SÃO FRANCISCO DE ASSIS

São Francisco de Assis, ou melhor, Giovanni di Pietro di Bernardone, nasceu em 1182 em Assis, Itália. Filho de um comerciante rico, ele teve tempo e dinheiro para gastar com leituras e hospedar banquetes para os jovem nobres, que o proclamaram “O Rei de Banquetes”.
E de onde veio o apelido Francisco? Não se sabe com absoluta certeza, mas sua biografia diz que teve a ver com a forte relação da família com a França. O pai dele mantinha negócios comerciais na região francesa da Provença. Talvez o pequeno Giovanni tivesse apreço pela cultura, poesia e povo da França, e por isso seu pai o tenha apelidado de “Francesco” (algo como “de jeito francês” ou “francesinho”). Também pode ter sido um apelido carinhoso em homenagem à mãe de João, cujas origens familiares eram francesas.

Juventude

Jovem e bonito, Francisco ansiou por uma vida de aventuras como cavaleiro. Assim, aos 20 anos entrou na guerra entre Assis e Perugia. Ao partir, jurou voltar consagrado cavaleiro. Foi ferido e feito prisioneiro. Passou um ano em um calabouço, onde contraiu malária. Resgatado por seu pai, voltou a Assis mais reflexivo. Ainda assim, o desejo de lutar pela “justiça” através das armas não o abandonou. Quando soube das vitórias militares do Conde Walter de Brienne ele voltou a querer ser um cavaleiro. A caminho de juntar-se a Brienne, Francisco parou em Spoleto e ouviu as notícias da morte de seu futuro ex-líder. Tomado pela depressão, sua malária retornou.

Conversão

São Francisco jovem

Sua história começa numa noite, quando uma voz misteriosa perguntou a ele: “Quem você pensa que pode melhor recompensar você, o Mestre ou o empregado?” Francisco Respondeu, “O Mestre.” A voz continuou, “Então por que você deixa o Mestre pelo empregado?” Francisco percebeu que o empregado era o Conde Walter. Ele deixou Spoleto seguro de que Deus havia falado com ele. Durante os próximos dois anos Francisco sentiu uma força interna que o estava preparando para uma mudança. A visão de leprosos causava uma convulsão na alma sensível de Francisco. Um dia, enquanto montava seu cavalo, ele encontrou um leproso. Seu primeiro impulso era o de lançar uma moeda e esporear seu cavalo pra sair dali o mais rápido possível. Ao invés disso, Francisco desmontou, abraçou e beijou o leproso, dando-lhe uma bolsa de moedas. Muito depois, em seu leito morte, ele recordou o encontro como o momento de coroamento de sua conversão: “O que antes parecia amargo pra mim se converteu em doçura de alma e corpo”.

Passou a evitar a vida de banquetes e esportes ao lado de suas companhias habituais que, em tom de brincadeira, perguntavam se ele estava pensando em casar. Ele respondeu “sim, com a mais formosa dama que vocês já viram”. Mais tarde saberíamos que ele se referia à Madonna Povertà – a Senhora Pobreza – como costumava dizer. Ele passou muito tempo em locais solitários, pedindo a Deus por Iluminação.

Voto de pobreza

São Francisco passaros

Após uma peregrinação à Roma, onde clamava pelos pobres nas portas das Igrejas, São Francisco volta a Assis e ora ante a imagem do Cristo Crucificado nas ruínas da Igreja de São Damião. No que pareceu-lhe ouvir claramente: “Francisco, Francisco, vai e repara minha casa, que, como podes ver, está em ruínas” Pensando tratar-se do velho templo onde se achava, agiu de pronto, vendendo o cavalo e os tecidos de seu pai, que tinha em mãos. Seu pai, indignado com o novo gênero de vida adotado por Francisco, após ameaças e castigos, queixou-se ao bispo Dom Guido III e, diante dele, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto. A resposta foi uma renúncia total à vultosa herança: tirou, ali mesmo na Igreja, as próprias vestes, e exclamou: “… doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”

Ele se tornou um mendigo, e com o dinheiro dos viajantes ajudou a reconstruir mais três pequenas igrejas abandonadas: a de São Pedro, a de Porziuncola e a de Santa Maria dos Anjos, sua preferida (e lugar onde morreu).

Por essa época ouve um sermão que mudou sua vida. Era sobre Mateus 10:9, no qual Cristo fala aos seus seguidores que eles deveriam ir adiante e proclamar que o Reino de Céu estava neles, que não deveriam levar nenhum dinheiro com eles, nem mesmo uma bengala ou sapatos para a estrada. Assim, Francisco foi inspirado por esse sermão a se dedicar completamente a uma vida de pobreza. Suas humildes túnicas amarradas por um simples cordão levam até hoje três nós, são seus votos de: Pobreza, Obediência e Castidade. Começa a atrair outras pessoas com seus sermões, e em 1209 já são 11 companheiros de jornada. Frascisco recusa o título de padre, e a comunidade se dá o nome de Fratres minores (Irmãos menores, em Latim). Eles vivem uma vida simples e alegre perto de Assis, sempre com muitas canções, embora fossem bastante sérios em suas pregações. Viviam em cabanas de taipa; suas igrejas eram modestas e pequenas; dormiam no chão. Não tinham cadeiras ou mesas, e possuíam poucos livros.

As ordens

Em 1209 Francisco foi com seus 11 novos irmãos à Roma, buscar a permissão do Papa Inocêncio III para fundar uma ordem religiosa. O biógrafo Frei Boa Ventura conta que o Papa não quis aprovar logo a regra de vida proposta por Francisco, porque parecia estranha e por demais penosa às forças humanas no parecer de alguns cardeais. Mas o cardeal João de São Paulo, bispo de Sabina, intercedeu e disse a Francisco: “Meu filho, faze uma oração fervorosa a Cristo para que por teu intermédio nos mostre a sua vontade. Assim que a tivermos conhecido com maior clareza, poderemos aceder com mais segurança aos teus pedidos”.

Francisco o fez, e com suas humildes súplicas obteve do Senhor que lhe revelasse o que deveria falar ao Pontífice e que este sentisse em seu íntimo os efeitos da inspiração divina. Contou então ao Pontífice a parábola de um rei muito rico que, feliz, desposara uma bela senhora pobre e dela tivera vários filhos com a mesma fisionomia do rei, pai deles, e que por isso forem educados em seu palácio. E acrescentou: “Não há nada a temer que morram de fome os filhos e herdeiros do Rei dos céus, os quais, nascidos por virtude do Espírito Santo, à imagem de Cristo Rei, de uma mãe pobre, serão gerados pelo espírito da pobreza numa religião sumamente pobre. Pois se o Rei dos céus promete a seus seguidores a posse de um reino eterno, quanto mais seguros podemos estar de que lhes dará também todas aquelas coisas que comumente não nega nem aos bons nem aos maus!” O Papa ficou maravilhado e já não duvidava de que Cristo havia falado pela boca daquele homem. Especialmente porque tivera, pouco tempo antes, um sonho onde a basílica do Latrão estava prestes a ruir e um homem pobre, pequeno e de aspecto desprezível a segurava nos ombros para não cair. Ainda assim, o Papa aprova as regras só verbalmente (um ano depois a aprovaria no papel). Surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem.

No Domingo de Ramos de 1212, uma nobre senhora, chamada Clara de Favarone (hoje conhecida por Santa Clara ou Clara de Assis), foi procurar Francisco para abraçar a vida de pobreza. Alguns dias depois, Inês, sua irmã, segue-lhe o caminho. Surge a Fraternidade das Pobres Damas, a Segunda Ordem. Aqueles que eram casados ou tinham suas ocupações no mundo e não podiam ser frades ou irmãs religiosas, mas queriam seguir os ideais de Francisco, não ficaram na mão: por volta de 1220, Francisco deu início a Ordem Terceira Secular para homens e mulheres, casados ou não, que continuavam em suas atividades na sociedade, vivendo o Evangelho.

No oriente

A parábola que Francisco contou ao Papa para convencê-lo a reconhecer a Ordem guarda uma fantástica semelhança com a história do Islã, pois Abraão (o patriarca do judaísmo) tinha duas esposas: Sarah e Hagar. Sarah deu a luz a Isaac, e Hagar a Ismael (futuro patriarca do povo árabe, não apenas dos islâmicos). Sarah, enciumada, pediu o banimento de Hagar e seu filho, e Abraão a mandou da Palestina para o deserto Árabe, crendo que Deus cuidaria deles. Quando acabaram as provisões (água especialmente), Hagar correu enlouquecida pelo deserto, até que Deus milagrosamente fez um poço (o Zam-Zam, que existe até hoje) e com ele se sustentaram. Uma cidade (Meca) se desenvolveu neste local, e hoje ela é o local sagrado para todo o povo árabe. A semelhança aqui é que os sufis podem ser considerados, por isso, os filhos pobres de Abraão.

A atmosfera e organização da Ordem franciscana é mais parecida com a dos Dervixes (Ordem sufi) que qualquer outra coisa. Além dos contos sobre Francisco serem muito parecidos com os dos professores sufis, todos os tipos de pontos coincidem. Como os sufis, os franciscanos não se preocupam com sua salvação pessoal (considerado uma vaidade); Francisco iniciava suas pregações com a frase “Que a paz de Deus esteja com você“, que ele disse ter recebido de Deus, mas que era uma famosa saudação árabe (“Salam Aleikum“). Até a roupa, com seu capote coberto e mangas largas, é a mesma dos dervixes de Marrocos e da Espanha, por onde Francisco se aventurou em 1212, plena época das cruzadas, dedicando-se a tentar converter os Sarracenos pela não-violência. O próprio nome da Ordem, “Fraternidade dos Irmãos Menores”, pressupõe haver os Irmãos maiores, e os únicos com esse nome na época eram os “Grandes Irmãos”, uma Ordem sufi fundada por Najmuddin Kubra, “o Grande”. As conexões impressionam. Uma das maiores características deste grande sufi era sua misteriosa influência sobre os animais; Desenhos o mostram cercado de pássaros; Ele amansou um cachorro feroz apenas olhando para ele (exatamente como Francisco fez com um lobo). Todas essas histórias eram conhecidas no ocidente 60 anos antes de Fracisco nascer.

Por tudo isso, não é de se espantar que, em Damietta, no Egito, de alguma forma Francisco e seus companheiros tenham conseguido cruzar a linha de batalha onde os Cruzados lutavam com os Árabes e se encontrar pessoalmente com o sultão Malik el-Kamil. E ser bem recebido. Diz-se que Francisco desafiou os líderes religiosos muçulmanos a um teste de fé através do fogo, mas eles recusaram. Então Francisco propôs entrar no fogo primeiro e, se ele saísse de lá incólume, o sultão teria que reconhecer o Cristo como o verdadeiro Deus. O sultão não aceitou, mas ficou tão impressionado com a fé deste homem que permitiu aos franciscanos acesso livre aos locais sagrados para os cristãos, como a sagrada sepultura. Deu um salvo-conduto para que eles pudessem trafegar e até mesmo PREGAR em terras árabes, e ainda pediu para que ele o visitasse novamente.

Entretanto, Francisco de Assis não teve sucesso convertendo o sultão, e as últimas palavras de Malik para Francisco foram: “Reze para que Deus me revele qual Lei e fé é a mais agradável para Ele”. Francisco recusou todos os ricos presentes oferecidos pelo sultão e voltou aos exércitos cristãos. No entanto, essa viagem parece ter causado uma transformação (conversão) maior em Francisco de Assis do que no sultão, como se ele tivesse encontrado no Oriente (e no sufismo) suas raízes. Tanto é que, ao retornar aos Cruzados, tentou dissuadi-los de atacar os Sarracenos. Ele gastou alguns meses peregrinando na Terra Santa, até que ele foi chamado urgentemente por notícias de mudanças que tinham acontecido na Ordem que ele tinha fundado.

De volta pra casa

A Ordem Franciscana tinha crescido com o passar dos anos. Em 1219 houve uma grande expansão para a Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França. Durante sua ausência, vigários modificam algumas regras da Ordem e no mesmo ano Francisco se demite da direção da mesma. Com o crescimento – quase 5.000 frades em 1221 – uma nova regra foi escrita por São Francisco em 29 de novembro de 1223 que foi aprovada pelo Papa Honório. É a que vigora até hoje.

Por volta de 1220 Francisco celebra o Natal na cidade de Greccio (perto de Assis) com uma novidade: O presépio. Ele usou animais de verdade para recriar a cena do nascimento de Jesus, de forma que as pessoas podiam experimentar sua fé fazendo uso dos sentidos, especialmente a visão.

A Ordem tinha passado para as mãos de Pietro Cattini. Entretanto, um ano depois o irmão Cattini morreu e foi enterrado em Porziuncola. Quando numerosos milagres foram atribuídos ao falecido, várias pessoas começaram a peregrinar para Porziuncola, perturbando o dia-a-dia dos frades franciscanos. Francisco, então, rezou a Pietro, pedindo que ele parasse com os milagres, obedecendo em morte do mesmo jeito que ele obedecia em vida. Os milagres então cessaram.

Com os animais

São Francisco passaros

A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e simbolizava pra muitos um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva no Jardim do Éden. Entretanto, esta não foi uma característica apenas de Francisco, havendo casos semelhantes de santos ingleses e irlandeses. Mas ficou muito conhecido desse santo o amor aos animais. Muitas histórias com animais cercam a vida de Francisco de Assis, e elas estão contadas no Fioretti (Pequenas flores, em italiano), uma coleção póstuma de contos populares sobre este santo. Certa vez ele viajava com seus irmãos, e eis que viram ao lado da estrada árvores lotadas de passarinhos. Francisco disse a seus companheiros: “aguarde por mim enquanto eu vou pregar aos meus irmãos pássaros”. Os pássaros o cercaram, atraídos por sua voz, e nenhum deles voou. Francisco falou a eles:

“Meus irmãos pássaros, vocês devem muito a Deus, por isso devem sempre e em todo lugar dar seu louvor a Ele; porque Ele lhe deu liberdade para voar pelo céu e Ele o vestiu. Vocês nem semeiam nem colhem, e Deus os alimenta e lhes dá rios e fontes para sua sede, montanhas e vales para abrigo e árvores altas para seus ninhos. E embora vocês nem saibam como tecer, Deus os veste e a suas crianças, pois o Criador os ama grandemente e o abençoa abundantemente. Então, semprem busquem louvar a Deus.”

São Francisco lobo

Outra lenda do Fioretti nos fala que na cidade de Gubbio, onde Francisco viveu durante algum tempo, havia um lobo “terrível e feroz, que devorava homens e animais”. Francisco teve compaixão pela população local e foi para as colinas achar o lobo. Logo, o medo do animal fez todos os seus companheiros fugirem, mas Francisco continuou e, quando achou o lobo, fez o sinal da cruz e ordenou ao animal para vir até ele e não ferir ninguém. Milagrosamente, o lobo fechou suas mandíbulas e se colocou aos pés de Francisco. “Irmão lobo, você prejudica a muitos nestas paragens e faz um grande mal” disse Francisco. “Todas estas pessoas o acusam e o amaldiçoam. Mas, irmão lobo, eu gostaria de fazer a paz entre você e essas pessoas”. Então Francisco conduziu o lobo para a cidade e, cercado pelos cidadãos assustados, fez um pacto entre eles e o lobo. Porque o lobo tinha “feito o mal pela fome”, a obrigação da população era alimentar o lobo regularmente e, em retorno, o lobo já não os atacaria ou aos rebanhos deles. Desta maneira Gubbio ficou livre da ameaça do predador.

Também se conta que, quando Francisco agradeceu ao seu burrinho por tê-lo carregado e ajudado durante a vida, o burrinho chorou.

Os últimos anos

São Francisco chagas

Enquanto rezava no Monte La Verna, em 1224, durante um jejum na quaresma, Francisco teve a visão de um Seraph, um anjo de seis asas numa cruz. Este anjo deu a ele um “presente”: as cinco chagas de Cristo (relativas às marcas feitas pelos pregos na cruz). Foi o primeiro caso de stigmata (Estigma) registrado na história. Entretanto, Francisco manteve segredo e o caso só ficou conhecido dos próprios franciscanos dois anos depois, após sua morte, quando uma testemunha resolveu contar.

Logo após receber as chagas, Francisco ficou muito doente, e no ano seguinte ficou cego. Sofreu muito com as formas primitivas de cirurgias e tratamentos medievais, mas foi por esta época que ele escreveu seus mais belos textos – sendo considerado por muitos o primeiro poeta italiano – deixando registrado seu amor universal em lindos versos (assim como os sufis o fazem), como O cântico do Sol (também conhecido como “Cântico das criaturas”), escrito em companhia de sua alma gêmea, Clara, em São Damião, por volta de 1224/1225, quando já sofria muitas dores e estava quase cego. A estrofe que fala da paz foi acrescentada um mês depois, a fim de reconciliar o bispo e o prefeito de Assis, que estavam em discórdia. Francisco defendia que o povo devia poder rezar a Deus em sua própria língua, por isso ele escreveu sempre no dialeto da Umbria, ao invés de Latim.

Agradeço a Sergio Scabia pela oportunidade de ler o Cântico numa tradução quase literal, sem o floreio encontrado nas versões em português:

O Cântico do Sol

saofrancisco passaros3

Altíssimo, todo-poderoso bom Senhor
Seus são os louros, a gloria, a honra e todas as bênçãos
Somente a Ti são reservadas
e homem algum é digno de te mencionar

Louvado seja, meu Senhor, com todas suas criaturas
principalmente com o senhor irmão sol,
que é dia e ilumina por isso.
E ele é belo irradiando imenso esplendor;
de ti, traz o significado.

Louvado seja, meu Senhor, pelas irmãs lua e estrelas,
que no céu criaste claras, preciosas e belas

Louvado seja, meu Senhor, pelo irmão vento
e pelo ar e as nuvens e o céu azul e para qualquer tempo,
pelos quais às tuas criaturas fornece alimento.

Louvado seja, meu Senhor, pela irmã água,
a qual é muito útil e humilde e preciosa e pura.

Louvado seja, meu Senhor, pelo irmão fogo,
pelo qual iluminas as noites,
e ele é belo, brincalhão, robusto e forte.

Louvado seja, meu Senhor, pela irmã nossa mãe terra,
que nos sustenta e governa,
e produz diversos frutos, com flores coloridas e grama.

Louvado seja, meu Senhor, por aqueles que perdoam pelo seu amor,
e suportam infinitas tribulações.
Abençoados os que as suportarão em paz,
que por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado seja, meu Senhor, pela irmã morte corporal,
à qual nenhum homem vivo pode escapar

Ai dos que morrerão em pecado mortal;
abençoados aqueles que se encontrarão nas tuas santíssimas vontades,
que a segunda morte não lhes fará mal

Louvem e abençoem o meu Senhor,
e agradeçam e sirvam-no com grande humildade

Uma oração que sempre me impressionou pela beleza e singeleza foi a Oração da Paz, atribuída a São Francisco de Assis e comumente denominada de “Oração de São Francisco”. Na verdade trata-se de uma oração anônima, escrita em 1912, tendo aparecido inicialmente num boletim paroquial na Normandia (França), e em menos de dois anos foi impressa em Roma numa folha onde, no verso, estava impresso uma figura de São Francisco; por isto e pelo fato de que o texto reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria do santo.

Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!

Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

São Francisco estatua

Francisco morreu ouvindo o Evangelho de João, onde se narra a Páscoa do Senhor. Isso foi em 03 de outubro de 1226, num sábado, aos 45 anos. Foi sepultado no dia seguinte, na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis. Em 1230 seus ossos foram levados para a nova Basílica construída para ele, a Basílica de São Francisco, hoje aos cuidados dos Frades Menores Conventuais.

São Francisco de Assis foi canonizado em 1228 por Gregório IX e seu dia é comemorado em 04 de outubro.

Na tradição teosófica, Francisco de Assis é o Mestre Kuthumi, da Grande Fraternidade Branca, e na linha espírita, é a reencarnação de João Evangelista (enquanto Clara fora Joana de Cusa).

bandeira da espanha Ler em espanhol (por Teresa)

Referência:
Cronologia da vida de Francisco de Assis;
Biografia;
Wikipedia: Francisco de Assis;
Livro “Legenda Maior: A Vida de São Francisco de Assis por Boaventura”;
A prece pela paz atribuída a São Francisco: um enigma a resolver;
S. Francisco de Assis e al-Sustarī – os pobres e loucos de Deus nas místicas cristã e muçulmana (PDF);
Francisco e os sufis (inglês)

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Uranium
Uranium
7 outubro de 2019 5:58 pm

Parece verdade, mas não é.

Alan
Alan
1 junho de 2007 9:00 am

Essa dos 93 Rolls-Royces eu não sabia!! Os simpatizantes deles eram milionários mesmos, buscando alguma coisa que eles não tinham, paz!! E Osho que não é o maior perfil de desprendimento material, e se deixou ajudar muito pelos seus discípulos, como no caso de sua cirurgia. Não Imagino Jesus, Buda ou Krishna se deixando fazer uma cirurgia, que falta de fé!! Mas mesmo assim eu acho que a história dele é muito valida como forma de perceber que se quisermos viver de uma forma alternativa sem ninguem nos enchendo o saco com um monte de leis para manter a ordem… Read more »

Titanico
Titanico
31 maio de 2007 4:52 pm

Puta achado Olim!!! Ana Carolina cantando essa oração…

Tem um livro fantástico, que foi divisor de águas para mim (em vários sentidos): “Francisco de Assis” pelo Espírito Miramez e psicografia de João Nunes Maia.

Moonspell
Moonspell
31 maio de 2007 2:25 pm

…hora o ego rouba atenção aqui, hora ele rouba atenção ali… …e ele pediu para que o mundo fosse um jardim. E que as flores fossem seres humanos libertos do ego. E logo ele percebeu. Quão pobre seria esse jardim. Bilhões de pessoas no planeta. A humanidade convive com o seu próprio ego e com o ego dos outros. E para escapar do olho por olho, vai utilizando a palavra respeito em primeiro lugar. Essa palavra que determina a sobrevivência, a convivência. Principalmente diante de assuntos tão delicados como liberdade religiosa. Na política ela vem acompanhada com a palavra ética.… Read more »

Anônimo
Anônimo
31 maio de 2007 12:25 pm

(off) “Osho nunca deu apoio a nenhuma religião estabelecida e ficou conhecido nos meios de comunicação social como o guru do sexo e dos ricos – em função de seu trabalho contra a repressão sexual e da frota de 93 Rolls-Royces que existiam em sua comuna nos Estados Unidos, uma cidade que passou a se chamar ‘Rajneeshpuram’ e que recebia, no início dos anos 80, milhares de visitantes de todo o mundo. A nova cidade se vê então sob a mira de ataques legais abundantes e crescentes, por parte do governo do Óregon e da maioria cristã nesse Estado norte-americano.… Read more »

meleca
meleca
31 maio de 2007 11:03 am

EGO. gigante da alma humana.
terrível inimigo da evolução
espiritual. ele é o responsá
vel pelos maiores fracassos
espirituais do homem.

Alan
Alan
31 maio de 2007 7:42 am

Como tá todo mundo pedindo posts, vo entrá na turma! Acid, vc poderia mostrar a vida de Osho e como as Igrejas “ferraram” com a vida dele, coitado!! hehe!! Tambem poderia mostrar a sociedade auto sustentável q ele estava formando no Óregon e o governo dos Esteites deu um jeito de acusar ele de tudo q foi possível, com a finalidade de acabar com essa Anarquia (Imagina em pleno EUA, uma sociedade auto sustentável não consumista). Creio tb q a história de vida de Osho e todos os problemas por ele enfrentados nos mostra o quanto as instituições religiosas estão… Read more »

Bruno/
Bruno/
31 maio de 2007 2:36 am

*teoria do CAOS (afff)

¬¬

corrija por favor

Bruno/
Bruno/
31 maio de 2007 2:34 am

acid, eu conheço todos os seus posts de tras par frente (não tenho ctza se isso é uma qualidade…), é claro que conheço esse do fibonacci e opi, so mencionei que num eventual post sobre a Teoria do Caso (naum, vc ainda naum fez um), você poderia fazer uma menção, sabe, os “níveis de ordem do universo” serem regidos por essa qantia matemática, etc… mas eu confio(sic) em vc e se esse algo “mais importante” é tão importante, deve ser coisa boa (vc naum saiu da matrix naum ne?), entaum espero ate amanha (ou hje), mas apenas considere a minha… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
31 maio de 2007 2:19 am

E eu já não escrevi?
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2004/09/fibonacci_e_o_p.html

Só não aprofundei. Estou me concentrando em algo muito mais importante que vai ser anunciado com estardalhaço amanhã

Alan
Alan
1 junho de 2007 9:04 am

Ele só praticou o que ele pregava, liberdade, era um grande iluminado e trouxe mais consciencia ao mundo!!
Mas mestres mesmos, completos, eu só vejo Jesus, Buda e Krhisna!! Mas cada um de nós dá sua contribuição para ajudar a consciencia coletiva a se desprender um pouco mais da matrix.

Mcnaught
Mcnaught
1 junho de 2007 9:39 am

Alan… a história dele é muito válida, concordo. Comprei outro dia numa banca de jornal uma revista com um dvd onde ele faz uma palestra. Sempre falando coisas sérias, utilizando um bom humor. Vc aprende algo de bom, dá risada. E tira sua própria opinião. Mostrei pra muita gente e todo mundo curte, mó barato. Mesmo sabendo que ele andava de Rolls-Royce, com um avião passando e jogando pétalas vermelhas sobre o carro, isso não muda em nada minha opinião. Todas as palestras que ele fez, tem meu tema favorito, ou seja, ele fala para você se libertar e ser… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
4 outubro de 2016 11:47 am

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

youtube.com/watch?v=lXyMhZZy4mg

Cris
Cris
29 maio de 2009 12:11 am

Vi que já comentei aí,há dois anos.
Esse é o tipo de texto que, cada vez que lemos, aprendemos algo.
Como é maravilhosa a vida desse homem santo.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 junho de 2007 2:26 pm

Valeu pelas informações, aloísio!

aloísio
aloísio
5 junho de 2007 1:34 pm

Acid, a biografia de São Boaventura é uma bela história da vida de Franscisco, pena que seja uma “História Oficial”. E como você deve saber: “as coisas não são como são, mas sim como são contadas”…. Francisco é uma dessas figuras que gostamos muito de ler e conhecer, mas muito díficil de se ‘viver’. E isso já acontecia enquanto ele, ainda, estava vivo. A Ordem que (praticamente) o obrigaram a criar (ele não queria criar nada… ele não queria ter nada, nem uma Ordem… ele só queria viver de um modo e as pessoas foram aderindo a esse modo) cresceu… Read more »

Cris
Cris
3 junho de 2007 6:41 pm

Muito linda a história de São Francisco…

Alan
Alan
2 junho de 2007 1:01 pm

Muito válido o que vc escreveu billy, mas creio q só desligando a mente (criadora de modelos imprecisos do universo)e deixando as sensações a todo vapor em nosso ser poderemos sentir o amor incondicional, ver beleza em tudo, sem precisar raciocinar.

Aí sim seremos capazes de utilizar todo o nosso conhecimento em função do bem maior, pois estaremos repletos de amor.

É difícil, mas tamos aqui pra isso!!

billy shears
billy shears
2 junho de 2007 12:16 am

Caros colegas,se me permitem, acabei de chegar de uma palestra em um centro espírita, cujo tema é Ciência e Amor, o qual de certa forma tem a ver com alguns assuntos tratados neste interessante blog. Refletindo sobre os ensinamentos abordados pelo palestrante, decidi escrever algumas considerações e colocá-las neste comentário, a fim de compartilhá-los com todos vocês. A ciência tem se desenvolvido tanto, sobretudo nas últimas décadas, aumentando o volume e o fluxo de informações, que muitas vezes somos bombardeados por um sem número de informações. Não dá tempo de processarmos todo esse conhecimento. O qual é estéril se apenas… Read more »

Titanico
Titanico
1 junho de 2007 1:13 pm

Boff, em entrevista muito bonita.

http://noticias.terra.com.br/mundo/jornais/interna/0,,OI1660799-EI8253,00.html

Bruno/
Bruno/
31 maio de 2007 1:46 am

acid, longe de mim inquerir algo de vc mas, ja ouviu flar sobre a Teoria do Caos? Fractais, Atratores? É uma teoria linda que afirma, basicamente, que há ordem escondida nos cenários e eventos mais caóticos que se possa imaginar, apensa é uma ordem de grau mais sutil… exemplos são o gotejar de uma goteira, crescimento populacional, economia, meteorologia, até mesmo COMPORTAMENTO HUMANO, enfim, é praticamnete uma TEORIA DE TUDO, que revela a ordem e harmônia presentes em tudas as coisas! e se passarmos isso para o aspecto filosófico, fica AINDA MAIS BONITA! NÃO EXISTE DESORDEM, APENAS GRAUS DIFERENTES DE… Read more »

Janaina Rios
Janaina Rios
31 maio de 2007 1:09 am

Falar sobre São Francisco me motivou a comentar. A sua pureza, simplicidade, coragem, amor pelos animais e por toda a forma de expressão da energia divina é um grande exemplo a ser seguido. realmente foi um dos poucos que viveu aos pés do grande mestre Jesus.

Mario
Mario
29 maio de 2007 10:23 pm

“Se a Bem-Aventurada Virgem Maria é tão venerada -e com justiça – por ter Cristo em seu bento seio, e o Bem-Aventurado Baptista tremeu violentamente e não ousou tocar a cabeça sagrada do seu Deus, se o sepulcro em que o corpo de Cristo esteve deitado por algum tempo é rodeado de veneração, quão santo, justo e digno deve ser aquele que trata com suas mão, toma de coração e de boca, dá aos outros em alimento Cristo Jesus”
São Francisco em seu testamento espiritual.

Bruno/
Bruno/
29 maio de 2007 7:11 pm

acho linda a oração da paz, um texto de amor e… bom, paz.

quanto a são francisco, é um dos meus personagens cristão favoritos justamente por causa de sua conexão com a “criação”. A natureza, os corpos, os animais e plantas, todos peças harmônicas do sistema o qual convenientemente apelidamos universo, creio que é essa vida harmoniosa e em sincronia com o ambiente a chave para encontrar paz interior em tempos de discórdia e lula…

😛

PAZ!

Olim
Olim
29 maio de 2007 8:51 pm

Ana Carolina, voz e violão, cantando a Oração de São Francisco:

http://www.youtube.com/watch?v=RvK8YYu5ME4

Mario
Mario
29 maio de 2007 7:12 pm

E ele é belo irradiando imenso esplendor;
de ti, traz o significado.

Será o Sol o ser mais próximo de Deus diante de nós?
Será que ele próprio é a expressão da Palavra de Fogo , a expresão da Grande Lei?

Mario
Mario
29 maio de 2007 10:32 pm

“Mesmo que eu tivesse tanta sabedoria como Salomão, se encontrasse pobres padres vivendo segundo o mundo, não pregaria nas suas paróquias contra a vontade deles. A esses mesmos padres e a todos os outros, quero respeitá-los, amá-los, honrá-los como meus mestres.E não quero dar atenção aos seus pecados,porque distingo neles o Filho de Deus , e porque são meus mestres.Eis porque assim procedo : é que neste mundo não vejo mais nada de sensível do mesmo Altíssimo Filho de Deus que o seu santíssimo corpo e o seu santíssimo sangue , que os próprios padres consagram e que só eles… Read more »

marize
marize
30 maio de 2007 9:25 am

Eu ouvi na semana que passou uma palestra no Centro Espírita em que o Francisco de Assis foi colocado como portador de mediunidade… Todas estas vozes que ele ouvia… Não podia mesmo ser outra coisa não é? Evidentemente ele teve uma vida santa à partir do momento que ele se decidiu a isso, ele não só ouviu as vozes como juntou ação aos conselhos recebidos.

Moonspell
Moonspell
30 maio de 2007 10:15 am

O inconsciente é um perigo caro colega. Seu objetivo não é… sua intenção não foi… mas a sua atitude saiu de lá. Porque estava, está lá. Por isso faltamos com respeito ao falar, sem pensar. Também cometo esse “pecado´´ ás vezes rs. Acho que todo mundo comete. Principalmente quando tratamos com assuntos tão delicados. Francisco foi para a guerra porque os amigos foram. Amigos esses que viviam em festas, eram mulherengos, baderneiros. E ele era como um tipo de líder dos amigos nessas bagunças. Onde um estava, todos estavam. Que, no entanto, pouco a pouco passaram a seguir Francisco, sem… Read more »

Anônimo
Anônimo
30 maio de 2007 11:49 am

Resumindo o que foi dito pelo Moonspell: não é bom não falar nada, sobre nada, pq as pessoas tem a faculdade de interpretar. Vamos pedir textos oficiais, carimbados pelo Vaticano na próxima vez que tiver post Católico.

bono
bono
29 maio de 2007 4:36 pm

Interessante, se São Francisco fosse hindu acho que ele pertencia a casta dos guerreiros. Para um guerreiro certamente deve ser mais fácil renunciar, e para um rico como São Francisco foi deve ser mais fácil compreender a futilidade do dinheiro.

Pobreza é legal, mas acho que uma ferrari e uma gostosona deve ser divertido tbm. =P

Moonspell
Moonspell
29 maio de 2007 5:46 pm

O famoso “se´´ muito utilizado para debochar. Muito utilizado para demonstrar fraqueza. Se a bola naum batesse na trave. Se o juíz naum tivesse dado penalti. Se os pilotos do legacy tivessem ligado o transponder. São Francisco foi tão somente ele mesmo. Isso sim é interessante. Assim como Joana D´arc. ele entrou em estado de graça. Um assunto, algo, entre a pessoa e Deus.

bono
bono
29 maio de 2007 6:56 pm

Eu não queria passar a idéia de deboche. =/ No caso ele não era hindu mas queria pertencer a casta dos guerreiros, ele queria ser um cavaleiro. Como a maioria dos grandes iluminados do oriente, ele era um guerreiro e era rico. Todo bom guerreiro deve ser uma pessoa muito simples e corajosa, deve estar sempre pronto a renunciar à própia vida. Um sacerdote ou um comerciante são pessoas mais complexas, são negociantes, um de mercadorias materiais o outro de mercadorias espirituais. Um trabalhador braçal também é uma pessoa simples, mas é uma simplicidade muito diferente da de um guerreiro.… Read more »

billy shears
billy shears
30 maio de 2007 11:30 pm

Bono:
Seu argumento me pareceu bastante lógico e, se me permite, brilhantemente construído. Sobretudo o final em q dizes: “Na verdade não existe insulto ou falta de respeito, essas são apenas invenções do ego para roubar a atenção e ganhar vida”.
È aí que mora o busilis. Quando o ego rouba a atenção e nos faz acreditar q um suposto oponente quis nos ferir, nós achamos perfeitamente aceitável retaliá-lo.
Creio q demonstraste bem os enganos q o ego leva a humanidade a perpetrar, tudo em nome do olho por olho.
Valeu.

Claudia
Claudia
30 maio de 2007 7:42 pm

Obrigada pelo post Acid!

Sempre tive curiosidade de saber um pouco mais sobre o Francisco de Assis, mas não tinha tido oportunidade de ler.
Adorei as informações sobre as similaridades entre o que ele e os sufis.

Realmente, ele é um exemplo difícil de ser seguido, afinal um homem como ele tinha o tipo de “coragem silenciosa” que nós ainda careceremos por muito tempo… :/

ROBSON
ROBSON
30 maio de 2007 6:52 pm

Como seria bom se conseguissimos seguir os exemplos de Francisco de Assis (eu disse seguir = fazer a mesma coisa, amar ao proximo seja o proximo como ele for, amar a natureza TODA, ser simples). Em vez de só idolatrar-mos.
Eu mes disponho a tentar!
Alguem me acompanha, para a gente fazer um mundo melhor???

Moonspell
Moonspell
30 maio de 2007 3:06 pm

Textos carimbados pelo vaticano, mesmo antes do encontro de Nicéia, seriam eles dignos de confiança? Textos da igreja, textos apócrifos e anotações feitas baseadas em relatos de época. Escolha o seu destino caro anônimo. Se você for numa livraria, na parte de religiões. Sempre encontrará um livro falando sobre Francisco de Assis. Diversos autores. Sim, porque naquela época muita gente já escrevia a respeito do que via, do que presenciava. Havia relatos de parentes, relatos tipo: – Francisco não foi a Roma para fundar uma ordem religiosa. Eu acredito nessa versão. O povo gosta de espalhar os acontecimentos. E sempre… Read more »

Moonspell
Moonspell
30 maio de 2007 3:01 pm

Na paz nobre colega. Quem fortalece o ego, é o próprio ego. Eu não sou “evoluido´´ posso, e peço desculpas se causei ofensa. É ruim ver um ser humano pregar paz, amor, bondade etc. E depois ver o nome dele servindo de piada. Você como é mais evoluido, ja passou por isso, entende o que eu estou falando. E, como não existe falta de respeito, não temos o que discutir creio eu. Não quero ganhar nada, não vejo isso como uma competição. Só estou querendo participar do tópico. Não quero chamar atenção. Se o assunto fosse: Karma, eu não iria… Read more »

bono
bono
30 maio de 2007 1:48 pm

Moonspell, voce diz que meu inconsciente que escreveu, então posso dizer que seu inconsciente leu. Logo estamos todos inconscientes, essa conversa é uma ilusão e não estamos falando sobre nada. Então falta de respeito não é nada (não existe). Por exemplo, se alguém cuspir na cara de Buda, ele não vai falar: Como ousa cuspir em mim!? Eu sou o Buda, voce deve respeito à minha pessoa! A mesma coisa para Jesus, ele não ia ficar reclamando da falta de respeito. Mas se eu falo mal de Jesus para um cristão ou falo mal de Buda para um budista, se… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
29 maio de 2007 3:56 pm

Esse post foi a forma que achei para me desculpar com os católicos e mostrar que estamos do mesmo lado, apenas em posições (e entendimento do evangelho) diferentes.

PS: Ainda acho que O diabo usa Prada

maria do carmo
maria do carmo
29 maio de 2007 3:57 pm

Acid estou muito feliz pelo fato de vc ter reconsiderado sua decisão de não mais postar. Além disso, vc foi muito feliz na escolha do assunto. Sem dúvida, a figura do ” pobre de Assis” é uma das mais admiradas , pois talvez seja um dos poucos canonizados pela Igreja, que viveu em concordância perfeita com os ensinamentos de Cristo. Muitos acreditam que ele não foi queimado como herege e, pelo contrário, canonizado, pq foi obediente ao papa, jamais criticando a atuação do chefe da Igreja. Os que pensam assim, não atentam para o fato de que Francisco vivia voltado… Read more »

Érika
Érika
30 maio de 2007 11:56 am

Acid! Fazia um tempo que não vinha por aqui, mas sempre lia os seus posts. Hoje me deparei com este post incrível. A história de Franscisco de Assis é realmente linda, lembro bem do filme, eu assisti várias vezes..
Abraços e parabéns pelo post!

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