MORTE v2.0

Li hoje um ótimo post sobre um comentário que fiz (e que acabei deletando, por achá-lo superficial) sobre a morte. O fato é que comparei a morte a um reboot de computador, onde eliminamos a sujeira dos programas que abrimos durante toda a vida e que, do mesmo modo que faz com a máquina, nos deixam lentos e ocupados. Por isso Buda dizia “Esvazia o barco: vazio, ele se moverá depressa”. Sugeri que morrêssemos em vida, eliminando assim nossos defeitos, nossas paixões, e todos os entraves causados pelo nosso ego. Estaríamos assim poupando uma ou muitas encarnações.

Tiago Oliveira (Humano Planetário) foi mais além em seu post (infelizmente seu blog não existe mais, mas peguei o artigo via máquina do tempo), nos comparando a um computador conectado em rede, mas que, por ter tantos programas instalados pra se distrair, nunca sequer se conectou com a “internet” do “lado de fora”:

morte v2 banner

O COMPUTADOR, OS ARQUIVOS E A REDE….

Aproveitando a analogia feita pelo Acid na página dele, vou usar os elementos citados no título para tentar exemplificar o que tenho sentido e pensado ultimamente…
Ele falou sobre vida e morte, comparou com quando ligamos e desligamos um computador…
A meu ver, ao ligá-lo, é como se estivéssemos nascendo, com um corpo novinho… uma máquinha que acaba de sair de fábrica e que vai começar a ser usada. Agora vamos imaginar que esta máquina já vem com conexão a uma rede que a liga a todas os arquivos de todas as outras máquinas que existem ou que existiram e que se conectaram àquela rede… porém, não sabemos como acessar tal rede…
Imaginem que existem muitos “programa” feitos com o objetivo de distrair nossa atenção com o máximo possível de entretenimento para que não sintamos necessidade de acessar a rede, uma vez que a máquina e tais programas já são suficientes para prender toda nossa atenção.

Quando morremos, outra máquina nascerá para substituir a máquina que éramos e tal máquina também estará ligada à essa rede e acessará inclusive o que estamos deixando agora, independente de nossa consciência de que tudo que fazemos com essa máquina ficará registrado nos arquivos da tal rede.
Não sei se consegui ser pelo menos um pouco claro até aqui, mas vamos lá…
Imagine que por longas e longas eras, existiram as pessoas que sacaram que através desse computador que recebemos ao nascer (corpo) poderíamos acessar tudo que estava gravado na rede, mas cada uma dessas pessoas resolveu chamar isso de uma coisa diferente e cada uma procurou desenvolver ferramentas específicas que permitissem tal acesso…

Assim, fundaram-se as mais variadas religiões e crenças desde sempre, que na verdade nada mais eram que acessos às mais remotas “lembranças” que o homem é capaz de ter. Porém, o modelo adotado desde lá de trás sempre foi baseado em nossa sociedade de hoje, ou seja, sempre foi baseado em modelos que prevêem que tudo que existe é baseado no homem, quando na verdade existe muito mais do que isso aqui que supostamente conhecemos.

Os maias já falavam sobre um estado que a humanidade alcançaria de uma mente coletiva, onde o acesso às lembranças e à mente de todos fica “aberta”, o que faz com que todos tenhamos consciência de que estamos ligados à rede e de que o que importa não é o computador de cada um, mas sim o que eles estão deixando gravados nos arquivos. Falavam de um estado que seria muito mais do que comunicação telepática… falavam sim de um estado onde todos teriam a consciência de todos, onde o acesso ao pensamento se tornasse coletivo…. Um tempo onde não seria mais possível a mentira ou o que quer que seja, porque a barreira do acesso seria derrubada…. Falavam de uma mente coletiva…. por isso sua assinatura “In lake´ch” , ou “Eu sou um outro você“.

Minha idéia é de que nós nunca morremos… apenas trocamos de máquina…. porém quando a outra máquina é ligada…. ela não sabe ainda como acessar a rede….

Agora vem a parte que acho mais intrigante de todas: é o seguinte, se a teoria da evolução estiver certa, se o universo está em expansão mesmo e tudo tem uma “origem” comum, então carregamos em nosso material genético, toda a informação desde o início, ou seja, está no nosso DNA a chave para o acesso a tudo…. a chave do nosso acesso à rede….

É muito louco imaginar que por exemplo não morremos e sim somos transferidos para outra máquina através de um disco que grava informações chamado DNA, e ainda por cima, todo novo ser recebe metade do “disco” do pai e metade da mãe, ou seja, é muita informação… desde os primórdios…..

Putz… hora de parar um pouco este post e colocar um pouquinho os pés no chão !!!

Se me perguntarem se é nisso que acredito hoje, direi que acho que isso aí é só um esboço grosseiro que consigo fazer com as informações que tem chegado até mim !!! Mas que a rede existe e que é possível acessá-la… isso eu não tenho mais nenhuma dúvida

In lake´ch

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pavel
pavel
23 junho de 2009 12:00 am

a morte não é uma coisa separada de outra coisa. Nada na natureza acontece sem relação com o que já existia antes, nem existe nada na natureza que não esteja entrelaçado em alguma rede de fenômenos que eternamente criam novos desdobramentos inevitaveis com novos fenônemos eternamente sendo gerados no eterno da vida que se repete eternamente é para sempre…essencialmente falando, a vida é para sempre!

Anônimo
Anônimo
24 março de 2013 9:14 pm

Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte.

Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/03/neurocirurgiao-volta-do-coma-e-se-convence-que-ha-vida-apos-morte.html

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