FÁBULA SUFI

Por Idries Shah; Os Sufis

“O homem comum se arrepende dos seus pecados; o eleito se arrepende da insensatez deles”.

Dh’l-Nun Misri

A maioria das fábulas contém pelo menos alguma verdade, e elas, não raro, facultam às pessoas a absorção de idéias que os modelos comuns do seu pensamento as impediriam de digerir. As fábulas, portanto, têm sido usadas pelos mestres sufistas a fim de apresentar uma imagem da vida mais em harmonia com os seus sentimentos do que seria possível por meio de exercícios intelectuais. Aqui está uma fábula sufi a respeito da situação humana, sumariada e adaptada adequadamente, como sempre deve acontecer, ao tempo em que é apresentada. As fábulas comuns de “entretenimento” são consideradas pelos autores sufistas uma forma de arte degenerada ou inferior.

Era uma vez uma comunidade ideal que vivia numa região muito distante. Seus membros não tinham temores como os que hoje conhecemos. Em lugar da incerteza e da vacilação, tinham determinação e meios mais completos de se expressar. Embora não houvesse nenhuma das tensões e pressões que a humanidade considera hoje essenciais ao seu progresso, suas vidas eram mais ricas, porque outros elementos, melhores, substituíam essas coisas. Seu modo de existência, por sua vez, era ligeiramente diferente. Poderíamos quase dizer que nossas percepções atuais são uma versão crua, provisória, das percepções reais que possuía a comunidade. Suas vidas eram reais, e não semi-vidas. Podemos chamar-lhes o povo de Xirtam.

Eles tinham um líder, que descobriu que o seu país se tornaria inabitável por um período, digamos, de vinte mil anos. Em vista disso, planejou-lhes a fuga, compreendendo que seus descendentes só conseguiriam voltar para casa depois de inúmeras tentativas. Encontrou para eles um lugar de refúgio, uma ilha cujas características se pareciam ligeiramente com as de sua terra natal. Por causa da diferença de clima e situação, os imigrantes tiveram de sofrer uma transformação, que os tornou, física e mentalmente, mais adaptados às novas circunstâncias; percepções grosseiras, por exemplo, substituíram as percepções mais finas, como quando as mãos do trabalhador manual se tornam mais calosas em resposta às necessidades do seu ofício. Com a intenção de reduzir a dor que traria uma comparação entre o estado antigo e o novo, eles foram induzidos a esquecer quase inteiramente o passado. Só ficou dele a lembrança mais vaga, embora suficiente para ser re-despertada quando chegasse a ocasião. O sistema era muito complicado, mas bem ordenado. Os órgãos através dos quais o povo sobreviveu na ilha foram também transformados em órgãos de prazer, físico e mental. Os órgãos que eram construtivos em sua velha terra natal foram colocados numa espécie de inatividade provisória e ligados à lembrança vaga, preparados para sua posterior ativação.

Lenta e penosamente, os imigrantes se instalaram, ajustando-se às condições locais. Os recursos da ilha eram tais que, unidos ao esforço e a certa forma de orientação, permitiriam ao povo fugir para outra ilha, no caminho de volta ao lar original. Essa foi a primeira de uma sucessão de ilhas em que se verificou a gradativa aclimatação. A responsabilidade da “evolução” coube aos indivíduos capazes de arcar com ela. Eram, por força, apenas uns poucos porque, para a massa do povo, o esforço de manter as duas séries de conhecimentos em suas consciências revelava-se virtualmente impossível. Uma delas parecia conflitar com a outra. Certos especialistas guardavam a “ciência especial”. Esse “segredo”, o método de levar a efeito a transição, era nada mais nada menos do que o conhecimento das habilidades marítimas e sua aplicação. A fuga exigia um instrutor, matérias-primas, gente, esforço e compreensão. Havendo tudo isso, o povo poderia aprender a nadar e também a construir navios. A gente originalmente encarregada das operações de fuga esclareceu a todos que se fazia necessário certo preparo antes que alguém pudesse aprender a nadar ou até participar da construção de um navio.

Durante algum tempo o processo prosseguiu satisfatoriamente. Nisso, um homem considerado, na ocasião, carecedor das qualidades necessárias rebelou-se contra essa ordem e conseguiu desenvolver uma idéia magistral: Observara que o esforço para fugir colocara um fardo pesado e, não raro, aparentemente aborrecido sobre o povo, que se mostrava, ao mesmo tempo, disposto a acreditar nas coisas que lhe contavam sobre a operação de fuga. O homem compreendeu que poderia adquirir poder e também vingar-se dos que o haviam menosprezado pela simples exploração das duas séries de fatos. Oferecer-se-ia, simplesmente, para tirar-lhes o fardo das costas, afirmando não haver fardo. E fez esta declaração: “O homem não precisa integrar a mente e treiná-la da maneira descrita a vocês. A mente humana já é uma coisa estável, contínua e consistente. Disseram-lhes que vocês precisavam tornar-se artífices para construir um navio. Pois eu lhes digo que não precisam ser artífices – não precisam de navio algum! Um ilhéu tem apenas de observar umas poucas regras simples para sobreviver e permanecer integrado na sociedade. Pelo exercício do bom senso, inato a todos, pode alcançar qualquer coisa nesta ilha, nosso lar, propriedade e herança comuns a todos!”

Tendo provocado grande interesse no seio do povo, o tagarela, em seguida, “provou” sua mensagem, dizendo: “Se houver alguma realidade em navios e em nadar, mostrem-nos navios que fizeram a viagem e nadadores que voltaram!” Era um desafio aos instrutores, que não o podiam enfrentar. Baseava-se numa suposição cujo sofisma não poderia ser detectado pelo rebanho bestificado. A verdade é que nunca tinham voltado navios da outra terra. E os nadadores, quando regressavam, eram submetidos a uma nova adaptação que os tornava invisíveis à multidão.

O populacho instou para que lhe fornecessem uma prova demonstrativa:
– “A construção de navios” – disseram os encarregados da ruga, numa tentativa de argumentar com os revoltosos, – “é uma arte e um ofício. O aprendizado e o exercício dessa ciência dependem de técnicas especiais, as quais, juntas, formam uma atividade total, que não pode ser examinada por partes, como vocês estão querendo. Essa atividade contém um elemento impalpável, chamado baraka, do qual deriva a palavra barco / navio. A palavra significa a sutileza e não lhes pode ser mostrada.”
– “Arte, ofício, total, baraka, tolices!”, berraram os revolucionários. E enforcaram quantos artífices empenhados na construção de navios puderam encontrar. O novo evangelho foi acolhido com entusiasmo por todos os lados como um evangelho de libertação: O homem descobrira que já estava maduro! Tinha a impressão, pelo menos naquele momento, de que fora desonerado da responsabilidade. A maioria das outras maneiras de pensar foi logo absorvida pela singeleza e pelo conforto do conceito revolucionário, que passou a ser considerado um fato básico, jamais contestado por nenhuma pessoa racional. Por racional, é claro, subentendia-se qualquer pessoa que se ajustasse à teoria geral em que se baseava agora a sociedade. As idéias que se opunham aos novos conceitos foram facilmente denominadas irracionais. Todo irracional era ruim. Daí por diante, ainda que tivesse dúvidas, o indivíduo tinha de suprimi-las eu afastá-las, porque precisava ser tido por racional a todo o custo. Não era muito difícil ser racional. Bastava à pessoa aderir aos valores da sociedade. Além disso, abundavam as provas da verdade da racionalidade – contanto que as pessoas não se pusessem a pensar além da vida na ilha.

A sociedade, agora, temporariamente equilibrada no interior da ilha, parecia proporcionar uma inteireza plausível, pelo menos vista através de si mesma. Fundada na razão acrescida da emoção, fazia que ambas parecessem plausíveis. Permitia-se, por exemplo, o canibalismo com base em argumentos racionais. Descobriu-se que o corpo humano é comestível. A comestibilidade é uma característica do alimento. Por conseguinte, o corpo humano era alimento. Com a intenção de compensar as deficiências desse raciocínio, foi utilizado um artifício: Controlou-se o canibalismo no interesse da sociedade. O meio-termo era a marca registrada do equilíbrio temporário. De quando em quando alguém assinalava um novo meio-termo, e a luta entre a razão, a ambição e a comunidade produzia alguma nova norma social.

Uma vez que as habilidades necessárias à construção de navios não tinham nenhuma aplicação óbvia dentro da sociedade, o esforço poderia facilmente ser considerado absurdo. Os barcos eram dispensáveis – não havia para onde ir. As consequências de certas suposições podem ser levadas a “provar” as ditas suposições. É a isso que se dá o nome de pseudocerteza, a substituta da certeza verdadeira. É com isso que lidamos todos os dias, ao supor que viveremos outro dia. Mas os nossos ilhéus aplicavam-na a tudo. Dois verbetes da grande Enciclopédia universal da ilha mostram-nos como funcionava o processo:

NAVIO: Desagradável. Veículo imaginário em que impostores e enganadores asseveraram ser possível “transpor a água”, o que hoje está cientificamente provado que é um absurdo. Não se conhece na ilha nenhum material impermeável à água com o qual se pudesse construir um “navio” nessas condições, sem falar na questão de saber se existe ou não uma destinação além da ilha. A MANIA DA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS, forma extrema de escapismo mental, é um sintoma de desajuste. Todos os cidadãos se encontram na obrigação constitucional de notificar as autoridades sanitárias se acaso suspeitarem da existência dessa trágica condição em qualquer indivíduo. Veja: Natação; Aberrações mentais; Crime (Capital). Leituras: Por que os “navios” não podem ser construídos, de Smith, J., Monografia da Universidade da Ilha, número 1151.

NATAÇÃO: Repugnante. Suposto método de propelir o corpo através da água sem se afogar, geralmente com o propósito de “alcançar um lugar fora da ilha”. O “estudante” dessa arte repugnante tinha de submeter-se a um ritual grotesco. Na primeira lição, tinha de deitar-se no chão e mover os braços e as pernas em resposta às instruções do “instrutor. Todo o conceito tem por base o desejo dos pretensos “instrutores” de dominar os crédulos nas épocas bárbaras.

Usavam-se as palavras “desagradável” e “repugnante” na ilha para indicar o que quer que entrasse em conflito com o novo evangelho, conhecido pelo nome de Agradar. A intenção por trás disso era que as pessoas se agradassem dentro da necessidade geral de agradar ao Estado. O Estado passava a significar o povo todo. Não é de admirar que, desde os tempos mais primitivos, a idéia de deixar a ilha enchesse de pavor a maioria das pessoas. Da mesma forma, descobre-se um medo muito real nos prisioneiros condenados a penas demasiado longas quando se vêem na iminência de ser libertados. Qualquer lugar “fora” do local de cativeiro é um mundo vago, desconhecido, ameaçador. A ilha não era uma prisão, mas sim uma jaula de barras invisíveis, porém mais eficazes do que o seriam quaisquer barras óbvias.

A sociedade insulana foi se tornando cada vez mais complexa, e sua literatura muito rica. Além das composições culturais, havia também um sistema de ficção alegórica que mostrava o quão terrível poderia ter sido a vida se a sociedade não tivesse se ajustado ao atual modelo tranquilizador. Ainda assim, de tempos a tempos instrutores tentavam ajudar a comunidade a escapar. Capitães sacrificavam-se em prol do restabelecimento de um clima em que os ora escondidos construtores de navios pudessem prosseguir no trabalho. Todos esses esforços foram interpretados por historiadores e sociólogos com referência às condições da ilha, sem idéia de qualquer contato fora daquela sociedade fechada.

Produziam-se com facilidade relativa explicações plausíveis para quase tudo. Não estava envolvido nenhum princípio de ética, porque os doutos continuavam a estudar com dedicação genuína o que parecia ser verdade. “Que mais podemos fazer?”, perguntavam, dando a entender, com a palavra “mais”, que a alternativa poderia ser um esforço de quantidade. Ou perguntavam uns aos outros: “Que outra coisa podemos fazer?”, supondo que a resposta pudesse estar em “outra coisa” – algo diferente. O seu verdadeiro problema era que eles se julgavam capazes de formular as perguntas, e ignoravam o fato de que as perguntas tinham tanta importância, em todos os sentidos, quanto as respostas. Está visto que aos ilhéus se oferecia um campo muito grande para pensar e agir dentro de seu pequeno domínio.

As variações de idéias e diferenças de opinião davam a impressão de liberdade de pensamento. Estimulava-se o pensamento, contanto que não fosse “absurdo”. Permitia-se a liberdade de palavra, aliás de escassa utilização sem o desenvolvimento da compreensão, que não era levado a efeito. O trabalho e a ênfase dos navegadores teve de assumir aspectos diferentes de acordo com as mudanças verificadas na comunidade, o que lhes tornava a realidade ainda mais desconcertante para os estudantes que procuravam acompanhá-los do ponto de vista da ilha. No meio de toda a confusão, até a capacidade de lembrar-se da possibilidade de escapar podia, às vezes, transformar-se em obstáculo. A consciência emocionante da possibilidade de fuga não era muito discriminativa. Na maior parte das vezes, os ansiosos aspirantes a fujões se decidiam por qualquer espécie de substituto. Um conceito vago de navegação não poderia ser útil sem orientação. Até os mais ardentes construtores de navios em potencial tinham sido treinados para acreditar que já possuíam essa orientação. Já estavam maduros. Odiavam todos os que dissessem que eles talvez precisassem de preparação. Versões estranhas de natação e construção de navios frequentemente excluíam, pela força do número, as possibilidades de progresso verdadeiro. Bastante censuráveis eram os advogados da pseudonatação ou dos navios alegóricos, meros mercenários, que ofereciam lições aos que ainda estavam fracos demais para nadar, ou passagens em navios que não podiam construir.

As necessidades da sociedade tinham exigido, originalmente, certas formas de eficiência e pensamento que redundavam no que se conhecia por ciência. Esse enfoque admirável, tão essencial nos campos em que tinha aplicação, acabou exorbitando do seu verdadeiro significado. O enfoque, denominado “científico” logo após a revolução “Agradar“, ampliou-se até cobrir todo tipo de idéias. Finalmente, as coisas que não puderam ser contidas dentro dos respectivos limites passaram a ser conhecidas como “não-científicas“, outro sinônimo conveniente de “más“. As palavras eram estranhamente aprisionadas e, a seguir, automaticamente escravizadas. Na ausência de uma atitude adequada, como as pessoas que, entregues aos próprios recursos na sala de espera de um consultório, põem-se automaticamente a ler revistas, os ilhéus se absorveram na procura de substitutos da realização, que era o propósito original (e, na verdade, final) do exílio da comunidade. Alguns foram capazes de distrair a atenção, de maneira mais ou menos bem-sucedida, com atitudes principalmente emocionais. Havia séries diferentes de emoção, mas nenhuma escala adequada para medi-las. Considerava-se toda emoção “funda” ou “profunda” – como quer que fosse, mais profunda que a não-emoção. A emoção que levava as pessoas aos atos físicos e mentais mais extremos que se conheciam era automaticamente qualificada de “profunda”. Em sua maioria, as pessoas costumavam escolher metas ou permitiam que outros as escolhessem para elas. Podiam consagrar-se a um culto depois de outro, ou ao dinheiro, ou à proeminência social. Algumas, por adorarem certas coisas, julgavam-se superiores a todo o resto. Outras, repudiando o que supunham ser o culto, cuidavam não ter ídolos e poder, por conseguinte, zombar com segurança de tudo o mais.

À medida que os séculos passavam, a ilha se viu juncada de destroços desses cultos. Pior do que destroços comuns, eles eram autoperpetuantes. Pessoas bem-intencionadas e outras combinaram e recombinaram os cultos, e estes voltaram a propagar-se. Para o amador e para o intelectual isso constituía uma mina de material acadêmico ou “inicial”, que dava uma reconfortante sensação de variedade. Proliferaram magníficas instalações para o gozo de “satisfações” limitadas. Palácios e monumentos, museus e universidades, institutos de saber, teatros e estádios esportivos abarrotaram a ilha. O povo, naturalmente, se orgulhava desses recursos, muitos dos quais considerava ligados, de um modo geral, à verdade fundamental, embora muito pouca gente soubesse exatamente como era isso. A construção de navios estava associada a algumas dimensões dessa atividade, mas de um jeito desconhecido de quase toda a gente. Clandestinamente, os navios desfraldaram suas velas, e os nadadores continuaram a ensinar natação. As condições na ilha não consternaram em demasia aquela gente dedicada. Afinal de contas, ela também se originara da mesma comunidade e tinha laços indissolúveis com ela e com o seu destino. Mas precisava, muito a miúdo, preservar-se das atenções dos seus concidadãos. Alguns ilhéus “normais” tentaram salvá-la de si mesma. Outros tentaram matá-la por uma razão igualmente sublime. Outros até buscaram ardentemente a ajuda dela, mas não conseguiram encontrá-la. Todas essas reações à existência dos nadadores resultavam da mesma causa, filtrada através de diferentes tipos de mentes, a saber, que quase toda a gente sabia agora em que consistia um nadador, o que ele estava fazendo e onde poderia ser encontrado.

À medida que a vida na ilha foi se tornando mais e mais civilizada, surgiu uma indústria estranha, mas lógica, consagrada a lançar dúvidas sobre a validade do sistema sob o qual vivia a sociedade. Ela logrou absorver as dúvidas acerca dos valores sociais ridicularizando-os ou satirizando-os. A atividade poderia apresentar um rosto triste ou feliz mas, na realidade, se tornou um ritual repetitivo. Indústria potencialmente valiosa, era, não raro, impedida de exercer suas funções realmente criativas. Achavam as pessoas que, tendo dado às suas dúvidas uma expressão temporária, conseguiriam, de certo modo, atenuá-las, exorcizá-las, quase aplacá-las. A sátira passou a ser considerada uma alegoria significativa; a alegoria foi aceita mas não digerida. Peças, livros, filmes, poemas, pasquins foram os meios usados para esse desenvolvimento, ainda que boa parte dele operasse em campos mais acadêmicos. Para muitos ilhéus, parecia mais emancipado, mais moderno ou progressivo seguir esse culto em lugar dos antigos. Aqui e ali um candidato ainda se apresentava a um instrutor de natação, para fazer sua barganha. E geralmente ocorria o que, na verdade, era uma conversação estereotipada:

– Quero aprender a nadar.
– Quer fazer uma barganha?
– Não. Só tenho de levar minha tonelada de couve.
– Que couve?
– A comida de que precisarei na outra ilha.
– Lá existe comida melhor.
– Não sei do que você está falando. Não posso ter certeza. Preciso levar minha couve!
– Em primeiro lugar, você não pode nadar com uma tonelada de couve.
– Então não posso ir. Você chama a couve de “carga”. Eu chamo-lhe minha “nutrição essencial”.
– Suponha, como alegoria, que, em lugar de couve prefiramos dizer “suposições” ou “idéias destrutivas”.
– Levarei minha couve a algum instrutor que compreenda minhas necessidades.

Este livro fala de alguns nadadores e construtores de navios, e também de outros que tentaram acompanhá-los, com maior ou menor sucesso. A fábula não terminou, porque ainda existem pessoas na ilha. Os sufis utilizam linguagem cifrada para transmitir o que querem dizer. Mude a posição das letras do nome da comunidade original – Xirtam – e terá Matrix. Talvez já tenha notado que o nome adotado pelos revolucionários – please (Agradar) – forma, com as letras mudadas de lugar, a palavra asleep (Adormecido).

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Paulo
Paulo
29 maio de 2022 7:24 pm

Ola conhece algum livro onde possa encontrar essas histórias sufi?

TP
TP
28 outubro de 2006 1:12 am

que cabeçalho profetico!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
29 outubro de 2006 10:36 am

A teoria do hospício é a única que explica esse mundo louco… 😉

Bono
Bono
29 outubro de 2006 8:25 am

Minha interpretação é um pouco mais cabalística. Teríamos vindo para esse mundo para eliminar o “pão da vergonha”, de receber sem merecer. Viemos fazer por merecer a auto realização.

Mas talvéz essa interpretação cabalísta possa ser aplicada à um momento muuuito anterior a nossa vinda à terra. E a teoria de que fomos isolados nesse planeta como num hospício, pode se encaichar perfeitamente nessa história, num época mais recente. 😉

belvederius
belvederius
29 outubro de 2006 7:05 am

Que baita texto…..

 BoB ©
BoB ©
29 outubro de 2006 1:32 am

Acid, fiz questão de colocar este trecho mitológico sobre Prometeu, pq ele tem uma variável bem interessante: ele não imputa ‘culpa’ à raça humana (o que de certa forma me agrada :p). Transmite uma ‘informação’ de que algo de ‘errado’ ocorreu, que acabou por provocar esta nossa atual condição. Afinal, não dizem que até os deuses erram? Ousaria aqui até especular (e porque não?) que a culpa, seria uma eficaz estratégia, para manter-nos mais ‘resignados’ à nossa condição. Não que isto torne a ‘tese’ de Capela menos interessante, de forma alguma! Não poderíamos nos dar ao luxo de descartar os… Read more »

 BoB ©
BoB ©
29 outubro de 2006 12:44 am

Para mim, esta (uma origem extraterrena) é a única tese que merece consideração. As outras, de tão etéreas e fantasiosas, considero quase um deboche à razão.

Paulinha
Paulinha
29 outubro de 2006 12:42 am

“Que a eterna luz do Sol te ilumine, e que todo o Amor te envolva…
Que a luz verdadeira, dentro de cada um, nos oriente e guie o caminho de volta ao lar…” (Benção Tradicional Sufi) =)

Bjos!

 BoB ©
BoB ©
29 outubro de 2006 12:39 am

O anônimo fui eu! rs Minha intenção era jogar uma ‘isca’ para tentar provocar um possível ‘debate’.Mas, imaginei que a primeira reação seria típica de “Xirtam”, que, em seu sistema fechado, cultuam e reproduzem o que ‘mestres’, ‘credos’, ciências ou costumes, ‘permitem’ que seja dito. (não que eu esteja fora deste ciclo vicioso, é calro!).Pensei que a premissa seria vista como uma ‘heresia’! Mas me enganei. De cara, no primeiro post, uma concordância. Tinha que ser vc, ACID, pra estragar a brincadeira!rs Brincadeiras à parte, o texto me surpreendeu, e, lembrou-me tb (dentre outros) do mito de PROMETEU onde, de… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
28 outubro de 2006 11:42 pm

William: Nada em especial, é apenas um “deface” no site, como já fiz com Snakes on the plane e Piratas do Caribe.

o Anônimo aí em cima chegou bem perto do que eu acredito ser o sentido do texto… pesquisem a respeito de “Os exilados de Capela”.

Anônimo
Anônimo
28 outubro de 2006 8:13 pm

Eu acho que o texto quer transmitir que somos descendentes de ET’s em quarentena!

William
William
28 outubro de 2006 7:58 pm

Qual a razão que o motivou a mudar o cabeçalho da pagina?
Se for me responder, faça-o aqui mesmo, sempre venho na tua pagina.
P.s.: Sensacional e misterioso… é tudo o que tenho a comentar sobre o texto…
Até um dia…

Anônimo
Anônimo
28 outubro de 2006 5:01 pm

Você sabe nadar?

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
31 outubro de 2006 3:26 pm

Acabou a política aqui pelos próximos 4 anos…

belvederius
belvederius
29 outubro de 2006 6:55 pm

concordo..quem não é louco não vive….bem…

geraldo walkman
geraldo walkman
31 outubro de 2006 12:30 pm

Tudo que o ser humano materializa surgiu primeiro na mente, exato. tudo que materializam é a vontade de que o mundo acabe para que os escolhidos sejam felizes e os excluídos paguem pela estupidez. amar. perdoar. tolerar… essas coisas ficam de fora, na prática diária, mas não do discurso, que por sua vez engana a mente. e mesmo o q surge da mente, é influenciado pelo meio, logo, não é um caminho de mão única – se o fosse seria fácil e já teriam salvo o universo – mas sim um caminho duplo onde a mente influencia o meio e… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
28 agosto de 2016 10:00 pm

Sufi Music I Rumi Poetry – HU – The Zikr by Anandmurti Gurumaa (New) | Sufi Zikr Meditation

youtube.com/watch?v=4I60ZHdx5Og

Matheus
Matheus
31 outubro de 2008 9:25 am

BRAINSTORM!!!

paulo d´andreá
paulo d´andreá
29 julho de 2007 4:47 pm

Interessante tudo que foi dito… Mas, por favor, tudo que for PALAVRAS, linguística, conhecimento, levem como METÁFORA para a vida. Nada pode ser explicado, a verdade só é SENTIDA. Como na própria fábula, esse nosso apego a conhecimento só da calos, e perdemos a sensibilidade ao SUTIL. Gosto de conhecimento, aliás, na verdade sou viciado, assim como sou viciado em cigarro. A verdade das coisas aparece quando nos tornamos ativos na passividade…e passiveis na atividade. … Quanto mais nadarmos nesse lago, procurando ver oque tem nele, mais turvo ele se tornará.. … agora quanto a metáfora da parábola(que pode soar… Read more »

Lalu
Lalu
31 outubro de 2006 6:44 am

Tudo que o ser humano materializa surgiu primeiro na mente, seja por pensamentos, imaginação, sonhos ou crenças inconscientes ou conscientes. Não somos só máquinas de fazer, somos antes magníficas máquinas de sentir…

Fiat Lux
Fiat Lux
30 outubro de 2006 12:10 pm

Bruno H., neste ponto vc tem razão, mas é que eu me lembrei da evolução de um ser aquático que evoluiu para um ser anfíbio e depois, terrestre, quero dizer, seu organismo precisou se sofisicar mais(como o aparelho respiratório, por exemplo)para poder se adaptar em outro “mundo”.

Acredito que ainda chegará o momento em que não precisaremos mais reencarnar pois não necessitaremos do corpo físico e consequentemente de suas necessidades fisiólógicas para viver num ambiente etéreo, mais sutil. E a própria natureza divina/interior está nos amadurecendo para qdo chegar este momento de transformação do ambiente.

Anjo da PAZ
Anjo da PAZ
30 outubro de 2006 10:55 am

Olim, se soubesse o que é AMOR tentaria explica-lo, mas deve ser um conceito simples, como o de tratar os outros como queira que seja tratado, pensar nos outros, como queira que pensem de você e querer para os outros o que queira para você.
O conhecimento é libertador e com ele conseguimos a liberdade e a PAZ que tanto almejamos. Veja que hoje não temos medo de uma eclipse lunar, mas outrora povos acreditavam que o fim estava próximo. E aplicando o conhecimento com AMOR, encontra-se, inevitavelmente, a SABEDORIA.

Bruno H.
Bruno H.
30 outubro de 2006 10:44 am

Fiat Lux, o conceito da teoria de Capela, vai contra a teoria da evolução das espécies e não a favor.
O ponto crítico é que, na teoria de Capela, os seres evoluem para poder ingressar em planos mais sutis, em outros “meio ambientes” digamos assim. Ou seja, de dentro pra fora.
Já na teoria da evolução das espécies, o organismo se molda para coexistir bem no meio ambiente em que está. Se está na Terra, desenvolverá os mecanismos para viver bem na Terra, ou em Marte, ou na Lua ou onde esteja. A evolução como mudança de fora pra dentro.

Olim
Olim
30 outubro de 2006 10:40 am

O que é o Amor, Anjo da Paz?

Creio que o Conhecimento impede a compreensão necessária e inicial do que seja o Amor.

Anjo da PAZ
Anjo da PAZ
30 outubro de 2006 10:14 am

Caros Irmãos, que a PAZ do SENHOR esteja com todos. Apesar dos vários ensinamentos dos espíritos sobre o nosso passado anterior a existência terrena, pe bom lembrar que o passado é a causa viva, mas não soluciona o presente. Mesmo assim, esses conhecimentos tem uma razão de ser, pois nós devemos convencermo-nos de que, por enquanto, ninguém se inteirará de acontecimentos anteriores à encarnação atual, por motivos banais ou frívolos. Se hoje somos numerosos espíritos vindos de outras moradas do PAI, lembremos sempre que aqui estamos para fazermos frutificar na Terra a arvoré do AMOR, através do nosso próprio crescimento… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
30 outubro de 2006 8:46 am

Pelo que eu me recordo da teoria de Capela, nosso planeta, assim como outros, se encontra num nível (inferior,querendo melhorar) de uma escala e sofre o processo de evolução natural, como tudo no universo. Sendo assim, todo esse processo nada mais é do que a confirmação da teoria da evolução das espécies, ou seja, na medida em que nos aperfeiçoamos, criamos qualidades superiores para nos adaptarmos às esferas mais evoluídas, reencarnando em planetas mais evoluídos e assim, sucessivamente. Aqueles que ainda não atingiram essa evolução, continuam no meio a qual mais se afinizam, até atingirem uma condição melhor. No caso… Read more »

Waking Onion
Waking Onion
30 outubro de 2006 7:51 am

Em uma ilha do Pacífico, devido a erupção de um vulcão, uma comunidade de aves foi dividida, gerando duas varidades da mesma espécie.

Devido ao mesmo motivo os microclimas foram alterados e geraram adaptações relativamente profundas a ponto de o cruzamento entre as variedades se tornar desinteressante.

Agora temos duas espécies, adaptadas aos seus respectivos ambientes e crescendo. E em breve disputando o mesmo espaço.

Na teoria do evolucionismo, muitas vezes, as pontes passadas são destruídas.

Não só o passado determina o futuro, mas também o presente.

Shaolin Monk
Shaolin Monk
31 outubro de 2006 12:30 pm

No tratado de Pistis Sophia dos Gnósticos, Jesus diz: “Vocês ainda não sabem e são ignorantes? Não sabem e não compreendem que vocês todos são Anjos, todos Arcanjos, Deuses, e Senhores, todos Governantes, todos os grandes Invisíveis, todos aqueles do Meio, aqueles de todas as regiões deles que estão à Direita, todos os Grandes Seres das emanações da Luz com toda a sua glória (…).”

Bono
Bono
28 outubro de 2006 2:21 pm

Bem, vou deixar aqui minha interpetração um tanto quanto fraca sobre essa fábula que é cheia de detalhes… O povo seriamos nós, a ilha a Terra, os intrutores de meios de se transender a ilha seriam os mestres como Jesus, o mar que isola a ilha é a ignorância e o que está além do mar é a autorealização que queremos mas não sabemos como obter. O povo teve que sair de sua condição de realização, assim foi submetido ao isolamento e esquecimento, para que pudessem obter a auto-realização por merecimento, foram enviados mestres que nos apontariam o caminho e… Read more »

Bono
Bono
28 outubro de 2006 1:18 pm

Fábula legal, agora vou ler pela segunda vez para ver se eu entendo melhor.

 BoB ©
BoB ©
1 novembro de 2006 7:42 pm

(continuando)
Vc mencionou em seu post, que ‘só a ciência não te satisfaz’. Posso concluir daí, que entre a tirania do ‘OU’ isto ‘OU’ aquilo, você preferiu a genialidade do “E” isto “E” aquilo? Isto é, compreende vc a importância de ambas – ciência e espiritualidade – como contrapartes da vida?

Fiat Lux
Fiat Lux
3 novembro de 2006 7:23 am

Sim Bob, não estou renegando a ciência para ficar só com a espiritualidade, quis dizer que só a ciência não é capaz de justificar os meus questionamentos. Eu tentei me imaginar como um ateu e não há a menor chance para isso dentro da minha natureza (com todo respeito áqueles que são ateus). Na verdade, tenho percebido que o caminho que a ciencia está seguindo, a está obrigando gradativamente a admitir a existência de uma Força Maior, criadora de todo o Universo, e isso me traz esperança de que a geração dos meus filhos tenham acesso ao estudo mais aprofundado… Read more »

nj
nj
3 novembro de 2006 9:08 pm

Uma coisa não funciona bem sem a outra. A ciência sem religião não vai muito longe. E alguns cientistas tendem a não ter humildade o bastante para aceitar a existência de uma Força Suprema que governa as leis da matéria. A religião sem a ciência não tem muita consistência. A fé pela fé, inquestionável e ingênua, tende não ter o pé no chão para viver na realidade da vida e da ciência. Tanto um extremo quanto o outro é perigoso e pode levar ao desequilíbrio e à loucura. Ainda bem que isto está mudando, não é não? Pois tudo o… Read more »

alkali22
alkali22
5 novembro de 2006 4:42 pm

el ar é a tua ficção?

alkali22
alkali22
5 novembro de 2006 4:41 pm

a matrix é a tua realidade?

alkali22
alkali22
5 novembro de 2006 4:40 pm

Interessante o teu trocadilho do nome da comunidade…

Cristian
Cristian
30 outubro de 2006 9:46 pm

Um comentário que eu considero pertinente aki no caso, de Sathya Sai Baba: “Você nasceu muitas vezes, vendo, fazendo e experimentando o que já viu, fez e experimentou. Você deveria perceber que você nasceu para não nascer novamente. Você deveria ver e experimentar aquilo que dará realização à sua vida. Quando experimentar o Atma(Princípio Imortal, Eu Superior), você não precisará experimentar qualquer outra coisa. Esta é a unidade do princípio do Atma. Para experimentar este princípio eterno, você deveria abandonar o apego ao corpo e entender a verdade de que o Atma em você é o mesmo Atma que existe… Read more »

Cristian
Cristian
30 outubro de 2006 9:52 pm

No meu entendimento, nós estamos aprisionados neste mundo material, encarnando, desencarnando e encarnando de novo, a libertação seria ir pra outra ilhas, níveis de existência superiores, até a nossa libertação completa de Xirtam.

nj
nj
4 novembro de 2006 6:42 pm

(Resumindo)…

A fé sem o conhecimento é cega;
O conhecimento sem a fé é tetraplégico.

geraldo walkmani
geraldo walkmani
31 outubro de 2006 12:02 am

enquanto vocês acharem que este planeta é um planeta de expiação, enquanto vocês acharem que “os outros” neste planeta são loucos, enquanto vocês acharem que o corpo é sujo, enquanto vocês acharem que o destino é rumo a um apocalipse, vocês viverão em um planeta de expiação, os outros serão loucos (e “criminosos” perante a karma police), o corpo não se integrará à alma, e vocês construirão seu apocalipse, assim como o Estado de Israel criou artificialmente à volta `a terra prometida.

Vocês, eu, todos nós, somos o que fazemos, não o que sonhamos ou acreditamos.

Olim
Olim
30 outubro de 2006 4:22 pm

Não sei, Anjo da Paz, hoje conseguimos tantos “avanços” em termos de conhecimentos, porém continuamos presos aos nossos temores, sem respostas, ansiosos e desesperados em saber. Saber cada vez mais para que algum dia possamos entender a engrenagem do Amor, da Liberdade, do Todo, de Deus, etc. É a nossa cultura de curral: quem detém a maior quantidade de informação(conhecimento) está mais próximo do topo da verdade. Definimos diversos tipos de “amor”, existe o amor de pai, de mãe, à profissão, a Deus, à pessoa amada, à nação, etc., etc… Existem tantos tipos de amores, assim como existem tantas outras… Read more »

Bono
Bono
30 outubro de 2006 5:20 pm

A teoria do hospício planetário é bastante consistente. Até porque a terra só tem doido mesmo(risos). Loucos do ponto de visto do amor ao próximo. Depois que eu comecei a ver a terra como um grande hospício galático passei a entender melhor o mundo e a mim mesmo, a perdoar mais fácil e a me desiludir menos com as pessoas. Mas se por um lado essa teoria me ajuda a entender o mundo, por outro lado ela me dá um tipo de cláustrofobia planetária. A única esperança que a teoria me traz é a possibilidade de se existir de modo… Read more »

Fiat Lux
Fiat Lux
1 novembro de 2006 3:13 pm

É sim Bob, teu comentário me inspirou a escrever aquilo pq realmente, desde que eu me conheço por gente, não consigo analisar a minha vida de uma outra maneira, por mais que eu tente pesquisar as explicações científicas para a criação e o funcionamento das leis da natureza. Outro dia mesmo assiti um documentário na TVEducativa, explicando a evolução das espécies, utilizando como exemplo o processo de reprodução de um peixe. Desde a fertilização dos ovos, divisão das células e todo o processo de formação de todos os órgãos até o nascimento.(com as imagens que eu nunca tinha visto) Fiquei… Read more »

 BoB ©
BoB ©
1 novembro de 2006 4:13 pm

Assim como vc, Fiat Lux, tb vejo a presença de uma Força superior presente em nossa vida e no universo. Mas nem por isso, devemos perder a oportunidade de compreender como as coisas se processam neste ou em outros mundos ou mesmo na possível (e provável) relação entre ambos. Neste aspecto, a ciência torna-se uma útil FERRAMENTA para aumentar nossa compreensão e conhecimento da própria obra Divina. De fato, acredito que ambas – ciência e espiritualidade – ao caminhar lado a lado, potencializam não só nossa comprensão da vida, como tb, do próprio mundo espiritual e, por consequência, nossa visão… Read more »

Chicao
Chicao
28 outubro de 2006 3:55 am

Sensacional

Bono
Bono
31 outubro de 2006 5:21 pm

Quando eu digo que o planeta é um hospício cheio de ignorantes, incluindo eu, não é que eu deseje que o planeta seja um planeta de espiação, e eu não estou querendo que as pessoas sejam ignorantes, muito pelo contrário.

Apenas constato isso empiricamente. Verifico que a teoria procede.

Não é tão simples assim mudar o mundo e as outras pessoas… Até Jesus disse que somos ignorantes nesse texto que o Shaolin Monk postou. “Pai perdoai-os pois não sabem oque fazem” Não foi isso que ele disse?

geraldo walkman
geraldo walkman
31 outubro de 2006 6:00 pm

Não é tão simples assim mudar o mundo e as outras pessoas… a preocupação deveria ser a de mudarmos APENAS nós mesmos. E vc coloca “Não é tão simples assim mudar o mundo e as outras pessoas”. qPode ser só um jogo de palavras, mas é mais fácil primeiro querer mudar o mundo e depois a si mesmo? Por outro lado, sua constatação empirica é baseada no seu momento e nos documentos históricos. Seu momento dura menos de um segundo. Os documentos históricos que forma nossa visão do que é o homem, do que é seu caminho, etc, são sempre… Read more »

Bono
Bono
31 outubro de 2006 5:50 pm

É claro que existem graus diferentes de insensatez.

nj
nj
31 outubro de 2006 7:28 pm

Gente, será que ainda não percebemos que tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo? A toda hora, a todo momento “de dentro pra fora e de fora pra dentro”. Que mania que nós temos de dividir o mundo, as pessoas, a vida em dois… Em milhões. De pensar e pensar e ficar explicando tudo e ficar criando esquemas e separando tudo… Tudo o que O Criador fez para nós faz parte de um Plano Maior incompreensível por nossas mentes separativistas. Nesse momento de nossas existências nós não sabemos nem onde queremos… Read more »

Bono
Bono
31 outubro de 2006 6:33 pm

Sei lá.

Oque eu vejo no mundo é que não sabemos perdoar, queremos sempre vingança, estamos a todo momento julgando os outros, somos mentirosos (principalmente nas “pequenas” coisas), carentes e egocêntricos, não sabemos expresar plenamente nossos sentimentos, resolvemos nossos problemas com violência, estamos sempre procurando alguém para culpar, nos magoamos com facilidade, não queremos aceitar só o nescessário para sobreviver, achamos que somos superiores (ou inferiores) aos demais, e a lista não acaba por aqui…

geraldo walkman
geraldo walkman
31 outubro de 2006 6:05 pm

Acabou a política aqui pelos próximos 4 anos…
————————

desculpe. Em quatro anos eu retorno, isso é, se o Aecio deixar.

abraço, Acid.

Rodrigo
Rodrigo
31 outubro de 2006 8:34 pm

Como entrar em contato?

BoB ©
BoB ©
31 outubro de 2006 8:37 pm

Eu gostaria mesmo é de ver o texto discutido sem qualquer conotação teológica! Sei que é difícil, em função de nossos condicionamentos culturais, mas acho que valeria a pena tentar.

Fiat Lux
Fiat Lux
1 novembro de 2006 8:42 am

O que leva um ateu ser bom e outro ruim, levando-se em consideração que ambos tenham sido criados num mesmo ambiente, com a mesmas dificuldades e oportunidades na vida? As vezes fico questionando as diferenças das pessoas e não consigo pensar em outra justificativa que não uma herança de vidas passadas.

Difícil analisar a natureza separada de algo maior que a tenha criado. Difícil não falar da religião que ligue a Ele. Só a ciência não me satisfaz.

Waking Onion
Waking Onion
1 novembro de 2006 2:11 pm

A leoa e a gazela.

…e muito quente, o dia. Perfeito para a vida, dependente da morte, e sem outra intenção pulou no pescoço da gazela e apertou, com a dor do parto, até que o inerte corpo fosse traduzido em Mclanche Feliz.

A bondade e a maldade do instinto fora preservada.

O segredo está em pular no pescoço de preferência sem que saibam o que é pular e o que é pescoço…

 BoB ©
BoB ©
1 novembro de 2006 2:46 pm

Olá Fiat Lux. Posso ter interpretado errado, mas o teu comentário tem relação com meu post anterior? Estou perguntando pq é mais ou menos este o ponto (em relação à tua interpretação), que gostaria de abordar.
Abraço

Bono
Bono
30 outubro de 2006 5:40 pm

Que aprendamos a nadar!

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