Imagino que a essa altura todos os leitores já saibam do caso João de Deus. A idéia de uma pessoa curar espiritualmente e não ser um ser de luz pode chocar a muitos, mas precisamos lembrar que Rasputin existiu e definitivamente ele não era um iluminado. O que me perturba é outra coisa. Então vou direto à discussão de algo que vem ocupando minha mente:
Considerando que nosso perispírito revela muito mais por suas vibrações o que vai no íntimo do que o olhar ou trejeitos
Considerando que o médium vivia cercado de outros médiuns numa comunidade de pessoas com uma sensibilidade maior que a média e que provavelmente teríamos outros tipos de manifestações mediúnicas (escrita, falada, mesa branca, etc)
Considerando que bons espíritos se atraem e que dificilmente se prestariam a esse tipo de parceria com João de Deus
Considerando que o caso acontece há um bom tempo
Por que será que ninguém percebeu nada na energia do médium, nem sentiu nada de perturbador no lugar ou nas vítimas, ou mais importante ainda, nenhum espírito-guia veio, de forma indiscutível, dar a real do que estava acontecendo ali?
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