BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR

Análise do filme Snow White and the Huntsman, mostrando o sagrado e o profano feminino através da simbologia. A história da Branca de Neve é um contraponto entre a feminilidade da Bruxa e da princesa. Pólos opostos, mas complementares.

Por Olívia Braschi, no blog Sociedade Gnóstica Internacional

Branca de Neve e o caçador

No decorrer dos anos foram conhecidas diversas adaptações cinematográficas para o clássico conto dos Irmãos Grimm A Branca de Neve e os Sete Anões, desde o desenho de Walt Disney (sua primeira animação) até o recente Espelho, Espelho Meu, que trouxe a consagrada Julia Roberts no papel da madrasta. Entretanto, foi surpreendente a versão de Rupert Sanders intitulada Branca de Neve e o Caçador (lançado em 2012), a qual apresenta uma grande carga de simbologias. O filme traz em seu elenco a atriz do momento Kristen Stewart no papel da Branca de Neve, Chris Hemsworth como o caçador e a bela Charlize Theron encarna a rainha má, presenteando os espectadores com uma ótima atuação. A produção de Joe Roth também acertou em cheio ao escolher um cenário nórdico europeu, bem próprio da Idade Média, afastando-se da visão açucarada, romântica e idílica que normalmente é oferecida pelos cineastas.

O roteiro conta com a presença dos clichês básicos, porém com uma roupagem completamente diferente, rica em detalhes. O enredo apresenta alguns elementos importantes, como a predestinação da protagonista, bem como todo árduo caminho que deve ser trilhado a fim de se alcançar a Vitória. Contudo, a tônica da trama foi apresentada com uma energia fundamentalmente feminina, conversando de forma direta e reta ao coração de muitas mulheres, iluminando questões tão íntimas que talvez nem nós mesmas nos demos conta.

O filme inicia com a descrição do reino, onde durante um rigoroso inverno a rainha depara-se com uma rosa vermelha, a qual resiste bravamente a todo frio intenso, representando a força interna de suportar as adversidades. Ao acariciá-la, a rainha se perfura com o espinho e faz cair três gotas de sangue em meio à neve. Na sequência, nasce a linda princesa que se desenvolve com a luminosidade particular de toda criança, sendo ressaltada por sua mãe, pouco antes de morrer, a importância da beleza que vem do coração, a qual deve ser guardada e defendida. Toda mulher entende do que se trata essa beleza, a qual se transmite pela doçura de um olhar, pelo conforto das palavras e ternura das atitudes, alegria em acolher e o instinto de proteger. Essa beleza pulsa em cada ser feminino e é muito real, embora menos palpável do que a física, a qual é facilmente percebida, sem exigir de seu observador uma maior atenção ou sensibilidade.

A BELEZA NO FEMININO

Branca de Neve e o caçador cartaz

Após o falecimento da esposa, o monarca erroneamente se engaja em uma batalha contra um exército sombrio, cujos seres se desmanchavam durante o ataque, apontando uma natureza desumana originada pela magia negra. Ao final da batalha, Ravenna é encontrada como “prisioneira” e, enfeitiçado por sua beleza, o Rei não percebe a emboscada, constituindo o matrimônio no dia seguinte, vindo a ser assassinado por ela na noite de núpcias. Importante ressaltar que se estabelece uma forte conexão entre a nova rainha e a princesa, fato apontado pela própria Ravenna em sua breve conversa com a pequena Branca de Neve, momentos antes de se casar. Tal ligação é incompreendida por ambas, mas permeia toda trama. As personagens representam dois opostos, a dualidade presente em toda mulher, cabendo a cada uma escolher, consciente ou inconscientemente, em qual vibração irá sintonizar durante a trajetória de sua vida. Segundo um provérbio chinês, “Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar“. Logo, não se pode negar que os ambientes e as relações, a princípio, são regidas pela mulher, sendo ela quem dá o seu tom a tudo e a todos à sua volta. Todos os seres humanos, independentemente do gênero, têm o poder de se conhecerem no momento em que interagem uns com os outros, e se nos auto-observarmos com atenção, crescemos cada vez que analisamos os reflexos nos espelhos. Portanto, nós podemos nos revolucionar através do outro e isso é fantástico! Todavia, a responsabilidade da mulher, da mãe, da fêmea é um pouco maior. Caso essa energia esteja em desequilibro, a mulher não afeta apenas a si mesma, mas a tudo que se cria em seu entorno. Na medida em que a mulher encontra a si mesma e permanecer em harmonia com a sua natureza, ela tem a capacidade de trazer leveza para o mundo masculino com a sua energia, seu movimento, seu olhar, seu sorriso, seu perfume, o tom da sua voz. Tanto a beleza interior quanto a exterior (e a saúde) são importantes e nenhuma delas deve ser negligenciada para que haja o equilíbrio efetivamente. Ademais, a beleza tem um enorme poder intrínseco a ela que, assim como outros quesitos, pode ser bem ou mal utilizada por cada uma de nós. Assim, o filme trabalha em cima desta mesma polaridade e a consequente reação do externo à qualificação que se dá à energia interna feminina.

A MAGIA NO FEMININO

Branca de Neve (filme) Rainha vampira
Rainha Má, a vampira energética

A relação das mulheres com a natureza é especial e foi conhecida e trabalhada intensamente através de sociedades no decorrer da história da humanidade. Os índios americanos (tanto estadunidenses como andinos), comunidades celtas, egípcias e asiáticas sempre tiveram uma conduta respeitosa e religiosa com a Mãe Natureza, Mãe Divina, ou a Grande Mãe. As mulheres eram detentoras de um enorme conhecimento de plantas, flores e frutos que supriam desde a alimentação até a medicina. Algumas mais sensitivas iam além, dominando os quatro elementos e, através de muita disciplina interna e desenvolvimento espiritual, tornavam-se verdadeiras Sacerdotisas. Essa característica da energia feminina é bem representada no momento em que Ravenna assume o reinado, pois tudo e todos que estavam ao seu redor foram atingidos pela energia deturpada e envenenada, fazendo com que a natureza e o povo se voltassem contra eles mesmos. Tudo que era verde e belo se tornou seco e sem vida, quando toda a região entrou em um processo de “inverno permanente”. O vilarejo se tornou feio, frio, escuro e úmido, com vestígio de morte e sinais de destruição, e cujos habitantes pareciam zumbis famintos. Ravenna se apresenta como uma rainha bela e fria, controlada, e já nas primeiras cenas fica evidente que a madrasta não apenas representa o arquétipo da bruxa, mas que se trata de uma verdadeira feiticeira que adquiriu várias habilidades e pertence a um alto escalão de magia. Seu maior poder é o de se alimentar da energia de jovens e belas moças, tendo sugado reinos inteiros no decorrer dos séculos. Tal vampirização constante é o que a mantém jovem, bela e viva, sendo que desde o início ela cede uma fração da vitalidade que rouba com o irmão Finn, seu último laço sanguíneo o único homem em quem confia.

Diversas vezes aparecem elementos que evidenciam o uso da magia de forma negativa, representada como cacos de vidro negro que lembram a textura do carvão e uma tinta preta e oleosa que parece petróleo, ambos originados pelo carbono retirado das profundezas da Terra. Em outra cena, Ravenna leva uma facada no abdômen e não sangra, voltando-se contra o seu agressor e fazendo cessar os seus batimentos cardíacos apenas com a imposição de sua mão. A rainha também ocupa um trono preto com caveiras talhadas, esta sempre cercada por cavaleiros negros, e tem o corvo como seu animal de poder, utilizando-o também em seus rituais. Importante frisar que o corvo é tido como símbolo contraposto da pomba, que representa o Espírito Santo. Ambos os pássaros são ícones da dualidade que preside a formação do universo físico e espiritual. Essa dialética é presente em todo o catecismo maçônico, por exemplo, sendo o universo, nesse contexto, um resultado do embate entre a luz e as trevas. Por conseguinte, são símbolos iconográficos das duas realidades que lutam no interior da matéria e no âmago do espírito humano, evocando Yang e Yin, positivo e negativo, relatividade e gravidade, forças que, por serem contrárias entre si, mantém a vida do universo em equilíbrio. Comumente o corvo é associado ao mal, pois ele, assim como o abutre, se alimenta de cadáveres, porém, no contexto da história, ele simboliza a treva necessária que dá nascimento à luz.

Branca de Neve (filme) Rainha má e espelho
Espelho, espelho meu…

Contudo, dentre todos os seus amuletos, o maior trunfo da rainha, sem dúvida é o espelho de metal, tão peculiar que ela dedica a ele um grande altar e um salão próprio, o que aponta um visível ao culto à vaidade. Quando invocado por ela, o espelho materializa um homem encapuzado em forma de metal líquido derramado, capaz de revelar verdades. Inicialmente, ele aponta que mais um reino cai nos seus encantos, e questiona se não há fim para o seu poder e beleza. Neste momento, assim como no decorrer das cenas, percebe-se que a rainha permitiu que a beleza a escravizasse, usando todo o seu poder e tendo atitudes grotescas para garantir a sua jovialidade. Ela leva a sua necessidade por beleza física além da questão vida e morte, já que se tornando velha ela deixaria de ter o poder de manipular e seduzir os homens.

Branca de Neve (filme) Rainha toma banho de leite

Em outra cena, ela come o coração e as entranhas dos animais e toma um banho com o mais puro leite em plena época de pobreza severa, denunciando um cuidado estético exagerado e distorcido. Entretanto, não precisamos ir até o mundo fantasioso dos contos para detectar comportamentos doentios, bastando observar as academias, shoppings, salões de beleza, clínicas de estéticas e salas de cirurgia. É fácil encontrar pessoas dispostas a flertar com a mutilação corporal e psíquica por conta da tal beleza, cujos padrões ficam cada vez mais inatingíveis num mundo de Photoshop e distúrbios alimentares disfarçados de sucesso. Hoje mais do que nunca as mulheres (e homens) fazem o impossível para manter o viço da juventude, perseguindo-o desesperadamente desde a adolescência até a meia idade, quando entram em crise. Ao sentir o peso da idade no físico, talvez as pessoas consigam perceber que o corpo faz parte do Eu, já que é o templo onde temporariamente habita o Ser, mas não define a sua essência propriamente dita. Essa falsa ideia de que o Eu se resume no corpo traz uma sensação de inadequação e de necessidade de aprovação, as quais foram implantadas desde a infância pela sociedade, pela mídia e inclusive pelos pais. Todo o sistema gera em seus reféns uma insegurança e baixa autoestima crônicas e eternas, já que se persegue algo totalmente falso e irreal.

Todo esse ciclo vicioso nutre diversos Egos como o da vaidade, da luxúria, da inveja e do orgulho. Ironicamente, ao mesmo tempo o ciclo também é retroalimentado pelos Egos cada vez que estes são reforçados pelo mundo exterior, tornando-se uma prisão interior da qual poucos conseguem escapar. A libertação demora a chegar principalmente às mulheres, posto que carregam dentro de si um profundo pavor de envelhecerem e serem substituídas por uma versão mais nova e fresca, roubando-lhes a atenção do que realmente importa. Quantas de nós buscam treinar a força de vontade e cuidar com esmero da beleza interna? Quem hoje tem o tempo e a paciência de dedicar-se à boa manutenção do Templo Interior? Citando as palavras do caçador sobre a Floresta Negra, “a força dela se alimenta da sua fraqueza“.

Branca de Neve (filme) Rainha má

Por outro lado, a personagem da rainha também foi apresentada de uma forma bem humanizada, revelando que a sua loucura se pauta em impressões da infância e uma profunda mágoa gerada de um coração partido, implicando que haveria a possibilidade de qualquer um naquelas condições se tornar assim. Há uma cena em que ela lembra o dia em que a sua mãe fez um ritual com ela, ainda criança. A aldeia onde viviam estava sendo atacada e rapidamente a mãe cortou a sua mão, derramando três gostas de sangue no leite e a faz beber, afirmando que apenas a beleza poderia salvá-la, sendo a sua proteção e fonte de poder. Ali o feitiço foi lançado, que pelo sangue da mais bela ele foi feito e apenas com o sangue da mais bela ele poderia ser desfeito. Nota-se que isso ocorreu durante um momento onde a pequena sofria uma forte agressão, subentende-se que a mãe foi morta momentos depois. Logo, Ravenna associou o feitiço ao instinto de sobrevivência, e outras cenas indicam que ela e o irmão viveram sozinhos e em uma situação de privação, fome, pobreza e violência. Outra característica que se sobressai em suas cenas é que a rainha carrega dentro de si uma forte raiva e mágoa dos homens. Na própria noite de núpcias ela conta que certa vez fora arruinada por um Rei como ele, o qual a escolheu para substituiu a sua esposa, que já era velha. Com o tempo, ela também seria substituída, pois “os homens usam as mulheres, eles nos arruínam e quando terminam, eles jogam-nos para os cães como se fosse lixo“. Em outro momento, antes de levar a facada do jovem, ela se aproxima e acaricia a sua face, elogiando a sua beleza e confessando que houve um tempo em que ela perderia o coração por um rosto como o dele e ele certamente iria quebrá-lo. Mais além, após se disfarçar de príncipe para envolver a Branca de Neve e dá-la maçã envenenada, Ravenna ironiza: “você vê, criança, o amor sempre nos trai“.

Portanto, fica evidente que por conta das suas experiências negativas, ela percebeu o exterior como cruel e agressivo, afirmando ainda que “vai dar ao mundo a rainha que ele merece“, impiedosamente má. Ainda é oportuno questionar se, lá no íntimo, as mulheres não identificariam em si alguns traços semelhantes aos da Ravenna? Em qualquer roda de amigas é comum encontrar mulheres que passaram por diversas desilusões amorosas, ou por uma única profunda e singular ainda na flor da idade. Tais eventos levaram-nas a enxergarem hoje o amor romântico de forma cínica e reduzindo-o a um jogo, cuja peça principal a ser manipulada é o homem, quando este ainda não é adversário.

A UNIDADE NO AMOR

Atualmente, o maior veneno nos relacionamentos é ingerido quando o casal compete entre si, disputando desde uma simples argumentação até as decisões mais importantes. Claro que a mulher deve estar atenta à forma como o seu amado a conduz, defendendo a sua natureza e individualidade. Suas opiniões devem ser consideradas e respeitadas, já que são ambos que sustentam o relacionamento, não se confundindo com uma submissão ou aceitação cega. Todavia, cada vez que a mulher cai na armadilha de se colocar em posição de confronto num torneio, ela sai do posto de companheira, ao lado do seu homem, para figurar como adversária. Esse comportamento surge de um impulso de sobrevivência ao se sentir atacada, ou cada vez que não consegue o que quer ou visualizar uma possível injustiça, ainda que ilusória. Enfim, não há qualquer chance de sucesso em resolver nenhuma questão, desencadeando-se os sentimentos de perda, mágoa, rejeição, raiva e vingança, formando um ciclo vicioso e transformando gradativamente a relação de benefício em prejuízo. Logo, verifica-se que a maneira como a mulher reage às suas decepções amorosas pode determinar em que vibração irá se conectar, sendo a rainha a representação do seu extremo negativo. A busca final do ser humano é a unidade no amor, mas não há outra forma de atingi-lo se não conhecemos os nossos próprios mecanismos auto-sabotadores da felicidade.

Como uma pessoa descrente do amor irá buscá-lo ou se sentir merecedora dele? Toda a amargura que se acumula a cada tentativa de relação malsucedida gera uma raiva do mundo e posteriormente uma enorme perda da vontade de viver. A rainha detém grande poder e sucesso a cada golpe que dá, porém é miseravelmente infeliz, e, como bem colocou Carl Jung, “Onde o amor impera, não há desejo de poder, e onde o poder predomina, há falta de amor; um é a sombra do outro”. Por fim, a questão com a qual nos deparamos é como se pode curar um coração partido? Como eliminar os defeitos internos e derradeiramente os Egos que nos escravizam? Retornando ao caso em tela, o espelho fala à rainha que a pureza e inocência da Branca de Neve podem ser a sua destruição, mas também são a sua salvação, concentrados em seu coração, e quando ela o obtiver, nunca mais necessitará consumir a energia de nenhuma outra mulher. A rainha reage mal, baseada no orgulho ferido, por haver alguém mais bela do que ela, e na inveja, por querer ter para ela a beleza pura da garota, e busca o caçador para matá-la. A madrasta quer ter o coração da jovem em mãos literalmente, embora a mensagem do espelho falasse de maneira metafórica em relação à energia mais sutil.

Em contraponto a toda essa escuridão está a Branca de Neve, que viveu em cárcere desde a morte do pai, isolada em uma masmorra de uma torre, privada inclusive da própria imagem, já que ela vê o seu próprio reflexo apenas nos momentos finais da trama. Nesse sentido, ela representa o Conceito Imaculado, puro ou a imagem da alma mantida na Mente de Deus; qualquer pensamento puro mantido por uma parte de vida, para e em favor de outra parte de vida; o ingrediente essencial a cada experiência alquímica sem o qual não haverá sucesso. Em outras palavras, pode-se concluir que o fato de que por não ter consciência de sua própria beleza exterior, Branca de Neve não passou pela experiência de Narciso. Sem a oportunidade de apaixonar-se pela sua própria imagem, ela não desenvolveu em si os substratos psíquicos do poder do físico, seja a vaidade, a luxúria, o orgulho ou inveja. Inclusive, a adolescente poderia estar profundamente revoltada com tudo que lhe foi feito e ter remoído uma sede de vingança no decorrer dos anos de prisão. Contudo, a clausura foi o que preservou a sua alma infantil, cuja fuga despertou o início do amadurecimento.

SIMBOLOGIA PARA O DESPERTAR FEMININO

Branca de Neve (filme) com boneca e menina

Ainda em sua primeira cena, reparamos que a história se ambienta durante a fase de transição entre o paganismo e o cristianismo, pois a Branca de Neve segura nas mãos bonecos por ela confeccionados de palha, representando o masculino e feminino. Em seguida, se dirige ao fogo como divindade, mas profere o Pai Nosso, oração cristã, apontando ser ela uma representação solar a fim de contrapor a rainha lunar. No entanto, ela traz consigo aquela característica feminina de interagir com a natureza, tão cultivada pela antiga religião, uma vez que a sua fuga foi sinalizada por dois pássaros que a guiaram até um cavalo branco que a aguardava na beira da praia. Inclusive, a montaria também é vista como uma espécie de iniciação atingida depois de uma peregrinação, sendo própria de guerreiros, geralmente representados por reis ou cavaleiros, e por isso também é chamada de iniciação real. Ainda, montar um cavalo pode significar a passagem por um momento de transição, de fluxo e movimento, e por ser branco, pode representar o processo de maturação psicossexual, a perda da virgindade no sentido de ingenuidade no momento em que há o encontro com a vida exterior, com o mundo.

Branca de Neve (filme) e cavalo

Nessa linha de raciocínio, o próprio deslocamento físico dos personagens acompanha a necessidade de desenvolvimento emocional da protagonista, a qual experimenta a dor de buscar trilhar os próprios caminhos, embarcando em uma viagem interior que a levará a um processo de autoconhecimento. Ressalta-se ainda que a fuga a levou exatamente para a Floresta Negra, local onde poucos se arriscam e onde Ravenna não consegue interferir. É tão grande o poder daquela região que sequer os cavalos entram, obrigando aqueles que a buscam a seguirem a pé.

Ao entrar nela e em meio ao desespero, a princesa inala o seu pó alucinógeno e perde a consciência, passando por um processo similar à descida de Perséfone ao reino de Hades. Ambas as garotas que, após mergulharem no próprio inconsciente tornaram-se mulheres, renascendo para a vida amadurecidas, donas do próprio nariz.

Ainda sobre as florestas, nos contos elas são praticamente uma passagem obrigatória na trajetória dos personagens que precisam aprender, transformar, libertar, resgatar ou superar a si mesmos ou aos outros, representando ainda o feminino, o útero materno, a origem da vida, o emocional, marcando também toda ambiguidade e conflito entre tudo que é luminoso e sombrio na psique.

O fato de ter atingido certa idade e de ter fugido demonstra um despertar da consciência emocional da Branca de Neve, motivo pelo qual os poderes da rainha estão diminuindo e a terra floresce novamente. É o coração, a Fagulha Divina da garota que acorda para o mundo adulto e feminino, a qual precisa ser consumida pela madastra para sua própria salvação. Ainda, a bela mulher que emerge de dentro da princesa ameaça verticalmente o poder de sedução de Ravenna, que evita envelhecer ao custo de muitas vidas. Caso a jovem consiga se estabelecer como mulher, ela será rival direta da rainha, ativando fortemente na madrastra todos aqueles Egos.

A BUSCA PELO EQUILÍBRIO

Paralelamente, pode-se avaliar que a rainha representa um punhado destes Egos negativos que existem no interior de uma mulher, os quais sentem-se afrontados pela crescente chama de amor, pureza e inocência dentro do coração daquele ser feminino, ameaçando a sua predominância na medida em que aumenta a Chama, equilibrando a energia negativa e levando ela a trilhar o caminho do meio.

A resistência é forte e, assim como a Ravenna, tais Egos atacam como podem, batalhando a cada iluminação, transformando o processo de desenvolvimento da consciência em uma verdadeira guerra. Ainda dentro da floresta, a Branca de Neve já ganha um aliado, o caçador, que passa de perseguidor à protetor e tem a tarefa de guiar a jovem com segurança até o castelo do Duque, vizinho e braço direito do seu falecido pai, onde acredita ser acolhida. Ainda, na ponte de saída da Floresta Negra, ambos são brutalmente atacados por um Troll, o qual afasta o caçador e, no momento em que está prestes a atacar a princesa, sente-se acolhido por sua compaixão e desiste.

Troll e Branca de Neve (filme)
Branca de Neve (filme) mulher mascarada

A seguir, já fora da floresta, a dupla encontra as senhoras do lago, que os abrigam pela noite. Trata-se de uma comunidade apenas de mulheres e crianças, onde elas marcam os próprios rostos com cicatrizes, sacrificando a sua beleza física como forma de proteção contra a rainha, pois sem a o poder da beleza elas tornam-se desinteressantes para Ravenna. Não obstante, estas mulheres chamam a atenção, tendo em vista que este é o primeiro contato com o feminino após o cárcere de muitos anos. Elas se cobriam com véus e pintavam os olhos, lembrando o uso do Kohl, um tema bem abordado pela analista Junguiana Barbara Black Kolvut no livro A Tecelã. O Kohl é uma substância plúmbea utilizada desde eras remotas para contornar os olhos, as janelas da alma. Ao ser utilizado como delineador para pintar os olhos, entende-se que a moça o faz para velar a alma. Na Bíblia, as mulheres se preparam para atos heróicos aplicando Kohl num ritual cerimonioso em que se vestem e mascaram sua intenção íntima. Na época do Antigo Testamento, as mulheres entravam em contato com sua força criativa feminina cobrindo-se com véus. Portanto, as mulheres dessa aldeia representam tudo que é oculto e feminino, o respeito e conhecimento dos ciclos internos da mulher, alterando momentos de expansão e introversão.

É fundamental que toda mulher aprenda a sabedoria dos ritmos femininos para conseguir se desenvolver internamente na busca pelo equilíbrio. Hoje sentimos que muitas mulheres se masculinizam, tentando controlar, negar ou suprir esse nosso ritmo intrínseco ao gênero, lunar ou menstrual, caindo no radicalismo e cavando o desentendimento consigo mesma.

Como bem colocou Daniela Cuccia no seu mais recente texto, produzido durante o solstício de inverno, “A sociedade patriarcal em que vivemos ao longo dos tempos veio cortando as ligações sagradas das mulheres com elas mesmas. Proibiu suas danças ao redor das fogueiras no princípio, hoje manipula seu ciclo menstrual e seu parto com hormônios artificiais”. Aponta também que é fundamental as irmãs “despertarem dessa anestesia que o sistema injetou nas mulheres. Menstruar, amar, parir, amamentar, educar, trabalhar e viver não é sofrer. É experimentar o poder divino da Vida. É aceitar a Deusa que habita em ti em toda sua plenitude, com todas as nuances e cores. Com todas as fases da Lua, com todos os ciclos da natureza girando em perfeita harmonia”.

Sucessivamente, já em terra firme, a dupla é surpreendida pelos oito anões, apresentando-se como outsiders, foras-da-lei que vivem uma vida paralela e isolada em meio à natureza. Mais uma vez o roteiro foge do padrão, onde normalmente representa-se o acolhimento da moça pelos seus dotes culinários e tipicamente femininos.

Branca de Neve (filme) e os anões na floresta

Ainda, um dos anões em especial, Muir, se assemelha a um mago ou druida; é cego, mas vê além do que os olhos permitem e com base nessa sabedoria e percepção que eles levam consigo a dupla até uma parte bem reservada da floresta, através de cavernas que lembram as minas. O caminho os leva ao Santuário, o Lar da Fadas, uma floresta iluminada e verde, onde a natureza está em harmonia. Ali se conserva a sutileza, sendo possível enxergar a energia das plantas e dos animais, bem como os elementais que os regem e protegem.

Anão cego de Branca de Neve (filme)

Durante a noite, o bando se reúne em torno do fogo e em um dos diálogos revela que os anões eram escolhidos para trabalhar nas minas por conta de sua habilidade de ver a luz na escuridão. Em outro momento, Muir, o vidente cego, questiona os seus companheiros se eles estão se sentindo bem, sem as dores corriqueiras, evidenciando o poder de cura da princesa, pois a mulher em harmonia e equilíbrio tem o poder de cura sobre o ambiente e aqueles que a cercam.

O CERVO

A permanência de uma noite em meio à natureza intocada fez com que ela entrasse em sintonia direta com a sua essência feminina, e, ao acordar, ela é novamente guiada através dos pássaros e seus elementais através de um caminho límpido e iluminado pelos primeiros raios da manhã. A seguir, chega em uma clareira e nela encontra um carvalho gigante em meio às águas, e dali surge um cervo branco, alto e majestoso, com enormes chifres em forma de galhos, o qual nunca havia aparecido para ninguém. Este ser sem dúvida tem o maior peso simbólico na trama.

Branca de Neve (filme) e cervo

Para a civilização celta, o cervo é um sinal de exteriorização das próprias e divinizadas forças telúricas animando a Terra. Considerado sagrado, foi representado através de Cernunnos, o Deus da fertilidade, senhor dos animais e da vegetação, motivo pelo qual o Santuário era iluminadamente mágico, sendo um território por ele protegido, onde as sombras da rainha não chegavam, quase como um guardião da “Câmara Secreta Divina” em cada um de nós.

Na antiga religião, os sacerdotes vestiam mantos de peles, usavam adornos com chifres e tomavam uma bebida feita com o “veludo” das pontas dos chifres do cervo, que tinha efeitos afrodisíacos e o poder de provocar visões. Logo, deu-se o mais elevado significado ao próprio cervo como “Ungido de Deus”, ou seja, o próprio Cristo.

O cervo é sinal de renovação cíclica e, precisamente por isso, intermediário entre o Homem e a sua Transcendência, tal qual o Cristo é intermédio entre Deus Pai e a Humanidade. O animal também é símbolo de conhecimento das plantas, tanto medicinais como místicas, sendo dignificado como portador de abundâncias e de agilidade, tanto física como espiritual. Da mesma sorte, o cervo branco também foi louvado pelos templários como um animal fantástico que aparece perante Galahad, filho de Lancelot do Lago. Em A Demanda do Santo Graal, o cervo branco aparece para Galahad, Boorz e Parcifal enquanto eles cavalgam em uma floresta de carvalhos. O animal miraculoso se metamorfoseou em Cristo e os quatro leões que o cercavam, protegendo-o, tornaram-se figuras miraculosas. O primeiro se tornou um anjo, o segundo leão ficou mil vezes mais belo do que era antes. O terceiro transformou-se em uma águia e o último tornou-se um boi, todos alados e cada um, segundo a explicação de um eremita, representando um dos quatro evangelistas. O eremita explica ainda que:

“Porque quando se mudou o cervo em homem, vos mostrou que ele como homem sofreu a grande dor mortal quando venceu a morte morrendo e deu ao mundo vida. E bem deve ser representado pelo cervo, porque assim como o cervo, quando fica velho, rejuvenesce deixando seu couro, assim veio Jesus Cristo da morte à vida, quando deixou o couro terreal, porque deixou sua carne mortal que havia tomado da bendita Virgem. E porque este bendito Senhor nunca teve mancha de pecado, apareceu em figura de cervo branco sem qualquer mancha”.

A Demanda do Santo Graal, 1988: 333

Nos cultos celtas o cervo era um animal sagrado, assim como o carvalho, árvore abundante na floresta onde o cervo branco se oculta. Ainda sobre essa lenda, é importante frisar que Galahad foi escolhido para encontrar o cervo branco na companhia dos amigos e é retratado como um homem virtuoso e por isso era um cavaleiro perfeito, permanecendo casto durante toda a sua vida e demonstrando um comportamento exemplar mesmo sendo filho de Lancelot.

A relação com o cristianismo também se estabelece pela cor branca do animal, universalmente aceita no Ocidente como signo de pureza, a cor que assume o manto de Jesus de Nazaré durante a Transfiguração. Portanto, o aparecimento desse animal à Branca de Neve trouxe uma carga de benção divina, sendo ela a escolhida para transformar toda maldade que se instaurou naquele reino através da força da sua própria pureza e inocência.

Enfim, o cervo traz o significado de renascimento e está associado à renovação do ser humano, sendo aquele que revela, que conduz alguém para um encontro consigo mesmo, como um mediador entre o indivíduo e o mundo. Neste momento, a Branca de Neve, encantada, se aproxima dele, o qual aceita que ela o toque e se curva ao final em sinal de aprovação e predestinação ou graça por merecimento.

Concomitantemente os anões, o caçador e todos os animais se reúnem em torno do evento do encontro e observam o momento sagrado que ali acontecia. Muir afirma que ela é a própria vida e que onde ela for, ele a seguirá, brotando assim uma liderança natural e divina. Esse acontecimento está associado à alma, a ressurreição, e quando, bruscamente o cervo é atingido por uma flecha dos soldados da rainha e se esvanece em forma de mil borboletas brancas, simboliza a transformação e o novo começo para Branca de Neve.

Ora, evidentemente o aparecimento do cervo aconteceu como reconhecimento da preparação da garota que agora se torna uma mulher pronta para ser regente de seus atos como instrumento da Vontade Divina na Terra. Inclusive, momentos antes de morder a maçã, ela afirma: “antes eu sentia ódio pela rainha, mas que agora há somente pena”. Isso demonstra que ela conseguiu transmutar o seu sentimento de raiva em compaixão pela situação interna de miserabilidade em que se encontra a rainha. Sim, toda graça recebida é precedida pela senda de sacrifício e autotransformação, contudo, visualizando a forma como cada mulher se tornou escrava de si mesma, não surge instantaneamente a vontade de batalhar por libertação de tudo aquilo que nos prende?

Como já disse Francis Bacon, “É um estranho desejo buscar o Poder e perder a Liberdade”. Ainda, o mentor do Gnosticismo Contemporâneo, Samael Aun Weor, ressalta em sua obra o poder divino criador da mulher, mencionando que “assim como a mulher é capaz de por um filho sob o tapete da existência (…) e formar um Jesus, ou um Hermes Trismegisto, assim também qualquer mulher pode ser capaz de uma auto-criação extraordinária. Pode criar-se a si mesma, transformar-se”.

Resta questionar como podemos nos tornar a predestinada de nossa própria história, saindo do posto de meras passageiras expectadoras à condutoras da nossa própria existência? Como podemos nos salvar de nós mesmas? Devemos buscar, semear, cultivar e colher a pureza em nós e em tudo e todos que nos cercam. Nós já descansamos o suficiente, precisamos transformar o gelo em fogo e despertar a luz do verdadeiro amor divino. Não há renascimento sem morte, e é uma guerra que jorra sangue, mas só nos resta arregaçar as mangas e fazer o que precisa ser feito.

“Ferro vai derreter! Mas ele vai se contorcer dentro de si mesmo! Todos esses anos, tudo que eu conheci foi escuridão. Porém eu nunca vi uma luz mais brilhante do que quando meus olhos recém se abriram. E eu sei que aquela luz queima em todos vocês! Essas brasas devem se tornar chamas, ferro em espada! Eu serei a sua arma, forjada com um fogo feroz que eu sei há em seus corações! Porque eu vi o que ela vê, eu sei que ela sabe, eu posso matá-la. E eu prefiro morrer hoje que viver mais um dia desta morte! Quem vai cavalgar comigo? Quem vai ser o meu irmão?”

Discurso de Branca de Neve aos guerreiros
Branca de Neve (filme) com armadura

Não, escuridão, você não pode ter o meu coração, pois eu marcho rumo à Vitória Divina!

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neutrinos em um breve alvorecer
neutrinos em um breve alvorecer
4 fevereiro de 2013 11:12 pm

Acho que terei que assumir, meu caro Acid, porque o peregrino, pelo tom do último comentário, parece ter feito a sua despedida. Como disponho de algum tempo, amanhã vejo o que diz o autor. 🙂

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 11:25 pm

Solius: Como é que “efeito” pode ser puro ato, meu caro Leone? Deus é Causa Primeira, não é “causa e efeito”. 🙂 Resp: Oras, claro está que estava me referindo ao argumento como um todo, causa e efeito. E é LÓGICO que o seu deus é a causa incausada, motor imóvel e bla,blá,bla´…. Se você ficar apelando pra picuinhas, fica impossível discutir qualquer coisa a sério com você. =============== Solius A mente religiosa saudável busca as explicações nos seus devidos campos. Resp: Bobagem. A mente religiosa sempre alimentou a superstição. E a história da sua igreja está aí para confirmar.… Read more »

neutrinos em um breve alvorecer
neutrinos em um breve alvorecer
4 fevereiro de 2013 11:35 pm

Leone, “Oras, claro está que estava me referindo ao argumento como um todo, causa e efeito.” Releia o que você escreveu: “Seu argumento ficou reduzido apenas a “causa e efeito” que você pressupõe ser uma divindade” E eu reitero: causa e efeito só é divindade na cabeça de panteísta. 🙂 “A mente religiosa sempre alimentou a superstição.” A mente sectária sim, a religiosa não. “E a história da sua igreja está aí para confirmar. Exemplos é que não faltam.” A história confirma que a Igreja sempre combateu superstições. Disso há exemplos e mais exemplos. Do que você sugere, não. Voltemos… Read more »

neutrinos em um breve alvorecer
neutrinos em um breve alvorecer
4 fevereiro de 2013 11:44 pm

Só pra deixar mais mais bem explicadinho, meu caro Leone, a superstição surge a partir da fragmentação e conseguinte distorção de um elemento religioso.
Volto amanhã.
Tenham uma boa noite e uma ótima semana. 🙂

Leone
Leone
5 fevereiro de 2013 12:26 am

Viu o que eu disse, acid? Mesmo eu explicando o mau-entendido, ele não perde a chance de desfiar pomposa e desnecessariamente toda a erudição dele mesmo que isso custe a fluidez do assunto. Foi assim que aquele assunto dos castrati durou meses por aqui e no final ele mijou fora da bacia pois nem o livro se dispôs a comprar. Foi nesse ponto que eu percebi que o Solius nunca esteve disposto a buscar verdade alguma, mas apenas defender a igreja dele, custe o que custar. E duvido que qualquer comentarista desse espaço não confirme isso.Você sabe disso. Depois o… Read more »

Leone
Leone
5 fevereiro de 2013 1:33 am

OK, Acid. Eu comento aqui porque também me divirto, gosto de trocar ideias com o primeiro escalão de comentaristas ou seja, aqueles que mais participam, pela variedade e diversidade de opiniões. Minhas participações sempre são intercaladas por períodos de ausência, justamente para deixar fluir e não correr o risco de intimidar alguém. Mas mesmo quando estou ausente, estou sempre lendo o que está rolando. Alias, não me lembro de ter sido agressivo ou debochado com qualquer comentarista iniciante e eu só trollo aqueles que merecem e que gosto (Não é, Ike?).Rssss… Então, vou aproveitar a deixa e deixar o palco… Read more »

Acid
Acid
5 fevereiro de 2013 9:05 am

E na grande chance de vc lançar a pedra fundamental da sua religião, o Nada Mãe, vc corre…

Mais uns neutrinozinhos
Mais uns neutrinozinhos
5 fevereiro de 2013 9:37 am

Leone, “Viu o que eu disse, acid?” Você provocou o peregrino de graça, levou uma coça e agora fica aí todo choramingoso. Não seria hora de aproveitar e começara rever o seu comportamento como ele recomendou? “Mesmo eu explicando o mau-entendido, ele não perde a chance” Com você eu não perco, como comigo você também não perde. 🙂 Mas isso pode mudar, só depende de você. “Foi assim que aquele assunto dos castrati durou meses por aqui.” Não, não foi. Você é que vira e mexe o traz de volta, por não querer aceitar que o evento estava atrelado às… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 11:02 pm

Tem que comprar, né?
Esse trecho é só uma amostra grátis.

🙂

No problem.

Quanto ao Solius já não sei…
Reza a lenda que até hoje ele não comprou aquele livro dos Castrati.
Escorpião no bolso…

neutrino per agros
neutrino per agros
4 fevereiro de 2013 10:57 pm

Ikki, “És realmente tu, ó, caríssimo?! Manifeste a tua verdadeira essência que eu ainda não me convenci.” Cá estou, confrade. Como vai essa força? —————————————————————————- Leone, “Ahh, mas que cara de pau, Solius. Não é as 5 vias do Aquino que está lá?…A que divindade você pensa que ele atribui a causa do universo?” Como é que “efeito” pode ser puro ato, meu caro Leone? Deus é Causa Primeira, não é “causa e efeito”. 🙂 Leia novamente o post, depois tente finalmente dar uma lida no livro do Mário Ferreira que está lá referenciado. Apesar de ter feito melhor que… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 10:48 pm

Acid, se esse peregrino é o Solius, então é o lado negro da força dele, pois criar um personagem só pra me ofender..bom…digamos que eu não mereço tanto. Rsss…

Seria melhor então, ele aprender a controlar isso, antes de se entrar em qualquer debate.

Vou ler o livro do Rafael.
Parece interessante.

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 5:36 pm

Pers: Vc não refutou o argumento. Resp: Como não? O seu argumento apresenta um livre-arbitrio limitado a escolhas que serão sempre pre-conhecidas segundo o meu argumento criando um obstaculo que obrigará a cobaia a mudar sua escolha indefinidamente ou desistir. Então temos um livre arbitrio limitado. Oras, Como algo pode ser livre e limitado ao mesmo tempo? Se é limitado não é livre. Se é livre não é limitado. livre: 1. o que tem a faculdade de agir ou não agir 2. o que não está sujeito ao domínio de outrem 3. isento de coação ou constrangimento 4. sem obstáculos… Read more »

neutrino per agros
neutrino per agros
4 fevereiro de 2013 5:53 pm

Leone, A única coisa que ele poderia ter ganho ali é vergonha na cara. Será que ganhou? 🙂 “Seu argumento ficou reduzido apenas a “causa e efeito” que você pressupõe ser uma divindade” Eu pressupus que “causa e efeito” é uma divindade? Onde? Quando? Jamais, meu caro. 🙂 É nítido que nem você e nem o Fellini entenderam a argumentação. Mas acho que você é mais inteligente que ele, por isso volte lá e releia com mais atenção. “Ainda bem que teve um gaucho lá que pagou a aposta pra você.” Pagou? Onde? Quando? Mostra pra gente. 🙂 Aliás, pelo… Read more »

Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
4 fevereiro de 2013 6:06 pm

Dom Leoneh, “Já ouviu falar, por exemplo, em cristal japonês? Pois é… Somos todos atores no teatro social e você nunca sabe quando um bom ator pode estar interpretando.” Peraí, sabe sim… No palco, diante duma câmera felliniana. |¬) Fora dali o tal ator só pode exercer o fingimento hipócrita (coisa que eu faço muito bem não sendo ‘ator-ator’rss). Agora, se ele se dispuser a viver no trato social acreditando ser Napoleão ou Nero, bem, aí… Ele já não é mais um ator e sim uma personalidade perturbada necessitada de ajuda. É claro que esse “teatro social” existe. Tem de… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 6:20 pm

Solius: Eu pressupus que “causa e efeito” é uma divindade? Onde? Quando? Jamais, meu caro. 🙂 Resp: Ahh, mas que cara de pau, Solius. Não é as 5 vias do Aquino que está lá? O Santo Católico, certo? A que divindade você pensa que ele atribui a causa do universo? Xangô? =========== Solius: Mas acho que você é mais inteligente que ele, Resp: Não, eu sou um bobo alegre, lembra? Você me magou, seu cabeção. Pede desculpas aê. ========== Solius: Como pode então ter pago a aposta, que consistia justamente em deixar a religião? Resp: Ahh, então ele continua nas… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 6:29 pm

Ike:

Não rolou nem um mísero achaque? Nem vintão pra cervejinha? O_O

Resp:

Rsss…eu sabia que alguem iria insinuar isso.

Não, não rolou.
Juro pela crendice do Solius que não coloquei a mão na carteira.

Siquer pensei em fazer isso ao ver aquelas metralhadoras na mão dos hómi.

peregrino
peregrino
4 fevereiro de 2013 6:36 pm

Se a sua mãe ou a sua mulher finge o tempo todo, você devia passar a encarar isso como um problema sério e não como normalidade. Como eu já disse, procure um profissional, inclusive investigue a origem dessa sua insistência em generalizar o que não é generalizável pois já extrapolou o limite da mediocridade. E agora está aí com boca na botija: quer dizer que ninguém pode saber o que o outro sente, mas você, Leone – o Único, sabe que estou me sentindo ofendido, especial e não suportando a experiência da atéia? Errou em tudo. Vá tentar se psicologizar… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 8:14 pm

Pegerino: Errou em tudo. Resp: Pois é… Tanto errei que voce já está apelando e colocando mãe e mulher no meio. Alem de presunçoso e fanfarrão és também um apelão deselegante. Os argumentos vão acabando e o nível vai baixando. Você costuma peregrinar onde? Na faixa de gaza? ============ Pelegino: Se eu sei fazer a distinção entre experiência natural e sobrenatural, Resp: Pelo que estou vendo, Tu não conhece nem o natural quanto mais o sobrenatural. 😀 Na verdade, seus comentários lembram muito os daquele gaucho gagalhão, comparsa do Solius. Pode me ofender a vontade que eu me divirto muito.… Read more »

peregrino
peregrino
4 fevereiro de 2013 9:50 pm

Ora, rapaz, mãe e mulher não são familiares? E eu não já tinha falado de familiares antes? Ou você não considera mãe e mulher como familiares? Errou de novo, e vai ter que engolir essa também. É claro que meus argumentos estão rareando por aqui. Não há por que gastá-los mais como você, já que mal consegue interpretá-los.
Passar bem, Leone. A receita para chegar à Verdade eu já lhe dei. O que será feito dela, você é quem decide.

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 10:09 pm

Comentariozinho de final de noite: Ike: Esse ‘Solius’ tá parecendo uma interpretação do Solius. Resp: E não é o Solius. E eu alertei sobre isso após o comentarista Nada Sabe confundi-lo com o Solius que, aí sim, entrou comentando na sequencia. O Solius é xarope, mas tem boa vibe. Alias, ele deveria escolher melhor os comparsas para não ser sugado. ============ Ike: Mas como essas hipóteses poderiam ser submetidas e suprimidas a testes laboratoriais onde o objeto em estudo é o cérebro? Como o livre-arbítrio (ou a falta dele) pode ser desvelado sem que o meu cérebro esteja presente nesses… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 4:19 pm

Hora do café, que hora tão feliz. 🙂 Peleguinho: Posso sim. Não é normal, por exemplo, que familiares e amigos fiquem fingindo sentimentos uns para os outros durante a maior parte do tempo, não em uma relação relativamente saudável. Resp: Claro que é normal. Por exemplo, Você nunca aturou um parente chato em encontros natalinos para não estragar o clima do dingo bell? Nunca forçou o riso em uma piada sem graça para não magoar alguém? As pessoas fingem o tempo todo, cabeção. Depois eu que sou o bobo alegre. E parece que o seu “saber” está sendo reduzido a… Read more »

Mais uns neutrinozinhos
Mais uns neutrinozinhos
5 fevereiro de 2013 9:39 am

Sim, e quanto ao debate sobre o capítulo por você indicado, meu caro Acid? Não quer destacar algum ponto e mediá-lo você mesmo, traçando as regras e convidando os demais? 🙂

;)
;)
8 fevereiro de 2013 3:02 am

Essas taras do clero católico são curiosas:

http://www.paulopes.com.br/2013/02/padre-abusou-de-garota-por-ter-fixacao-em-branca-de-neve.html#.URSMgvLxFl8

Bom, menomale, pois com os anões seria mais comprometedor.
Um padre, vestido de branca de neve com sete anões atrás da sacristia seria um escândalo difícil para o vaticano encobrir ou explicar, tipo, ahhh, estava caracterizado para facilitar a conversão dos anões pagãos….
Não, não colaria.

Com a Branca fica mais tranquilo.
Ratzinger sortudo.
E eu voltei ao tema do post.

Toad
Toad
11 fevereiro de 2013 12:35 pm

Só não entendo o corvo, q só ajuda a fazer limpeza e não ”aga” na cabeça de ninguém e não incomoda, simbolizar o Mal. O pombo que, até não tem culpa, mas bem… e mais as doenças provocadas por eles, é considerado símbolo só de coisas boas XD

adi
adi
13 fevereiro de 2013 9:21 am

Oi Acid,

Peço licença pra usar o seu espaço e deixar um recado aos interessados.

Ontem eu postei sobre a simbologia do filme Cloud Atlas lá no Anoitan, nada muito profundo, só sobre alguns pontos que achei interessante.

http://anoitan.wordpress.com/2013/02/12/um-pouco-sobre-a-simbologia-de-cloud-atlas-o-filme/

brigaduuu 🙂

Mcnaught
Mcnaught
13 fevereiro de 2013 10:56 am

Toad: Tadinho dos Corvos, dos Lobos, Cobras e etc… Os animais sofrem nas mãos dos piores animais do Univeros, ou seja, nas mãos dos Humanos. Viu só que um FDP desgraçado outro dia utilizou um trecho da Bíblia de forma “interpretação pessoal´´ e outros tantos Filhos da P… sairam matando todos os cachorros da região? É assim que acontece. Coisas baseadas na supertição humana. Algum retardado diz que gato preto, corvo e tantos outros animais são animais de “Mau´´ presságio e tals. Daí, uns abestados acreditam e judiam dos pobres coitados. Por isso que só me resta ser repetitivo: –… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
13 fevereiro de 2013 11:10 am

Olá Mr. Anderson (Ike). Galos do Vovô como exemplo foi engraçado hein rsrs. No chamado “reino´´ animal não existe religião e nem essa coisa de Homossexualidade. Nada de coisas criadas a partir da “Criatividade´´ humana. E o interessante é que eles até seguem Regras as quais não me parecem tão somente coisas baseadas em Instintos. Existem situações que parece mais como “respeito´´ rs. Fica difícil utilizar palavras “humanas´´para tentar descrever mas… “Padre abusou de Garota por ter fixação em Branca De neve.´´ Seguido de “Voltei´´ ao tema do Post… hahaha rsrs. Putz rs. O que será que o Sr. estava… Read more »

Anônimo
Anônimo
13 fevereiro de 2013 11:48 am

Mcnaught : O que será que o Sr. estava pesquisando para “trombar´´ com uma noticia dessas rs. Resp; Estava pesquisando sobre a Fada Sininho. Na adolescência minha paixão disney era a Fada Sininho: Aquele jeitinho moleca, brejeira, descalça correndo pela mata orvalhada com suas belas coxas de fada…força da natureza. Ahhh, O sininho da Sininho…acessível apenas pela imaginação para um capitão pobretão com gancho inexperiente e paixão recolhida. Voou pra longe e fiquei a ver navios. Onde estará você minha fada inspiradora? Só com a sua inspiração para voltar ao tema do tópico que a muito se perdeu nas brumas… Read more »

adi
adi
13 fevereiro de 2013 7:10 pm

Oi Mcnaught,

“Obs: Adi – faz tempo que não visito o Anoitan. Vou passar por lá mais tarde.”

Será muito bem vindo. 😉

Abs

Ikkitus meio off- topic, meio calabresa
Ikkitus meio off- topic, meio calabresa
13 fevereiro de 2013 11:41 pm

E aí grande Mc, “Galos do Vovô como exemplo foi engraçado hein rsrs.” Só é engraçado se vc não for um daqueles franguinhos… |¬D Mas a coisa é seríssima. Já pensou na desolação desses galos viris comedores de frango se alguém do movimento gay os recordasse do determinismo genético? Na crise existencial que vai gerar nesses bichos que são o símbolo da virilidade galinácea? rsss Os argumentos do tal geneticista Eli Vieira (com doutorado incompleto) às vezes disparavam o alarme da minha vergonha alheia. Diz o próprio que estava no meio do primeiro período de doutorado em Kémbriji… Já viu… Read more »

Leone
Leone
14 fevereiro de 2013 2:07 am

Mcnaught:
Por isso que só me resta ser repetitivo: – Apertem o Reset e começa tudo dinovo porque a humanidade Falhou.

Resp:
Bobagem.

Preste bastante atenção nesse video:

http://www.youtube.com/watch?v=aWTjS6lgtPY

Viu?
Qualquer bebê sabe o que é bom.
Mas tem que apresentar a ele, do contrário não vai saber distinguir o bom do mau.

Manadjá, Led Zeppelin. Rssss….

Mcnaught
Mcnaught
14 fevereiro de 2013 9:12 pm

Olá Leone.

Não acho nada bobagem rs. Afinal, eu vi o lance desse bebê Italiano. Muito bacana. Porém, tem milhares de videos de bebês no Brasil curtindo o chamado Funk, sertanojo, e tantas outras porcarias rs. Sendo assim… continuo repetitivo. Mesmo depois dessa Luz na escuridão que vc “tentou´´ indicar rs.

[]´s

Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
7 fevereiro de 2013 6:04 pm

|¬D Belas sacadas vindas do clã dos Mcnaught sobre o tal livro utópico ‘ad infinitum’. … Mc, pra não desacostumar (rsss): Mc ao neutrinos: “Desse jeito camarada, o seu discurso fica do jeito típico em relação ao jeito de levar a vida do fulano religioso que prega o: faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço. Como por exemplo: “Quer mesmo a Verdade? Aprenda primeiro que sem sinceridade e seriedade você não irá encontrá-la.´´” A suspicácia moderna tem sido a grande armadilha mental para essa busca de sentido. O “vinde a mim as criançinhas” tem a… Read more »

Ipzinho dinho
Ipzinho dinho
7 fevereiro de 2013 1:39 am
Anônimo
Anônimo
5 fevereiro de 2013 4:35 pm

Sim, com certeza dará um bom post.
Dei uma lida inicial no livro do Rafael, e a ideia dos personagens é muito boa.

Na verdade, o que ele fez em livro eu já faço na pratica há muitos anos.

Vou até comprar o livro para ver como ele desenvolve a ideia e que desfecho ele dará.

Espero algo apoteótico no final, com todos os personagens bebendo, rindo, comendo amendoim e fazendo roleta-russa. O que sobrar, ficará com o grande prêmio, a verdade com V maiúsculo.

George III da Silva
George III da Silva
6 fevereiro de 2013 1:29 pm

Uma “igreja ateísta” no norte de Londres está se provando um sucesso entre os não-crentes. Inaugurada no mês passado como ponto de encontro para ateus, a Assembleia de Domingo é, nas palavras de seu mestre de cerimônias, o comediante Sanderson Jones, “parte um show de pessoas batendo os pés, parte igreja ateísta e em geral uma celebração da vida”. Em um domingo pela manhã, o grupo de mais de 300 pessoas se reúne no espaço de uma igreja desconsagrada para a celebração. Mas o bispo Harrison, um pregador cristão há 30 anos, disse que não vê os vizinhos como ameaça… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
6 fevereiro de 2013 1:39 pm

Também me divirto rs. E aprendo (absorvo) algumas coisas bem interessantes. Naquela idéia de: o que serve pra mim, pode não servir para o outro. Camarada Solius quanto tempo neh. Mas, que coisa hein“mininu´´ rs. Aprontando por aqui rs. Como não se pode mais bater temos de coloca-lo no banquinho do castigo rs. De qualquer forma e apesar dos debates e discussões passadas, deixo-lhe um abraço daqueles quando trombamos um camarada na rua. Desse jeito camarada, o seu discurso fica do jeito típico em relação ao jeito de levar a vida do fulano religioso que prega o: faça o que… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
6 fevereiro de 2013 4:02 pm

Sr. SDM. Boa Dica. E boa leitura. Desculpe-me por fazer um papel de ridículo rs. Só um tiquinho rs. E cometer o enorme erro que é julgar pessoas sem conhece-las, pois quem julga esta muitas vezes ou projetando a si próprio, ou levando seu julgamento para o que lhe convém. Mas, a coisa ficou assim pra mim (intrometido rs): – “Parque do Pórtico – uma colunata de enfeite.´´ Pode estar de enfeite para uma pessoa, mas pode representar um símbolo marcando um local para outra. Porém, seria necessário conhecer o local para melhor detalhar. Personagens: Sofia: Religiosa. Um desperdício, pois… Read more »

Mais uns neutrinozinhos
Mais uns neutrinozinhos
6 fevereiro de 2013 5:56 pm

Salve salve, nobre Mcnaught Quanto tempo mesmo. “…faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço… Como por exemplo: “Quer mesmo a Verdade? Aprenda primeiro que sem sinceridade e seriedade você não irá encontrá-la.´´…” Veja, amigo, que se por um lado a persona emissora de neutrinos não se confunde com as demais; por outro, a aplicação dessas valiosas palavras do peregrino devem se dar com comedimento nas ações quotidianas, e no ato da busca pela Verdade, sempre. 🙂 “deixo-lhe um abraço daqueles quando trombamos um camarada na rua.” Outro em mesma medida, meu caríssimo. ———————– “também não… Read more »

Escondendo o IP - Nunca saberão
Escondendo o IP - Nunca saberão
6 fevereiro de 2013 6:39 pm

Mcnaught :

Podemos por exemplo: andar de carro com a carta vencida, desde que o veículo esteja pelo menos com a aparência em ordem rs. Dessa maneira não estamos afetando muito o Sistema e passamos despercebidos.

Resp:

Vejo bem aventurança e sabedoria em suas palavras, conterrâneo.

Agora entendo que além de dois anos com a carta vencida estava também a dois anos sem lavar o carro e exatamente por isso não passei despercebido pelos homens da lei.
>>>Lei da causa e efeito<<<< Recentemente, num domingo, lavei o carro. Na segunda, parado no farol da Haddock Lobo, debaixo de frondosas e belas arvores, tive minha visão bloqueada por uma enorme massa branca, pastosa, com tons verdes e até agora estou me perguntando que tipo de pássaro poderia soltar tanta merda. Pomba não era.Um pterodátilo, talvez. >>>>>Lei da atração<<<<<< Então, o que está sujo que fique sujo, porque de qualquer forma, sujo irá ficar. Essa é a lei. >>>>Lei sob má vontade e preguiça<<<< Momento de Oração Bem aventurados aqueles que as malditas pombas não cagam na cabeça, pois deles não é o reino do fedor e da gozação e quando fores almoçar e passar pelo vale da sombras das arvores, que o altíssimo possa lhe guiar pelas veredas seguras e poupe sua gravata italiana e seu terno da aniquilação. Amen. ============ Mcnaught : Como não se pode mais bater temos de coloca-lo no banquinho do castigo rs. Resp: Pois é... Essa é a paga do pecador por não andar em bem aventurança e deixar-se controlar pelo lado negro da força. O lado negro ou você controla ou você é controlado. E se reprimir, explode na sua cara ou nas suas costas, ou no seu lombo em formas de chicotadas que fazem slap, slap.

Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
Ikki e os caçadores de reality shows, topando o nariz no paredão cósmico
6 fevereiro de 2013 8:12 pm

“Cá estou, confrade. Como vai essa força?”

Fala aí grande! Satisfação tê-lo por aqui novamente.

A ‘força’ por vezes cai que nem apagão cubano, mas nada que um sincero apelo ao Altíssimo, um café forte com vit C mastigável somado ao belo lamento da música ‘Holly Roller’ do Nazareth não resolvam. |¬)

Nanoikki e os caçadores de embriões revolucionários, do âmago da placa de petri
Nanoikki e os caçadores de embriões revolucionários, do âmago da placa de petri
6 fevereiro de 2013 9:36 pm

Acid e a todos do Blog: “[…]Se tivesse ficado no terreno religioso teria tido mais sucesso[…]” Mas esse é o grande erro que cometem boa parte dos sacerdotes e dos meros cidadãos leigos quando o assunto é a tal “homofobia”. Não compreendem que um comportamento espontaneo ou induzido não compromete a integridade de tal ou qual religião e sua doutrina. É o contrário. Mas, se é assim, a influência incômoda que uma pessoa gay, por exemplo (poderia usar outros exemplos como um cara hetero que curte comer várias mocinhas ao mesmo tempo, etc) sente ao se confrontar com determinadas regras… Read more »

Ipzinho escondinho
Ipzinho escondinho
7 fevereiro de 2013 12:29 am

Holly Holler…hummm…. Ike, tenho que reconhecer que agora você foi supimpa. Você está liberado da sua missão. E permita-me enriquecer a sua supimpez. http://www.youtube.com/watch?v=bhnwuG1z8fA Seguidor Entusiasmado Seguidor entusiasmado, olhando para o chão, Como você julga saber tudo? Arrogância e orgulho são pecados, Melhor olhar para seus próprios riscos Seguidor entusiasmado Você pode salvar sua própria alma? Você pode salvar sua própria alma? Seguidor entusiasmado Defender Jesus é o seu trabalho Mas você está dependendo Dos corações das pessoas Caridade é uma virtude a ser louvada Melhor regressar às pegadas de Jesus Seguidor entusiasmado Você pode salvar sua própria alma? Você… Read more »

Leone
Leone
5 fevereiro de 2013 10:24 am

Acid:
E na grande chance de vc lançar a pedra fundamental da sua religião, o Nada Mãe, vc corre…

Resp:
Mais uma religião, Acid?
Não, penso que o mundo já está cheio delas.

Quanto ao debate, o tempo que me demandaria, posso utiliza-lo de outra maneira.
Eu prefiro utiliza-lo para brincar com meu filho e também não estou disposto a longos quiprocós para defender o que quer que seja.

Só uma questão de definir prioridades.

Leone
Leone
22 janeiro de 2013 2:09 am

Não assisti o filme mas Gostei do texto da Olivia.
Aguardo a continuação.

Mas os Irmãos Grimm poderiam ter sido mais ousados.

Eu pessoalmente gosto de uma personagem “perva” como a Ravenna e desenvolveria a estória para que ela encontrasse um Mago implacável:

http://www.youtube.com/watch?v=yfvJJDisJ7Q

Combinações como essa são explosivas tipo Sr. & Sra. Smith:
comment image

Talvez um Mago implacável colocasse a Ravenna na linha,
E a chatíssima Branca de Neve teria uma folga com seus anões.

Suzy
Suzy
24 janeiro de 2013 3:52 pm

Eu também assisti “A Viagem”
me agradou mto! eu queria saber o significa Cloud Atlas… procurei no google mas aparece “Além das Nuvens” é isso mesmo?

Eu também quero ver a visão de Acid (=

Abçs Ah, muito interessante o BLOG! =DD

Suzy
Suzy
24 janeiro de 2013 3:56 pm

que*

Eugênia Freitas
Eugênia Freitas
25 janeiro de 2013 12:15 pm

Não assisti esse filme. Mas ontem assisti um com a mocinha, na tv mesmo. Não sei o nome,estou com preguiça de procurar… um excelente filme…

“A felicidade só é verdadeira se for compartilhada.” Christopher McCandless

Leone
Leone
25 janeiro de 2013 3:57 pm

Bom, feriadão aqui em Sampa e enquanto outros estão trabalhando e cantando e seguindo a canção vou aproveitar para comentar com mais folga de tempo podendo me conectar ao Nada-Mãe e talvez produzir outra bola dentro. 😀 Acid: Se eu ficasse pensando nessas coisas no cafezinho eu não conseguiria mais me concentrar a hora de voltar a trabalhar. Resp: 😀 É uma forma de deixar a vida menos ordinária, afinal ninguém é de ferro. E é na hora do cafezinho e do fuminho que coisas mui interessantes acontecem, onde impressões sobre a empresa, o mundo e a vida são compartilhadas.… Read more »

Leone
Leone
25 janeiro de 2013 5:49 pm

Uia!

Branca de Neve tocando o terror e derramando sangue?

😀

Preciso baixar esse filme…vou até indica-lo para o Peckinpah.

O menino Tarantulino deve estar se retorcendo de inveja por não ter pensado nisso antes.

Mcnaught
Mcnaught
25 janeiro de 2013 9:12 pm

Os chamados conto de fadas ja são totalmente cliches, Aqui mais um em cartaz: João e Maria caçadores de Bruxas.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-175244/

[]´s

Argentino
Argentino
26 janeiro de 2013 12:31 pm

Off.Topic

Videos bem interessantes do Carlos Paz Wells sobre ufologia (autor do Semeadores de Vida: http://www.esotera.com.br/loja/semeadores-de-vida-carlos-paz-wells).

Raridade que foi colocada no You Tube há poucos dias:

https://www.youtube.com/watch?v=FIF1XHAFQZA

https://www.youtube.com/watch?v=vYiWLHYfulg

Ikki Sparrow e os caçadores de anões, do âmago da floresta encantada
Ikki Sparrow e os caçadores de anões, do âmago da floresta encantada
26 janeiro de 2013 10:59 pm

Já que estamos a falar em conto de fadas e coisa e tal, gostaria de saber se vale a pena perder meu precioso (“meu preciôôôso!”) tempo com esse tal seriado ‘Grimm’. Bom, se tiver aquela “pegada” de Buffy com Supernatural, o encanto quebrará na emenda. … Mc, Sei que o que vou dizer aqui soará um tanto absurdo (e, claro, caguei pra isso), mas os contos de fada não são clichês; o que a cultura neo-pagã (atual e atuante tb em Hollywood) fez e faz com essas histórias (que sempre tiveram a pretensão de sintetizar na literatura da nossa infância… Read more »

Anônimo
Anônimo
24 janeiro de 2013 4:38 am

Olá Fellini.

1 – segundo meu argumento dos 4 modos da natureza, já postado aqui, a liberdade é demonstrada.
Há opiniões de todos os naipes.
Se o comportamento fosse neurologicamente determinado, seria, em tese, previsível. Mas uma previsão que se inclua no comportamento altera-a, e portanto, a consciência da previsão bagunça o esquema determinista. Está fora do reino da lei natural.

Kamala
Kamala
23 janeiro de 2013 5:21 pm

Hoje assisti A viagem. Queria muito ler um post sobre esse filme.

Leone - Sem coffe breake e com fome
Leone - Sem coffe breake e com fome
23 janeiro de 2013 4:56 pm

Anônimo: 1 – Livre Resp: Olá anonimo Pers. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Searle …. Searle afirma que ” (…) é muito tentador e até irresistível pensar que a explicação da experiência consciente do livre arbítrio deve ser uma manifestação do indeterminismo quântico para o nível de tomada de decisão consciente e racional “,[37]. Searle aceita RELUTANTEMENTE que a hipótese neurológica determinista é mais mais adequada à nossa visão global da biologia e mais provável, dado ser mais simples ( simplex sigillum veri). Contudo, essa a hipótese nos dá um resultado incrível. Ele afirma que se os cientistas nos mostrassem que a tomada de decisão… Read more »

Leone
Leone
22 janeiro de 2013 2:29 am

Agora que notei, o espelho é um oráculo invertido, ou seja, masculino.

Eduardo Buchs
Eduardo Buchs
22 janeiro de 2013 10:25 am

Não vi o filme mas pela sua análise deve ser muito bom.

Gustavo
Gustavo
22 janeiro de 2013 12:05 pm

Pra mim esse filme pecou profundamente ao ter como protagonista a songa-monga sem expressão da Kirsten Stwart.

Sério… além de fisicamente não superar a beleza da rainha malvada, não dá pra se convencer sequer de que o seu interior seja mais bonito. Aliás, nem alma aquela moça parece ter. É Branca, mas só se for de fria, frígida, boboca. Uma personalidade pálida. Um erro feio de escolha de elenco, que sacrificou boa parte da qualidade total do filme.

Leone
Leone
22 janeiro de 2013 2:52 pm

Acid: Muito bem notado, Leone! Resp: De vez em quando dou uma bola dentro. 😉 Alem de ânimus penso que esse espelho-homem tambem possa ser definido como um Psicopompo. Psicopompo é a palavra que tem origem no grego psychopompós, junção de psyché (alma) e pompós (guia), designa um ente cuja função é guiar ou conduzir a percepção de um ser humano entre dois ou mais eventos significantes. Guia interior, o psicopompo pode ser de natureza humana, (Ariadne), animal (coelho de Alice no País das Maravilhas) ou espiritual (Hermes, Daimon). Vou aproveitar que estou com crédito e deixar umas perguntas simples… Read more »

amoraisa
amoraisa
22 janeiro de 2013 8:01 pm

Diante de tudo do que lí a respeito do filme, minha capacidade de compreensão traduziu como um monte de abobrinhas.Essa minha limitação talvez se deva ao fato de eu não ter tido esses arquétipos como parte de minha educação. Fui ler contos infantís na minha juventude, na qualidade de vendedora de livros. Amo contos de fadas, príncipes, princesas,
mas para mim, são só fantasia mesmo.Tão gostosas quanto ler gibí da Mônica.
Filme interessante é ” A VIAGEM ”
Vale uma resenha.

Anônimo
Anônimo
23 janeiro de 2013 5:54 am

1 – Livre 2 – Externos, internos, multiternos e o que tiver por aí. 3 e 4 – A pessoa é sua história. E sua história são suas escolhas. E suas escolhas são o ponto fora da curva da ciência. Além dos quarks, há a estrutura ontológica ética do universo. Esse outro ente não avistado pela ciência (a ética, ou moral, ou a capacidade de merecer ou desmerecer) é que dá o elemento dramático à existência, senão seria tudo computador inconsciente. 5 – Consciência é axioma. Existe. Não é explicada, pois explica. É a matéria de tudo. Inclusive da ética… Read more »

Ikki Sparrow e os caçadores de anões, do âmago da floresta encantada
Ikki Sparrow e os caçadores de anões, do âmago da floresta encantada
26 janeiro de 2013 11:08 pm

Esse último § ficou horrível.

“Mas, para aqueles que percebem que a decadência moral e espiritual desse mesmo mundo (que vai comprometendo até os avanços científicos e tecnológicos, curioso isso) deriva exatamente dessa “rebelião” (vestida de ódio, indiferença ou falso ecumenismo) contra as bases do próprio Cristianismo, fica evidente que a mensagem cristã nunca deixou de incomodar e, por isso mesmo, nunca deixou de ser tão presente.”

Era pra entrar uma ‘,’ e não ‘.’ depois de ‘Cristianismo’.
Agora sim.

Leone
Leone
3 fevereiro de 2013 4:21 am

peregrino: Então, Leone, eu posso saber o que uma pessoa sentiu sem precisar ter estado dentro dela, Resp: Não, não pode saber. Mas presumir você pode desde que, claro, você tenha referencias para isso, pois um pai que nunca perdeu um filho não pode saber a dor de tal experiência, apenas presumi-la. Mesmo entre dois pais que tenham perdido seus filhos a dor pode não ser a mesma, caso um deles, por exemplo, seja um psicopata. Talvez não sinta nada. Algumas pessoas sentem mais, outras menos e outras não sentem nada; fingem que sentem; dissimulam etc..tem gente que consegue até… Read more »

Leone
Leone
3 fevereiro de 2013 4:30 am

“Salve Leone”,

Olá Nada Sabe,

por agora só uma amenidade:

Não sinto que o comentarista peregrino seja o menino Solius, que se não me engano é aquele que perdeu uma aposta por aqui, certo?

Mas isso é só uma presunção com pitadas de clarividência.

Luis
Luis
3 fevereiro de 2013 10:11 am

Ops,

Onde leram ouro é “outro”.

peregrino
peregrino
3 fevereiro de 2013 3:36 pm

Que desperdício de tempo e espaço com retórica vagabunda. Sim, eu posso saber. Posso saber QUE uma pessoa sentiu dor, tristeza, alegria, etc., mas jamais COMO ela sentiu. É simples a distinção entre uma coisa e outra, não? Agora sim, por isso, vou presumir: ou você está de safadeza ou possui um péssimo preparo intelectual, ou as duas coisas. E pior é que não fica por aí: “Os efeitos, não raras vezes, tem suas causas escondidas, camufladas, escamoteadas,malocadas etc..”. Certo, e não raras vezes tem causas muito bem definidas. E daí? O que você deseja ao apelar para esse tipo… Read more »

Pers
Pers
3 fevereiro de 2013 7:28 pm

Leone, A vida como vc está descrevendo é impensável. Imagine que toda a sua vida não poderia ter sido nem um milímetro diferente, tudo milimetricamente determinado pelas leis físicas das moléculas cerebrais. Até seus comentários aqui seriam inevitáveis desde sempre. E nossas respostas também. E pior. O futuro também. Então, por que não sentar e esperar a morte ? Já que nada pode ser mudado. Se sentar e morrer, seria também tudo determinado. Vc diria, porque é ruim, mas isso não tem causalidade alguma, segundo vc, e se acontecer, ou não acontecer, é de qualquer modo inevitável… Mas é claro,… Read more »

neutrino per agros
neutrino per agros
3 fevereiro de 2013 9:30 pm

“Como vai Solius, dando uma peregrinada de leve por essas bandas?” Bem, meu caro o.que.nada.sabe., embora com o tempo um tanto quanto apertado. 🙂 E você? Tudo em paz? E a Bulbo? Mande meus cumprimentos. Pois é, bem de leve. Por vezes é uma boa dar uma espairecida por essas plagas matrixianas. Ajuda a dar uma revigorada, ainda mais quando o momento é interessante. ————————- Leone: “Não sinto que o comentarista peregrino seja o menino Solius, que se não me engano é aquele que perdeu uma aposta por aqui, certo?” Pois é, Leone. É o mesmo que tomar um soco… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 1:31 am

Solius, o peregrino da alvorada: embora com o tempo um tanto quanto apertado. Esse, com certeza, é o Solius. rsss…. Foi só mencionar que perdeu a posta e ele apareceu. Não vou perguntar como tem passado porque você já respondeu caríssimo, e fico feliz que esteja bem. =========== Pers: A vida como vc está descrevendo é impensável. Resp: Pers, é claro que essa hipotese não me agrada e por isso fiz questão de destacar aquele trecho do filósofo da mente John Searle, que alias é um critico do reducionismo do Dennet, e que diz que aceita RELUTANTEMENTE essa hipótese. A… Read more »

Leone
Leone
4 fevereiro de 2013 1:39 am

Solius: Pois é, Leone. É o mesmo que tomar um soco no nariz e sair espalhando que você que deu uma narigada na mão do sujeito. Olha, dei uma lida naquela parada lá e na minha opinião o comentarista Fellini ganhou. Seu argumento ficou reduzido apenas a “causa e efeito” que você pressupõe ser uma divindade que você não conseguiu provar que existe. São os fatos. Ainda bem que teve um gaucho lá que pagou a aposta pra você. Deu sorte. ========= Solius: E pelo visto, quando o Parmera toma uma surra do Curíntia você também sai por aí dizendo… Read more »

Pers
Pers
4 fevereiro de 2013 8:59 am

Leone,

Vc não refutou o argumento. E eu não gosto de ficar como naquele poeminha do Bandeira “Os Sapos” :

“Berra o Sapo-boi:
Meu pai foi rei ! Foi !
Não foi ! Foi ! Não foi”

Pers
Pers
2 fevereiro de 2013 10:05 pm

Leone,

A situação é: o computador prevê o comportamento (“irá apertar o botão 7”). O sujeito, ao conhecer a previsão, muda o comportamento previsto(“bem, então vou apertar o 8, de sacanagem”). Como ele poderia mudar o comportamento, se fosse neurologicamente determinado ? Não poderia. Mas vc duvida que pode ?

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
2 fevereiro de 2013 7:03 pm

Salve Leone, acho que só uma questão de conceitos, os que esses caras chamam de consciência e cerebro, é o que Jung chamava de ego e consciência. Assim como a consciências pra eles é uma parte do cérebro, o ego é uma parte da consciência. Como estamos identificados com o ego, que é um padrão circular de pensamento, não damos conta que quem percebe é anterior ao ato de percepção do ego. Assim, há o livre arbítrio da consciência (wuwei?), ou na mentalidade redux do cérebro, algo que só percebemos na pratica quando cortamos, pelo menos de forma momentânea, a… Read more »

o.que.nada.sabe
o.que.nada.sabe
2 fevereiro de 2013 7:02 pm

Salve Leone, acho que só uma questão de conceitos, os que esses caras chamam de consciência e cerebro, é o que Jung chamava de ego e consciência. Assim como a consciências pra eles é uma parte do cérebro, o ego é uma parte da consciência. Como estamos identificados com o ego, que é um padrão circular de pensamento, não damos conta que quem percebe é anterior ao ato de percepção do ego. Assim, há o livre arbítrio da consciência (wuwei?), ou na mentalidade redux do cérebro, algo que só percebemos na pratica quando cortamos, pelo menos de forma momentânea, a… Read more »

gabi*
gabi*
27 janeiro de 2013 11:27 pm

ansiosamente aguardando suas impressões sobre cloud atlas!

Alvaro Reis
Alvaro Reis
28 janeiro de 2013 2:40 pm

Acid,

Vai preparando os dedos aí pq você tem muita coisa para escrever!

Peço nos presentear com o seu conhecimento nos filmes A Viagem e As Aventuras de PI!

Croco
Croco
29 janeiro de 2013 7:33 am

Quando vi Cloud Atlas eu só pensava: O que o Acid tem a dizer sobre isso? kkkk

Aguardando!

Abraço!

peregrino
peregrino
1 fevereiro de 2013 5:33 pm

Há uma diferença abissal, meu caro Acid, entre uma experiência emocional provocada em face do desejo (e o que o circunda) inerentemente humano pelo Transcendente – como a que ocorreu com você e com a Natalie e a Emma no vídeo -, e uma experiência religiosa de fato. A primeira é isso que você descreve logo acima e o que o Brown apresenta confusamente no vídeo. É algo interior, natural, vivenciável voluntariamente por qualquer um, podendo ser ativado por meio de símbolos, associações, foco nas percepções, estado de transe, etc. Já a segunda é de origem extrínseca, sobrenatural, e não… Read more »

Leone
Leone
1 fevereiro de 2013 10:01 pm

Bom, esse ultimo comentário não foi dirigido a mim, mas como fui eu que coloquei o vídeo vou intervir: Peregrino: Há uma diferença abissal, meu caro Acid, entre uma experiência emocional provocada em face do desejo (e o que o circunda) inerentemente humano pelo Transcendente – como a que ocorreu com você e com a Natalie e a Emma no vídeo -, e uma experiência religiosa de fato Resp: Não diga… E como voce pode saber o que outra pessoa sentiu? Voce estava dentro dela? :/ Pazuzu? É você? O_O ========== Peregrino: A primeira é isso que você descreve logo… Read more »

Leone
Leone
1 fevereiro de 2013 10:02 pm

Pers: Mas uma previsão que se inclua no comportamento altera-a, e portanto, a consciência da previsão bagunça o esquema determinista. Está fora do reino da lei natural. Resp: Olá Pers. Não se o cérebro decidir antes da consciência sendo a consciência apenas uma “parte” do cérebro. De uma olhada nesse artigo: http://super.abril.com.br/saude/livre-arbitrio-nao-existe-447694.shtml Nesse caso, a maquina estaria sempre um passo a frente da consciência da efetiva tomada de decisão por parte da cobaia, pois mesmo com uma previsão inicial embutida para a tomada de decisão; a previsão final sempre acertaria, pois o cérebro delataria essa decisão final através dos impulsos… Read more »

Anônimo
Anônimo
2 fevereiro de 2013 3:30 am

Leone, vc acredita que, após o computador ter escrito a previsão, vc não poderia agir diferente ? É o que vc disse.

Se o computador previr apertar o botão da direita, vc em hipótese alguma poderia ou conseguiria apertar o botão da esquerda ?

hehe, pense melhor.

Leone
Leone
2 fevereiro de 2013 4:20 am

“Leone, vc acredita que, após o computador ter escrito a previsão, vc não poderia agir diferente ? É o que vc disse.”

Não, não foi o que eu escrevi.

===

“Se o computador previr apertar o botão da direita, vc em hipótese alguma poderia ou conseguiria apertar o botão da esquerda ?”

Você pode mudar de idéia quantas vezes quiser, mas o cérebro sempre irá te delatar antes mesmo de você ter consciência de que vai mudar de idéia.

==

“hehe, pense melhor.”

Leia melhor.
😉

estranho sem nome
estranho sem nome
2 fevereiro de 2013 5:52 am

“Mas o cérebro já resolveu Bem antes de a pessoa apertar o botão, ele toma as decisões sozinho 10 segundos antes Os córtices medial e frontopolar, que controlam a tomada de decisões, já estão acesos – isso indica que o cérebro está escolhendo a letra. 5 segundos antes Os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo, estão ativos. Olhando a atividade deles, é possível prever se a pessoa vai apertar o botão direito ou o esquerdo. ” caríssimo leonildo, o experimento apenas demonstra que há uma demora entre o que é processado no cérebro e o ato após este… Read more »

peregrino
peregrino
2 fevereiro de 2013 1:58 pm

Então, Leone, eu posso saber o que uma pessoa sentiu sem precisar ter estado dentro dela, simplesmente por ser possível analisar uma causa por seus efeitos. É isso, inclusive, o que o Derren Brown procura fazer no vídeo. Algo elementar, mas que você mostra claramente não dominar, ou não teria formulado as duas primeiras perguntas. E ora, se você sequer domina esse tipo de percepção elementar, dificultosamente (se muito) terá conseguido associá-la devidamente aos experimentos do Brown, que não lhe pareceu confuso porque você está tão quanto ou ainda mais que ele. Evidências da segunda experiência existem aos montes, dentro… Read more »

peregrino
peregrino
4 fevereiro de 2013 12:49 pm

Posso sim. Não é normal, por exemplo, que familiares e amigos fiquem fingindo sentimentos uns para os outros durante a maior parte do tempo, não em uma relação relativamente saudável. Se com você é assim, lamento. Procure ajuda profissional. Até porque o fato de você repetir esse tipo de argumentação chula é algo um tanto quanto sintomático. Enfim, eu até poderia ficar tenso por trocar algumas palavras com um sofista metido a engraçadinho como você, mas não fico. É só perda de tempo. Faça o seguinte, veja se encontra publicações científicas que esclareçam sobre a natureza do “eu”, sobre sua… Read more »

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