SOBRE MESTRES E POSTURAS CONSCIENCIAIS

Por Lázaro Freire

“As pessoas fazem campeonato de Mestres, ficam discutindo quem é o melhor, em vez de aplicar o ensinamento deles, ou fazer um milésimo do que pregavam e exemplificavam.”

Wagner Borges
mestres fraternidade luz terra

No Ocidente, há uma concepção distorcida da palavra Mestre. Não endosso o uso equivocado que fazem dela, mas tampouco tenho algo contra a maestria interior: Somos todos mestres e discípulos, uns dos outros.

Normalmente, o simples uso da palavra gera respeito excessivo, ou, não raro, críticas, egos e excessos. O que embute, não sei porque, uma exigência de perfeição inatingível – fruto de nossa própria incapacidade de seguirmos modelos, escondendo, com isso, a nossa deficiência em sermos modelos a seguir.

Na Índia, país construído principalmente com base na tradição oral, não há este preconceito. Todos são gurus (mestres, preceptores) de alguma coisa. Não se “é” melhor por isso, mas não perdem o respeito pelo que “temos” de melhor para repassar.

Há o guru de Yoga – mas também o guru de sânscrito, o guru de culinária, o guru de flauta, o guru de Kryia (técnicas de purificação), o guru de inglês – gurus de coisas simples e complexas, sem preconceitos, sem exigências de perfeição.

As pessoas são conscientes de que tem algo a ensinar – e as demais, mais ainda, de que tem sempre algo a aprender com o outro. Um belo ato de compartilhar.

Aqui, não. Mesmo que alguém materialize Vibhuti (cinzas sagradas) e levite (como o Sai Baba); mesmo que possamos ter pelo menos algo a passar em Espiritualidade, Astrologia, Tarot, ou simplesmente Vida – as pessoas estarão sempre procurando achar algum defeito, seja em um Sai Baba, seja em nós.

Sai Baba banner

De tanto procurar, é claro que encontrarão. Exista o tal defeito ou não. E quanto maior for o conhecimento transmitido, as palavras trocadas, as mensagens veiculadas, mais os mesmos estarão, intimamente, em uma postura do tipo de tentativa de anulação, senão da mensagem, pelo menos do mensageiro.

Por exemplo: “Sei não… Alguma coisa tem ali… Não pode ser perfeito assim… Mais cedo ou mais tarde, algo vai dar errado… Vai aprontar alguma, vai falar demais, vai ter um furo no Imposto de Renda, vai ter uma fábrica de incenso, vai agir errado, tenho certeza!”

E assim, em vez de aproveitarem o que havia de bom, passam o tempo procurando o tal defeito que lhes permita se auto-desculpar por não seguir os ensinamentos dos Mestres…

Mestres sim: Do Mestre Sai Baba, mas também da Mestra Marília, do Mestre Lázaro, do Mestre Wagner. E do Mestre Chefe Chato que nos ensina paciência; do Mestre Padeiro que nos recebe de manhã com um sorriso; do Mestre Assaltante, que nos mostra que nada nos pertence de fato, e que precisamos fazer mais ainda em prol da justiça social…

Tantos Mestres – 6 bilhões deles, para contar apenas os encarnados. Em maior ou menor grau, todos com algo a ensinar.

Todos humanos – mesmo Cristo e Sai Baba. E ao mesmo tempo, todos divinos – mesmo eu e você.

Todos eles, não se cansando de dizer que somos iguais. E os iguais de fato, cheios de erros e acertos, como nós, nem precisam nos dizer.

Estes escritos me fizeram lembrar de Richard Bach em Ilusões – As Aventuras de Um Messias Indeciso:

Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Somos todos aprendizes, fazedores, professores. Você ensina melhor o que mais precisa aprender.

Richard Bach

Grande verdade!

E o que mais me salta aos olhos nesta questão dos Messias do cotidiano, falhos e divinos, é a necessidade que as pessoas têm de colocá-los em um patamar “supostamente” acima. Para, a seguir, tentar derrubá-lo do pedestal onde ele não se colocou.

Eu, que já senti na pele várias vezes em diversos níveis, por tentar ensinar; e que já vi pessoas tão mais capacitadas serem impedidas por este comportamento vândalo do aprendiz, chamo a este comportamento de “Síndrome do Messias Crucificável”. O mecanismo é simples: Os Mestres do cotidiano costumam lembrar, em seus atos e palavras, serem iguais, falhos, e simples; mas mesmo assim terem algo a ensinar… Entretanto, as pessoas, discípulos, tendem a colocá-los primeiramente em um andar superior. Se o ensinamento for divino, basta promovermos nossos Mestres a este nível acima. Assim, ele está no Alto, é visto como um “iluminado”, ainda que negue. Podemos, assim, ter uma atitude passiva perante eles. Vamos ao instituto, à montanha, ao centro, a sinagoga, a palestra, a lista de discussão, a igreja ou ao ashram para ouvi-los, e saímos de lá os elogiando. Sem tirar nosso “traseiro” da cadeira.

Assim os vemos: O grande médium do centro, intocável e divino (mas que come arroz com feijão e defeca como qualquer vivente). O grande espiritualista, autor de livro, astrólogo iluminado, iogue, owner de lista na Internet, Projetor Astral, Músico, qualquer coisa – jogamos quem tem algo a nos passar a um patamar inatingível para um ser humano, e que só existe em nossa expectativa – e imaginação.

No primeiro momento fazemos vistas grossas aos seus naturais defeitos e exageramos suas qualidades. Preferencialmente, as atribuímos a “dons”, para esquecermos do esforço que o Mestre fez para ter e ser, esforço este que também poderiamos fazer. Então, é só esperar suas sábias palavras, seus passes, suas análises astrológicas, seus livros, seus ensinamentos, seus evangelhos – sempre distantes de nós – como quem recebe um bálsamo. Pobre Mestre. Neste momento, ele foi transformado no divino, e como tal será cobrado, apenas pela covardia acomodada do discípulo em atuar.

Colocamos Jesus e Krishna – dois homens de seu tempo, legando um exemplo de espiritualidade atuante que poderia ser seguido pelos comuns – em um patamar inatingível. Criamos mitos, e os transformamos em nosso porto seguro. Passam a ser o mais perto de Deus, encarnações divinas, os que recebem (todas) nossas orações e mantras.

saint germain

Ousaram nos ensinar, vivendo inseridos em seu tempo e sociedade, mas preferimos ignorar seu exemplo, esquecermos de suas mulheres e filhos, de seus erros e acertos, de os transformamos em “Os Iluminados”. E séculos ou milênios depois, já ignoramos (por conveniência) que eles sempre nos diziam ser como nós. Ou que éramos nós como eles, e que podíamos fazer tudo que eles faziam, também.

Rimos, internamente, preferindo atribuir estas advertências à humildade destes mestres, fingindo que não entendemos o recado de que o mestre não era “iluminado”, ele buscava e fazia sua própria luz, trilhando um caminho que também podíamos seguir. Não notamos sequer que, para fazer a diferença de sua iluminação para a nossa mediocridade, eles apenas ensinavam – e costumavam tentar fazer o correto. Coisa que normalmente a gente não quer.

Oxalá fosse apenas com Krishna e Jesus. Mas, infelizmente, fazemos o mesmo com os Mestres do dia a dia. Até bem pior.

Jesus e Krishna tinham seu preparo. Mas talvez o Mestre padeiro, o Mestre feirante, o Mestre colega de trabalho que sabe Mais sobre o negócio, o Mestre Escritor de Livro, o Mestre Bom Médium, o Mestre autor de mensagens longas na Internet, o Mestre Excelente Astrólogo, o Mestre Palestrante, o Mestre Amigo – e tantos outros, simplesmente não tem a mesma resistência que um grande Avatar. Nem o mesmo grau de perfeição. Mas nem por isso deixaram de ter excelentes mensagens para nos ensinar. Se tivermos ouvidos para escutar!

Porém, humanos ou “divinos”, os colocamos primeiramente lá em cima. Assim podemos ir a eles apenas quando nos convém, como eternos pedintes. Como se fossemos mendigos conscienciais! E se eles assumem, de algum modo, sua mestria – ainda que em um contexto – jogamos em suas costas a NOSSA exigência de que sejam perfeitos, já que ousaram tentar nos ensinar qualquer coisa para que crescêssemos.

É um grande mecanismo de defesa e comodismo: Chegamos com as mãos estiradas… E ao mesmo tempo, sempre desconfiados, procuramos um motivo para… CRUCIFICÁ-LOS.

Não é surpresa. Afinal, é o que sempre fizemos com os Messias. Flechamos até mesmo um Krishna, crucificamos até mesmo um Jesus. Porque não faríamos pior com nossos inúmeros mestres imperfeitos do dia a dia?

Do mesmo modo, os mestres cotidianos também nos disseram, até com atitudes, somos iguais. Mas nós, fascinados, tentamos elevá-los a algo mais do que poderiam suportar ser, e atribuímos sua recusa à sua “humildade” e “evolução”… Repetindo o erro, para continuarmos fingindo não entender que todos são Mestres, Irmãos, Deuses e Demônios. Que são simplesmente humanos, que por mais erros que tenham, sempre terão uma porção divina, uma capacidade de amar, e algo a ensinar. Que navegam, todos eles, mestres ou não, pelas mesmas águas do Universo, a bordo do mesmo barco azul chamado Terra. Em uma atmosfera coletiva, em UMA SÓ evolução. Com individualidade, mas também como alma grupo, com um inconsciente coletivo, células de Gaia, precisando todos uns da evolução dos outros, para termos também maior facilidade de crescimento.

Neste momento, surdos por conveniência, preferimos transformar nossos gurus em semi-deuses, distanciando-os o suficiente para que possamos jogar nossas pedras sem que eles saibam de onde vem. Exigimos, nesta hora, mais e mais deles – e, pelo mesmo mecanismo, menos de nós. Compensação às avessas: afinal, desta forma, nos auto-desculpamos por não termos nascido tão iluminados assim…

Não temos “os dons” – iremos dizer. Como se o Criador tivesse predileções e distribuísse injustamente seus talentos, pessoalmente, provavelmente para nos injustiçar, ou dar um álibi para nossa inércia consciencial.

Em seguida, por mais que tentemos afastá-los, percebemos, por fim, que somos iguais. Uns por ego, outros por compreensão das limitações do objeto de adoração, o fato é que passamos a ver também, em nós, pelo menos o mesmo potencial.

Às vezes, é o próprio mestre quem nos mostra este nosso potencial… Isso se a nossa própria expectativa e adoração (conhecida esotericamente como “babação de ovo”) não desenvolverem nele um negativo excesso de ego que corrompa a mensagem. Em outros casos, ele nem precisa nos mostrar. Nós é que buscamos seus erros, obsessivamente, incapazes que somos de nos elevarmos, senão a Jesus e Krishna, pelo menos àquele referencial tão próximo, tão falho e divino.

E como se não fosse o bastante, incapazes também de ajudar aquele Mestre Humano no que quer que seja. E eles, na solidão de um planeta onde a maioria foge do compartilhar e/ou privilegia a mediocridade, sempre precisam de muito: Seja um pão, um sorriso, uma palavra, um ato, um aperto de mão, um beijo, um amigo, um gozo, um outro conhecimento, um livro, um novo discípulo, um fim de semana feliz, uma dica – sempre há o que trocar, aprender, ensinar… E mesmo se não houvesse, sempre haveria uma possibilidade de diminuir um pouco seus fardos, para que pelo menos eles pudessem passar a quem aproveitasse um pouco mais que nós.

Mas NISSO, indevidamente, vemos pieguice. Preferimos, para não crescermos, para não o fazermos crescer – simplesmente encontrar seus erros (e ele os tem), ou suas falhas, e tentarmos “trazê-lo até nós”. No pior dos sentidos, o de rebaixar. Se possível, “desmascará-lo”. Ou seja, imaginarmos a máscara que ele não tem, e na falta desta para arrancar, tiramos seu próprio escalpo.

Não somos capazes apenas de admitir a nossa teimosia em não domarmos nosso ego, nem ao menos para termos uma postura receptiva para aprendermos, e crescermos. E já que um bom egoísta não deixaria passar a oportunidade de crescer somos, então, piores do que os egoístas inteligentes. Ou seja: somos burros, mesmo.

E não é o suficiente: Precisamos tirar também, dos outros, a oportunidade que tinham de se mirar naquele Mestre – seja Cristo ou Krishna; seja um orientador evolutivo; seja um mestre entre os comuns.

Afinal, se alguém puder ser humano, ter erros, medos, receios, lágrimas (como nós); e mesmo assim puder ser alguém que algum dia mereceu de nós o respeito (erroneamente) reverente que dedicamos aos Mestres, isso significaria que a diferença entre o mestre que antes idolatramos e depois desmascaramos (por cometer o pecado de ser igual a nós) e nós mesmo é muito simples.

São coisas como:

– Ousar ensinar.
– Dar a cara a tapa.
– Tirar o traseiro da cadeira.
– Estar aberto para compartilhar.
– Transformar o ego, que tem, em um “ego servidor”
– Não se recusar a crescer por ter as mesmas limitações que temos.
– Não deixar de ser o que é pelo que ainda não pode ser.
– Ter coragem de ser o que deve ser feito – mesmo sabendo que será crucificado por isso, mais cedo ou mais tarde, por não ser perfeito.

E vendo que isso faz sentido, e que até nós, comuns, discernindo, podemos vislumbrar esta triste sina dos Mestres que limitados somos, assustado concluo, então:

– Cristo sabia que morreria e seria traído!
– Krishna sabia que o destino da guerra fratricida eram as flechas, que seu corpo morreria!

E não me esqueço que o primeiro veio trilhar a experiência humana, repetindo sempre a consciência que tinha de seu destino. E o segundo ainda assim preferiu lembrar a Arjuna de que nada pode ferir a alma, que é imortal – e que devemos cumprir nosso dever (Dharma), mesmo quando incompreendido, mesmo quando cruel.

E ele, neste nível de consciência, é claro que sabia que falava até mesmo de si, e do Dharma de ensinar o Dharma, a nós, acomodados, prontos para condená-lo, também.

E digo mais: Se é discernível ao intelecto, isso implica que em algum nível, consciente ou não, os mestres que chamamos, apedrejando, de chatos, egóicos, pseudo-profetas; os falsos-messias, segundo nós, desmascarados, lapidados, crucificados e flechados todos os dias por não serem perfeitos como “gostaríamos”, também sabem disto!

E sabem mais: Os mais lúcidos, em seu Dharma terreno de ensinar aos colegas do caminho, sempre se souberam imperfeitos. E sabem também que não tem a resistência e a resignação de um grande Avatar. E não tem o mesmo canal com o divino, que com certeza deve servir de alento.

Seja quem for que os ataque não estará sendo nem o primeiro, nem único, nem original. E eles, sabendo, mesmo assim continuam a nos ensinar a cumprir seu Dharma, a serem amados e odiados, a aprender e ensinar sob chuva de pedras, flechas e cruzes.

Falíveis, sempre – como sempre souberam ser. Mas, mesmo assim, continuando a “ensinar melhor aquilo que mais precisamos aprender”.

Afinal, somos todos “aprendizes, fazedores e professores”.

Já pensaram nisso? Pelo menos agora, sim.

Agindo assim, é hipocrisia rezar de joelhos por termos crucificado um Cristo – que tinha preparo para esta missão…

Hipócritas! Nos dizemos arrependidos (ou mesmo não coniventes com os atos dos romanos e judeus, que podem ter sido nós mesmos antes). E ao sairmos da igreja, após atos de penitência e culpa, jogamos fora a oportunidade que ele nos dá de repararmos isto, no dia-a-dia, em cada novo Mestre que a vida nos envia, em cada rosto, em cada sorriso, em cada palavra, em cada pessoa.

Hipócritas! Vamos à igreja – ou mais recentemente, ao cinema – nos “arrependermos” do que fizemos com Jesus, mas ao encontrarmos um novo preceptor no centro, no instituto, na lista de discussão, confirmamos nossa natureza, matando covardemente quem nem tinha a mesma condição de resistir.

Hipócritas! Nos isentamos de seguir a mais humana das referências dentre os Grandes Mestres que por aqui passaram. Transformamos o homem em Deus, sua mãe em virgem, sua esposa em prostituta distante, seus pescadores comuns em santos milagreiros de quem compramos indulgências e perdões, apenas para não termos exemplos humanos a seguir. E reclamamos falsamente a Deus, dizendo que não somos perfeitos como Ele.

Hipócritas! Não apenas nos negamos a caminhar mas precisamos também invalidar o crescimento do outro, o que atestaria nossa mediocridade. E depois não entendemos como a humanidade expulsa e assassina seus Avatares.

Hipócritas! Pedimos um caminho dos comuns. Exigimos uma espiritualidade que pudesse ser trilhada no cotidiano. E ao encontrarmos e vermos que pessoas como nós podem também ser Mestras – os Mestres que podíamos e devíamos ser nós mesmos – repetimos a crucificação, na crítica pelas costas, no ataque destrutivo, na palavra ácida, na minúcia de julgamentos da qual só a mediocridade é capaz, ainda que lamentando o que os “outros” fizeram com Jesus.

Continuamos fabricando Messias, todos os dias. E os crucificando a seguir.

Me parece muito mais grave. E a vocês?

Om Shanti! Om Prakash!

Lázaro Freire
São Paulo, 28 de maio de 2001

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Radical Chic
Radical Chic
22 abril de 2005 12:49 pm

AMEI!!!!

É isso aí gente, vamos perder o medo de fazer xixi na cama!

tiza
tiza
28 abril de 2005 4:25 pm

Passei no seu site ALE, poxa vc é muito gente boa, fiquei até tímida ,só não deixei comentário porque accho que deu tiltis no meu computador , não consigo entrar em nenhum comentário…Espuminha nem no seu .Tomara que seja um nome bem legal, mas não coloca M.A.R.B.O.S não,torna-se’sobram ‘ lido de trás pra frente e não é legal sobrar ,há não ser pra coisas tipo comida ,grana , né?

X-builder, concordo com vc colocado
daquele jeito fica estranho mesmo,
e isso em mão literais ,poca o mundo….talvez por isso tenha provocado tantos medos…

Ale
Ale
28 abril de 2005 3:36 pm

E ae galera… firmão com todos? Titânico, cara c chegou num ponto muito interessante cara, algo que eu também falo sempre, sobre o equilíbrio, que eu prefiro chamar de harmonia, e essa comparação com as cordas de um instrumento, foi muito boa mesmo, tenho até algumas músicas que falam sobre isso, mas tenho que fazer umas melhores, vish, c me deu inspiração véiu, valewz… E tiza, tive outras idéias de nome prá minha banda: 2012, Bruxos, Magos, Meteoro, M.A.R.B.O.S.( vi esse nome numa previsão de nostradamus como sendo o 3o anti-cristo, hehehehe, ae eu faço o show de turbante azul,… Read more »

tiza
tiza
28 abril de 2005 11:53 am

Acreditem ,pensei ter escrito well-cife, mas o controle motor dos àgeis dedinhos deve ter vindo pro meio do teclado por instinto de sobrevivência…Sorry.E já comprei o biquini,e tô doidia pra conferir a espuminha flutuante dos chopinhos
com frutos do mar de Wellcity, ao luar,com direito projeções à cores
de Frei Taz no Cine do mercado S. José ,ou atrás da igrejinha…..(brincadeiríssima ,mas quem sabe um dia !?!?)

Hellen,prometo prestar mais atenção
nos horários…perdão,penso muito em vcs sim, mas só coisas boas tá ?e no pessoal todo daqui,mas como faço isso sempre não posso garantir
com certeza esse horário..pena.

Titanico
Titanico
27 abril de 2005 10:55 pm

Fala Ale, na paz? Com relação à ideologia anarquista, infelizmente muitas pessoas acham que é simplesmente “bagunça”, onde não existe ordem. Falta mais propaganda sobre esse tema. A idéia que vc deu do pré-conceito é perfeita! Tudo vai se alterando sempre, partindo de conceitos antigos para formar o novo… evolução!! Sobre as idéias de dualismo e tríade, infelizmente a maioria das pessoas ainda entende somente dessa maneira. Eu acredito em equilíbrio, onde sempre existe um meio termo que vai organizar tudo. Lembrei da velha história que se a corda de um instrumento estiver muito solta ou muito presa, o som… Read more »

Anônimo
Anônimo
27 abril de 2005 5:42 pm

Tiza, você é um barato! Quanto ao apelido da cidade, é melhor que fique como Heavencife, pra ver se a partir do poder da palavra a gente consegue elevar a vibração dessa terrinha!! :)))
E combina com a Radical! Quem sabe um dia vocês não aportem por aqui juntas? Serão muito bem vindas! :)))
Bjs!

Ale
Ale
27 abril de 2005 3:58 pm

Na paz, Titânico, e vc? Usei esse termo pois já me considerei punk por muito tempo, vários rolês que me ajudaram a crescer, e até hoje curto esse tipo de som e o básico da ideologia anarquista ( muito do que penso ser anarquia desenvolvi por conta própria em observações dos comportamentos e pensamentos humanos ). Como você disse sobre o pré-conceito ( também gosto de falar dessa maneira ), todos criam um pré-conceito antes de formar um conceito, que eventualmente se torna um pré-conceito quando se altera de novo, num ciclo de aprendizado e conhecimento, como disse fiquei irritado,… Read more »

Titanico
Titanico
26 abril de 2005 11:42 pm

Fala Ale, na paz? Como eu já disse, em nenhum momento minha intenção é impor algo. Mas, as vezes, da maneira como escrevo, pode dar a impressão de ser assim, embora não seja. Vc disse que ficou meio “irritado” porque não gosta dessa idéia de “messias” colocado em um pedestal… mas o Mestre foi o humano mais próximo que poderíamos ter. Mas, o importante é aprendermos com todas as pessoas. Infelizmente sempre temos uma visão dualista (céu-inferno, calor-frio, sol-chuva, noite-dia, saúde-doença, amor-ódio, etc), e em tríades (número iniciático 3). Por exemplo: gosto de 3 pessoas em especial. 1º – Mestre… Read more »

Ale
Ale
26 abril de 2005 4:08 pm

PS: Não querendo me achar, mas tem muita gente que já foi “paga pau” meu, e isso por mais que inflava meu ego, nunca gostei, tanto que tem gente que me chama de o messias da praça hehe, talvez porque já dei literalmente a face prá bater, mais de uma vez… Mas digo prá me chamarem de pajé pq sou meio índio e num é um nome tão forte, hehe… Depois dessa sessão de auto-biografia mando um outro abraço e praqueles que preferem um contato mais próximo, beijos… Até o próximo coments…

Ale
Ale
26 abril de 2005 4:03 pm

Valeu pelo abraço ae Titanico, é que as vezes me irrito pois seu texto pareceu muito com as palavras que o pessoal crente da praça da bíblia daqui da minha cidade fala, e eu frequentador daquela praça desde antes de ela ter esse nome, sempre fazendo amizade com todo mundo, quando começou a aparecer aquele pessoal falando prá gente parar de fazer aquilo e isso, tentando converter a gente quando a gente se aproximava, pregavam a palavra de Jesus, mas eu um punk maconheiro quebrava eles nas idéias, e eles só falavam, lê a bíblia e não tinham idéias próprias,… Read more »

x-builder
x-builder
26 abril de 2005 11:11 am

Acho que os mestres apenas apontam o caminho, seja na area profissional, nos esportes, na filosofia, na religiao. O resto fica para para quem quer alcancar um objetivo. O que seria de Einstein se nao tivesse mestres como Newton e Galileu?

Creusa hoffmann
Creusa hoffmann
26 abril de 2005 11:05 am

Oi, Bom dia!
Achei o artigo ótimo. è sempre bom lembrar que tudo depende de nosso crescimento individual.A pratica diária é dificil mas não impossível.
Um grande abraço
Keu

Anônimo
Anônimo
26 abril de 2005 10:33 am

– Não basta ser honesta, você deve parecer honesta.

-Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.

O mestre também engole o fogo quando respira na hora errada.

O fogo frequentemente esquece quem é quem. Só queima.
😉

Vinicius Rocha
Vinicius Rocha
26 abril de 2005 8:35 am

Acredito que a tese do texto não é desmistificar qualquer mestre, que deu origem a cultos antigos, mas sim mostrar que todos possuem algo a enscinar! Seja algo espiritual ou apenas mundano, a importância é ter humildade e reconhecer o valor no outro e não apenas na figura “pop” seguida e idolatrada por todos, mas que poucos desmistificam e reconhecem a humanidade nos seus atos! O colocam nas alturas, intocado e assim dificultam ainda mais as possibilidades de seguirem os seus passos!

Titanico
Titanico
25 abril de 2005 11:57 pm

DuneDain… como vc pode ir contra “letra por letra” dos meus argumentos, também posso fazer isso com os seus… Não concordo com várias coisas que vc já escreveu e, mesmo assim, sempre o respeitei porque vc acredita no que escreve e utiliza seus argumentos para isso… que continuemos assim, fraternos, pois o desrespeito acaba por gerar contendas, fazendo mal para ambos os lados. Ale… podes não concordar, pois como eu disse, cada um tem seu ponto de vista. Mas, não fiz nenhuma imposição… simplesmente tive vontade de expor o que EU entendi… desculpe se não foi da maneira como VOCÊ… Read more »

tiza
tiza
28 abril de 2005 5:10 pm

Licença e desculpas pelo abuso,
SDM, e convidados; vcs sabem tudo do budismo indica um nome legal pra banda do Ale.Quem sabe vinga. Ele já gosta pouco do Nirvana e acaba de ser convertido ao budismo pelo x-builder{só sei de cor Atisha= paz ,autor do Lamrim=instruções, acho que é isso}.
Agora AD(n?)AMASTÊ(??) ,uma saudação que sempre está aqui é muito lindo.

Ale
Ale
29 abril de 2005 2:53 pm

Valeu ae tiza!!! ehhe…
E num é problema do seu computador não, aqui eu também não consigo entrar nos meus comentários, já to com 7 comentários novos e num consigo ler… Hoje num tá nem entrando na parte principal do weblogger… Estranho, deve ser erro no servidor…
Se alguém ae tiver alguma idéia aí de nome prá minha banda é só falar, num precisa ser nem relacionado com o budismo, pode ser de qualquer religião, desde que o significado do nome seja bom, acho que do budismo, o nirvana já pegou o melhor nome heheh…

Abraçus…

Pedro Henrique
Pedro Henrique
23 março de 2006 1:18 pm

Apenas um parêntese. O autor descreve o Cristo como um simples humano que tentou fazer as coisas certas. Lembrem-se dos milagres de Jesus. Alguém que tem total domínio sobre a matéria e a própria morte não pode ser apenas uma pessoa fazendo a coisa certa. Só pra fazer um comparativo, o maior milagre de Maomé foi escurecer o sol (tratava-se de um eclipse). Acredito que Gandhi e Buda eram iluminados. Jesus foi (ou é) a própria luz (Deus) na Terra.

Anônimo
Anônimo
15 maio de 2005 4:57 pm

oiii
eu queria orações dessa religião c num for pedih mtu

Ale
Ale
5 maio de 2005 3:04 pm

=) valewz…
Beju…

tiza
tiza
4 maio de 2005 5:25 pm

Ale ,tô na torcida e como se diz no teatro pra dar sorte:
‘merd..’ pra sua banda ! Confiança cara !!!! vai na paz,força é difícil ralar na subida mas a vista
vale a pena !bjos

Ale
Ale
4 maio de 2005 4:57 pm

Eheheh… Ish… Acho que ninguém aqui iria ser tão cabeça fraca a se deixar induzir desse jeito mesmo… eheheh… Até que que sou meio doidinho da cabeça… Então Tiza, meu show é depois de amanhã, ehhe, tenho o último ensaio hoje, to muuuuuuuuuito ansioso e na expectativa, hehehe… Se eu num aparecer mais aqui é que minha guitarra tá infincada no crânio e o show foi uma merda, ehehe, zuera… Depois do show eu conto prá vc e todo mundo como foi… Torçam por mim, e quem for das redondezas e quiser ir, as informações tão no meu blog, é… Read more »

tiza
tiza
2 maio de 2005 3:48 pm

Minha quase xará LIZA ,não foi nada de bola fora ,todo mundo aqui é bem grandinho para se responsabilizar por suas opções, e de mais a mais se a pessoa ler mil idéias e optarpor uma , foi escolha e não indução … particularmente considero sempre boas suas sugestões , a pessoa que eu te falei que se deu mal ,é capaz de se dar mal até com àgua com açucar…é capaz de ser diabética e nem ter se preocupado com isso…quem está de fora como eu é que não podia dar uma referência tão casual como esta para definir… Read more »

Liza
Liza
2 maio de 2005 3:30 pm

Tá tudo bem, não precisa se desculpar Tiza. Mas depois de ler seu post eu realmente fiquei preocupada que alguém mais tenha pensado isto, vc acredita?… rs
Jamais imaginei que pudesse estar induzindo alguém a fazer alguma coisa a partir de um comentário meu sobre qualquer assunto, pois acho que vcs estão muito além ….
Puxa! Estou mandando muita bola fora ultimamente ou talvez desde sempre, e ainda não havia me tocado disso. Nunca é tarde né?
😳

Ale
Ale
2 maio de 2005 2:44 pm

Ehehe.. Valew ae gente pelas idéias, acho que já tive tantas sugestões que os que não usar pro nome da banda, já dá prá eu usar como nome de CD até 2012 ou mais, eheheh… Gostei pakas da união de todo mundo aqui… Vcs são foda!!! Acho que ganharam um novo amigo e companheiro na jornada de vocês, e eu ganhei uma 3a família ( a 2a são meus amigos que saem comigo ), vocês já fazem parte da minha vida, e espero que continuem fazendo, e torço prá num próximo encontro poder ir… Abração ae prá todos, até amanhã,… Read more »

Anônimo
Anônimo
2 maio de 2005 1:35 pm

Liza eu estava brincando….
desculpa ,tá?

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
2 maio de 2005 12:17 pm

Por falar em nome de banda, eu sugeriria Ashtar Sheran. É muito sonoro. Tem também o nome dos outros mestres ascencionados. Kutumi é legal…

Liza
Liza
2 maio de 2005 9:55 am

Bom dia Tiza, estive fora da net desde 6ª feira, só agora estou lendo seu comentário. A minha sugestão foi apenas para o “nome da banda”, porque achei que tem tudo a ver com viagens do tipo que ele falou, expansão de consciência, revelações espirituais e coisas do tipo pelo que li a respeito. Desculpe mas eu não sugeri que ele usasse. Eu mesma nunca utilizei, mas conheço pessoas que usaram e me contaram como foi sua experiência com o Chá. Sinto muito, falhou. Torço também para que ele seja muito feliz com a banda, que tenha muito sucesso, sem… Read more »

tiza
tiza
29 abril de 2005 5:47 pm

Liza, nem brinca, num dá mais idéia pra esse minino não..já vi gente dar piti no chão por causa desse troço…pode ter sido a pessoa ,mas pode ter sido as
“fõinhas” too… ô Ale estou na torcida por vc, sem aditivos além da inspiração, vc não precisa disso. ..muita luz no Show de sua banda no domingo!
Que todos entrem em sintonia e êxito! “Feel like a teen Spirit”

Liza
Liza
29 abril de 2005 4:56 pm

Eu tive uma idéia – “Santo Daime” Que tal lhes parece? Alguém já ouviu falar no Culto do Santo Daime? Tudo a ver com viagens… É que o chamam de religião enteógena. Culto que utiliza um sacramento enteógeno, uma planta psico-ativa que em contexto apropriado, produz uma expansão da consciência e uma experiência de cunho místico. Nesses cultos, a comunhão com a entidade enteógena produz experiências marcantes e profundamente significativas para todos aqueles que dela participam. Como as técnicas xamânicas que se servem das plantas sagradas. Acredita-se que foram responsáveis no passado pelas visões que deram origem às grandes revelações… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
29 abril de 2005 4:00 pm

Na linha do Nirvana tem o “Samadhi” (expansão da consciência). Namastê também acho legal, mas já tem duas bandas com esse nome, uma que toca mantras e a outra de Reggae; significa “A divindade que há dentro de mim, saúde a divindade que há em vc” Ou no lugar de divindade, ler “Eu Superior”.

tiza
tiza
25 abril de 2005 11:41 pm

Aquele barra pesada; o Barrabás que ficou livre pela escolha
“lúcida” do povo ,que o preferiu à Jesus, por ocasião da Páscoa.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 abril de 2005 11:06 pm

Barra quem? 😛

Dohko de Libra
Dohko de Libra
23 abril de 2005 12:22 pm

E só mais um detalhe acid, Não sou nenhum mauricinho,nenhum jovem esnobe, que vive buscando posses materiais,que leva a vida na palhaçada,que humilho meus colegas e terceiros, que faz ”Questão de andar de relógio caro por aí”, nem carro pretendo ter(não por precaução, mas porque não gosto mesmo!),por mim viveria numa ecovila ou como o mestre ancião de libra em frente a uma caichoeira POR QUÊ??? Por que já entendi, que não vou mudar o mundo!por mais que eu siga uma receita do fulano ou cicrano,não estou dizendo que é pra todo mundo se conformar e que ninguém vai mudar… Read more »

Neide
Neide
23 abril de 2005 12:00 pm

Heita, que isso aqui tá bom demais!!!!!!!!!
Radical, I love you,
Acid,vc mandou muito, cara!!!!
Lazaro, que chacoalhadaaa!!!!
Me resta tirar o traseiro do sofá, colocar minha carapuça e independente do mestre que aparecer no meu caminho, olhar mais no espelho, assumindo minhas responsabilidades.
Obrigada a todos

Dohko de Libra
Dohko de Libra
23 abril de 2005 11:44 am

Olá acid(desculpe a intimidade). Quanto ao que você disse de eu já ter sido ”ensinado” pelo assaltante.Saiba que eu disse nada mais nada menos que a VERDADE quando falei que nunca fui assaltado ou violentado.Agora como você quer que meu espírito fique ‘calmo’ ao ver a progressiva banalização da violência(as vezes em nome da ‘justiça social’), as mortes e os ódios por coisas que podiam ser resolvidas de forma bem mais simples, só porque não aconteceram comigo.Pelo menos mostro-me capaz de me colocar no lugar do outro, porque nem as torturas na febem eu justifiquei e nem falei da violência… Read more »

Victor
Victor
23 abril de 2005 11:22 am

O Lázaro foi bem feliz ao escrever isso aí. Da maneira que entendi, achei perfeito. Tão perfeito que mostra até a nossa imperfeição em nos indignar pelo que deveríamos ser e não somos. Muito bom mesmo. Mas chega de babação de ovo, mesmo porque, a idéia central do texto é a não idolatração e o sim vivenciar. E claro, não posso deixar de comentar sobre o que o Libriano falou. Libriano, achei ao mesmo tempo admirável e ao mesmo tempo engraçado o seu comentário. Primeiro pela sequência que ficaram os posts. Primeiro os elogios dos outros e depois, do nada,… Read more »

Dunedain
Dunedain
22 abril de 2005 10:11 pm

Outra questão,eu não decoro citações biblícas,mas uma que acho interessante,que já vi aqui em algum post, algo assim: “quem largar pai e mãe,casa e irmãos,filhos e amigos,país e tudos mais para me seguir,aí sim é digno” algo assim.. O que isso quer dizer? Não seríamos realmente “Maus” se fizéssemos isso perante nossa sociedade,tanto macro como micro(família) seremos taxado imediatamente de rebeldes,de “vagabundos” porque não queremos seguir a vontade deles,à vida deles,de ter o trabalho que eles tem,dos materiais que ele tem,não somos nada perante eles,justamente porque CRESCEMOS inversamente proporcional a eles,quanto mais crescemos interiormente,ficamos menores para o exterior,logo não temos… Read more »

Dunedain
Dunedain
22 abril de 2005 9:52 pm

Com relação ao post do Dohko de Libra: apenas uma opinião… sua atitude diplomática é interessante,claro é inerente à sua natureza libriana…mas nós temos que observar a balança,afinal, é o símbolo do seu signo,estou tentando dar um exemplo que veja por si próprio,a balança tem dois lados,o NOSSO UNIVERSO É assim! nós somos MALÉVOLOS e BENÉFICOS,somos duas pessoas em uma, concordo contigo que há pessoas realmentes más,sendo assim existem pessoas realmente boas,que se tornam patéticas pela sua generosidade absurda que não mede a capacidade do próximo de andar pelas próprias pernas do mesmo tanto que uma pessoa má se torna… Read more »

Dohko de Libra
Dohko de Libra
22 abril de 2005 8:39 pm

Olá Radical Chic Me desculpe se deixei a entender que ninguém deveria opinar quanto a o que escrevi.Não quis dizer isso! Eu falei da resposta do Lázaro porque acharia injusto cobrar de quem gostou do texto uma resposta a nível de esclarecimento. Eu não descarto o fato do assaltante poder chamar atenção para um grave problema social(até na parte em que falei que deve-se julgar pelos diversoso fatores que envolvem é pra mostrar que um assaltante não é necessáriamente mau). Só que determinadas correntes políticas acabam pondo mais ”lenha na fogueira”o que eu falei de ”sociedade injusta” foi nesse sentido.… Read more »

Dunedain
Dunedain
22 abril de 2005 8:16 pm

Ah meu amigo, essa é a contra-parte…gostei de ver

“As pessoas fazem campeonato de Mestres, ficam discutindo quem é o melhor, em vez de aplicar o ensinamento deles, ou fazer um milésimo do que pregavam e exemplificavam.”

“Você ensina melhor o que mais precisa aprender.”

já tava na hora da MARTELADA! 🙂
Preciso dizer mais nada…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
23 abril de 2005 12:25 am

Oi Dohko. Parece que o mestre ladrão andou te “ensinando” tanto que você polarizou-se para o lado contrário. Isso é resultado da convivência com os opostos. Isso é o nosso jardim de infância, onde forjamos nosso caráter. Lembra do jardim do Éden, onde os animais selvagens conviviam pacificamente? Pois é, fomos expulsos, e agora os leões comem humanos… e Caim matou Abel… não quisemos (ou não pudemos) aprender pelo amor. Diz-se que uma semente precisa ser socada bem fundo na terra se quiser que ela cresça. Se você deixar a areia fofa, a chuva pode levá-la embora, se deixar próximo… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
22 abril de 2005 7:53 pm

Oi Dohko! Sei que não é de mim que vc espera essas respostas, mas como gostei desse texto, me sinto no direito de opinar também…rs Deu para entender o seu ponto de vista. Só que esses é daqueles artigos para compreender com o coração, sem levá-lo ao pé da letra! Eu senti o texto de forma muito mais simples… Que de tudo desta vida podemos tirar uma lição, concordo plenamente com isso! E que cada um de nós tem a aprender com o outro, seja com o padeiro, com o mendigo que bate à nossa porta, ou até mesmo com… Read more »

Dohko de Libra
Dohko de Libra
22 abril de 2005 6:59 pm

Não sei… Será que eu devia ficar caladinho no meu Canto??!!… Não Sei se é ‘por acaso’,por ”vaidade” ou por ”hipocrisia” minha que uma revolta surgiu em mim ao ter contato visual com determinadas partes desse texto… Talvez muitos de vocês não acreditem, mas acho que estou escrevendo isto pra DESABAFAR! Não estou querendo botar gratuitamente defeito nas coisas dos outros até porque, quem já viu meus comentários, talvez tenham percebido que sempre procuro manter o respeito e não fico escrachando por completo comentários de ninguém, e muita gente aqui também sabe respeitar as colocações alheias. Mas desta vez,para mim,… Read more »

Paulo
Paulo
22 abril de 2005 3:35 pm

Acid, mandou híper bem em publicar esse! E meus parabéns ao Lázaro, a sua capacidade de expressão é fantástica!
Mas os hipócritas não chegam nem a ter MESTRES, têm só “salvadores” que toparam se sacrificar para que pudessem passar a vida inteirinha sem se mexer…
Para esses é insuportável crer que o mérito se conquista com obras próprias, e não através de “fé” na obra alheia…
Valeu!

Liza
Liza
22 abril de 2005 2:52 pm

Excelente Lázaro! Você disse tudo e um pouco mais.
Parabéns! 🙂
Valeu Acid! É bom ganhar umas sacudidelas de vez em quando. 🙂

Dunedain
Dunedain
23 abril de 2005 1:13 pm

O relativismo é Absoluto mas o Absoluto não é relativo.

Dohko disse:
“Só acho que é pertinente estar atento a quem vai pagar pelo preço de determinadas acões.”

Concordo,só de nós postarmos aqui,já estamos pagando o preço por determinadas ações!

Quem vai dar a cara para bater?

Dohko de Libra
Dohko de Libra
23 abril de 2005 2:35 pm

Em relação ao comentário de Victor eu queria acrescentar uma coisa: Não é a questão de quem vai pro ”céu” ou pro ”inferno” é claro que coisas ruins e advérsas podem acontecer com todo tipo de pessoa. Não defini o ”certo” e o ”errado” como se eu sobesse de tudo.Até eu mesmo falei que um assaltante não é simplesmente ”mau” ,mas acho que também pode ser, porque há pessoas e pessoas… Mas não existe um certo ditado(não sei exatamente se é um ditado mas…) ”cada um de acordo com suas obras” ”Há também na bíblia a questão da separação do… Read more »

Nessa
Nessa
24 abril de 2005 5:23 pm

fantástico! corajoso! muito bom o texto. fala VERDADES que precisamos ouvir…

tiza
tiza
25 abril de 2005 10:43 pm

Ei Dune,como vamos? Ainda que com jeitinho,polemizando de leve as escolhas individuais, ah minino!!!
…..and what about Barrabás ?
where’s he now?

Dunedain
Dunedain
25 abril de 2005 10:14 pm

Sinceramente poderia argumentar contra o comentário do Titânico letra por letra,porém através desse tipo de situação que nós aprendemos a viver melhor,respeitando a diferença alheia,obrigado MESTRE TITÂNICO.
Como cada um tem seu ponto de vista: SLAY THE NAZARENE!

tiza
tiza
25 abril de 2005 6:12 pm

Sdm, vc já deve saber mas ví e me lembrei de vc;pra vc ficar feliz ; http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/nytimes/1948501-1949000/1948637/1948637_1.xml

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 abril de 2005 3:26 pm

Já eu acho válida a postura do Titanico. Ele apreendeu a essência do texto, pesou na balança da sua consciência e valores, e filtrou o que não achava necessário (e explicou porquê). Ele encontrou o Mestre no Nazareno e, se ele de fato seguir seus exemplos, não precisará de outro (nem do pipoqueiro, nem do ladrão). O cerne do texto do Lázaro é aprender com os exemplos (bons ou maus) e deixar de lado o endeusamento dos “Mestres” (tipo “eles lá, eu aqui”). Por isso ele usa o termo “sagrado” Mestre para designar toda uma gama de pessoas (inclusive ele… Read more »

Ale
Ale
25 abril de 2005 3:10 pm

Num curti isso que o Titanico falou, ele fala contra a imposição, porém mostra suas idéias de uma maneira impositora, penso que ele não entendeu o mais fundamental do texto, talvez não entendeu nada, se cegou em meio a suas ideologias e criticou falando coisas que não tinham nada a ver…

Titanico
Titanico
25 abril de 2005 3:01 pm

Chega de Mestres Cristos e Mestres Budas! Na nova ordem mundial, salvem o Mestre Lázaro e o Mestre Zé da Esquina! Muito embora um pouco de ironia faça bem, em demasia pode estragar todo um propósito… além é claro, de momentos em que a dose errada de grosseria pode fazer com que não se dê muita atenção a certas coisas. Nesse caso, foi o que aconteceu. A idéia do texto é muito boa, já a linguagem utilizada pecou nos dois motivos acima, além de dar a entender que aquilo sim é verdadeiro, “impondo” aquela idéia, e não expondo como devemos… Read more »

Radical Chic
Radical Chic
25 abril de 2005 2:21 pm

O nome do curso “Andarilho de Luz” (que aconteceu no sábado 16/04), foi inspirado nessa visão, que levou o Wagner a escrever o texto. O curso começou com esse texto e algo mágico aconteceu… pq entramos todos na mesma sintonia! O curso falava sobre o poder da prece.

Mi.
Mi.
23 abril de 2005 8:00 pm

Um dos melhores textos que já li!

Ana
Ana
23 abril de 2005 6:47 pm

Nossa! Quantos comentários enooormes! Mas posso te dizer que adorei esse texto, veio bem a calhar para o que eu estava precisando ouvir! Acho que sou “mestre em não saber se expressar com palavras”, já deu pra perceber, né?

Radical Chic
Radical Chic
23 abril de 2005 6:45 pm

Neide, obrigada! Uma coisa que eu faço muito é prestar atenção nas “sincronicidades”. Qdo ficamos mais atentos, percebemos que o tempo todo estamos aprendendo algo e que não é por acaso que isto ou aquilo acontece… Logo depois do Tsunami na Ásia, várias pessoas começaram a se mobilizar, o mundo todo ficou solidário… E eu inclusive, estava entrando naquela “tsunami emocional”. Daí um dia, ouvindo música na sala, comecei a trabalhar com energia e mentalmente me coloquei à disposição dos amparadores, pq eu queria ajudar, fazer algo pelas pessoas de lá. Na mesma hora tocaram a campainha, era um mendigo… Read more »

L.
L.
25 abril de 2005 1:36 pm

Alguém já deu uma olhada no Stum hoje? Tem um artigo bem interessante do Wagner B: “Viajando Espiritualmente com o Andarilho de Luz”, creio que complementa este post o Lázaro. É no mínimo edificante. Vale a pena ler.
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4445
(caso não consigam abrir o link acima, o artigo está na página principal do site – http://www.somostodosum.com)

tiza
tiza
25 abril de 2005 12:08 pm

Lázaro,pensa legal,é coerente com o que se propõe mas em certas lições e aprendizados,reflito muitas vezes sobre o impensável,e só por isso discordo do que pressinto certo generalismo. Não quanto ao aprender com todos,isso é certo e mágico ,mas quanto a superação de parâmetro de comportamento humano. Não aprendi a me superar por mim mesma ,e seria extrema hipocrisia assumir essa nova postura como como inicitiva particular, aliás nem pensava nisso,pretendia coisas bem humanas,bem terrenas e me surpreendi aprendiz numa realidade paralela que se descortinou sem que eu a tocasse,…ela veio a mim,e embora exija extrema luta íntima diária incessante,particular,… Read more »

Dert Hunter
Dert Hunter
25 abril de 2005 9:13 am

Putz, fiquei abismado com essas palavras. Alguém como eu (ou qualquer pessoa) que sempre parece estar nas duas posições (ora mestre, ora discípulo) sempre acaba vendo nos dois sentidos. Parece-me algo a pensar, pra não endeusar alguém e acabar cobrando dele (Ou dela) a perfeição que nao tem. (hum… isso me lembra tb alguma coisa em meu relacionamento, mesmo q nao tenha nada a ver com mestres e discípulos…). ^_^

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
22 abril de 2005 1:21 pm

Dêem os parabéns ao Lázaro. De vez em quando ele lê isso aqui 😛

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