CHICO NÃO SE ENGANA (VIDA APÓS A MORTE)

Em 1972 desencarnou a mãe do hoje conhecido médium Divaldo Pereira Franco, a Sra. Anna Franco. Dez anos depois ela se comunica em mensagem de 42 páginas psicografadas por Chico Xavier, em Uberaba. Divaldo estranhou, pois que sua mãe era analfabeta, e tinha muita dificuldade em compreender as palavras que não fossem do seu vocabulário habitual.

A mensagem começava mais ou menos assim:
“Meu filho, você sempre me dizia que gostaria de me ensinar a ler e a escrever mas eu sempre dizia que não queria essa atrapalhação na minha cabeça. Voltei para lhe dizer que aqui no Plano Espiritual, descobri que já era alfabetizada, e vou lhe narrar como ocorreu o meu desencarne.”

Anna Franco discorreu sobre detalhes da sua desencarnação, citou os 13 filhos em ordem decrescente de idade e, num certo trecho narrou:
“Veio me receber D. Maria Domingas Bispo, amiga com a qual eu conversava tanto! …Essa amiga desencarnou em 1932, em Feira de Santana.”

Ao levar a carta para a Bahia, Divaldo, como é óbvio, mostrou-a aos seus familiares. Eles foram unânimes em afirmar-lhe que D. Anna jamais tivera essa amiga! Por suposto, Divaldo deveria acreditar nos familiares, já que era o filho mais novo de todos, não podendo assim lembrar da senhora citada na carta. Seus irmãos negavam o fato como narrado. No entanto Divaldo dizia:
– Chico? Ele não se engana!

Pesquisas foram feitas com a ajuda do prefeito. Não havia registro de nenhuma D. Maria Domingas Bispo em nenhum cemitério local. Divaldo pediu auxílio a um amigo, Lauritz Bastos, que após inúmeras tentativas encontrou o registro do óbito, com a mesma data e detalhes da mensagem do Chico. Ela estava num cemitério bem afastado do centro da cidade, numa localidade chamada São José das Pororocas.

Mas, por que teria seu corpo sido enterrado lá? D. Maria, por ter sido protestante, fora enterrada num cemitério próprio, já que os evangélicos, naquele tempo, não tinham permissão de serem enterrados através das Santas Casas Locais por não serem batizados.

Este fato singelo em que um coração de mãe vem falar de suas saudades, tornou-se assim, um atestado da imortalidade da alma, pois a ele não se pode negar autenticidade científica, já que, pelas pesquisas, não poderia haver nem hiperestesia da mente, nem transmissão de pensamento médium-a-médium, nem sugestão, nem telepatia, já que em 1975 todos os que conheciam o fato encontravam-se desencarnados!

Fonte: Revista Reformador, maio de 1994

Poderão dizer os amantes do padre Quevedo que Chico acessou os registros Akhásicos, a memória coletiva da humanidade. Ótimo, então. Seria um atestado de que Chico acessou não o fato em si (ele não viu as coisas acontecendo) mas sim o banco de memória de uma consciência desencarnada. O que significaria dizer que TODAS as pessoas desencarnadas estão com suas Vidas (sim, Vidas, ou como essa consciência teria aprendido a escrever depois de morta?) disponíveis para acesso. Uma grande entidade coletiva, uma grande internet espiritual. Se não somos personalidades (apenas imaginamos que somos, pois estamos imersos nessa ilusão: Maya) então somos apenas um “computador” desta “internet” da vida, fazendo parte desta grande Consciência que se fragmenta e se reagrupa sem com isso perder suas “múltiplas individualidades”, como um holograma. Traduzindo em miúdos: somos Deus.

Concordo em parte. Mas ainda assim seria muito simplório uma pessoa morrer e virar frequência de rádio, um banco de dados pra outras que virão em seguida. Seria desperdiçar uma vida de experiência, afinal, as almas posteriores (virgens) estariam SEMPRE em desvantagem em relação ao quanto aquela consciência antiga poderia evoluir se reencarnasse. Por exemplo, todas as almas não saberiam PN de nada! Teriam de aprender tudo do zero. Isso contraria alguns exemplos fantásticos de talento natural (que nada mais é do que bagagem pluriencarnatória) como Mozart.

Seja qual for a conclusão a que se chegue uma coisa é inegável: esse corpo é uma ilusão. VOCÊ é uma ilusão. TUDO o que você pensa ser real e duradouro não é mais do que ilusão. As únicas coisas que você leva daqui são os sentimentos e o conhecimento. Se numa vida você aprende a ler, pode até mesmo esquecer enquanto estiver imerso em outra vida, mas ao desencarnar de novo vai relembrar. Estamos em eterna evolução, sempre aprendendo algo com os erros e acertos. Nada é de graça, nada se perde na natureza, pois que seria contraproducente. Esse “sistema” Deus não foi feito pela Microsoft, acreditem.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

I Coríntios 15:44

Somos todos fragmentos coloridos de um mesmo amálgama, formando aqui um mosaico cuja beleza só poderemos apreciar se vista do alto.

Acid
5 2 votes
Avaliação
Subscribe
Notify of
2 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
Veja todos os comentários
Lucas
Lucas
7 abril de 2023 4:13 pm

14 Ensaios Científicos sobre a Vida Após a Morte! 1 – The Continuity of Consciousness: A Concept Based on Scientific Research on Near-Death Experiences During Cardiac Arrest – Pim van Lommel https://www.bigelowinstitute.org/wp-content/uploads/2022/10/lommel-continuity-consciousness.pdf 2 – The Ghost in the Time Machine – Leo Ruickbie https://www.bigelowinstitute.org/wp-content/uploads/2022/10/ruickbie-ghost-time-machine.pdf 3 – Beyond the Brain: The Survival of Human Consciousness After Permanent Bodily Death – Jeffrey Mishlove https://www.bigelowinstitute.org/wp-content/uploads/2022/10/mishlove-beyond-brain.pdf 4 – Beyond Reasonable: Scientific Evidence for Survival – Julie Beischel, Ph.D. https://www.bigelowinstitute.org/wp-content/uploads/2022/10/beischel-scientific-evidence-survival.pdf 5 – A Rational Guide to the Best Evidence of Postmortem Survival – Steven Braude, Ph.D. https://www.bigelowinstitute.org/wp-content/uploads/2022/10/braude-guide-postmortem-survival.pdf 6 – A Rational, Empirical Case for Postmortem Survival… Read more »

Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
10 fevereiro de 2011 9:38 pm

Para o xamanismo, assim como para o sufismo, o taoísmo e alguns ramos do Budhismo, não somos imortais.

Somos imortalizáveis.

Podemos, se trabalharmos arduamente, gerar em nós um centro perene e só então podemos dizer que vamos “reencarnar”.

http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/01/caminhos-da-terra-2-parte.html

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.