NEBULOSA EM FORMA DE DNA

O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.

Hermes Trismegisto; O Caibalion

Astrônomos descobrem nebulosa com forma de DNA na Via Láctea

Astrônomos divulgaram no dia 15/03 (quarta-feira) que descobriram uma nebulosa torcida como se fosse a dupla hélice do DNA. “Ninguém viu nada assim antes no cosmos”, disse Mark Morris, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. A maioria das nebulosas é como “conglomerados de poeira e gás sem forma definida”, disse Morris em comunicado, acrescentando “o que estamos vendo indica um alto grau de ordenamento“.

nebulosa dna

A descoberta da nebulosa torcida, que tem um comprimento de 80 anos-luz, no centro da Via Láctea, foi publicada na revista científica Nature.

“Vemos duas cadeias intercaladas enroladas uma na outra, como numa molécula de DNA”, disse Morris. As cadeias da nebulosa podem ter sido torcidas por campos magnéticos no centro da Via Láctea. Esses campos magnéticos são indiretamente produzidos pelo buraco negro que está no centro da galáxia. Mas antes da matéria ser engolida ela escapa pelas bordas do buraco negro, gerando um movimento de rotação. Esse movimento gera os campos magnéticos, que por sua vez torcem a nebulosa, afirmou Morris.

Mas o que exatamente cria a onda de torção ainda é um mistério, mas Morris não acredita que o culpado seja o buraco-negro, e sim um disco de gás que orbita o buraco-negro, chamado “disco circumnuclear“, que Morris acredita ser a “âncora” do campo magnético.

A nebulosa está relativamente próxima do buraco negro, a apenas 300 anos-luz de distância. A Terra está a mais de 25 mil anos luz desse mesmo buraco.

Referência:
Artigo da Yahoo (em português);
Artigo da Universe Today;
Artigo da Science a gogo

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Nix
Nix
18 março de 2006 8:42 am

Quando a descrença na imortalidade do espírito tenta me rodear, volto meu pensamento para a grandeza do Universo e me sinto forte de novo.
Valeu, Acid!

Anônimo
Anônimo
22 março de 2006 4:12 am

é semelhante a um tornado, redemoinho em formação. Pensar em DNA é apenas poético assim como a lua crescente inspira um C de coexista.

a
a
20 março de 2006 8:37 pm

acho que é pura coincidÊncia

Anônimo
Anônimo
20 março de 2006 1:20 am

para a luz todo o universo é percorrido em tempo nulo e tem efetivamente comprimento nulo

Anônimo
Anônimo
20 março de 2006 1:12 am

se vc conseguir viajar à velocidade da luz, o que é uma impossibilidade fisica para corpos materiais, seu tempo proprio sempre sera nulo para qualquer deslocamento. Esta é a teoria da relatividade de Einstein. Assim os 80 anos a que se refere passariam apenas para o referencial em repouso.

Kamala
Kamala
19 março de 2006 8:37 pm

Nossa! Isso reforça minha teoria de qndo eu tinha uns 6 anos…
Achava que morávamos dentro do corpo de um gigante, td o Universo era as entranhas dele, assim como dentro da gente moravam outros “seres” que conhecíamos como bactérias, mas tinha a vida deles, no “planetinha” deles…
😯

Huahuahua delírios de criança à parte… achei fantástica a descoberta. Se souber de mais alguma coisa em relação ao assunto, posta pra gente, Acid.

Bruno H.
Bruno H.
19 março de 2006 12:16 pm

Nem precisava ser em forma de DNA, ou de coelhinho, ou de elefantinho pra ser significatico.
Por si só, o equilibrio e a beleza do mundo micro e macro já é linda.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 março de 2006 6:30 pm

Digamos q eu queira ir até a nebulosa, à velocidade da luz. Talvez eu não sinta os 80 anos, mas eu vou levar 80 anos pra ir e mais 80 pra voltar, de acordo com Einstein (tem até aquela parábola dos gêmeos, e tal).

Anônimo
Anônimo
19 março de 2006 5:46 pm

quem viaja à velocidade da luz, do ponto de vista do proprio viajante toda e qualquer distancia é percorrida em tempo nulo. A observação no post sobre ano-luz está errada na complementação que diz “Mesmo que uma pessoa….”

Ana Carol
Ana Carol
19 março de 2006 12:07 am

Gente, que lindo!
Me veio à tona a teoria dos fractais(padrões em que cada detalhe reproduz o todo)-.”São imagens de objetos abstratos que possuem o caráter de onipresença por terem as características do todo infinitamente multiplicadas dentro de cada parte”.
Essa imagem é muito semelhante mesmo a uma molécula de DNA.

Andreia
Andreia
24 abril de 2006 1:36 pm

Cara, isso é demais! Talvez aí resida as respostas que o ser humano procure sobre a existência de vida fora da Terra e sobre a origem do universo!

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