Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, um jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.
O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou, na primeira flecha lançada, um distante alvo bem na mosca, e ainda foi capaz de dividir a primeira flecha em duas com seu segundo tiro.
“Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “Veja se pode fazer isso!”
Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.
Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto, até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro.
“Agora é sua vez,” ele disse, enquanto suavemente voltava para o solo seguro.
Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá.
“Você tem muita perícia com seu arco,” disse o mestre, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas tem pouco equilíbrio com a mente, que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo.”
Genial
seria o medo um sentimento a ser controlado???…seria a mente??? ou aquela realidade q so existe na mente do jovem???
O jovem conhece apenas a técnica do arco, mas o velho conhece a arte do arqueirismo zen.
O velho ganha a disputa porque equilibrar a mente é mais difícil que acertar na mosca duas vezes seguidas.
Os valores taoístas são opostos à realização material: ” poder e saber acresentam mais e mais a si mesmo, o Tao subtrai dia a dia”. Neil Powell A gente tem que se libertar… do desejo de esperar elogios do desejo de ser consultado do medo da rejeição de querer ser preferido a outros de querer ser enaltecido de querer ser estimado de querer ser aprovado de ter medo de ser humilhado de ter medo ser caluniado de ter medo de ser considerado suspeito… Tudo isso é exercício de humildade. É tanta coisa pra consertar que isso certamente leva tempo. E… Read more »
Ótimo post, valeu.
Creio q a gente qdo lê muito e aprende sobre a natureza dos homens, fica um pouco mais sábio. Porém, esse aprendizado não é nada, se não tivermos o auto-controle para o utilizarmos nos momentos de crise, como a passagem pelo abismo da narrativa. Ou seja, não adianta sermos virtuoses na arte de atirar as flechas do saber, é preciso sabedoria para fazê-lo em cima de uma ponte estreita e cheia de perigos, aí sim saberemos se o aprendizado produziu frutos em nossas vidas.
Achei legal divulgar isso:
http://www.pontalenergetico.com.br/index_2.html
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”
Albert Einstein
muito boa! sempre adoro ler essa história!
Essa ai foi “ala Paulo Coelho”.
😉
Interessante pois o texto desafia não só os Grandes mas também os pequenos em seu dom, na medida em que nos faz refletir o quanto é importante reconhecer o nosso limite, enquanto humanos, mas também nossas infinitas possibilidades, enquanto seres divinos! Parabéns pela escolha do texto!! Favorece ainda mais a nossa percepção do Eu veradeiro… Gostaria também de anunciar meu meu blog, que foi ao ar essa semana,na qual tenho feito com muito amor afim de juntar pontos de reflexão no nosso dia-dia, mas também possibilitar a evolução da mente “fora da matrix”… Espero que visitem! E desejo a todos… Read more »
Cris, é dificil. Mas a gente tenta , né? =)
vou imprimir o q a Paulinha escreveu:
aprender e ter atitudes
e continuarmos com Fé e Amor todos essas práticas e ensinamentos, ele nos levará rapidamente ao objetivo.
Nossa, como é difícil lembrar isso sempre!…
Muito bom.
Destruiu! Rsrsrs. Da-lhe velhinho sábio…
Adoro essas historinhas orientais.
lol !!!!
cara sensacional msm seu blog,
sempre q comentar aqui vou ter q elogiar!
eu achei seu blog por “acaso” na net.
visito-o agora todos os dias!
sou espirita, e estou aprendendo bastante sobre várias religiões como o budismo e o hinduísmo aqui, examinando tudo e retendo o q é bom.
admiro muito sua forma de “juntar” as culturas mostrando como se assemelham, e a que devemos reter delas.
amplexos fortes
Curti, só falto o jovem cair… =|
É uma daquelas histórias que tem de tudo… lições valiosas, enredos envolventes, penhascos sombrios, evolução pessoal, reviravoltas na trama, descobrimento interior, competições de arco e flecha…
10!
😀
Sinto esse post como um ensinamento importante para os momentos que tem acontecido agora.
O que a gente aprende gera frutos para nós de acordo com a nossa atitude. E assim segue de acordo com nossa intenção.
O que fazemos depois de uma contemplação? Depois de uma meditação? depois de canto? etc.
Se continuarmos com Fé e Amor todos essas práticas e ensinamentos, ele nos levará rapidamente ao objetivo.
Se acontecer uma atitude como o jovem do conto, com um coração arrogante, será quase uma perda de tempo.
ótimo post, amor.
Bjux!
O jovem sempre é o arrogante e o velho o sábio…
Pensamento e emoção devem estar em concordância. o Yin e o Yang devem estar lindamente mesclados de onde surgirá a criação harmoniosa. Realmente os extremos devem ser evitados.
No oriente se valoriza muito a sabedoria adquirida com a experiência E a idade. O “jovem” de lá pode ser alguém com 30, 40 anos, que acha que já viu de tudo e tudo pode.
Subestimar as pessoas é como olhar-se diante de um espelho e perceber que tal ato é a própria pessoa.
Quem subestima tem o desejo de valorizar-se, de sobrepor-se, de vangloriar-se…
O desejo que provoca é fruto do medo e insegurança em si mesmo.
E, um belo dia, a casa de espelhos vai ruir, para a melhoria de todos.
Agora vou juntar alguns cacos do meu espelho que acabou de quebrar…
Legal, Acid, este texto.
🙂