REAPRENDENDO A AMAR

Por Felipe Cavalcanti

Nós nunca amamos uma pessoa pelo o que ela realmente é. Amamos alguém pelo aquilo que ela representa para nós. Isso rege todas as relações afetivas humanas. Um filho vai ser sempre um filho. A mãe sempre irá apoiá-lo, e mesmo que seu filho seja um assassino, um estuprador, ela irá levar uma marmita para ele na prisão sempre que puder. Ninguém deixa de ser filho.

Quando uma mulher diz amar seu namorado não está mentindo, ela realmente ama seu namorado. Mas é como se ela amasse o personagem, e não o ator. Após o fim do namoro você continua a mesma pessoa, com os mesmos defeitos, as mesmas qualidades, mas agora você não é mais o namorado. Seu papel mudou. Agora você é o ex. O cargo de protagonista deverá ser ocupado por outra pessoa, e muitos se ofendem: “como ela é capaz de trocar de namorado tão depressa?” Mas ela nunca trocou de namorado. Apenas trocou de ator. Seu imaginário de como é e como deve agir um namorado é o mesmo, e é exatamente assim que ela irá reagir às comparações e ao possível êxito do namoro. As pessoas não mudam. Temos a impressão de vê-las mudando porque alteramos o papel que ela representava em nossas vidas. É como andar pra trás e ver uma pessoa ficando pequena à medida em que caminhamos.

Na psicanálise, é comum ouvimos a expressão “ato falho” quando alguém diz uma palavra querendo dizer outra, acidentalmente. É comum no início de um relacionamento alguém chamar o novo parceiro pelo nome do antigo. Isso normalmente gera um mal estar terrível, e é visto como um péssimo sinal. Pelo contrário, é um ótimo sinal. Significa que você está assumindo o papel ocupado por outra pessoa: ela está aprendendo a te amar e te ver como um namorado. O cérebro ainda está se acostumando com a troca de atores, assim como demoramos um pouco para associar o papel de 007 com o rosto de Daniel Craig, e não com o de Pierce Brosnan.

O que essa percepção altera em nosso modo de ver o mundo? Passamos a ser mais tolerantes com as atitudes alheias, a criar menos expectativas fantasiosas. Precisamos desaprender o que a Disney nos ensinou durante toda nossa infância, recriar toda nossa percepção do que é o amor. O amor pela pessoa em si seria um amor eterno, e por isso mesmo, irreal. Devemos aceitar que o amor vai e vem, e o papel de parceiro amoroso será desempenhado por vários atores durante nossa vida e na vida dos outros, por mais doloroso que isso possa ser às vezes.

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Geninha
Geninha
29 abril de 2023 10:35 pm

Leitura interessante. Feito mudar de roupa sem mudar de estilo.

Renato Pinheiro
Renato Pinheiro
29 junho de 2009 1:02 pm

Crueldade, no teatro matam-se os personagens mas preserva-se o ator para a próxima grande obra, opositalmente acontece na vida “real”. É me parece que muitos valorizarão o avatarzinho ou o “wallpaper”.. do que já faziam os números num celular.. ao invés de encarar os “atores” atrás dos “personagens”. Há essa de mudança, claro que mudamos de “personagens” assim como trocamos de roupa, ou de modelo comportamental atual. No que pareça apertar um simples botão e iniciar a “re”-programação desta grande obra teatral humana! Mas sem nos perceber ainda existe a mudança física e a mental. Dependendo da situação em que… Read more »

M.
M.
29 junho de 2009 12:49 pm

Leio o blog assiduamente desde 2003 e nunca havia comentado por aqui antes mas, o faço agora por discordar de muitas coisas no texto, principalmente por generalizar nas afirmações. É bem verdade sim que a maioria apenas troca de atores, mas isso não quer dizer que o amor seja irreal (o de relações amorosas). Pelo contrário, é real sim e quando/SE surge na nossa vida, é diferente, justamente por se amar (enxergar!) o ator e não o personagem; tanto o é que se por ventura o relacionamento termina, o sentimento prossegue, não de forma doentia/possessiva, mas sim, tendo sempre as… Read more »

Cristoph
Cristoph
29 junho de 2009 10:22 am

Claro q as pessoas mudam, por exemplo esse blog, era bem melhor antigamente, e agora pior para pior, o autor continua sendo o mesmo, logo quem mudou foi ele.

Rafael
Rafael
29 junho de 2009 9:07 am

Concordo na questão que amamos o que nos infla o ego inferior. Estamos a pegados a forma das palavras. Mas acredito muito que podemos transcender o ego inferior, e ter um amor incondicional. E encontraremos pessoas desse tipo no caminho. Não so de pai pra filho mas com todos os seres.

Christian
Christian
29 junho de 2009 1:42 am

É duro crer nisso, mas concordo com o texto, não totalmente, porém. Boa parte do amor que sentimos pelo outro é uma projeção nossa. Sonhos, aspirações, uma idealização do ser amado, distorcendo a realidade. Mas também acredito no AMOR verdadeiro…por mais ilusório que possa ser esse amor, inserido nessa projeção, a meu ver, sempre existirá alguma forma de AMOR real …e pode até parecer ingênuo, mas creio que esse AMOR verdadeiro nunca acaba, é eterno, mesmo que escondido lá no fundo do coração. PS: Ei Acid, você vai fazer algum post do Michael Jackson? Realmente o cara é uma lenda… Read more »

Emmanuel
Emmanuel
28 junho de 2009 10:57 pm

Bacana, engraçado isso, é verdadeiro, será que pessoas que demoram a “substituir” seu parceiro é porque esperam demais de alguém?

Visitem meu site, escrevi um texto sobre a saudade, seria legal ouvir as considerações de outras pessoas.

http://irmaosperpetuos.blogspot.com/

t
t
28 junho de 2009 6:32 pm

o poder do mito…

felipe cavalcanti
felipe cavalcanti
28 junho de 2009 4:07 pm

bom, se as pessoas mudam ou não mudam, é algo mais na área da opinião, do ponto de vista. Acho que o que fica ressaltado é não criar expectativas fantasiosas, na esperança de mudança alheia. Sinto que muitas das opiniões inclinam para um ponto de vista mais emocional, muitas vezes religioso. É impossível separar amor do emocional, apenas trazê-lo para o racional o mais próximo possível. (obs: o fato de todas as células cerebrais serem renovadas a cada 7 anos não prova a idéia de que nos renovamos com o tempo. As células mantem os padrões e informações anteriores: não… Read more »

amebinhamarelinha
amebinhamarelinha
28 junho de 2009 12:36 pm

… amor… Não pretendo ensinar (quem sou eu pra isso?), apenas partilhar minha opinião pessoal. “Amamos” a quem nos faz bem… ou seja, pensamos amar aquele que nos favorece, nos prestigia, nos promove, nos faz sentir bem. “Amamos” sob determinadas condições: se o ser em foco preenche as lacunas que desejamos ver preenchidas, ele se torna um excelente candidato a ser amado. Se não, não amamos. Ponto. Amar… penso que esta palavra jaz nos subterrâneos da nossa percepção cxomo um imperativo que temos que rezlizar, sob a pena de sermos considerados uns fracassados. Incompreendida tanto quanto vulgarizada, essa palavra nos… Read more »

..
..
28 junho de 2009 10:55 am

nada a ver! nosso cérebro está cheio de neuroplasma para que nós possamos mudar nossa forma de ser! Não é porque construí minha personalidade de tal jeito que serei de tal jeito eternamente. Existem mudanças significativas na personalidade que se renova de 7 em 7 anos(parece que todas as células cerebrais se renovam em um período de 7 anos). Além disso, posso mudar meus paradigmas como bem quiser e começar a agir de acordo com outras verdades. E não se esqueçam daquela frase de Jesus “Quem quiser me seguir negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga” *negue-se… Read more »

Olim
Olim
29 junho de 2009 3:10 pm

Acho que o texto de Jiddu Krishnamurti é o que melhor se encaixa naquilo que acredito que provavelmente implique em que seja o Amor. Quase tudo que sabemos por amor não é o Amor, mas sim uma pequena parcela, uma visão diminuta, uma viência fútil, uma pequena nota musical na melodia, uma pequena nuvem no infinito céu, uma diminuta fração do tempo numa eternidade… Se exietm ainda diversos tipos de “amores”(amor de pai-filho, de esposa, de amigo, de religião, de “meu” deus, da “minha” verdade…) em nossa mente é porque ainda não compreendemos o início do que seja um Novo… Read more »

Fausto
Fausto
29 junho de 2009 2:14 pm

O amor verdadeiro é incondicional e universal a todos os seres.

Todo o resto é amor próprio.

Anônimo
Anônimo
14 novembro de 2013 9:02 am

“Amar tirou-me as palavras e me deixou só, pleno.”

F.A.

Regina
Regina
1 abril de 2010 1:15 pm

Felipe, gostei do seu texto. Conseguiu falar de algo complexo de maneira simples e clara.

Sem dúvida, é difícil se desgrudar da visão mais poética, fantasiosa do amor, afinal é parte da nossa formação.

Julliana Rodrigues
Julliana Rodrigues
13 julho de 2009 10:25 pm

“Regir” e “espectativas” foram a parte ruim disso tudo

alan
alan
9 julho de 2009 1:00 am

o dangerous é bom, e é sem o quincy… depois dele é tudo meio tosco msm rs…

quem quizer curtir um outro passo de dança bacana do michael, além do moonwalker… digita dancing machine no youtube

Ar
Ar
1 julho de 2009 6:37 pm

Concordo com vc, Acid, sobre Michael. Ele era extremamente sensível e acredito que se sentisse um peixe fora d’água aqui na Terra. Tomara que ele tenha aprendido o que tinha a aprender por aqui… e que um dia possamos vê-lo brilhar em outro lugar! :p

Acid
Acid
30 junho de 2009 3:10 pm

Outra sobre Michael, que esqueci de mencionar e não vi ninguem falando: Michael era 70% gênio da música. Os outros 30% só aconteciam quando em parceria com Quincy Jones, o produtor musical, em Off the wall, Thriller e Bad.

ed'azd'phna
ed'azd'phna
30 junho de 2009 12:36 pm

bela apologia à poligamia, da próxima vez que eu for propor uma orgia entre eu e as amigas de minhas namorada,à minha namorada, vou usar esse seu argumento…

alan
alan
30 junho de 2009 2:50 am

não sei o que é o amor, as vezes até duvido que ele existe…

as vezes…

mas ele existe! Não sei se as pessoas mudam, mas acredito que podem melhorar. como definir isso? mudança, evolução, “melhora”…

tenho mais dúvidas do que considerações…
apesar de não concordar com tudo do texto, me fez refletir, gostei…

também visito o site a anos e dessa vez tive que comentar (pela 1 vez)

Christian
Christian
29 junho de 2009 10:23 pm

Verdade, o Michael Jackson não era deste mundo mesmo. Ele passou por aqui e provocou uma revolução na música. E engraçado, não é, como estes super astros da música morrem de maneiras inesperadas, caso do Elvis Presley, Bob Marley e outros ícones como Marilyn Monroe.

Acid
Acid
29 junho de 2009 1:25 pm

Sobre Michael, eu só teria a falar que ele não se parecia em nada com um humano. A começar pela voz angelical, desde pequeno (basta ouvir “Ben” e “Music and me”, que até hoje me espantam). Depois com o jeito de se movimentar, mesmo fora dos palcos Ele não andava, mas deslizava pelo chão. Depoi as mudanças pelo qual passou, que o deixou mais parecido com um alien do que qualquer coisa. Acho que essa obsessão por essa aparência deve ter muito a ver com de onde ele veio. Enfim, espero que ele tenha retornado pra “casa”, seja lá onde… Read more »

edujanu
edujanu
28 junho de 2009 12:39 am

Acida vim aqui só pra te mostrar esse site
http://www.meeu.com.br
abraço cara

CoxaBranca
CoxaBranca
27 junho de 2009 8:23 pm

Bom Texto. O melhor desde que o autor do Blog resolver pendurar a chuteira. O melhor. Valeu. Simples. Por isto, Bom.

Gustavo
Gustavo
27 junho de 2009 9:06 am

O texto pode até ter algo de infantil, mas que todo mundo projeta mil e uma coisa nos outros, isso é verdade.

Expectativa, sonho, anseio, crença, sombra… tudo projeta-se no outro. Não é a toa que relacionar-se é difícil. Confronta-se consigo mesmo.

Autoconhecimento demanda um pouco de “autismo”, sim. Se não, caímos na armadilha de responsabilizar o outro por tudo.

Braw
Braw
27 junho de 2009 7:39 am

Amor, palavra somente interpretada por aqueles que já sentiram, se bem que cada um ama do seu jeito. Visto que o mundo é subjetivo. Portanto, é muitas vezes confundida com ternura, outras vezes com paixão. Mas será que sabemos realmente o que significa??? Ou como diz o texto, amamos somente a imagem??? Há ocasiões em que palavras como esta, estão tão intrinsecamente dentro do senso comum, que é fato muitas pessoas falarem, porque outras falam. Aquela velha estória da Maria vai com as o…

bitaites
bitaites
27 junho de 2009 5:10 am

Que texto mais infantil… Sente-se que o autor NÃO sabe do que fala. É de facto uma visão AUTISTA e REDUTORA dos afectos – o tipo de hipótese juvenil que colocamos quando começamos a tentar entender o mundo tipo: só existo eu – o resto é um filme, uma representação na minha cabeça…

Como dizia o poeta

A vida só se dá a que se deu…

Anônimo
Anônimo
27 junho de 2009 1:49 am

Esse texto remete a uma visão autista do mundo. Não me parece boa, “ninguém muda”, “ama-se um simulacro, uma projeção”. Fosse assim o mundo seria bem mais feio.

Acho que as pessoas mudam, sim, e na verdade a mudança para melhor é tudo o que existe, – para +, ignorância para esclarecimento, prisão para liberdade, embotamento para amor. Amor real. Tudo o que fazemos na vida é mesmo tentiva de mudança, e todo o sucesso possível é mudança, para melhor. Mudança é vida. A vida é dinâmica.

Love is Real, Real is Love (J. Lennon)

Glauco
Glauco
27 junho de 2009 12:17 am

no penúltimo parágrafo deveria estar ‘te amar e te ver’ e não como se encontra, exceto o detalhe, belo texto. parabéns pelo blog.

gsMarcels29'
gsMarcels29'
26 junho de 2009 11:36 pm

isso nos mostra a superficialidades que temos com as coisas que julgamos ao nosso modo sem pensar e racionalizar. Estaria eu errado ou seria uma espécie de ‘apego’ a algo ao invés de o aceitarmos como realmente é?. vivemos de espectativas, sonhos que nos frustam quando não são a realidade. Eu não sei definir a realidade.

Maíra
Maíra
26 junho de 2009 11:04 pm

O julgamento pertence ao eu inferior – ao ego. O filho é criação e responsabilidade dos pais. Apesar dos “erros”, os pais amam e caminham com o filho, para guiá-lo e ajudá-lo a ver um caminho melhor à sua frente. Pelo menos, é assim que deveria ser! Quanto ao namorado, penso que nem sempre amamos uma projeção nossa. E quando se troca de namorado nem sempre é porque a gente tinha se enganado. Pode ser por causas diversas. Pode ser, inclusive, porque o outro mudou a sua forma de ser ou porque nós mudamos o nosso jeito de ser. Mas… Read more »

Maíra
Maíra
26 junho de 2009 10:47 pm

Eu penso que o amor dos pais pelo filho, normalmente, representa o amor incondicional, sem julgamentos e sem esperar nada em troca. Por isso, os pais amam o filho independente do jeito que o filho é e do que ele faz. Os relacionamentos amorosos devem basear-se em apoio e não em disputas de poder movidas pelo ego. No relacionamento conjugal, é importante saber que o amor verdadeiro nunca traz sofrimento. Ao contrário, causa bem-estar e alegria. É construtivo e ajuda a pessoa a crescer em todos os sentidos, porque traz equilíbrio emocional. “O amor é benigno; o amor não é… Read more »

Maíra
Maíra
26 junho de 2009 10:32 pm

Eu acredito que tudo muda o tempo todo! Então, as pessoas mudam sim!

“O amor fornece equilíbrio, integridade, altruísmo e interesse pelo outro. Ele representa o bom senso, a pureza, o desejar espiritual. O amor pode ser o veículo para nos conduzir a uma nova dimensão do ser e proporcionar vislumbres de outros estados de consciência, no próprio ato do amor. O ”eu” desaparece e surge o brilho das verdades eternas, o bem e a beleza, entendidos como indissolúveis e evidentes
para a alma capaz de vê-los”.(autor desconhecido)

kiabo azul
kiabo azul
27 junho de 2009 9:15 am

gustavo
nosso texto ficou meio parecido, mas eu nao tinha lido o seu não, valew? Antes q pense q estou copiando.
falowww

kiabo azul
kiabo azul
27 junho de 2009 9:11 am

esse texto fala o que acontece c/ a maioria das pessoas, mas não é uma verdade absoluta e tem coisas q não concordo. Se pararmos p/ observar quase ninguem ama os outros; na verdade amamos o que os outros nos faz sentir. Nossos pais, namoradas(os), amigos etc… projetam suas carencias, medos, sonhos nos outros e qdo agimos conforme seu modelo, essa pessoa nos “ama”, mas é só fazermos o contrario que vemos q o que essa pessoa ama é o que fazemos ela sentir. Foi só eu falar aqui em casa que eu vou fazer carteira de motorista de moto… Read more »

Anônimo
Anônimo
27 junho de 2009 10:12 am

Eu também ainda estava acostumada ao estilo do autor do blog, mas agora vou-me acostumando heheheh

felipe cavalcanti
felipe cavalcanti
27 junho de 2009 6:08 pm

as pessoas podem sempre se adaptar às situações, podem mudar suas formas de se comportar para entrar em um contexto, mas existe uma essência, traços de personalidade que permanecem iguais, desde o momento que construímos nossa identidade, na infância, até a velhice.

felipe cavalcanti
felipe cavalcanti
27 junho de 2009 5:27 pm

acho que dizer que “as pessoas não mudam”, ou mostrar uma outra forma de interpretar o amor é algo difícil de ser aceito por pessoas mais emocionais do que racionais. Pela minha experiência de vida, tudo que está escrito aí confere com a realidade.

ughi
ughi
27 junho de 2009 4:48 pm

essa historia que pessoas não mudam É valida para MUITA gente hoje em dia. É preciso que essas pessoas sejam atacadas no ego para que ela perceba ( e então mude ) se não ela continua como uma maquina. . .
Encontre uma pessoa disposta a mudar apenas para tornar-se mais util para todo mundo e voce encontrou uma perola no meio dos porcos…

gravatazeiro
gravatazeiro
27 junho de 2009 4:06 pm

belíssimo texto, mas discordo da expressão “As pessoas não mudam. Temos a impressão de vê-las mudando, porque alteramos o papel que ela representava em nossas vidas.” Acredito no aprendizado constante, no acúmulo de qualidades e do brilho espiritual com o decorrer das experiências.

Lauro
Lauro
27 junho de 2009 4:04 pm

“As pessoas não mudam”,

Como assim não mudam??? hahahaha… E você, não muda?

kiabo azul
kiabo azul
27 junho de 2009 1:35 pm

falando desse filme: “a vida é bela”. Dizem que quem ama cuida e esse filme mostra qual é o real significado disso qdo o protagonista protege o filho tirando-o psicologicamente da situação que estão passando. O problema é que mtos usam isso: “quem ama protege” p/ possuir os outros e tirar a liberdade dos outros. É só mais uma forma de legitimar nossos erros.

Anônimo
Anônimo
27 junho de 2009 12:53 pm

olha eu concordo e discordo…acho que na maioria das vezes é assim…mas eu amo uma pessoa pelo que realmente ela é…mesmo como está agora…virada contra mim…e não é meu filho…nem meu namorado…é um amigo e eu sempre o amarei…

Maíra
Maíra
27 junho de 2009 11:50 am

O filme “A vida é bela” mostra uma forma de amor que não é a projeção do outro. Mostra um amor verdadeiro.

tininha
tininha
27 junho de 2009 11:10 am

Cruzes !!!!!!!!!!!!!

Mcnaught
Mcnaught
27 junho de 2009 10:29 am

Tenho uma coisa pra dizer pra esse texto: – Bléh! rs.

Parece coisa do Schopenhaauer rs.

“O amor não se define; sente-se.´´

[]´s

Anônimo
Anônimo
27 junho de 2009 9:17 am

Buda disse: “Sou casado e deixei uma mulher muito bonita. É impossível encontrar outra como ela. Mas até mesmo essa bela mulher não pode me dar o supremo — e é isto procuro.”

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