ELES VÊEM ESPÍRITOS

Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos

Por Aryane Cararo, para a revista Superinteressante 237

Dona Rosa, a tia de Maurício que apareceu no carro de repente, reclamava de que estava perdida e ninguém tinha ido buscá-la. “Só vi o Zé [o irmão dela], mas parecia que ele estava de fogo”, disse. Sem saber o que fazer, o sobrinho sugeriu que ela aguardasse para seguir seu caminho. Antes de sumir do veículo, a mulher agradeceu a coroa de flores e só não deixou mais perplexo o administrador e engenheiro eletricista Maurício Casagrande porque essa não era a primeira vez que algo parecido acontecia. As primeiras manifestações estranhas apareceram na infância, mas foi depois dos 27 anos que ele passou a protagonizar cenas de horror: acordava durante a noite e via figuras cadavéricas no quarto, ouvia vozes e começou a adivinhar data e hora da morte de pessoas próximas. Entre o susto e o incômodo, buscou ajuda médica com psicólogos, psiquiatras, neurologistas. Nunca encontrou nada errado.

superinteressante espiritos

Para a ciência, espíritos não existem. Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato com os mortos, como o do engenheiro Maurício, estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto a escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras babilônicas dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doença da Lua”. Com o advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc, queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de cinema – os filmes de terror –, sem falar em contos da literatura universal, novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas, é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.

Apesar de tantos relatos semelhantes, só nos últimos 20 anos é que o assunto saiu dos filmes de terror e voltou a ocupar as páginas de estudos científicos sérios. As pesquisas focam desde o perfil dos chamados médiuns a análises neurológicas que relacionam alucinações a epilepsia e ao fenômeno do déjà vu. Ainda não existe uma explicação definitiva do fenômeno da mediunidade, mas há conclusões suficientes para destruir vários mitos sobre o tema.

Quem vê gente morta?

Primeiro mito: o de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior, pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. “Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente”, diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma frequência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.

A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a sanidade. “Sou um cara cético. Até hoje me pergunto se o que vejo não é criação da minha cabeça”, diz Maurício Casagrande. “Quando as imagens ficaram mais frequentes, achei que estava ficando esquizofrênico e fui procurar ajuda na medicina.” Maurício chegou a dormir duas noites no Hospital São Paulo, vigiado por equipamentos de mapeamento cerebral, e a tomar ansiolíticos, que não o impediram de continuar acordando com presenças fantasmagóricas. Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno mental. “Até que um dia um médico falou para eu procurar um lado mais espiritual. Veja só: um médico falando isso!”, diz ele.

As consultas médicas também fizeram parte da adolescência de Regina Braga, hoje com 52 anos. Aos 15, ela começou a acordar rodeada de estranhos. “Eram figuras grotescas. Eu via pessoas com os olhos esbugalhados em cima de mim. Comecei a entrar em parafuso”, diz. Os pais passaram a levá-la a médicos, que receitavam calmantes. “O tranquilizante era uma porta de acesso maior. Eu relaxava, ficava indefesa e os ataques à noite eram mais ferozes.” Aos 17 anos, Regina entrou em uma espécie de coma. “Os médicos fizeram de tudo para que eu despertasse, mas eu não tinha nenhuma reação.” Ao sair do que chama de “transe”, foi transferida para a clínica de um médico espírita, que soube tratá-la (leia sobre a doutrina nos links relacionados). “Se fosse outro médico, acho que me mandaria para um hospício.”

O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. “A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas”, afirma o psiquiatra Almeida. O engenheiro Maurício é um exemplo de quem evita propagandear. “Se tem uma coisa que não suporto são os ‘esochatos‘, aquele bando de esotéricos que ficam tentando convencer a pessoa a seguir alguma idéia. Tenho medo de rótulos, por isso prefiro não comentar”, diz.

Os médiuns na história

De fato, os cientistas que começaram a estudar esses fenômenos foram os que tratavam doenças mentais. Em 1889, o psiquiatra francês Pierre Janet foi o primeiro a propor a existência de uma segunda consciência. Para ele, quando a personalidade perdia a coesão (o fluxo normal de idéias e pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se sobrepunha à consciência, gerando automatismos motores e sensoriais – responsáveis pelos chamados fenômenos paranormais. O contemporâneo William James, psicólogo americano, defendeu a tese de que a possessão mediúnica era uma forma de personalidade alternativa em pessoas que não tinham problemas mentais: uma espécie de dupla personalidade. Ele não descartou que um espírito desencadeasse essa segunda identidade. Já o professor de cultura clássica Frederic Myers dedicou-se a estudar o inconsciente. Ele defendeu que existia na mente uma consciência subliminar, que raramente emergia – quando isso acontecia, o resultado era a manifestação mediúnica. Até mesmo Sigmund Freud deu palpites sobre a mediunidade. Para ele, os estados de possessão correspondiam às nossas neuroses: os demônios seriam os desejos considerados maus que foram reprimidos. “Aos nossos olhos, os demônios são desejos maus e repreensíveis, derivados de impulsos instintivos que foram repudiados e reprimidos”, afirmou ele no livro Uma Neurose Demoníaca do Século 17, de 1923.

A neurologia também tentou cercar o mistério. O inglês John Hughlings Jackson sugeriu que as crises não passavam de uma descarga ocasional, excessiva e inadequada do tecido nervoso sobre os músculos, assim como a epilepsia. Na década de 1950, os médicos Wilder Penfield e Theodore Brown Rasmussen, do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, fizeram cirurgias em pacientes com epilepsia acordados. Graças a elas, o mundo descobriu muito sobre o cérebro. Quando os médicos estimulavam uma área do cérebro, o paciente mexia a mão; em outra, o pé. Ao estimularem áreas relacionadas à gustação, o paciente sentia um gosto na boca. Também ouvia sons sem sentido, via bolas e estrelas. “Foi assim que mapearam o cérebro humano”, afirma Elza Yacubian, neurologista especializada em epilepsia da Universidade Federal de São Paulo.

A busca por explicações para os fenômenos tidos como paranormais rendeu também descobertas de instrumentos da neurologia usados até hoje, como o eletroencefalograma, que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados na cabeça do paciente. O aparelho foi criado pelo psiquiatra alemão Hans Berger, fascinado pelos poderes da mente desde a década de 1890, quando foi soldado do exército alemão. Durante um exercício militar, Berger sofreu um acidente de cavalo. Logo depois, seu pai, sem saber o que havia acontecido, enviou-lhe um telegrama para saber como o filho estava – a irmã de Berger tinha dito ao pai que sabia que ele havia sofrido um acidente. O psiquiatra ficou fascinado pela adivinhação da irmã: passou a acreditar em paranormalidade e decidiu estudá-la. “Ao criar o eletroencefalograma, em 1929, ele esperava que o aparelho desse respostas a experiências que julgava fora do comum”, diz Elza. “Uma de suas maiores decepções foi constatar que o eletroencefalograma é normal em pacientes que têm problemas psiquiátricos e nas pessoas que relatam experiências sobrenaturais.”

O que diz a ciência?

Depois da criação do eletroencefalograma, apareceram a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ressonância funcional. Com elas, já se conseguiu mapear no cérebro até as áreas que despertam as emoções e controlam funções específicas do corpo, como enxergar em profundidade ou reconhecer faces. Mas esses equipamentos não são suficientes para detectar a química envolvida na troca de impulsos elétricos e as alterações celulares de quem afirma ver espíritos. Para os cientistas, é por causa dessa falta de recursos mais precisos que os exames feitos pelo engenheiro Maurício não apontam anormalidades. “Quando o bebê está sendo formado, bilhões de células embrionárias migram para formar 6 camadas do córtex”, afirma a neurologista Elza. “Nem a melhor ressonância magnética consegue detectar falhas nesse nível.”

Mesmo assim, no mundo das hipóteses médicas, os relatos de retorno dos mortos à Terra não passam de ficção criada pela máquina chamada cérebro. Desde os primeiros estudos, a epilepsia virou explicação para manifestações de mediunidade, idéia que é seguida até hoje. Ataques epilépticos são o ponto máximo da hiperexcitabilidade do cérebro, que responde mandando ao corpo reflexos não só motores. Epilépticos sofrem também reações olfativas – como sentir cheiros estranhos repentinamente – visuais e sonoras, como ter alucinações. Isso mesmo, alucinações, muito parecidas com as de quem afirma ver espíritos. “Uma excitabilidade diferente poderia ser a explicação para fenômenos não patológicos de visões e audições”, afirma Elza Yacubian. Há tipos de epilepsia que são muito relacionados a relatos sobrenaturais. A epilepsia do lobo temporal do cérebro, por exemplo, provoca alucinações e induz à religiosidade. Essa parte do cérebro é tida como a responsável pela religiosidade: pessoas com lesões nela costumam desenvolver uma religiosidade extrema. Acredita-se, por exemplo, que o fanatismo religioso do pintor Vincent Van Gogh tenha vindo da epilepsia no lobo temporal.

Para o InterPsi, um grupo de pesquisadores da PUC-SP que se dedica a encontrar explicações lógicas e científicas para fenômenos sobrenaturais, a epilepsia é só uma das possíveis soluções do mistério. Além dela, outros estados alterados da mente se relacionam a alucinações. “Frequências sonoras, campos magnéticos e estados de transe podem provocar efeitos sensoriais”, afirma o psicólogo Welling ton Zangari, pesquisador do Laboratório de Psicologia Social da Religião na USP e membro do InterPsi. Zangari cita o caso que aconteceu num escritório de engenharia da Inglaterra na década de 1980.Vários funcionários afirmavam ver fantasmas em uma das salas, que em pouco tempo ficou conhecida como mal-assombrada. Foi um engenheiro do próprio escritório, chamado Vic Tandy, que desfez o mito: as aparições eram, na verdade, uma reação do globo ocular, que vibrava influenciado pela frequência de infrasom de um ventilador, borrando a visão de quem entrava ali. Sabe-se, também, que alucinações são comuns em pessoas com estados graves de fome ou em quem fica 3 dias sem dormir. “Nessas situações, os neurônios funcionam de forma anormal, criando uma realidade paralela”, afirma a neurologista Kátia Lin, da Unifesp. “Não significa que a pessoa esteja louca ou doente.”

Se o cérebro é a chave para as alucinações, os cientistas se dedicam agora a saber quais circuitos movem essa engrenagem. Em setembro passado, o médico Olaf Blanke, da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, criou em laboratório aquela sensação desagradável de ter uma presença parada às costas. A cobaia foi uma mulher de 22 anos, com epilepsia, que se submetia a uma cirurgia para retirar a lesão que provocava as crises.

A equipe de Blanke aplicou estímulos elétricos em pontos do lado esquerdo do cérebro. A reação foi sinistra: a mulher sentiu que alguém estava atrás dela. Empolgados, os médicos estimularam ainda mais a área e a paciente foi capaz de descrever o ser invisível como uma pessoa jovem. Os pesquisadores, então, pediram que ela tentasse abraçar os joelhos. Ao se abaixar, a mulher podia jurar que a presença que sentia tinha segurado seus braços.

A área estimulada está relacionada à noção corporal – sem ela fica impossível, por exemplo, mexer os braços na hora de trocar de roupa, por mais que o braço esteja perfeito. Para o médico Olaf Blanke, estímulos nesse ponto podem explicar não só a presença fantasma, como também os relatos sobre viagens feitas fora do corpo. A tese é reforçada por uma experiência similar realizada em 2002. Ao tentar identificar a área de lesão de uma inglesa de 43 anos, com epilepsia havia 11, Blanke estimulou o giro angular, uma área que fica na parte posterior do lobo temporal, e se surpreendeu com o resultado: a mulher sentiu como se tivesse saído do corpo e levitado 2 metros acima da mesa de cirurgia. “O giro angular é importante para processos cerebrais associados à experiência extracorpórea”, afirmou Blanke na revista Nature.

Tentar reproduzir fenômenos espirituais em laboratório não é novidade. Desde a década de 1980, o neurologista canadense Michael Persinger faz testes com ondas eletromagnéticas em pessoas normais. A experiência consiste em colocar capacetes, que geram uma espécie de campo magnético, em voluntários vendados, dentro de uma sala escura e com isolamento acústico. À medida que o pesquisador estimula o lobo temporal, os voluntários têm sensações de fazer inveja a qualquer usuário de alucinógenos: olhos que se mexem e viram luzes roxas, visões de incêndios, demônios, deslocamento do corpo e cenas da infância como se acontecessem no presente.

Ou seja: para a neurologia, ver espíritos é resultado de uma disfunção cerebral ainda não diagnosticada. Os sintomas são parecidos com os de doenças como epilepsia, esquizofrenia (que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), tumores cerebrais (que podem causar alucinações) e transtorno de identidade dissociativa, quando o doente tem dupla identidade, ouve vozes e muda sua caligrafia. Mas a causa seria bem diferente da dessas doenças e estaria relacionada a erros de sinapse do cérebro. “Se há áreas do cérebro capazes de fazer contatos por telepatia, a ciência simplesmente não tem como refutar ou comprovar”, diz a neurologista Kátia Lin. Talvez nem mesmo o cérebro abrigue todas as explicações. “Há uma tendência hoje de reduzir tudo a causas cerebrais”, diz o psicólogo Wellington Zan gari, do InterPsi. “Mas não dá para entender tudo sem um olhar antropológico, cultural e psicológico.”

Mais longe ainda está a explicação para fenômenos como previsões do futuro, o meio como os médiuns costumam saber da morte de parentes. Como alguém pode ser capaz de atravessar o tempo? Será só uma coincidência? Também há o problema dos relatos de luzes que acendem sozinhas à noite, gavetas, portas que aparecem inexplicavelmente abertas. Enquanto uma explicação definitiva não aparece, quem acredita ver espíritos prefere tentar levar a vida normalmente, como a advogada Margareth Pummer. “O assunto é tão sério que não faço propaganda. Evito conversar sobre isso e assim vou vivendo”, diz.

O que diz o espiritismo?

É por causa de perguntas sem respostas satisfatórias que doutrinas como o espiritismo fazem adeptos. Por dia, passam pela sede da Federação Espírita de São Paulo cerca de 9 mil pessoas. O entra-e-sai não é só de quem vê assombração – aliás, essa é uma minoria. Muitos chegam lá à procura da cura para uma doença ou desejam se comunicar com mortos. Para o espiritismo, não há dúvida: espíritos existem e vivem em simbiose com pessoas de carne e osso, algumas vezes dando uma forcinha e em outras tocando o terror.

Segundo a religião, existem vários mundos em diferentes estágios de evolução. Espíritos de luz, mais evoluídos, dificilmente são vistos vagando por aí – em geral, só os médiuns conseguem senti-los. Nós, pobres mortais, estamos mais sujeitos a topar com um brincalhão – daqueles que gostam de assustar, fazer caretas e atrapalhar o bom andamento da vida. “Podemos ver esses espíritos zombeteiros principalmente em situações de desequilíbrio. Se aceitarmos vibratoriamente a sua condição, e isso acontece quando não estamos desprendidos do egoísmo, do orgulho, das vaidades e do apego material, eles poderão nos acessar”, diz Silvia Cristina Puglia, presidente da Federação Espírita de São Paulo.

O que vemos, explica ela, não é o espírito em si, mas seu perispírito – um meio-termo entre o corpo e a alma. “Temos mais condição de ver espíritos atrasados, que parecem carnais.” Para a doutrina, a comunicação só acontece por causa de uma troca do que Allan Kardec, o pai do espiritismo, chamou de “fluido”. O protestante francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que mais tarde viria a adotar o nome Allan Kardec, teve o primeiro “contato espiritual” aos 50 anos. Na época, as festas francesas eram animadas pelos fenômenos das mesas girantes – as mesas giravam, pulavam e responderiam a perguntas dando pancadas no chão. Dessas e de outras observações, Rivail chegou à conclusão da existência de um plano espiritual e reuniu suas idéias em O Livro dos Espíritos (1857).

“Os espíritos revelaram a Kardec que a natureza material é uma coisa fluida, que tem o mesmo princípio da matéria densa, mas é mais sutil”, afirma o físico espírita Alexandre Fontes da Fonseca, da USP. “Há hipóteses tratando os fluidos como ondas eletromagnéticas.” Os fluidos seriam a base da explicação para a materialização das assombrações e fenômenos como as portas que abrem sozinhas, os copos que mexem e os ruídos inexplicáveis.

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alguns neutrinos aqui
alguns neutrinos aqui
16 julho de 2017 4:34 pm

Caríssimo Pers, como vai? “Brian Cox está uns 2.300 anos atrasado” Sem dúvida, e eis o que aponto no final de meu comentário anterior. Se tivesse estudado o aristotelismo não teria escorregado no non sequitur que o levou à equivocada generalização. 🙂 “’Se o LHC não detectou, então não existe” é bem fraco, admita’.” Pode ser que sim e pode ser que não. Se o colisor praticamente esgotou as possibilidades, como alega o Cox, então o argumento é forte; se ficar demonstrado que não o fez, por exemplo, por qualquer descoberta que seja, então o argumento é fraco. De qualquer… Read more »

Cristian
Cristian
25 março de 2007 7:51 pm

Aposto que quando muitos destes cientistas falecerem(céticos), vão ficar um bocado de tempo sem se dar conta do fato. Vão achar que estão encarnados ainda, pesquisando em seus laboratórios, como fantasmas, duvidando da continuidade de vida após a morte. Igualzinho ao filme Os Outros!

Anônimo
Anônimo
25 março de 2007 9:30 am

pra quem se interessa por espiritismo é bom conhecer as críticas e coisas assim:

http://paginas.terra.com.br/educacao/criticandokardec/

http://br.geocities.com/falhasespiritismo/index_int_2.html

Joey Castle
Joey Castle
24 março de 2007 1:14 am

Acid.

Já leu Amit Goswami – A física da alma, se não, recomendo pois daria um ótimo post. Ótima utilização da física quântica para explicar os fenomenos da alma, corpos sutis, telepatia, reencarnação entre outras coisas. Ainda estou na metade, mas é uma ótima leitura e daria um bom post.

Enfim, a única coisa que me incomoda nesse negócio de espiritismo é essa fé desvairada em qualquer coisa que venha do outro lado, como se os de lá fossem melhores que os de cá.

Lia
Lia
23 março de 2007 12:49 am

Teimemos então… 😉

Bruno… ué, então ocorrem por quê?
Será que daria para me indicar as fontes de onde você tirou essa conclusão?
Sinceramente… nunca cruzei com nenhuma informação desse teor, gostaria de dar uma olhada.

Sobre o big bang… bem, mais certo está o Zuaquim. “A ciência até hoje não conseguiu provar nem negar a existência/causa de alguns fenômenos”.
A nós reles especuladores resta os achismos e muita paciência. (e eu acho improvável, paciência comigo rs).

PS- se no fim der budismo eu vou querer renascer um bicho-preguiça.
Muito nenos por quês, muito mais relax…

Thiago Alcalde
Thiago Alcalde
23 março de 2007 12:09 am

Nossa, uma coisa que tem me deixado nervoso com a super interessante ultimamente, é a sua tendenciosidade de banalizar os temas. Um verdadeiro relaxo. E aos amigos que crêem apenas na ciência, podem se preparar para grandes decepções, pois quem se apoia na ciência crendo-se livre das “religiões” entrou numa religião extremamente dogmática. Basta verificar qualquer tópico sobre física quântica, para ver o quanto ainda é ignorado o que não se sabe e o quanto esforço é feito para manter-se o que está errado. Enfim, ouvir apenas á ciência, é dar ouvidos ao que apenas alguns doutores acham certos, pois… Read more »

Alemac
Alemac
22 março de 2007 11:38 pm

Eu não diria que o medo da morte nos faz acreditar que existe o lado de lá, até porque se não existir mesmo, a coisa fica mais fácil ainda, pois a gente morre e ponto final.. sem preocupações do que fizemos ao longo de nossa vida.
Acho que é mais fácil ter medo da morte mesmo sabendo que que a vida continua do que a ciência afirmar que o nosso cérebro cria tudo isso… do nada.

Abraços.

nj
nj
22 março de 2007 9:25 pm

Que coincidência, assino a Superinteressante e estava indo agora pegar essa matéria pra ler…
Vc é rápido rapaz! rs

Zuaquim
Zuaquim
22 março de 2007 7:48 pm

Bruno, realmente boa parte dos fenômenos do mundo natural podem ser explicados pela ciência. Frequentemente colegas nossos que não compreendem tão bem biologia/química/física podem usar argumentos que não se sustentam sob uma base científica séria. Mas qualquer discussão desse tipo é infrutífera. A ciência até hoje não conseguiu provar nem negar a existência/causa de alguns fenômenos. Por isso mesmo não há como dar argumentos científicos contra ou a favor de tais fenômenos. Mas não necessariamente alguem que pauta seus raciocinios cientificamente deve abolir tudo que não seja científico. Não sei se consegui me expressar bem, mas o que quero dizer… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
22 março de 2007 7:29 pm

Lia,

Arrogantes existem em todas as partes. Sejam cientistas ou não. Por isso, existem cientistas que querem por um ponto final em tudo, outros sabem que isto é impossível…

“A probabilidade matemática de que uma trombada de partículas aleatórias deu origem à toda complexidade de sistemas e organismos é ínfima.”
Nem tanto, nem tanto. Considerando que isto se deu a nivel molecular, e a Terra teve bilhões de anos e milhões de quilômetros quadrados pra fazer isso… a probabilidade auemnta consideravelmente.

E, pra entrar no seu coro de teimosos, vou teimar mais uma vez: mutações não têm propósito/finalidade/destino algum!

Bruno H.
Bruno H.
22 março de 2007 7:21 pm

Jorge, “Sim. Nos baseando pela Evolução, voltemos aos primórdios até, vá lá, aos seres unicelulares mais primitivos. Humm, até aqui, digo até nós seres humanos, como a matéria viva adquiriu consciência sobre si mesma?” Boa pergunta. Pergunta esta que a ciência ainda vai demorar um quê para responder. Mesmo porque, sequer sabemos o que É a consciência. Ou seja, quais os processos químicos e físicos envolvidos no processo. Há estudos que relacionam a existência da consciência com uma massa crítica de neurônios. Ou seja, meia dúzia de neuronios, como possui uma mosca ,não é capaz de “fazer” uma consciência. Contudo,… Read more »

Bruno/
Bruno/
22 março de 2007 7:11 pm

complementando o Mcnaught, quanto mais se usa o cérebro, mais ele cresce e se desenvolve, isso é um FATO CIENTÍFICO…

Mcnaught
Mcnaught
22 março de 2007 6:32 pm

Lia. Ta tudo na paz 🙂

Veja só. Aristoteles que faleceu em 322 a.c. já nessa data tão longínqua, o mesmo dizia: – é da natureza do homem querer “saber´´

Agora, desde quando o homem queima os neurononios querendo “saber´´ (?)rs. Abraço.

Bruno/
Bruno/
22 março de 2007 6:13 pm

mas como se coloca o link em vez do endereço acid?

é um codigo?

J.A
J.A
22 março de 2007 6:12 pm

A matéria da Istoé de janeiro também trazia uma materia parecida
“Crianças que falam com os Mortos” (matéria de capa)

http://www.terra.com.br/istoe/1942/comportamento/1942_criancas_alem.htm

Olim
Olim
22 março de 2007 3:41 pm

Sinceramente, não sei pelo outros seres vivos e acho difícil alguém te responder.

O quê te digo foi no que sinto, são palavras minhas, pensamentos meus, respostas minhas…

“Se Deus desse asa ao tatu o céu tava todo furado”.
(Calango Elétrico in Crateús, Ceará,, um vaqueiro-louco da minha terra).

Skywalker
Skywalker
25 março de 2007 9:56 pm

Joey Castle,

Eu, embora tenha minhas simpatias ao espiritismo, não o tomei como caminho para mim devido, entre outras coisas, a mistura com o Evangelho, Jesus… e o esquecimento de outras facetas, a meu ver, mais importantes.

Existe uma instituição sem fins lucrativos e não-religiosa, e de natureza científica, que porém extrapola a ciência convencional, voltada ao estudo da consciência – assim, entre outras coisas, eles estudam o “outro lado” da realidade, as “múltiplas dimensões”. Segue o site:

http://www.iipc.org.br/

Estou gostando muito do contato com eles, por isso tomei a liberdade de divulgar aqui – vc deve conhecê-los, né, Acid?

Paulo Machado
Paulo Machado
30 março de 2007 3:08 pm

Super-ficial… como sempre!
Eu que já detestava, agora detesto muito mais essa revista.
Para a ciência tudo se trata de “alterações” mentais que atualmente não podem ser diagnosticadas.
O que a reportagem trouxe de novo???
Aff!!!!!
Isso é que é descoberta!
Só faltou entrevistar o padre “que-medo”.

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
16 julho de 2017 10:03 am

“”Se o LHC não detectou, então não existe” é bem fraco, admita.”

Valew Pers!

Pers
Pers
15 julho de 2017 1:00 pm

Olá neutrinos,

Como um bom aristotélico, você deve saber que o dr. Brian Cox está uns 2.300 anos atrasado. Aristóteles tem argumentos muito melhores na tese do “terceiro homem”.
“Se o LHC não detectou, então não existe” é bem fraco, admita.

alguns neutrinos aqui
alguns neutrinos aqui
14 julho de 2017 10:12 am

Ops! Parece que a ciência refutou o espiritismo, e o neoespiritualismo como um todo (e se bobear vão nessa também os “agregados” budistas e os “koshas” hindus).

http://www.realclearscience.com/blog/2017/02/16/has_the_large_hadron_collider_disproved_the_existence_of_ghosts.html

Assim, aos espiritas que se convencerem do que diz o artigo, chegou a hora de seguir o conselho de Kardec, deixar o espiritismo e seguir a ciência.

Ou… converter-se à religião, uma vez que a descrição do espírito sob a óptica aristotélico-tomista segue inabalável.

Anônimo
Anônimo
13 fevereiro de 2013 2:11 pm

Parapsiquismo: Dificuldade de Desenvolvimento

http://youtu.be/e0LhT9asAgc

Olim
Olim
1 julho de 2009 2:05 pm

Oi, Acid e Titanico… Por aqui tudo beleza, Titanico, apesar do frio crueeel…rs Realmente desconhecia desse senhor, Severino Celestino, e fiquei encantado como ele encara seus estudos e pesquisas de forma tão “profissional”(assim todos deveríamos ser, antes de lançarmos qualquer opinião sobre qualquer tema, principalmente estes tidos com “religiosos, espirituais”…). Acho que na época que foram colocados posts sobre ele, eu ainda não conhecia o SDM. Legal o material do SDM sobre ele, vou dar uma boa refletida e já estou adquirindo os livros desse dentista na Terra e pesquisador da Bíblia no Universo, senhor Severino Celestino. Achei superlegal vc… Read more »

Titanico
Titanico
30 junho de 2009 12:33 pm

Fala Olim, tudo em paz?! Conheci o Severino Celestino há muitos anos em uma palestra aqui em Campinas… palestra não: bate papo… isso porque, nós ficamos quase uma tarde toda em sua presença. Foi aí que entendi um conceito muito importante: o Espiritismo não impõe, ele expõe… Claro que eu já conhecia essa idéia, mas foi nessa ocasião que isso ganhou meu entendimento. Pessoa afável, educada e brincalhona… mas, principalmente, INTELIGENTE… Conhecedor de vários idiomas, ele dedicou parece que vários anos de sua vida para analisar as passagens bíblicas, indo direto ao original. Li apenas um de seus livros (não… Read more »

Acid
Acid
29 junho de 2009 3:48 pm

Olim, bota o nome Severino Celestino na caixa de busca do blog.

Olim
Olim
29 junho de 2009 3:19 pm

Oi, pessoal… Ontem, casualmente, mudei de canal de TV e, então, me deparo com uma entrevista com o Severino Celestino da Silva(não conhecia nada dele), um espírita, pesquisador da Bíblia, do Judaísmo, médium… Ele é natural, vive e trabalha em João Pessoa. Lançou uns 3 livros e está por lançar mais dois. Alguém o conhece? Gostaria de saber mais dele, se possível por pessoas que o tenham conhecido… Para quem vive em Recife, creio que seja uma ótima tentar conhecê-lo, conversar, assitir suas palestras… Ele está montando um grupo de viagem ao Egito, Jerusalém e etc., pelos caminhos de Cristo,… Read more »

Anônimo
Anônimo
22 outubro de 2008 8:29 pm

Engraçado a teoria da evolução, só para os sábios e os cientistas me poderem explicar,no caminho da evolução nunca vi uma espécie evoluir sem a eliminação ou extinção da anterior, mas olha nos descendemos dos macacos mas curioso os nosso antepassados todos desapareceram para evoluir mas ups a natureza deixou cá os macacos para contar a história,há já sei ouve a seleção os nossos antepassados por serem burros e viverem nas cavernas mas o macaco foi mais esperto e ficou na árvore,bem também ao longo da história e relatos científicos nunca vi um macaco evoluir falar ou inventar algo ho… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
22 outubro de 2008 8:57 pm

“Num periodo futuro, não muito distante quando medido em séculos, as raças humanas civilizadas vão certamente exterminar e suplantar as raças selvagens por todo o mundo.” (Charles Darwin) Isso pode até valer para o homo belicus dos últimos séculos, mas nossos antepassados pensavam diferente: O homem moderno, ou homo sapiens sapiens, conviveu na Europa com o primitivo homem de Neanderthal. A descoberta foi feita por um grupo de arqueólogos franceses. Foram encontrados, juntos, ossos e ferramentas de marfim do homem de Neanderthal e do homem de Cro-Magnon, o homo sapiens mais antigo de que se tem conhecimento, em uma caverna… Read more »

Flavvita
Flavvita
19 julho de 2007 3:39 pm

Esclareço que Espiritismo é Ciência – e que tudo a respeito da existencia sobre nós – os espíritos encarnados e os desencarnados já foi comprovado pelos cientistas há mais de 150 anos; Que Allan Kardec não é pai do espiritismo, pq ele não criou nada. Ele foi o humilde Codificador da Doutrina – reencarnou para isso. Ele foi famoso educador na França, motivo pelo qual adotou, por instrução dos Espíritos, o pseudonimo de Allan Kardec, para que ninguém o acusasse de sua fama nos meios acadêmicos para o surgimento da doutrina (foi a prova de humildade, desde o princípio). Ele… Read more »

Sebastião
Sebastião
17 julho de 2007 6:02 pm

É importante essa discussão sobre a vida após a morte. A ciencia sempre trará suas teorias como por ex. descargas elétricas no cérebro, reações quimicas. Mas no caso de pessoas preverem acontecimentos ou entrarem em ambientes que nunca estiveram e deparar como entidades desesperadas a procura de ajuda que fizeram parte deste ambiente. Isso eu afirmo que aconteceu diversas vezes com pessoas que eu convivo, pessoas honestas.Eu acho que a ciencia terá muito que estudar tais fenomenos para afirmar como tanta certeza.

Patrícia
Patrícia
12 maio de 2007 8:50 pm

É incrível como ninguém aventa a hipótese de que as reações químicas cerebras existam EM FUNÇÃO das emoções, e não o contrário. Afinal sentimos “frio na barriga” quando estamos ansiosos e temos má digestão quando ficamos profundamente contrariados após o almoço, mesmo que tenhamos almoçado uma leve salada…

Caesar
Caesar
10 maio de 2007 12:37 am
Anônimo
Anônimo
22 março de 2007 3:41 pm

Sempre visiso o seu site que acho interessante e inteligente. Por acaso você conhece um autor chamado Prentice Mulford?

Rosangela

Resp: ( Nope )

Jorge
Jorge
22 março de 2007 3:18 pm

Aí é que está: e os outros seres vivos? Como memória e consciência “funcionam” neles? Esses paradigmas que você mencionou só se aplicam aos seres humanos, pois nós temos essa maior capacidade de “fixação” (não sei se é a palavra) da consciência sobre o mundo sensível aos nossos sentidos (redundância). Não tenho minha pergunta respondida. “Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, podia-se com alívio jogar a palavra fora.… Read more »

Olim
Olim
22 março de 2007 3:06 pm

Jorge:

Acho que a pergunta deve ser realizada de um enfoque diferente, deveríamos perguntar assim (A Memória pergunta): – Consciência, onde vc está?

A Consciência é FILTRADA, neste caso, pelo meio(corpo físico, a mente), que por seu próprios processos a transforma em memória, para que depois possa-se conceituar, julgar, comparar, analisar, decidir… e, por fim, agir.

Creio que a matéria viva não possui a consciência plena de si mesma, talvez possamos com isso explicar a diversidade de pensamentos, opiniões, crenças, valores, culturas, conhecimentos.

Dá uma impressão de que somos mais matéria(mente, memória) do que consciência.

Lenarti
Lenarti
22 março de 2007 11:34 am

Os Ciêntistas como sempre cetisistas! Fico até feliz quando vejo que a mentalidade ciêntifica esta mudando aos poucos…estão até sem medo de serem ridicularizados por estudar a existencia de espiritos,rs*. Bom galera, quem acredita acredita, quem não acredita só vai acreditar quando se deparar com algum fenomeno. Eles acham absurda a existencia de espiritos, mas será que existe coisa mais absurda doque acreditar que nós somos frutos do acaso?! para mim ambas as idéias são assustadoras! “A Igreja diz que a Terra é achatada, mas sei que ela é redonda, porque vi a sombra na Lua, e tenho mais fé… Read more »

Dieg8
Dieg8
22 março de 2007 11:23 am

Vale lembrar que a projeção astral é objeto de estudo científico… a projeciologia e a conscienciologia (http://www.iipc.org.br, ou com mais religiosidade, http://www.ippb.org.br).

Creio que a ciência, até então, tem tendência a refutar as idéias religiosas. Sendo assim, mais fácil “provar” (leia-se “achar justificativas”) que é “problema do cérebro” do que é verdade. Mas isso é questão de fé e fé não se discute.

Particularmente vejo uma complementação muito grande entre autoconhecimento, religiosidade, psicologia (principalmente a Transpessoal) e física quântica.

O importante é evoluir.

Bruno H.
Bruno H.
22 março de 2007 10:41 am

Dieg8,

Muito pelo contrário. Não é nada fácil dizer que as experiências ‘esperituais’ são um problema do cérebro. Fácil é ter muito medo de morrer, e ficar acreditando que vai sair daqui e continuar vivinho lá em “Nossa Lar”.

Mas, como o Bruno/ bem colocou, tanto faz.

Mcnaught
Mcnaught
22 março de 2007 10:37 am

E o anjo Seth disse para ela: – algumas coisas existem, acredite nelas ou não. Você acreditar, os cientistas tentarem explicar, e daí? No fundo, se algumas coisas existem, elas estão lá, enquanto o mundo todo discute. Algumas pessoas podem sentir, os animais podem sentir. Enquanto isso, é da nossa natureza fantasiar, e muito. Daí, vamos vivendo o eterno problema “no que acreditar.´´ ( lembrando dos arquétipos, mitologia, etc…). O bom é a cena do filme onde o garotinho fala para o personagem do Bruce Willis: Eu vejo pessoas mortas. Com que frequencia? – O tempo todo. Obs: Se você… Read more »

Olim
Olim
22 março de 2007 10:20 am

É um tema que sempre tem sido discutido, pode até parecer velho e repetitivo para alguns, mas é um tema superlindo: a vida após à morte. A Ciência tenta-que-tenta explicar uma causa física que seja necessário para concluir, conceituar, legislar, impor… Explicar só materialmente um fato que transcende à matéria, é quase impossível… Somente quem teve alguma experiência extraordinária é quem pode afirmar em que terreno pisou. Ora, até hoje se discutem se o homem pisou na Lua, imaginem a discussão de temas deste tipo. Só quem passou por algo, pelo menos por enquanto, é quem pode contar algo, mesmo… Read more »

Cris
Cris
22 março de 2007 9:58 am

Alemac
Nada mudaria.
Pois não resolveram subitamente anunciar com bastante frequência e vontade o aquecimento global, e o que vc acha q algo mudou ou vai mudar? Nada!
Observe a história, nada muda. Nem com um grande susto, ou com uma grande tragédia, ou com uma grande notícia. NADA MUDA. A lembrança dura 1 semana, até sair a próxima capa da revista veja.

Dieg8
Dieg8
22 março de 2007 9:38 am

Creio que não só existem espíritos como nós SOMOS ESPÍRITOS revestido de matéria neste plano. E quem teve a experiência de VIVENCIAR algo sobrenatural plausível não tem dúvidas disso.

O mesmo pode-se dizer sobre viagem astral (projeção da consciência, sair do corpo). A ciência pode encontrar uma hipótese, uma verdade relativa de ponta… mas quem já VIVENCIOU não tem dúvidas.

É muito fácil cientistas e céticos simplesmente dizerem que isso é “problema” no cérebro.

Paz, luz e discernimento para todos.

Bruno/
Bruno/
22 março de 2007 2:50 am

certamente um assunto muito complicado… a existência ou não de vida após a morte é uma pergunta sempre fascinou a humanidade. tudo o que sei é que, tanto cientistas quanto espiiritualistas pecam ao afirmar com ctza (assim como a colega flou) um ou outro. estamos num atual estado de transição de valores, o ser-humano está mudando nestes últimos tempos, se interiorizando mais, e acho que não demorará muito até termos uma resposta satisfatória para essa indagação. mas uma coisa é certa, se você considerar essa hipótese sobre o aspecto universal, é realmente irrelevante um ou outro, pois o que importa… Read more »

Alemac
Alemac
22 março de 2007 1:59 am

Bom, o assunto da matéria em si é pra lá de batido, é mais um pouco do mesmo de sempre. De um lado, relatos interessantes que mostram que o Elvis realmente não morreu, e do outro, a ciência mais preocupada em provar que esse papo de espítitos é balela do que o contrário. Mas imagina a cena: Você liga a sua tv a noite pra assistir o jornal nacional, e da de cara com o Boner falando que a ciência acabou de descobrir, definitivamente, que o mundo espiritual realmente existe e consequentemente os espíritos também, e que até “bater um… Read more »

Lia
Lia
22 março de 2007 1:37 am

Posso contar numa mão o que na minha vida não se aplica ao conselho de Voltaire… “dúvida não é agradável, mas certeza é absurdo”. E vida após a morte não faz parte da soma… Até agora a ciência têm nos mostrado os “como” e “onde” do funcionamente do nosso corpo, mas não o “porque”. A religiosidade é a grande fonte dos “porques”… e talvez uma sinergia seria conveniente, mas com ambos os lados inchados de teorias e possibilidades é difícil achar um ponto de convergência. Sempre que teimo em pensar na “big picture”, na razão de ser de tudo que… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
22 março de 2007 12:26 am

Celso, o que tem de tão errado nas observações que vc fez? Tá certo que foi um resumo bem tosco, e que até parece que foram as mesas que responderam as perguntas do livro dos espíritos, e tal. Mas isso é pra o grande público e precisam resumir. Quem quiser acompanhar a cronologia pode ver aqui.
http://www.geae.inf.br/pt/livros/cronologia/crono01.html

O fenômeno das mesas girantes é bem conhecido e documentado, não só na Europa como nos EUA.

Bruno H.
Bruno H.
21 março de 2007 11:38 pm

Eu não sei.
Como não sei, prefiro acreditar no mais plausível. E mais plausível pra mim, sempre vai ser a ciência. Esta que, ao contrários dos dogmas religiosos/espiritualistas MUDA quando se vê errada, mesmo que demore.

Bruno/
Bruno/
21 março de 2007 10:58 pm

espiritos naum tenho ctza…
mas q fantasmas existe, AÍ SIM!

Celso
Celso
21 março de 2007 10:51 pm

Será que dá pra levar a sério uma revista que se comunica da seguinte forma: “Nós, pobres mortais, estamos mais sujeitos a topar com um brincalhão – daqueles que gostam de assustar, fazer caretas e atrapalhar o bom andamento da vida.” ou “espíritos existem e vivem em simbiose com pessoas de carne e osso, algumas vezes dando uma forcinha e em outras tocando o terror” ou ainda mais “as festas francesas eram animadas pelos fenômenos das mesas girantes – as mesas giravam, pulavam e responderiam a perguntas dando pancadas no chão. Dessas e de outras observações, Rivail chegou à conclusão… Read more »

Andre Luiz
Andre Luiz
21 março de 2007 10:08 pm

É um assunto antigo, e acho que sempre permanecerá misterioso…

Cris
Cris
22 março de 2007 11:54 am

Oi, Acid, blza?

Post com um de meus temas favoritos.
Creio que 99% dos casos de suposta presença de espíritos podem ser resolvidos pela ciência…causas como doenças e alucinações e , óbvio, os casos de charlatanismo.
Mas o 1% restante é sempre surpreendente, e creio que faz a diferença na vida de muitas pessoas.

Att.

Cris

Cris
Cris
22 março de 2007 12:03 pm

Só completando…

Concordo 100% com o que o Olim falou. Só quem passa por uma experiência assim é que sabe dizer. E quem passa por isso sofre transformações profundas, não tem necessidade de querer que outras pessoas acreditem nisso, não quer provar nada a ninguém.
Os casos mais impressionantes dos quais tenho conhecimento não ocorreram em centros espíritas, nem são casos famosos.
São casos que ocorreram com pessoas de meu círculo, pessoas idôneas, que não gostam de falar sobre isso (o preconceito é sempre grande).

Att.

Cris

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
22 março de 2007 4:31 pm

Aviso aos novos usuários: Ao descobrir um texto legal na internet e querer compartilhá-lo com a gente, não o cole por inteiro no comentário, e sim apenas o link para a página (dê preferência a um assunto que esteja dentro do tema do post ou do que está se discutindo nos comentários).

Jorge
Jorge
22 março de 2007 2:48 pm

Bruno H

Acho que quis dizer a mesma coisa por outras palavras ou eu não soube me expressar direito.

XD

Uma dúvida por favor!

Sim. Nos baseando pela Evolução, voltemos aos primórdios até, vá lá, aos seres unicelulares mais primitivos. Humm, até aqui, digo até nós seres humanos, como a matéria viva adquiriu consciência sobre si mesma?

“Memória? Onde está você memória, apareça…”

Lia
Lia
22 março de 2007 6:02 pm

Bruno H: Não tive a intenção de comparar teorias científicas, apenas teorias. Quis dizer que, independentemente da fonte, várias teorias foram aceitas como fato, tanto por um consenso geral ou por consenso dentro do campo pertinente, e foram descartadas. E como você mencionou, foi preciso ceticismo (e uma boa briga) para dismistificar ideías equívocas. É pensando nisso que acho absurda a arrogância de muitos cientistas em tentar pôr um ponto final em qualquer assunto. E sobre essa “teoria do acaso”… depende das suas fontes de pesquisa. A probabilidade matemática de que uma trombada de partículas aleatórias deu origem à toda… Read more »

Shaolin Monk
Shaolin Monk
22 março de 2007 4:37 pm

“O cérebro cria tudo”. Sem chance. A mente cria tudo, cria o bem e o mal, cria até o ego, mas o Filho de Deus não tem ego, então quem criou a mente?

Gustavo
Gustavo
22 março de 2007 4:14 pm

“Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos”

Mas e a respeito da regressão a vidas passadas? Seria uma fantasia induzida baseado na vivência de cada um (literatura, cinema, ensino)?

Jorge
Jorge
22 março de 2007 2:40 pm
Bruno H.
Bruno H.
22 março de 2007 2:37 pm

Jorge, A evolução se dá de dentro pra fora. Nunca o inverso. Não foi porque a África era mais quentinha(causa), que os seres humanos lá existentes desenvolveram uma pele mais escurecida(consequência). É ao contrário. Ou seja, lá na África existiam uma porrada de seres humanos “iguais”. Contudo, devido às mutações, alguns nasciam claros, outros nasciam escuros. E é agora que entra a seleção natural, ‘escolhendo’ os mais bronzeados (seres humanos, com DNA propício a transcrever uma produção maior de melanina na pele e como você mesmo disse, obtendo uma melhor proteção contra os raios do sol. Os branquinhos morriam e,… Read more »

Jorge
Jorge
22 março de 2007 2:36 pm

Como a matéria adquiriu consciência sobre si mesma? FELIZ DIA DA CONTINUIDADE Se você olhar profundamente na palma de sua mão, verá seus pais e todas as gerações de seus ancestrais. Todos eles estão vivos neste momento. Cada um está presente em seu corpo. Você é a continuação de cada uma dessas pessoas. Nascer significa que algo que não existia passou a existir. Mas o dia de nosso “nascimento” não é nosso começo. É um dia de continuidade. No entanto, isso não deveria nos fazer menos feliz quando celebramos nosso “feliz dia de continuidade”. Já que nunca nascemos, como poderíamos… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
22 março de 2007 2:25 pm

Lia. O cientista pode falar zilhões de coisas sim. Mas, pode acontecer do amor não acabar conforme eu escrevi. Imagina a cara dele e, logo após, mais um zilhão de explicações. Nietzsche, Schopenhauer e outros filósofos, também escreviam sobre o amor ser algo relacionado ao instinto de procriação da natureza. Esse instinto pode ser ou gerar a tal química, cio, e tantas denominações e explicações. Mas, eles, os filósofos aqui citados, estão certos? Sim? Não? – Se vc estiver in love, amando, vai discordar. Se acabou de ser abandonada no altar (que drama rs) vai concordar com eles. Fora os… Read more »

Jorge
Jorge
22 março de 2007 2:07 pm

Bruno H. Em se tratando de Teoria de Evolução das Espécies podemos afirmar que as mutações ocorridas nos seres vivos nesses milhões de anos de existência de vida na Terra são de cárater adaptativo SIM. Exemplo clássico: o homem surgiu no continente africano e se espalhou para o resto do planeta; o que explicaria as diferenças físicas entre nós, cor de pele, tipo de cabelo ou até mesmo tipo sanguíneo? Não significa porém que nós evoluímos, pois constituímos a mesma espécie, mas significa como você mesmo colocou que nós sofremos MUTAÇÕES na forma como tais tecidos são formados e sua… Read more »

Bruno H.
Bruno H.
22 março de 2007 1:38 pm

Lia,

A idéia da terra plana nunca foi uma teoria científica. Alias, pelo contrário, foram os cientitas-céticos que provaram por A + B que a Terra é redonda.

Ademais, qual a falibilidade inerente da “teoria do acaso”?

E terceiro: as mutações em espécimes biológicas NÃO são originárias de uma necessidade de adaptação. Mutações são obra do ACASO (olha ele aí de novo), e a partir daí, são selecionadas as “melhores” mutações para determinados tipos de ambientes.

Lia
Lia
22 março de 2007 12:50 pm

É… viver bem tua vida, enquanto se vive, é uma “certeza” :). Se vai ter ou não alguma coisa do outro lado, ou lados…. tanto faz. Mas são indagações que todos fazem, invarialvelmente, quase que por instinto. E vão sempre continuar a fazer, pra feliz ou infelicidade de si próprios. E sobre esse ponto do amor/cerébro, eu não sei se eliminando os terminais responsáveis por desencadear as reações oficialmente designadas “amor” o mesmo seja incapaz de ocorrer. Eu pensei nisse como um exemplo extremo (embora não improvável) desse “hábito” científico recente de reduzir tudo que sentimos ou experienciamos à fluxos… Read more »

H K Merton
H K Merton
22 março de 2007 12:18 pm

O IIPC não passa de uma empresa com fins lucrativos que vive de explorar crédulos ingênuos. Desculpem a dureza, mas é a pura verdade. Eu conheci e conheço de perto a organização, já participei de cursos e afirmo categoricamente: Projeção astral consciente ou não existe, ou, se existe, não pode ser ensinada nos “cursos” do IIPC. Em tempo: O que eles fazem lá não tem nada de científico. Científico seria comprovar, empíricamente, que tal capacidade é real, o que, diga-se de passagem, seria muito fácil. Lembram daquele famoso teste que foi feito no programa Globo Repórter há algum tempo? Deixam-se… Read more »

Jorge
Jorge
22 março de 2007 12:07 pm
Analu
Analu
22 março de 2007 12:05 pm

O desejo de Freud era que um dia a medicina pudesse comprovar os seus estudos psicanalíticos e a localização cerebral do aparelho psíquico, que é “virtual”. Isto ainda não foi possível,mas até hoje, a psicologia, que é uma ciência, não se utiliza das teorias freudianas? Muitas podem ser as realidades, com leis físicas pertinentes a cada “mundo”, desta forma como provar com a nossa ciência? Nós poderíamos ver microorganismos antes do microscópio? E eles existiam… Alguém vê a eletricidade ? E se não fossem as mentes destemidas dos cientistas, que foram ridicularizados muitas vezes, para que hoje possamos ter acesso… Read more »

Aletaka
Aletaka
21 março de 2007 9:50 pm

Eu que nunca comprei uma super interessante, comprei essa no dia em q minha namorada foi vijar(6/3)… to comentando mais pela coincidencia do que pela materia.. é só por enquanto.

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