OS ILUMINISTAS

Semana passada a melhor notícia que tivemos nos jornais foi “Pai denuncia o filho, que é preso por dirigir embriagado“. Num país saturado com corrupção, nepotismo e vista-grossa a jovens riquinhos que batem em prostitutas, empregadas domésticas e queimam índios, a atitude de Juraci Martins foi como uma lufada de ar fresco no inferno. Rousseau propôs, em O Emílio, que todo pai deve um ser humano à espécie, um homem à sociedade e um cidadão ao Estado, e é isso que todos deveríamos buscar ao educar nossos filhos.

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Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau foi também um precursor do Romantismo, e foi uma das principais inspirações ideológicas da segunda fase da Revolução Francesa – a última das revoluções modernas. O Contrato Social, de sua autoria, inspirou muitos dos revolucionários e regimes nacionalistas e opressivos subsequentes a esse período, um pouco por toda a Europa continental. Inspirados nas idéias de Rousseau, os revolucionários defendiam o princípio da soberania popular e da igualdade de direitos.

Rousseau é associado frequentemente às idéias anti-capitalistas e é considerado um antecessor do socialismo e comunismo porque foi um dos primeiros autores modernos a atacar a propriedade privada. Rousseau questionou a suposição de que a maioria está sempre correta e argumentou que o objetivo do governo deveria ser assegurar a liberdade, igualdade e justiça para todos, independentemente da vontade da maioria.

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Rousseau teve uma filha cientista, Danielle, que desapareceu misteriosamente enquanto ia em expedição a uma ilha.

O ILUMINISMO

O Iluminismo (ou esclarecimento, iluminação) caracterizou-se por uma brusca mudança das idéias. Foi um movimento e uma revolta intelectual contra as autoridades, contra o autoritarismo e contra o poder da Igreja, surgido na segunda metade do século XVIII (o chamado “século das luzes“) que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo. Foi um dos impulsionadores da sociedade moderna e do capitalismo, e tal pensamento obteve grande penetração nos países protestantes (como Estados Unidos) e lenta (porém gradual) influência nos países católicos.

O nome se explica porque os filósofos da época acreditavam estar iluminando as mentes das pessoas. É, de certo modo, um pensamento herdeiro da tradição do Renascimento e do Humanismo, por defender a valorização do Homem e da Razão. Se contrapunham à fé cega, mais ou menos como o Espiritismo, que prega a “Fé raciocinada”. Para os iluministas, sua tarefa era a de criar um alicerce para a moral, a ética e a religião, que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem. Em um período da Europa marcado pela superstição e incerteza, e os iluministas teriam a tarefa de “iluminar” (esclarecer) a população, criando, assim, a Enciclopédia e a Pedagogia. Acreditavam ainda que, quando o conhecimento e a razão tivesse se difundido, a humanidade faria grandes progressos. Criaram ainda o “cristianismo humanista”, que seria a religião natural, uma religião em consonância com a “razão natural” do homem.

Os filósofos iluministas franceses eram mais práticos que os ingleses, não se contentando apenas com concepções teóricas sobre o lugar do homem na sociedade. Eles lutaram ativamente por aquilo que chamaram de “direitos naturais” dos cidadãos. Tratava-se, sobretudo, de uma luta contra a censura, ou seja, pela liberdade de imprensa. No que diz respeito à religião, moral e política, o indivíduo precisava ter assegurado o seu direito à liberdade de pensamento e de expressão de seus pontos de vista. Além disso, lutou-se contra a escravidão e por um tratamento mais humano dos infratores das leis. Tudo isso culminou com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Agradeça aos iluministas.

Segundo essa filosofia, cada pessoa deveria pensar por si própria, e não deixar-se levar por outras ideologias que, apesar de não concordarem, eram forçadas a seguir. Pregavam uma sociedade “livre”, com possibilidades de transição de classes e mais oportunidades iguais para todos. Economicamente, achavam que era da terra e da natureza que deveriam ser extraídas as riquezas dos países. Segundo Adam Smith, cada indivíduo deveria procurar lucro próprio sem escrúpulos, o que, em sua visão, geraria um bem-estar-geral na civilização.

Então as três principais características das teorias morais dos iluministas foram o racionalismo, a existência de uma lei interior inata e a igualdade entre os seres humanos.

O Iluminismo esteve intrinsecamente ligado à independência norte-americana, pois inspirou Thomas Jefferson e Benjamin Franklin, os “pais fundadores” da América livre.

A TEORIA MORAL DE ROUSSEAU

Contrariamente à teoria que Thomas Hobbes estabeleceu (a de que as pessoas deveriam dar o poder a um líder forte), Rousseau viu uma fundamental divisão entre sociedade e a natureza humana. Rousseau defendia que o homem nem era inerentemente bom nem ruim, quando no estado de natureza (o estado de todos os outros animais e da humanidade antes da criação da civilização e sociedade), mas foi corrompido através da sociedade. Esta idéia conduziu frequentemente à atribuição de Rousseau da idéia do “bom selvagem“, uma expressão primeiro usada pelo escritor John Dryden em A Conquista de Granada (1672). Porém, Rousseau nunca usou a expressão e ela não exprime adequadamente a idéia de Rousseau de bondade natural, que é bem mais complexa.

Rousseau escreve: “os homens nesse estado (de natureza), não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtudes (…). Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor idéia da bondade, o homem seja naturalmente mau; (…) de sorte que se poderia dizer que os selvagens não são maus justamente por não saberem o que é serem bons”. Isto é, a tese de Rousseau não era de que “o homem é naturalmente bom e que é a sociedade que o corrompe”; era de que o homem, naturalmente, não pode ser julgado por nossos valores de bem ou mal, mas que é a sociedade que o “molda” mau ou bom. Talvez seja algo muito próximo do Taoísmo do que do Cristianismo como o conhecemos.

Entretanto, Rousseau, em seu pensamento filosófico, traz a idéia de um princípio inato que permite às pessoas o julgamento de bom e mau, justo e injusto, certo e errado e chamou-o de consciência. Em seu livro O Emílio (1762), Rousseau traz a idéia de que a tarefa do educador não é a de ensinar a virtude e a justiça, e sim possibilitar ao educando o discernimento, através do uso da razão, das fontes internas e externas de perturbação, para que possa manter a sua natureza sem ser corrompido. O Emílio é dividido em quatro livros de acordo com a idade da criança. É um processo, é uma educação progressiva que começa com o aperfeiçoamento do corpo, para que supere a seleção natural. Na segunda parte ele já dá ênfase aos órgãos dos sentidos, e a criança entra em contato com princípios morais gerais, formando a base para a razão intelectual. No terceiro livro, a criança já é educada para a razão e, no final, há o aperfeiçoamento da razão pelo sentimento, possibilitando, no quarto livro, um primeiro contato com a sociedade, transformando todos os conceitos morais – com qual o educando já tinha entrado em contato na teoria – em conceitos concretos. Nessa última fase, a criança utilizará toda a preparação racional e moral que lhe foi passada, a fim de que haja o verdadeiro discernimento de todas as perturbações que podem ser causadas à sua consciência, para que não seja corrompido nem pelos seus próprios vícios, nem pelos vícios da sociedade.

Com essa obra, Rousseau pretendia a conservação da pureza natural que todos os seres humanos deveriam ter, para então entrarem em contato uns com os outros na sociedade; uma sociedade ideal, regida pelos princípios que ele delineia em sua outra obra: Do Contrato Social (1762).

O CONTRATO SOCIAL

Segundo Rousseau, todos os homens nascem livres e a liberdade é um imperativo. Então, o Contrato Social seria uma associação de indivíduos inteligentes que têm sua liberdade protegida pelos interesses da própria coletividade, já que cada um se dá para a sociedade da mesma forma, mas onde cada um só obedece a si mesmo, preservando sua total liberdade. Para a formação de uma sociedade assim, é necessária a igualdade de todos os indivíduos que a compõe para que não se cogite a existência de um poder tirânico e que se garanta o estado de natureza.

Em seu Discurso sobre a desigualdade (1754), Rousseau explica que o processo da desigualdade tem início com “o estabelecimento da lei e o direito de propriedade”. Depois, com “a instituição da magistratura”, e por último “a transformação do poder legítimo em poder arbitrário”. Nesse último grau da sociedade, se formaria um segundo estado de natureza, porém diverso do primeiro, já que seria formado pelo poder do mais forte, pelo excesso de corrupção. Afirma que, somente descobrindo este caminho que foi trilhado para a chegada à desigualdade, o homem encontraria a solução para os problemas de moral e de política, compreendendo como o gênero humano muda de acordo com a época, desde o estado natural até o estado de desigualdade. Assim, Rousseau enfatiza que, “a principal causa de todas as diferenças entre o selvagem e o homem sociável é que o primeiro vive em si mesmo, enquanto o segundo vive sempre fora de si, só sabe viver baseando-se na opinião dos demais, e chega ao sentido da própria existência quase que somente pelos julgamentos destes“. É nisso, então, que consiste a sua teoria moral. Dessa forma, conclui que a desigualdade não é legítima do ponto de vista natural, havendo, para tanto, uma alteração na alma humana, desaparecendo o homem humano e dando lugar a “agrupamentos de homens artificiais”, preocupados com o poderio e a reputação, sendo policiados, escravizados e vivendo de aparências, sendo as suas virtudes vícios disfarçados. Qualquer semelhança com a Matrix pode não ser mera coincidência.

A CRÍTICA À RELIGIÃO

Rousseau é claramente não-hostil à religião como tal, mas tem sérias restrições contra pelo menos três tipos de religião. Rousseau distingue a “religião do homem” que pode ser hierarquizada ou individual, e a “religião do cidadão”. A religião do homem hierarquizada é organizada e multinacional. Não é incentivadora do patriotismo, mas compete com o Estado pela lealdade dos cidadãos. Este é o caso do Catolicismo, para Rousseau. Do ponto de vista do Estado, a religião do cidadão (ou religião nacional) é a preferível. Ele diz que “ela reúne adoração divina a um amor da Lei, e que, em fazendo a pátria o objeto da adoração do cidadão, ela ensina que o serviço do estado é o serviço do Deus tutelar”.

O Estado não deveria estabelecer uma religião, mas deveria usar a lei para banir qualquer religião que seja socialmente prejudicial. Para que fosse legal, uma religião teria que se limitar a ensinar “A existência de uma divindade onipotente, inteligente, benevolente que prevê e provê; uma vida após a morte; a felicidade do justo; a punição dos pecadores; a sacralidade do contrato social e da lei”. O fato de que o estado possa banir a religião considerada anti-social deriva do princípio de supremacia da vontade geral (que existe antes da fundação do Estado) à vontade da maioria (Que se manifesta depois de constituído o Estado), ou seja, se todos querem o bem-estar social, e se uma maioria deseja uma religião que vai contra essa primeira vontade, essa maioria terá que ser reprimida pelo governo.

Como vocês mesmos já devem ter concluído, isso dá margem a que regimes ditatoriais, disfarçados de “Vontade Geral”, dominem o cidadão com a idéia de “O Estado sabe o que é melhor pra vocês”. Um forte exemplo foi o Stalinismo, a ditadura que mais matou gente no mundo, e o Maoísmo. Creio que Rousseau não pensou na possibilidade de perversão de suas idéias utópicas a esse ponto.

DEUS

Rousseau admite uma religião natural, com a existência de “uma vontade que move e anima o universo”, que pode ser chamada de Deus. Esse Deus é relacionado à inteligência, bondade e justiça. Para Rousseau, Deus teria criado o homem à sua origem e semelhança, por isso o homem no momento de sua criação, ou seja, no estado natural, é essencialmente neutro, sendo corrompido mais tarde com o surgimento das desigualdades. Para ele, “o que faz com que os homens se salvem de sua desintegração moral crescente são sua necessidade de sobrevivência e o interesse pelo bem-estar próprio, que se associa ao respeito ao outro, a quem atribui o mesmo interesse”. Segundo Rousseau, Deus é tido como garantia da ordem moral universal, fazendo com que aqueles que se comportam de acordo com essas leis na vida atual sejam recompensados na próxima e os que infringiram as leis sejam castigados. Para ele, a única justificativa para se acreditar na existência da imortalidade da alma é esta.

Assim, essa doutrina seguida por Rousseau é chamada Deísmo e possui três teses fundamentais:

  1. A religião não deve conter nada de irracional;
  2. A verdade da religião revela-se à própria razão;
  3. As principais crenças consistem na existência de Deus, criação e governo divino do mundo e a remuneração do mal e do bem em uma vida futura. Rousseau ainda atribui a Deus não só o governo do mundo físico, mas também do mundo moral.

IMMANUEL KANT

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Pode vir, Kant

O Iluminismo não foi só Rousseau. Tivemos uma leva de outros pensadores, que nem sempre concordavam entre si. Um deles era Immanuel Kant, um filósofo prussiano que teve um grande impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um ponto de partida para Hegel e Marx.

Antes de Kant, afirmava-se que a função de nossa mente era assimilar a realidade do mundo. Assim, alguns filósofos só consideravam importante a atividade mental do sujeito (o racionalismo dogmático, de Leibniz), enquanto outros ressaltaram o papel determinante do objeto real exterior (empirismo de Locke e Hume).

A crítica negativista de Hume afigurou-se aos olhos do pensador alemão como uma vitória do ceticismo sobre o dogmatismo impotente. Achava o argumento de Hume irrefutável, mas as suas conclusões inaceitáveis. Então, tomou para si a tarefa de reconstruir a ciência sobre novos alicerces. Ele acusa os céticos e os dogmáticos de descurarem o problema fundamental da filosofia – a determinação dos limites naturais do conhecimento, a crítica das faculdades cognitivas . A sua solução constitui o criticismo transcendental. Transcendental por ter como fim a determinação dos elementos a priori do conhecimento, que precedem qualquer experiência. São aquelas condições que, de parte do sujeito, contribuem constitutivamente para a possibilidade da experiência.

Escreveu, assim, um dos livros mais influente da moderna filosofia, Crítica da Razão Pura (1781), onde desenvolve um argumento metafísico para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo “como ele é em si” (por estarmos forçados a perceber e a pensar acerca do mundo de uma certa forma), apenas podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre “o mundo como ele nos parece”. Tal como Copérnico revolucionou a Astronomia ao mudar o ponto de vista, a filosofia crítica de Kant pergunta quais as condições a priori para que o nosso conhecimento do mundo se possa concretizar.

Como o juízo é a expressão do pensamento, a crítica deve começar por seu estudo. Kant conclui que somente o juízo sintético a priori é científico. A ciência, portanto, não provém da experiência, mas de algo pressuposto ao espírito, algo anterior (é isso o que significa o termo a priori). Explicar a origem e o valor desse juízo é, ao mesmo tempo, justificar a ciência. Como os temas de estudo da metafísica (mundo, alma, Deus) transcendem o mundo do sensível, nada do que lhes diz respeito pode ser provado e, portanto, a metafísica como ciência é impossível. A razão humana não pode conhecer os seres como são em si, mas somente o fenômeno, isto é, as aparências, aquilo que aparece. A ciência não pode penetrar no númeno (a realidade como ela É, independente da cognição humana), no núcleo fundamental dos seres; permanece no fenômeno (o modo como a realidade se apresenta a nós). Está necessariamente limitada ao domínio da experiência espaço-temporal.

Kant argumentava que a própria mente constrói a realidade. Não que ela a crie, mas que – devido a estruturas preexistentes em seu interior – nossa mente sintetiza e unifica a realidade, não de acordo com o mundo real, e sim de acordo com cada mente. A mente se impõe sobre o mundo, que aparece apenas como organizado, filtrado e categorizado pela mente. A mente não se conforma ao mundo; o mundo se conforma à mente. Nossos cérebros não mudam o mundo tal como ele é (Kant escreveu isso muito tempo antes da “revolução quântica”), mas o mundo tal como é chega até nós apenas quando nosso cérebro o permite.

A TEORIA MORAL DE KANT

Duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito, quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.

Immanuel Kant

Considerada por muitos filósofos a mais importante obra já escrita sobre a moral, A Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) é onde Kant delimita as funções da ação moralmente fundamentada e apresenta conceitos como o Imperativo Categórico e a Boa Vontade.

O Imperativo Categórico versa sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: “Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal”. Para Kant, a capacidade de distinguir o que é certo e o que é errado é tão inata quanto as outras propriedades da razão. Todos têm acesso à mesma Lei Moral Universal, que é incondicional e categórica. Somente quando se pratica uma ação por considerá-la seu dever é que se fala em ação moral, e é por isso que, somente quando se age segundo a lei moral, se age livremente, uma vez que nós mesmos determinamos a lei que nos governa, ela não nos é imposta externamente, já está gravada internamente na nossa razão.

Daí surge o conceito de homem como ser dual: enquanto dotados de sentido, estamos sujeitos à lei de causalidade, e, portanto, à lei natural. Desse ponto de vista não possuímos livre-arbítrio (heteronomia); como seres dotados de razão, seguimos a razão prática, fazendo uma escolha moral, possuímos livre-arbítrio (autonomia). Também na questão da liberdade, podemos dizer que ninguém é particularmente livre quando segue apenas seus desejos naturais, pode-se tornar escravo do egoísmo e dos seus outros vícios.

A dignidade humana é, então, o valor fundamental, a finalidade última da razão prática e, para atingi-la deve-se seguir três máximas de ação moral:

1) Fórmula da lei universal: “Aja somente em concordância com aquela regra através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal”.

2) Fórmula da humanidade: “Aja de forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa, como de qualquer outra, sempre como fim, nunca meramente como meio”.

3) Fórmula da autonomia: É a idéia de que a Vontade de cada ser vivo racional é a vontade que legisla a Lei Universal. Não está na forma imperativa, mas sugere que podemos pensar em nós mesmos como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

A primeira trata-se da universalidade e incondicionalidade da lei moral; a segunda mostra que nunca se deve usar as pessoas para se chegar a um objetivo egoísta; e a terceira afirma que a vontade que age por dever traz uma humanidade racional, livre e autônoma.

Já a Boa Vontade é um conceito que é introduzido por Kant dessa forma: “Neste mundo, e até fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade”. Para Kant, se não houver a boa vontade para corrigir e guiar qualidades, predicados, dons, talentos, eles sempre estarão sujeitos a corrupções e perversões, podendo ser bem ou mal utilizados; isso significa que a bondade depende (é condicionada) da vontade que os anima.

A INFLUÊNCIA DE ROUSSEAU SOBRE KANT

Tanto Rousseau quanto Kant criaram teorias sobre a questão do dever moral do indivíduo em confronto com a sua liberdade, chegando à conclusão de que a liberdade e o dever moral são inseparáveis, ou seja, um homem somente é livre quando age moralmente. Daí surge uma das principais características comuns entre os dois filósofos que é a interiorização das leis morais. Para eles, a ação moral não deve ser determinada e imposta por alguma força externa às pessoas, tais como a religião, Deus, e sim que essa ação é inata aos seres humanos e que seguir essa moral é ser feliz. A diversidade que surge daí entre eles é que, enquanto Rousseau defende a idéia de que os seres humanos são originariamente puros e justos, tendo a consciência moral gravada em seus corações, Kant se opõe dizendo que, pelo fato de naturalmente sermos egoístas, maus, corruptos é que necessitamos de uma consciência moral para nos aperfeiçoarmos, que é determinada pela razão.

Tanto Rousseau como Kant acreditam na existência de um Ser Supremo que criou o mundo e suas leis e que faz valer as leis de ordem universal, sendo a garantia da ordem moral. Para Kant, em seus Postulados da razão prática, “é moralmente necessário supor a existência de Deus”. Os postulados são três: a existência de Deus, a imortalidade da alma e a liberdade.

O primeiro postulado, a existência de Deus, para ele é necessária de forma que somente este ente supremo poderia tornar possível “a união de virtude e felicidade em que consiste o sumo bem”, que é o objeto próprio da lei moral. Sendo Deus o criador da lei moral, ele deve ser o remunerador da virtude e punidor dos vícios, pressupondo a existência de um outro mundo além deste, “o mundo das coisas em si”, na qual não há abismo entre o real e o intelectual, entre o que é e o que deve ser.

A fé na imortalidade e liberdade da alma não consiste senão numa reafirmação dos conceitos de Rousseau sobre este assunto, já que, como Rousseau, Kant defende a idéia de que sem a imortalidade da alma o homem nunca seria digno de felicidade, e ainda é uma necessidade moral para que se possa ser recompensado ou punido, de acordo com suas ações durante a vida terrena. A imortalidade da alma é “uma aspiração legítima de quem age moralmente”.

Referência:
A moralidade em Rousseau e Kant: uma visão a partir de Itinerários de Antígona;
Filosofia Virtual: Kant;
O mundo de Sofia;
Pode a realidade ser entendida sem Deus?

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Paulinha
Paulinha
19 julho de 2007 1:52 pm

Own!!!! Obrigada pela homenagem, meu amor!!!! Own!! ;~~~~ :))))

Meu primeiro comentário há 5 anos atrás quando você abriu o blog foi sobre como eu queria que isso do dia 19 de julho fosse embora, e você passasse a sair no meu aniversário!! Mesmo antes de conhecer! Mais uma das “coincidências” da gente! :))
Adorei! Te amo, meu amor!

Parabéns também Digão!! E sim para sua pergunta, mas eu sou de lua..rsrsrs

Beijos!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 julho de 2007 10:23 am

19 de julho! Há 5 anos eu falava que não ia sair de casa nesse dia… mas de lá pra cá MUITA coisa mudou, felizmente 🙂

Hoje é aniversário da minha namorada querida! Parabéns, PAULINHAAAA!!!

alkali22
alkali22
29 julho de 2007 7:24 pm

Mais legal que a reação do pai, foi a do filho, que depois de solto disse que agora ia dar jeito na vida. Já vi essa reação em uma pessoa ex-drogada que só deixou seus vícios, quando percebeu que não tinha mais o “apoio” dos pais, porque os mesmos deixaram de ligar para o que ela fazia. Segundo ela, este foi o momento em que resolveu largar tudo. Segundo o pai foi o momento mais difícil da sua vida, mas valeu a pena. NEM SEMPRE PASSAR A MÃO NA CABEÇA É O MELHOR NA EDUCAÇÃO… E NÃO SÃO SÓ OS… Read more »

loko
loko
18 julho de 2007 11:55 am

tenho um loko generico aí e eu nao faço ideia do que ele esta falando

Rod-POA
Rod-POA
18 julho de 2007 11:11 am

Tragédia horrível por puro descaso.
Aquele aeroporto não tem área de escape.
A mãe de uma colega estava no vôo.
É triste.

Cris
Cris
18 julho de 2007 10:31 am

Geninha Rules!

Sério agora…

Orações pelas vítimas do acidente.
E quando vão arrumar a pista do aeroporto? Lá não tem as ranhuras da pista, que não deixam o avião derrapar.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
18 julho de 2007 10:08 am

Bruno, não é improvável não… conheço casos e mais casos de boa educação que não reflete na personalidade dos filhos. Até porque quem “cria” mais nossos filhos é a TV e os colegas da escola…

PS: Valeu, Carlos 🙂

Carlos Reche
Carlos Reche
18 julho de 2007 10:00 am

Aeee, novo moderador da Voadores…

Parabéns, Acid!

Bruno H
Bruno H
18 julho de 2007 8:24 am

“…a atitude Juraci Martins foi como uma lufada de ar fresco no inferno.”

Discordo.
Não tenho filhos, então é complicado fazer qualquer juízo de valor mas, sei que é de “pequeno que se entorta o pepino”.

Pois, me parece bastante improvável que de um lar equilibrado e de uma boa (e consciente) educação, possam brotar frutos como os dessa qualidade.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
18 julho de 2007 8:09 am

Olá Pessoal. Andei fora uns tempos (estudando para os exames). A conversa por aqui ficou um pouco surrealista, não ficou?
Mesmo assim cumprimentos do regressado.

Bindi
Bindi
18 julho de 2007 7:48 am

Gostaria de registrar meu profundo desejo de LUZ e PAZ às vítimas do desastre do vôo 3054.

maria do carmo
maria do carmo
18 julho de 2007 12:06 am

Errata do comentário anterior:

Candidatando

maria do carmo
maria do carmo
18 julho de 2007 12:04 am

Concordo com vc anônimo, deve ser um episódio do Lost.Se não é, a Geninha está se cadidatando a roteirista da série. Eta, que ninguém entendeu nada

maute
maute
17 julho de 2007 6:50 pm

isso que a Geninha fez aqui foi a coisa mais enigmática que eu já vi no blog… pareceu muito com o automatismo que eu uso quando escrevo pra mim mesmo.

Caesar
Caesar
18 julho de 2007 12:08 pm

Vôo 3054
Ok! a pista não é 100%,mas o acidente foi provocado por defeito no equipamento, ou erro humano.
http://click.uol.com.br/?rf=hu-hn-man3&u=http://uolpolitica.blog.uol.com.br/#2007_07-17_23_55_18-9961110-0

DIGÃO
DIGÃO
19 julho de 2007 7:31 am

Ei acid hoje é 19 de Julho…

Barnabas Spenser
Barnabas Spenser
20 julho de 2007 3:59 pm

Bha, eu li alguns post e fiquei com vontade de comentar uma coisa… Cazuza, eu não sei da idéia dele, mas acho que ele morreu feliz por ter feito tudo o que queria e ter conseguido tudo o que conseguiu. Idolatrá-lo ou não, isso é escolha de cada um, mas creio que ele tenha varias qualidades a serem adoradas, assim como também vários defeitos, o que todo ser humano tem. O exemplo lá da psicóloga que teve que conversar com a filha que não era certo usar droga, beber até cair e traficar só porque no filme mostra cazuza fazendo… Read more »

Caesar
Caesar
20 julho de 2007 4:46 pm

Cazuza morreu feliz. hummmm!! 🙄
Alguém aqui pediu p/o Acid postar algo sobre ¨Síndrome do Estrangeiro¨; Taí um belo exemplo.
MELIN (MELancolia INtrafísica)que vira MELEX (MELancolia EXtrafísica), causada pela sensação de missão não cumprida.

... e por falar em coice...
... e por falar em coice...
20 julho de 2007 2:04 pm

ele quem ? o dito cujo do comentário ?

Titanico
Titanico
20 julho de 2007 1:07 pm

Pelo que consta, ele também foi Maçom…

... e por falar em coice...
... e por falar em coice...
20 julho de 2007 10:54 am

show de bola Anacrônico 🙂

Anacrônico
Anacrônico
20 julho de 2007 9:54 am

“Como no comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.´´ A salvação do mundo esta baseada num comercial da Fiat. Gente. Como fomos cegos e não percebemos isso ? Quanta baboseira. Falar mal de alguém que viveu a vida do jeito que ele quis. Ninguém tem culpa de nascer em berço de ouro. De encontrar facilidade num caminho com menos obstáculos. Que vergonha uma psicóloga escrever isso. Falar mal do filme do Cazuza porque viu a maneira de vida dele. É a mesma coisa que passar na rua e fingir que não viu um mendigo… Read more »

Anônimo
Anônimo
20 julho de 2007 12:52 am

A Síndrome da Impunidade: olham pra criança e dizem: ‘Tadinha, essa malcriadezinha dela deve ser consequência de alguma repressãozinha’…e não fazem nada olham para o adolescente e dizem: ‘Tadinho dele, essa irresponsabilidadezinha que ele fez deve ter sido causada por alguma revoltinha freudiana’…e não fazem nada olham para o jovem e dizem: ‘Tadinho dele, esse horrorzinho que ele cometeu deve ser algum transtornozinho temporário’…e não fazem nada olham para o adulto e dizem: ‘Tadinho do Fernandinho beira-bosta, a imoralidadezinha dele, é porque ele é uma vitimazinha social. Deixar ele prezinho naquela solitariazinha é cruelzinho…tadinho, tadinho! E depois olham para o… Read more »

Anônimo
Anônimo
20 julho de 2007 12:19 am

Tb concordo Dra.

Me lembrei de uma, que alguém disse sobre o comportamento ‘das crianças de hoje’:

“Não existem filhos malcriados, mas sim, pais obedientes”

Anônimo
Anônimo
19 julho de 2007 10:57 pm

Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto: “Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir… Read more »

DIGÃO
DIGÃO
19 julho de 2007 1:42 pm

Dizem q toda pessoa q nasce em 19 de Julho, tem um grande interesse por religião.Sua namorada tb é assim???

DIGÃO
DIGÃO
19 julho de 2007 7:33 am

…Ah e é tb meu aniversário.

Anônimo
Anônimo
17 julho de 2007 4:54 pm

Eu acho que perdi o começo da novela…É algum episódio de Lost? A Daniele Rousseau foi capturada pelos outros?

Loko
Loko
17 julho de 2007 4:13 pm

depois ce qué bate em mim neh cara
ehueheuheuheuheue 😀

Cris
Cris
17 julho de 2007 12:41 pm

Oi, Acid, blza?

Tem um outro exemplo de pai consciente…o pai de um daqueles monstros que arrastaram o menino no carro, no RJ…um deles foi entregue à polícia pelo pai, que viu o crime na TV e entregou o filho.

Já li muita coisa de Rousseau…algumas lições bem aproveitáveis, outras meio bobas…como tudo nessa vida.
Att.

Elizete Lee
Elizete Lee
17 julho de 2007 10:36 am

Adorei a “LUFADA DE AR FRESCO NO INFERNO”… 😆

Para aqueles que não acreditam na imortalidade da alma, o aqui e agora é o que importa. Nesses residem os instintos mais selvagens dos primordios da humanidade.

Bruno
Bruno
17 julho de 2007 1:12 am

Acid, não li o último post ainda, mas estou aqui para deixar um link da Folha de SP a respeito de um escritor/jornalista que compara os E.U.A com o Império Romano.

Precisa ser assinsnte do jornal ou do uol.

O link é esse:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1607200714.htm

Anônimo
Anônimo
16 julho de 2007 11:29 pm

Tb concordo Vib. Esta é,inclusive, a essência do ‘american way of life’.
E quem define o que é o ÚTIL, é o deus MERCADO.

vib
vib
16 julho de 2007 10:18 pm

experimentar certezas e dúvidas independem de estudos científicos ou filosóficos tanto o analfabeto quanto o letrado as possuem são dados pré científicos/pré filosóficos, certezas e dúvidas são o material criteriológico que devemos examinar filosoficamente aonde anda o material?inútil procurar nas coisas que nos cercam pois são todas verdadeiras e certas elas são o que são o material está no JUÍZO que formulamos sobre as coisas … e na nossa contêmporaniedade o que a meu ver prevalece é uma verdade pragmática … uma equação entre o objeto e a sua utilidade… só é verdade aquilo que nos é util é uma… Read more »

vib
vib
16 julho de 2007 3:57 pm

“… e por isso eu tive que destruir a razão para dar lugar a fé…” Emmanuel Kant.

Paulo Junior
Paulo Junior
16 julho de 2007 3:38 pm

Querer viver numa sociedade Ideal imediatamente é ter preguiça de trabalhar por uma sociedade Ideal. Cada um faz o que pode, da maneira que pode, sempre de olho no alvo a ser alcançado! Os filósofos trabalham para as futuras gerações! Cotas ou não, não é o que resolverá o nosso problema!

Moonspell
Moonspell
16 julho de 2007 2:27 pm

Então maria do carmo… essas cotas são criadas justamente para dar ao ser humano esperança. Pois a esperança é: “A ilusão humana quintessencial, simultaneamente a fonte de sua maior força, e sua maior fraqueza.´´ O correto é não existir cotas em nenhum curso. Com o perdão da palavra mas, todos os anos, vários alunos seus irão sair no mercado de trabalho formados em filosofia. E depois? Certo já é alguma coisa. Mas isso é contentar-se com pouco. É participar das migalhas. Os ricos e poderosos que dão a chance da gente fazer um curso de filosofia (que tanto sonhei em… Read more »

Moonspell
Moonspell
16 julho de 2007 5:36 pm

… e depois, Kant ao abraçar Gilberto Gil, saíram a cantar: Andá com fé eu vou. Que a fé num costuma faiá. …rs Brincadeira. =P E qual a solução do nosso problema? Se existe problema num é do tipo matematicamente falando. Problema = solução. Parece coisa de quem fica em cima do muro apontando. Posso estar enganado mas… É como está escrito no post: “a principal causa de todas as diferenças entre o selvagem e o homem sociável é que o primeiro vive em si mesmo, enquanto o segundo vive sempre fora de si, só sabe viver baseando-se na opinião… Read more »

maria do carmo
maria do carmo
16 julho de 2007 12:40 pm

Prezado Moonspell leciono em uma universidade pública, e dou aulas na faculdade de filosofia , acredite, como a faculdade tem cotas, a maioria dos meus alunos são pobres , ou melhor, muito pobres. Fico impressionada como no primeiro período estão despreparados , mas tb a vontade que muitos demonstram de levar o curso a sério e aprender. Eu que era contra as cotas , com esta experiência modifiquei minha opinião. Talvez a haja uma esperança.

Anônimo
Anônimo
16 julho de 2007 12:08 pm

+ 😉 para todos

Moonspell
Moonspell
16 julho de 2007 11:50 am

E tb… Muitas vezes uma idéia que seria usada a favor do povo. É utilizada contra o povo. Essa conversa de lixeiros, catadores de papéis e pedreiros livres, vivendo em igualdade está só no papel. Aham, vista grossa para os ricos e para quem esta no poder. O lado ruim é saber que muitos filósofos presentes no iluminismo era maçon. Porque para a maçonaria somos profanos, e todos os seus membros deveriam estar em primeiro lugar. Dessa maneira, fica inevitável eles estarem fazendo parte do poder, sempre vendo o lado deles. Propriedades de terra, melhores faculdades dos E.U.A e Europa.… Read more »

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 11:08 am

eu tô muito chateada , e causei um monte de problemas na mivda pessoa pra fazer o que fiz, mas fico feliz que muitos como vc pegaram o espírito do que quis passar…Tô saindo fora da net cara, aqui não dá! Mas saio daqui feliz da vida, pq vi que vc nunca mais vai dar rosas pra ninguém de igreja universal, elas machucame não dizem a verdade! Beijos pra ti e pra Patricia…Se cuidem!

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 11:12 am

Ah e fale da época do arcadismo no brasil…da inconfidencia mineira e como todos os poetas da época acabaram esquartejados.

loko
loko
17 julho de 2007 4:12 pm

geninha o que é que vc andou fumando menina me da o endereço

Anônimo
Anônimo
17 julho de 2007 6:26 pm

Realmente, Billy. Porém ela mantém estes valores a um custo bem alto – o isolamento quase absoluto. Cercando-se de armadilhas que não permitam que os “outros” se aproximem e a forcem, de uma maneira ou outra, a abandonar seus princípios. Dificilmente as pessoas comuns poderiam suportar esta separação do grupo onde desfrutaria das benesses da ilha paradisíaca.

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 3:51 pm

Beijos pra vcs…e principlamente pra Patricia…eu adoro um texto que ela escreveu…mas não conto qual é…me ajudou muitão…Agora deixa eu pegar um pouco de sobriedade,nas férias, antes que eu pire de verdade.

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 3:47 pm

eu também…por isso vou sair da Net…oras! 🙂 E o que tem pirar um pouquinho… 🙂
Tudo é relativo, mas o sitio é uma boa pedida, só o de Lobato é logico…livros são tudo de bom. 🙂

Ponha a mão num fogão quente por 1 minuto, e parecerá 1 hora. Converse com uma garota bonita por 1 hora, e parecerá 1 minuto. ISSO é relatividade
(Albert Einstein)

A proposito os portugueses chamam os blog de sitios…eu não sei não, mas acho que vc ja esta de ferias…e fica nos enganando…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
17 julho de 2007 2:44 pm

dicA pra Geninha: Umas boas férias no interior lhe fariam bem. Tanto no sentido físico, como metafísico.

Eu mesmo estou precisando…

Moonspell
Moonspell
17 julho de 2007 2:28 pm

Geninha = Eduarda = Pirada rs. E quem não é rs.
=P

Aproveitando o off topic.
Por falar em livros. A livraria está cheia de livros relacionados a lei universal da atração. Tem um que se chama além do segredo. Que fala de Deus e Jesus em relação ao best seller – O segredo. Num passa de um livro onde a pessoa quer ser do contra. Só isso. E os outros livros só querem aproveitar-se do modismo. Da febre literaria do momento.

maute
maute
17 julho de 2007 2:12 pm

Acid, lhe indico um livro muito bom chamado “A Revolução em Questões” ou em outras edições “A Revolução Francesa em Questões” de Jacques Solé… o iluminismo talvez não tenha sido da forma como a historiografia tradicional expôs durante todo esse tempo.

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 1:01 pm

Falando nisso, sempre li seu nome de tras pra fretne. Aonde alguns lêem Acid euleio dicA.

billy shears
billy shears
17 julho de 2007 5:42 pm

Anônimo:
Não, ela encontra a filha no final da 3ª temporada…rsrsrs
E fazendo um link com o excelente post, a filha da Rousseau é um exemplo de indivíduo que não se transforma no homem artificial ao não se encaixar no modelo imposto pelo líder dos Outros, seu pai adotivo. Ela, ao contrário, se mantem fiel aos valores universais de justiça e ajuda os losties…

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 1:00 pm

Nada Acid, nada…! 🙂 Mas vc tem lido a comunidade do Jung..deveria ler. Já estive uma dia aqui e pedi sua ajuda, apareceu um cara chamado Olim começou a dizer coisas..eu fui conversando com ele. Então vc montou um post sobre metafisica e deu uma rosa da igreja universal. Alguém aqui falou da morte de um irmão que havia se suicidado, eu falei de mim…e o olim falou dele. E vc pediu que todos fossem objetivos..e outros disseram cuidado com os sangues sugas Acid…e outros mais sabio disseram, só perde energia que não sabe doar…E eu te te respondi..não consigo… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
17 julho de 2007 11:46 am

Do que raios vc está falando?

Geninha
Geninha
17 julho de 2007 11:28 am

Ah, só mais uma coisa pra te esclarecer…Aquilo na comunidade foi só um presente da rainha de Saba pra Salomão, vc! quando me feriu, chorei muito e tirei aquela palavra na Biblia. Te dei a essencia vê se não se perde mais, em restaurantes fast food.
Só pra vc entender…:)

Ana Angélica
Ana Angélica
16 julho de 2007 11:33 am

Só pra ser desmancha prazeres e mostrar outro lado: lindos teóricos, lindas teorias, mas pra eles (especialmente Rousseau), lugar de mulher é trancada em casa fazendo comida e tendo filhos. Ou seja, lindas palavras sobre humanidade, mas só se a humanidade for composta por homens…

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