Passe não existe. Feng Shui não existe. Macumba não existe. E ao mesmo tempo eles estão lá, são usados há muito tempo e possuem efeitos comprovados em muitas pessoas. Sim, eles existem porque foram denominados assim. Mas são apenas nomes que se dão para a programação da energia imanente, que nos circunda e interpenetra (Que George Lucas deu o nome de “Força”).
O Feng Shui consiste em dispor objetos pela casa para otimizar o fluxo de energia. Além do fato de alguns materiais refletirem ou conduzirem energia melhor, tem a programação mental do especialista para que cada objeto funcione do jeito que ele planejou. E, além de tudo, temos a indispensável receptividade do dono da casa, que afinal está pagando por algo que ele acredita (ou no íntimo quer acreditar).
O passe é a energia do doador com a programação/intenção de cura, enquanto a macumba é a programação de objetos (oferecidos a uma pessoa desencarnada) com o objetivo de conseguir alguma coisa. Tal coisa vai depender muito da natureza humana, e como a natureza humana é por vezes maquiavélica, muitas das vezes a macumba é usada pra “lascar alguém”.
É aí você me pergunta: E a receptividade da vítima? Vai influir na macumba?
Ela é facilitada com algumas coisas que não vou mencionar, mas digamos que você pode melhorar suas defesas simplesmente NÃO acreditando no poder daquilo (seria o equivalente a uma contra-programação, um firewall). Simples assim. Mas não é uma descrença da boca pra fora. Se você diz que não acredita mas tem medo do “desconhecido”, você vai estar colocando uma falha de programação (um bug) na sua defesa energética (e é exatamente pra vocês entenderem como a coisa funciona que estou postando isso, para que não acreditem que uma coisa tão simples tenha mais poder do que vocês, porque é o medo destrói nossas defesas, e é exatamente isso que a “mística da macumba” alimenta: o medo nas pessoas). É saber que nada grosseiro vai te atingir simplesmente porque você está em outro nível vibracional (alto-astral é fundamental, pois que senão constitui-se uma falha de programação) e que você não está com culpa no cartório (se tiver… bem… o subconsciente vai criar um backdoor, e aí estará mais uma brecha a ser explorada pela energia agressora…).
Agosto é um mês em que por algum motivo os espíritos desencarnados estão mais fortes, então escolhem esse mês pra fazerem Macumba. Não quis mencionar isto antes pra não impressionar ninguém, mas é um mês “pesado” porque, entre os pedidos inofensivos como trocar de carro ou passar de ano, há muitos que visam basicamente o mau ou a destruição do outro, e com isso sujam a psicosfera do Brasil (é como se no céu estivessem passando um monte de aviões cheios de seqüestradores suicidas) e aqueles com uma certa sensibilidade podem se sentir fracos, deprimidos, desmotivados. Na primeira semana de agosto aconteceu isso com gente que nem conheço (na lista Voadores) e com muitos dos meus familiares e conhecidos. É preciso então reforçar os bons pensamentos, afinal, você não vai querer ficar “emacumbado por tabela”, não é?
Tem uma historinha interessante de uma mulher que só acredita em Deus e mais nada. Certo dia foram dizer que tinha um despacho pra ela na esquina, mandado pela vizinha. Ela foi lá, pegou o despacho (cachaça e vela, a galinha já tinham roubado) e derramou a cachaça na porta da vizinha gritando lá pra dentro da casa: “Eu não tenho medo nem de você nem desses negócios! Só estou derramando essa cachaça porque eu não bebo. Já essas velas eu vou guardar pra quando faltar luz!” (depois dessa a vizinha nunca mais fez nada contra ela!).
Um espírita provavelmente ficaria horrorizado com o fato dela ter pego (e guardado!) as velas da macumba, afinal aquilo ficou magnetizado com a informação de fazer o mal a ela. Mas o pensamento firme da mulher sobrepujou (e muito) a força magnética que foi impressa nos objetos pela vizinha, “reprogramando” as velas para a sua função primordial: luz. É um jogo em que quem tem mais energia mental vence!
Ao mesmo tempo, também quero falar da necessidade de se acreditar firmemente nos tratamentos que forem pro seu bem. Florais de Bach, passes mediúnicos, Reiki, não importa. Por serem tratamentos muito sutis, muito mais do lado espiritual/emocional do que físico, eles dependem e muito da sua receptividade. Os médicos bem conhecem o efeito placebo, de gente que se cura acreditando estar tomando remédio quando está apenas tomando cápsulas de açúcar. Isso não funciona com todo mundo (senão a indústria farmacêutica estaria liquidada) mas é um conjunto de fatores, pensamentos, disposições orgânicas e energéticas e uma pitada de ajuda espiritual (e merecimento kármico, claro) que fazem o “milagre”. Outro nome pra uma coisa que de sobrenatural não tem nada. A natureza não subverte suas regras: apenas não as conhecemos todas. Por exemplo, hoje os cientistas estudam o efeito do pensamento e das emoções sobre o DNA.
É parte da cura o desejo de ser curado
(Sêneca; filósofo romano – 4 a.C. ± 65 d.C.)
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidares, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito
(Mateus 21:21)
Porque ela dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã.
E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã
(Mateus 9:21-22)
E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé
(Mateus 9:28-29)
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
(Mateus 14:29-31)
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã
(Mateus 15:28)
O milagre não o podem negar os fisiologistas nos hospitais; A prece faz curas rápidas, reconstitui os tecidos rapidamente
(Carrel; cientista e fisiologista)
É por isso que temos curas até mesmo com charlatões em templos que dizem trazer “água milagrosa do Rio Jordão” quando na verdade é de um rio qualquer. Enquanto o charlatão fala dos benefícios do seu “produto” todo o pensamento da multidão que o ouve está voltado para acreditar (equivalente ao Amém), e assim se encarrega de imantar a água com as propriedades necessárias para o refazimento do corpo e alma.
Uma pena que nas casas espíritas tenha-se esquecido um pouco o poder da fé (preferiram traduzir pra uma linguagem mais científica, que seria a atuação do pensamento na matéria), o que deixa de lado a fé infantil, de acreditar com todas as forças, e assim desperdiça-se um dos aspectos mais fascinantes e pouco estudados do ser humano, que é o do Criador. Toda pessoa traz a centelha Divina dentro de si, tornando-se assim uma versão em menor escala de Deus. Só que os aspectos Divinos (Criador, Mantenedor e Destruidor) no nosso caso estão subordinados ao EGO, a sensação de “eu”. Isso acaba funcionando como um “filtro” que impede nossa conexão direta com a fonte primordial. É esse ego que precisamos saber gerenciar, para que ele não se interponha com nosso aspecto UNO (e ainda assim multifacetado) e aprendamos a usar nosso poder com responsabilidade.
Padre Fábio de Melo ironiza ‘macumba’ durante sermão e depois se desculpa
https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/padre-fabio-de-melo-ironiza-macumba-durante-sermao-e-depois-se-desculpa.ghtml