BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS

BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS

Resumo do novo filme do Batman: NÃO leve sua criança para o cinema!

Os tempos mudaram. Os filmes de heróis também. Mas nenhum foi tão dramático e tão longe quanto esse novo Batman: O Cavaleiro das trevas (The Dark Knight). O título não podia ser mais perfeito (a não ser que fosse uma filmagem da HQ homônima), pois a estrutura do personagem finalmente delineou-se em sua forma final, que se deve totalmente a Frank Miller e sua premiada Graphic Novel. E o Coringa não poderia ficar de fora, e teve sua psique baseada em outra Graphic Novel consagrada, de autoria de Alan Moore: A piada mortal. Pode-se dizer que essas duas HQs definiram o estado da arte dos quadrinhos, nos anos 80, e não por acaso essas foram as únicas que guardei da minha infância, como memoriais físicos das “histórias que formaram meu caráter”.

Bem que o pessoal falou nos comentário que eu tinha de fazer um post com esse filme. Voltei dele agora e já tava louco pra começar a escrever. E pensar que não estava empolgado pra ver… sabe, quando eu vi aquela moto e uma nova armadura no trailer pensei: “f$#eu, já tão pensando em vender novos bonecos e acessórios pra criançada”; mas graças a Deus esse filme DEFINITIVAMENTE não é pra criança (se essa notícia se espalhar, o que vai ter de moleque querendo ver Batman…). Enquanto a franquia estiver com Christopher Nolan, ela estará em boas mãos. O cara foi diretor, produtor e roteirista, as três coisas que podem matar um bom filme, e se Batman desse errado a culpa seria toda dele. Assim, os méritos também são todos dele, e é a ele que nós nerds devemos nos curvar e dizer: “Obrigado por elevar os filmes de super-heróis ao nível das Graphic Novels”.

Batman A piada Mortal

O filme é extremamente violento (não graficamente, mas psicologicamente), perturbador, tenso, NÃO é politicamente correto (o que me lembrou os bons filmes outsiders, como Mad Max e Cães de aluguel). A atuação de Heath Ledger é perfeita, distanciando-se da imagem consagrada dos quadrinhos (e que Jack Nicholson fez maravilhosamente) e aproximando-se, como falei, da insanidade do Coringa de “A piada mortal“. Assim, ele não se torna um arlequim, e sim o pior que um palhaço pode evocar numa pessoa (o homem por trás da maquiagem). Infelizmente o perfeccionismo de Ledger o levou a lugares sombrios de sua mente, na preparação do personagem.

Para se preparar, Ledger decidiu mudar drasticamente sua rotina. Visando ficar inteiramente longe da família e dos amigos para se concentrar no trabalho, mudou-se para um quarto de hotel. Foi lá que deu uma nova cara ao Coringa, mais sombria, mais maldosa, mudando sua postura e voz. Além de buscar inspiração no clássico Laranja Mecânica e no punk rocker Sid Vicious, Heath escreveu um “Diário do Coringa”, com os pensamentos do vilão, além de uma compilação de material que a figura bizarra acharia “engraçado” (um exemplo delas é AIDS). O objetivo era se afundar na personalidade do monstruoso palhaço, e o ator conseguiu durante os quase sete meses de filmagens – o que foi ótimo, mas literalmente fatal. Talvez essa total entrega ao personagem tenha colaborado para levar Ledger a um lugar sombrio demais. Foi uma jornada estressante, e a energia dispensada ao Coringa o deixou esgotado. Em novembro de 2007, durante algumas entrevistas concedidas no lançamento do filme “Não Estou Lá“, Ledger parecia não estar bem de saúde, e confessou que havia passado a sofrer de ansiedade e insônia crônica, o que o levou a usar uma série de medicamentos pesados, prescritos por médicos. Deprimido, Heath entrara em um espiral de problemas psicológicos que três meses mais tarde culminaria em sua morte, por overdose acidental de remédios controlados.

Almanaque Virtual

Não é brincadeira canalizar para si os elementos do caos que o arquétipo do Trickster representa, e talvez isso tenha levado o ator Jack Nicholson — que interpretou o Coringa para o primeiro filme do Batman, em 1989 — a dizer: “Eu o avisei“.

The Dark knight

Eu não lembro quando foi a última vez que fiquei tenso num cinema (acho que foi em “O Exorcista”), mas fiquei com esse filme. O Coringa é um personagem realmente imprevisível e mortal, e obviamente rouba o filme. Muitos vêem isso como uma crítica, o fato do Batman ter ficado em segundo plano, mas isso é o que acontece nos quadrinhos também. De certa forma, o Coringa É o Batman, e a equipe de marketing captou isso brilhantemente (ver imagem ao lado).

Mas isso é algo a ser desenvolvido mais abaixo, na – como diria o Jovem Nerd – ZONA DE SPOILERS!!!

Portanto, não continue a ler se não viu o filme.

O filme é uma grande viagem à mente do Batman. Tudo o que tornou Bruce Wayne no que ele é não poderia ser resumido no trauma de infância de ter seus pais assassinados. Se essa foi a tônica do primeiro filme do Batman (1989), isso já começou a ficar meio de lado na refilmagem de Christopher Nolan, Batman Begins (2005). Mais do que o trauma, pessoas foram moldando o caráter do personagem, e isso o torna crível, REAL, HUMANO! O homem dentro da armadura nada mais é do que um personagem, uma caricatura, assim como o Bruce Wayne da sociedade também o é! E onde fica o espaço pra o ser humano Bruce? Isso foi insinuado, mas pouco explorado no primeiro filme, e agora mergulhamos fundo nisso por 3 horas de duração (sem encheção de linguiça. Podia até ser maior um pouco). Já foi dito que o homem é produto do meio, e Bruce, mais do que muitos, é produto de Gotham, uma cidade mergulhada na corrupção, no cada um por si, na descrença das instituições e dos valores éticos e morais, muito parecida com um certo país de terceiro mundo que conhecemos. É Gotham o grande personagem do filme, e Batman (e o Coringa) são reflexos opostos (mas muito parecidos) desse meio.

O papel da sociedade é colocado em xeque pelo filme, e se por um lado ele nos mostra um Batman preocupado com a mensagem que está passando pra sociedade (caras fantasiados usando armas pra caçar bandidos) por outro fica claro que na sociedade temos um assassino em potencial dentro de cada um de nós. O que nos torna DE FATO um criminoso é apenas a falta de escrúpulos ou coragem. Todos nós já tivemos vontade de quebrar alguma coisa, dar um murro no chefe ou ter um tanque de guerra pra passar por cima do boyzinho atrapalhando o trânsito. Mas nós temos um freio que, na psicologia, se chama “Superego”. Temos o Id, que é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano. Ele está representado pelos instintos mais básicos, como o prazer ou necessidades. O Ego é a parte que está em contato com a realidade externa, e desempenha a missão de obter controle sobre as exigências dos instintos, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas. E o Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais. O Coringa seria o cara sem Superego e, se brincar, sem muito Ego também.

Adoro a frase do Coringa, que diz “Não tenho planos. Eu sou como o cachorro correndo atrás do carro. Não saberia o que fazer se o alcançasse”. É exatamente esse o papel dele, ser o catalisador da degeneração social, da inversão de papéis, nada mais. Ele não quer dominar o mundo, não quer dinheiro, nem fama. Só quer perturbar. Ele é o perfeito anarquista, o destruidor da ordem, sem procurar colocar outra no lugar. Ele é o louco da carta do Tarot. O homem sem limites. Mas o Batman também não conhece limites, e isso é dito por Bruce no filme. Batman é um justiceiro à margem da lei, à margem do pacto social, onde abdicamos da lei de Talião em favor da justiça representada pelo Estado. E o Coringa é um arruaceiro à margem da lei não só do Estado, como a do submundo do crime. E ele age no sentido de destruir os valores que norteiam o Superego coletivo, o pacto social que nos faz sociedade. E aí vemos o quão frágeis são as relações humanas. A cena dos barcos é antológica, merece entrar pra história do cinema por reunir tanta tensão, reflexão e mensagem. Como o Coringa diz, é um “experimento social” que nos mostra que, quando o cidadão está com seus interesses em jogo, ele volta pro estado de natureza, do cada um por si, e “dane-se o outro”. A farsa, a Matrix que é a sociedade, a civilização desaparece como um passe de mágica, porque não está calcada em valores morais, e sim no MEDO, na coação.

Se o povo for conduzido apenas por meio de leis e decretos impessoais e se forem trazidos à ordem apenas por meio de punições, ele apenas procurará evitar a dor das punições, evitando a transgressão por medo da dor. Mas se ele for conduzido pela virtude e trazido à ordem pelo exemplo e pelos ritos em comum, ele terá o sentimento de pertencer a uma coletividade e o sentimento de vergonha quando agir contrário a ela e, assim, bem se comportará de livre e espontânea vontade.

Confúcio

Se antes as sociedades se formavam em torno do Shamã, do mais sábio, hoje temos líderes que são eleitos por nos proporcionarem mais vantagens, mais esmola. Sociedades assim não subsistem se não houver coação, leis cada vez mais rigorosas, medo e violência crescentes que intimidem e façam o cidadão buscar a proteção do Estado, com sua violência “legítima”. Esta discussão é válida para os EUA de Bush (sob o domínio do medo), mas mas válida ainda para o Brasil atual dos policiais que deviam nos proteger e que estão tão assustados quanto nós; só que eles têm uma arma e atiram sem saber em quem. Um país que precisa botar na cadeia a mulher que bebe um chope pra que um alcoólatra irresponsável deixe de dirigir sem condições. Por que? Porque a EDUCAÇÃO falhou. A CONSCIENTIZAÇÃO falhou. Por que? Porque nunca houve uma cultura da educação no Brasil, da valorização do certo, do justo. Assim, o cachorro que morde o dono precisa ser amordaçado, e muitos pagam pelo erro de outros tantos.

O CAVALEIRO DAS TREVAS

Voltando à cena do barco, o cidadão “respeitável” trazia toda uma bagagem de argumentos no sentido de livrar a própria pele, mas não quis assumir a responsabilidade na hora de apertar o botão. E o Coringa (novamente ele, com as melhores falas) disse algo como “é normal esperar que eu ataque policiais, faz parte do jogo. Mas quando eu ataco os interesses do cidadão, ele se desespera”. Por que confrontos sangrentos entre policiais e bandidos devem ser “normais”? Por que devemos nos acostumar com a violência estampada diariamente nos jornais? Será que precisaremos de mais “Casos Isabela” e mais policiais matando crianças nas favelas pra que alguém se toque de que o sistema está falido? De que vamos viver nos matando porque não fomos ensinados a conviver um com o outro, e que tudo o que sabemos fazer é tirar o corpo fora e evitar de sermos a próxima vítima? A lição do presidiário foi um tapa na cara não só das sociedades, como do papel do cidadão atuante que pode fazer toda a diferença.

Aí reside a tônica do filme, na figura do procurador Harvey Dent, o “Cavaleiro Branco”, como era conhecido em Gotham. Ele é a figura do bem, sem máscaras, atuando dentro da Lei e da Ordem. Diante disso, Bruce percebe que o “caminho do Batman” é um caminho degenerado que só vai trazer mais violência e dor, embora funcione num certo nível. E no final se torna, assim, o “Cavaleiro Negro” (Dark Knight), a antítese do correto, do justo. Ele não se vê mais como um exemplo, mas a cidade, no nível em que está, ainda precisa dele. O paralelo com nosso país é evidente, pois ainda precisamos do “herói” Capitão Nascimento, um avanço do nosso mais triste representante, o Malandro, o Macunaíma , mas muito distante do arquétipo do Herói.

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Anônimo
Anônimo
26 julho de 2008 1:12 pm

Pelo jeito o Coringa tb enganou o Acid.

Mcnaught
Mcnaught
30 julho de 2008 9:04 am

Ótimo filme. Concordo com seu comentário. Filmes como Matrix, V de vingança e esse Batman, trazem em seus roteiros muita coisa relacionada a filosofia, coisas que acontecem na sociedade, no dia a dia, etc… Certeza que se a cena fosse aqui na nossa “realidade´´ um dos barcos explodiria. Porém, no filme, o fato de não explodir foi ótimo. E a palavra incorruptível então… para um brasileiro ler essa palavra é um tanto estranho, causa até uma certa surpresa, sei lá rs.
[]´s

andi
andi
30 julho de 2008 11:52 am

eh a primeira vez q me decepciono com uma dica do seu blog e me impressiona ler esses recados postados aki pois eu , sinceramente, odieeeei o filme. fui d coraçao aberto pra aprecia-lo, mesmo lendo os spoilers, q nem atrapalharam tanto assim d ver o filme, mas muitos amigos meus tbm falaram q nao gostaram do filme… enfim, gosto nao se discute

Diego
Diego
1 agosto de 2008 8:22 am

A cena dos barcos é um tanto quanto “Jogos Mortais”. E sim, acredito que poderíamos ter o mesmo resultado na vida real. Por quê um presidiário não poderia dessa vez tomar a decisão certa e não cometer um crime? Aliás, julgando dessa ótica, acredito que seria mais fácil mesmo os cidadãos de bem apertarem o botão, pois ainda não provaram o gosto amargo de ter sangue em suas mãos. Mas por quê um cidadão de bem não poderia hesitar no segundo final? A grande questão foi a reação causada em ambos os barcos. O Coringa queria causar, mais uma vez,… Read more »

Diego
Diego
1 agosto de 2008 8:32 am

Fazendo um paralelo, mal querendo comparar… coloque um homem casado, de bem, fiel e certo de seus valores, dentro de uma casa com 20 mulheres (das mais deslumbrantes possíveis) dando mole, e veja o que acontece.

Nada. Se esse homem fosse eu.

JOKER; cena dos barcos = PIADA
JOKER; cena dos barcos = PIADA
2 agosto de 2008 7:45 pm

A questão do Coringa é que absolutamente NÃO EXISTE essa invenção chamada “cidadão de bem”. As pessoas só são ‘boas’ e agem ‘corretamente’ porque é salutar, prático, conveniente, é ÚTIL que assim o façam. Elas simplesmente foram adestradas pra isso. A questão a ser feita não é por que as pessoas cometem crimes e sim ‘por que as pessoas não cometem MAIS CRIMES AINDA??’ É como a gravidade, você só precisa de um empurrãozinho. No caso do Coringa, vc só precisa das condições, digamos, IDEAIS para tanto. Não vou nem discutir sobre qual a decisão “correta”. Sim, claro! Bastante ‘COMOVENTE’… Read more »

Thahy
Thahy
3 agosto de 2008 2:37 am

LINDOOO!!!

outros arquetipos que percebi:

O mago = Harvey Dent ‘eu faço minha propria sorte’

A Torre = Rachel no alto do edifício

[ preciso assistir novamente ¬¬ tinha mais coisas… ]

nossa, e aquela pilha de dinheiro queimando? LINDOOOOOOOOO!

Fy
Fy
3 agosto de 2008 12:52 pm

Joker, Estou tentando entender seu comentário. Com certeza algum sentido mais consistente vc está atribuindo à cena dos barcos. Com certeza nosso lado animal, instintivo, sempre tenderá para a sobrevivência: p/ a auto preservação , segundo Montesquieu. Com o tempo, seguindo este mesmo princípio, tornou-se necessário algumas mudanças nos meios de autopreservação, sendo necessária a conjugação de forças, o agrupamento de indivíduos, a confiança mútua enfim: a valorização do velho princípio de que a União faz a Força. Dificilmente a União se mantém quando não baseada no Amor e no Respeito mútuo; – …um pouco utópico – eu sei –… Read more »

Diego
Diego
3 agosto de 2008 4:11 pm

Joker, você dizer “que as pessoas só são boas porque foram adestradas para isso”, é afirmar que a maldade predomina no homem.

Existe o instinto de preservação, claro, não podemos negar, sobretudo em questão de vida ou morte, mas acima disso existe uma coisa chamada “evolução”; Mesmo depois de 2000 mil anos de Cristo, ainda não aprendemos suas lições.

Do que adiantaria salvar a pele e matar o outro barco inteiro?

JOKER; cena dos barcos = PIADA
JOKER; cena dos barcos = PIADA
4 agosto de 2008 6:58 pm

Maldito presidiário também.

f*cking gutless!

Anônimo
Anônimo
7 agosto de 2008 3:57 pm

É… Não gostei do filme. Muitas coisas que são mostradas não concordo. Mas é um filme e filme não segue arrisca o que poderia acontecer na realidade. Fato que não pode ser considerado totalmente errado, principalmente um longa do Batman que é para alcançar uma grande fatia de público.

JOKER; cena dos barcos = PIADA
JOKER; cena dos barcos = PIADA
29 julho de 2008 7:30 pm

fiquei muuuuito indignado. pensei: “não, por favor! não me faça assistir esse batman dizendo pro coringa que ‘as pessoas civilizadas de Gotham City não eram loucas como o Coringa’, por favor!” que facada nas costas do coringa! o coringa estava CERTO e foi traído! pra começo de conversa aquele dilema dos barcos tem solução simples: PUSH THE FUCKING BUTTON! aquilo ali é um jogo em que o equilíbrio é não-cooperativo de Nash. Fiquei eufórico quando vi o jogo que o coringa havia montado! gênio! (tava torcendo muito pra um dos barcos explodir e o coringa cair na gargalhada – HAHA).… Read more »

Tárcio Zemel
Tárcio Zemel
29 julho de 2008 12:30 pm

Simplesmente fantástica esta análise sobre o filme! Não é porque sou suspeito para dizer – pois adoro análises de filmes -, mas está realmente fabuloso!

De repente cabe até um blog especialmente para analisar outros filmes, não necessariamente de super-herois… Acho que daria muito ibope!

Abraços!

Wesley
Wesley
26 julho de 2008 3:48 pm

Se enganou até o Heath Ledger, matando-o, dirá o Acid, ou qualquer um aqui.

sempre amigo
sempre amigo
26 julho de 2008 7:51 pm

A ‘loucura’ muitas vezes nos protege de processos, amarras ou ciladas do establishment que nos cerca e pouco a pouco nos compromete. O engano é não perceber esta silenciosa realidade.
Este é um lado que o personagem nos mostra.

“…Não se deve consentir a todos o acesso ao nosso próprio coração. Um silêncio cauto e prudente é o cofre da sensatez. ”
(Umberto Eco, in ‘A Ilha do Dia Antes’)

Érica Marin
Érica Marin
26 julho de 2008 8:59 pm

Hi, Acid…

Deixo os comentários sobre o Batman pra depois (quero tempo para elaborar) mas, no momento, pergunto: em algum tempo você já falou sobre o documentário “Estamira” aqui no blog?

Pergunto porque estou redigindo uma reflexão sobre ele… caso interesse, adoraria mandar para você ler e, se achar legal, postar no blog.

(Depois volto pra comentar o post do homem morcego…)

Abraços.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
27 julho de 2008 2:50 am

Oi Erica. Não tenho a pretensão de comentar sobre todos os filmes relevantes. Isso vai muito da inspiração na hora. Por ex, tenho muita vontade de falar sobre cada trecho de Waking Life, mas não surgiu a inspiração ainda. Algum dia, quem sabe.

Érica
Érica
27 julho de 2008 9:49 am

Yeah… espaço ou tempo, não os há suficientes para falar de tudo de bom que se faz pelaí. Mas perguntei de Estamira porque, ao lado de todo realismo documental que ele carrega, de todos os questionamentos e discussões que pipocam após vermos o filme, há uma grande carga de simbolismos e metafísica embutidos nas falas dela… ela aborda e denuncia a Matrix a partir de um ponto de vista bastante incomum, fruto de seus encantos e desencantos com as religiões cristãs e suas duras experências de vida. Embora dona Estamira seja considerada “insana” (e tratada como tal nos ambulatórios psiquiátricos… Read more »

Paulinha
Paulinha
27 julho de 2008 3:50 pm

Érica, vi Estamira na faculdade.
Realmente, concordo com tudo que você disse. Ela ultrapassa as limitações do diagnóstico posto p/ ela. O que faz lembrar a matrix mesmo. Eu gostei bastante, embora seja muito forte algumas partes.
Vou ver se consigo para mostrar ao Acid. Se ele quiser, lógico. 🙂

Érica Marin
Érica Marin
28 julho de 2008 9:57 am

(sorry, off topic)

Paula, é verdade… é forte mesmo. Há cenas em que até eu fico meio sem chão, questionando demais…

Penso que é preciso um certo preparo para ver o filme para que não percamos de vista nosso próprio equilíbrio (eu fico me perguntando, às vezes, o quanto de Estamira há em mim…)

Mas vale a pena… em todos os aspectos (viu, Acid????)

….

Arão
Arão
28 julho de 2008 12:47 pm

Muito bom o texto,seria interessante também se nos destacarmos o papel da vitima, no caso representado no filme pelo duas caras. E fazer um paralelo com a moral da “minoria” e seu papel na sociedade.

Ps: em algum momento do texto o “que” se repete “que que”, e em outro o “mas” “mas mas” (esse eu acho que seria mais mas). só estou falando isso porque nao costumo ver erros do textos do acid.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
28 julho de 2008 1:28 pm

Valeu pelo toque, Arão.

?
?
29 julho de 2008 3:43 pm

“O real que se vê não é mais o que parece o real da realidade (o que diz o senso comum), mas um outro real, o da representação. É como se o real que conhecemos se desfizesse, diante de imagens articuladas de outro modo (conforme o veículo) e fossem ressignificadas de acordo com um novo ideal de realidade. Como se passasse a ser, também, produto das formas de representação, que ajudam a constituir as relações de cultura e poder na sociedade contemporânea..” “…se o círculo vicioso de registro, montagem e exibição audiovisual passa a fazer parte de um processamento de… Read more »

Emerson
Emerson
7 agosto de 2008 6:34 pm

Acredito que o Coringa foi pouco desenvolvido no filme, foi lançado em cena e transformou-se em apenas mais um vilão de Gotham quando seus planos falharam, faltou-lhe o foco necessário para ser eternizado.
Grande vilão!! Ele roubava a cena quando aparecia e era um personagem muito magnético.
Nao gostei do filme, pq criei expectativas demais..

Wesley
Wesley
7 agosto de 2008 7:53 pm

O Acid relacionou o Batman ao Capitão Nascmento. Fico só imaginando como seria o interrogatório do Coringa se ao invés do Batman estivesse o Capitão Nascimento…

billy shears
billy shears
2 outubro de 2008 5:43 pm

Robin terá seriado nos moldes de Smallville
The Graysons mostrará a juventude do futuro parceiro do Batman
01/10/2008

Rodrigo “Piolho” Monteiro

Parece até piada, mas de acordo com a Variety, devido ao sucesso de Smallville, os novos produtores da série, Kelly Souders e Brian Peterson e o produtor executivo de Supernatural, McG, resolveram explorar o passado de outro ícone da DC Comics. Mas ao contrário do que se poderia imaginar, o trio não vai explorar a juventude de Batman ou da Mulher-Maravilha. O escolhido foi Dick Grayson, o primeiro Robin. Vem aí The Graysons.

http://www.omelete.com.br/teve/100015489.aspx

Renato Luiz
Renato Luiz
3 outubro de 2008 11:55 pm

O filme do batman eh realmente demais. E o post diz muito sobre o filme.

Recomendo Requien for a Dream, não é exatamente a msma coisa mas axo q tem um pouco doq vc falou q sentiu no exorcista e no batman.

Gostaria, claro de ver ele comentado aqui por você.

^^

billy shears
billy shears
18 novembro de 2008 7:20 pm

O milionário Bruce Wayne, identidade secreta de Batman, deixará de ser o super-herói em breve, revelou o jornal “USA Today”. Na edição “Batman 681”, que sai dia 26 de novembro nos EUA, Wayne aposenta a capa do herói.

http://jovem.uol.com.br/ultnot/ult4334u675.jhtm

Fy
Fy
18 novembro de 2008 8:56 pm

Eu acho um absurdo tirarem o Bruce Wayne do Batman ou vice-versa.

Isto é muito esquisito;! o Batman é o Bruce Wayne andeverythingelse.

Billy: linda música,
Bjs

billy shears
billy shears
2 dezembro de 2008 1:19 pm

02/12/2008 – 13h30 Primeiras histórias do Surfista Prateado são reunidas em livro Da Redação As primeiras histórias do Surfista Prateado, personagem criado em 1966 por Jack Kirby (1917 – 1994), criador também do Capitão América, são reunidas em volume que acaba de chegar às livrarias. Trata-se de “Biblioteca Histórica Marvel: O Surfista Prateado” (ed. Panini, 268 páginas), livro que mostra das primeiras andanças do personagem, cujo nome real é Norrin Radd, até o momento em que encontra com o Quarteto Fantástico, o qual passa a integrar. http://jovem.uol.com.br/ultnot/2008/12/02/ult4334u687.jhtm Boa leitura para se divertir nas férias, vou procurar nas “melhores casas do… Read more »

Thiago
Thiago
3 fevereiro de 2009 7:35 am

Excelente Texto

Só um problema, estou a 15 minutos procurando o seu nome e não encontrei, assine seus Textos.

Abraços

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 fevereiro de 2009 10:30 am

É Acid. A-C-I-D.

Anônimo
Anônimo
16 março de 2009 12:02 am

Nos extras do DVD do Batman: Dark Knight tem uma série de reportagens fictícias como se fosse a TV de Gotham. Tem entrevistas com Harvey Dent, um especial sobre Bruce Wayne, um debate sobre se Batman é um bandido ou herói, enfim, um aprofundamento na menta da sociedade de Gotham antes do Coringa agir.

http://rapidshare.com/files/208062185/g-tonight-01-02.zip
http://rapidshare.com/files/208381087/g-tonight-03-04.zip
http://rapidshare.com/files/208396403/g-tonight-05-06.zip

fernando
fernando
25 setembro de 2009 2:16 am

Geralmente quando acontece alguma coisa ‘mentirosa’ em um filme as pessoas dizem – Ah, é só um filme, é ficção. Pois bem, qual foi a coisa mais mentirosa e fictícia do Batman Dark Knight? Claro, não poderia deixar de ser outra: a cena dos barcos! Que coisa mais patética e ridícula! Eu nunca vi uma mentira tão sem vergonha no cinema! E o Coringa – e eu também! – ainda por cima teve que ouvir todo aquele discurso moralizante, pueril e sentimental do Batman sobre como “as pessoas de Gotham eram boas e portanto DIFERENTES do Coringa”! OH CÉUS! O… Read more »

CGomez
CGomez
12 janeiro de 2010 5:14 pm

Excelente análise sobre o filme. O medo, na sociedade moderna, é um método de controle. O medo da morte, o medo da violência, o medo de dar sua opinião, etc, tudo vai contribuindo para que nós sejamos cada vez mais desunidos. O que sobra quando o ser humano perde o medo? Tudo! Um verdadeiro renascimento acontece, pois aumenta a integração com o sagrado da criação.

May
May
16 setembro de 2008 2:00 pm

Véio,foi a melhor análise desse filme q eu já li! Sério!Ainda não assisti o filme [ e sou fã declarada do personagem Batman – falta de oportunidade mesmo] ,mas nunca fiquei tão ansiosa pra assistir a um filme.Nem mesmo do Johnny[Depp]. Apesar de ainda não tê-lo assistido,acho q esse Batman se diferencia de todos os outros. Ele deixou de ser aqla coisa alegórica,colorida e com cara de quadrinhos[como o coringa by Jack Nickolson] desde Batman Gegins.Eu tenho a sensação de q começou do zero. Esse filme tem muita pressão psicológica.Foi tanta pressão[o personagem é muito denso] q Ledger não aguentou.E… Read more »

Verônica Tila
Verônica Tila
1 setembro de 2008 12:36 am

Dica de filme: O NEVOEIRO
Por Celso Sabadin
“Quem gosta de filmes de terror não pode perder O Nevoeiro, um dos melhores do gênero nos últimos anos. E quem não gosta deve arriscar uma olhada e, quem sabe, passar a gostar.”

http://cineclick.uol.com.br/criticas/index_texto.php?id_critica=9944

Mcnaught
Mcnaught
8 agosto de 2008 9:45 am

Interessante… as pessoas que não gostaram do filme culpam elas mesmas de não ter gostado. Poxa, legal isso rs. O filme é bom. Pelo visto camarada, o filme terá continuação e vc sabe que o coringa acabou vivo e deve estar nessa triologia para o desfecho. O problema é que o ator do coringa não estará. Já que tb desejava por mais cenas com esse fabuloso vilão, fico a pensar se haveria alguém com tamanha competencia para dar continuidade.
[]´s

Anônimo
Anônimo
8 agosto de 2008 10:35 am

Wesley,
não esquea que o Batman jogou o mafioso do terceiro andar, pra só quebrar as pernas.

Anônimo
Anônimo
8 agosto de 2008 2:41 pm

Para quem acompanhou o interrogatório do Batman com o Coringa, temos imagens que (in)felizmente não apareceram no cinema:

http://br.youtube.com/watch?v=kyMMQJ9tzWY&eurl=http://buzz.globo.com/buzz/

Verônica Tila
Verônica Tila
9 agosto de 2008 2:08 am

Ótimo filme.

Rain
Rain
11 agosto de 2008 1:13 am

O discurso do Coringa realmente lembra bastante o do Smith. E os dois (Neo e Smith) de certa forma também eram ambos rebeldes. “Por que, Sr. Anderson? […] Por que se levantar? Por que continuar lutando? Acredita que está lutando por algo mais do que sua sobrevivência? Pode me dizer o quê? Será que sabe? Será por liberdade? Verdade? Talvez paz! Será que é por amor? Ilusões, Sr. Anderson. Defeitos da percepção. Criações temporárias de um fraco intelecto humano tentando desesperadamente justificar uma existência sem sentido ou meta! E todas elas são tão artificiais quanto a própria Matrix. Embora só… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
23 agosto de 2008 11:13 am

“Batman dá conta das “circunstâncias morais e éticas” da era de mentiras.´´

Matéria muito interessante de se ler sobre o filme.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3126767-EI6622,00.html

Verônica Tila
Verônica Tila
24 agosto de 2008 10:15 pm

Batman interrogando o Coringa.

http://www.youtube.com/watch?v=kyMMQJ9tzWY

???
???
25 agosto de 2008 6:33 pm

Desista Fenixnegra…terapia não resolve!! hahahahahaha

Fenixnegra
Fenixnegra
26 agosto de 2008 1:04 pm

Meu caro Acid

E interessante, leio ja a muito tempo, seus texto no site, todsomosum, mas foi o um O Batmam que me trouxe aqui, estou muito Contente de esta no seu blog com vc, adorei.

Muita Luz e Paz.

Fenixnegra
Fenixnegra
25 agosto de 2008 3:10 pm

Vou ter que ir urgente ao terapeuta. rsrsrs

Fiquei pensando o quanto de Coringa existe dentro de mim…

Sensacional .. o filme

Leandro
Leandro
31 agosto de 2010 2:13 am

Sobre a figura do bem sem máscaras, lembrei de um texto interessante o qual li há poucas semanas. Caramuru diz que hoje se confunde celebridade com sabedoria e explica o que seria um guru Texto por André Caramuru Aubert Guru é uma palavra de origem sânscrita, a junção de “gu”, escuridão, com “ru”, luz. Ou seja, o guru é aquele que tem a capacidade de conduzir as pessoas da treva (ou ignorância) para a iluminação (ou sabedoria). Com um título desses, ser guru é, ou deveria ser, tarefa de enorme responsabilidade. Mas, é chato admitir, os nossos tempos avacalharam um… Read more »

Coringa
Coringa
2 novembro de 2008 1:11 am

E esta sabedoria é de ‘lavar a alma’ Tao-Te-Ching!

Valeu!!

Anônimo
Anônimo
22 julho de 2008 6:07 pm

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3023304-EI8146,00-Batman+poderia+existir+mas+nao+viveria+muito+tempo.html

Olim
Olim
22 julho de 2008 6:11 pm

Acid, picharam teu site, no alto, junto aos dizeres Saindo da Matrix e nos logos…heheh

Ficou meio fauvista..hehe

Titanico
Titanico
22 julho de 2008 6:39 pm

billy shears… Agora a Marvel acordou. “Homem de Ferro” e “Hulk” foram as primeiras adaptações com dinheiro próprio, sem precisar depender diretamente de Hollywood. Podemos ver que, em ambos os filmes, tem-se mais qualidade, apelo emocional e proximidade com os quadrinhos. Como ambos foram excelentes de bilheteria, dinheiro existe para que continue assim, ou seja, sem tanta interferência externa. Mas, Batman é um caso realmente a parte. Equipe melhor impossível! Chris Nolan é impecável! Como curiosidade: quase não houve efeitos especiais. Quase tudo é real, desde o carro, como também aquela virada do caminhão, a perseguição no túnel e a… Read more »

Paulinha
Paulinha
22 julho de 2008 7:12 pm

Why so serius? O coringa iria perguntar lendo o post 😛

Ótimo filme mesmo!! Tira o fôlego.

Minha sensação depois que acabou o filme era mais ou menos essa :” Por fim, crie um conflito que o leve numa busca para restaurar o equilíbrio”

E irei ler a piada mortal. 🙂
Beijo.

Marcão
Marcão
22 julho de 2008 8:56 pm

WHYyy ssSO ssSOLIUSs??comment imagecomment image

marco
marco
22 julho de 2008 9:31 pm

é…
Homem “fruto do meio” e Meio “fruto dos homens”…
como quebrar o ciclo?

billy shears
billy shears
22 julho de 2008 10:10 pm

Titanico: Bruce Waine cria Batman como uma válvula de escape em sua tentativa de por ordem no caos em que se transformou a sua cidade. Após ele ver que a vingança era um sentimento negativo e só contribuiria para gerar mais caos ao mundo desordenado, que tanto o afligia desde a morte de seus pais, ele se apega ao sentimento de justiça, como valor impulsionador para o correto ordenamento de Gothan. Eis que surge o caos personificado: Coringa. Agora, tem-se o duelo entre ordem x caos, dois homens em conflito. Os dados foram lançados. Entram em cena Harvey Dent e… Read more »

Why so solius?
Why so solius?
22 julho de 2008 10:20 pm

Caaooossss….hahahahahahahahaha

“…vc não me mata porque é contra seus princípios. Eu não te mato porque vc é divertido!”comment image

billy shears
billy shears
22 julho de 2008 10:36 pm

Titanico: Gostaria de fazer justiça ao desempenho magistral de Gary Oldman que fez o seu Jim Gordon, de uma maneira bastante sóbria, no tom exato do personagem. O que foi uma grata surpresa, pois ele celebrizou-se e até mesmo ficou aprisionado por papéis de vilões e personagens desequilibrados – Dracula, o 5º Elemento, o inimigo desfigurado de Hannibal Lecter… Com certeza será um novo sopro em sua carreira. Pois, caso se pensasse nele para um papel em Batman, o primeiro pensamento que viria à cabeça seria o de um vilão. O comisssário Gordon é uma esperança de justiça para os… Read more »

Marcão
Marcão
22 julho de 2008 10:43 pm

…o comisssário Gordon…e estrelando:comment image

Leticia
Leticia
22 julho de 2008 5:33 pm

Pô, eu até fiquei intimidada, agora… ia elogiar teu post, mas o pessoal arrasou nos comentários! hahaha
Bem, então… para não ser repetitiva, só um OBRIGADA pelo EXCELENTE post! 😉
Abração!

billy shears
billy shears
22 julho de 2008 5:10 pm

Acid, excelente análise para um excelente filme. Pois é, a qualidade artística com que o filme foi realizado é impressionante. Realmente, a direção é impecável e proporciona atuações no mesmo nível dos densos personagens. O que falar do desempenho de Heath Ledger? Perfeito; ele é o próprio Coringa, cada movimento dele em cena prende a atenção. E Cristian Bale, sem dúvida, consagrou-se como o melhor intérprete de Batman. Aliás, finalmente um personagem digno de seu talento como ator. Seu desempenho brilhante, ainda como criança, em Império do Sol de Spielberg, prometia uma promissora carreira, fato que nem sempre se confirma… Read more »

Tao-Te-Ching
Tao-Te-Ching
1 novembro de 2008 10:09 pm

VIII. Água O melhor dos homens é como a água; Água beneficia todas as coisas Mas não rivaliza com elas. Ela conserva-se em lugares baixos, desdenhados por todos – E nisto aproxima-se do Tao. Para sua morada o sábio prefere a terra baixa; No seu coração ele ama tudo o que é humilde; Nas suas relações com outros ele ama a bondade; Nas suas palavras ele ama a sinceridade: No governo, ele ama a paz; Nos negócios ele ama a habilidade; Nas suas atividades ele gosta de escolher o tempo certo. E é porque ele não é ambicioso Que ele… Read more »

Anônimo
Anônimo
8 abril de 2019 8:48 am

Liga da Justiça Sombria | Trailer (2017) Legendado HD

Um grupo de anti-heróis sobrenaturais se unem para enfrentar ameaças ocultas, ameaças sobrenaturais, ameaças que talvez Batman, Superman e companhia não conseguiriam vencer. O clã é formado por personagens como John Constantine, Zatanna, o Monstro do Pântano, Etrigan, o Demônio, e a Orquídea Negra.

https://www.youtube.com/watch?v=VwD4xgWz4sY

Holdolpirodol
Holdolpirodol
22 julho de 2008 8:44 am

Um país que precisa botar na cadeia a mulher que bebe 2 chopps pra que um alcóolatra irresponsável deixe de dirigir sem condições. Por que?
alguma coisa tem que ser feita, punir alguns para que a maioria se conscientize já é um começo

Fausto
Fausto
22 julho de 2008 10:19 am

O filme é realmente muito bom, justamente por que se livra de ser um filme de ação como tantos e se torna um thriler psicológico.

Excelente análise. Parabéns pelo post.

Doxx
Doxx
22 julho de 2008 10:30 am

CLAP CLAP CLAP!

Brilhante texto! Salvei e vou mandar com o link para os amigos que viram o filme.

A proposito, tenho essa HQ e a guardo como uma reliquia!

Fy
Fy
22 julho de 2008 10:39 am

Muito bom!!!!!!

Vou até ver de novo!
Bjs

Test Pilot Yui
Test Pilot Yui
22 julho de 2008 12:43 pm

Esses novos filmes do Batman lembram a fase da “Queda do Morcego” nas revistinhas. Ghotam que já era uma cidade estranha fica mais estranha ainda nessa fase.

Raphael (-,-)zZ
Raphael (-,-)zZ
22 julho de 2008 1:12 pm

Eu nem li o texto ainda, + hj qnd eu acessei o site a sensação de bem estar foi tão grande comparada à que eu tive qnd acessei o site depois da conquista da copa do brasil pelo Sport!!

WHY SO SERIOUS???

huahauhahauahuahuah D+D+D+D+D+D+D+
mil vezes, esse filme (ou melhor, esse coringa) foi a coisa + perfeita q eu já vi há muito tempo!!!

Titanico
Titanico
22 julho de 2008 1:22 pm

Boa tarde a todos. O filme é um dos melhores que já assisti. A tensão existente o torna uma das angustiantes sensações em filmes dos últimos anos. A dualidade entre Batman / Coringa é sensacional. Me lembra muito a questão Neo / Agente Smith: qdo um “cresce”, ou outra também o faz. Ambos se anulam ou se complementam. O Coringa diz algo genial: vc não me mata porque é contra seus princípios. Eu não tem mato porque vc é divertido! Outra coisa que chama a atenção: Harvey Dent. Ele é bom ou tem um ideal até ser “individualmente” provocado, deixando… Read more »

Ultimate
Ultimate
22 julho de 2008 3:21 pm

Por pura coecidência nada planejada, a Warner exibiu o Batman de 1989 á 2 dias, e isso eu ja havia visto o Dark Knight… Fiquei terrivelmente desiludido com o Coringa de 1989, por mais que seja mais fiel aos quadrinhos e tudo mais, o Coringa de 2008 é O vilão e acho que não vou me esquecer dele nunca, afinal, porque eu ficaria tão sério?

billy shears
billy shears
22 julho de 2008 10:43 pm

Why so solius?:

Qual a graça? ou melhor qual sua graça – nome? Já que nomes estão sendo tão comentados por estas bandas.

Deixa pra lá. Não é o nome que importa; e sim a mensagem.

Reformulando: Qual a sua mensagem?

Marcão
Marcão
22 julho de 2008 10:49 pm

ei Billy, não esquenta amigão…só aproveitei o lance 😉
abração

Titanico
Titanico
24 julho de 2008 9:12 am

Fala x-builder! Tinha que ser vc para não gostar tanto do Batman! Vc não esquece os velhos hábitos! Rsrs O “Batman Begins” realmente era muito bom. Mas essa continuação, em 05(cinco) dias, já obteve a mesma bilheteria que o primeiro, ou seja, não é apenas uma questão de o primeiro ter sido bom, mas o alarde deste último. Até hoje, salvo engano, não existe na HQ os motivos que levaram o Coringa a ficar daquele jeito. E ele entra meio assim mesmo nos quadrinhos. Essa violência que vc pede iria aumentar a censura. Embora eu acredite que esse não era… Read more »

billy shears
billy shears
24 julho de 2008 5:14 pm

Xiii, Acid, essa turma não é fácil…rs avacalharam com a série do Batman. Essas peças devem ser fãs do Hermes e Renato.

Para eles, palavrão pouco é bobagem…rs

A música de fundo…ninguém merece…rs

Anônimo
Anônimo
24 julho de 2008 11:40 pm

Pensei em um paralelo aqui: Coringa x Tyler Durden. Ambos recrutavam pessoas “anormais” visando desconstruir algo. O Durden com objetivo e o Coringa sem qualquer objetivo… será?

Diego
Diego
25 julho de 2008 9:19 am

Tyler Durden visa a destruição da sociedade capitalista e consumista, e mais ainda, visa uma desconstrução e renovação dos valores internos. A destruição, as lutas e a violência são apenas uma cortina frente a mensagem de evolução e autoconhecimento que o filme quer transmitir.

O Coringa somente quer o caos pelo caos. E mostrar que ninguém é incorruptível.

Mcnaught
Mcnaught
25 julho de 2008 9:40 am

Estréia hoje.

Voltem ao cinema rs. The X-Files I want to believe. Arquivo X eu quero acreditar.
Tem uma bela imagem nesse site: http://www.arquivox2.com.br/

A verdade esta lá fora.
[]´s

Luciano M Cunha
Luciano M Cunha
25 julho de 2008 10:04 am

O Dark Knight foi muito bom, apesar de sumirem com BatCaverna (aliás que coisa “Branca” era aquela onde devia ser a bat caverna???).

Mais Kung Fu Panda, convenhamos, é bem melhor. Minha esposa, que é pedagoga, saiu falando que aquilo era o síntese de tudo que se tem hoje na educação e etc.
E aí ACID esse daria um ótimo post…:)

Obs.: Outra coisinha que me encomodou no Dark Night: Precisava daquela mesmo daquela de celular virando sonar???

t+

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 julho de 2008 11:36 am

Ja vi Arquivo X 2. Não vá com tanta sede ao pote. É apenas um episódio de longa duração.

billy shears
billy shears
25 julho de 2008 5:12 pm

Diego,

Você tem um grande poder de síntese. Acertou na mosca; concordo contigo.

Valeu.

Anônimo
Anônimo
25 julho de 2008 8:19 pm

cara! ótimo texto, Já estou xocado.. e isso antes de assistir o Filme!

Aliás vou pegar uma sessão hoje!

Belas palavras, me fez repensar…
abração

Elielson
Elielson
26 julho de 2008 10:07 am

eeei…Hermes e Renato é que são fãs dos criadores da Feira da Fruta!Chris Nolan tbm…Por isso, talvez a terceira produção se chame…”Batman-The Fruit Fair”

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
24 julho de 2008 3:35 am

Bem, quem ja viu o Cavaleiro das Trevas e gostou do Coringa, não pode perder essa atuação inesquecível do Coringa dos anos 60, em um episódio especial:
http://www.youtube.com/watch?v=2vgI2BLTd_8

kalli
kalli
23 julho de 2008 10:10 pm

nossa, pixaram o Logo do site! vai ver que alguem roubou a senha… essa historia de usar windows…
—————————
Não use drogas/Use Linux

billy shears
billy shears
22 julho de 2008 10:56 pm

OK…rs

x-builder
x-builder
23 julho de 2008 7:34 am

[Este comentario contém Spoilers] Não quero pregar o caos como o Coringa na grande maioria de comentarios que se posicionaram a favor, mas eu não achei este filme lá estas coisas não. Eu sei que o Batman bateu record de bilheteria na primeira semana, superando o Homem Aranha. Mas posso considerar isto como um efeito das continuações que normalmente dão lucro, aliado a outro fator: o primeiro filme do Batman eu achei excelente. Então expectativa de uma continuação era muito grande. Eu acho que seria interessante se o coringa parasse na prisão e pronto, e a partir deste ponto o… Read more »

Jorge
Jorge
23 julho de 2008 9:56 am

Eu não li – de propósito – teu artigo, para poder formar minha opinião.
E não é que elas coincidem em alguns pontos.
Se quiser veja a página.

Elielson
Elielson
23 julho de 2008 9:59 am

Quando surgir o novo Robin, entrará em Debate a homofobia?

ds
ds
23 julho de 2008 10:29 am

[Off Topic] Oi Acid,
Não lembro de ler um post seu falando(ou comentando) sobre os crop circles. Vejo pelo menos um novo circulo por semana no EarthFiles. Abraço

Diego
Diego
23 julho de 2008 11:54 am

Segundo o site omelete.com.br, o filme terá continuação sim e provavelmente será uma trilogia. E fiquem tranquilos… porque o Christian Bale falou que só aceita o papel outra vez se o Robin não aparecer.

Jorge
Jorge
23 julho de 2008 12:38 pm

Que história é essa de “figuem tranquilos”?
Batman sem “Robin” o não é Batman, non ami.
Depois vc vai aprender essas coisas…

Elielson
Elielson
23 julho de 2008 5:25 pm

E o Cristian Bale? Será que espancou a mulherada…,(também) por pressão do personagem?

billy shears
billy shears
23 julho de 2008 6:31 pm

Aí vai um trailer da série dos anos 60, que se tornou “kitsch”:

http://www.youtube.com/watch?v=RGWmJPToolM&feature=related

Vista hoje, ela mais parece uma série de comédia de situações, principalmente devido às performances caricaturais dos atores. As vozes brasileiras são ainda mais engraçadas.

Um dos pontos altos da série é o tema de abertura de Nelson Ridle, um clássico.

Why so serious?

hahahahaha

billy shears
billy shears
23 julho de 2008 4:09 pm

Li o link que o anônimo postou, e fiquei imaginando que seria interessante fazer um programa com vários lutadores de diferentes características, a exemplo do que é feito na série “A ciência das artes marciais” do Natgeo e testar qual deles se encaixaria no perfil exigido pelas atividades do Batman. Sobre o Robin: É apenas especulação de minha parte, mas a participação do filho do Comissário Gordon neste filme, sugere que ele poderia ser um fiel ajudante do Batman. Talvez, os roteiristas já estejam trabalhando com essa hipótese, pois as pressões a que ele foi submetido e sua ligação com… Read more »

Não sou inimigo (por enquanto)
Não sou inimigo (por enquanto)
26 julho de 2008 12:39 pm

O que mais admirei no Coringa é que ele assumiu sua loucura e transformou em algo divertido. Se tivesse tentado ser normal iria acabar num hospício, virando um zumbi cheio de medicamentos, por todas as desgraças que a vida lhe deu. Talvez nesse ponto tenhamos muito a aprender com o Coringa. Ele vê o lado irônico da vida, e que ela não deve ser levada tão ‘a sério.

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