MORRA, PARA RENASCER

Por Paulo Angelim; arquiteto, pós-graduado em Marketing

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Nós estamos acostumados a ligar a palavra “morte” apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos “infantilizados”. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.

Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?

Pense nisso e morra!

Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

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Geninha
Geninha
5 junho de 2020 11:17 pm

Durante muito tempo acreditei nessa anulação. Matava-me diariamente. Até compreender que o Cristo em nós padece.

Luiz Augusto
Luiz Augusto
28 fevereiro de 2010 5:18 pm

Maravilhoso ! Isso sim é que é quebra de paradigma… Gostaria muito de matar o meu ‘eu’ de agora, e renascer bem melhor. Mas isso vai levar muito tempo, sou movido a atavismos… Quem sabe na próxima experiência aqui no mundo das formas ? Pois no mundo das idéias (espiritualidade), sei que vou decidir o melhor, mas o esquecimento providencial do passado pode me pôr a perder de novo. E de novo… Até que tudo dê certo, afinal ! Parabéns, gosto muito do blog, entro sempre. Obrigado !

Coringa
Coringa
2 novembro de 2011 12:34 am

No Dia de Finados, conheça a profissão de coveiro: Abrir covas para cadáveres pode ser algo assustador para algumas pessoas, mas para Eurípedes Barçanulfo Dias, 62 anos, é simplesmente mais uma profissão. O sepultador, ou como é mais conhecido, coveiro, trabalha há vinte e quatro anos no Cemitério São Pedro, no bairro Martins, setor central de Uberlândia. Segundo Eurípedes, ele trabalhou como terceirizado durante quatro anos e em 1991 prestou o concurso da Prefeitura e conquistou o primeiro lugar. “Foi muito bom. Eu nem acreditei quando vi o meu nome no jornalzinho. Passei de terceirizado para funcionário público”. A profissão… Read more »

Coringa
Coringa
2 novembro de 2011 12:36 am

ops…

Fonte matéria anterior: http://goo.gl/471mq

Coringa
Coringa
2 novembro de 2011 1:21 am

Uma parábola… POR QUE MATAMOS O BARBEIRO? Em algum lugar haverá uma cidade que chamaremos de ‘A’. Nela, todas as pessoas cortam o cabelo no mesmo barbeiro(B). Portanto, ‘W’ poderia ser considerado o conjunto de todas as pessoas que, morando em A, cortam o cabelo com B. Estranha situação a de B: ele é a única pessoa que, embora nativo da cidade, não corta o cabelo consigo mesmo e, portanto, não pode, ao menos por definição, pertencer ao conjunto W, do qual todos os seus demais compatriotas fazem parte. Aliás, ele nunca havia cortado o cabelo. Como Guer do Antigo… Read more »

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