A ARTE DA SUBLIMAÇÃO

Por Caio Garrido

No pequeno recôndito da sala, o maestro delineia e imagina em sua mente e “alma” sua próxima composição. Neste exemplo de fértil criação, o artista compõe com o véu e linguagem extraídas de conhecimentos cognitivos de música, e de sua relação com sua alma e seus sentimentos, o extrato de algo que se transformará em algo “semi-palpável” de rara beleza e abstração, que entrará em contato com outras subjetividades de outras pessoas, liberando emoções, sensações e sentimentos únicos compartilhados.

Sublimar é uma Arte? Ou fazer “Arte” é sublimar?

Primeiro devemos nos perguntar o que vem a ser Sublimação e o que se desenha a partir da palavra “Arte”.

Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores. A arte está por todos os cantos, pois não se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas também em música, cinema e dança. O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas idéias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida.”

Wikipedia

Com o advento da Psicanálise na cultura, a “Arte” sempre é citada como algo simbólico da Sublimação. Às vezes é até confundida com a própria Sublimação.

Mulheres pintadas

Freud criou a noção de Sublimação a partir da indicativa de que para existir a civilização houve a “necessidade” de sublimar os instintos. Segundo Teresa Pinheiro, em seu artigo Sublimação e idealização e a pós-modernidade, Birman diz que a sublimação na obra freudiana tem o “estatuto de passagem” funcionando sempre como argumento para demonstração de um outro conceito. Ou seja, Freud jamais construiu uma teoria da sublimação”.

Vamos nos ater aqui nesta exposição com ênfase na questão da sublimação da pulsão sexual. A definição de sublimação dada por Freud em 1914 é a seguinte: “A sublimação é um processo que concerne a libido de objeto e consiste no fato de que a pulsão se dirige para um outro objetivo, distante da satisfação sexual; o que é acentuado aqui é o desvio que distancia do sexual”.

Freud usa a Sublimação para designar a mudança de um estado psíquico para outro através de uma “transformação” de uma certa pulsão, a pulsão sexual. A sublimação é algo simbólico de “quando se consegue intensificar suficientemente a produção de prazer a partir das fontes do trabalho psíquico e intelectual”. Segundo ele, tais satisfações parecem mais refinadas e mais altas. Como diz ele em seu livro O Mal Estar da Civilização, a intensidade da sublimação “se revela muito tênue quando comparada com a que se origina da satisfação de impulsos instintivos grosseiros e primários; ela não convulsiona o nosso ser físico”. Diz ainda: “A sublimação do instinto constitui um aspecto particularmente evidente do desenvolvimento cultural; é ela que torna possível às atividades psíquicas superiores, científicas, artísticas ou ideológicas, o desempenho de um papel tão importante na vida civilizada. Essas pessoas se tornam independentes da aquiescência de seu objeto, desviando-se de seus objetivos sexuais e transformando o instinto num impulso com uma finalidade inibida.”

Freud, em seus raros momentos de real dúvida, fala sobre a sublimação e a pulsão sexual: “Às vezes, somos levados a pensar que não se trata apenas da pressão da civilização, mas de algo da natureza da própria função (sexual) que nos nega satisfação completa e nos incita a outros caminhos. Isso pode estar errado; é difícil decidir.”

Acredito que a atividade artística é aquela em que há um acesso controlado de conteúdos do próprio inconsciente, inconscientemente, havendo quase que uma passagem sublime de uma instância à outra.

Jung, que foi quase ao mesmo tempo um grande afeto e desafeto de Freud ao longo de sua vida, não se harmoniza com a idéia de Freud de sublimação. No seu livro A Natureza da Psique – mais precisamente no capítulo Psicologia Analítica e Cosmovisão – Jung fala de sonhos, repressão, arte, e sintomas: “Em si, o sonho é uma função normal que pode ser perturbada por represamentos, como qualquer outra função. A teoria freudiana dos sonhos considera, e até mesmo explica, os sonhos exclusivamente sob este ângulo, como se nada mais fossem do que meros sintomas. Outros campos da atividade do espírito, como sabemos, são tratados da mesma maneira pela psicanálise — por exemplo, as obras-de-arte. Mas é aqui onde penosamente se manifesta a inconsistência desta teoria, pois uma obra-de-arte não é um sintoma, mas uma genuína criação. Uma atividade criativa só pode ser entendida a partir de si mesma. Mas se ela é considerada como um mal-entendido patológico, que é também explicado como uma neurose, a tentativa de explicação em breve assume um aspecto lamentavelmente curioso.”

Em relação à beleza abstrata da arte e de outras tantas atividades humanas, Jung remete tudo isso à uma força criadora e propulsionadora existente em todos nós. Diz ele: “Se atribuímos uma poesia de Goethe a seu complexo materno, se procuramos explicar Napoleão como um caso de protesto masculino e um São Francisco de Assis como um caso de repressão sexual, apodera-se de nós um profundo sentimento de insatisfação. Esta explicação é insuficiente, não faz justiça à realidade e ao significado das coisas. O que são, afinal, a beleza, a grandeza e a santidade? São realidades de suma importância vital, sem as quais a existência humana seria tremendamente estúpida. Qual é a resposta correta para o problema de tantos sofrimentos e conflitos inauditos? A verdadeira resposta deveria tocar uma corda que nos lembrasse pelo menos a grandeza do sofrimento.” Ainda completa: “Presenciei muitos casos em que fantasias sexuais anormais desapareceram súbita e completamente no momento em que uma idéia nova ou um conteúdo novo se tornaram conscientes, ou em que uma enxaqueca cessou inteiramente de repente, assim que o enfermo se tornou consciente de um poema inconsciente.”

Logo depois, ele fala algo que acho de maior importância: “Da mesma forma que a sexualidade pode exprimir-se impropriamente através de fantasias, assim também uma fantasia criadora pode exprimir-se impropriamente através da sexualidade.”

Podem ser considerados atos sublimados, além da criação artística propriamente dita, o trabalho e até o lazer, por que não? O prazer obtido no lazer pode ser considerado um prazer substituto a um prazer sexual? Acho que pode ser considerado um prazer de “ordens” ou de qualidades diferentes, assim como é prazeroso e diferente se apreciar um cheiro de um incenso, ou se comer um chocolate ao invés de uma pizza, se ouvir rock ou um bom jazz. Tudo vira uma questão de qualidades de ordens diferentes.

O ser humano é dotado de uma série de potencialidades que se desdobram da possibilidade e exclusividade única e inequívoca de se obter prazer via sexualidade. É verdade que o conceito de sexualidade para Freud tem uma conotação ampla, e não podemos nos enganar ou fantasiar sobre isso de maneira inapropriada. O próprio ato de comer pode ser considerado algo vinculado à sexualidade. Mas devemos refletir sobre o assunto e nos perguntar se não é algo profundo pensar se somos somente obra de um instinto de vida interessado apenas em nos propagar, nos remetendo sempre à necessidade sexual, como se qualquer outro prazer ou ato fosse apenas uma benesse disponível “substitutiva” para mitigar o instinto e as pulsões sexuais sempre presentes.

Segundo o psicanalista Luís Fernando Scozzafave (do blog Sinapse Oculta):

“A Pulsão sexual não apenas vai ser dirigida para a reprodução e para o ato sexual em si.
Há a dinâmica de:
1– Encontrar o ‘alvo
2– Descarregar a energia (Libido) e
3– Repouso.”

Então essa libido, ora descarregada, ora não, encontra modos de se veicular através de outros meios.

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Exemplos de publicidade com sugestão erótica

É certo que muitas de nossas ações são investidas de libido, de um certo teor vindo da sexualidade. É tudo de alguma forma erótico, um instinto de Eros. A arte é de alguma forma erótica também.

No tocante à fantasia criadora dita por Jung, quando exprimida através da arte, pode assumir uma variada gama de possibilidades. Aí vem uma pergunta difícil: O que pode ser considerado “Arte”?

O móvel rústico de seu quarto pode ser uma obra de arte. A invenção da roda pode ser arte. Até mesmo o modo que o vendedor de biju no trânsito arranjou para atrair seu cliente pode também pode ser arte. Isso é subjetivo. Bocato, um grande trombonista brasileiro disse uma vez de forma humilde: “Um dia espero estar fazendo arte”.

A Arte não se restringe na sua “arte final”, no seu “objeto” idealizado final. Vejamos por exemplo um belo edifício moderno projetado por um arquiteto, junto ao seu engenheiro responsável. A capacidade do engenheiro fazer complexos cálculos com parâmetros extremamente racionais pode ser a fundação para uma obra de arte. Energia sublimada pelo arquiteto em sua criação, e o prédio, em seu acabamento, lapidado pela tinta misturada pelo auxiliar de manutenção, é tudo um processo. A arte ou atividade dita “sublimada” é um processo em que toda a civilização e cultura está envolvida. Apesar disso, muito se discute o valor da arte na contemporaneidade. Talvez porque há de se temer seus conteúdos. Dizem que ela, em suas diversas expressões (música, obras, ciência, literatura, pintura, poesia, etc) é supérflua, isto é, que não existe para nossa sobrevivência. É certo que, para sobrevivermos – e bem – talvez precisemos de muito além de pão. Precisamos de pão e circo. Nossos “instintos” nos obrigam… Nós precisamos de sexo, carinho, amizade, sermos reconhecidos entre nossos pares, precisamos de descanso, de deslumbramento, e de surpresa. (Nosso cérebro é comprometido com a possibilidade de existência de surpresas, é inato ao ser humano essa necessidade).

Difunde-se a superfluidade da arte. Mas eu me pergunto se o verdadeiro sentido que podemos dar à vida é o de que somos todos “artistas” de alguma forma.

No nível sutil da vida, o que ocorre quase sempre é uma procura inexpurgável de se encontrar um outro, de se relacionar com o outro. De fazermos da vida um algo compartilhado. O trabalho, como algo aferrado somente à subsistência, vira algo morno com sintomas de podridão. É preciso algo mais. E algo mais movimenta o homem em seus desejos. O vínculo ora desejado, ora rejeitado, tem como padrão a imensa necessidade de estarmos unidos, mesmo quando achamos que estamos sós.

Voltando à sublimação, os prazeres ou capacidades na vida podem ser mais simples do que se imagina. A capacidade de ver, enxergar, ouvir e pensar já pode ser considerada em seu princípio um ato sublimado ou sublimatório.

A energia instintiva para a realização da pulsão sexual é limitada em um determinado período de tempo e espaço; sendo assim, a energia psíquica é direcionada para várias atividades humanas. No fundo, a Arte tem uma conotação sexual. Tem, não porque seja usada como substituto da pulsão sexual… Tem conotação “sexual” porque tem o objetivo de atingir o outro. Faz parte do instinto de Eros, é erótico… Seria um “Nu Artístico”… Desnudar-se para o outro ver. Ou pode até ser auto-erótico, se a arte ficar restrita ao olhar do criador.

Sendo o objetivo deste texto o de apenas refletir sobre o assunto, não convém chegar a conclusões finais, ou saturar os conceitos em construção. Seguindo a pergunta inicial proposta aqui no início desta exposição, acho que todos nós “sublimamos” de alguma forma. Alguns mais, outros menos. Para finalizar, não podemos deixar de citar alguns tremendos “sublimadores”: Shakespeare, Beethoven, Paul McCartney, Fernando Pessoa, Buda, Gandhi, Ayrton Senna, Freud, Jung, etc, etc, etc…

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Olim
Olim
16 julho de 2009 10:25 pm

“Cego meu, seja banani comigo”, conformi a briba, taí as origen:

https://genius.com/Memes-brasileiros-pregando-a-briba-annotated

Issu é subrimassão…!!!ehehe

Anônimo
Anônimo
10 maio de 2019 8:31 pm

Apoiados em estudos científicos, jovens promovem cruzada antipornografia na internet

Geração que cresceu com livre acesso à pornografia agora questiona o seu consumo

https://oglobo.globo.com/cultura/2019/05/10/2274-apoiados-em-estudos-cientificos-jovens-promovem-cruzada-antipornografia-na-internet-rv1

kiabo azul
kiabo azul
17 julho de 2009 3:23 pm

gustavo
acho corretissimo o que vc falou. Acho que é por isso q nunca uso esse termo: “arte”.

Rodrigo
Rodrigo
17 julho de 2009 3:42 pm

A tartaruga e o coelho A versão japonesa da fábula da tartaruga e do coelho é um tanto quanto diferente daquele da minha infância brasileira. Eu a ouvi há poucos dias do Reverendo Miura, que veio do Japão nos visitar. Conta-se que a tartaruga e o coelho foram apostar uma corrida. O coelho saiu na frente e quando estava no topo de um morro olhou para trás e viu a tartaruga lá longe, tão longe que ele resolveu deitar e dormir. Passo a passo a tartaruga passou pelo coelho adormecido e chegou em primeiro lugar. No Japão essa fábula é… Read more »

bicas
bicas
18 julho de 2009 7:06 pm

Rodrigooooo… Muito bom o comentário. Se é discutivel a mensagem da fábula significa que já estamos noutro nível…

Já repararam nas histórias que contam para as crianças? São assustadoras! São para domesticar e para anular!

O condicionamento é grande e estas fábulas fazem parte da coisa.

Nantilde
Nantilde
18 julho de 2009 8:20 pm

Rodrigo tenho vontade de imprimir este seu comentário para lê-lo todos os dias. Na verdade sejamos a tartaruga ou o coelho devemos ver os outros que nos acompanham na jornada da vida sob a perspectiva que vc deu a fábula. Estou muito grata a você.

Humos
Humos
18 julho de 2009 9:02 pm

Primeiro você nasce. Você é um ser humano em miniatura que sai da vagina de um outro ser humano que você a partir desse dia chama de mãe. Quer dizer, não chama de nada porque você vai precisar de um tempo ainda pra desenvolver a linguagem humana, mas a partir desse dia vão te dizer que essa senhora que guardou você na barriga é sua mãe e que você tem que chamar ela assim. A mãe é uma figura central na sua vida, ela vai te dar leite quando você ainda é bem pequeno e não sabe o que quer.… Read more »

Anônimo
Anônimo
19 julho de 2009 1:46 am

Entenderam crianças?

Puxa! Com o grande Humos aqui presente, quem é que precisa de Shakespeare, Beethoven, Paul McCartney, Fernando Pessoa, Buda, Gandhi, Ayrton Senna, Freud, Jung, etc, etc, etc..

halibaba

rs

Coringa
Coringa
19 julho de 2009 5:16 pm

MEOW

Curta de animação da década de 1980, produzido por Marcos Magalhães, que discute sobre a questão da invasão da cultura americana e a dependência que isso causa. E como a cultura de massa é utilizada para a dominação e condicionamento sobre nossos próprios desejos de consumo e influenciar no nosso cotidiano

Coringa
Coringa
19 julho de 2009 9:57 pm

A ‘SUBLIME-AÇÃO’ de Ludwig van Beethoven – O maestro que transformou o silêncio em música. Sexto filho de uma família de cinco irmãos deficientes, Beethoven teve um início de vida muito parecido com o de Mozart; também foi explorado pelo pai, que julgava-o um virtuose e forçava-o a estudar música. Enfrentando problemas de surdez, chegou a ser considerado acabado. Melancólico e deprimido, até mesmo pensou em suicídio, mas desistiu e disse o porquê em uma carta: ”Foi a arte, e apenas ela, que me reteve. Aaah! Parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava… Read more »

Pers
Pers
20 julho de 2009 7:11 am

Eu acho que Arte significa “Expressão”. Determinar ou definir mais que isso seria limitação da idéia. Eu acho que temos um fogo interior, de origem divina, que nos faz saber, ver, pensar, mover. É a vida. E esse fogo está ligado ao Grande Sol, Deus, e por isso é inextinguível e inesgotável. Eu acho que tudo o que fazemos é expressar esse fogo, isto é, é arte. O sexo é uma forma dessa arte. Então não há sublimação do sexo em outra coisa. O sexo é aplicação desse fogo, expressão desse fogo divino em diversas atividades, assim como também são… Read more »

Marcellus
Marcellus
20 julho de 2009 12:17 pm

Gostei muito do texto A ARTE DA SUBLIMAÇÃO, e gostei mais ainda por ver ótimos comentários que ajudam a enriquecer o texto.

Caio Garrido
Caio Garrido
21 julho de 2009 11:32 pm

A medida da Sublimação

Ato concreto ou proferir desejos sem objeto?
Posso as palavras aqui medir?
Ou atitude desmedida preferir?
Por favor, me diga
Quais fatos tu queres ouvir?
São ou embriagado
Sansão matou o leão pardo:
Não são palavras malditas
Palavras eruditas
São palavras ainda não ditas

Ditongo ou Tritongo
Eis a questão
Prosear frases sem tesão
É como transar sem dizer palavrão
Sublime a vida
Sublima a ação
Verter este sangue em vocábulos
Põe meu mundo em rotação

http://www.caiogarrido.blogspot.com

Anônimo
Anônimo
10 fevereiro de 2019 12:55 pm

O NoFap é um site e fórum da comunidade que serve como grupo de apoio para aqueles que desejam evitar a pornografia e a masturbação. Seu nome vem da gíria fap, referindo-se à masturbação masculina

https://en.wikipedia.org/wiki/NoFap

Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
25 fevereiro de 2011 11:26 pm

Fernando Augusto disse… A energia tem vários níveis de expressão. O amor tem vários níveis de expressão. Deus pode assumir infinitas formas de manifestação. A forma como praticamos usualmente sexo é o mais baixo nível de êxtase que nos restou. É aquela parte mesma pela qual sobrevivemos, nos reproduzimos e que permite que nos mantenhamos vivos. E é partir desse êxtase sexual que temos uma vislumbre das possibilidades da consciência se expressando em outros níveis de energia. Amor é uma palavra perigosa porque distorcida, romantizada. Palavras aqui em geral são perigosas, mas temos que usá-las. Transmutar é uma forma de… Read more »

Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
25 fevereiro de 2011 11:37 pm

A Transmutação “Não se destrói o mal… ” Diante da doença existe uma lei universal que aprendi na época de Jesus e que ponho sempre em prática: não se destrói o mal. É nossa alma que permite a sua existência por causa das suas próprias fraquezas; devemos, então, não aniquilá-lo ou afastá-lo, mas substituí-lo pela luz que, ao tomar o seu lugar, transmutará a sombra. Essa noção deve estar sempre presente quando praticamos, pois, ao utilizar o tipo de método ensinado aqui, nosso estado de espírito assemelha-se àquele do alquimista que vai transformar o chumbo em ouro. Nosso intuito não… Read more »

Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
23 março de 2011 6:14 pm

Sublimação para solteiros

Existem pratica de sublimação das energias sexuais para solteiros e pode ser realizada diariamente no mínimo por 30 minutos.

http://www.viagemastral.com/gva/viewtopic.php?f=9&t=7720

bela
bela
17 julho de 2009 11:58 am

mto bem dito Olim, 🙂 obrigada

Olim
Olim
17 julho de 2009 10:21 am

Bom, artes plásticas é uma expressão da Arte; Arte no sentido mais popular, bem como Arte no sentido de Vida, de Amor… Criar uma obra de arte, mesmo que seja feia, grotesca(para quem a observa) não tira a qualidade de expressão do belo do artista, em compreender o grotesco, o feio, em belo. É como a alquimia. É como o autoconhecimento… Ultrapassar o clichê do mero feio, do mero belo… A compreensão dessas meras qualidades ou impressões “negativa-positivas” sejam nada mais do que nossa superficialidade em compreender com profundidade o que realmente somos. Para quem já assistiu ao filme “O… Read more »

Coringa
Coringa
18 julho de 2009 4:37 pm

continuando meu comentário anterior: É claro que as considerações ou mesmo alertas direcionadas às ‘intenções/táticas’ no uso da arte (motivo do tema em discussão), são válidas…não tenho dúvidas sobre isto. Os abusos e distorções existem, e não somente no campo da arte; de fato, em qualquer área de atividade ou conhecimento humano isto é possível e constatável (históricamente, inclusive). Porém, para não cair no erro oposto, isto é, na linha do ‘puritanismo’ exacerbado e castrador (tão ruim e safado quanto aquele), inseri o comentário acima, justamente para instigar análises e considerações sobre tais ‘extremos’ possíveis relaltivos a questão e tão… Read more »

billy shears
billy shears
18 julho de 2009 1:03 am

Kiabo, que coincidência…

Volta e meia, entro no youtube pra rever alguns quadros dos queridos Trapalhões, mas ainda não tinha visto esse.

Realmente, foi de arrupiar…rs

O redator devia estar psicografando e não sabia…rs…vai saber…

Valeu…

Coringa
Coringa
18 julho de 2009 3:28 am

Arte sem “sexo” não é arte, é castração

E não há véus que encubram a realidade humana, quer na arte ou oração…

A energia é única!

…a mesma que movimenta suas mãos.

billy shears
billy shears
18 julho de 2009 12:21 am

Brilhante comentário Rodrigo, muito inspirado e inspirador. Obrigado por compartilhar essa fábula e sua interpretação conosco.

Abraços

adriano
adriano
16 julho de 2009 2:15 am

do livro “sexo e evolução”, de Walter Barcelos: 21.3 — Canalização das energias sexuais para objetivos espirituais Uma pequena parte dos Espíritos em vida celibatária, seja em atividades nas diversas ordens religiosas do mundo ou fora dela, em outras realizações nobres, são almas já com respeitáveis conquistas evolutivas de sabedoria e amor, que buscam aproveitar o máximo de suas vidas no serviço à Humanidade. Estes fazem de suas existências um serviço constante de amor e abnegação, embora não deixem também de sofrer duras e difíceis carências para testar e ratificar seus valores espirituais. Suas energias sexuais não estão paralisadas, pois,… Read more »

kiabo azul
kiabo azul
16 julho de 2009 12:14 pm

Programa “os trapalhões”:
No programa, que é de 1983 eles fazem uma simulação onde estariam em 2008.
No programa o Mussum e o Zacharias interpretam seus supostos filhos e dizem que seus pais estão mortos.
E ainda eles tem o objetivo de reconciliar Didi e Dedé, que estão supostamente sem se falar há 15 anos.
http://www.youtube.com/watch?v=lOtuHZ51hOE&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Euhull%2Ecom%2Ebr%2F&feature=player_embedded




Que coisa naum? Ai cacildis

Olim
Olim
16 julho de 2009 2:13 pm

Oi, Acid Desaparecido da Silva Júnior…rs AMEI este post, embora não me sentindo bem quando sempre estive boiando e à deriva nas águas da Psicologia. Faz tempo que vc não insere algo sobre Artes. Ainda mais aquela arte de encontro à Grande Arte, que neste post está posto como a sublimação individual, que é algo meio que de autoconhecimento, autocomprensão e sua posterior expressão, e como ela é recebeida, interpretada, conceituada, avaliada…, por quem a recebe. Vou esperar o término dos post, pois DESEJO muito discutir sobre artes e Arte. Creação(do Humberto Rohden) e criação. Tem umas palavras que parecem… Read more »

Olim
Olim
16 julho de 2009 3:22 pm

Valeu, Acid…

Estou em harmonia com o que pensas, acho que é por aí mesmo…

Uma coisa que até agora num entendi, o que significa “Cego meu, seja banani comigo”? hehe

Abraço!

Oniromante
Oniromante
16 julho de 2009 7:32 pm

Acid, interessante que o blog ta mudando mas tá conseguindo se manter na mesma “vibe”…

…agora, uma pergunta besta de quem não entende todas as piadas: que diabos quer dizer “cego meu, seja banani comigo”?!

Tyla
Tyla
16 julho de 2009 9:32 pm

Complexo…

*Indo ver o video, que eu tambem não entendia a frase XD*

http://www.youtube.com/watch?v=Jag7oTemldY

Tyla
Tyla
16 julho de 2009 10:07 pm

XDDDDDDDDDDDD
palhaçada

Olim
Olim
16 julho de 2009 10:55 pm

Aula do abêcêdáu da briba, dessi hómi de autapeliculozidadi…

http://www.youtube.com/watch?v=EgXMTSSTluE&feature=related

bela
bela
17 julho de 2009 8:51 am

a arte pode curar sim! Viva a arte todos deviamos criar através de expressão artista, se assim fosse o mundo seria mais magnífico e sem dúvida mais feliz…Arte é o amor ganhando forma, tudo o q é feito com Amor torna-se uma arte. Cada um de nós somos uma expressão do Amor de Deus e somos uma obra de Arte, beijos para todos.

Gustavo
Gustavo
17 julho de 2009 9:38 am

Todos estes valores que vocês relacionam à arte são belos e nobres, sem dúvida, mas não traduzem o que a arte é, por completo. Nossa concepção ainda é muito presa àquela arte feita até o início do século XX. Formei-me em artes plásticas, e uma das coisas que me intrigaram foi: eu não sei definir arte. Não existe uma definição, aceita por todos, do que seja arte. Nesse sentido, até o dicionário é pobre. Porque a arte se manifesta tão diversamente, e de forma tão fluida, que quando se estabelece um texto, naturalmente se exclui outras vertentes. É impossível abranger… Read more »

Anônimo
Anônimo
7 maio de 2013 11:12 am

“Se os guerreiros desejam ter energia suficiente para ver, devem tornar-se avaros com sua energia sexual. Essa foi a lição que o nagual Julian nos deu. Empurrou-nos para o desconhecido e todos nós quase morremos. Como cada um de nós desejava ver, naturalmente nos abstivemos de desperdiçar nosso brilho da consciência – O Fogo Interior, de Carlos Castaneda.”

http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/2009/07/sexualidade-e-xamanismo.html

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