HERÓIS OLÍMPICOS

Numa nação de milhões de habitantes, essas pessoas foram selecionadas e preparadas para representá-la como o melhor que aquele país tem a oferecer naquela especialidade. Essa pessoa é a mais apta (no sentido evolucional, poderíamos usar a palavra “fittest“, usada por Charles Darwin pra descrever a sobrevivência do mais adaptável), a mais perfeita. Cada país faz isso, e só pode haver UM ganhador em cada modalidade. Isso significa que a imensa maioria dos competidores vai ter de lidar com o fato de que eles não são o melhor do mundo (ao menos naquele dado momento), mas todos terão a oportunidade de representar da MELHOR FORMA POSSÍVEL o seu país. Poderão dormir tranquilos com o sentimento do dever cumprido, de ter dado o melhor de si e não ter feito feio perante o mundo.

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários — capaz de levantar o monte Govardham com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo —, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Joseph Campbell; O herói de mil faces

Muito se fala ultimamente da cabeça dos atletas brasileiros nas finais. Atletas não são humanos. São semi-deuses. São heróis míticos. Estão no inconsciente coletivo das pessoas como seres que fazem coisas que o humano “normal” não faz. Desde as tribos mais antigas temos o papel, em nossa sociedade, do Shaman (sabedoria) e do guerreiro (herói na sua concepção mais difundida). Se um atleta olímpico, ao falhar com o que se ESPERA dele, anseia ser compreendido em termos humanos “normais”, sinto muito, você não entendeu seu papel mítico. Ninguém representou este papel no Brasil melhor do que Ayrton Senna. Mesmo nas derrotas, via-se claramente que ele deu o seu melhor, e se recolhia, buscando concentrar-se para não errar mais. Não era o perfil de um derrotado, não, não. Os resultados (mesmo quando não vinham vitórias) eram visíveis. Nunca vi uma crítica dizendo que Senna não deu o melhor de si, mesmo num esporte ingrato onde se depende imensamente da performance de uma máquina.

A palavra herói vem do grego, de uma raiz que significa “proteger e servir”, por isso, o primeiro ponto a considerar é que este arquétipo está disposto colocar de lado suas necessidades em benefício dos outros, mesmo que esse aspecto não se apresente de imediato e seja construído no decorrer da narrativa. Um Herói é alguém que está disposto a sacrificar suas próprias necessidades em benefício dos outros. A raiz da ideia de Herói está ligada a um sacrifício de si mesmo.

Christopher Vogler; A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores

Ou seja, ganhar não é tudo: o importante é estar à altura das expectativas. Michael Phelps, por exemplo, encarnou com sobra o papel de herói estadunidense. Não apenas um vencedor, mas um cara forte e bonito, esmagador de recordes e uma máquina confiável e infalível (mesmo que ele diga que não é). Note o paralelo: Os norte-americanos não usam carros “comuns” pra ir de um canto a outro. Eles preferem carros grandes, potentes, vistosos ou intimidadores, mesmo ao custo de consumirem muito combustível. Phelps não foi lá apenas pra competir, e nem foi “apenas” pra vencer: ele foi pra vencer no mínimo 7 medalhas e ser um dos maiores atletas de todos os tempos. Essa era a expectativa, a pressão do mundo (repito, MUNDO) estava em cima dele. E ele era apenas um humano, junto com outros atletas de alto nível, certo? Errado! Ele encarnou seu papel de semi-deus, de herói, o que inclui humildade (a prepotência e arrogância geralmente ficam reservadas aos deuses, como na mitologia grega e nórdica). Tivesse ele ganho 6 medalhas, não teria sido um vencedor, “apenas” um grande vitorioso. Mas ele ganhou 7. E botou seu nome na história dos maiores medalhistas, ao lado tão-somente de Mark Spitz. Mas ele queria mais, e teve a cabeça e garra pra ganhar a 8ª e colocar seu nome no panteão da glória. Agora o herói se torna uma lenda, um mito. Do que se esperava dele, ele fez mais, e fez melhor.

E de quem não se esperava nada? Seriam eles heróis?

O que temos no Brasil é uma sociedade destroçada, solapada em suas bases pela sistemática inversão de valores que um punhado de propagandas ufanistas não podem sanar. Quando a “Justiça Suprema” de um país dá liberdade a um salafrário e pune o delegado que o prendeu por tentar suborná-lo, isso passa uma mensagem clara pra sociedade. Não é preciso nem ser adulto pra perceber isso. Quando um presidente se jacta de ser analfabeto e faz vista grossa para as “facilidades” de enriquecimento de seu filho, isso TAMBÉM passa uma mensagem. Os bons cidadãos ficam sem referências, enquanto outros sem caráter têm seus “heróis” em abundância na TV e nos jornais. Numa sociedade assim, o que se sobressai é outro tipo de herói, descrito por Joseph Campbell em seu livro O herói de mil faces:

O herói, por conseguinte, é o homem ou mulher que conseguiu vencer suas limitações históricas pessoais e locais e alcançou formas normalmente válidas, humanas. As visões, idéias e inspirações dessas pessoas vêm diretamente das fontes primárias da vida e do pensamento humanos. Eis por que falam com eloquência, não da sociedade e da psique atuais, em estado de desintegração, mas da fonte inesgotável por intermédio da qual a sociedade renasce. O herói morreu como homem moderno; mas, como homem eterno — aperfeiçoado, não específico e universal —, renasceu. Sua segunda e solene tarefa e façanha é, por conseguinte, retornar ao nosso meio, transfigurado, e ensinar a lição de vida renovada que aprendeu.

Joseph Campbell
Judoca Eduardo Santos

O herói brasileiro das Olimpíadas de Pequim é o judoca Eduardo Santos. Negro, como a maioria dos brasileiros. Pobre, como a maioria dos brasileiros. Digno, como a maioria silenciosa dos brasileiros, párias numa sociedade de raízes escravocratas, que trabalha anonimamente, resistindo ao peso de um sistema opressivo e injusto. Ao perder, reconheceu a derrota, mas não pediu desculpas ao país, que o ignorou até então, e sim aos seus pais: “Queria falar para meu pai e minha mãe que dei o melhor de mim, mas não tive competência para derrubar o adversário”. Era sua única preocupação.


O herói também costuma não receber reconhecimento ou ser objeto de desdém. Ele e/ou o mundo em que se encontra sofrem de uma deficiência simbólica.

Joseph Campbell
Maurren Maggi

Em Maurren Maggi temos ainda outra face do herói. Ela não é heroína apenas por ter ganho a medalha de ouro, mas porque alcançou a redenção, ganhando de si mesma e das expectativas em geral. Em sua estréia nos Jogos, em Sydney (2000), sentiu uma lesão na coxa esquerda e nem chegou à final. Em Atenas (2004), foi flagrada no exame antidoping e teve de cumprir dois anos de suspensão. Casou e foi mãe, desistindo assim dos treinamentos. Em 2006, com o fim do casamento, resolveu voltar às pistas pra sustentar a filha. Mesmo saltando abaixo dos 7 metros, ela conquistou a medalha de ouro no Pan do Rio, com 6,84m. Em junho deste ano garantiu a segunda melhor marca mundial do ano, com 6,99m. A consagração viria nos Jogos: em seu primeiro salto na final, Maurren voou e atingiu o ápice de sua carreira e o melhor desempenho individual feminino brasileiro da história: 7,04m, o que lhe garantiu a medalha de ouro.


(O mito, para Jung) é bem como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das mais profundas camadas da psique humana.

Joseph Campbell

Se formos considerar nossos heróis (ou candidatos a heróis) nas Olimpíadas como reflexo do coletivo de nosso país, não só podemos imaginar que eles nos influenciam, como nós influenciamos eles. Assim, o que falar de Jade, Diego Hipólito, Daiane dos Santos, nosso futebol e vôlei de praia que, com capacidade de sobra pra brilhar, se auto-sabotaram (apagaram) em um momento crítico da jornada? Não seriam eles um reflexo do nosso eterno “país do futuro”, o “gigante” “deitado eternamente em berço esplêndido”? Todos com quem conversei consideram a candidatura do Brasil às Olimpíadas de 2016 uma tentativa de dar vexame em escala mundial. O brasileiro, que sempre procurou acolher tão bem seus visitantes, não se sente digno de ser um país anfitrião de uma olimpíada, e TEMOS MOTIVOS DE SOBRA PRA ISSO. Não interessa se temos Lula e Pelé animados no lobby em Pequim, o fato é que esses líderes não representam o anseio e pensamento da nação. Apesar de todo o nosso potencial, não acreditamos e não nos dão motivo de acreditarmos em nós mesmos, e assim nos sabotamos, mesmo inconscientemente.

Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; deve ocorrer precisamente o contrário. Dessa maneira, todos compartilhamos da suprema provação — todos carregamos a cruz do redentor —, não nos momentos brilhantes das grandes vitórias da tribo, mas nos silêncios do nosso próprio desespero.

Joseph Campbell

Referência:
Arquétipos na construção de personagens: HERÓI

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Coringa
Coringa
22 junho de 2012 9:34 pm

Futebol no SDM é assim:

Hoje acontece grande decisão entre Alemanha e Grécia pela Eurocopa.

Mas ESTE JOGO JÁ ACONTECEU ANTES…..

http://youtu.be/i2TicMbH4OY

Brilhante…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
26 agosto de 2008 7:05 pm

Na verdade, na verdade, o ouro tem a consistência do chumbo, ou seja, os dentes deixam sim marca no ouro. A pirita, que é parecida com o ouro, essa sim é mais dura.

Ignorância por ignorância, pelo menos a dela foi inofensiva…

Anonymous Gourmet
Anonymous Gourmet
26 agosto de 2008 5:45 pm

Tanto dinheiro, tanta “fé” e tão ignorante essa Natalia Falavigna. No podium, depois de entregue as medalhas as taekwondocas(?), ela com um bronze acabou cometendo uma gafe absurda…
Como vcs obviamente devem de saber, é custume (bobo, mas é) morder ouro como forma de “perceber” se ele é verdadero devido a sua consistencia titãnica, e diferenciar de chumbo.
Pois não é que ela mordeu a medalha de bronze???
espero que não tenha ficado marcas de dente… já que a medalha é só dela…

Maruska
Maruska
26 agosto de 2008 4:45 pm

GALVÃO B. : Eu já desisti há muito tempo de ver esportes na globo principalmente se tiver a narração do “entojo” em pessoa.. ´só se for pra ver as 3 últimas voltas do Massa na F1 e olhe lá.. Enquanto eu via a final do vôlei Feminino pela Band (q tem comentários impagáveis do Silvio L. e inteligentes do Luciano), no 2 set quando os EUA abriram vantagem, mudei de canal pra Globo e lá vai o Galvão Maleno dizer Esse set já tá perdido, o jeito é se concentrar no próximo. Sendo q o Brasil diminui pra uns 4… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
26 agosto de 2008 4:07 am

“Heróis são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance. ” ( Armando Nogueira ) “Onde está o pensamento, está a força. É tempo de os gênios passarem à frente dos heróis.” ( Victor Hugo ) “A paciência é mais heróica das virtudes, justamente por não ter nenhuma aparência de heroísmo. ” ( Giacomo Leopardi ) ================================== Muito interessante o link no final do post, mas penso que a autora poderia ter desenvolvido mais o texto em relação ao anti-herói que a partir da metade do século XX vem continuamente conquistando mais espaço: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-her%C3%B3i You cant always get… Read more »

Fy
Fy
25 agosto de 2008 10:18 pm
Paulinha
Paulinha
25 agosto de 2008 5:49 pm

Há!

Nana
Nana
25 agosto de 2008 4:46 pm

Oi Acid, ótimo post, como sempre. Quanto ao Galvão, Globo & Cia, são os maiores secadores que eu conheco. Quando entrou a torcida da família do Diego Hipolito na hora da apresentação dele, pensei: ih, babou!! Não deu outra, infelizmente. Da mesma maneira, trataram de secar a Daiane em Atenas, ao interromper a sua sagrada programação para transmitir só a apresentação dela… Mas o comentário que mais me tocou no seu post foi sobre a escandalosa questão do Daniel Dantas, do Protógenes e do Gilmar Mendes, e tudo o que se desenrolou desde então. Agora está sacramentado por lei que… Read more »

Paulo de Tarso
Paulo de Tarso
25 agosto de 2008 3:35 pm

Pardo é mestiço, miscegenado.

Um pardo é branco ou preto? Ou é preto apenas para engrassar estatísticas.

Que bobagem. Este é um país cuja maioria não é nem branco nem preto (ou foda-se negro- grande diferença!)

Este é um país de mestiço.

?Se tem muito mestiço negro na prisão, é porque tem muito mestiço negro na polícia? Sim, porque nos apresentam como prova de que há racismo no brasil o fato de nossas prisões estarem repletas de pretos (negros) mestiços.

Somos todos mestiços!!

Paulinha
Paulinha
25 agosto de 2008 1:38 pm

Eu também tenho essa impressão negativa que Galvão passa,Duncan.
Tive raiva dele no jogo de volêi masculino! E olhe que foi o primeiro e único jogo que eu assisti, graças a sr. Acid.
Muita negativade! Se os americanos estavam em vantagem de 3 pontos ele só faltava dizer que a medalha de ouro era dos EUA. Na verdade, ele disse. Quantos comentários insensatos para se fazer numa final numa emissora tão “prestigiada”. Vou te contar, viu?

Duncan
Duncan
25 agosto de 2008 12:50 pm

Coincidência ou não, em todas as finais que assiti pela Globo o Brasil foi derrotado. E todas narradas pelo escroto do Galvão Bueno. Ele que tudo sabe, tudo pressente, que entende mais que o comentarista que foi juiz ou jogador a vida inteira. A verdade é que a muito tempo percebo que a negatividade desse narrador às vezes parece influenciar o próprio jogo, não por ele em si, mas talvez por uma egrégora negativa da energia de todos os telespectadores causada pelos comentários sórdidos dele. Na final do futebol feminino por exemplo, as brasileiras estavam no auge no jogo, atacando… Read more »

Anônimo
Anônimo
25 agosto de 2008 11:07 am

Disse alguém na internet… “Terminou hoje os Jogos Olímpicos em Pequim, com a mesma “pompa e circunstância” com que começaram. A nossa grande heroína foi a Maureen Magen, que conquistou a medalha de ouro no salto a distância, primeira mulher brasileira a ganhar esta medalha em um esporte individual. Pois hoje assistindo as gravações que foram feitas com ela momentos antes do salto, percebi que a televisão conseguiu mostrar a atleta se concentrando e se alongando e, num determinado momento, exclamando: “VAI!”. Não era leitura labial, era som ambiente mesmo. Ela dizia: “VAI!” Ela não dizia: “Deus, me ajude!” Ou… Read more »

João-ninguém
João-ninguém
25 agosto de 2008 9:23 am

O Brasil é um país hipócrita que não investe no esporte, mas BABA em cima de um joão-ninguém que se sobressaiu. Alguns atletas são heróis pelo simples fato de irem até lá dar a cara pra bater com esforço próprio. Até isso acontecer, nenhuma empresa ofereceu patrocínio, nem o governo. Mas ganhe uma medalha pra ver. já vem o Galvão gritando ÉÉÉÉ UM HERÓI BRASILEIRO!!!!!!!!!!!!!!!!! Entrevistas, puxações de saco blá blá blá… De repente criam-se uma expectativa na próxima competição ou olimpíada. O que acontece??? Não correspondem a expectativa de HERÓIS DO BRASIIIIIIIIIIIIIILLLLL. São esquecidos, criticados até outro joão-ninguem mítico… Read more »

Coringa
Coringa
25 agosto de 2008 2:53 am

Herói Olímpico = Herói Estrangeiro = Superego Europeu? ———————————– Disto tb nos fala Mário de Andrade em “Macunaíma…o herói sem nenhum caráter” O próprio autor de Macunaíma, em prefácio que nunca chegou a publicar com o livro, nos conta como ocorreu a descoberta (de seu herói sem caráter): “O que me interessou por Macunaíma foi incontestavelmente a preocupação em que vivo de trabalhar e descobrir o mais que possa a entidade nacional dos brasileiros. Ora depois de pelejar muito verifiquei uma coisa que me parece certa: o brasileiro não tem caráter. Pode ser que alguém já tenha falado isso antes… Read more »

Rusty
Rusty
25 agosto de 2008 1:30 am

E já que o recruta Billy desertou de seu posto, o pequeno cabo Rusty se apresenta (com rin-tin-tin ao lado, of course) kkkkk :

We don’t need another hero
http://www.youtube.com/watch?v=9IV9an1EE9M

Anônimo
Anônimo
25 agosto de 2008 12:53 am

Prezo os símbolos, o rasto e os sinais da minha nostalgia portuguesa. Mas os meus heróis verdadeiros não vêm na história; não têm monumentos nas praças domingueiras nem dias feriados a lembrar-lhes o nome. São heróis dos dias úteis da semana: levantam-se antes do sol e recolhem apenas quando a noite se fecha nos seus olhos. Lavram a terra, o mar, e são jograis colhendo a virgindade pudica da vida. Sobem aos andaimes, descem às minas e comem entre dois apitos convulsivos um caldo de lágrimas antigas. São os construtores do meu país, à espera! Mouros no trabalho e cristãos… Read more »

Andre
Andre
25 agosto de 2008 12:34 am

Excelente texto, Acid. Publicou num momento muito oportuno, sendo este um de seus melhores textos.

Anônimo
Anônimo
25 agosto de 2008 12:01 am

Verônica:

Hoje, dez anos depois da sua morte, a imagem silenciosa de Ayrton Senna surge na voz de cada brasileiro: um exemplo de vida, um lutador, uma pessoa íntegra, sinônimo de alegria, lição de cidadania, uma grande saudade !

Ayrton Senna da Silva. Silva como milhões de pessoas que não perdem a esperança. “O Ayrton era muito amor.

O povo torcia por ele, mas ele também torcia pelo povo brasileiro”,

http://br.youtube.com/watch?v=DceiV7oi0lI&feature=related

Bj

Bono
Bono
26 agosto de 2008 11:03 pm

E o bronze é uma liga metálica bastante dura, era usado antigamente para fazer armaduras, armas e estátuas.

Anônimo
Anônimo
27 agosto de 2008 2:54 am

Olá meu amigo, espero que leia essa mensagem, na verdade, essa noite eu e uns amigos nos lembramos de um vídeo que assistimos aqui. Desculpe a todos a manobra de emergência, mas nada tem com o assunto chave. Trata-se de um vídeo que queremos rever sobre uma tal igreja que pede para os seus seguidores que depositem dinheiro em uma conta bancária para garantir uma tal salvação, isso em Portugal. (Sinto nojo desse tipo de manipulação). Talvez você se lembre de mim (e do vídeo), sou Josimar, te enviei um livro sobre jesus, lembra? faz pouco mais de dois anos.… Read more »

Vitor
Vitor
27 agosto de 2008 8:56 am

E se as emissoras de TV e grandes empresas patrocinadoras, que ganham nas vendas de produtos e espaço televisivo fossem obrigadas por lei a destinar uma fração destes recursos para a formação de novos atletas e em educação? E se fosse criada uma associação pública de direito privado, mantida por todas as emissoras e patrocinadores, com regras e procedimentos internos aprovados pelo governo visando a formação e o acompanhamento de atletas? Hoje esse canal não existe. A forma com que os recursos destinados ao esporte chega de fato ao atleta é obscura até para o governo. Os reais obstáculos ficam… Read more »

Coringa
Coringa
13 dezembro de 2008 2:41 pm

Segunda, 1 de dezembro de 2008, 14h23 Alexandre Ribeiro leva TRI mundial de ULTRAMAN (A prova consiste em 10km de natação, 421km de ciclismo e por fim 84km de corrida tudo feito em três dias de competição. É uma categoria esportiva semelhante a Ironman porém, mais extensa) Com o tempo total de 21h49m38s, o triatleta brasileiro Alexandre Ribeiro, 43 anos, entrou para a história do triatlo mundial ao conquistar, no último domingo, o tricampeonato do Mundial de Ultraman, no Havaí. Esta foi a quarta participação do brasileiro no Mundial de Ultraman. Ele venceu em 2003 e 2005 e ficou em… Read more »

Marcel
Marcel
13 setembro de 2008 7:33 pm

Para pensar:

“Miserável país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.”

Bertolt Brecht

Diego
Diego
4 setembro de 2008 9:06 am

E palmas pro Eduardo Santos, e todos os outros atletas que mereciam o mínimo de investimento e apoio. Estão lá porque desejam a vitória e de uma forma ou de outra carregam a bandeira do país. O mesmo país que não dá a mínima pra eles. Se o judoca tivesse ganho o Ouro, de uma hora pra outra iria receber glória e desfilar em carro aberto quando voltasse. Capa de jornal, revista e a vinhetinha da Globosta: “Éeéé do Brasiiil sil sil sil”. H I P O C R I S I A. Vamos continuar sendo o eterno país do… Read more »

Diego
Diego
4 setembro de 2008 8:44 am

“Atletas não são humanos. São semi-deuses. São heróis míticos. Estão no inconsciente coletivo das pessoas como seres que fazem coisas que o humano “normal” não faz.”

É um mito achar que atletas são heróis. São heróis somente no incosciente da sociedade mesmo, porque na prática eles treinam durante anos no mesmo período de tempo em que os humanos “normais” trabalham duro pra sustentar a família. Só isso.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 setembro de 2008 12:09 pm

E os brasileiros anônimos que fazem seu serviço diariamente, de forma profissional, e ganham no máximo um tapinha nas costas, quando não ficam sem reconhecimento? Não deveriam ser alçados ao posto de heróis? Não. Estamos tratando aqui da mitologia do herói, que é bem mais do que um serviço bem feito.

Carol
Carol
3 setembro de 2008 7:48 am

Senti falta do nome de César Cielo. Entrou sem desculpas e sem expectativas. Ganhou o bronze, estando na raia mais imprevisível e ganhou o ouro com gosto de ouro (e não dependeu da falha de ninguém). Mas ele não havia encarnado o papel de herói, não ficou dando entrevistas, não fez propagandas e nem papagaiadas. Ele fez o que foi ali para fazer. Não teve apoio do Brasil também, não. Foi para os EUA e, por esse motivo, teve briga com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). E estava nos EUA por conta e risco. Pensa que agora ele… Read more »

billy shears
billy shears
28 agosto de 2008 5:35 pm

hahaha esse Alborgheti é uma figuraça. Faz tempo que não vejo o seu programa, que ganha contornos tragicômicos com a sua verborragia desbocada, produzindo riso em meio a assuntos nada engraçados.

Mas a sociedade precisa de gente assim que bote o dedo na ferida. Principalmente, quando as situações são reais e precisam que alguém demonstre sua ira santa contra os abusos perpetrados contra o cidadão.

Vamos começar uma campanha: Alborgheti para ministro do STF.rsrsrs

Anderson
Anderson
28 agosto de 2008 5:07 pm

E vamos caminhando dia apos dia, com noticias exdruxulas a todo o momento. Parece uma festa onde só entram os vip, enquanto o resto se amontoa para ver o que está rolando. O atleta brasileiro acorda ainda de madrugada, o sol vai demorar um pouco a nascer. Boceja um pouco, poe sua roupa, as vezes toma cafe(quando tem) e sai para pegar um, dois ou seriam tres onibus para chegar ao trabalho!! Faz seu dever diario. Final do dia: cansado, algumas horas para chegar em casa e no final do mes ganhar o salario MINIMO proposto. Esse merece respeito. Belissimo… Read more »

Olim
Olim
28 agosto de 2008 3:19 pm

A questão do mito só é existente depois do feito, depois do acontecido, depois da surpresa, da inovação, do exemplo… E geralmente (sempre?) a figura do mito é construída pelas pessoas que ficaram na rebarba do feito, meros espectadores, meros surpreendidos, meros julgadores, comparadores, avaliadores e etc… Que depois tentam a todo custo encarnar a figura do próprio mito, por necessidade, uma vez que se sentem incapazes ou inspirados suficientemente para serem algo surpreendente, inovador, único… Ser de fato cada um seu próprio mito, sua própria lenda, sua individualidade, sua unicidade… Ser atleta é como ser humano; porém ser atleta… Read more »

Marcio
Marcio
28 agosto de 2008 9:06 am

Concordo em partes. Acredito que, de fato, a auto-estima do povo possa refletir no desempenho dos atletas, você está certíssimo. Mas acho que isso não se aplica ao futebol. E só ao futebol. Porque a auto-estima do brasileiro em relação a esse esporte é gigantesca e, sem dúvida, isso também reflete no desempenho dos atletas. Não é a toa que somos pentacampeões e produzimos jogadores de alto nível a rodo. Na verdade, podemos expandir seu raciocínio. Quando foi que começaram a entrar no futebol aqueles jogadores de 82? Mais ou menos em 70, pouco depois do Brasil dar show na… Read more »

Coringa
Coringa
27 agosto de 2008 2:46 pm

rsrsrsrsrs

Nada como o Alborga pra colocar as coisas nos seus devidos lugares…rsrs

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 agosto de 2008 2:27 pm

Agradeça a mim por ter visto um ótimo jogo de vôlei…

E Galvão já tava jogando a pá de cal no último set, quando ainda dava pra virar o jogo! Ê agouro! Teve de ser os jogadores na entrevista pra dizer que perderam com a cabeça erguida pra ele mudar (ou pouco) o discurso. Por sorte Oscar (e o locutor do jogo seguinte) defenestraram o argumento derrotista do Galvão no ar, o que foi muito legal.

Josimar
Josimar
27 agosto de 2008 12:18 pm

Positivo, é esse vídeo, e tem muitos no YouTube. Lamentável como o ser humano é manipulável. Grato.

Fausto
Fausto
27 agosto de 2008 11:56 am

Faltou colocar o principal, o título da matéria:

Radicais da Globo querem boicotar esportes olímpicos

Setores mais radicais da Globo já defendem que a emissora passe a ignorar esportes olímpicos, como vôlei de praia e ginástica, já que a Record tem exclusividade na transmissão da Olimpíada de Londres, em 2012, informa Daniel Castro, na Folha desta quarta-feira (27), que está nas bancas.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
27 agosto de 2008 11:40 am
Fausto
Fausto
27 agosto de 2008 11:30 am

Enquanto o dinheiro, poder e interesse privado falar mais alto, nada vai mudar e sempre é mais fácil colocar a culpa no governo, seja qual for.

Vejam a preocupação da Globo com o esporte brasileiro:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u438328.shtml

De acordo com a coluna, com o fim da Olimpíada de Pequim, instalou-se um clima de CPI na Globo. A cúpula ainda procura explicações e responsabilidades pela perda dos direitos do Pan de 2011 para a Record.

Os principais executivos da Globo ficaram sabendo pela imprensa que a concorrente comprara competição, informa Daniel Castro.

Fausto
Fausto
27 agosto de 2008 10:36 am

O senhor Galvão Bueno assim como outros comentarista de diversos canais de televisão fazem sempre esse showzinho, colocando a culpa na história, no governo e esquecem que são as emissoras se não os maiores culpados, os que poderiam fazer a diferença. Vamos falar da Globo, esta emissora que atráves do senhor Gavião Bueno tanto cobra de tudo e de todos não dedica um minuto sequer à divulgação dos esportes a não ser quando podem dar algum ibope. Imagine se a Globo ao invés de transmitir 5 novelas por dia dedicasse 1 hora, 1 hora apenas em seu horário nobre com… Read more »

Verônica Tila
Verônica Tila
24 agosto de 2008 11:54 pm

“Ser o 2º colocado é sinônimo de ser o 1º perdedor”
Ayrton Senna, 1992.

Ninguém
Ninguém
24 agosto de 2008 11:33 pm

E se reclamas tanto com o TEU país, escreva alguma coisa que vá mudar algo, e não um texto enaltecendo pessoas medíocres, como as pessoas que as patrocinam, que só querem poder e dinheiro, todos envolvidos no mesmo objetivo, ser melhores, ganharem, tendendo só para si mesmas, cegas, enormes buracos negros sugadores de amor.
Sabe o que implica querer vencer?
O MEDO de perder.
Sofrimento
dor
e
destruição
E é isso que ta na cabeça do TEU presidente, da cultura da TUA sociedade, e do mundo. Isso é muito fácil de enchergar.
Escolhe o teu lado!

Coringa
Coringa
24 agosto de 2008 11:28 pm

É, acertou na mosca, Acid!!

E creio que seja por aí mesmo…a ‘reconciliação com o túmulo’ é o que pode tornar nossas vidas plenas.

Vale meditar sobre isto, não?

Coringa
Coringa
24 agosto de 2008 3:40 am

E vale lembrar que não fazer coisa alguma, é também uma DECISÃO!
E que esta decisão pode também originar-se do desejo…o desejo de nada fazer…e que este desejo pode também ser uma quimera, tal qual desejos de grandeza;
e podem tb ser uma forma de niilismo…de um vazio recheado de ilusões sublimadas de outras ilusões…até mesmo daquelas que corporificam o ‘esplendor’ da humildade ou a ‘apoteose’ do espírito.

Fy
Fy
24 agosto de 2008 12:35 am

Excelente Texto. Que me fez lembrar inúmeros vencedores. Com recursos, sem recursos, mas, inevitavelmente, sob pressão. Vencedores famosos, vencedores anônimos. – Aqueles que se fizeram valer pra obter um patrocínio; aqueles q não comem bem, trabalham, pegam às vzs 4 conduções por dia, estudam, conseguem. Aqueles que, de alguma forma, se determinam. Que se dispõem. Em nome do próprio sonho: seja lá qual for; sem tantas frescuras, sem tantas desculpas e intermináveis projeções. Me fez pensar tb, se teríamos tanta filosofia pra com algum engenheiro, que por qualquer razão ou pressão projetasse um prédio que caísse depois de pronto. Legal… Read more »

amebinhamarelinha
amebinhamarelinha
23 agosto de 2008 10:22 pm

Medalhas, medalhas, medalhas… penso que é isso que diria o Mutley, o cãozinho do dick vigarista. Mas enfim, todo atleta que vai às Olimpíadas em busca de medalhas (ou reconhecimento) vai movido pelo seu ego, pela sua vontade de ser reconhecido, de ser testado publicamente e aí é que eu penso que começa o “perigo”. Oras, se faço o que faço porque é bom para mim, porque me dá prazer, porque amo fazer, não sinto que seja necessário colocar-me à prova para saber o quanto sou ou não sou boa naquilo que faço, o quanto estou à frente dos outros… Read more »

Matriz Inversa
Matriz Inversa
23 agosto de 2008 9:11 pm

A única Psicologia Esportiva que faz efeito é a Psicologia do Bolso Aberto do Patrocinador. O resultado da competição é resultado direto do investimento de médio e longo prazo. Em tempo: 2016 pro Rio, como diz o carioca, é ruim heim? Não dá tempo de desmanchar a cidade e fazer outra no lugar (que é o que fazem na maioria dos lugares, inclusive em Athenas, com atropelo e tudo…) Duro mesmo foi ver os Gringos ganharem o Bi no futebol. Haja Maradonas com bocarra escancarada tagarelando… Moro na fronteira com a Argentina, no Paraná. Eles campeões no futebol é um… Read more »

Dr. Quaresma
Dr. Quaresma
23 agosto de 2008 8:57 pm

Caros, Estamos na frente da Nova Zelândia, Suiça, Dinamarca, Argentina, Finlândia, Bélgica, Portugal, Suécia, Grécia… no quadro de medalhas. O Brasil está muito longe de ser um país livre, mas temos que separar os problemas se quisermos realmente construir alguma solução. Estamos acostumados com o modelo de vitória Norte Americano e lamentamos constantemente não seguirmos esse padrão. Particularmente eu prefiro o modelo de conquista brasileiro que enfrenta dificuldades reais e sobrevive apesar de tudo. Me emociona muito mais a história do judoca E. Santos do que a de Phelps. O que lamentamos, afinal? Que Eduardo não tem a estrutura de… Read more »

Paulinha
Paulinha
23 agosto de 2008 7:51 pm

Até onde sei só existe uma faculdade que tem a disciplina Psicologia do Esporte aqui na minha cidade.Infelizmente. Mas interessante aplicar a psicologia junguiana as questões que surgiram no olimpíada. Imaginar uma pessoa que treina 4 anos durante horas por dia e chegar na frente do mundo e o “corpo” não obedecer? É meio angustiante. É muita pressão! É muita expectativa e desejo (ou fracasso) de realizar o desejo do outro – sendo pai e mãe – ou uma nação. O eu pra mim se expressa no corpo! Não sei o que houve com casos específicos, pois não estou lá.… Read more »

bono
bono
23 agosto de 2008 6:25 pm

E esse complexo de inferioridade leva à típica mania de torcer contra.

billy shears
billy shears
23 agosto de 2008 4:58 pm

Em algumas modalidades, os atletas brasileiros estavam entre os favoritos por terem os melhores resultados recentes em mundiais, mas na hora H, nem um bronzezinho pra salvar a pátria olímpica – depois ela volta a ser de chuteiras…rs – isso denota a falta de preparo psicológico dos atletas, pois mesmo com todas as mazelas terceiromundistas, herança do “este é um país que vai pra frente ou ou ou ou”, nossos brazucas não conseguiram confirmar o favoritismo. O que, diga-se de passagem, é desculpável. Olhe pra dentro de si e reflita quantas vezes você já não realizou algo que sabe que… Read more »

Test Pilot Yui
Test Pilot Yui
23 agosto de 2008 4:52 pm

A medida que os anos passam o páreo nas olimpíadas fica mais difícil pelo nível dos atletas. É impressionante ver o que o povo brasileiro precisa dazer para ganhar pouco a pouco a independência como profissionais e cidadãos. A pouca experiência do brasileiro como voz ativa influencia muito. A voz da torcida pode pesar demais porque o brasileiro preucupa muito com a opinião dos outros, já que teve que sobreviver dependendo disso.

Anônimo
Anônimo
23 agosto de 2008 3:36 pm

O maior problema do brasileiro é o complexo de inferioridade, mais forte aqui do que em qualquer outra nação subdesenvolvida.

Tsc, tsc, tsc.

Anonymus Gourmet
Anonymus Gourmet
23 agosto de 2008 3:29 pm

Muito bem, apesar do anti-lulismo (qualquer anti-qualquer-coisa tem seus problemas; tudo é o lula, se chove é culpa do lula, se tem seca tb… isso é não po-lo como heroi, mas como “deus”… e num pais republicano não precisamos de tanto personalismo e teocracia.), concordo com a maioria das coisas escritas, porem na tentativa de fazer o Lula e o Pelé anti-herois, apenas o confirmam como “deuses”, explica por que estes estão tão arrogantes…. a dose do remédio (crítica) é tanta que pode matar o paciente… Critica é bom, mas tá dando chabú. Ok, mcNaught, bela citação hermaniana 🙂 Mas… Read more »

PH
PH
23 agosto de 2008 3:24 pm

Ué achei que voce ia boicotar os jogos olímpicos.

Façam o que eu digo mas não o que eu faço, é assim que funciona?

L34ndr0
L34ndr0
23 agosto de 2008 2:41 pm

show de bola esse artigo.

Pato
Pato
23 agosto de 2008 11:19 am

Na verdade, Diego Hipólito, Ronaldinho Gaúcho, os carinha do vôlei de praia, Jadel Gregório…todos eles…estavam do seu lado Acid, boicotando as Olimpíadas!!!

Mcnaught
Mcnaught
23 agosto de 2008 10:29 am

Ok vc falar do Eduardo Santos, porém, aqui é sim o país da pipoca. Cheio de gente que amarela na hora H. Estão dizendo que precisam contratar psicologos para cada atleta saber como enfrentar um estádio, uma olímpiada. Vc fala do rapaz, mas e os jogadores do futebol com seus salarios de milhões de dólares e o seu receio de se machucar para não perder os seus contratos? Tem sim, nas favelas, nas períferias muitos garotos e garotas que poderiam ser um vencedor. E o talento onde fica? O filho do Piquet nasceu com o talento de piloto? Só rico… Read more »

Carlos A
Carlos A
23 agosto de 2008 7:05 am

“Digno como a maioria silenciosa” & “Párias numa sociedade de raízes escravocratas”: não apenas duas belas frases, mas duas verdades no arquétipo brasilis!

-Anonimusa-
-Anonimusa-
23 agosto de 2008 5:00 am

É como se ele estivesse a nadar sózinho, livre, esquecendo tudo. Michael Phelps entende que os Jogos Olímpicos não são nada, para ele competição não existe, ele sabe que é superior ao entusiámo e ao medo da competição. O que ele quer apenas é auto se superar, tocar num novo ponto do infinito. E quem está do lado de fora tem a sensação que ele é capaz de se auto divertir com uma naturalidade…! Depois ainda tem o discernimento de nos dizer por entre risos de criança que treina+come+dorme+treina+come+dorme num dia normal… ELe não precisa de mais nada! É um… Read more »

Anonimusa
Anonimusa
24 agosto de 2008 5:47 am

Sabes qual é o objectivo final destas discrepâncias, desta variedade de opiniões e desigualdades sociais? Eu acho que sabes 😉
Porque continuas a julgar, a criticar um país ou a mentalidade? Talvez se fosses viver para outra terra, irias certamente encontrar outros defeitos sociais…

Fy
Fy
24 agosto de 2008 7:53 am

….Nesse momento seu primo Renato olha para você e diz que o stress da vida moderna é insuportável. Como devia ser boa a vida, ele prossegue, antigamente, quando as pessoas não tinham de se preocupar com assaltos, guerras, atentados terroristas, caos aéreo, falta de dinheiro, falta de emprego, falta de decência, imoralidade, incompetência política, falência administrativa dos gover… enquanto seu primo Renato continua a enumerar as razões para o stress contemporâneo, você deixa de ouvir o que ele diz e começa a pensar em outra coisa. Você pensa em antigamente, bem antigamente, quando o homem precisava caçar para alimentar os… Read more »

BrnLng
BrnLng
24 agosto de 2008 10:48 am

“Medalhas, medalhas, medalhas… penso que é isso que diria o Mutley, o cãozinho do dick vigarista.” huahuahua… belo, amebinha! Quero ler c mais calma os comentários, mas já estão maior que o texto principal! hahah Parece q a tal “inspiração” voltou, apesar do voto d boicote. ; ] Enfim, só pra manter a pose de crítico: Não somos mais uma nação d maioria “pobre” (viva o Lula, que faz vista grossa, mas FAZ ;P). Mesmo que seja uma classificação fajuta, temos q nos atentar para o verdadeiro vilão: distribuição de renda—e não se ‘A’ é “mais pobre” ou menos que… Read more »

Ninguém
Ninguém
24 agosto de 2008 11:17 pm

Heróis? Pessoas apenas querendo ser as melhores, para si mesmas, e para mais ninguém. Querendo provar que tem mais PODER, que PODEM mais. É tudo sobre poder, sempre foi. Essa é a história da humanidade, e tudo que girou em torno dessas olimPIADAS. Mas claro, vamos representar nosso país, mostrar pro mundo que ele tem PODER de estar lá, vamos esconder toda a merda que acontece no mundo e fugir pras olimpíadas. Nenhum HERÓI jogou fora sua medalha ,tendo como objetivo mostrar pro MUNDO o que está acontecendo, as guerras, a incrível e enorme falta de COMPREENÇÃO no planeta, sedentos… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
24 agosto de 2008 11:15 pm

O último ato da biografia do herói é a morte ou partida. Aqui é resumido todo o sentido da vida.
Desnecessário dizer, o herói não seria herói se a morte lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
(Joseph Campbell; Mil faces do herói)

Paulinha
Paulinha
24 agosto de 2008 11:01 pm

Humm. Olha o que encontrei agora. O que não exclui o protesto da idéia do post ¬¬ “O desejo da gente não é um desejo definido, que seria “o nosso” (como uma espécie de DNA psíquico) e que se trataria de descobrir e logo seguir à risca. O episódio bíblico do pecado original é uma boa metáfora da condição humana. Todas as necessidades estavam satisfeitas no Paraíso terrestre, e fomos querer um fruto que não sabíamos direito o que era: a humanidade (pecadora, claro) surge quando começamos a desejar além do que satisfaz nossa necessidade de sobrevivência. Como nosso desejo… Read more »

Coringa
Coringa
24 agosto de 2008 10:57 pm

(Pôxa, agora ficou profunda a coisa…rs) Creio que existem dois aspectos, que até chamaria de ‘falhas culturais’ (erros de interpretação), em nossa ocidental sociedade: 1º) que a boa decisão/realização da vida, faz-se somente através da AÇÃO 2º) que a não-ação ou não-participação/omissão implica, necessariamente, em isenção de responsabilidade! a questão é que: apertar o gatilho ou não(!), são decisões(!) que alteram a história, tal qual agir ou não-agir. Portanto, não há como ‘fugir’ da realidade da vida ou da responsabilidade que ela impõe, quer por ação ou não-ação . É ILUSÃO pensar que ‘não-fazer’ significa ‘não-errar’ ou que ‘fazer’ é… Read more »

Verônica Tila
Verônica Tila
24 agosto de 2008 10:45 pm

Senna: herói-cidadão globo.com em 20/03/2004 Os acidentes continuam fazendo parte da rotina da Fórmula 1. A morte não. Se a categoria herdou a velocidade da época de Ayrton Senna, também recebeu dele um legado de segurança. Nos últimos dez anos, os carros, muito mais reforçados, já permitiram que vários pilotos resistissem a acidentes graves. Depois de Senna, nenhum outro piloto morreu nos circuitos de Fórmula 1. Na sede da Williams está exposto, ao lado de outros modelos da equipe, um dos carros mais usados por Ayrton Senna na temporada de 1994. Naquela época, os pilotos ficavam bem mais desprotegidos, com… Read more »

bono
bono
24 agosto de 2008 10:25 pm

Às vezes omissão de uma pessoa reflete a ação de outra pessoa ou grupo de pessoas sobre a pessoa que omite. Assim não seria ele que está fazendo a sua história mas as outras pessoas em sua mente, se é que me entendem.

JUCA BALA
JUCA BALA
24 agosto de 2008 10:05 pm

AIRTON SENA
o que fez a mais que PIQUET (INTERROGACAO)
Sabe a resposta (INTERROGACAO)
morreu,
so isso
Piquet foi fera, ganhou ate corrida de bicicleta e corrida no gelo. Exemplo VIVO de competidor e ganhador

Coringa
Coringa
24 agosto de 2008 9:12 pm

É Fy, pois foi o que eu quis dizer, tb.

“Tenha consciência de que cada homem foi feito para fazer história”

Quer ele queira ou não, estará fazendo sua história, quer pelo caminho (escolha) da ação ou omissão. Portanto…

“não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.”

😉
Bjs

Fy
Fy
24 agosto de 2008 8:31 pm

Marcel, Sempre é mto bom te ouvir. Bjs —————— “The greater the difficulty the more glory in surmounting it. Skillful pilots gain their reputation from storms and tempests.” (Epicurus, 341–270 B.C.) Para o Senna: in memorian – “Failure seldom stops you. What stops you is the fear of failure.” — Jack Lemmon “People usually fail when they are on the verge of success. So give as much care to the end as to the beginning.” -Lao-Tzu “Victory is won not in miles but in inches. Win a little now, hold your ground, and later, win a little more.” -Louis L’Amour… Read more »

Marcel
Marcel
24 agosto de 2008 7:36 pm

“O espírito do Mal é o medo, a proibição, o antagonista que se opõe à vida que almeja duração eterna assim como a toda grande ação isolada, que instila no corpo o veneno da fraqueza e da idade através de traiçoeira picada de serpente; ele é toda tendência ao retrocesso, que ameaça fixar-se na mãe, bem como dissolver e extinguir o inconsciente. Para o indivíduo heróico o medo é um desafio e uma missão, pois só a audácia pode libertar do medo. E quando o homem não ousa, alguma coisa se rompe no sentido da vida e todo o futuro… Read more »

Fy
Fy
24 agosto de 2008 7:07 pm

Coringa, Que seja! Não fazer nada, também é uma atitude ( quando escolha). Se vc perguntar ao não-faz-nada, o que ele está fazendo ; ele terá que responder: – “ faço” nada. (rsrsrs) Existe alguma coisa melhor que fazer nada: bem feito? – Seja por niilismo, ideologia, desejo, preguiça ou pelo que for. O que o Guanaes destaca, não é o “que” se faz. E sim a responsabilidade e a determinação em tentar tornar verdadeira a sua escolha. Enfim: fazendo ou não-fazendo – sempre vale mais a pena quando agente se entrega ao que faz. And God save the King!… Read more »

Diego
Diego
24 agosto de 2008 6:27 pm

Medalha de ouro para todos os atletas do mundo que não possuem investimento ou boas condições de treinamento, mas mesmo assim foram à Pequim competir com os melhores, como os melhores.

Medalha de ouro àqueles que tentam sobreviver com um salário medíocre.

Sabedolia Cineza
Sabedolia Cineza
24 agosto de 2008 5:57 pm

O importante não é ganhar. O que importa é competir sem perder nem empatar.

kkkk

Anonymus Gourmet
Anonymus Gourmet
24 agosto de 2008 5:15 pm

Ah!!! me esqueci: O Phelps é forte, sim. Mas bonito? se ele é o bonito o Slot do filme Os Goonies é um cara mediano.

tsc tsc tsc…

Anonymus Gourmet
Anonymus Gourmet
24 agosto de 2008 5:07 pm

Ah!!! me esqueci: O Phelps é forte, sim. Mas bonito? se ele é o bonito o Slot do filme Os Goonies é um cara mediano.

tsc tsc tsc…

Paulinha
Paulinha
24 agosto de 2008 12:36 pm

Valeu Coringa!

marco
marco
24 agosto de 2008 11:16 am

Parabéns aos humanos que competiram… as vezes sobrevivendo com pouco…
as vezes com empregos paralelos

Vaias a dirigentes, governo e sociedade, que cobram uma vitória, mas ignoram e negam apoio
no momento de preparo.

Gostaria de ver mais chutes em juizes… em dirigentes…
em “Líderes”

Verônica Tila
Verônica Tila
29 agosto de 2008 12:36 am

“Um herói de verdade faz aquilo que tem que ser feito, sem pensar em si próprio, faz porque é certo, e não espera nada em troca, e quando erra assume as conseqüências de seus atos. Por isso não existem mais heróis, e os poucos que teimam em existir são invejados e solitários, mas nem por isso desistem.”
(Autor desconhecido)

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