OSHO: O NÃO-DEUS

Pergunta: Com Gautama Buda a religião deu um salto. Deus tornou-se sem sentido e somente a meditação era importante. Agora, vinte e cinco séculos após Buda, novamente a religião está dando o salto em sua presença e tornando-se religiosidade. Por favor, fale sobre este fenômeno.

O crédito de trazer um salto na religião regride vinte e cinco séculos antes de Gautama Buda para Adinatha, que foi quem pela primeira vez, pregou religião sem Deus. Isso foi uma tremenda revolução porque em nenhum lugar do mundo nunca havia sido concebido que a religião pudesse existir sem Deus. Deus era uma parte essencial – o centro – de todas as religiões: Cristianismo, Judaísmo, Maometismo. Mas para fazer de Deus o centro da religião torna o homem apenas uma periferia. Conceber Deus como criador do mundo torna o homem apenas um boneco. Eis porque em Hebreu, que é a língua do Judaísmo, o homem é chamado de Adão. “Adão” significa lama. Em Árabe o homem é chamado de “admi“; que vem da palavra Adão, novamente significa lama. Em inglês, que se tornou a língua do cristianismo, a palavra humano vem de “humus“, que significa lama. Se Deus é o criador, naturalmente, ele tem que criar a partir de alguma coisa. Ele teve que fazer o homem como uma estátua, assim, primeiro ele fez o homem da lama e depois soprou a vida nele. Mas se foi assim o homem perde toda sua dignidade e se Deus é o criador do homem e de tudo mais, a idéia toda é cômica porque o que ele esteve fazendo por toda a eternidade antes de criar o homem e o universo? De acordo com o Cristianismo, Deus criou o homem apenas quatro mil e quatro anos antes de Jesus Cristo. Assim, o que ele esteve fazendo por toda a eternidade? Isso parece cômico. Não pode haver nenhuma causa, porque para ter uma causa pela qual Deus tivesse que criar a existência significa que existem poderes acima de Deus, existem causas que podem fazê-lo criar. Ou existe a possibilidade de que subitamente brotou um desejo nele. Isso também não soa bem filosoficamente, porque por toda a eternidade ele sempre foi sem desejos. E ser sem desejos é tão glorioso que é impossível conceber que de uma experiência de eterna bem-aventurança um desejo de criar o mundo brote nele. Desejo é desejo, seja para querer fazer uma casa ou tornar-se primeiro ministro ou criar o mundo. E Deus não pode ser concebido como tendo desejos. Assim a única coisa que resta é que ele é cômico, excêntrico. Então não há necessidade de causa e nenhuma necessidade de desejo – apenas um capricho. Mas, se toda essa existência vem apenas de um capricho ela perde todo sentido, todo significado. E amanhã outro capricho pode surgir nele para destruir, para dissolver todo o universo. Assim somos simplesmente bonecos nas mãos de um Deus ditatorial que tem todos os poderes, mas que não tem uma mente sã, que é caprichoso.

Para conceber isso cinco mil anos atrás, Adinatha deve ter sido um profundo meditador, contemplativo e ele deve ter chegado à conclusão que com Deus, não há sentido no mundo. Se quisermos que o mundo tenha sentido então Deus tem que ser eliminado. Ele deve ter sido um homem de tremenda coragem. As pessoas ainda estão adorando Deus nas igrejas, nas sinagogas, nos templos; mesmo assim este homem Adinatha cinco mil anos atrás chegou a uma conclusão científica precisa de que não existe nada superior ao homem e qualquer evolução que venha a acontecer será no próprio homem e em sua consciência.

Este foi o primeiro salto – Deus foi eliminado. Adinatha é o primeiro mestre do Jainísmo. O crédito não vai para Buda porque Buda vem vinte e cinco séculos depois de Adinatha. Mas outro crédito vai para Buda. Adinatha eliminou Deus, mas não conseguiu pôr a meditação em seu lugar. Pelo contrário, ele criou asceticismo, austeridades, torturando o corpo, jejuando, despindo-se, comendo apenas uma vez por dia, não bebendo à noite, comendo apenas certos alimentos. Ele chegou a uma bela conclusão filosófica, mas parece que a conclusão era somente filosófica, não era meditativa. Quando você depõe Deus você não pode ter nenhum ritual, você não pode ter adoração, você não pode ter oração, algo tem que ser substituído. Ele substituiu por austeridades, porque o homem tornou-se o centro de sua religião e o homem tem que se purificar. Pureza em seu conceito era de que o homem tinha que se separar do mundo, tinha que se separar de seu próprio corpo. Isso distorceu a coisa toda. Ele chegou a uma conclusão muito significativa, mas isso permaneceu apenas um conceito filosófico.

Adinatha depôs Deus mas deixou um vácuo e Buda o preencheu com a meditação. Adinatha criou uma religião sem Deus; Buda criou uma religião meditativa. Meditação é a contribuição de Buda. A questão não é torturar o corpo; a questão é tornar-se mais silencioso, tornar-se mais relaxado, tornar-se mais pacífico. É uma jornada interior até alcançar nosso próprio centro da consciência e o centro de nossa própria consciência é o centro de todo o universo.

Vinte e cinco séculos se passaram novamente. Assim como o conceito revolucionário de Adinatha de uma religião sem Deus perdeu-se no deserto de austeridades e auto-torturas, a idéia de meditação de Buda – algo interior, que ninguém mais pode ver; só você sabe onde você está, só você sabe se você está progredindo ou não – perdeu-se noutro deserto e esse foi no da religião organizada. A religião diz que não pode confiar em simples indivíduos, estejam eles meditando ou não. Eles precisam de comunidades, mestres, monastérios, onde eles possam viver juntos. Aqueles que se encontram num nível mais elevado de consciência podem observar os outros e ajudá-los. Tornou-se essencial que a religião não deve ser deixada nas mãos de indivíduos, elas deveriam ser organizadas e deveriam estar nas mãos daqueles que atingiram o ponto mais elevado da meditação. No começo era bom; quando Buda estava vivo, muitas pessoas atingiram a auto-realização, a iluminação. Mas quando Buda morreu e estas pessoas também morreram, a própria organização que deveria ajudar as pessoas a medita, caiu nas mãos dos sacerdotes e em lugar de ajudar você a meditar eles começaram a criar rituais ao redor da imagem de Buda. Buda tornou-se outro Deus. Adinatha depôs Deus, Buda nunca aceitou a existência de Deus, mas esses sacerdotes não podem existir sem Deus. Assim pode não haver um Deus que seja um criador, mas Buda alcançou a divindade. Para os outros a única coisa é adorar o Buda, ter fé no Buda, seguir os princípios do Buda, viver a vida de acordo com sua doutrina; e Buda se perdeu na organização, na imitação. Mas todos eles esqueceram o básico, que era a meditação.

Todo meu esforço é criar uma religião sem religião. Temos visto o que aconteceu com as religiões que tinham Deus como centro. Temos visto o que aconteceu com o conceito revolucionário de Adinatha, religião sem Deus. Temos visto o que aconteceu com Buda – religião organizada sem Deus. Agora meus esforços são – assim como eles dissolveram Deus – dissolvam também a religião. Deixem apenas a meditação, então ela não poderá ser esquecida de maneira nenhuma. Não há nada que possa substituí-la. Não há nenhum Deus e não há nenhuma religião.

Por religião quero dizer uma doutrina organizada, credo, ritual, sacerdócio. E pela primeira vez, quero que a religião seja absolutamente individual, pois toda a religião organizada, seja com Deus ou sem Deus, tem iludido a humanidade. E a única causa tem sido organização, porque a organização tem seus próprios meios que vão de encontro à meditação. A organização é realmente um fenômeno político, não é religioso. É outro caminho para o poder e de desejo pelo poder. Agora todo padre cristão espera algum dia tornar-se ao menos um bispo, depois tornar-se cardeal, depois tornar-se papa. Essa é a nova hierarquia, uma nova burocracia e porque é espiritual ninguém objeta. Você pode ser um bispo, você pode ser um papa, você pode ser qualquer coisa. Isso não é objetável porque você não vai obstruir a vida de ninguém. É apenas uma idéia abstrata. Meu esforço é para destruir completamente o sacerdócio. Isso permaneceu com Deus, isso permaneceu com a religião sem Deus, o único jeito é que deveríamos depor Deus e a religião juntos para que não haja possibilidade de nenhum sacerdócio.

O homem é absolutamente livre, totalmente responsável por seu próprio crescimento. Meu sentimento é que quanto mais o homem for responsável pelo seu próprio crescimento, mais difícil é para ele adiar o crescimento por mais tempo. Pois isso quer dizer que se você for miserável, você é o responsável. Se você for tenso, você é o responsável. Se você não está relaxado, você é o responsável. Se você está sofrendo, você é a causa disso. Não há nenhum Deus, não há nenhum sacerdócio que você possa ir e pedir algum ritual. Você é deixado sozinho com sua miséria e ninguém deseja ser miserável. Os padres continuam lhes dando ópio, eles vão lhes dando esperança. “Não se preocupem, é apenas um teste da sua fé, de sua confiança e se você pode passar por esta miséria e sofrimento silenciosa e pacientemente, no outro mundo além da morte, você será imensamente recompensado”. Se não existir nenhum sacerdócio você terá que compreender que o que quer que você seja, você é responsável por isso, ninguém mais. E o sentimento de que “Eu sou responsável pela minha miséria” abre a porta.

Depois você começa a procurar por métodos e meios de sair fora desse estado miserável e isso é o que a meditação é. É simplesmente o oposto do estado de miséria, sofrimento, angústia, ansiedade. É um estado de florescimento de um ser pacífico, feliz, tão silencioso e tão intemporal que você não pode conceber que algo melhor seja possível. E não há nada melhor que o estado de uma mente meditativa. Assim você pode dizer que esses são os três saltos: Adinatha depõe Deus porque ele descobre que Deus está ficando pesado demais para o homem; em lugar de ajudá-lo em seu crescimento, ele tornou-se um peso – mas ele esquece de substituí-lo com algo. O homem precisará de algo em seus momentos miseráveis, em seu sofrimento. Ele costumava orar para Deus. Você eliminou Deus, você eliminou a oração deles e agora quando ele se sentir miserável, o que ele fará? No Jainismo não há lugar para a meditação.

Foi um insight de Buda perceber que Deus foi deposto; agora o vazio deve ser preenchido, senão o vazio irá destruir o homem. Ele colocou a meditação – algo realmente autêntico, que pode transformar todo o ser. Mas ele não estava ciente – talvez ele não pudesse estar ciente porque existem coisas que você não pode estar ciente delas a menos que elas aconteçam – de que não houvesse nenhuma organização, de que não houvesse nenhum sacerdócio, de que assim como Deus se foi, a religião também teria que desaparecer. Mas ele pode ser perdoado porque ele não pensou sobre isso e não havia um passado para ajudá-lo a enxergar isso, aconteceu depois dele. O problema real é o sacerdote, e Deus é uma invenção do sacerdote. Se você eliminar o sacerdote, você pode eliminar Deus, mas os padres sempre encontrarão novos rituais, eles criarão novos deuses.

Meu esforço é deixá-lo só com a meditação sem nenhum mediador entre você e a existência. Quando você não está em meditação você está separado da existência e este é o seu sofrimento. É o mesmo que quando você fisga um peixe do oceano e o joga numa caixa – a miséria, o sofrimento e a tortura pela qual ele passa, o desejo e o esforço para voltar ao oceano porque ele é de lá. Ele é parte do oceano e não pode permanecer separado.

Qualquer sofrimento está simplesmente indicando que você não está em comunhão com a existência; que o peixe não está no oceano. A meditação não é nada senão a retirada de todas as barreiras, pensamentos, emoções, sentimentos, que criam um muro entre você e a existência. No momento em que estes são abandonados subitamente você descobre a si mesmo em sintonia com o todo; não somente em sintonia, você realmente descobre que você é o todo. Quando uma gota de orvalho escorrega de uma folha de lótus no oceano, ela não acha que é parte do oceano, ela acha que ela É o oceano. E achar isso é a meta suprema , a suprema realização, não há nada além disso. Portanto, Adinatha depôs Deus, mas não depôs a organização. E porque não havia nenhum Deus, a organização criou o ritual. Buda, vendo o que aconteceu ao Jainísmo, que tinha se tornado um ritualismo, abandonou Deus. Abandonou todos os rituais e simplesmente insistiu na meditação, mas ele esqueceu que os sacerdotes que criaram o ritual no Jainísmo iram fazer o mesmo com a meditação. E eles o fizeram, transformaram o próprio Buda em um Deus. Eles falam sobre meditação mas os Budistas são basicamente adoradores de Buda – Eles vão ao templo e ao invés de Krishna ou Cristo há uma estátua de Buda. Não havia nenhuma estátua de Buda por quinhentos anos depois de Buda. Nos templos budistas eles têm somente a árvore sob a qual Buda tornou-se iluminado, gravada no mármore, apenas um símbolo. Buda não estava lá, somente a árvore.

Você ficará surpreso de saber que a estátua de Buda que vemos hoje não possui nenhuma semelhança com a personalidade de Buda, se assemelha com a personalidade de Alexandre, o Grande. Alexandre, o Grande veio para a Índia trezentos anos depois de Buda. Até então não havia nenhuma estátua de Buda. Os sacerdotes estavam buscando pois não havia nenhuma fotografia, não havia nenhuma pintura, então como fazer uma estátua de Buda? E a face de Alexandre parecia realmente um super-homem, ele tinha uma bela personalidade, a face e a psicologia Grega; eles pegaram a idéia da face de Buda e o corpo de Alexandre. Assim todas as estátuas que estão sendo adoradas nos templos Budistas são estátuas de Alexandre, o Grande, elas não tem nada a ver com Buda. Mas os sacerdotes tinham que criar uma estátua – Deus não estava lá. Rituais eram difíceis. Em torno da meditação os rituais eram difíceis. Eles criaram a estátua e começaram a dizer – do mesmo jeito que todas as religiões estiveram fazendo – tenham fé em Buda, confiem em Buda, e vocês serão salvos. Ambas revoluções ficaram perdidas.

Eu gostaria que o que estou fazendo não se perca. Assim, estou tentando de todas as maneiras possíveis abandonar todas essas coisas que no passado foram barreiras para a revolução continuar e crescer. Não quero que ninguém fique entre o indivíduo e a existência. Nenhuma oração, nenhum sacerdote, você sozinho é suficiente para encarar o nascer do sol, você não precisa de alguém interpretar para você como o nascer do sol é belo.

Dizem que toda manhã Lao Tzu costumava passear nos montes. Um amigo lhe perguntou, Posso ir um dia com você? Eu particularmente gostaria de vir amanhã, porque tenho um hóspede que está muito interessado em você e ele será imensamente grato de ter a oportunidade de estar com você por duas horas nas montanhas. Lao Tzu disse: Não tenho objeções, apenas uma coisa simples deve ser lembrada. Não quero que coisa alguma seja dito porque tenho meus olhos, você tem seus olhos, ele tem os olhos dele, podemos ver. Não há necessidade de falar nada. O amigo concordou, mas no caminho, quando o sol começou a nascer, o hóspede esqueceu. Estava tão bonito ao lado do lago, o reflexo de todas as cores, os pássaros cantando e os lótus florescendo, brotando, ele não pode resistir, ele esqueceu. Ele disse, Que belo nascer do sol. Seu anfitrião ficou chocado porque ele havia quebrado a condição. Lao Tzu não disse nada, nada foi dito então. De volta em casa ele chamou seu amigo e lhe disse, “não traga mais seu hóspede. Ele é muito tagarela”.

O nascer do sol estava lá, eu estava lá, ele estava lá, você estava lá – qual a necessidade de dizer algo, qualquer comentário, qualquer interpretação? E esta é a minha atitude: você está aqui, todo indivíduo está aqui, toda existência está disponível. Tudo que você precisa é apenas ficar em silêncio e escutar a existência. Não há nenhuma necessidade de qualquer religião, não há necessidade de qualquer Deus, não há necessidade de qualquer sacerdócio, não há necessidade de qualquer organização. Eu confio categoricamente no indivíduo. Ninguém até agora tinha confiado no indivíduo dessa maneira. Depois todas as coisas podem ser removidas. Agora tudo que restou para você é um estado de meditação, que simplesmente significa um estado de silêncio absoluto. A palavra meditação a faz parecer mais pesada. É melhor chamá-la apenas de um simples, inocente silêncio, e a existência abre toda sua beleza para você. E à medida que isso vai crescendo, você vai crescendo, e chega o momento quando você alcançou o pico da sua potencialidade – você pode chamar isso de estado Búdico, iluminação, bhagwatta, divindade, qualquer que seja, isso não tem nome, então qualquer nome servirá.

Osho; The Last Testament, Vol. 5, Cap. 16

Gostou do texto de Osho? Quer conhecer mais sobre ele? O Saindo da Matrix recomenda FORTEMENTE que você assista ao documentário da Netflix “Wild Wild Country” e tire suas próprias conclusões a respeito.

“Absorva o que é útil, descarte o que não é, adicione o que é exclusivamente seu”
(Bruce Lee)

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Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 9:46 am

Meu caro anônimo, você nunca passa dessas poucas linhas… gostaria que desenvolvesse melhor seu ponto de vista. Por exemplo, por que o ser humano não pode atingir a iluminação por si mesmo?

Cláudio
Cláudio
4 maio de 2006 3:07 pm

Maravilha de Post e de comentários! Realmente eu achei o posicionamento do Osho um pouco radical, mas ainda assim, compreensível no seu radicalismo. Estamos cansados de assistir instituições se apropriarem de mensagens e pervertê-las! Talvez seja necessário um posicionamento extremo pra chamar a atenção sobre isso. Apenas acho que nem todos estão nessa mesma sintonia. Mesmo a religião institucionalizada é necessária para o funcionamento de nosso organismo social. Acreditar que estaríamos bem melhor se fosse cada um responsável por si, sem os elementos externos, é uma utopia. Não teríamos convivência pacífica, não teríamos sociedade, não teríamos transmissão de conhecimento de… Read more »

Titanico
Titanico
4 maio de 2006 7:14 am

SERES IMORTAIS(Jacob Mello) Vida: força vinda em benção viva do Amor Pra fazer dos seres marcas vivas de amor. Da simplicidade ao complexo – progredir! Da ignorância ao genial – evoluir! Átomo que um dia será anjo, arcanjo enfim, Vimos à matéria intelectualizá-la sim. Somos importantes, somos filhos do Senhor! Deus habita em nós, somos o amor do Criador! Seres imortais, somos seres imortais. Seres imortais, somos seres imortais. Tudo é alegria pra quem quer crescer feliz. Tudo ilumina quando o amor é a geratriz. Tudo nos ensina que a vida é muito mais Que uma simples vida… Não morremos… Read more »

tiza
tiza
4 maio de 2006 4:39 pm

Oi meu amigo Cláudio , Coisas mesmo das madrugadas insones ..Confusão no modo de escrever , idéias mal introduzidas. Desculpe-me. O que quis dizer foi que acreditar em Deus, ao mesmo tempo que supõe uma certa reverência acerca de tudo que existe ,deve seus merecidos créditos também à paciência que nos advém, sei lá de onde, em nossos momentos muito obscuros nessa vida .Ainda que muitíssimo confusos pelo não saber o porquê das trevas , algo grandioso se expande em nossas almas e nos acalenta;- Calma meu filho , vai passar ! CONFIANÇA !Tenha CONFIANÇA ! Realmente os racionalistas no… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
4 maio de 2006 5:35 pm

Boa analogia Tiza. Jó no primeiro estágio representa o homem que ainda não compreendeu os “mecanismos” da vida. Os três amigos de Jó, representam: a tradição, doutrina e dogma quando indisciplinados e descontrolados. Jó no segundo estágio é representado pelo estado de consciência denominado Eliú. O nome Eliú significa o reconhecimento pelo homem de que o seu Ser Superior, o EU SOU, é Deus, e quando você diz: EU SOU, está verdadeiramente proclamando a presença e poder de Deus como a sua realidade interior. Quando o homem reconhece que Deus está dentro dele e é seu salvador as coisas começam… Read more »

BoB
BoB
5 maio de 2006 2:01 am

[Destaco abaixo um interessante trecho extraído da Wikipédia. (*)observação pessoal] “…Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] – a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial – na qual o Buddha nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece: ‘Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto.’ Com isso ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como… Read more »

Anônimo
Anônimo
5 maio de 2006 9:29 pm

Quanta vaidade ferida, né… Ieshua, se liga-se, estaria fulo com toda esta demonstração de incapacidade de ouvir dos interndautas…

Anônimo
Anônimo
5 maio de 2006 10:16 pm

Que cada um seja uma lâmpada de si mesmo…

ANO CRISTO 2006
ano 2133, Ano do Cachorro de Fogo(Tibetano)
ANO BUDA histórico 2572
ROSHA SHANÁ 5767

Anônimo
Anônimo
5 maio de 2006 10:46 pm

Ps: que eu saiba “Osho” não é budista…
Fala muito e lucra muito com o “Budismo”, mas não se diz budista.

LEX
LEX
6 maio de 2006 11:31 pm

E só para me sentir melhor com a opinião sobre a “MORTE”:

COMO SERIA O MUNDO SEM A MORTE???
TODOS OS SERES QUE JÁ NASCERAM ESTARIAM VIVIENDO COMO???
TODOS OS INSETOS DO MUNDO DESDE SUA CRIAÇÃO ABITANDO O MESMO ESPAÇO ATÉ HOJE, TODOS OS DOENTES SOFRENDO SUAS DORES SEM DESCANÇO, TODAS AS DOENÇAS (QUE SÃO BACTERIAS OU VÍRUS OU VERMES PRESOS EM CORPOS QUE NÃO PODEM MORRER)…
NÃO SERIA O PERFEITO RETRATO DO INFERNO????

LEX
LEX
6 maio de 2006 11:41 pm

A é uma imperfeição para quem tem apegos egoístas com tudo e todos que lhe fazem respeito.
Cegos a maior prova de amor, que é a liberdade que um pai da para um filho lhe abrindo as portas do mundo e um filho ao seu pai no lhe apoiando no leito de morte…: “A morte é o vôo da borboleta aos olhos da lagarta”

Shaolin Monk
Shaolin Monk
4 maio de 2006 1:49 pm

Legal Dani, me fez lembra uma outra estória.

Um Homem estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: - Sim, quando o seu vier cheirar as flores. ”Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.”

Titanico
Titanico
4 maio de 2006 1:48 pm

Valeu Renan! Muito boa a “terceira estrofe”… complementa bem o raciocínio do Bruno H…

Abraços…

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 9:48 am

Mas o que fazer para não dependermos tanto de um Deus, sem cairmos num processo mais radical como o Osho fala, ou seja, mais coerente com a vida cotidiana do século 21?

bardo
bardo
3 maio de 2006 10:11 am

De fato, como disse o anônimo, não há religião sem

Deus. Mas não no sentido que ele quis dar, e sim que o próprio significado de Religião é “Religar (o homem ao que é divino)”.

Mas o divino pode ser o Deus cristão, Deuses pagãos, o Universo em si, o Eu interior… Enfim, isso fica em aberto.

De qualquer forma, considero religião algo muito importante, mas que só funciona bem sem instituição, mais ou menos pelas razões que o texto expõe. (abaixo os atravessadores!)

[]s

Bruno H.
Bruno H.
3 maio de 2006 10:22 am

“(…) Desistir é fácil Simples como andar pra frente Inevitável como o movimento dos braços das pernas, dos astros Relaxe o ser Abra a mão A pedra cai sozinha Desista da pedra Desista do peso Desista do sofrimento Simplesmente desista como um navio prestes a partir desiste do cais aceitando a viagem Desista do fim Aceite o meio A felicidade não está no fim No fim, a felicidade já acabou No começo, ainda não nasceu No meio, é eterna.” (Desista – Marcelo Ferrari, mas, até onde eu imagino, poderia ter muito bem sido escrito pelo nosso amigo Osho) E sobre… Read more »

Tata
Tata
3 maio de 2006 10:26 am

Acho que muitos dependem de um Deus, Buda ou seja o que for, por terem sido condicionados a acreditar que sem eles não somos nada.Fomos criados assim, crescemos com essa idéia, essa dependencia, como nos livrar disso tão de repente? Precisamos de tempo, muito tempo para absorver essa nova idéia(nova pra mim).Acid, sei que você sempre disse que não queria agradecimentos,adulações ou coisas do tipo, e sim que acrescentassem mais idéias. Acho que não estou acrescentando nada, mas com certeza em mim esta sendo acrescentado muito.

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 10:27 am

Peraí, agora estou confusa. Estamos discutindo a não existência de Deus ou a não necessidade de atravessadores? A religião aqui está sendo considerada como a instituição, certo? Acredito que podemos nos religar a Deus, sem necessariamente precisarmos de uma religião. Como o bardo disse, pode ser o Eu interior, q é o q o budismo fala sobre a supressão do Ego e encontro com seu Eu verdadeiro. Eu não consigo conceber uma existência sem Deus, senão minha vida não teria sentido. A filosofia budista tem tudo a ver com aquilo que acredito, mas me falta o significado, a finalidade, o… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 10:53 am

Concordo com vc, Bruno H. Expressei mal minhas palavras, não é questão de acreditar em Deus, mas sentir a existencia d’Ele na natureza já me traz a certeza de sua existência, só que o deixar fluir a vida, sem respostas às minhas inquietações é q me martiriza. O espiritismo me traz algumas delas em conjunto com outras filosofias, sem a necessidade de idolatrar algo ou alguém, entende? Não idolatro o Kardec ou Chico, nem Buda, nem JC. Acho q eles são como nós, num nível mais elevado, claro, mas tb passaram por questionamentos, sei lá. Há uma diferença em admirar… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
3 maio de 2006 11:27 am

(Off Topic) Enfermeira ora e arma de ladrão falha em tentativa de assalto em Campinas Cosmo on line 07:30 03/05 “Foi por Deus! Só na cabeça da minha mãe e do meu irmão a arma não funcionou. Depois, funcionou até bem demais.” É assim que uma filha da enfermeira M.A.O., de 37 anos, descreveu a ação de um bandido que tentou roubar, na noite de segunda-feira, o Palio EDX, ano 1996/1997, cinza, no Jardim Tamoio, em Campinas. Irritado pelo fato de a enfermeira demorar para entregar a chave do carro porque começou a orar de joelhos, o assaltante apontou o… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 12:18 pm

Ok, depois dessa eu acredito em Deus 🙂 Mas a questão aqui não é se ele existe ou não. É se precisamos REALMENTE que ele exista. Se dependemos dessa crença em Deus e, por tabela, em seus “enviados”. Notem que quando alguém se destaca é sempre divinizado, não é mais “humano”, é santo. Então existem duas classes de pessoas: os titãs (filhos dos deuses) e os mortais. Será que precisamos disso? Será que não deveríamos dar a nós mesmos a carta de alforria que diga: “todos somos irmãos, iguais em essência, independente de você acreditar ou não em Deus ou… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
4 maio de 2006 12:19 pm

Algumas pessoas acreditam que pensar de uma maneira mais ampla ou diferente, é ser um “falso profeta”. Fazem tanto barulho com suas crenças que não conseguem ouvir nem o que dizem. O fundamentalismo é lamentável.

Dani
Dani
4 maio de 2006 1:26 pm

Shaolin veja este conto que recebi hoje, acho que se aplica muito bem para”os que fazem tanto berulho com suas crenças que não conseguem nem ouvir o que dizem” . Segue : Certa manhã , meu avô, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou: – Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: – Estou ouvindo um barulho de carroça. – Isso mesmo, disse meu avô, é uma carroça vazia…… Read more »

Anônimo
Anônimo
6 maio de 2006 7:28 am

Escrever sobre o que vc escreve e mexer com esses assuntos não deve ser fácil.Você deve ser atacado direto pelos Talibans da Fé ou por céticos furiosos.
😉

nei sobral
nei sobral
6 maio de 2006 12:54 pm

tenho acompanhado as seus artigos a respeito dos mais variados temas que aborda e me identifico muito com suas opiniões. qto ao genial osho acho que já li uns 30 livros dele. mas gostaria de aproveitar essa oportunidade para falar a respeito do conteúdo de um livro que considero muito importante e que salvo engano vc não conhece, pelo menos nunca vi comentários seus sobre o mesmo. trata-se do “O CAMINHO DA AUTOTRANSFORMAÇÃO” de EVA PIERRAKOS. gostaria de recomenda-lo a vc. acesse o site http://www.pathwork.com.br, clique em “palestras” e leia a íntrega da palestra nº 204 “O QUE É O… Read more »

LEX
LEX
9 maio de 2006 12:33 am

” A palavra “Deus” foi inventada para designar a causa desconhecida daqueles efeitos que o homem tem adorado ou temido sem entender, e já que nós alegamos que somos capazes de comprovar o que alegamos – isto é, que conhecemos aquela causa e outras causas – temos condições de sustentar que não há Deus ou Deuses atrás daqueles efeitos. A idéia de um Deus não é uma noção inata, mas adquirida, e nós só temos uma coisa em comum com as teologias – nós revelamos o infinito. Mas enquanto atribuímos causas materiais, naturais, sensíveis e conhecidas (por nós pelo menos)… Read more »

Renan
Renan
11 maio de 2006 8:20 pm

É possível tratar com respeito as pessoas sem ter que fazer isso para agradar deus e/ou porque deus pediu ou/e porque está escrito em algum livro e/ou porque seremos beneficiados no futuro por causa disso?

É possível respeitar de fato as pessoas sem o estímulo desse capitalismo “espiritual” ?

Será verdadeira/genuína aquela intenção de Respeitar que surge em função das leis de uma autoridade “divina”?

É possível chegar ao Respeito Incondicional por meio da prática do Respeito Condicionado?

tiza
tiza
12 maio de 2006 1:21 am

Renan , penso assim ; 1-É possível tratar com respeito as pessoas sem ter que fazer isso para agradar deus e/ou porque deus pediu ou/e porque está escrito em algum livro e/ou porque seremos beneficiados no futuro por causa disso? __Se não for assim não vale e nem Deus aceita como válido .Tem que ser sincero e desinteressado, afinal ensinar isso é justo a função de Deus , patra os que acreditam. É possível respeitar de fato as pessoas sem o estímulo desse capitalismo “espiritual” ? __O capitalismo espiritual é o maior desrespeito que se pode ter para com o… Read more »

hkmerton
hkmerton
12 maio de 2006 11:36 am

Tiza, tu é católica?? Que legal, uma católcia de alma universalista e mente aberta! Tu há de convir comigo que isso é raro! Fiquei feliz ao saber disso, o catolicismo é a religião dos meus pais, e foi a minha porta de entrada pra todas as descobertas posteriores. É muito tirste ver a imagem da Igreja Católica hoje. A juventude tá generalizando em cima de certos problemas, uma instituição maravilhosa, que brindou a humanidade com muitas das figuras mais brilhantes em todos os tempos. O que não significa que não existam graves falhas para serem revistas… Particularmente, simpatizo bastante com… Read more »

Eder Gomes
Eder Gomes
16 maio de 2006 10:36 am

Gostei da observação do mediador. De fato, pareceu que eu estava dizendo que o judaismo não se compatibiliza com o Cristianismo, ou que o Judaísmo não ensina que o amor ao próximo e a si mesmo é tudo, nisto se resume toda a lei. Se deu esta impressão, foi por incompetência minha. A menção à Javé poderia ter a Alah, afinal são “pintados” de forma muito parecida, poderia ser também em relação a Deus-pai, do Cristo, visto que foi-lhe dado, não sei como, um “aspecto” bélico. Mas a essência das doutrinas judaica e islâmica, é a mesma da Cristã, Budista,… Read more »

xoomei
xoomei
22 maio de 2006 4:05 pm

o honmem tem que procurar sem independente.

em se tratando de religião, meditação, etc…. é o melhor momento pra gente procurar ser EGOÍSTA….

ser egoista, neste sentido, é ter a si próprio como o centro, como osho quer ensinar.

quando se põe deus, buda, etc… no ‘CENTRO’, automaticamente, o nosso EU fica na periferia….

esta é minha viagem….

Gabriela Goes
Gabriela Goes
9 julho de 2006 10:51 pm

Acho que o Deus é uma forma que temos de tirar de nossas costas a responsabilidade da Vida.

Eu acredito que se há um Deus, ele é tipo Brahma, impessoal e ausente.

isabel
isabel
27 agosto de 2006 6:40 am

Bom, tou a adorar este blog… Vou fazer um link com o meu e fazer uma referência especial a este post. Posso, não? É que está aqui expressa a minha opinião exacta sobre… sobre, sobre TUDO 🙂 penso… vocs aí desse lado do Atlântico têm mesmo uma maneira mt simples de pensar as coisas; será k nós sosmos mais complicados por vivermos num continente já tão velho k tá a ficar decrépito? 😛

G.M.
G.M.
8 março de 2007 11:14 am

“Buda não fundou uma religião. Simplesmente passou a viver e atuar de outra maneira quando se iluminou. As pessoas, percebendo isto, começaram a segui-lo e a querer viver como ele. Quando chegou à China, o budismo foi aceito pelos imperadores, que construíram muitos templos, imagens, estátuas, e assim o institucionalizaram. E o espírito do Dharma foi esquecido. A origem do zen está em Bodidharma, que vindo da Índia encontrou essa situação, afastou-se dela e foi viver nas montanhas pouco povoadas. Os primeiros monges zen viviam procurando a autenticidade, o primitivo espírito do Dharma. Acho que os monges zen modernos também… Read more »

Olim
Olim
8 março de 2007 1:01 pm

G.M.:

Esta transcrição está fantástica: a autenticidade, a originalidade, ser o que nós somos… É bem provável que por aí encontremos mais claro, límpido e luminoso, a a compreenssão daquele algo que tanto nos incomoda como a incerteza, a indecisão, o medo, a insegurança…

Talvez a vivência própria e original, descondicionada e com discernimento nos permita acessar as portas desconhecidas de novas realidades…

Abraços.

Flavio Sílver
Flavio Sílver
21 abril de 2008 2:33 pm

Dou-me conta agora que desde criança eu percebia que independentemente de toda a catequese e domesticação que a cultura cristã me passava, a vida e a natureza seguiam seu rumo e próprio ritmo sem precisar questionar a existência ou não de Deus. O Sol nasce e põe-se todos os dias, independentemente da crença dos homens. Aliás, a vida continuaria mesmo sem a existência dos humanos e seus credos por eles manufaturados. O papo iria longe, mas a vida e a natureza acontecem em pleno silêncio… por isso vou ficar por aqui… silêncio, vazio, liberdade… Se não acreditam, olhem para uma… Read more »

LEX
LEX
8 maio de 2006 6:54 pm

quem não vive bem seu tempo nunca tem tempo bastante…

“A morte é uma música engraçada, junta os pés de todo mundo…”

A perfeição esta no olho de quem vê

rita
rita
8 maio de 2006 1:02 pm

realmente esse post deu o que falar. Bem, eu não concordo com osho, mas devo admitir que ele conseguiu duas coisas: 1) me deixar indignada ao dizer que Deus não existe. 2) e me fazer pensar sobre isso todo um final de semana. Sabe o que aconteceu? Um milagre… algo que vinha esperando a mais de um ano, pacientemente aconteceu, justamente quando leio um texto do osho sobre “Deus não existe”, ja tinha me indignado com o Osho a semana passada quando, no texto, ele diz que todo o problema da sociendade é a familia… Mas reconheço que as ideias… Read more »

LEX
LEX
6 maio de 2006 10:29 pm

Tenhais confiança não no mestre, mas no ensinamento. Tenhais confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras. Tenhais confiança não na teoria, mas na experiência. Não creiais em algo simplesmente porque vós ouvistes. Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração. Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos. Não creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados; não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou. Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de seus mestres e anciãos. Mas após contemplação e reflexão,… Read more »

Aeon Flux
Aeon Flux
11 maio de 2006 8:40 pm

Com toda certeza não, Renan. se tem alguma dúvida, é só olhar para trás, e observar a história da humanidade. O homem é egoísta e até perverso por natureza. Se não formos de alguma forma reconduzidos, nunca conseguiremos este respeito e esta harmonia que você menciona. Isso é pura ilusão.

Titanico
Titanico
11 maio de 2006 1:40 pm

Muito bacana Eder Gomes… muito bacana mesmo…

LEX
LEX
8 maio de 2006 4:15 pm

O zen me olha

Eu olho o zen

Onde está mesmo

a parede ?

por Jisen

Anônimo
Anônimo
8 maio de 2006 5:09 pm

não pensem num mundo sem morte com os parametros de um pensamento imperfeito sobre um mundo imperfeito…o mundo sem morte é o paraíso. Mas o que é o paraíso exatamente? Alguém imperfeito consegue responder?

Anônimo
Anônimo
11 maio de 2006 2:40 pm

Também gostei Titã , é isso aí Eder ,muito bom, Buda e Jó não queimam etapas nem palavras vãs..

LEX
LEX
11 maio de 2006 4:32 pm

Eder Gomes, estou, muito, muito, mas muito feliz com sua postagem. Eu, budista praticante da linha Soto Zen, fiquei encantado com sua percepção dos paralelismos de nossas filosofias/religiões. Seria muito mais feliz um mundo onde as diferenças sejam respeitadas e as “verdades” entendidas como “particularidades”, pontos de vista, e a fé como sendo de cunho pessoal. Hoje entendo que é possível um cristão entender a natureza do pensamento budista sem preconceito e sem precisar mudar de fé. Obrigado. Gasshô.

hkmerton
hkmerton
11 maio de 2006 5:33 pm

O Eder conseguiu levantar aquela que tem sido a maior das maiores polêmicas em toda a História da Religião: Do lado direito, as 3 grandes religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, que entendem Deus como um Poder externo ao ser humano, que rege, educa, controla e recompensa. Do lado esquerdo, as inúmeras linhas da Tradição Oriental, englobando Hinduísmo, Budismo e o próprio Holismo, onde se adota a idéia de Deus como “it” intrínseco ao ser humano, e que nega a divisão entre Criador e criação. Ambas as escolas são milenares, respeitabilíssimas, e além de estarem irreversivelmente impregnadas em nosso inconsciente… Read more »

Eder Gomes
Eder Gomes
11 maio de 2006 11:03 am

Quando Jesus disse “vós sois deuses”, não estaria, de forma alegórica, infirmando o Deus Judeu, Javé (personificação guerreira do espírito bélico hebreu)? Jesus não podia negá-lo de forma tão veemente como fizeram os orientais, mas de alguma forma ele também o inadmite. “Eu estou no pai (abba) e o pai está em mim”, não é uma forma de negação? Concordo que Deus não precisa ser admitido, no sentido de um Deus antropomórfico, externo, fora da criação, um ser a parte. Deus não é um ser, não tem existência, Ele simplesmente é. É a causa de tudo, e remontando de causa… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
11 maio de 2006 1:19 pm

O Talmud afirma que nós nos atamos a D’us ao imitar Suas maneiras. Mas de que maneiras o Talmud diz que imitamos D’us? Observe cuidadosamente as palavras: Assim como D’us veste os desnudos, você deve fazê-lo. Assim como D’us visita os doentes, você deve fazer o mesmo. Assim como D’us conforta os destituídos, faça-o você também. Em outra parte, o Talmud diz que devemos também imitar D’us em Sua misericórdia e compaixão. A lição geral é que mais nos assemelhamos a D’us em nosso relacionamento com o próximo. Este conceito é mais bem exemplificado pela famosa história de Hilel. O… Read more »

dom guakito
dom guakito
21 abril de 2008 2:38 pm

Aliás, a vida continuaria mesmo sem a existência dos humanos e seus credos por eles manufaturados.
———-
segundo john archibald wheeler sem a percepção dos humanos, a vida no universo como está configurada não continuaria. fisico feroz. Dai até a visão taoísta de que somos o equilíbrio do céu com a terra faz mais sentido! 😀 😉

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 9:40 am

Não há religião sem Deus…não há religiosidade sem religião…O homem não salva a si mesmo das suas imperfeições. O budismo está completamente errado quando pretende a iluminação do ser humano por si mesmo.

tiza
tiza
3 maio de 2006 2:58 pm

Concordo com o anônimo.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 4:03 pm

morte é o contrário da vida: a separação do espírito da matéria apropriada que o abriga e é animada por ele.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 4:06 pm

nós não estamos em comunhão, comunicação, com o criador por que fomos sabotados, vitimados por aquele que sempre foi contrário à vida.

Titanico
Titanico
3 maio de 2006 4:14 pm

Boa tarde a todos…
Gostei Bruno H… muito bacana o que vc escreveu no último comentário.

Abraços…

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 4:20 pm

Citando o anônimo: “A morte é, como disse antes, uma das imperfeições implantadas desde o instante primeiro da criação, para sabotar o plano divino da vida plena. “Não há morte, fim da vida, no plano original do Criador.” Se há um princípio criador, governante, Onipotente,oniciente onipresente, inteligente como ele não previu o surgimento desta “Imperfeição” chamada morte? Qem inplantou a morte para sabotar a vida? O Diabo, acertei? Dogma é dogma e isso eu não discuto, mas não cabe na minha cabeça a idéia de um Deus que implanta OU aceita um Câncer no seio de sua pópria criação… De… Read more »

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 4:32 pm

Deus não implantou e nem aceita a ação deletéria de Lúcifer. Neste momento e em todos desde a criação sabotada há uma guerra espiritual para o restabelecimento do plano original de Deus.

Suzete
Suzete
3 maio de 2006 4:35 pm

que tal abordar temas ligados aos Hare Krishnas ?

Shaolin Monk
Shaolin Monk
3 maio de 2006 4:38 pm

Boa Neo_Cortex. Cada criança que nasce é Deus nascendo. É o Incondicionado, Ilimitado se tornando “condicionado, limitado”. Diabo ou Satanás significa nosso sentimento de limitação, quando o vemos rejeitamo-lo e ao mesmo templo contemplamos nossa Natureza Verdadeira, crescemos e crescemos, nada se opõe à Vida, simplesmente eleva-A a patamares cada vez mais altos. A guerra está acontecendo pura e simplesmente em sua mente, Os exércitos de Deus, são os pensamentos nobres que destroem o exército de Satanás ou seja os pensamentos improdutivos, negativos. O Sabá é sua mente tranquila, serena. Se você diz que Deus criou o homem e ao… Read more »

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 4:39 pm

Como eu disse anônimo para min isso é Dogma e dogma eu não discuto, me desculpe.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 4:47 pm

a existencia do mundo espiritual não é dogma. Dogma é dizer que Deus é capaz de qualquer ação a qualquer instante .

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 4:58 pm

Citando Anônimo:
“a existencia do mundo espiritual não é dogma. Dogma é dizer que Deus é capaz de qualquer ação a qualquer instante .”

Quem disse que não existe mundo espiritual? Releia o que eu disse ok?
No seu conceito, o que você chama de Deus é então incapaz, imperfeito?

Bruno H.
Bruno H.
3 maio de 2006 4:01 pm

Infelizmente eu desconheço os planos do Criador… 🙁 Ele nunca me contou! Mal e mal eu chego um pouquinhozinho perto dEle numa noite bastante estrelada ou quando contemplo seres pequenininhos num microscópio ou ainda nos olhos da minha menina… Então, no máximo, eu posso Achar e experimentar, e por meio da tentativa e do erro, tentar encontrar alguns vislumbres de resposta. E na minha opinião não há morte. A vida é eterna. Se Eu morrer hoje, independentemente de pra onde eu vá, para o cemitério, para o umbral, pro limbo (ahh não! O Papa fechou o limbo esse ano…), a… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 3:48 pm

Eu não entendi anônimo, o q é a morte para vc?

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 2:59 pm

A morte não é uma “criação” do criador.

A morte é, como disse antes, uma das imperfeições implantadas desde o instante primeiro da criação, para sabotar o plano divino da vida plena.

Reencarnação não é vitória sobre a morte.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 2:29 pm

“Por que o ser humano não pode atingir a iluminação por si mesmo?”

mostre-me alguém que venceu todas as imperfeições humanas, inclusive a morte e eu te mostrarei um ser humano iluminado, pleno, como no propósito original de Deus.

Buda venceu a morte? Não.

A morte não é imperfeição? Sim , é. Ao ser humano, por obra daquele que destruir a vida, toda a vida, também foi imputada a imperfeição de uma vida finita.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 2:42 pm

A morte é uma imperfeição? Se sim, é uma imperfeição do nosso Criador, já que todo mundo por “default” morre! A morte é a única certeza da vida, e vencê-la começa por não temê-la. E quem acredita em reencarnação sabe que a morte em si não existe, o que existe é uma transformação, um reaproveitamente em outro nível (perfeitamente de acordo com as leis da natureza).

Shaolin Monk
Shaolin Monk
3 maio de 2006 12:47 pm

Alguém escreveu aqui que o homem não pode salvar a si mesmo. Sob determinado(Imagem Verdadeira do Ser) ponto de vista isto é verdade pois ele não precisa ser salvo, ele já está. Sob o ponto de vista do mundo fenômenico discordo plenamente, pois o homem é seu único salvador (EU SOU +…). O autor do texto parece ressaltar a não necessidade de um Deus antropomórfico que está a zilhões de kilometros de nós, mas pelo que entendi ele “devolve” ao homem o que sempre foi seu por direito. A religião do homem em um sentido amplo é tudo que ele… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 3:19 pm

Para mim, somos como a Fênix.

Shaolin Monk
Shaolin Monk
3 maio de 2006 3:21 pm

Não há imperfeição a não ser na mente de quem a vê (e mesmo esta mente não pode existir). Se houvesse alguma imperfeição seria facultado sua criação a Deus, e assim Ele próprio estaria contrariando sua Natureza. Onde vocês estão vendo morte? A Vida se manifesta através da vida e tão somente. Estão confundindo o condicionado com o Incondicionado, a manifestação com a Essência, a Luz com a sombra. Não há morte para se vencer pois a Única Presença não nasce, portanto não morre. A pessoa diz acreditar em Deus (que é sinônimo de Amor, Perfeição e etc.) e ao… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 3:22 pm

Você está falando de morte num sentido físico ou metafórico? Acho que eu não entendi… se físico, a morte como uma sabotagem, como explicar que todas as coisas no Universo, desde a pequena folha da árvore até as galáxias, nascem, crescem e morrem? Eu vejo aí uma das coisas mais lindas da Harmonia do Universo, e um dos pilares do budismo: tudo é impermanente. Anônimo, nos explique mais suas posições. Tiza, participe também!! Esse pode ser um debate muito legal!

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 3:36 pm

O termo morte se aplica exclusivamente ao que está vivo. Seria metáfora aplicar o termo morte ao que não está vivo.

O que é vida? A união entre o mundo espiritual e o mundo material, na forma de interfaces chamadas seres viventes.

Não há morte, fim da vida, no plano original do Criador.

Shaolin Monk
Shaolin Monk
3 maio de 2006 3:46 pm

As experiências fenomênicas, não devem ser consideradas como imperfeições, são apenas experiências. Qual morte Buda não venceu? Deste plano? Ficar neste plano eternamente não daria oportunidade para se continuar progredindo. A morte fenomênica não é o fim, é apenas um recomeço. Mesmo que não haja reencarnação o homem continuará eternamente em outras dimenssões sua aproximação ao que ele é. Não acredito em um Plano Original e um plano xerox. Este é um pensamento dualista que admite um poder contrário a Deus. Somente uma visão monoteísta também não é suficiente. Deve ser monoteísta de apenas Um Poder e este poder é… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 3:46 pm

Ah, certo… é que no budismo (e na cultura dos índios norte-americanos) o conceito de vida é um pouco mais abrangente… das estrelas às pedras, todos são irmãos e parceiros de evolução do ser humano.

Ryudi
Ryudi
3 maio de 2006 10:29 pm

a mortificação física acontece pelo mau funcionamento da máquina

Shaolin Monk
Shaolin Monk
3 maio de 2006 5:18 pm

Apocalipse 13:18 diz: “É aqui que está a sabedoria. Quem tem inteligência calcule o número da besta. Porque é número de homem; e o número dela é 666”. Então o Diabo e o homem são um só. Estudando o significado da palavra grega hephren encontra o significado “mente indisciplinada” e somam 666. Esta mente representa os dogmas, falsas crenças, medo, ignorância e etc. A batalha é entre o que você é e o que você quer ser, entre o seu ser “inferior” e o superior. Por isto o versículo alerta que o número da besta é número de homem, pois… Read more »

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 5:37 pm

a imperfeição está no homem não por culpa dele e nem do criador. O numero 666 simboliza a marca da sabotagem de Lúcifer da criação do ser humano.

Deus está sendo impedido de restabelecer a vida plena. Neste sentido, enquanto combate a ação contrária à vida, com as limitações impostas por Lúcifer, e somente nesse sentido, o Criador pode ser considerado imperfeito.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 7:01 pm

igrejas são muitas…religião apenas uma…budismo não é religião

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 7:05 pm

budismo não leva o ser humano á slavação…nesse sentido deve ser descartado.

Budistas antes de tudo são apenas seres humanos que pensam errado. É o bastante tornar pensar certo.

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 7:31 pm

Tudo tudo que foi dito até agora sobre os mistérios insondáveis da vida é dogma. PORQUE DEPENDE DA CRENÇA PESSOAL DE CADA UM!

Só tem uma saída para esse impasse: Nos basearmos apenas no que pode ser provado, se não empiricamente, ao menos por meio de evidências razoáveis. Senão fica aquela história de sempre: Eu acredito em reencarnação. Eu não acredito. Eu acredito no diabo. Eu não, eu sim… Eu acredito em Iemanjá, e por aí vai…

Renan
Renan
3 maio de 2006 7:48 pm

Eu acho que Deus ou deus é a expressão de nossa necessidade de sermos cuidados. Cuidados, de preferência, por alguém que cumpra nossos desejos, mesmo os desejos dos quais não temos consciência. Meditação, pra mim, é uma oportunidade para tentar desligar a mente, suas memórias e condicionamentos. É momento de nada exigir de mim, de outros, ou da vida. Simplesmente sentir, sem elaborar. Morte… a morte é foda. O meu deus particular criou a morte do corpo físico para estimular e escancarar para nós a experiência da vida. Já imaginaram como nos comportaríamos se não houvesse a perspectiva da morte… Read more »

idem
idem
3 maio de 2006 10:30 pm

isso daí eu peguei de um livro

Vanessa
Vanessa
4 maio de 2006 12:26 am

Acredito que Buda não tenha focado sua filosofia na existência ou não de Deus porque isso desviaria as pessoas da única coisa que é essencial:atingir a iluminação através da meditação. Se meditar é o oposto de pensar, como poderíamos experienciar um estado meditativo a partir de especulações sobre a existência de Deus, sobre vida após a morte,etc.? Impossível…seria uma contradição, pois não é esse o objetivo do budismo, o de criar dogmas, crenças, discussões intelectuais, metafísicas,etc. Mas, sim, o de levar o homem ao encontro com sua essência divina rumo à superação do ego,à iluminação. Esses questionamentos apenas nos afastam… Read more »

tiza
tiza
4 maio de 2006 12:40 am

Se estamos diante de uma obra de cuja grandeza não se discute, e cuja a essência verdadeira quase tudo ainda nos é desconhecido , ou simplesmente improvado, cabe à modéstia pelo menos o suspeitar de um Autor dessa ordem superior. Valorar ou criticar esse ou aquele elemento dessa criação , essa ou aquela crença , sem saber ao certo ou nem de longe, o roteiro, destino e intuito desse grande jornada é mera arrogância. Façamos o bem que nos é possível, e o impossível não ficará tão distante e nebuloso assim. Um passo, depois o outro.É assim que se caminha.… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 maio de 2006 9:25 am

É por isso q eu considero o budismo a religião (ou filosofia) final. No momento ainda me interessa mais o espiritismo e sua fenomenologia pós-morte, mas sei que isso pode responder minhas perguntas de hoje, pode me tornar uma pessoa melhor de forma racional e didática, mas não vai me libertar de certas coisas que estão em camadas muito mais profundas que o racional. O Zen budismo, especialmente, pode ser o método mais eficaz. Agora, um parêntese: achei esse texto do Osho um tantinho radical, sim, mas serve como substrato pra discussões sobre o quanto dependemos de um Deus ou… Read more »

Vanessa
Vanessa
4 maio de 2006 12:51 am

Ah…Acid, também achei esse texto do Osho meio radical, exagerado. Quando ele fala que os budistas passaram a adorar o Buda como um Deus, achei um exagero. Ao menos, não é o que vi em práticas do budismo tibetano. Muito menos, no zen-budismo, que comecei a frequentar há um mês. No zen, o pessoal está longe de adorar alguma estátua de Buda ou de achar que Buda é Deus na Terra, etc.A meta é a interiorização através do zazen,quase não tem ritual e as orações, em japonês, me parece que são mais para levar a um estado meditativo, também. Assim… Read more »

tiza
tiza
4 maio de 2006 1:07 am

O filósofo Walter Kaufman ,diz que quando vê o sofrimento dos oprimidos e o mundo a ignorar isso,crê que os vivos em muito não são melhores para o mundo que os mortos.Para ele a divisão entre deístas e ateus não é tão importante quanto a divisão entre os que padecem o sofrimento no mundo e os que não padecem (guardadas as devidas proporções dos casos;visto que todos padecem aqui ou alí nessa vida..).Por isso “o único teismo digno do nosso respeito acredita em Deus não por causa da meneira como o mundo é feito , mas apesar dela “.O único… Read more »

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 6:46 pm

O que posso falar do suicidio pUI? Posso entrar na mente e na alma de um suicida e ler seus processos mentais, sua visão das coisas, sua dor somente sentida por ele? Não!Portanto não julgo…Mas definitivamente não é um ato de corajosos.

Íris
Íris
3 maio de 2006 6:32 pm

Sim, whocares, conhece a história da xícara? Antes de tornar a enchê-la é necessário criar espaço… no entanto, não adianta ficar o dia inteiro recitando “aum, aum”… O próprio Osho afirma que não devemos chamar por Buda ou Jesus… mas chamar o próprio nome para nos conscientizarmos. Para mim, pIU,o suicídio é não apenas um ato de desespero, mas a convicção bem enraizada de que não se é digno… e de onde vem essa convicção? Se adotarmos a postura de que só há uma Única Força – é uma convicção? sim… mas sou capaz de senti-la e por ser uma… Read more »

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 5:43 pm

Esse tal de Lúcifer é o Cara mesmo…Agora eu entendo por que existem tantos satanistas por aí.
😈

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 5:46 pm

satanistas estão mais perdidos do que budistas

Íris
Íris
3 maio de 2006 5:48 pm

Osho baseia o seu pensamento – assim como todas as filosofias orientais – no mesmo conceito de Xenofonte que afirmava que “se os cavalos e bois soubessem pintar fariam deuses semelhantes a eles…” O objetivo não foi excluir o contato pessoal com G-D, mas intensificá-lo pela experiência pessoal. A oração pode ser benéfica, mas muitos a entendem como uma forma de pedir, uma mendicância – em vez de agradecer pelas potencialidades que possui – ou como disse Masaharu Taniguchi: “Deus não nos despeja riquezas, mas idéias”. Spinoza compartilhou do mesmo pensamento ao afirmar “o amor intelectual por Deus” e David… Read more »

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 5:50 pm

Me explica melhor porque os Budistas estão “perdidos”, desenvolva melhor suas idéias, agora eu fiquei curioso.
Nota:
Não sou Budista

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2006 6:00 pm

satanistas estão perdidos por que seguem a quem os quer destruir e não sabem.

budistas estão perdidos por se iludirem com a auto-salvação e não reconhecerão o salvador no momento que a salvação acontecer.

whocares?
whocares?
3 maio de 2006 6:08 pm

caraca, quanta coisa, este post está dando o que falar ! voltando ao item ‘meditação’ acho que seu valor anda bem subestimado por aqui. pelo que todos estão comentando, meditar é ficar quietinho, relaxado, sem fazer nada.. e só. Bem, talvez por fora só pareça isto mesmo… a meta da meditação é fazer a consciência fluir por um corpo mais sutil do que a mente – o intuicional. Ao silenciar um corpo mais denso, outro mais sutil se manifesta. Exemplo: você consegue resolver um problema matemático se está com muita DOR? Dificilmente, pois sua consciência está sendo ‘puxada’ para o… Read more »

Karam
Karam
3 maio de 2006 2:15 pm

Olá,
Bem, o comentário não tem nada a ver com o assunto do post. mas eu não encontrei outra maneira de fazer contato por aqui… acredito que vc se interessaria por esta notíca.
um grande abraço e obrigado!

“Enfermeira ora e arma de ladrão falha em tentativa de assalto em Campinas”
http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=150285

pIU
pIU
3 maio de 2006 6:08 pm

uma pergunta;
qual o ponto d vista d vcs sobre suicidio??
obs: d vcs, naum d suas crenças deuses etc ok!! 🙂

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 6:23 pm

Em resumo os Buditas estão perdidos por não acreditarem na sua CRENÇA religiosa anônimo…Pelo menos eles são mais tolerantes com outras religiões e não se julgam os “escolhidos” de Deus.
Vou parando por aqui…

Neo_Cortex
Neo_Cortex
3 maio de 2006 6:28 pm

Mais uma coisa nunca ouvi um budista dizer que os Evangélicos estão perdidos…Isso é Intolerância e é uma das coisas que mais me repudia no ser humano.
Nada contra nenhuma religião ok?
Agora eu paro…

Fiat Lux
Fiat Lux
3 maio de 2006 8:34 am

Isso faz sentido na teoria, mas vc não acha q o ser humano em geral possui uma necessidade que lhe é inerente qdo questiona o sentido da vida? Vc pode passar a vida inteira meditando, desapegado, mas qdo surgem situações drásticas como a morte de um ente querido muito próximo por exemplo, por mais que vc tenha trabalhado esse desapego, será que não surgirão questionamentos sobre o q é a morte, o que vem depois da morte, pra onde vamos qdo morremos e etc? Não se trata apenas de evitar o sofrimento pela perda, mas sim, a necessidade de entender… Read more »

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