PREPAREM SEUS FILHOS PARA A VIDA!

Pais são criaturas esquisitas. A maioria é completamente despreparada pra cuidar de um filho. Não estou falando de prover educação, sustento, carinho, mas da parte metafísica mesmo, que é a formação de um ser humano, que vai atuar (e mudar) o mundo no qual vivemos. É um ser humano, com suas nuances psicológicas e muitas vezes uma maturidade que supera (dada as devidas proporções) até mesmo a dos próprios pais!

E como eles lidam isso? Minha experiência têm mostrado dois tipos de pais: Os “superatenciosos” – que ficam escrutinando cada passo dos filhos, botando rédeas, proibindo, criando regras – e os que “não estão nem aí”. Geralmente os superatenciosos (e isso não é um elogio) tiveram uma educação rígida, típica das famílias dos anos 30 ou 50, e não perceberam que o mundo mudou “um pouquinho” nos últimos 50, 70 anos… Tentam segurar os filhos junto a eles pelo simples fato de serem pais (ou seja, não tentam CATIVAR o filho) e invadem arbitrariamente o mundo deles pra extrair informações (ao invés de PARTICIPAR do mundo dos filhos). Quanto mais tendem a apertar o filho, mais ele vai escapar entre os dedos, como areia. E a tendência é que em casa o pai tenha um filho, e na rua outro totalmente diferente. Essa falta de contato com o VERDADEIRO filho pode levar a desagradáveis surpresas, como ter de buscar o rebento na delegacia, ou descobrir que ele está a quilômetros de distância de onde ele tinha dito que ia…

O oposto disso são os pais que não estão nem aí. Geralmente vieram da geração “anos 70”, porralouca, que brigaram no passado com os pais retrógrados e agora se vêem na situação deles… Muitos nem queriam ter filhos, mas aconteceu, e aí? O jeito é criar, e de preferência do jeito que eu gostaria de ter sido criado… Como eles foram muito pressionados, isso significa dar uma total liberdade de criação. Dependendo das companhias que o filho tenha, isso pode resultar na mesma surpresa dos pais superatenciosos: de ter de pegar o filho na delegacia, ou mesmo no IML…

Nos dois casos de pais temos uma tendência em comum: superproteção. No primeiro caso, a superproteção é para que o filho tenha os valores familiares que ELES tiveram (não importando se o Muro de Berlim caiu, ou se o Homem foi ao espaço), como voltar pra casa cedo, trazer o namorado pra almoçar no domingo, etc, ou para que os filhos sofram as mesmas pressões que eles sofreram dos seus pais (ou seja, repetem o esteriótipo do pai durão, da sogra chata, etc). Vão assim propagando a Matrix, de forma que eles nem mais sabem de onde surgiram tais comportamentos (transformados que são em dogmas).

No caso dos pais “nem aí”, a superproteção revela-se mais como uma fuga das responsabilidades, ou seja: “eu te dou tudo o que você quiser, só não me perturbe”. Mimam os filhos com os melhores brinquedinhos que a tecnologia pode comprar, criando assim “marias-mole”, pessoas despreparadas para os desafios da vida. É tenebroso sair na rua e ver pessoas que não conseguem andar um quarteirão sem que seja de carro!! Gastam fortuna em academias, batem perna nos shoppings, mas não conseguem andar na rua! São mentalmente incapacitados para encarar situações adversas, porque elas SEMPRE tiveram o que queriam, quando queriam! Será que os pais não pensam nisso?

Um aviso a quem tenha se aventurado por estas linhas e tenha (ou venha a ter) filhos: Se inspirem na personagem de Sarah O’Connor, do filme O Exterminador do Futuro II, e criem seus filhos como combatentes. Não com armas, mas com INFORMAÇÃO. O futuro é negro, quem conhece a história sabe que a aparente calmaria antecede a tempestade, e as nuvens que estão se delineando apontam para um futuro de transição, no qual não teremos as mordomias às quais estamos nos acostumando, e onde será preciso CRIATIVIDADE para criar as novas ferramentas e superar os obstáculos. Nossas vidas são atualmente baseadas no silício e no petróleo. Todas as tentativas de sair desse modelo são suprimidas ou desmotivada$. Iraque e Afeganistão foram só o começo. Quanto mais o preço do barril subir, mais acirrada irá ficar a disputa… e, num mundo globalizado, com certeza sofreremos as consequências do nosso despreparo.

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Anônimo
Anônimo
12 abril de 2014 12:56 am

1) Após proibir palmadas, Suécia “sofre” com geração de crianças mimadas: A proibição das punições físicas a crianças foi incorporada ao código penal da Suécia em 1979. A Suécia, primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos. Matéria: http://bit.ly/1giKCV8 2) Por que a Suécia está revendo a privatização do ensino: “Acho que acreditamos cegamente demais na possibilidade de mais escolas privadas garantirem maior qualidade da educação”, disse Tomas Tobé, diretor da comissão de educação do Parlamento e porta-voz de educação do… Read more »

Claudia
Claudia
2 setembro de 2006 9:49 am

Fiat

Geralmente seus posts são exatamente o que eu diria sobre o assunto. Pensamos muito parecido.

Abraços!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
2 setembro de 2006 2:00 am

Grande Anjo!!!
Pois é, essa transição é que deve ser traumática para muitos pais, em “perder” seu status de ascendência para nivelar-se com os filhos…

Anjo Azul
Anjo Azul
1 setembro de 2006 8:09 pm

Os pais só possuem uma função prática, que é a de cuidar até o momento em que os filhos possam tomar suas próprias decisões tendo obviamente uma bagagem intelectual/afetiva suficiente para sustentá-los na aventura de viver sem se saber bem o porquê… Haja suporte! Depois disso são bem mais úteis amigos com vínculos de sangue, o que pais sábios fazem questão de se tornar… Evitando assim sufocar ou desamparar seus rebentos…

Lua Nua
Lua Nua
1 setembro de 2006 3:14 pm

Acid, Parece que andamos mesmo com freqüências parecidas, meus 2 últimos posts foram sobre filhos: A Lâmpada e Uma mulher de fibra!! Muita fibra!! Mas discordo de você quando fala que só existe 2 tipos de pais, pois no meio do caminho entre os que você citou tem os porraloucas que não quiseram passar a educação mumificada que tiveram, e como não sabiam uma fórmula pronta que fosse melhor, se propuseram a fazer uma espécie de laboratório com os filhos, ou seja: “vamos tentar fazer de nossas vidas algo decente. Para isso você tem que confiar em mim e eu… Read more »

Maria do Carmo
Maria do Carmo
1 setembro de 2006 2:47 pm

em dezembro de 2012 passarei as férias em Alto Paraíso de Goiás, com a minha sogra, que já tem casa lá…

Cris
Cris
1 setembro de 2006 2:30 pm

Sobre a chuva magnética, falta de energia e temas afins: Em 2004 fui a Salvador, onde conheci uma figura engraçada. Um chileno que se dizia “minimalista”. O cara disse que viajava só com duas camisetas, uma branca e uma preta e não tinha quase nada em casa, tudo em pouca quantidade. Por exemplo, uma colher, um garfo, uma faca.Ele tbém evitava comer coisas que dependessem de cozimento. Ele ficou falando sobre uma tal “teoria da conspiração” (na qual ele acreditava piamente), que seria a causadora de uma grande pane de energia no planeta. Então ele já ia se acostumando a… Read more »

Titanico
Titanico
1 setembro de 2006 2:26 pm

Fala pessoas… excelente citação Bruno H, excelente mesmo… Eu estava pensando que vc mesmo tinha escrito!! rsrs Uma coisa saudável neste tópico: ninguém se preocupou em falar das tais crianças índigo/cristal. Saliento que não tenho nada contra, mas é bom ver que nada se ganha de graça: se é índigo ou não, realmente não importa… o que vale mesmo é o trabalho evolutivo que realizamos no dia-a-dia. Não somos escolhidos, nós é que escolhemos viver. Não somos mais ou menos protegidos por DEUS pela vontade d’Ele… nós é que escolhemos se abrimos ou não a porta da nossa casa para… Read more »

d
d
1 setembro de 2006 1:30 pm

Eu também não achei nada séria essa história de chuva magnética… talvez tenha sido a forma como a pessoa falou. Há correntes que defendem de tudo, até de que Elvis não morreu. Vou entrar no link da Nasa pra ver se se encaixa com a intenção do ‘aviso’ de ontem. Obrigada por ele, e um ótimo dia.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
1 setembro de 2006 1:13 pm

Não achei nada sério sobre chuva magnética, muito menos vindo da parte da NASA… o que teremos por volta de 2012 é um ápice do ciclo magnético solar, com uma reversão que PODE causar blackouts, problemas no magnetismo da Terra, computadores, e tal. Tem até um link sobre isso:
http://ciencia.nasa.gov/headlines/y2001/ast15feb_1.htm

Fiat Lux
Fiat Lux
2 setembro de 2006 1:23 pm

Claudia,

Talvez pq eu tenha estudado tb a doutrina espírita há muitos anos, além de gostar de Psicologia (junguiana).
Abraços pra vc tb.

nj
nj
2 setembro de 2006 3:03 pm

Ser pai (ou mãe), a arte de saber fazer desnecessário…

Anônimo
Anônimo
14 março de 2009 3:12 pm

Sugestão de leitura) ANÁLISE Crianças, elefantes e tormentos Reminiscências do primeiro contato com bancos escolares (Trechos) “Numa das narrativas autobiográficas do livro A professora de desenho e outras histórias (Companhia das Letrinhas, 2006), do ensaísta Marcelo Coelho, o autor descreve seu primeiro dia na escola sem cair no lugar-comum, diferindo daqueles escritores que costumam inventar lembranças românticas e edificantes de seus contatos iniciais com a instituição escolar. Coelho lembra desse dia com a mesma perplexidade de quem, como a personagem Alice, de Lewis Carroll, cai num buraco ou atravessa o espelho, e encontra-se num mundo com regras próprias, onde nada… Read more »

walter
walter
20 outubro de 2007 11:22 pm

o dever dos pais é ensinar rebeldia aos filhos e não a revolta, creio que devemos criar os filhos para a paz, a paz interior, com ela o amor crescerá e impregnará o mundo, a luta a ser ensinada será contra a programação que foi ensinada ao longo dos anos, pela sociedade, por nós pais, pelas escolas…enfim pelo nosso mental….
paz e luz a todos.

Ravi
Ravi
12 outubro de 2006 7:38 pm

Olá! Sou filho… Tenho 14 anos e sou filho do que ali você descreve como porralouca. E são justamente dos anos 60/70. Bastante liberdade eu sempre tive, mas essa questão de ter o que quer não é bem assim. Os “porraloucas” são justamente pessoas vividas, têm experiência. Eles costumam fazer uma coisa que aparentemente aqui vocês não fizeram, e que nem os outros que são “superatenciosos” também não. Simplesmente conversam com o filho e perguntam: “O que você quer da sua vida?” Bom, nós, filhos, ás vezes respondemos com ações, fazendo aquilo que achamos que queremos da vida. Mas depois… Read more »

Pri
Pri
30 outubro de 2006 9:00 pm

Sabe, todos estão com razão em certos pontos de vista, porém existe aquela velha frase: “os erros deles não serão os meus”. Pois é, o tempo passou, hoje tbm sou mãe. O que aprendi? Aprendi que filhos não são propriedade de pai nenhum, que eles necessitam de orientação, não de alienação, eles necessitam de jovialidade até certa idade, até mesmo depois de crescidos, eles necessitam da verdade e principalmente de nossos exemplos e não de nossos discursos. Temos que prepará-los, mas não é necessário pressão e sim informação. Hoje em dia o mundo está bem dificil, amanhã será ainda pior,… Read more »

Anônimo
Anônimo
5 setembro de 2006 5:28 am

Hmmm…

Assunto complicado. Se houvesse um decreto (ou uma mutação) pela qual só procriasse quem tivesse condições físicas (financeiras, inclusive) e mentais para tal…

Acho que não ia demorar muito para a Terra ficar desabitada.

Radical Chic
Radical Chic
4 setembro de 2006 6:17 pm

Se repararmos nas crianças de hoje, veremos que na verdade já nascem “guerreirinhas”. Teríamos muito a ganhar se não as podássemos tanto e parássemos para ouví-las mais vezes. Alguns as chamam de índigos, cristais… mas pessoalmente detesto rótulos! Não podemos nos esquecer de são espíritos, muitas vezes mais evoluídos do que os pais, em corpos de criança.

Agora, algo que me deixou muito triste hoje, que joga por terra a tão propalada “sabedoria oriental”:
http://txt.estado.com.br/editorias/2006/09/03/int-1.93.9.20060903.4.1.xml

Fiat Lux
Fiat Lux
4 setembro de 2006 9:44 am

Claudia, de uma certa maneira tem a ver com o fósforo sim…

vem do latim:
Fiat Lux = Faça-se a Luz.

Abraço

nj
nj
3 setembro de 2006 11:50 am

* desculpe eu quis dizer:

Ser pai(ou mãe)é:
” A Arte de se saber fazer desnecessário”.

Claudia
Claudia
2 setembro de 2006 5:27 pm

Fiat

Está explicado. Estudo Espiritismo e também estou cursando psicologia.

🙂

Por que Fiat Lux? Algo a ver com a marca de fósforos?

d
d
1 setembro de 2006 12:54 pm

Dizem que coincidências não existem, mas vamos lá… Ainda na noite de ontem ouvi falar sobre uma ‘chuva magnética’, já prevista pela Nasa para 2011/2012, e que, dizem, deixará o planeta no escuro por aproximadamente 6 meses. O mesmo ano (2012) também é apontado em um antigo calendário (Maia/Inca). Há certo tempo também ouço falar sobre “Cinturão de Fótons” e Portal 11:11, tudo com referência a 2012. Faz realmente muito sentido que uma possível chuva magnética detone a energia elétrica, e aí sim, haja criatividade para viver em um mundo sem ela. É melhor que nossos filhos aprendam, mesmo, a… Read more »

Anônimo
Anônimo
1 setembro de 2006 10:09 am

Concordo plenanente com vc!!

nj
nj
1 setembro de 2006 12:03 pm

UAU! Com todo respeito Julianne e Maria do Carmo, não quero me desfazer de nenhuma opinião ou depoimento. Algumas teorias são muito bonitas enquanto estão no papel ou na imaginação, mas na prática tudo vira um imenso universo, um grande agora. E o seu poder de decisão imediato perante seu filho tem de ser honesto e bem sentido. Porém os pais nunca têm certeza de que seus métodos serão “suficientemente eficazes”… Pois três filhos criados da mesma maneira têm atitudes completamente diferentes um do outro. Ah! se existisse uma fórmula não seria tão emocionante… Pais erram, isso acontece sempre, mas… Read more »

Tiago Poeta
Tiago Poeta
30 agosto de 2006 10:43 pm

Que sombrio acid…. o que sabes que eu não sei? Libera a informação ai! por favor… 😉

Kamala
Kamala
30 agosto de 2006 10:01 pm

O que é triste mesmo é ver pais xingando os filhos no meio da rua.

Que dá vontade de esganar, dá. Mal eles sabem é que os idiotas, imbecis, burro e etc que eles soltam para os filhos, na verdade cabe direitinho neles próprios.

Claudia
Claudia
30 agosto de 2006 7:26 pm

Segundo o Espiritismo, até os sete anos de idade física o Espírito da criança reencarnada ainda mantém suas tendências mais fortes adormecidas. Na adolescência estas tendências adquiridas em vidas passadas reaparecem, com toda força – daí vemos as crises tão comuns desta fase. Temos, portanto, sete anos para tentar colocar o máximo de informações positivas para o Espírito de nosso “filho”. (se eu tivesse a ferramenta azulzinha aqui iria descrever que filho está entre parênteses porque, em realidade, somos irmãos, mas nesse instante estamos numa condição passsageira de pais e filhos – isso muda bem o quadro diante de uma… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
30 agosto de 2006 7:23 pm

Sabe o que ACABO de descobrir? mais uma data pro FIM DO MUNDO!!! ÊEEEEeeeee \o/

Se tem uma coisa que eu gosto são datas apocalípticas, de preferência pro mês que vem, pra não ter de esperar muito (estou até pensando em ficar vivo até 2012 só pra ver a comoção mundial…). Minhas preces foram atendidas, e no dia 12 de setembro de 2006 o mundo vai acabar gloriosamente numa guerra mundial (aplausos).

É o que garante Yisrayl Hawkins, no seu site http://yisraylhawkins.com e no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=8Sjf4ELVeX8
(ele fala com voz dublada?)

Mal posso esperar.

...
...
30 agosto de 2006 7:16 pm

Ahh, mas você vai ver em breve… Aguarde…;)

Gabriel
Gabriel
30 agosto de 2006 6:07 pm

Legal o texto… mas ainda não vejo nenhuma tempestade aos moldes do final de “Exterminador do futuro” se aproximando!

=P

Cris
Cris
30 agosto de 2006 5:31 pm

Corrigindo aí em cima: infraestrutura.

Cris

Cris
Cris
30 agosto de 2006 5:23 pm

Oiê… Não tenho filhos, nem estão em meus planos tão cedo. Realmente admiro quem os tem, ainda mais quando eles chegam meio sem aviso, pq sempre pensei na necessidade de uma infrestrutura muito boa para criar um bebê. Não apenas em termos financeiros, mas, como disse o Acid, em termos emocionais. Difícil missão criar um ser humano legal nesses tempos. O texto me fez ver que sou abençoada mesmo, por ter um pai maravilhoso, que escapou desses erros comuns de superproteção ou descaso.Ele achou o caminho do meio e criou três pessoas sozinho, ajudando essas pessoas a criarem uma experiência… Read more »

Ana Angélica
Ana Angélica
30 agosto de 2006 3:52 pm

Quando a gente trabalha com mediação, a coisa mais difícil que tem é explicar pras pessoas que são elas que têm de encontrar suas soluções (não esperar decisões de autoridades), e que não podem ter medo de desagradar. O problema é que, na hora de criar os filhos, têm medo de criar traumas, ou acreditam que eles não vão saber se virar sozinhos, precisando sempre de um líder para dizer o que é certo ou errado. Aí ficam esses filhos idiotas que você descreveu… pra mudar isso, só com muita informação e muuuuuita paciência. Infelizmente, a Matrix vem destruindo a… Read more »

Bono
Bono
31 agosto de 2006 12:13 am

Acid, esse último parágrafo foi de dar medo.

Sobre o fim do mundo eu li há alguns anos uma entrevista com um ser extraterrestre aí, que ele dizia que nós saberíamos que a transição está próxima quando os presos começassem a se rebelar. Parece que é isso oque vem acontecendo…

A memória é traiçoeira, mas estou certo de que li isso, só nao lembro a fonte.

Cristian
Cristian
31 agosto de 2006 2:28 am

Também achei o último parágrafo de dar frio na barriga, de medo… Mas concordo, não dá pra tapar o sol com a peneira, e em sã consciência acreditar que o futuro será dos melhores, levando em conta os rumos que a humanidade vem tomando…população aumentando, despreparo psicológico, materialismo cada vez maior, dependência excessiva do petróleo, depredação do meio ambiente, corrupção, etc…não quero ser apocalíptico, mas um cenário não muito belo está se armando. A não ser que essa geração de crianças especiais q está ai ajude a mudar as coisas pra melhor num futuro próximo. Mas na verdade eu acho… Read more »

Maria do Carmo
Maria do Carmo
31 agosto de 2006 6:58 pm

shoot me.

Maria do Carmo
Maria do Carmo
31 agosto de 2006 6:55 pm

Claro que entendi o que Acid quis dizer como “combatentes”. A questão é “qual será o combate de cada um?” Não importa qual seja. O que importa é que criemos pessoas seguras e equilibrados o suficiente para, aconteça o que acontecer, sejam capazes de lidar com qualquer situação, não em função do seu intelecto, ou capacidades mentais, mas com fé, sabendo olhar além do momento. Não podemos adivinhar o que vai acontecer – se vai faltar água, petróleo, comida, e quando isso vai acontecer. Desde que se tenha fortaleza de caráter, os elementos necessários a lidar com as situações adversas… Read more »

Julianne
Julianne
31 agosto de 2006 5:06 pm

Assim como paulinha disse, também admiro bastante nossas amigas que são mães e cuidam de seus filhos sempre em constantes ensaios e erros. Realmente está dificil de criar um filho atualmente, devido as questões sociais já citadas, mas a base da estruturação de uma criança é o seu desenvolvimento emocional primitivo, teorizado pelo teórico D.W.Winnicott. Para ele, não adianta sair procurando em palestras, livros uma impecável maneira de cuidar de uma criança. Winnicott diz que seja apenas uma “mãe suficientemente boa” e uma “mãe sufucientemente má”. concordo com winnicot, pois não se pode querer ser uma mãe perfeita achando que… Read more »

nj
nj
31 agosto de 2006 3:28 pm

Acho que ele quis dizer filhos “combatentes” no sentido de que eles tenham bases psicológicas, intelectuais e emocionais suficientes para viver num mundo cada vez mais rápido, exigente e instável como o nosso. =]

Maria do Carmo
Maria do Carmo
31 agosto de 2006 2:59 pm

Oi também tenho filhos. o mais velho, de dez, veio quando eu era muuito imatura e jovem (aos 19). Deus me perdoe pelos erros que cometi com ele, exigindo o que ele não podia dar. A mais nova, de um ano e meio, chegou agora, e me pegou sem medos, bem mais livre para amar de verdade. Resultado: o mais velho até hoje é inseguro e carente, a pequena promete ser bem mais resolvida e emocionalmente segura. Com o mais velho, por essa idade já tinha tomado umas palmadas, eu já tinha me desesperado muito , o que ainda não… Read more »

Paulinha
Paulinha
31 agosto de 2006 2:54 pm

Olha, é fácil a gente apontar enquanto eu não se é pai e mãe, dificil é ser e ter que passar por toda a estruturação depois que o filho vem,as fases da vida,impor alguns limites,a mídia influenciando, os amigos, a escola, A VIOLÊNCIA ..particulamente eu acho complicadíssimo criar um filho hoje em dia.
Eu tenho uma enorme admiração das minhas amigas que são mães, pelo simples fato que estão sempre querendo achar um meio termo e na base do ensaio e erro, até acertar…e como marize disse.. com muitoooooo amor.
Gostei mesmo do teu depoimento marize. bjos!

Bruno H.
Bruno H.
31 agosto de 2006 6:11 pm

(mais ou menos off topic – fim do mundo) A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas,… Read more »

marize
marize
31 agosto de 2006 10:18 am

Acid, adoro falar quando sei o que estou falando. Tenho 43 anos e um filho de 13. Temos uma ótima relação que foi sim construída ao longo de todos estes anos de convivência. Tinha um medo horroroso de me tornar mãe e esperei até os 30 anos para tomar coragem. Foi besteira. A verdade é que nós nunca estamos suficientemente preparados para a revolução que acontece na sua vida e na sua cabeça quando seu filho chega. Mas a verdade é que temos que ter a noção de que eles são mesmo nossos companheiros de viagem. Só um comentário adicional… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
31 agosto de 2006 9:55 am

Claudia, por experiencia própria, confirmo essa teoria dos 7 anos. Tenho uma filha de 10 e outro de 7. Antes deles atingirem essa idade, tive acesso a essa informação e fiquei observando as mudanças. Realmente, a criança “perde” a inocência ao atingir os 7 anos (…mais 7 ela chega à adolescencia aos 14 e mais sete, atinge à maioridade aos 21 anos.) Mas como não existe uma receita única para a criação dos filhos, a única coisa que posso dizer para quem é marinheiro de primeira viagem, é: independente de sua formação familiar, religiosa, intelectual e de sua situação financeira,… Read more »

nj
nj
30 agosto de 2006 3:49 pm

É realmente lamentável a ignorância de certos pais em relação aos filhos. É preciso estudar muita psicologia aplicada, é preciso amadurecer como ser humano em todos os sentidos da vida, principalmente a cultura para lidar com nossos filhos. Não dá para levar a coisa empurrando com a barriga. Não é uma atividade qualquer como cuidar de seu cachorro, dar ração, banho e levar para passear de vez em quando…(Além do carinho que “alguns” dão). E geralmente quem não tem filho adora criticar a má educação do pai alheio… Vai ter seu filho para saber! Educar o filho dos outros é… Read more »

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