Entrevistado pelo jornal The Times da Índia, o líder budista Trinley Dorje, de 24 anos, deu uma interessante declaração sobre os videogames.
Segundo o monge – o único líder da religião reconhecido pelos governos da China, India e Tibete – seu interesse em jogos eletrônicos não o distancia de sua filosofia: “Eu vejo os games como uma terapia emocional mundana. Todos nós temos emoções, sejamos praticantes do budismo ou não. Todos sentem felicidade, tristeza e outros sentimentos, e precisamos lidar com eles quando afloram. Para mim pode ser um alívio, uma descompressão, jogar games. Se estou tendo sentimentos ou pensamentos negativos, posso descarregar essa energia dentro do contexto ilusional dos games. Me sinto melhor depois”, disse.
Sobre a violência dos jogos, Dorje foi incisivo: “A agressividade que expresso nos games satisfaz qualquer desejo que eu tenha de expressar aquele sentimento”, concluiu, sem especificar se joga Grand Theft Auto IV ou Viva Piñata.
Fonte: Omelete
bom, eu me sentia mal por ficar atropelando pedestres e fuzilando policiais no GTA… agora tenho o aval do monge 😀
no fim das contas reina o egocentrismo: as pessoas que gostam de games e de assuntos espirituais vão gostar do post, já os que não curtem game e nunca foram de jogar muito vão destilar críticas sem parar: no fim das contas, ninguém saiu do egocentrismo e todos querem falar a própria opinião…
..e eu, que escrevo isto, tb! hehehe…não sou nem contra nem a favor, muito pelo contráio…
Espero que os críticos ferrenhos dos jogos não estejam baseando suas opiniões pelo rol de “celebridades” que apreciam a atividade, muito menos pela infâmia categórica geralmente divulgada pelas mídias quando algum babaca morre ou se mata por alegada influência de um FPS. Tenham em mente que o faturamento astronômico do entretenimento eletrônico recentemente evidentemente demonstra que é muito mais gente “normal” e emocionalmente balanceada que toma parte dessa atividade e que tantas loucuras podem ser ligadas à sua prática quanto a qualquer outra atividade tal como ir ao cinema, ao templo, ao baile funk, o que seja. Podemos concordar, no… Read more »
Bem-vindo ao SDM, anônimo – o reino virtual do descarrego do ego…rsrs
😛
Abraço
complemento:
…e ó, tem um lado muito positivo em participar no virtual…é que ninguém aki sai com o olho roxo, no real…kkk
Pop, Pop, Pop, Pop, Pop.
Pena que alguém tão conceituado leve as pessoas a discutirem essas pérolas por sua causa…
Question:
Um ato de caridade pode ser um ato egocêntrico?
Exemplo: Se alguém faz um ato de caridade pensando ou objetivando sua própria “salvação”
Agá,
“Um ato de caridade pode ser um ato egocêntrico?
Perfeitamente.
“Exemplo: Se alguém faz um ato de caridade pensando ou objetivando sua própria “salvação””
Seria mais quando o ato é praticado no intuito de chamar a atenção de outra pessoa, ou de tentar ser aceito por um determinado grupo, se auto-afirmar, etc.
No caso de buscar a salvação, eu já não classificaria do mesmo modo, pois ninguém o faz senão com a intenção de estabelecer uma relação positiva com Deus.
Fazer caridade pensando na própria salvação é algo egocêntrico, mas muito mais egocêntrico é não fazer nada, pensando que é egocêntrico fazer caridade para a própria salvação.
Em suma, fazer caridade é bom e pronto. Agora, depende da caridade né …
Ehehehe.. esse monge é da nova geração…hehe.. Certamente ele foi flagrado jogando, então se justificou. Não sei porque caem tanto no videogame, encaro o como uma outra forma de manifestação criativa. Igual a assistir um filme, ouvir uma música ou ler um livro. Agora se quer proibir tudo, vá para alguma religião bem limitada e que faça uma série de restrições.. Quanto ao nível desses meios isso só vai melhorar quando a humanidade melhorar, mas há coisas boas no meio. Eu pratico a videogame terapia, inclusive consigo as vezes abstrair a dor física. Agora esse monge tá precisando melhorar, porque… Read more »
vixe.. acho que esses obcessores que eu citei são reptilianos… hehehe
Acid, a matança de nazistas se dá no novo Wolfenstein?
Você sabe se eles lá fazem todas aquelas experiências ocultistas malucas?
… Me redimiu! Também sinto os jogos como uma forma de “não pensar”, de atuar no automático e relaxar, para deixar “fora” por alguns momentos, a dureza dos dias. Não curto games violentos, ms já gastei umas 73540915239546+1 horas da minha vida jogando as coisas que eu gosto. Tenho 50 anos, 3 filhos, montes de respnsabilidades, trabalho em vários lugares, cuido de muitos animais… e tenho um PS1, um PS2 e um XBox. Não me arrependo das horas “desperdiçadas”, continuarei jogando no meu tempo livre enquanto der e nem por isso deixo de estar absolutamente conectada com a realiade, com… Read more »
Acid, só vim aqui pra indicar umlivro pra vc, como não tem outra forma de “falar” com vc
cara se já leu Caminho do Guerreiro Pacifico?
ou viu o filme
Poder Além da Vida?
Eu já indiquei esse livro pra ele tem mais de um ano Edu, é um dos meus preferidos 😉
É, mas como eu sou teimoso vou continuar sem ler/ver…
bleh bleh bleh Bang Bang! you’re dead. — estavam falando de salvação? fazer caridade de um modo egocentrico?? nada de errado oras.. qual a diferença entre uma pessoa juntar lixo da rua por boa educação ou simplesmente porque mandaram ou ficou com vergonha ¬¬ a rua continua limpa no fim. nao importa se uma atitude é verdadeira , e daí se sou hipocrita e finjo sorrir para algumas pessoas.. no fim só eu sei que aquilo foi uma mentira e se mesmo assim fez bem a outra pessoa eu vou continuar hipocrita o resto da vida… essa historia de Bem… Read more »
Isso sim é descarrego…
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gaFi7QoBXTWKcynW-SyKJj797ENA
YES.
Vamos jogar video-game pela paz mundial eheheh
Um!!! Os praticantes Budistas (pelo menos os com quem eu convivo) tem outras peocupações… Eu ia sugeri que esta carta se tornasse um pos, mas senão vejamos: Acid, você decide. Um dia em 1981, vendo o quanto eu estava absorvida enrolando pacotes para crianças famintas no Vietnã, Thay Nhat Hanh me perguntou: “Se você morresse hoje a noite, estaria preparada?” Ele disse que devemos viver nossas vidas de forma que se morrermos de repente, não tenhamos nada a lamentar. “Chan Khong você tem que aprender a viver livre como as nuvens ou a chuva. Se você morrer hoje a noite,… Read more »
Verdade. Só pelo fato da China aceitá-lo não o torna muito digno de confiança, mas eu precisava de um bode expiatório consciencial pra justificar minha matança descarada de nazistas…
Ninguem parece ter atentado p/ o detalhe informado no texto, de que esse monge é o único aceito pelos chineses e “por acaso” a China é uma grande fabricante de games – piratas e não piratas – de modo que o discurso, do ponto de vista espiritual, soa estranho porem, se olharmos por este angulo ele não seja tão estranho assim . . .
Tem havido uma disputa na tradição Gelug para saber se ele é um Buda ou um demônio; além disso, a maioria dos mestres das outras escolas tibetanas (Kagyu, Nyingma e Sakya) vêem Shugden (Dhogyal) como um demônio. O próprio Pabongkha era contraditório com relação à Shugden.
É o fim!!!
Não parece conveniente ter um líder budista com uma visão dessa?
Querendo ou não, os jogos são alienantes.
Esse líder devia saber que os jogos tanto aliviam quanto estimulam, e que aliviar não é solucionar…
pois pra mim esses jogos servem p/ fazer catarse. Se não expressarmos nossa raiva nas coisas, expressaremos nos outros ou em nós mesmos e o que é melhor? Vai ficar reprimindo a raiva não jogando esses jogos p/ fingir ser bonzinho? Qdo se reprime algo a coisa continua presente, apesar de reprimida e qdo alguem pisar no seu pé e toda a sua raiva reprimida vir a tona(pois qto mais se reprime algo, maior a possibilidade da coisa vir à tona), o que vc vai fazer? descarrega-la no outro? Buda ensina o desapego das coisas e qdo rejeitamos algo como… Read more »
Sem dúvida ele é fã de Crepúsculo e ouve Paramore.
Na verdade, raiva e sentimentos parecidos tem de ser combatidos em sua causa ( e aqui não me refiro a causas externas ). De pouco adianta extravasar pois se a mente continua a mesma, em pouco tempo outra causa lhe pertubará. Games são um bom passatempo, não incitam a violência.Já joguei muito COD4 e isso não me deu vontade nenhuma de atirar em alguém. Do mesmo modo, se eu fosse um potêncial atirador de pouco adiantaria jogar COD4. Na minha opinião, o único problema com games é que alguns criam uma experiência tão prazerosa ou interessante que várias pessoas acabam… Read more »
Quando eu cortava ao meio os Sith no Jedi Academy minha mãe dizia que aquilo fazia mal a minha personalidade… Agora vejo o sabre de luz como uma ponte para a Iluminação… XD Engraçado é que a gente cria uma aura de “serenidade” e afastamento do mundo vindo dessas pessoas consideradas “santas”, mas caso Jesus ou Buda vivessem hoje em dia, com certeza eles teriam um, blog, estariam nas universidades dando palestras, porque não, de terno e gravata agendando a próxima num celular, e escrevendo livros sobre como melhorar o mundo… Sem falar em tomar Coca-Cola comendo um Big Mac… Read more »
Sinal que esses monges não são melhores nem piores que ninguém dessa gentinha chamada “ser humano”. Usando o mesmo raciocínio, eu me sinto mais tranquilo vendo filmes pornô.
Claro, post do Acid 😉
Cada um tem a sua fonte de eliminação de stress. Para mim é a natação, na piscina estou unicamente concentrada na coordenaçao dos movimentos. Na força não cabe lá mais nada! Depois é a sensação de relaxamento, tb nao cabe lá mais nada. Não preciso de descarregar a energia negativa, ela se descarrega automaticamente por substituição.
É assim (e de outras maneiras) que as forças involutivas se infiltram nas boas pessoas.
sem mais delongas, concordo com R.
R. concordo; mas enquanto não transcendemos a raiva, o que faremos senão catarse? – – Aliás, querem um jogo pra mostra-los toda a raiva que habita dentro de vós? PINBALL FANTASYES! Êta joguinho que me deixava desgraçado da cabeça. Jogava ele qdo tinha uns 13 anos e o computador roubava descaradamente. Logicamente sobrava pro teclado pois eu dava cada murro/marretada q as teclas voavam todas p/ cima. Parecia um espetaculo pirotecnico(só faltava as luzes). Eu xingava tão alto q meu vizinho de cima interfonava preocupado p/ ver se tava acontecendo algum problema, é mole? Tinha dia q eu ficava tão… Read more »
Dependendo da agressividade, não vejo problema. Não aprecio, entretanto, jogos que envolvam descarrego (literal) de balas e cartuchos, apesar de eu contraditoriamente ter como um de meus passatempos prediletos o Burnout Legends (jogo de carros cuja uma de suas modalidades consiste em eliminar, um por um, os carros das equipes concorrentes ou, então, ganhar pontos fazendo o maior estrago possível no trânsito e também andando na contra-mão). Sobre o que Dorje falou: “A agressividade que expresso nos games satisfaz qualquer desejo que eu tenha de expressar aquele sentimento”, penso talvez que, ao continuar a jogar determinado jogo violento, não estou… Read more »
“a maioria dos mestres das outras escolas tibetanas (Kagyu, Nyingma e Sakya) vêem Shugden (Dhogyal) como um demônio.” E me parece que não poderia ser diferente, tendo em vista o aspecto que o mesmo representa como um dos senhores do dharma. Inclusive, alguns de seus devotos já chegaram ao ponto de assassinarem oponentes de modo ritualístico (eis uma face do fundamentalismo budista). Se bem recordo, o budismo no Tibete veio substituir a antiga crença local, já em pleno estado decadente, e por isto caracterizada pela difusão de práticas de magia. O problema é que terminou naturalmente por haver algum sincretismo,… Read more »
Já li uma matéria onde um especialista afirmava, ao analisar os aspectos positivos, que os videogames podem produzir resultados significativos no desenvolvimento emocional, cognitivo e até físico das [crianças], dependendo do modelo do videogame. Podem ser importantes para o aprimoramento do raciocínio lógico e matemático, para a capacidade de processar informações de forma rápida, para o aperfeiçoamento da concentração e foco, enfim para estimular a formação de novas sinapses – conexões neurais, responsáveis por todo no nosso aprendizado.
Tenho 33 anos, jogo videogames desde o “telejogo” ou “pong”… tive Atari (e jogava Pitfall, Asteroids), MSX (e jogava Texder), Amiga (Out of this world), PC XT (KO Boxing), PC 486 (Civilization, Simcity)… já tive PS2 (e ficava viajando no Final Fantasy X)… hoje tenho um Wii, um PS3 e uma família feliz. Posso dizer sem sombra de dúvida que jogar videogames é um passatempo como o cinema, o teatro, ler uma HQ ou um romance, ouvir um CD, assistir uma ópera ou até praticar um esporte. É só uma questão de saber extrair do programa aquilo que ele tem… Read more »
os jogos representam para mim uma forma de manipular mais uma marionete além desta: meu corpo.
adorei esse espaço e vou divulgá-lo
Rá! Por Deus eu já sabia!!! Thanks Loord!