MAGIA NO CINEMA PARTE 1: METROPOLIS

Lembram quando eu disse que iria trazer de alguma forma o conteúdo da palestra que fiz no III Simpósio brasileiro de hermetismo e ciências ocultas, em 2012?

Em “A magia no cinema” eu peguei 3 filmes pra falar um pouco de magia e procurar desmistificar o assunto. Dividi a palestra em 3 partes e acrescentei algumas coisas. Abaixo, a parte 1, que é sobre o filme Metropolis, de 1927 e, como ele é mudo e tem um ritmo diferente, assistir essa palestra antes de ver o filme pode ser uma boa pra apreciar melhor a história:

Transcrição e desenvolvimento

Magia pode ser tão simples quanto cozinhar com uma certa intenção, como uma mãe fazendo um caldo de galinha pra um filho doente. Ou pode ser tão complexo quanto manipular um país inteiro. É por isso que vou pegar três filmes e falar de 3 filosofias distintas que tratam da classificação e manipulação das energias internas e externas.

Mas, por que filmes?

A meditação é uma mudança do padrão mental, uma mudança do fluxo dos pensamentos para provocar um certo estado e atingir uma certa finalidade. Como somos muito influenciados pelo ambiente, criamos coisas que facilitam esse estado meditativo. Símbolos. Cores. Sons. Lugares. Pode ser uma mandala. Uma catedral. Um altar. Um mantra. Algo que nos remeta e nos convide a um estado mental. A própria palavra “magia” pode ter origem na palavra “imago”,que significa “ilusão” e “imagem”. E o cinema é basicamente uma sucessão de imagens em movimento. E nessas imagens temos cores, sons, símbolos, lugares. Na antiguidade e até hoje as escolas de mistério passam seus ensinamentos através de imagens, textos, rituais, parábolas. O cinema condensa tudo isso. Tá certo que é usado muito mais pra entretenimento, mas também é para aprendizado e reflexão. Como tudo na vida podemos usar de forma produtiva ou improdutiva. O fato é que os filmes são capazes de nos manipular de forma tão poderosa que pode mudar nossas vidas. E isso é magia.

Vou pegar o mais antigo sistema filosófico da Índia (e talvez do mundo) como exemplo, que é a escola védica Sankhya. Esta filosofia advoga que há três tipos de energia atuando em tudo o que existe no mundo material e mental: os Rajas, os Tamas e o Sattwa. São as três Gunas (características).

MAGIA NO CINEMA PARTE 1: METROPOLIS

Uma tradução mais simples poderia explicar da seguinte forma: Rajas (atmosfera, ar, firmamento) expressa uma tendência a movimento, desejo, ação, expansão. É de natureza passional e prende o ser ao desejo e ao apego (Está associado ao fogo e ao ar). Tamas (escuridão) é a tendência a imobilidade, ignorância. Representa também a densidade material, a estrutura física, o peso. Quando Tamas predomina numa pessoa ou num sistema prevalece a escuridão mental, a inércia, contração, a negligência e a alucinação (Está associado à Terra e à água). Já Sattwa (pureza) é a tendência à lucidez e ao equilíbrio.

Toda a Criação é feita por um balanço dessas três forças. A força que inicia o processo de criação é Rajas, enquanto Tamas mantém o estado das coisas já criadas e também preserva a base para o desenvolvimento. Sattwa é o padrão de movimento que faz com que, a partir do movimento inicial já exista uma força operando no sentido da volta ao estado primordial. A grande alquimia interna, a grande transmutação, é utilizar o movimento e o impulso de Rajas equilibrado, para sedar Tamas e estimular Sattwa. Normalmente o que se faz no mundo é justamente o contrário: Rajas desequilibrado estimula Tamas (que por sua vez também desequilibra Rajas) e deixa Sattwa sedado.

Podemos fazer aqui um paralelo com os personagens de alguns filmes. O primeiro é Batman: The Dark Knight.
Harvey Dent (o promotor) é Rajas. Uma apaixonado pelo seu trabalho, um apaixonado por Rachel, ativo, agitado. Batman é Sattwa. Cerebral, ponderado. Procurando controlar o jogo, apesar de tudo estar saindo do controle. O Coringa é Tamas. Pura loucura, ilusão, não sabe onde quer chegar porque não está de fato indo a lugar algum, quer apenas semear a discórdia.

MAGIA NO CINEMA PARTE 1: METROPOLIS

Já no filme Star Wars a Princesa Leia/Luke são Rajas = emoção, espírito, em busca de aventura e de transformação. Obi-Wan/Han Solo são Sattwa, a ponderação, o equilíbrio, a sabedoria. Darth Vader é Tamas, a ignorância, conservação (do Império, do status quo), mesmo que pela destruição dos outros, o apego à matéria.

Krishna ensina a Arjuna no capítulo 14 do Baghavad Gita:

Agindo pela bondade,
a pessoa se depura;
trabalhando na paixão,
a pessoa se desgosta;
e a ação na ignorância
leva o homem à loucura.

O filme que mais explora essa relação metaforicamente é um dos primeiros grandes filmes já feitos.

O filme Metropolis é a primeira obra-prima do cinema mundial. Foi feito na Alemanha, em 1927, e dirigido por Fritz Lang, que fundou as bases de tudo o que veio depois dele no cinema. Mostra uma cidade próspera e rica, com todas as belezas e prazeres do mundo moderno. É praticamente uma visão no futuro de uma metrópole como Nova York ou São Paulo, com movimento incessante de carros, trens e aviões. Foi criada uma Torre, chamada Neo Babel, pra simbolizar a grandeza do homem, que chegou (novamente) ao céu. É o triunfo da arrogância humana, da confiança do homem na máquina.

Só que a sociedade está rigidamente dividida em duas grandes classes: Os cidadãos na cidade superior, curtindo o melhor que a tecnologia pode proporcionar, e embaixo os operários, vivendo numa cidade subterrânea com suas famílias e trabalhando em condições terríveis para manter as máquinas que fazem com que as regalias da cidade superior não parem nunca.

Interessante notar as mensagens visuais do filme Metropolis, que estão ligadas ao que falavam os Vedas: A aristocracia de Metropolis está sempre em movimento (os carros passando, aviões) mas presa à luxúria, aos estímulos sensoriais e ao desejo. Uma descrição visual de Rajas e dos nossos tempos, com marketing de massa, sempre nos apelando: “consuma, consuma!”.

É Nietzsche quem diz: “Se uma árvore quiser alcançar o céu, suas raízes precisam ir até o mais profundo inferno”. E o Inferno de Metropolis existe, e é bem fundo.

Escondido da vista, no lado oposto do crescimento da cidade, temos os trabalhadores, que vivem e trabalham no subterrâneos da cidade, sem nunca ver o Sol. Um povo oprimido, cansado, se arrastando a pé em grupos sem questionamento. Metidos num trabalho rotineiro, estático.

Esses trabalhadores são comandados de cima pelo industrial frio e calculista Joh Fredersen, que é o criador e presidente de Metropolis. Por causa da exploração, esses trabalhadores vivem pensando em planos de revolta. Essa revolta é aplacada por Maria, uma mulher simples da classe trabalhadora, que encanta a todos e prega a compreensão e o amor aos “irmãos” da cidade alta, e lhes promete que um dia chegará um mediador vindo do “alto” que lhes dará melhores condições de vida. Esse mediador acaba sendo o filho do industrial Fredersen, Freder, que ao se apaixonar por Maria resolve descer à cidade subterrânea e se comove com a vida dos operários, decidindo até mesmo trocar de lugar com um deles pra se aproximar de Maria.

Entretanto, Joh Fredersen descobre que Maria exerce grande influência nos trabalhadores e resolve, com a ajuda de Rotwang (uma espécie de cientista maluco), raptá-la e trocá-la por uma réplica perfeita – um robô – e assim criar intriga entre eles, fazendo com que não se unam em torno de uma revolta (a velha tática de dividir para conquistar).

Só que Rotwang tem inveja de Joh Fredersen e sua criação (Metropolis), e pretende com a falsa-Maria desorganizar todo o sistema. Antes de botar o plano em prática, Rotwang (que também usa magia negra) resolve testar a falsa-Maria entre os 100 mais ricos de Metropolis, manipulando-os através do entretenimento e da luxúria. Uma vez corrompida e controlada a burguesia, é hora de incitar os trabalhadores a se rebelar e quebrar as máquinas. Notem que Rotwang tem aqui o mesmo papel do Coringa no Filme Batman The Dark Knight, que é o de semeador do Caos e da discórdia. Pregando o ódio, a falsa-Maria cega os trabalhadores para o alerta de Freder (a esta altura misturado aos trabalhadores) de que a verdadeira Maria nunca diria isso, e para o fato de que a quebra das máquinas prejudicaria muito mais aos trabalhadores e suas famílias do que as pessoas de cima.

Inconsequentemente, os trabalhadores quebram a máquina principal – com a conivência de Joh Fredersen, que deixa que se rebelem utilizando-se de violência, para que dê a ele o direito de usar a violência contra os trabalhadores, no que me lembrou muito o 11 de setembro – mas esquecem suas crianças na cidade subterrânea, que começa a quebrar e ser inundada pelas águas.

“De Sattva nasce a sabedoria; de Rajas a cobiça, e de Tamas a incompreensão, a ilusão e a ignorância”

Capítulo 14 do Baghavad Gita

É exatamente a cobiça que é usada pra destruir a rica sociedade de Metropolis, através da manipulação pelo desejo. Um cientista maluco cria uma robô que se faz passar por uma mulher muito bonita e devassa, que deixa todos os homens da cidade encantados e brigando entre si por ela. E, no lado oposto, é a ignorância, a ilusão e a incompreensão que são usadas para destruir a sociedade dos trabalhadores, também através da manipulação da mesma mulher-robô. E tudo isso a serviço de alguém que representa a sabedoria corrompida: um cientista brilhante, mas sem moral, e representado pelo símbolo do pentagrama invertido, ou seja, a queda do homem.

Não é à toa que esse era o filme preferido de Adolf Hitler.

Quando Tamas “desperta”, parece agir numa direção independente, mas ainda assim o faz pela ignorância, pela manipulação de uma força externa. Quando isso acontece ativa a característica destrutiva de Tamas. E, numa “coincidência” fantástica do filme com a filosofia das Gunas, a destruição se dá justamente pela água, um elemento Tamas. Com a revolta e subsequente quebra das máquinas que mantém Metropolis, a cidade subterrânea é inundada.

E no meio de tudo isso vemos duas polaridades, o masculino e o feminino, que questionam com lucidez o ambiente em que vivem. Eles são Sattva. Um (Freder) acaba sendo perseguido pelo sistema de manutenção (o capanga do pai), enquanto a outra (Maria) é raptada pelo sistema de destruição (o cientista).

Filme Metropolis (1927)

Em Metropolis vemos as bases do que seria o filme Matrix. Vejamos: A alta sociedade de Metropolis vive alienada, cercada de distrações na “Matrix”. São ignorantes do fato de que tudo aquilo é mantido pela escravidão de toda uma população às máquinas (Zion). E é uma mulher das profundezas que vai fazer o nosso herói, inicialmente iludido na “Matrix”, descobrir o que existe no “subsolo” (a Sombra) e lutar para mudar aquele cenário. Não parece familiar?

Neo e Trinity, do filme Matrix

No final das contas nosso herói percebe que existe uma co-dependência que não pode ser quebrada e atua como um mediador entre o “mundo das máquinas” (o pai dele, industrial e administrador das máquinas) e o “mundo dos homens” (a população escravizada), assim como em Matrix.

Ou seja, eles procuram recuperar Sattva, a virtude, o equilíbrio, o que é dito no filme com o lema: “O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração!”

A cabeça (Joh Fredersen) e as mãos (os trabalhadores) através do coração (Freder e Maria).

O nosso herói (Freder) sai de Rajas, vai até Tamas (o “submundo”) e mergulha nesse aspecto. Quando ele retorna perde a consciência, passa a ter alucinações, não consegue sair da cama, mas depois reage e consegue solucionar seus desafios. Isso lembra, novamente, a história de Neo, que perde a consciência, cai no limbo pra depois ressurgir transformado. O que não deixa de ser a história de Jesus, que morreu, foi ao “inferno” e de lá ressurgiu transfigurado.

Estamos sempre lidando com idéia de morte e/ou transformação em nossas vidas. Por isso que os filmes mais impactantes se apoderam dessa história e a contam da forma que nossa alma entenda, se identifique.

Alerta para as falsa-Marias que existem por aí, uma delas bem conhecida dos brasileiros: Uma Maria que incentiva uma luta contra as máquinas, que a princípio parece justa, mas na verdade nós é que vamos estar nos prejudicando a longo prazo. Um povo dividido é um povo fraco, mais facilmente manipulável. Ser manipulado é não estar consciente de suas atitudes, e sabemos que a base da magia, ou do Zen budismo, a base da transformação interna e externa, é estar CONSCIENTE de tudo o que você faz.

“Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”

Mateus 12: 25
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Maíra
Maíra
29 março de 2013 3:13 pm

Muito bom! Parabéns!

Geninha
Geninha
1 abril de 2013 12:27 pm

Gostei. Estou extremamente sem tempo para ler, então, é uma boa ouvir enquanto cuido da vida. O difícil agora é focar no assunto. 🙁 Tipo, vc vai falando, minha cabeça tá longe, dai vc fala alguma coisa q chama minha atenção, tenho que voltar o vídeo. hahaha

Abçs!

Geninha
Geninha
1 abril de 2013 12:55 pm

Hum… o vídeo é bom… Tirando a observação a respeito do 11 de setembro. 🙂

É curioso observar que desde que o mundo é mundo ele é formado por personalidades que destroem e reconstroem, alguns têm chance de escolha outros não. Já são predestinados a ser o que são.

Abçs!

Henrique
Henrique
1 abril de 2013 4:55 pm

Como assim “desmistificar”?
Magia nada mais é do que o mais elementar misticismo!
Não dá para desmistificar o que é essencialmente místico!

Ikkinóia e os caçadores da conspiração esquecida, do âmago da KGB
Ikkinóia e os caçadores da conspiração esquecida, do âmago da KGB
1 abril de 2013 8:38 pm

Cara Daniela Angela Oliva, (saindo de Metrópolis e caindo em NY rapidamente) “se foram os Estados Unidos que atacaram o World trade Center,com um pretexto para invadir os países que depois foram invadidos,como Osama Bin Laden assumiu a autoria dos atentados????” A questão é por que um país dito e reconhecido INTERNACIONALMENTE como DEMOCRÁTICO & capitalista (até então), de repente, num surto psicótico, se volta contra si mesmo? Isso só faz sentido quando entra o fator ‘revolução’ nessa equação, mais precisamente um fator que tem a aparência de uma “hidra” com sotaque russo que adora SUBSIDIAR malucos terroristas afoitos e… Read more »

Ikkinóia e os caçadores da conspiração esquecida, do âmago da KGB
Ikkinóia e os caçadores da conspiração esquecida, do âmago da KGB
1 abril de 2013 8:58 pm

Acid,

“O Bin Laden nunca foi um elo forte nas explicações oficiais do atentado ao WTC, até pq na explicação oficial ele organizou tudo isso a partir de uma caverna no Afeganistão…”

O Ben Kingsley, mesmo sem recursos (mas usando de ‘extrema’ criatividade), me parece que vai fazer um tremendo estrago na vida do Tony Stark. |¬)

O Anônimo das pseudo-profecias
O Anônimo das pseudo-profecias
2 abril de 2013 6:33 am

Gostei da análise elegante, exceto a parte do 11 de setembro – onde não está provado que os decisores sabiam da intenção do Bin Laden e nada fizeram…

(Acredito mais que forças superiores o sabiam e permitiram, como parte de um plano que, no final, trará beneficios à espécie/espírito humano)

Porém reconheço que essa é uma versão mais inteligente da teoria da conspiração “clássica”- aquela que diz que foi um inside job…

Ikkivodska
Ikkivodska
2 abril de 2013 12:03 pm

Anônimo,

Essa versão ‘inside job’ pode até ser “mais inteligente” (prum roteiro de filme COM CERTEZA), mas NÃO FAZ SENTIDO por um monte de fatores que deveriam fazer parte das reflexões conspiratórias desde à época dos atentados. E um desses fatores- que NUNCA é levado em consideração- é o da INFLUÊNCIA comunista no mundo ocidental desde antes o fim da Segunda Guerra (a tal ‘matrix-socialista’ geradora de ‘espantalhos’ em série e roteiros cinematográficos inverossímeis).

Martius
Martius
2 abril de 2013 12:07 pm

Ikke disse: “Pra ter existido um onze do nove, antes foi necessário existir uma PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA (de longo prazo, diga-se) em boa parte do mundo livre (e não tão livre assim) que AMORTECESSE as consciências em favor da IDEIA de que aquela nação do Norte não presta mesmo e por isso deveria pagar suas culpas com o sangue dos inocentes (*ADENDO: eu mesmo à época, não parava de gritar diante da TV: TÁ VENDO!? TÁ VENDO!? ELES PLANTARAM O QUE COLHERAM! Não passava de um filhote retardado do anti-americanismo; descobri futuramente que além de retardado, era um “farsante”, pois, em… Read more »

BrunoH
BrunoH
4 abril de 2013 4:20 pm

Um arranha céu do tamanho do world trade center é PROJETADO para cair sobre si mesmo, nunca cair de lado esmagando meia manhattan.

MauroF
MauroF
4 abril de 2013 5:33 pm

Sobre o desabamento, pra mim e pra qualquer pessoa que conheça a engenharia de implosões: houve uma implosão.
Além, alguns sobreviventes relataram sons de explosões nos subsolos, e nossos olhos viram através dos detalhes das câmeras das tvs, as pequenas detonações em série, e ritimadas, precisas.

Cezar
Cezar
5 abril de 2013 11:19 pm

Cara, nem terminei de assistir o vídeo e já vim aqui pra comentar. Acid, parabens, acertou no volume e na música de fundo. Bom tema, já baixei aqui o video para meu arquivo pessoal. E por favor, eu lhe imploro, faça videos sobre posts 5 estrelas. Tem alguns que merecem revisão e incremento de informação.
Grande abraço!

Felipe
Felipe
9 abril de 2013 11:56 pm

Acid, lembro do video do simposio de hermetismo que vc comentou do filme “The Fountain” (um dos melhores que ja vi), vc ja pensou em fazer uma analise sobre esse filme?
grande abraco

Daniela Angela Oliva
Daniela Angela Oliva
1 abril de 2013 8:08 am

bom dia Acid…se foram os Estados Unidos que atacaram o World trade Center,com um pretexto para invadir os países que depois foram invadidos,como Osama Bin Laden assumiu a autoria dos atentados????estou perguntando para entender e não para criticar…

Evandro
Evandro
31 março de 2013 10:29 pm

Excelente!

Gustavo
Gustavo
29 março de 2013 6:02 pm

O casamento de imagens e texto está excelente, Acid. Imagino que deva ter dado um trabalhão! Valeu a pena, o resultado ficou show.

Amoraisa
Amoraisa
30 março de 2013 12:42 pm

Parametrizar pelo conhecimento antigo ou recente, pelas escrituras ou por um simples joguinho, o conflito humano é natural e imprescindível à existência.Nesta dimensão do “por fazer” aliás, é do conflito que surge o movimento que torna possível o existir de tudo. Veja que v. fez uma análise de situações apresentadas como hipóteses, num meio de comunicação ilusório, feito especialmente para diversão. E você reparou o quanto as pessoas se divertem com o bizarro, o dramático, o brutal, o violento, o sofrível. V. reparou o quanto a felicidade enjoa aos buscadores de diversão? Veja o quão babaca é considerado um sujeito… Read more »

Euller
Euller
2 abril de 2013 2:12 pm

Padrão dos 188 dias? Grande Terremoto chegando para hoje ou amanhã?

O Anônimo das pseudo-profecias
O Anônimo das pseudo-profecias
2 abril de 2013 5:20 pm

O que eu queria dizer é que a versão “inside job” é mais burra… A versão que fala o acid é mais inteligente/elegante, porém faltam as provas ( e ainda que existissem difíceis de assimilar)

Gustavo
Gustavo
2 abril de 2013 6:42 pm

Eu também não tenho nem dúvidas de que os ataques de 11/09 são muito, muito fedorentos.

O Anônimo das pseudo-profecias
O Anônimo das pseudo-profecias
2 abril de 2013 7:46 pm

As teorias da conspiração mais divertidas são aquelas que “provam” que o homem nunca pisou a Lua – A bandeira viola as leis da física … Nas fotos não há estrelas no céu, etc… (tudo prova elementar!)

qual física? – sabiam que muita da física vai contra o senso comum – contra aquilo que parece óbvio.
A realidade, geralmente é bem mais complexa do que os sentidos nos mostram.

Ikkivodska
Ikkivodska
2 abril de 2013 8:27 pm

Acho que esse papo poderia se teleportar pra outro post. É só uma ideia. Rsss Hoje- graças tb ao que o nosso Acid tem acrescentado por aqui (fora outros comentaristas)- eu entendo que tem caroço-nesse-angu (e como tem). Esses ‘comos’ tão muito mal explicados mesmo, beleza. Aquelas vigas caprichosamente cortadas eu ainda não consegui digeri direito… Só que toda essa rede de proteção (de desinformação) só tá servindo pra desviar as atenções do público e de boa parte dos ditos “especialistas no assunto” para pistas bem convenientes aos verdadeiros culpados. Os ataques ao WTC tiveram uma marca indelével que ressoa… Read more »

O Anônimo das pseudo-profecias
O Anônimo das pseudo-profecias
2 abril de 2013 9:13 pm

Tem toda a razão! Seu papo é mmmuiiito mais muiito mais adequado! 😀 😀

Ikkivodska, do âmago da detonação
Ikkivodska, do âmago da detonação
3 abril de 2013 11:28 am

Mais um tico fora do post: Acid: “Seja o predio cair em queda livre,[…]” Mas existe implosão de cima pra baixo? Eu acredito que se realmente houvesse pequenas implosões nas bases dos edifícios (e ainda não estou descartando essa hipótese), o tiro sairia pela culatra já que a estrutura perderia o seu centro de equilíbrio, e aí tenderia a tombar para algum lado em vez do que aconteceu de fato. No final a própria arquitetura do WTC de certa forma não acabou fazendo o resto do trabalho de forma fisicamente natural? Acid: “[…]ou o avião q fazia manobras quase impossiveis… Read more »

Test Pilot Yui
Test Pilot Yui
31 março de 2013 2:53 am

As vezes a verdade se veste de poesia. Lembro quando assisti o filme Little Buddha de Bernardo Bertolucci. O mesmo nível de lirismo reflexivo é alcançado em outra obra do diretor (O Último Imperador). Inclusive tem o Keanu do Matrix nele. O filme tem várias tomadas perto da água e de superfícies espelhadas que permitem a interpenetração desse mundo com o mundo da representação. Vale a pena assistir, é de 1993 mas o tema continua atual e a fotografia é muito boa. Existem técnicos britânicos na produção e lembra a mesma atmosfera que deu a luz produções como o animê… Read more »

Yuri
Yuri
31 março de 2013 7:54 pm

Ótimo vídeo, Metrópoles realmente é um filme incrível.
Vale lembrar também a semelhança de Maria do filme com Maria a mãe de Jesus.

Yuri
Yuri
31 março de 2013 7:56 pm

Ps: Adorei a camiseta 🙂

Daniela Angela Oliva
Daniela Angela Oliva
31 março de 2013 7:58 pm

obrigada por compartilhar conosco o seu saber e sua perspicácia

Daniela Angela Oliva
Daniela Angela Oliva
31 março de 2013 9:11 pm

você realmente acha que o melhor é ser como a verdadeira Maria???aceitar,tentar o amor e esperar por dias melhores???

Felipe
Felipe
10 abril de 2013 10:31 pm

Suspeitei desde o principio hehe
Foi isso que pensei, seria legal uma analise dessas, caso vc tivesse mais material.
A primeira vez que assisti, fiquei com duvidas em muitas coisas, os videos do simposio ajudaram bastante. Foi um dos melhores filmes que ja vi, na minha humilde opiniao.

Abracao

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