A REVOLUÇÃO PLAYSTATION

Tenho uma grande admiração por pessoas que sonham alto e fazem tudo para levar adiante esse sonho, especialmente quando os sonhos deles impulsionam a humanidade numa direção melhor. Pessoas que lutam praticamente “sozinhas” (num sentido bem amplo) contra as forças estabelecidas, como Dom Quixote contra o moinho. Buda e Jesus, esses dois “lunáticos” que se dissociaram das regras rígidas da religião de seu tempo e sonharam tão alto e tão à frente de seu tempo que ainda estamos tentando perseguir seus sonhos (que sabemos ser possível pois eles foram a personificação do que sonharam). Ford e sua linha de produção de carros, Tesla e seu esforço pra conseguir energia grátis pra humanidade, Gandhi e seu sonho “maluco” de libertar seu país da tirania sem levantar um punho contra alguém, Churchill e a resistência “solitária” contra o nazismo, Steve Jobs e a luta contra a IBM na popularização do computador pessoal.

Posso somar a esse rol um outro sonhador, num aspecto bem mais modesto da vida, o entretenimento, que é o cara do livro que estou lendo agora: Ken Kutaragi. Ele é considerado o “Pai do Playstation“, e quando comprei esse livro eu tinha certeza de que o título era exagerado, pois, conhecendo a mentalidade japonesa, tudo por lá surge do esforço da coletividade, mas ao ler os primeiros capítulos tive certeza de que o cara era um Dom Quixote japonês mesmo.

A Revolução Playstation
O livro é La revolution Playstation e o autor é Reiji Asakura

Estamos em 1984. O Nintendinho (Console 8 bit da Nintendo) havia sido lançado 1 ano antes no Japão e ainda levaria 1 ano pra ser lançado nos EUA. Os videogames ainda eram visto como um brinquedo que levou a Atari à falência, ou seja, era um mercado arriscado que estava sendo explorado pela Nintendo com algum sucesso. A Sony já estava estabelecida como uma empresa respeitável e de sucesso no campo do áudio e vídeo (eles inventaram o Walkman, que era sucesso nos anos 80). Kutaragi trabalhava na área de desenvolvimento de tecnologia de dados da Sony e viu a demonstração de um processador gráfico de ponta, o System G, que não só fazia objetos 3D em tempo real como ainda adicionava textura a eles! Lembrando que em 1984 a Apple estava lançando o primeiro computador pessoal com interface gráfica (2D, em preto e branco) e o Nintendinho só podia exibir 12 cores na tela ao mesmo tempo. O System G era tão inovador (e possivelmente tão caro) que só uma emissora de televisão, a Nippon TV, tinha ele pra fazer suas vinhetas. Quando Kutaragi viu aquilo só pensou em combinar esse processador a um Nintendo. E esse pensamento o acompanhou durante uma década!

Como fabricantes de componentes, a Sony sempre enviou representantes à Nintendo pra vender seus produtos, e numa dessas visitas Kutaragi foi junto aos técnicos e tentou convencer os executivos a formar uma parceria com a Sony. A Nintendo pareceu interessada. A Sony não. Kutaragi era visto como a ovelha-negra da Sony pois apostava no avanço digital, quando quase todo o quadro da Sony estava estabelecido no domínio do analógico (anos 80, lembrem-se!). Como chefe do departamento de pesquisa, ele via à frente do seu tempo, mas a mentalidade da época era rígida e difícil de combater.

Então em 1986 Kutaragi deu um primeiro passo em direção ao seu sonho quando conseguiu convencer a direção da Nintendo a incorporar um processador de som PCM, da Sony, ao sucessor do Nintendinho, o Super Nintendo (que só iria ser lançado em 1990! – Vejam só como os caras planejam à frente). A Nintendo queria colocar um som FM, igual ao Mega Drive, e se não fosse Kutaragi seria tecnicamente impossível fazer a trilha sonora espetacular de Actraiser, Castlevania IV ou Final Fantasy 6.

O sucesso dessa discreta parceria abriu mentes e portas, e em 1989 (o Mega Drive ainda estreava nos EUA) Kutaragi conseguiu convencer as duas empresas a fazerem conjuntamente um adaptador CD-ROM pra o futuro Super Nintendo (que nem tinha sido lançado ainda!) e console CD-ROM com o hardware do SNES integrado, fabricado pela Sony. O desenvolvimento do projeto se iniciou em outubro de 1989 e foi apelidado por Kutaragi de “Playstation“.

Por mais de um ano a Sony trabalhou no projeto, só que em maio de 1991, no dia em que Kutaragi iria visitar o presidente da Nintendo pra tratar de negócios, a Sony soube de uma traição covarde por meio de boatos: a Nintendo havia trocado a Sony (uma empresa japonesa) pela Phillips (uma empresa holandesa) pra fazer o CD-ROM do SNES.

Infelizmente os boatos eram verdadeiros. Temendo que o CD-ROM integrado da Sony fizesse mais sucesso que o acessório da Nintendo e tirasse os holofotes da empresa (dando à marca “Sony” uma associação imediata com videogames) a Nintendo quebrou o contrato e manchou sua honra, uma coisa gravíssima na mentalidade japonesa. A Nintendo enrolou a Sony o quanto pôde, e deu a ela a alternativa de lançar simplesmente um “Super Nintendo que lê discos em CD”, mas sem ser um avanço multimídia como eles estavam planejando (tanto que, tempos depois, a Phillips lançou seu CD-ROM feito em parceria com a Nintendo e foi um fracasso, pois a Nintendo não lançou seus jogos pra ela – apenas uma versão horrível de Zelda, mostrando que a Nintendo não queria realmente nenhum outro fabricante associado a videogames).

Frustrado e abatido, Kutaragi se viu sem seu projeto dos sonhos. E o pior, a Sony acusou o golpe e a reação dentro da empresa foi de “nem devíamos ter entrado nessa porcaria de mercado de videogame mesmo, bem que eu falei”. Kutaragi poderia ter ficado chorando em posição fetal mas, contra tudo e contra todos, encampou a idéia de levar adiante o projeto “sozinho” (só a Sony, que não tinha NENHUMA experiência tanto em fazer consoles quanto jogos de videogames, e cuja única experiência em microcomputadores se resumia ao MSX).

Em junho de 1992 ele foi a uma reunião com o presidente da Sony Norio Ôga e a alta direção da empresa pra tratar do assunto Playstation. A maioria esmagadora dos membros estava disposta a abandonar o projeto. Quando chegou sua hora de falar, Kutaragi disse:
– Pelo que foi dito aqui, temos 3 opções: fazer um console 16-bit compatível com Nintendo, fazer nosso próprio console ou sair do mercado. Acredito na segunda opção.
– E o que faz crer nisso? – Perguntou o presidente da Sony
– Nós faríamos um console com gráficos 3D que seriam impossíveis pra Nintendo rivalizar.
(Lembrando que só em 93 saiu Starfox, o primeiro jogo de videogame caseiro com polígonos 3D, sem textura e muito limitado).
– E de quantos transistores num chip você precisa pra isso?
– 1 milhão de transistores.
O presidente começou a rir
– 1 milhão? Ha! Isso é impossível! O máximo que podemos fazer é 20, 30 mil transistores. 100 mil no máximo!
Mas Kutaragi havia feito pesquisas e sabia que a meta de 1 milhão de transistores num chip não era algo impossível. Difícil, mas não impossível. E ele sabia, pela sua experiência com o System G, que a Sony era capaz de desenvolver um processador de imagens em 3D. Ele falou com convicção ao presidente da Sony, e acrescentou: “O Sr. vai simplesmente deixar pra lá e aceitar o que a Nintendo nos fez?”

Kutaragi usou essa frase diversas vezes em sua fala, pra deixar o presidente Ôga colérico, e conseguiu. Ao final, exortou o presidente a tomar uma decisão.
Incapaz de controlar sua fúria, Ôga exprimiu:
– Se você está sendo verdadeiramente sincero, me prove que isto é possível!
E cerrando o punho, o presidente bate na mesa e exclama em inglês mesmo, no que se tornou uma frase emblemática:
– DO IT!

Por conta da oposição interna, Kutaragi teve de fazer o Playstation dentro da divisão de música da Sony (entidade com financiamento exclusivo), provavelmente pra não irritar os investidores da Sony Electronics caso o videogame fosse um fracasso. Foi criada assim a Sony Computer Entertainment. Kutaragi teve de recrutar os poucos artistas que trabalhavam com imagens em 3D no Japão (um mercado que ainda engatinhava) e montar do zero não só uma nova equipe de fazer jogos como uma equipe pra fazer NOVOS tipos de jogos, numa mudança violenta de paradigma (todo o mercado de videogames estava estabelecido em 2D, e só em agosto de 1992 é que apareceria o primeiro jogo todo feito em 3D, Virtua Racing, da SEGA).

Em 1994, Kutaragi e sua equipe transformaram o Playstation em realidade, e a Sony desbancou em pouco tempo a Nintendo. O Playstation se tornou o primeiro console a quebrar a marca de 100 milhões de unidades vendidas, e seu sucessor (Playstation 2) se tornou o videogame mais vendido da história, consagrando a novata Sony como uma das maiores fabricantes de videogames de todos os tempos. Tudo isso por causa do sonho e da perseverança de uma única pessoa.

Isso nos mostra que a Revolução só foi possível por causa de uma idéia, aliada à perseverança e ao apoio das pessoas certas na hora certa. Lembrando que o apoio nem sempre surge de imediato, por vezes as forças contrárias nos vencem e parece que nunca vamos conquistar nossos objetivos (chamo isso de “o inverno da vida”), mas no tempo certo as coisas podem florescer (“a primavera da vida”), se não deixarmos de fazer o que viemos fazer de melhor (nosso Dharma, ou Verdadeira Vontade). Foi assim com Gandhi. Com Winston Churchill. E com Steve Jobs. É isso que faz estas pessoas, de campos tão diferentes e personalidade tão díspares (um pacifista religioso, um comandante de guerra e um homem de negócios cruel) a se sobressaírem e colocarem seus nomes na história.

Analisamos aqui o macrocosmo, gente que mudou o mundo, mas não podemos esquecer que essa batalha ocorre todos os dias com pessoas que conhecemos ou não, e minha admiração se estende a pessoas como a mãe que move mundos e fundos pra criar os filhos sozinha com a melhor educação, a pessoa da favela que luta contra a situação social e o preconceito e supera as más influências dos “amigos” para poder estudar e se tornar uma pessoa de bem, e muitos outros casos de superação de situações que pareciam impossíveis.

Parabéns àqueles que sonham alto e realizam.

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Felipe
Felipe
18 novembro de 2013 9:43 am

Este texto me caiu como uma luva, amigo. Parece que foi escrito pra mim e para a situação que me encontro agora. Na verdade é muito mais que isso… foi escrito, especialmente e exclusivamente, para uma(cada) pessoa! Confesso que me emocionei, no frio inverno de minha alma. Abraços

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
21 novembro de 2013 7:51 pm

“Mais tarde, após o refluxo dos movimentos de extrema-esquerda italianos, as tendências pós-marxistas e anarquistas tornaram-se importantes, sob influência do situacionismo e com o surgimento de importantes teóricos incluindo Antonio Negri, um dos fundadores do Potere Operaio, Mario Tronti, Paolo Virno e outros.” Tudo comuna. Que eu saiba nenhum desses aí se “libertou” pra valer das influências de militância juvenil marxista. |¬) Vc só confirmou o ESPALHAMENTO do marxismo pelo mundo inteiro. O trabalho de rede para o movimento revolucionário realmente foi muito mais eficaz, como prova-se, por exemplo, em TODA a América Latina e nos EUA, onde a ESQUERDA… Read more »

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
21 novembro de 2013 7:53 pm

“cauda”, hj tá que tá… Bem vou assistir EU MAIOR…

Leandro
Leandro
21 novembro de 2013 8:16 pm

Poxa, Ford? nããaaaaaao…. Olha que interessante: Uma Carta para Henry Ford por Aleister Crowley Senhor, A maioria dos homens se sensibiliza e se preocupa com o bem estar e o progresso deles mesmos, de suas famílias, suas cidades ou seus países; e eles devotam suas energias ao avanço desses interesses as custas daqueles que consideram como desconhecidos. Mas em todo tempo e lugar sempre tem havido aqueles poucos que sentiram no seu coração as tristezas da humanidade como um todo, sem distinção de pessoas ou classes; e se devem aos maiores entre tais homens, sem exceção, todos os verdadeiros benefícios… Read more »

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
22 novembro de 2013 10:22 am

Continuando, Teo… “No Brasil, o movimento com mais clara inspiração autonomista é o deflagrado em junho de 2013, quando tomou conta das ruas o movimento dos jovens por mudanças políticas a partir de coletivos de características autonomistas (de organização horizontal, não hierarquizada) tais como o Movimento Passe Livre (MPL).” Peraí, me dê licença só um instante… KKKKKKKKK!!!! Desculpa. Ai, ai… %¬} Mas então, voltando ao assunto… O único, vá lá, “autonomismo” que se viu desde junho foi aquele que EXPULSOU DAS RUAS esses pequenos grupos coletivos ligados à bandeiras específicas. Foi quando o POVÃO DISFORME, sem partidos, sem militância, sem… Read more »

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
22 novembro de 2013 11:05 am

“Autômato não,kkkkkkkk – AUTONOMISMO…” Teo in the Stone Age – novembro 21, 2013 7:43 PM Lamento Teo, mas o meu abraço é autômato mesmo; só preciso apertar um botão e ele sai sozinho… Uma dessas maravilhas criadas pela revolução industrial. |¬) ==== “Cara, vc está lendo muito Olavo (Até gosto de umas coisas dele),[…]” Quando nos deparamos com um Olavo de Carvalho pela frente, não tem jeito, vou ter que ler e lê-lo MUUUUUUIIIITO. Já viu só de relance o tamanho da obra escrita dele? E a questão aqui tb não é só de gosto, mas de estar diante de… Read more »

Euller
Euller
22 novembro de 2013 12:49 pm

“Se a evolução dos consoles dependesse exclusivamente da Nintendo estaríamos perdidos.”

Que injustiça Acid! A Nintendo pode não mostrar muita evolução nos gráficos, mas de resto foi responsável por criar ou popularizar uma série de evoluções que se tornaram tendência.

Controle “tremer”
Analógico.
Sensor de Movimento.
Gatilhos.
Video-games portáteis.

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
22 novembro de 2013 2:30 pm

Ikki, é engraçado como as pessoas (vc) só enxergam aquilo o que elas querem… Mais JUNG e menos Olavo… Falando nisso, olha só a interpretação das Olavetes (Que agora são até entendidos em psicologia), kkkkkkk http://www.youtube.com/watch?v=ydR_ZpeyadA Simplesmente patético… Que todos possamos ser seres INDIVIDUAIS / Autônomos: “A individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência. Através desse processo, o indivíduo identifica-se menos com as condutas e valores encorajados pelo meio no qual se encontra… Read more »

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
22 novembro de 2013 7:18 pm

Caro Teo, se vc não entendeu ou não gostou do que eu disse, pelo menos foque-se no que eu disse… “Ikki, é engraçado como as pessoas (vc) só enxergam aquilo o que elas querem…” o_0 qué!? Bom… Às vezes isso acontece, às vezes não. Mas o que isso teve a ver com o que eu disse? ==== “Mais JUNG e menos Olavo…” Por que? Eu mesmo linkei o Jung (que admiro bastante) que acrescenta o artigo sobre economia e política do Jefrey Nyquist dentro do site do Olavo. Se vc aqui tenta separá-los, eu tento enxergar complementação pro auxílio do… Read more »

Trekkerbr
Trekkerbr
23 novembro de 2013 2:04 pm

Adorei o post, por coincidência ontem assisti o filme Jobs, e deu para captar um pouco da essência de como estas pessoas pensam.

Rodi
Rodi
24 novembro de 2013 2:50 pm

‘Analisamos aqui o macrocosmo, gente que mudou o mundo, mas não podemos esquecer que essa batalha ocorre todos os dias com pessoas que conhecemos ou não, e minha admiração se estende a pessoas como a mãe que move mundos e fundos pra criar os filhos sozinha com a melhor educação, a pessoa da favela que luta contra a situação social e o preconceito e supera as más influências dos “amigos” para poder estudar e se tornar uma pessoa de bem, e muitos outros casos de superação de situações que pareciam impossíveis.’

Grande insight, abraços a voce e sua Mãe !!

Rodi
Rodi
24 novembro de 2013 3:00 pm

‘Parabéns àqueles que sonham alto e realizam.’

‘Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.’

Fernando Pessoa

😉

Marlon Ribeiro
Marlon Ribeiro
29 novembro de 2013 12:25 pm

Driblando viagens desnecessárias… Aqui vai a minha opinião em relação a nitendo/sony

A nintendo em console só prestou até o SNES depois só lançou merdas egocêntricas e cheias de marketing. Porém ela nunca errou na sua linha de portáteis.

A sony se tornou a nova nintendo no mundo dos consoles o playstation como Siddarta acada de nos contar praticamente apareceu para continuar o legado de imediato.

enfim era isso…

Jorge
Jorge
1 dezembro de 2013 1:40 am

Walkman ñ foi inventado pela sony e sim por uma brasileiro, como vc pode ver no link http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/comunidade_031104.shtml, eles sempre apropriam das coisas dos outros e falam q fizeram nada de surpreendente de traição de empresas

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
1 dezembro de 2013 8:14 pm

“Tenho uma grande admiração por pessoas que sonham alto e fazem tudo para levar adiante esse sonho, especialmente quando os sonhos deles impulsionam a humanidade numa direção melhor.” O que dava pra fazer com 60 mil dólares em 1974? Quitar o carnê das Casas Bahia? Reformar o barraco? Viajar pra Cuba ou Cancún? Molhar a mão do papai noel pra garantir o playstation 4?… Nãããooo! Desbravar os confins do espaço pra criar as condições necessárias no futuro e chegarmos a um ‘Gravity’, oras! http://porquever.blogspot.com.br/2012/09/dark-star-eua-1974.html Esses tiozinhos lunáticos (que a indústria do entretenimento NÃO está conseguindo mais repor no mercado) moram… Read more »

Serise & Os  Aliens  Alienados.
Serise & Os Aliens Alienados.
4 dezembro de 2013 10:01 am

ikki,

“Parabéns àqueles que sonham alto, realizam e não temem aliens em forma de bola de praia com garras mortíferas.|¬)”

caro Ikki, esse é o meu sonho de consumo para o verão que se aproxima; Um bola de praia com garras mortíferas.é tudo o que eu preciso para alegrar as tradicionais férias em família.[rs,rs,rs]

[pouco importa se é Alien, ou made in china rs,rs,rs,]

abrcs.

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
21 novembro de 2013 7:48 pm

Cara, vc está lendo muito Olavo (Até gosto de umas coisas dele), mas neste vídeo ele está vendo que a dita “direita” morde a própria calda… Quando se olha muito para o abismo o abismo olha de volta p/ vc…

http://www.youtube.com/watch?v=KV7i-gcZy-4

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
21 novembro de 2013 7:43 pm

Autômato não,kkkkkkkk – AUTONOMISMO…

Ale Soh Ale
Ale Soh Ale
18 novembro de 2013 1:37 pm

Eu adorava meu play 1… foi o primeiro video game que comprei com meu dimdim…

eu disputava corridas de ridge racer com meus amigos pra ver quem fazia as pistas com melhor tempo.

residente evil e tomb raider foram outros que eu era viciado… oooooo saudade dos graficos 3d mais simples! rsrs

Paulo
Paulo
18 novembro de 2013 1:42 pm

Onde você comprou o livro!? Só encontrei na amazon.co.uk

Serise
Serise
18 novembro de 2013 4:33 pm

Acid,

mais uma vez, um post muito legal!!!!!

“mas não podemos esquecer que essa batalha ocorre todos os dias com pessoas que conhecemos ou não”

parabens pela sensiblidade e produtividade acid, seu blog é um recanto 5 estrelas.

abrcs.

Leone
Leone
17 novembro de 2013 7:40 pm

Lembro quando comprei o Playstation junto com meu primeiro game, Resident Evil.
Foi por volta de 1996.
Jogava de madrugada, no escuro, com fones de ouvido em uma TV Sony tubão, para não incomodar alguém.
Que experiência fantástica toda aquela atmosfera criada pelo jogo, marcante como um bom filme.

Thanks Kutaragi.

Leandro
Leandro
19 novembro de 2013 2:31 pm

Bem, acredito que a Verdadeira vontade tem sido muito mal compreendida, outras definições: No “De Lege Libellum” (Liber CL), Crowley define a Verdadeira Vontade como a vontade que não se conforma com as coisas parciais e transitórias, mas… procedem firmemente para ao Fim”, e na mesma passagem ele identifica esse “Fim” como a destruição da si mesmo em Amor. Livro da Lei: 41 “A palavra de Pecado é Restrição: Ó homem! não recuses tua esposa, se ela quer! Ó amante se tu queres, parte! Não existe laço que possa unir os divididos a não ser o amor; tudo mais é… Read more »

Vinicius
Vinicius
20 novembro de 2013 3:04 pm

Fiquei com raiva da Nintendo! Hahahaha, reação emocional primária detected!

Morte ao WiiU! (Se bem, que a Nintendo pagou direitinho essa traição né?

kenji
kenji
20 novembro de 2013 4:04 pm

Excelente texto!

Não conhecia este livro nem esta face da história. Ao meu ver a Sony sempre foi a evil company que iria destruir o mercado, mas vendo por este lado o Kutaragi alcançou seu objetivo lindamente, afinal a empresa é formada por pessoas.

Adorei a parte sobre a honra e o soco na mesa do presidente, tem coisa mais samuraica que essa?

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
21 novembro de 2013 11:35 am

Mais um livro pra lista. Essa história de sonho e superação é bacana, nos inspira e nos motiva a combater o bom combate. Esses exemplos podem até parecer que não são muitos, mas deixam um impressão (uma marca na consciência espiritual) profunda em nós e no mundo. Agora- tirando a força e o engenho pessoal- tudo o que o Kutaragi conseguiu sonhar e realizar também deveu-se a um fato: ele vivia dentro de uma realidade de livre-mercado, isto é, CAPITALISTA; ele e todo o nosso admirável mundo novo de bugigangas tecnológicas, serviços de quarto e arenas públicas internéticas. Nego fala… Read more »

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
21 novembro de 2013 11:40 am

Já que o clima ficou meio nostálgico por aqui, quem aí aceita uma partidinha de River raid no Atari?
|¬)
Pacman?
Asteróides?

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
21 novembro de 2013 6:11 pm

Ikke, você acabou de descrever um ideário SOCIALISTA (Onde vc descreve atravessadores leia-se “anti-autoritarismo” – BANCO, ESTADO ou OLIGOPOLIOS (Corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita)… Capitalismo é bom sim, para os bons capitalistas… que pagam um salário digno que dê por exemplo para um lixeiro “Que faz parte do sistema capitalista atual e é um serviço essencial para todos nós – bem que poderíamos fazer máquinas para fazer este serviço, ou seja, automatiza-lo / tecnologia temos” poder comprar uma casa, se alimentar bem incluindo os filhos e mulher, segurança, laser e educação para evoluir “ou seja o… Read more »

Ikki, filho de Ander
Ikki, filho de Ander
21 novembro de 2013 7:13 pm

Olá Teo in the Stone Age, “Os autonomistas, de modo geral, propõem a descentralização do poder, a autogestão e a colaboração em rede entre todos os que se dispõem a estabelecer novos modelos sociais, de modo a que a sociedade no futuro possa superar os modelos historicamente mais autoritários.” Descentralização do poder, autogestão e colaboração em rede só é possível dentro de um sistema que já garanta isso de antemão. E onde isso pode ser possível senão dentro do velho e bom capitalismo atrelado a um Estado Democrático de Direito que EXECRE qualquer ideário ou movimentos sociais que tente se… Read more »

Teo in the Stone Age
Teo in the Stone Age
21 novembro de 2013 7:39 pm

O dinheiro parece ser uma daquelas coisas inquestionáveis.
A gente usa o tempo todo, ganha, calcula, gasta, guarda, empresta, não vive sem.

Mas você já parou para pensar no que é o dinheiro? De onde ele vem?
Por que ele ocupa tanto do nosso tempo e energia?

http://cinese.me/encontros/desmistificando-o-dinheiro

KlaSH
KlaSH
8 dezembro de 2013 11:03 am

Que história sensacional… Pra todos os que acompanharam a indústria desde seus primórdios, esse foi realmente um momento mágico em que a perseverança e a confiança em uma boa ideia sobrepõe quaisquer barreiras, se assim realmente quisermos.

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