesse acima desse valor, relâmpagos poderiam transformar o planeta numa bola de fogo; valores abaixo acarretariam uma deficiência desse elemento para muitas espécies que não sobreviveriam, inclusive a nossa.

As algas microscópicas que vivem nos ambientes aquáticos, notadamente nos oceanos – fitoplâncton – são as maiores responsáveis pela regulagem do percentual de oxigênio na atmosfera. Elas se beneficiam da “tecnologia” conhecida como fotossíntese, que é a transformação do C02 em oxigênio livre, na presença de luz solar.

É preciso ressaltar que os vegetais são os nossos “órgãos” externos da respiração. Eles retiram o CO2 e fornece o oxigênio, elemento indispensável para a vida animal. Da mesma maneira, sem o reino animal as plantas também morreriam, pois nós devolvemos à atmosfera o CO2, o mais importante “alimento” das plantas.

Todos sabem da importância da respiração e da necessidade de respirar um ar puro, hoje difícil nos grandes aglomerados urbanos. Até que ponto o não saber respirar corretamente ou respirar um ar contaminado interfere no equilíbrio (saúde) humano?

Um outro exemplo que demonstra que a Terra funciona como um organismo vivo é a salinidade das águas marinhas. A água do mar é salgada devido à quantidade de sais nela dissolvida, que chegaram e chegam aos oceanos através das erupções vulcânicas e do aporte de águas continentais. Se considerarmos os últimos 18 milhões de anos, a quantidade de sais lançados pelos rios no ambiente marinho já seria suficiente para transformar os oceanos em um verdadeiro mar morto, com teor de salinidade acima de 40%. Entretanto, a quantidade média de sais na água do mar permanece, desde origem dos oceanos, em 35%, porque os organismos microscópicos que habitam o ecossistema marinho concentram excesso de sais, permitindo que exista vida.

A origem da vida, como diz a ciência, se deu a 3 bilhões de anos, nos oceanos, e nós somos – à luz da teoria da evolução de Darwin – filhos desse grande útero materno.

Levando-se em consideração a quantidade de água que caiu na Terra ao longo de sua história geológica, ela seria suficiente para tornar o pH de todos os solos ácidos, tornando inviável a presença de vegetação no planeta. Entretanto, as bactérias e outros microrganismos que vivem nos solos garantem a cobertura vegetal. Os vegetais, por sua vez, interferem sobre o clima. Não fossem os mecanismos utilizados pelo fitoplâncton, zooplâncton e pelos microrganismos do solo, não existiria vida no planeta Terra.

Percebendo a Terra como ser vivo, Peter Russel, em seu livro O Despertar da Terra, advoga que nós, seres humanos, constituímos as células do cérebro do planeta. Seria esse o inconsciente coletivo de Jung, produto do pensamento de 6 bilhões de “células” que formam o “cérebro global” da Terra viva?

Os desequilíbrios do planeta, provocados pela emissão de gases estufa na atmosfera, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio, desmatamentos e extinção de espécies, não sugere que o ser humano, como célula do cérebro do planeta, esteja naturalmente desequilibrado, precisando religar-se com os princípios de sua evolução biológica?

Inserir técnicas que levem o homem ao contato com o ambiente natural não seria um instrumento importante na prática da Terapia Gestalt? Saber que nós somos o planeta, materializado, quando estamos em awareness com Gaia, é sem dúvida um elemento importante na compreensão da teoria da percepção enfocada pela Gestalt. Somos parte de Gaia e, como a parte contém o todo e o todo é maior do que a soma das partes, a Terra é a totalidade. A mãe natureza está doente. Ela necessita de um olhar sensível e equilibrado para se manter viva. Temos que deixar de se comportar como um ego encapsulado na pele (“Tudo que estiver dentro de minha pele sou eu, e o que está fora de minha pele não sou eu“). É preciso tornar porosa as fronteiras de contato. A Terra é a personagem principal. Nós, seres humanos, que adoecemos Gaia, não deveríamos ser figurantes, como forma de garantir a própria sobrevivência?

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Paulinha
Paulinha
8 fevereiro de 2007 7:09 pm

Que liiindo, Oliiim!

Conheci o dono desse blog num encontro de ufologia!

Nosso filho vai ser um Híbrido.

Fiat Lux
Fiat Lux
7 fevereiro de 2007 9:15 am

Olim, vc não acha um paradoxo muito louco esse nosso: Nascer para a individualidade e morrer na Unicidade. Afinal de contas, qual é o papel do ser humano no Todo se ele nasce e cresce sendo condicionado ao individualismo e utiliza sua razão, única característica que o difere de toda a natureza, para destruí-la. Se nós estivéssemos aqui com a mera função de qualquer organismo vivo, nascer, reproduzir, morrer etc. como viveríamos? Apenas pelo instinto? Se temos o privilégio da mente racional, o que o Universo quer que façamos com ela? Resp.: Aproveitar os recursos naturais em conjunto com a… Read more »

Olim
Olim
7 fevereiro de 2007 1:54 pm

Oi, Fiat Lux… É… A princípio pode nos parecer um paradoxo, mas acho que não é. Acho que o conceito de individualidade está mais – e muito!- relacionado com a palavra morte, enquanto que o da Unicidade está mais para o da Vida, pois não compreendemos conscientemente a Vida como eterna, onde a morte significa nada mais do que uma troca de roupagens físicas. É como se fosse uma pausa na melodia musical, pois momentos de silêncio na música são importantíssimos em sua melodia, embora elas necessariamente não signifiquem ser a música em si e, tampouco, o término dela; no… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
7 fevereiro de 2007 2:35 pm

Inspirado, hein! Já casou, Olim?

Olim
Olim
7 fevereiro de 2007 2:41 pm

Acid, tô pirando de tanto pensar…hehehe

Casar sim, mas a data tá difícil de marcar, pois a noiva é do Uruguai e pediram trocentos documentos para que ela venha a residir aqui nos EUB…
Paciência…

Sim, estou estudando a Tv Lisão, não me esqueci.

Grande abraço…

🙂

Olim
Olim
7 fevereiro de 2007 3:33 pm

Vou contar um caso particular, com o intento de compartilhar esta experiência fantástica que é vida de cada um: Em 2002, durante uma tentativa de comunicação, recebi uma mensagem de um ser na qual ele me dava orientações para que me dirigisse numa data específica de 2003 para uma certa cidade. Nessa comunicação apareceu-me nitidamente o local, um rio largo, com muitas pedras e outros detalhes. Naquela época morava em Sampa… Duas semanas depois recebi de uma amiga que reside em Honduras um e-mail informando que haveria um encontro internacional de nossos grupos de contato numa cidade do Uruguai, e… Read more »

billy shears
billy shears
7 fevereiro de 2007 9:33 pm

Somos atores neste mundo e temos o dom de escolhermos os papeis que queremos desempenhar.
Porém, o crítico maior de nossa atuação é Deus e Ele está dentro de nós, nos sondando e analisando nossa atuação.
O oscar no final será a iluminação de nossa alma.

Fiat Lux
Fiat Lux
8 fevereiro de 2007 7:34 am

Puxa Olim, que história legal vc vai poder contar aos seus filhos qdo eles te perguntarem como vc conheceu a mamãe!
Desejo que o seu casamento seja repleto dessas experiências fantásticas. Muito legal filosofar c/ vc. Abraços.

jorge
jorge
8 fevereiro de 2007 6:12 pm

“Rendam-se como eu me rendi, mergulhem no que vocês não conhcem como eu mergulhei”. (Clarice Lispector)

Sempre temos referências, só precisamos escolher qual caminho seguir.

Abs

Kika
Kika
5 fevereiro de 2007 2:00 pm

Sinceramente, a Humanidade está mais para câncer do que para cérebro nesta história toda.

Olim
Olim
9 fevereiro de 2007 8:12 am

Muito legal, Paulinha…

Se eu tiver uma filhinha híbrida vou apresentar para o filhinho híbrido de vcs…hehehhe, mas ele nem pode sonhar em tentar algo mais ousado..hehehhe

Abraços e superfelicidades…

:mrgreen:

Gislaine
Gislaine
12 fevereiro de 2007 9:46 am

Aproveitando mais essa sua excelente matéria, sugiro a leitura do texto contido nesse site: http://www.rabisco.com.br/19/pontomutacao.htm

Uma grande abraço.

eder
eder
18 agosto de 2008 1:51 am

adorei o texto, essa analogia de gaia, representada com a gestalt é bem interessante, conheci esse site por agora, sou estudante de psicolgia (um novo estudante) e percebi que nesse site irei encontrar pessoas que possam me adicionar um bom peso teorico. e não concordo com a comparação que nos seres humanos somos os cancer da terra, pois como fazemos parte dessa soma que forma o todo, se nossa existencia implicaria em muito outros agravantes impenssaveis pois a realidade que vivemos é que nos existimos na terra como fruto de uma longa evolução.Agora concordo com o fato de sermos uma… Read more »

R. Psco
R. Psco
25 novembro de 2008 10:13 pm

Falar sobre emoções, sentimentos é difícil, pois sendo características do humano, sempre tem alguém pensando que você está falando de você, ou o que é pior, que você está falando dele… rs. Como de médico e de louco todos temos um pouco, sigamos em nossa conversa… Hoy és día de las brujas, e ao lembrar isto já imaginamos aquele estereotipo de bruxa velha ao redor do caldeirão com seu chapéu pontiagudo, seu nariz emberrugado, seu gato preto e vassoura… Sim, só que ser bruxa é para quem quer… e não tem essa aparência, que deve ter sido criada para afastar… Read more »

R. Psco
R. Psco
25 novembro de 2008 10:32 pm

Oi Olim,
O ocultismo explicaria o ser azul como uma forma pensamento, que pode ter sido criada por vc ou por outra pessoa qualquer. Existem pessoas mais sensíveis que percebem mensagens telepáticas, dirigidas a elas ou não (médiuns?).Isto tudo pode ser muito complexo ou muito simples também… ou não… Bjs.

Álvaro Diogo
Álvaro Diogo
14 junho de 2009 2:39 pm

Pow! Blog muito bom, é sempre bom achar blogs que sirvam na net, parabéns pelo trabalho.
Aproveito para comunicar que reproduzirei o texto no meu blog com devidos créditos e peço para que dê uma olhada também, afinal lá no Ideia Nossa também buscamos sair da Matrix.
Abraço!

Anônimo
Anônimo
1 abril de 2015 3:05 am

Cientistas descobrem que o DNA humano possui pelo menos 145 genes estranhos à espécie: Uma equipe de cientistas da Universidade de Cambridge descobriu que os seres humanos comportam genes “alheios” à sua linhagem evolutiva, ou seja, que não foram transmitidos por congêneres antepassados. Dessa forma, estabelecendo um verdadeiro desafio à teoria evolutiva, os especialistas afirmam que dezenas de genes essenciais “estrangeiros”, ao contrário dos que se aperfeiçoaram ao longo dos tempos através da genética vertical ascendente, se originaram a partir de micro-organismos que conviveram com o ser humano em um mesmo ambiente durante algum momento de sua evolução. Os cientistas… Read more »

Teca
Teca
10 novembro de 2009 9:44 am

Oi, Luis Lira, gostei muito do seu artigo. Sou gestalt terapeuta há muitos anos e estou muito interessada no assunto “Ecopsicologia”, que está sendo divulgado no Brasil pelo nosso colega Marco Aurélio Bilibio, que também faz parte da Sociedade Teosófica. Ele tem um livro sobre o tema, você conhece? Você conhece o Marco? Seu artigo tem tudo a ver com a Ecopsicologia, que foi inaugurada como área de estudo e terapia por Theodore Roszac, na década de 90, num encontro do Gestalt Journal. Bem, um abraço, tudo de bom, que a Terra e a Humanidade possam retomar seu antigo casamento…… Read more »

Manu
Manu
7 fevereiro de 2007 4:05 am

Motolov ,achei que suas palavras fasem sentido sim !!!e muito

Olim,,,,,,ao ler o que escreveu me senti transpotar para aquele pedaco de Gaia ,,,,,maravilhoso o que voce disse !!!

Se escutassemos mais ,o pulsar da terra mae ,saberiamos que somo um com ela !!!

Estevam
Estevam
6 fevereiro de 2007 11:13 pm

Olá Acid, gostaria de perguntar a você e aos amigos que aqui escrevem o seguinte:
Já sabemos que estragamos o ar que respiramos, jogando toda sorte de tranqueira nele.
Será que alguem já sabe como capturar de maneira rapida, o CO2 jogado na atmosfera (grande vilão, de acordo com os homens de ciência) com a queima de combustiveis fosseis?
Só plantando árvores?
Alguem tem alguma idéia?
Obrigado.
Um Abraço Estevam
ÔOpa, ia esquecendo a devida reverência mestre.
Hhhuaaallaaaááá.

Daniel
Daniel
5 fevereiro de 2007 2:10 pm

Muito bom post.
Nos faz pensar.
Abraço.

Summer
Summer
5 fevereiro de 2007 2:45 pm

Muito bom assunto…
e tema bem importante…
Deveriamos cuidar mais do nosso planeta…

Beijos

Caesar
Caesar
5 fevereiro de 2007 3:08 pm
Olim
Olim
5 fevereiro de 2007 3:18 pm

Ontem, por volta das 23h, estava viajando de volta para minha casa. Encontrava-me isolado numa rodovia em pleno pampa uruguaio. A noite estava esplêndida, na parte Norte da paisagem o céu cintilava de tão cheio de estrelas e, em contraste, ao Sul estava acontecendo um magnífico espetáculo de luzes de uma tormenta que estava iniciando. Parei meu carro e fiquei um bom tempo tentando compreender aquela imagem complexa e tão linda. Não tentei compreender usando raciocínios escolares, sem usar conhecimentos de física, eletromagnetismo e outras baboseiras. Queria compreender aquele momentos o mais profundamente possível, usando ao máximo meus sentidos normais,… Read more »

Paulinha
Paulinha
5 fevereiro de 2007 3:19 pm

Interessante como esse artigo nos mostra de uma forma muito clara como estamos, ao mais simples dos seres, interligados.

Veja só que ironia…somos dependentes dos fitoplâctons(algas microscópicas),que regulam o percentual de oxigênio, que nós necessitamos pra sobreviver!

Legal esse post.É importante de ser lembrado que a terra é um organismo vivo! Exceto quando ela mesma se mostra… (Lembrei do filme, uma verdade inconveniente).

Gosto muito da Gestalt, mas sei pouco. Vou pesquisar mais! 🙂

Bjux!

Deivid Rodrigues
Deivid Rodrigues
6 fevereiro de 2007 10:18 am

Acid! nada haver com o assuto.
Mas lembro que outro dia vc escreveu sobre crianças indigo.
Achei interessante te passar esse link:
http://www.radioboanova.com.br/offline.php?prog=41#
Onde Divaldo Franco comenta o fato com detalhes.

Molotov
Molotov
5 fevereiro de 2007 3:38 pm

Câncer cerebral é dos mais perigosos.

Molotov
Molotov
5 fevereiro de 2007 4:47 pm

Esse assunto de inconciente coletivo me atrai muito. Somos treinados a ver as coisas de forma “separativa”, mas quando se tem uma visão mais “unificativa” as coisas ficam muito mais nítidas. Ao olhar para as pessoas e ver como estão todos conectados, ao se desafiar o consenso e trilhar o caminho oposto, ao se perceber que existe de fato uma vida mental comandando a física e que naquela as distâncias não existem, ao se injetar certeza, percebo que não é difícil plantar sementes (consientemente) nesse espaço coletivo. As pessoas são muito influenciáveis e individualistas, ou foram tornadas assim pelos interessados… Read more »

buscador
buscador
5 fevereiro de 2007 6:19 pm

As vezes penso desatinadamente: A terra fatalmente iria passar por toda essa mudança, o homem seria apenas um catalizador, uma forma de apressar o processo rumo a uma nova era glacial. Quem sabe a nossa ignorância veio bem a calhar ao propósito do planeta que seria passar por uma nova fase? Talvez sejamos vítimas não de nós mesmos mas dos propósitos ocultos do universo. Quem sabe seja essa a oportunidade para que nós nos libertemos da tirania da matéria e possamos sobreviver noutro quadrante?

Joey Castle
Joey Castle
5 fevereiro de 2007 8:02 pm

Por acaso estou lendo um livro do Jung sobre o assunto (inconsciente coletivo) e percebo agora o quanto esse termo é mal utilizado nos meios esotéricos. É coletivo porque todos nós compartilhamos das mesmas estruturas arquétipos no sentido de todos termos essas estruturas dentro de nós, como o DNA, e não por ser algo externo que nós acessamos, como dá a entender a maioria dos textos exotéricos.

carnavalesco
carnavalesco
5 fevereiro de 2007 9:34 pm

Boa.

Afinal, qual é a consciência que dirige toda essa folia ?!?!

Rafael
Rafael
6 fevereiro de 2007 8:47 am

É nois!

Om
Om
6 fevereiro de 2007 12:44 pm

“Somos todos UM”

Paz!

Caesar
Caesar
6 fevereiro de 2007 12:50 pm
Olim
Olim
6 fevereiro de 2007 1:29 pm

Tudo isso tem sentido e parece ser um sentido único. Acredito piamente na Unicidade, mesmo diante da individualidade, da consciência própria, distinta das demais…
Parece que aprendendemos a sermos únicos sendo “distintos”.

As circunstâncias(sexo, valores, crenças, missões, etc.) tentam nos mostrar – com uma certa imposição- o quanto somos distintos; mas a Verdade,a Essência, espontaneamente nos conduzem ao caminho da Unicidade.

Olim
Olim
6 fevereiro de 2007 1:43 pm

Meio off topic: A Veja lançou uma matéria sobre a Fé, onde, através de um cientista chamado Hamer, tenta explicar cientificamente o fenômeno da Fé. Cita também que algumas paranormalidades observadas, tais como projeções astrais, sentir a presença de espíritos,experiências pós-morte, etc., como nada mais do que criações da mente. Cita também que encontraram um gene que sintetiza neurotransmissores responsáveis por essas experiências tidas como transcendentais… Particulamente não aceitei bem tais pesquisas deste cientista que se autodenomina um ateu… Como poderiam explicar os diversos caso documentados de materializações de coisas e pessoas? Como explicar a perfeiçào de relatos de pessoas… Read more »

Anjo da PAZ
Anjo da PAZ
6 fevereiro de 2007 2:19 pm

Caros Irmãos, que a PAZ do SENHOR esteja sempre com todos. Em um período onde crescem os ambientalistas, o interesse pelo meio ambiente e um pouco de vontade de ajuda-lo, podemos relembrar as palavras do espírito Andre Luiz, escrita há quase 50 anos, nos falando que perante de Natureza devemos: De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível. Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo.… Read more »

Anônimo
Anônimo
27 maio de 2013 5:51 pm

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