AS CINCO VIAS PARA DEUS

Há um bom tempo atrás o leitor Kinho me pediu pra publicar o texto abaixo no meu blog, para que as pessoas comentassem sobre ele. Como sou esquecido, o texto ficou mofando um tempão no meu computador… mas finalmente o reencontrei, e acho que agora é um bom momento para publicá-lo:

Em oportunidade pedi licença ao Acid (assim dizendo), para mandar um texto a ser publicado por ele, para eu poder ver as idéias das muitas pessoas que por aqui passam, que por sinal são excelentes pensadores. A cada dia que eu vivo aqui nessa terra vejo que a individualidade de cada um é que faz o ser humano, sem seitas, sem religiões, sem dogmas, compor-se de um ser que mesmo assim não é o centro do universo como muitos acham.

Tenho comigo uma visão cristã que me faz crer em DEUS como o centro do universo onde o mesmo possui explicações para tudo, mas como visto, a ciência e a quebra dos dogmas das mais diversas visões, acabam muitas vezes colocando as teses dos apócrifos por terra por se tratarem de textos escritos pela mão do homem. Só para dar uma “palhinha” sobre os assuntos dos espíritos, alguém já se deu por conta que, por exemplo, os espíritos que vagam por essa terra, podem ser os anjos caídos desvirtuando justamente a mente do ser humano referente ao seu criador? Claro. Assunto polêmico por se tratar de DEUS e crença, mas acredito que poderemos estudar o resto de nossas vidas e mesmo assim iremos pra baixo da terra carregando muitas dúvidas a respeito do assunto, ainda mais tentando explicar com a visão humana a verdadeira razão da existência do próprio homem.

Mas o que eu gostaria de dizer mesmo é justamente sobre “acreditar” ou então “fé”, e quando me refiro à fé, não significativamente a fé da religião ou da crença que você decidiu seguir, e sim de se acreditar em algo.

Pois bem… “Ninguém afirma: DEUS não existe sem antes ter desejado que ele não exista”.

São as famosas 5 vias tomistas (ou de São Tomás de Aquino):

1ª via – Prova do movimento

É a prova mais clara.

É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos nos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.

Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que vira carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao Rio.

Nas coisas que mudam, podemos distinguir:

a) As qualidades ou perfeições já existentes nelas.

b) as qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.

As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.

As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.

Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.

M = PX —->> AX

Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.

Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser – o fogo – que tenha calor em Ato.

Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser – a tinta – que seja vermelho em Ato.

Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.

Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.

Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.

É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.

Tudo o que muda é mudado por outro.

Tudo o que se move é movido por outro.

Se o ente 1 passou de Potência de x para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição x de outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.

Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade – a potência de ter a perfeição x.

Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.

Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.

PX —> AX PX (5) —> AX PX (4) —> AX PX (3) —> AX PX (2) —> AX (1)

Esta sequência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a sequência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.

Noutras palavras, em qualquer sequência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.

Se a sequência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.

Portanto, a sequência não pode ser infinita.

Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.

Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.

A seqüência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.

E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.

Que o universo é finito no tempo se comprova pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.

Logo, a sequência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.

Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas “coisas criadas”, para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.

Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse primeiro ente não podia ter potência passiva nenhuma, porque se tivesse alguma ele seria movido por um anterior. Logo, o primeiro motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.

Este ser é Deus.

Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer “eu serei bondoso”, porque isto implicaria que não seria atualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.

Deus também não pode dizer “eu fui”, porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu “Eu sou aquele que é” (aquele que não muda, que é ato puro).

Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: “Antes que Abraão fosse, eu sou” (Jo. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu sou Ele se dizia Deus.

Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: “a quem buscais ?“, e, ao dizerem “a Jesus de Nazaré“, ele lhes respondeu: “Eu sou“. E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.

Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: “Eu sou“. E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.

Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo.A beleza não muda.

Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.

É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:

“Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor.”

LEONARDO Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169

Ou então:

“Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, em vez de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino.”

LEONARDO Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155

É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:

“Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse Deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele.”

LEONARDO Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54

2ª via – Prova da causalidade eficiente

Toda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.

Assim, numa série definida de causas e efeitos, o resfriado é causado pela chuva, que é causada pela evaporação, que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. No mundo sensível, as causas eficientes se concatenam às outras, formando uma série em que umas se subordinam às outras: A primeira, causa as intermediárias e estas causam a última. Desse modo, se for supressa uma causa, fica supresso o seu efeito. Supressa a primeira, não haverá as intermediárias e tampouco haverá então a última.

Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria. ora, isto é evidentemente falso, pois as coisas existem. Por conseguinte, a série de causas eficientes tem que ser definida. Existe então uma causa primeira que tudo causou e que não foi causada.

Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por Sócrates que morreu dizendo: “Causa das causas, tem pena de mim“. A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.

O famoso físico inglês Stephen Hawkins em sua obra Breve História do Tempo reconheceu que a teoria do Big-Bang (grande explosão que deu origem ao universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um ser criador. Hawkins admitiu ainda que o universo é feito como uma mensagem enviada para o homem. Ora, isto supõe um remetente da mensagem. Ele, porém, confessa que a ciência não pode admitir um criador e parte então para uma teoria gnóstica para explicar o mundo.

O mesmo faz o materialismo marxista. Negando que haja Deus criador do universo, o marxismo se vê obrigado a transferir para a matéria as qualidades da Causa primeira e afirmar, contra toda a razão e experiência, que a matéria é eterna, infinita e onipotente. Para Marx, a matéria é a Causa das causas não causada.

3ª via – Prova da contingência

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua essência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.

Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.

Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.

Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário – que tem a existência necessariamente – tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.

4ª via – Dos graus de perfeição dos entes

Vemos que nos entes, uns são melhores, mais nobres, mais verdadeiros ou mais belos que outros. Constatamos que os entes possuem qualidades em graus diversos. Assim, dizemos que o Rio de Janeiro é mais belo que Carapicuíba. Nessa proposição, há três termos: Rio de Janeiro, Carapicuíba e Beleza da qual o Rio de Janeiro participa mais ou está mais próximo. Porque só se pode dizer que alguma coisa é mais que outra, com relação a certa perfeição, conforme sua maior proximidade, participação ou semelhança com o máximo dessa perfeição.

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.

Ora, aquilo que é máximo em qualquer gênero é causa de tudo o que existe nesse gênero. Por exemplo, o fogo que tem o máximo calor, é causa de toda quentura, conforme diz Aristóteles. Há, portanto, algo que é para todas as coisas a causa de seu ser, de sua bondade, de sua verdade e de todas as suas perfeições. E a isto chamamos Deus.

Por esta prova se vê bem que a ordem hierárquica do universo é reveladora de Deus, permitindo conhecer sua existência, assim como conhecer suas perfeições. É o que diz São Paulo na Epístola aos Romanos (I, 19). E também é por isso que Deus, ao criar cada coisa dizia que ela era boa, como se lê no Gêneses ( I ). Mas quando a Escritura termina o relato da criação, diz que Deus, ao contemplar tudo quanto havia feito, viu que o conjunto da criação era “valde bona“, isto é, ótimo.

Pois bem, se cada parcela foi dita apenas boa por Deus como se pode dizer que o total é ótimo? O total deve ter a mesma natureza das parcelas, e portanto o total de parcelas boas devia ser dito simplesmente bom e não ótimo. São Tomás explica essa questão na Suma contra Gentiles. Diz ele que o total foi declarado ótimo porque, além da bondade das partes havia a sua ordenação hierárquica. É essa ordem do universo que o torna ótimo, pois a ordem revela a Sabedoria do Ordenador. Por aí se vê que o comunismo, ao defender a igualdade como um bem em si, odeia a ordem, imagem da Sabedoria de Deus. Odiando a imagem de Deus, o comunismo odeia o próprio Deus, porque quem odeia a imagem odeia o ser por ela representado. Nesse ódio está a raiz do ateísmo marxista e de sua tendência gnóstica.

5ª via – Prova da existência de Deus pelo governo do mundo

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.

Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.

Uma variante dessa prova tomista aparece na obra “A Gnose de Princeton”. Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.

Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha – como a flecha ou como a bola de bilhar – em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo.

Este ser sapientíssimo é Deus.

Depois de tudo tem um cara que me pergunta o seguinte: Se DEUS é a perfeição, qual a sua origem? Porque a de convir comigo, nada se cria por si só, não é mesmo?

Ai prefiro responder pra mim mesmo que, cientificamente é provado que “fé” existe, e se você acreditar nela ou não, isso é puramente uma “causa” que pode transformar a vida de quem nela acredita.

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da [eternidade], se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.

Eclesiastes 3:11

Referência:
Cinco vias que provam a existência de Deus em Santo Tomás de Aquino (básico);
Tomás de Aquino e os argumentos para provar a existência de Deus (nível médio)

0 0 votes
Avaliação
Subscribe
Notify of
7 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
Veja todos os comentários
SuperSimpson
SuperSimpson
9 setembro de 2004 12:39 am

Sem querer desmerecer o texto, mas se no fim ele justificou a origem de Deus pela fé, sem responder diretamente à pergunta, pra que toda essa volta tentando explicar pela lógica?
Abraços

Andréa Patrícia
Andréa Patrícia
9 setembro de 2004 8:24 am

Muito bom este texto! Deus, na minha opinião, É! Ele não está passando a ser, já É e pronto. Essa história de que Deus é eterno tornar-se é conversa para enganar os incautos. Reforço que essa é a minha, humilde, opinião. Uma doutrina que nega Deus é muito triste, abominável. Muita Luz!!!

Paty
Paty
9 setembro de 2004 8:31 am

As verdades científicas não são estáticas, pois que os homens ainda não possuem grau evolutivo suficiente para compreendê-la. A ciência pura tudo explica desde que tenhamos capacidade de entendê-la.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
9 setembro de 2004 4:09 pm
Leila Maria
Leila Maria
13 setembro de 2004 8:58 am

“Se você procurar bem
Você acaba encontrando
Não a explicação(duvidosa)da vida
Mas a poesia(inexplicável)da vida.”
Carlos Drumond de Andrade.

Faço das palavras do Drumond as minhas…Deveríamos trocar o sentido da vida..pelo sentir a vida..aceitá-la em toda sua monstruosa beleza, mistério e vivê-la..tendo o infinito na palma da mão..e a eternidade num segundo.
“Os poetas são os médiuns das forças que geram vida”
Rolando Toro Araneda.
E tenho dito…rsrsrs
Leila Maria

Victor Fonseca
Victor Fonseca
16 setembro de 2004 2:32 pm

Achei muitíssimo interessante esse artigo. Eu não entendi o sentido da palavra dogma nesse contexto citado, mas se “dogma imutável” for referente a qualquer dogma de igreja ou religião qualquer, lamento muito, pois essa afirmativa é de uma ignorância bisonha, já que se tratam de conceitos humanos, logo, passíveis de erros. Porém, quando se diz “Deus apenas É”, estou de pleno acordo, e assim, concordo que haja uma verdade absoluta, da qual ainda estamos apenas começando a desvendar a letra A desse alfabeto. ABraços e parabéns pelo Site, Acid! 🙂

André Pais
André Pais
3 junho de 2005 8:54 am

“Quem sabe não fala; quem fala não sabe.” – Lao Tzu. Esta frase pode querer indicar que quem sabe (quem tem conhecimento sobre a verdade última da realidade) tende a não falar sobre isso. A razão talvez se prenda precisamente com a dificuldade que existirá em falar sobre algo que as palavras não conseguem definir. A mente humana, através dos processos habituais de processamento de informação, não terá capacidade para compreender na sua totalidade a realidade última da existência. Sendo assim, embora tenha considerado bastante interessante o texto (confesso que lido na diagonal…), creio que ele entra em campos que… Read more »

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.