OSHO: VOCÊ É O MUNDO

Você é o mundo.” Esta é uma das colocações de Krishnamurti que causam confusão. Osho, Você poderia dizer algo sobre isso?

A colocação de J. Krishnamurti de que “Você é o mundo” não é confusa de maneira alguma. É muito simples; é necessário apenas uma pequena inteligência para compreendê-la.

Podemos tentar abordar a colocação a partir de muitas diferentes direções. O mundo é apenas um nome; o indivíduo é a realidade. Você pode continuar tentando encontrar o mundo em toda parte e não irá encontrá-lo; você sempre encontrará o indivíduo.

Palavras como o “mundo,” a “sociedade,” a “religião,” a “nação,” são meras palavras sem nenhum conteúdo por trás delas — caixas vazias.

Exceto você, não existe mundo.

Essa é uma maneira de compreender a colocação: que o indivíduo é a única realidade. E o mundo não é nada mais do que a coletividade de indivíduos, então, seja lá o que for, é uma contribuição de indivíduos. Se for feio, você contribuiu para a feiúra. Se estiver cheio de ódio, inveja, raiva, ambição, cobiça, você contribuiu para todo este inferno no qual estamos vivendo. Você não pode jogar a responsabilidade em alguém mais; você tem de aceitar a responsabilidade sobre os seus próprios ombros.

Esta é outra maneira de compreender a colocação “Você é o mundo.”

Estamos continuamente passando a responsabilidade adiante. Se existe guerra, se existe um Adolf Hitler, um Ronald Reagan, torna-se fácil para nós apontar para essas pessoas e dizer que elas são responsáveis. Mas quem as cria?

Adolf Hitler é nossa contribuição. Sem nós, ele é um ninguém. Ronald Reagan não é nada além da nossa opinião. É o nosso voto, é o nosso apoio.

Então, no momento em que você condena alguém, lembre-se: você está condenando a si mesmo. Seja lá o quão indireta seja a sua contribuição, ela existe.

É possível viver como um monge jaina ou um monge budista ou um monge católico num mosteiro, completamente fechado no que concerne ao mundo. Existem mosteiros no Tibet…havia muitos na China antes da revolução comunista. Existem alguns na Europa com uma longa e estranha história. O mosteiro em Athos, na Europa, tem mil anos de existência. Em mil anos, seja quem for que tenha entrado no mosteiro, não saiu vivo. Você apenas entra: uma vez monge, monge para sempre. E o mosteiro não permite que os seus ocupantes saiam para o mundo; são trazidos para fora apenas quando estão mortos.

Você acha que eles não são responsáveis por Adolf Hitler? Eles não são responsáveis por guerras mundiais? Aparentemente não… Como se pode responsabilizar essas pessoas? — que deixaram o mundo, que nunca olharam para trás, que se desconectaram do mundo.

Mas, ainda assim, eu lhes digo que eles são responsáveis. São responsáveis por escapar — eles escaparam da sua responsabilidade. Não faz qualquer diferença.

Os monges budistas, os monges jaina, os monges hindus não participam das atividades mundanas. Mas você pode contribuir de uma maneira positiva ou você pode contribuir de uma maneira negativa.

Você pode colocar fogo nessa casa — essa é a maneira positiva, a maneira ativa. Você pode ficar ao lado, de pé, na rua e não fazer nada para apagar o fogo — essa é a maneira negativa. Mas ambas são responsáveis.

A pessoa negativa não parece tão responsável, mas a sua responsabilidade é absolutamente igual — porque existe um equilíbrio na vida.

Você pode ser contra a guerra, pode ser um pacifista, pode ser um manifestante crônico — sempre com uma bandeira protestando contra a guerra, contra a violência. Naturalmente, você pode dizer, “Como posso ser responsabilizado?” Mas a vida é um fenômeno complexo. Os seus protestos, o seu pacifismo, a sua luta contra a guerra ainda é parte da guerra; você não é um homem de paz. E você pode observar isso quando as pessoas protestam — a sua raiva, a sua violência é tão óbvia que a gente pensa por que essas pessoas estão protestando contra a guerra. Elas deveriam se juntar a algum lado da guerra — elas estão cheias de raiva, ódio. Elas simplesmente escolheram ter um terceiro lado atrás de um nome bonito — “paz.”

Uma boa máscara, mas por dentro está a mesma raiva, o mesmo ódio, a mesma violência, a mesma destrutividade contra qualquer pessoa que não concorda com elas.

Elas estão contribuindo com tanta violência para a atmosfera quanto qualquer outra pessoa.

Elas podem estar falando de amor mas estão dizendo também que você tem de lutar por amor.

Maomé tinha palavras escritas na sua espada dizendo “a paz é a minha mensagem.” Ele só pode encontrar uma espada para escrever “a paz é a minha mensagem!” E ele deu origem a uma religião que chamou de “Islã.” Islã quer dizer paz e o Islã criou mais violência no mundo do que qualquer outra religião. Em nome da paz, na ponta de uma espada, o Islã tem matado, convertido milhões de pessoas.

Você pode escolher bonitas palavras mas não pode esconder a realidade.

A colocação de J. Krishnamurti de que “Você é o mundo” simplesmente enfatiza o fato de que todo indivíduo, onde quer que esteja, seja lá o que for que faça, deve aceitar a responsabilidade de criar esse mundo que existe ao nosso redor.

Se ele é insano, você contribuiu para essa insanidade da sua própria maneira. Se ele é doente, você também é um parceiro em torná-lo doente. E a ênfase é importante — porque a menos que você compreenda que “eu também sou responsável por esse mundo insano e miserável,”
não existe possibilidade de mudança. Quem vai mudar? Todo mundo acha que alguém mais é responsável.

Um dos maiores imperadores da Índia foi Akbar. Existe um incidente na sua vida registrado no Akbar Namaz — “a biografia de Akbar.” Um dia ele estava conversando com seus amigos… E havia ao redor dele as melhores pessoas, mais sábias, mais criativas, escolhidas de todas as
partes do país. O seu bufão estava parado ao lado. Por falar nisso, você devia saber disso: em todas as cortes de todos os grandes imperadores, existia um bufão cuja única função era evitar que a corte se tornasse séria demais, manter a corte leve, brincalhona — de vez em quando, uma explosão de risadas.

Era uma grande percepção ter um bufão e ele costumava ser uma das pessoas mais sábias daqueles dias — porque não era um fenômeno fácil.

Birbal era o bufão de Akbar. E enquanto eles estavam conversando, Akbar deu um tapa na cara de Birbal — absolutamente sem razão alguma. Mas você não pode bater num imperador, mas o tapa tinha que ir para algum lugar — então, ele bateu na pessoa que estava próxima dele.

Todo mundo pensou, “Isso é estranho!” Em primeiro lugar, não havia razão alguma. De repente, como se uma loucura tivesse possuído Akbar, ele bateu no pobre Birbal. E esse homem também era estranho. Ao invés de perguntar, “Por que você me bateu?” ele simplesmente bateu no homem que estava de pé ao seu lado!

E este homem, talvez pensando que essa era a regra da corte, bateu na pessoa seguinte. Isso foi por toda a corte em cadeia.

E você se surpreenderá: naquela noite, a esposa de Akbar bateu nele! E ele disse, “Por que você está me batendo?”

Ela disse, “Não é essa a questão; um jogo é um jogo.”

Ele disse, “Quem lhe disse que isso é um jogo?”

Ela disse, “Temos ouvido durante o dia todo que começou um grande jogo na corte. A única regra é que você não pode bater de volta na pessoa, que você tem de encontrar outra pessoa para bater. E alguém me bateu — então o seu tapa voltou para você, o jogo terminou!” Neste mundo grande, milhares de jogos insanos estão sendo jogados e todos vocês são participantes — é claro, em situações muito pequenas, de acordo com a sua capacidade. Mas lembre-se, o tapa voltará a você mais cedo ou mais tarde. Para onde mais ele irá?

Seja lá o que venha para você, lembre-se, é o seu fazer. Talvez você tenha se esquecido quando começou. O mundo é grande, leva tempo. Mas tudo volta à sua fonte — essa é uma das regras fundamentais da vida, não a regra de um jogo.

Então, se estiver sofrendo, se estiver miserável, se estiver tenso, cheio de ansiedades, angústia, não apenas se console dizendo que este mundo é feio, que todos os demais são feios, que você é uma vítima.

J. Krishnamurti está dizendo que você não é uma vítima, você é um criador deste mundo insano; naturalmente, você tem de participar no resultado de seja lá o que for que tenha contribuído. Você está participando em jogar as sementes, estará participando ao colher a colheita também; você não pode escapar.

Para tornar o indivíduo ciente, de forma que ele pare de jogar a responsabilidade nos outros — do contrário, ele começa a olhar para dentro para ver de que maneira ele está contribuindo para toda essa loucura — existe uma possibilidade de que ele possa parar de contribuir. Porque ele tem de sofrer também. Se ele vem a saber que todo o mundo não é nada mais do que a sua projeção numa escala maior… Porque milhões de indivíduos contribuíram com a mesma raiva, a mesma competitividade, a mesma violência, ela se tornou gigantesca. Você não pode conceber que tenha sido responsável por isso: “Eu posso ter contribuído apenas com uma pequena parte…” Mas um oceano não é nada mais do que milhões e milhões de gotas. Uma gota não pode pensar que é responsável pelo oceano — mas a gota é responsável. Sem a gota não haveria oceano de maneira alguma. O oceano é apenas um nome; a realidade está na gota.

Aceitar a sua responsabilidade irá transformá-lo e a sua transformação é o começo da transformação do mundo — porque você é o mundo. Seja lá o quão pequeno for, um mundo em miniatura, mas você carrega todas as sementes.

Se a revolução acontece em você, ela carrega a revolução para o mundo todo.

E quando J. Krishnamurti diz “Você é o mundo” ele não está dizendo apenas para você, está dizendo para todo mundo: Você é o mundo. Se você quiser mudar o mundo, não comece mudando o mundo — essa é a maneira errada que a humanidade tem seguido até agora: Mude a sociedade, mude a estrutura econômica. Mude isso, mude aquilo. Mas não mude o indivíduo. Essa é a razão pela qual todas as revoluções falharam. Somente uma revolução pode ser bem sucedida, o que não foi tentado até agora — e essa é a revolução do indivíduo.

Mude você mesmo. Esteja alerta para não contribuir com qualquer coisa que torne o mundo um inferno. E lembre-se de contribuir com alguma coisa para o mundo que o torne um paraíso.

Esse é todo o segredo de uma pessoa religiosa. E se todas as pessoas começam a fazer isso, haverá uma revolução sem qualquer derramamento de sangue.

Existe outro incidente na vida de Akbar. Ele havia construído uma fonte de mármore muito bonita. Estava trazendo cisnes de Mansarovar, nos Himalaias. E decidiu que não deveria haver água na fonte. Essa era a fonte do imperador — ao invés de água, deveria haver leite. Todo mundo na capital foi informado que deveria fornecer um balde de leite, não muito, e que ele deveria chegar ao palácio até a manhã seguinte, cedo, antes do sol nascer.

Birbal falou a Akbar, “Você não entende a mente humana de maneira alguma. A sua fonte estará cheia de água.” Ele disse, “Que bobagem…? É a minha ordem!” Birbal disse, “Sua ordem ou ordem de qualquer pessoa — eu compreendo a mente humana.”

Akbar disse, “Vamos esperar; amanhã de manhã será decidido quem tem razão.”

E na manhã seguinte, ambos foram ao jardim e a fonte estava cheia de água.

Akbar disse, “Isso é estranho. Como aconteceu? Peguem algumas pessoas na estrada, seja quem for, e perguntem como aconteceu.” E as pessoas foram ameaçadas: se dissessem alguma mentira, a vida delas estaria em risco; se dissessem a verdade, seriam liberadas.

Elas disseram, “A verdade é que toda a capital traria baldes de leite. Um balde de água seria completamente irrelevante, ninguém jamais viria a saber. Mas agora vejo que a fonte está cheia de água; parece que todo mundo teve o mesmo pensamento — toda a capital! Nenhuma pessoa foi diferente.”

A mente humana funciona exatamente da mesma forma. Então, se o mundo está numa tal tragédia, são as nossas mentes humanas que a estão criando; nós estamos contribuindo como o nosso balde cheio de miséria.

Nenhuma revolução pode ter sucesso a menos que a mente humana seja compreendida pelos seres humanos e eles comecem a se comportar de maneira diferente — sem esperar que “O meu balde cheio de água não será notado.” Se todo mundo compreender que essa idéia é a que virá para todas as mentes humanas e decidir que, “Pelo menos eu devo levar um balde de leite. Eu não devo me comportar da maneira inconsciente com que todos os seres humanos estão se comportando…”

É possível ter a fonte cheia de leite.

“Você é o mundo” simplesmente significa: seja lá o que for que esteja acontecendo, não podemos nos eximir da responsabilidade. Os nossos monges, os nossos santos, tentaram apenas isso. O que eles estavam tentando fazer, se você for profundamente na psicologia deles, era dizer que, “Nós não somos mais responsáveis por toda essa bobagem que está acontecendo no mundo.” Mas eles dependiam do mesmo mundo. Eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua comida; eram dependentes das mesmas pessoas por causa da sua roupa. Não estavam separados do mundo de maneira alguma; apenas cessaram de estar ativos no mundo. Eram parceiros silenciosos em toda a insanidade que está acontecendo. E eles deveriam ser mais condenados porque eram as pessoas mais inteligentes, mais sábias. Ainda assim, não podiam ver o ponto de que apenas ficando de lado não é o suficiente; você tem de fazer alguma coisas contra a mente humana normal.

Escapar para os Himalaias não vai ajudar porque, mesmo nos Himalaias, a sua mente permanecerá a mesma, apenas você não terá a oportunidade de saber disso. E é melhor conhecer o inimigo do que não conhecê-lo porque, conhecendo, existe uma possibilidade de mudança.

Não conhecer é muito perigoso.

Quando uma doença é diagnosticada, está curada pela metade. Quando uma doença não é diagnosticada, então acontece o problema de verdade. O remédio não é o problema, o diagnóstico é o problema. Um homem viveu nos Himalaias por 30 anos. O seu problema era a raiva e ele queria se livrar dela. Por 30 anos nos Himalaias, ele não teve raiva por um único momento — não havia razão. A esposa não estava lá, os filhos não estavam lá, os pais não estavam lá, a sociedade não estava lá — não havia provocação.

Pouco a pouco, o seu nome se tornou famoso e as pessoas começaram a vir para venerá-lo. Agora estava ainda mais difícil de se tornar ciente de que a raiva ainda estava lá. Quando as pessoas o estão venerando, não é uma questão de ter raiva.

Então veio a Khumba Mela em Allahabad. As pessoas disseram, “Você é um grande santo. Sem você, a Khumba Mela, a maior reunião de pessoas da Terra num único lugar, estará faltando alguma coisa. Você tem de ir.” E agora ele estava convencido de que havia se tornado um grande santo. As pessoas estavam vindo de muito longe, fazendo uma jornada árdua, difícil, através das montanhas, apenas para mostrar o seu respeito por ele.

Ele foi à Khumba Mela mas havia milhões de pessoas — ninguém o conhecia. Alguém pisou o seu pé e imediatamente ele deu um tapa no homem, pegou o seu pescoço e disse, “O que você acha que está fazendo?” De repente, se lembrou de que era um santo. Ele disse, “Meu Deus, o que estou fazendo? O que aconteceu com os 30 anos? A raiva veio tão rapidamente, tão instantaneamente, nem um momento de pensamento.” Ele estava por matar o homem.

Essa era a razão pela qual fora para os Himalaias — porque estava com medo de que mataria alguém e seria crucificado ou teria que viver toda a vida na prisão.

Até mesmo a sua família havia dito, “Seria bom que você fosse para os Himalaias porque você matará alguém e isso significa que você matou a si mesmo também. Dessa maneira, duas vidas são salvas. Vá” Mas 30 anos… O que aconteceu?

É um fato simples: as pessoas que escaparam do mundo não acham que são responsáveis por este mundo. Escapando, elas não mudaram o mundo. Escapando, não contribuíram em nada para torná-lo mais bonito, mais humano, mais inteligente, mais meditativo. Nem elas mudaram o mundo nem passaram por uma mudança interna nelas mesmas. Por essa razão eu sou contra renunciar ao mundo.

Fique no mundo, seja lá o quão difícil for — porque é apenas no mundo que será lembrado, em cada passo, que tipo de mente você está carregando por dentro.

E essa mente é projetada no lado de fora e se torna enorme porque tantas mentes estão projetando da mesma maneira.

“Você é o mundo” não é uma colocação matemática.

“Você é o mundo” é um insight psicológico.

E pode se tornar a própria chave para a única revolução que pode acontecer.

Osho; Sermons in Stones

Gostou do texto de Osho? Quer conhecer mais sobre ele? O Saindo da Matrix recomenda FORTEMENTE que você assista ao documentário da Netflix “Wild Wild Country” e tire suas próprias conclusões a respeito.

“Absorva o que é útil, descarte o que não é, adicione o que é exclusivamente seu”
(Bruce Lee)

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Fy
Fy
2 julho de 2008 9:25 pm

Querido Solius: ( desculpe: não reparei q era vc) Não estou ignorando o que aconteceu durante e depois q inventaram esta religião. Eu não te provoquei: eu falei com um Mar-ce-lo. … ou então to batendo papo com uma owija. Aqui, no quadradinho do Osho,::: vc nem precisa ficar na mesma posição: dá cãembra… enrijesse. – Olha só: “ Você precisa ser mais líquido, mais fluído, Precisa derreter-se, fundir-se mais, Voce não está aqui para ser um sensor. Não tem nada para resolver. Não tome a vida como um problema: ela é um mistério tremendamente bonito. Beba-a: é vinho puro,… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
16 fevereiro de 2006 3:59 pm

Esqueci de me identificar acima.

Anônimo
Anônimo
16 fevereiro de 2006 3:57 pm

Olá Ninguém,
Numa boa mesmo, li seu comentario e queria saber qual seria a maneira de, na sua visão, realizar a Verdadeira Jornada Sagrada com coragem?
Como vc está tentando realizá-la, o que vc estuda e pratica?

Shaolin Monk
Shaolin Monk
16 fevereiro de 2006 2:23 pm

Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. (Jeremias) Embora alguns não gostem de citações, achei esta muito oportuna para este momento. Acho que foi isto que o(a) amigo(a) Ninguem quiz dizer em seu comentário. Expressarmos com sinceridade ao invés de demagogia, desta forma mesmo ao citar mestres antigos estaremos contribuindo com o crescimento um do outro.

Ninguém
Ninguém
16 fevereiro de 2006 2:01 pm

É sempre a mesma coisa. Como dizia Renato Russo: Fala-se demais por não se ter nada a dizer. Todos adoram citar mestres e mais mestres, mas pelo que está sendo dito fica claro q ninguém realmente tentou conhecê-los a fundo nem por um instante sequer. Só estão dispostos a buscar alguma coisa, desde que não dê muito trabalho, desde que não se tenha que abdicar de nada ou fazer qqer tipo de sacrifício. Esta geração fast food não tem a menor idéia de quem tenha sido esse tão falado Jesus. Até aí tudo bem, opção de cada um, normal. Agora,… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
16 fevereiro de 2006 12:45 pm

O Texto nos diz sobre responsabilidades. Muitas pessoas possuem “boas intenções”, almejam fazer coisas boas e divulgarem seus pensamentos ao mundo. Mas infelizmente me parece que muitos de nós, se preocupa também com o que obterei em troca fazendo isto? Defender obstinadamente um ponto de vista é dar provas de seu apego. Apegar-se inclusive à “verdade” é sinal de que estamos longe de compreende-la. Sinceramente não estou entendendo o porque de tantas críticas. Não conheço o Acid e nem os outros colegas, se algo esta lhe fazendo mal, por que insistir em vivenciar este mal? Não diz um velho ensinamento… Read more »

Íris
Íris
16 fevereiro de 2006 9:52 am

Existe uma parábola oriental, que acredito ser japonesa: para ser “mestre” em qualquer arte é necessário aprendê-la durante sete anos (o número é simbólico) – basicamente o estudo consiste da teoria – e, depois deste período esquecê-la totalmente e dedicar-se à prática. Assim foram com aqueles que muitos consideram “mestres”… simplesmente ouviram a voz de seu coração. Depois vieram os discípulos e todos aqueles dogmas.

“Necessário é vos fazerdes de crianças…”

Biltís
Biltís
16 fevereiro de 2006 8:21 am

Há duas formas de comprovarmos a inutilidade dos prazeres: a primeira é renunciando a eles; a segunda gozando-os.

Moral da história:

todos os caminhos levam a Roma, ops!… A Deus.

L.C
L.C
16 fevereiro de 2006 7:10 am

Enquanto vivermos com essa mente de macaco, seguindo o rebanho nesta atual “Consciência social”, preocupados com a lei da sobrevivência, em mantermos nosso território, em levar vantagem sobre o outro, em modas e padrões, em sermos viciados em emoções e presos ao passado fica difícil falar em “Espiritualidade”. Assim se espiritualizar passa a ser mais um dogma como outro qualquer… Já fui “Fã” de mestre isso e do mestre aquilo, mas cheguei a conclusão que o Mestre esta dentro mesmo, e unica opção é viver a vida, é SER, é aprendizado… Osho foi um porra louca que soube aproveitar e… Read more »

Íris
Íris
15 fevereiro de 2006 11:53 pm

O sexo é algo tão divino… o próprio Osho diz que o superior deve purificar o inferior (os hermetistas também empregam este princípio, quando tratam da causalidade, do gênero, da vibração…) e há tantas práticas orientais que muitos poderiam considerar maluquice, mas trata-se de ver o caminho do outro… quem nos fez juízes? E será que realmente compreendemos o Tantrismo Negro? Ou ainda pensamos que Lúcifer era mesmo um demônio? Desculpem-me mas não consigo ver onde reside todo este alarde… “O ioga diz que a pessoa precisa se libertar. O tantra pergunta: pra quê? de quem? A prisão é bela… Read more »

 Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 fevereiro de 2006 10:24 pm

O Coisa tem razão em pelo menos duas coisas: isto tudo serve para aparar minhas arestas, e outra: quando alguém bota algum assunto interessante pra falar, o pessoal ignora. Esse do Osho mesmo foi interessantíssimo. Ele era uma espécie de “Mago Negro”, porra loca mesmo, mas o que ele argumentava fazia (faz) um sentido danado, se pudermos analisar de fora, sem julgamentos. Me disseram que na Índia tem os que buscam o Divino pelo caminho da pureza (jejum, limpeza, pureza de pensamentos, etc) e outros pelo caminho inverso (tudo que for nojento, sujo, pervertido) sendo este, obviamente, o caminho mais… Read more »

Íris
Íris
15 fevereiro de 2006 10:14 pm

Pra terminar…
As semelhanças a respeito de Judas e Pedro: ambos cometeram traição, mas em níveis distintos (enquanto um teve audácia, o outro teve covardia). Mas a diferença básica é: Pedro teve medo no princípio, mas persistiu em seu caminho… enquanto Judas, bem vocês já sabem o final… Só a esperança irá “iluminar” nossas vidas… e um pouco de respeito também…

Bruno H.
Bruno H.
15 fevereiro de 2006 10:03 pm

É.
Somos os cegos…apalpando o elefante…

Só sei que nada sei.
Ou melhor…só sei, que não sei ‘coisa nenhuma’ 🙂

Biltís
Biltís
15 fevereiro de 2006 9:54 pm

Ira nenhuma…
Direito de voz.
Vc tem todo o direito de dizer o q quer.
Assim como eu ou qq pessoa aqui.

Coisa Nenhuma
Coisa Nenhuma
15 fevereiro de 2006 9:15 pm

Jurei p/ mim mesmo deixaria minha mensagem p/ q cada um tirasse suas conclusões e não responderia mais a nada, mas vc conseguiu. qm é que tá falando em Daime aqui, filha? E eu não estou impondo nada. Nem tiranizando ninguém. Curta sua liberdade de pensar qquer coisa q quiser, desde q não envolva o sacrifício do esforço. Você diz q somos diferentes, então porque tanta ira ao ler meu coment?? Eu sou diferente, ué!!!! Mas não se preocupe, o q eu falei parece q não foi pra ti, mesmo. Boa Sorte… Desta vez me despeço mesmo. Só peço q… Read more »

Biltís
Biltís
15 fevereiro de 2006 9:06 pm

Daqui a pouco, quem n tomar o sto daime a vida inteira vai p o inferno… Poupe-me. Se o caminho é estreito, deixe-me escolher qual deles irei seguir. N vem me impor sua verdade. Se n, qual seria o mérito de minha evolução? Isso vale para qq um q venha me tiranizar. Se vc está mesmo seguro do q pensa, ótimo, a sua loucura é sua. E a sua felicidade também é sua, é mérito seu. Por isso q lidar com os outros é tão difícil. Somos diferentes, n temos as mesmas sensações… Senão era só enfiar um preograma na… Read more »

Ninguém
Ninguém
16 fevereiro de 2006 4:32 pm

Bom, Fiat Lux, Pelo que percebi, vc parece (não posso afirmar, lógico, pq não te conheço, mas parece) exatamente um bom exemplo de alguem q realiza sua Busca, ou Jornada, ou como quiser chamar, com coragem e verdade. O fato de eu ter usado iniciais maiúsculas foi apenas para enfatizar q estou falando “daquela” Jornada, a suprema, a definitiva, que vai te transformar internamente, e não uma viagem qqer. Qdo digo q é preciso ter coragem, é pq vejo muita gente citando “grandes mestres”, mas, em especial, no caso de Jesus, está claro q não sabem muito a seu respeito.… Read more »

Biltís
Biltís
16 fevereiro de 2006 7:30 pm

Obrigada sr(a)Ninguém por me mostrar o caminho. Tudo o que eu digo é bobagem, porque sou um preguiçoso que não vivenciou nada na vida e não sei o que estou falando. Não é isso q o sr(a)Ninguém disse? O sr(a) disse isso para alguém q não tem a mínima idéia de como é sua vida. Eu citei a frase de q tds os caminhos levam a Deus, porque não trilhamos todos o mesmo caminho até chegar a ele. Cada ser humano é único com sua religião, prática ou o q quer q seja. Eu sei q o caminho não é… Read more »

Solius
Solius
2 julho de 2008 6:23 pm

Ué, Fy?! Mas logo você está ignorando o que aconteceu quando o homem resolveu largar a religião?
Você não está lendo o livro do filósofo…

Fy
Fy
2 julho de 2008 11:09 am

“Uma pessoa feliz não precisa de religião; uma pessoa feliz não precisa de templo, de igreja – porque, para uma pessoa feliz, todo o universo é um templo, toda a existência é uma igreja. A pessoa feliz não tem compromisso algum com uma atividade religiosa porque toda a sua vida é religiosa. Seja lá o que você fizer com felicidade, é uma oração: o seu trabalho se torna uma devoção; a sua própria respiração tem um intenso esplendor, uma graça. Um homem feliz simplesmente chega a ver que Deus está em todo lugar. Você precisa de olhos felizes para enxergá-lo.”… Read more »

BoB ©
BoB ©
1 dezembro de 2006 1:39 am

Já descobri pela internet que são sim a mesma pessoa. Já havia lido um livro dele (1978) chamado: ‘Meu Caminho – O Caminho das Nuvens Brancas'(Editado pela Rajneesh Foundation International), e onde há algumas fotos dele, mas ainda não havia associado os nomes. Na época, que eu me lembre, suas idéias geraram muita polêmica.

BoB ©
BoB ©
1 dezembro de 2006 1:25 am

Acid, por acaso Osho e Bhagwan Shree Rajneesh são a mesma pessoa? Se não forem, são irmãos, pq a cara é a mesma.

Biltís
Biltís
18 fevereiro de 2006 8:26 pm

Obs: Qdo disse “sou shivaísta”, é o tipo de meditação q aprendi a praticar com um prof. amigo meu, há tempos.
Se tem algo q levo a sério nesta vida é a meditação.
Pq através dela percebi q posso aceitar mais a diversidade da vida.
Podem me chamar de indecisa, mas eu simpatizo com muitas religiões.

Não entendo super-bem sobre muitos daqueles detalhes q as diferenciam, às vezes me embanano com isso(rs), mas tento aprender com a maioria delas.

Apesar da confusão q acontece na minha cabeça, mts vezes, o q conta mesmo é o q sinto aqui dentro.

Fiat Lux
Fiat Lux
17 fevereiro de 2006 1:14 pm

Denovo esqueci de me identificar acima!!!

Shaolin Monk
Shaolin Monk
17 fevereiro de 2006 12:54 pm

Há caminho e há o Caminho, cada qual se ajunta em torno das pessoas que vibram na mesma frequência, não há melhor ou pior, menor ou maior, tal qual os lírios do campo que crescem de diferentes formas e no final florescem em variadas flores de beleza sublime. Estar buscando um caminho que leva ao Caminho, por hora já é o suficiente.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
17 fevereiro de 2006 11:46 am

Só não esqueça de reconstruir… e de forma que o novo seja melhor para todos do que o velho, senão, de que terá valido o esforço?

Vandall
Vandall
17 fevereiro de 2006 11:17 am

Numa boa , vcs não tem criatividade nenhuma , repetem grandes chavões o tempo todo … Termos manjados como (Minha jornada , o mestre , caridade , fazem vcs se sentirem mais aceitos pela sociedade , certo ??? Pelo menos assumam que não tem brilho nenhum , por que quem muito fala de luz , pouquissima tem … Vcs querem citar famosos , eruditos , dar exemplos mesquinhos , gostam de ripar obras alheias por um pouco de atenção dos outros , e as vezes ganham um elogio … Esse é o prêmio de pessoas sem criatividade , sem luz… Read more »

Anônimo
Anônimo
17 fevereiro de 2006 10:24 am

Olá Ninguém, Entendo seu ponto de vista e o respeito, mas vc não concorda que todos que participam desse blog, cada um a sua maneira, iniciou já a sua Jornada, se levarmos em consideração, milhares de pessoas totalmente alienadas com os prazeres da matéria, e que nem sequer questionam o sentido de suas vidas? Acabei de ler no meu “Evangelho Chinês”(rs…): – A disposição para confiar em Deus requer coragem. Fiquei matutando nisso e nos vários momentos em que Deus me deu provas de Sua confiança, e mesmo assim, falho, fico com medo, duvido. Concordo com vc qdo diz que… Read more »

Felipe
Felipe
17 fevereiro de 2006 9:05 am

Numa boa, o caminho que cada um segue é pessoal e intransferível. Se eu expor minhas idéias, provavelmente alguém vai criticar/atacar e eu não vou gostar nada nada. Mexer com crenças é mexer com nossa sustentação para a vida, é como se alguém quisesse colocar sua casa abaixo. Pois então, que tal um pouco de discrição e respeito? Vale pra todo mundo. Eu acho que cada um de nós nestes comentários estão demonstrando o quanto não conseguimos conviver uns com os outros NUM BLOG, quanto mais na vida real, no dia-a-dia. Pode ficar tranquilo, pois se o seu ‘método ultra… Read more »

Biltís
Biltís
16 fevereiro de 2006 9:51 pm

Ah, só uma coisa:
Eu sou o q sou.
Se vejo Deus em alguns mestres, isto é da minha conta.
Se os amo, isso é mto particular.
Nem vc nem ninguém têm o direito de me julgar.
N vou lhe dar mais explicações.

Vandall
Vandall
16 fevereiro de 2006 9:49 pm

Não perca o seu tempo, nessas plagas habitam fundamentalistas

Biltís
Biltís
16 fevereiro de 2006 9:37 pm

Porrada?
Não.
Só queria dar uma boa olhada nos seus olhos p/ ver o q vc consegue me dizer, assim.
Não sou lobo nem anjo.
Sou gente.

Quer continuar com isso?
Será q fundo vc gosta é de um barraquinho básico…?
Bem, eu só n suporto calúnias, e simplesmente me defendo.

Ninguém
Ninguém
16 fevereiro de 2006 8:35 pm

Puxa vida!!!! Bastou uma cutucadinha para mostrar tudo q realmente tem dentro de vc nesse momento, Biltís. Não vou responder nenhuma das suas acusações sem sentido pq já está tudo bem respondido nos meus coments anteriores. Um pouquinho de paciência e uma releitura livre de identificação (e deixando o orgulho de lado) basta para entender tudo. Só repito um trechinho q descreve perfeitamente sua reação: “…São todos espiritualizados e buscadores da paz até que alguém pise nos seus próprios calos. Nessa hora, com que rapidez os carneiros viram lobos!!…” Quer dizer q tu quer marcar um encontro comigo pra ver… Read more »

Coisa Nenhuma
Coisa Nenhuma
15 fevereiro de 2006 8:45 pm

Mas, tem um porém. Se você estiver REALMENTE procurando a Verdade (mas a sério, mesmo), pode ter certeza de que, cedo ou tarde, vai chegar até ele. O outro, o inconveniente. O verdadeiro Mestre. Pq pra se chegar à Verdade, e encontrar o Caminho, nem sempre é assim tão… bacana, legal, doidera, facinho, blz pura, yes… Então, pessoal, parem de apenas citar Jesus Cristo, e tentem, mas de verdade, pelo menos uma vez na vida, olhar para ele. Pq se alguém diz que Jesus é o mais iluminado, e, em segundo lugar o Osho, come bola. Um contradiz o outro!… Read more »

Coisa Nenhuma
Coisa Nenhuma
15 fevereiro de 2006 8:45 pm

Deixem d lado as brincadeiras de criança, e comecem a buscar seriamente. Lobsang Rampa? Não acredito q tenha sido citado. Ele foi um dos maiores embusteiros da História, e se tiver alguém neste blog com o mínimo de conhecimento espiritual, saberá do que estou falando! Se não, vão pesquisar! Qto ao Osho, realmente era habilidosíssimo c/ as palavras, e foi um dos caras que mais admirei na minha adolescência. Sabe por quê? Ele falava tudo que eu queria ouvir! Tipo: Não se reprimam, experimentem tudo que quiserem, transem à vontade, com quem e com quant(a)os desejarem; quando forem usar drogas… Read more »

Coisa Nenhuma
Coisa Nenhuma
15 fevereiro de 2006 8:43 pm

Impressionante… Ler os coments me deixa deprimido por ver o qto estamos atrasados. Normalmente não concordo com Acid em muitas coisas, mas a enxurrada de ódio que ele recebeu desta vez me fizeram solidariezar com ele. Não que ele mereça, ou não. Afinal, só está recebendo de volta o que deu até agora. Lei do carma, ele próprio diria. Pq cada vez que alguém questiona suas idéias(ainda que respeitosamente, em muitos casos), ele se defende com truculência, escárnio… Mas apesar disso, todos deveríamos ao menos respeitá-lo, pq se não fosse por ele não teríamos este lugar para nos “confraternizar” –… Read more »

Íris
Íris
13 fevereiro de 2006 3:03 pm

Estive pesquisando e Osho não morreu devido à aids, mas por envenenamento por tálium, segundo ele foi obra do governo americano (hehe), no período em que esteve preso. Também foi acusado de perversão, lavagem cerebral e fuga aos impostos, entre outras coisas. Na sua comuna nos EUA havia 91 Rolls-Royce (portanto, diferente de outros espiritualistas era a favor da riqueza) e era contra a repressão sexual. Matéria completa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Osho Acho importante diferenciarmos o objeto do sujeito, ou seja, todos estão sujeitos às falhas humanas. Se me permite vou usar o nome de sua pesssoa Acid (já que todo mundo vive… Read more »

Anônimo
Anônimo
13 fevereiro de 2006 1:58 pm

Esse tal de osho é mais um tentando enganar as pessoas com lindas palavras, vão pesquisar e ver se ele realmente condiz com tudo o que fala…

Beto
Beto
2 março de 2023 7:38 pm
Reply to  Anônimo

Esquece o que o Osho foi e analise o trabalho deixado por ele, de despertar as pessoas de seus sonos.

Íris
Íris
13 fevereiro de 2006 1:21 pm

No coment anterior falei sobre esforço…
Mas acredito que trata-se de fluidez…(divino paradoxo existencial!) ou como disse Osho certa vez:
-“Os acidentes só acontecem para aqueles que se preparam para eles… mas não se pode forçá-los”.
É necessário sabermos quando começar alguma coisa e quando terminá-la.

“Se vale a pena começar algo, vale a pena terminá-lo.”
(Buda)

Íris
Íris
13 fevereiro de 2006 1:14 pm

Não sei se Osho era adepto ou não do Tantrismo Negro. Em um dos discursos de Bhagwan, ele diz sobre o uso de ervas, veneno de cobra (a aplicação, ou melhor, picada era feita diretamente na língua do díscipulo). Mas o contexto oriental é totalmente diferente do nosso… No oriente, por exemplo, é totalmente normal o uso do ópio, em alguns mosteiros. Se você resistir à picada ou à droga, alcançará o estado de iluminação. No entanto, com a resistência progressiva do organismo, faz-se necessário o aumento da quantidade da droga. Torna-se cada vez mais arriscado, visto que é necessário… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
13 fevereiro de 2006 12:53 pm

O ensinamento que traz a responsabilidade dos acontecimentos ao individuo é maravilhoso, entretanto é dificil de ser aceito. Isto porque tentamos entender as coisas apenas a nível de intelecto. Enquanto a Verdade não penetrar nas camadas mais profundas so ser ou poderia dizer, enquanto a Verdade não fluir do âmago do ser, temeremos arcar com as responsabilidades. Isto porque o homem-ego é limitado e falso, não tem existência duradoura, logo teme a extinção. Somente com o advento da conscientização da Verdadeira Natureza do Ser é que seremos capazes de sublimar a sombra e projetar toda a Luz que nos é… Read more »

waking onion
waking onion
13 fevereiro de 2006 10:32 am

Creio que qualquer ação responsável, inclusive as ditas viciosas, movimentam o mundo Felipe. Tenho como parâmetro a consistência de meus atos, ou quanto eles perduram e influenciam os outros, e com toda certeza, os atos mais viciosos são os mais lembrados. Este tipo de ação gera muito mais questionamento do que as ações virtuosas, que parecem ser somente obrigações morais. Um exemplo é Nelson Rodrigues. Toda a virtude de sua obra é ressaltar o vício ao qual o homem se submete, e vale a pena frisar ainda a capacidade que alguns personagens dele florecerem em meio àquele esterco todo. Acho… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
13 fevereiro de 2006 10:21 am

“O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Vc irá’para a escola e o professor refletirá quem vc é. Vc fará amizades com outras crianças e elas refletirão quem vc é. Pouco a pouco, todos estão adicionando algo ao seu ego, e todos tentando modificá-lo de tal forma que vc não se torne um problema para a sociedade… Elas não estão interessadas em vc… …Elas não estão interessadas… Read more »

Felipe
Felipe
13 fevereiro de 2006 9:30 am

Alguém já pesquisou algo sobre a vida de Osho? Ele foi um cara bem polêmico. Pelo que eu li, era um hedonista e morreu de Aids em 1991.
Sem dúvida eu o respeito muito, pois seus dizeres batem fundo na consciência.
Ele era praticante da linha de Tantrismo Negro, no qual consumo de carne, fumo e drogas em geral são consideradas ferramentas para estados alterados de consciência.
E aí o que vocês acham?

Íris
Íris
13 fevereiro de 2006 12:42 pm

Em seu livro Eu sou a porta, da Editora Círculo do Livro (na época Osho ainda se chamava Rajneesh), ele retrata uma passagem interessante a respeito de Krishnamurti. Segundo o autor, Krishnamurti estava sendo iniciado para ser a nova reencarnação de buda,o Maitreya, mas ele não conseguiu. (Ainda segundo Osho, Jesus teve a iniciação feita pelos essênios). No momento da rendição, quando Maitreya ia descer, Krishnamurti disse: – ” Eu sou eu mesmo. Eu sou uma pessoa.” Osho continua o relato e diz que a partir daquele momento toda a filosofia de Krishnamurti passou a ser da não-rendição, pois não… Read more »

Lua Nua
Lua Nua
13 fevereiro de 2006 2:17 am

Pecamos também por omissão.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
13 fevereiro de 2006 12:40 am

O quanto uma pessoa pode se abstrair?

Bruno H.
Bruno H.
13 fevereiro de 2006 12:01 am

*como se houvesse um ranking de lucidez, que idiotice a minha 🙂

Afinal, STUM.

Bruno H.
Bruno H.
13 fevereiro de 2006 12:00 am

Osho, Osho, Osho!

Depois do JC, é o cara o qual eu considero mais lúcido!

Biltís
Biltís
12 fevereiro de 2006 10:26 pm

Já nascemos num mundo estúpido e corrompido. Cabe a cada um imprimir sua pág, baixar seu arquivo. Penso assim – Deixe que digam, explorem, mas seja fiel ao q vc sente. É mto importante ter objetivos e critérios próprios. Esse negócio de seguir modas é ausência de inteligência… Cópia. Formar seu caráter usando seus próprios sentidos. Ok, o mundo é vc, ou melhor, nós fazemos o mundo ser o que é… Seu psiquismo somos nós. Somente penso q é loucura seguir alguém, um filósofo, um cientista, mesmo que seja Eistein, ou uma religião o q quer q seja. Para ser… Read more »

Vandall
Vandall
12 fevereiro de 2006 7:16 pm

Gostei desse texto , esse autor consegue falar varias verdades sem ser apelativo a religiões . Concordo com ele , é um pensamento bem básico e importante , de pequenos atos nascem grandes catastrofes ou grandes milagres …. Esse cara, consegue escrever um texto sem no final assinar nomes especificos de identificação, sem mostrar um lado faceiro dependente de alguma coisa ….Ele é simplesmente alguem como qualquer outra pessoa escrevendo verdades … Não é algo que vc pode achar numa galeria rotulado como (esotérico ) ou como hindu e etc … Esse tópico é otimo , é uma pena que… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
13 fevereiro de 2006 3:25 pm

A pessoa não agir condizente com a teoria que prega, não significa que ela está enganando os outros, simplesmente que ainda não absorveu totalmente a Verdade que defende. Este é um trabalho dos bodhisatvas que mesmo sem ter compreendido tudo e sem atingir a “salvação” se dedicam à “salvação” dos semelhantes, assim acumulará méritos e certamente atingirá o estado divino. De novo o problema da sombra, de vermos o comportamento e acharmos que isto seja o Ser Real. O Ser Honrado pelo mundo utiliza-se de meios expeditos para conduzir as pessoas para o despertar. Nós mesmos aqui, escrevemos e falamos… Read more »

Anônimo
Anônimo
13 fevereiro de 2006 3:30 pm

Disseram certo acima, somos todos seres humanos, faliveis de erros e imperfeitos, cada um da sua forma, creio q esses textos realmente ajudem quem precisa de alento, porém ja perde qdo começam a apenas idolatrar a pessoa e esquecer de alplicar aquilo q ela disse, deixo aqui uma letra q reflete o que estou tentando dizer: Um Messias Indeciso Raul Seixas Certa vez houve um homem Comum, como um homem qualquer Jogou pelada descalço Cresceu e formou-se em ter fé Mas nele havia algo estranho Lembrava ter vivido outra vez Em outros mundos distantes e assim acreditando se fez E… Read more »

Biltís
Biltís
15 fevereiro de 2006 8:23 pm

Êh irmão, é assim. O fato de vc existir já faz de vc o inimigo de alguém. Bem, isso n significa q vc está derrotado, q está no limbo e coisa e tal… As pessoas têm de entender q não precisamos gostar das mesmas coisas para termos consciência da Verdade. *** “Entendo” Shaolin, perfeitamente sua teoria; Mas para q a Humanidade se “ilumine” é preciso q haja uma Intensa experiência interior, uma “comoção”, um insight no âmago de cada um. Não seriam teorias limitadas pelo intelecto q libertariam o mundo. Mesmo porque a velha história: temos bagagens, registros culturais diferentes.… Read more »

 Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
15 fevereiro de 2006 6:53 pm

Gostaria que evitassem assuntos alheios a esse post (OFF-TOPIC), já que eu fechei os comments do outro post…

Shaolin Monk
Shaolin Monk
15 fevereiro de 2006 3:25 pm

A vida fenomênica é como se fosse uma enorme peça teatral, cada um de nós representa determinado papel. Judas Iscariotes, cumpriu com uma missão que lhe fora atribuída, toda esta trama foi necessária para que nós pudessemos entender que a vida de Jesus é a nossa própria vida. O próprio Judas mostrou-se arrependido e se enforcou, aniquilando sua imagem fenomênica. No teatro da vida, às vezes as pessoas desempenham papéis de vilão, mas com o passar do tempo começão a protagonizar papéis mais suaves, até atingir a compreensão de que sua vida é uma com o Cristo Eterno.

Íris
Íris
15 fevereiro de 2006 1:48 pm

Estive lendo um artigo muito interessante, infelizmente não me lembro o nome do autor… Em certo ponto, foi formulada uma questão:
“Qual a diferença entre Judas Iscariotes e Pedro?”
E aí o que vocês acham?
O tema também refere-se à iluminação…

😀

Shaolin Monk
Shaolin Monk
15 fevereiro de 2006 1:21 pm

Ninguém magoa ninguém, a não ser que a própria pessoa o permita.

Darci
Darci
15 fevereiro de 2006 12:57 pm

Passamos a maioria do tempo cultivando amigos…amores….luz…como não é o seu caso,Acid,que há tempos anda cultivando desafetos,procure olhar bem suas atitudes para com os outros e veja se o seu “cartão de visitas” tbém não é “queimado”!
Vale a pena refletir!Vc as vezes ,ou na maioria delas é seu próprio inimigo!!!

Felipe.
Felipe.
15 fevereiro de 2006 12:50 pm
Íris
Íris
15 fevereiro de 2006 9:29 am

Atribuo a Osho a mesma importância que Cristo, Maomé, Buda. Cada ser, ao meu ver, possui a essência divina.

“E haverá aqueles que fará obras maiores que as minhas…”

Buda disse a respeito de Angulimal:
“Até agora ele lutou contra o mundo usando a espada. A partir deste momento, usará a lâmina mais afiada: a consciência”

Neo
Neo
15 fevereiro de 2006 1:19 am

Realmente, Osho foi o maior mestre depois de Jesus Cristo. Não tenho o menor problema em dizer isso. Sua passagem no mundo foi só um recado para nossa civilização, em profunda polarização e conflito. Quanto à sua morte, é óbvio que estamos dizendo de alguém que representava uma SÉRIA ameaça ao sistema, à sociedade dos papéis fixos e condicionados, tradicionais. Alguns chegaram até a dizer que ele foi o homem mais “perigoso” depois de Jesus. Corretíssmo! Ele foi perigosíssimo, muito mais do que qualquer criminoso de nossa sociedade, simplesmente por que trouxe nada mais do que a verdade. Apenas indicou… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
14 fevereiro de 2006 5:40 pm

O buscador de respostas é exatamente o ser relativo, por viver no mundo de dimensões limitadas, tenta compreender o Ser Absoluto que vive no mundo de infinitas dimensões. A este respeito Buda disse: “Quem se prende ao caminho não caminha” e Jesus disse: “Para cada dia basta o seu cuidado”. Basta vivermos agradecendo alegremente o tempo presente que tudo transcorrerá harmoniosamente. Talvez iluminar-se não seja saber de tudo mas sim viver naturalmente obedecendo aos anseios da Idéia Origem. A meditação é uma ferramenta, mas somente manifestaremos o Ser Pleno através da conscientização. Este mundo é projeção da mente, logo existe… Read more »

Biltís
Biltís
14 fevereiro de 2006 2:56 pm

Agradeço a Susie e Shaolin por terem me lembrado do Ser. O homem relativo deve se desenvolver de modo q o Ser possa brilhar com toda a intensidade. Mas uma mente aberta, sem preconceitos e clareza não se adquire em uma vida. E ainda me assolam dúvidas… Chegamos ao Ser somente por meditação e disciplina, além de nossa aplicação no dia-a-dia. A partir do momento em q o Ser tomar conta de mim, minha mente também irá se iluminar. E a partir desse momento já não tem mais como retornar…? Esse negócio é meio complicado. Vamos ser práticos? Quanto tempo… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
14 fevereiro de 2006 12:14 pm

O Homem essência já é perfeito desde o príncipio sem começo. O homem relativo evolui eternamente.

Íris
Íris
14 fevereiro de 2006 10:28 am

Não vejo as coisas deste forma… Citarei um exemplo pessoal: na meditação há um estado de total harmonia, no qual você sente uma inteira confiança. Isto não deve ser levado muito a sério, ou então vai um monte de gente pro Himalaia. É mais como estar amando, você sabe que há problemas e sempre haverá, mas cabe a você decidir qual será a escolha: bater a porta e sair correndo ou ouvir o outro… Iluminação pra mim é espontaneidade e, acima de tudo, humildade. Saber que se faz parte deste mundo e confiar na vida… Uma história: Certa vez um… Read more »

Biltís
Biltís
13 fevereiro de 2006 9:16 pm

Essa história de iluminar-se me intriga muito. Não consigo entender esse negócio de dizer “tal pessoa se iluminou” ou “chegou à iluminação”… Quer dizer que o sujeito atingiu um grau que não precisa mais de nada?? Então ficou bobo. Porque se lhe disserem: Vc é iluminado, vc acredita? Claro que não! Isso é bobagem, não existe! O aprendizado de qualquer ser prossegue sempre, em círculos maiores, cada vez mais sublimes e inimagináveis. Ah, quem acha que chegou à perfeição, então estagnou-se. Ou quem vai por essa idéia pode estar completamente equivocado. Por isso é perigoso dizer que fulano é desse… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
13 fevereiro de 2006 6:46 pm

“Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra…!”

(Pitty; já que é feio citar textos antigos/religiosos/místicos…vai de rock)

🙂

Marisa
Marisa
12 fevereiro de 2006 7:14 pm

Olá amigo
Tanto Krihsnamurti quanto Osho nos legaram grandes conhecimentos, que todos que possuem discernimento espiritual, reconhecem a verdade no que Eles expuseram em suas Obras..Parabéns pelo tema.

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