AS CRIANÇAS E O ALÉM

Por Camilo Vannuchi e Celina Côrtes, para a Revista Istoé de 17/01/2007

Diana embalava o filho em frente a uma parede repleta de fotos na casa de sua mãe, em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato: “Vovó.” A mãe achou estranho. “Sim, esta era a minha avó, sua bisa”, explicou. E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato. “Dodói”, disse. Na foto, nenhum machucado aparente. O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama. “Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado”, resume o pai, Ricardo Movits. Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.

istoe capa mediunidade criancas

Antes de tachar a história do menino Roberto de mentira, fantasia ou maluquice, vale lembrar que Chico Xavier, o maior médium brasileiro, teve sua primeira experiência mediúnica aos cinco anos, quando sua mãe faleceu e, em espírito, passou a visitá-lo. Roberto, hoje com quatro anos, também diz receber a visita de parentes falecidos. E de modo assíduo. Contou que a avó frequenta sua casa para lhe ensinar coisas sobre a vida e a morte. “Ela disse que as pessoas que morrem viram anjinhos e depois voltam a ser bebês”, afirma. Em outra ocasião, Roberto surpreendeu o pai ao comentar que o avô havia morrido porque fumava demais. “Entrou muita fumaça no peito dele”, completou. Essas supostas habilidades do menino poderiam ser explicadas por meio da mediunidade. Estudada por religiosos, psiquiatras e até neurologistas, a mediunidade é a capacidade de ver e ouvir espíritos ou realizar fenômenos paranormais – como incorporação e clarividência – por intermédio de agentes externos. Ou seja, de entidades espirituais que utilizam o corpo do médium como veículo para se manifestar.

Relatos desse tipo são cada vez mais comuns. Mesmo nos consultórios. A psicologia e a medicina, no entanto, buscam outras formas de justificar esses fenômenos. Se a criança parece possuída por uma entidade sobrenatural, por exemplo, é feito diagnóstico de transtorno de personalidade ou estado de transe e possessão, cujo tratamento alia psicoterapia e medicamentos. A comunicação com amigos invisíveis aos olhos dos pais costuma ser encarada como mera fantasia. “Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente”, considera a psicanalista Ana Maria Sigal, coordenadora do grupo de trabalho em psicanálise com crianças do Instituto Sedes Sapientiae. “Ao brincar com um amigo imaginário, ela nega a solidão e cria um espaço no qual é dona e senhora. Já falar com parentes falecidos é uma forma de negar uma realidade dolorosa e se sentir onipotente, capaz de reverter a morte”, acrescenta Ana Maria.

A interpretação é a mesma da maioria dos pediatras. Presidente do Instituto da Família, que estuda as relações familiares, o médico Leonardo Posternak afirma que esse tipo de fantasia permite à garotada chamar atenção. Segundo ele, as crianças percebem se os pais demonstram admiração por seu suposto dom. Ou se aproveitam do carinho especial recebido quando os pais desconfiam que o filho tem algum distúrbio psíquico. Mas e quando surgem fatos capazes de assombrar os mais céticos, como o pequeno subitamente falar outra língua? “É importante que sejamos humildes para admitir que muita coisa ainda escapa à medicina cartesiana. Em vez de dizer aos pais que o filho não tem nada ou que os sintomas vão passar, seria mais honesto dizer que a medicina vigente não é capaz de diagnosticar o que se passa com ele”, afirma Posternak. O presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Pediatria Infantil, César de Moraes, lembra que o estado de transe e possessão, embora citado no Código Internacional de Doenças, ainda não foi esclarecido. “Pode resultar de alguma desordem física ou mental ou, de fato, ser obra do sobrenatural”, sugere.

No vácuo deixado pela medicina, avançam cada vez mais as explicações alternativas que conciliam ciência e transcendência. Se uma criança descreve e dá nome a um amigo imaginário e a família descobre, ao investigar, que a descrição corresponde à de uma pessoa de verdade, que habitou a casa no passado, a linha entre ficção e realidade desaparece. É o que assegura Reginaldo Hiraoka, coordenador do curso de parapsicologia das Faculdades Integradas “Espírita”, a única do gênero no Brasil, em Curitiba. “O mesmo ocorre quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito”, acrescenta. Para estudiosos da parapsicologia, há uma alta frequência de relatos sobrenaturais na infância devido ao fato de a mediunidade, inata a todas as pessoas, ainda não ter sido reprimida nessa fase. “Crianças com menos de sete anos não vêem nada de anormal nessas experiências”, afirma a psicóloga infantil Athena A. Drewes, consultora da Parapsychology Foundation, com sede em Nova York. “Elas as aceitam até que outras pessoas comecem a reagir negativamente a seus relatos. O bloqueio ocorre ao entrarem na escola e descobrirem que nem todos vivem as mesmas experiências.”

Mas nem sempre a convivência com o sobrenatural é tranquila. Às vezes, os amiguinhos imaginários são substituídos por monstros que atrapalham o sono dos pequenos e os tornam arredios, agressivos ou profundamente tímidos. Como no filme Sexto sentido, de Night Shyamalan, crianças se dizem assombradas por imagens de espíritos que vagam com ferimentos ou fraturas expostas, exatamente como estavam quando morreram. Segundo a doutrina espírita, isso acontece quando os espíritos desencarnados não conseguem se desprender do plano físico, seja por não terem se dado conta da morte, seja por não a aceitarem. Também é possível que um espírito persiga uma criança por ter sido ligado a ela em uma vida pregressa. “Imagine se seu bebê foi uma pessoa má na encarnação anterior e prejudicou alguém que, agora, se sente no direito de atrapalhar seu caminho”, cogita a autora do livro Mediunidade em crianças, Agnes Henriques Leal. Conforme a tese espírita, é possível que esse filho sofra horrores com a influência de seres assustadores.

Nessas horas, de acordo com o espiritismo, a criança deve ser encaminhada a tratamento com passes para dispersar energias negativas. Os espíritas podem ainda trazer a entidade a uma reunião no centro – por intermédio de um médium – para tentar demovê-la da perseguição. Leituras diárias do Evangelho também ajudariam. “Se os pais não participarem do processo de cura, nada será atingido. Para tanto, deverão conhecer a doutrina e se dispor a estabelecer, no lar, um clima vibratório de harmonia e paz”, ensina o médium paraense Nazareno Tourinho, autor de Experiências mediúnicas com crianças e adolescentes. Ele ressalta, no entanto, que nenhum auxílio científico deve ser desprezado. “Primeiro, deve-se procurar um profissional de saúde. Se o resultado não for satisfatório, resta buscar ajuda de espíritas competentes”, orienta.

Outra opção é consultar um especialista que seja ao mesmo tempo médico e religioso. Há muitos psiquiatras adeptos do espiritismo que atendem crianças e adultos atormentados por fenômenos inexplicáveis. Um deles é Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo e autor da tese de que a mediunidade nada mais é do que uma atividade sensorial – como a visão e o olfato – capaz de captar estímulos do mundo extrafísico. O órgão responsável pela mediunidade, diz Oliveira, é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à liberação dos hormônios sexuais. Descrita por Descartes como a sede da alma em 1641, a pineal tem sido pesquisada há séculos, e, desde a década de 1980, é comprovada sua capacidade de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. Para confirmar sua tese, Oliveira realizou diversos exames neurológicos (como tomografia e eletroencefalograma) em pacientes em transe. “Verificamos a atividade na pineal durante esses momentos. Ela é uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética”, diz.

criancas mediunidade espiritos

Mesmo que não veja ou ouça espíritos desencarnados, é a mediunidade que faz com que uma criança seja capaz de sentir se um ambiente está carregado e a faz chorar quando um estranho com energias ruins a pega no colo. Em sua clínica, Oliveira não descarta o uso de medicamentos, mas não tem dúvida dos benefícios da atividade espiritual, prescrita por ele como terapia complementar. Oliveira diz que, antes de se afirmar que uma criança está sob influência de um espírito, é preciso descartar as hipóteses de fantasia e de distúrbios psíquicos. A primeira etapa é entrevistar o paciente em busca de elementos que não poderiam ser ditos por ele. “É difícil diagnosticar como fantasiosa uma criança de três anos que se põe a analisar quadros de Botticelli ou a conversar em francês sem nunca ter estudado o idioma”, exemplifica. Finalmente, exames neurológicos são feitos para se verificar se a atividade no cérebro é equivalente à registrada em convulsões ou surtos de epilepsia. Normalmente, a reação é outra.

Médicos adeptos do espiritismo afirmam que a infância é o período em que a ação da glândula pineal está no auge, embora a criança não tenha o arcabouço intelectual necessário para interpretar os estímulos de forma consciente. Com o desenvolvimento completo do cérebro, a mediunidade seria sublimada na maioria das pessoas. Ou voltaria ainda mais forte naqueles que aprenderam a exercitá-la. No Livro dos médiuns, Allan Kardec, codificador da doutrina, avisa que a mediunidade não deve ser estimulada em crianças, o que pode ser perigoso, já que os organismos delicados das crianças sofreriam grandes abalos. “É de se desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes”, escreveu. Por esse motivo, em geral os pais são orientados a não incentivar os filhos a exercê-la. “Muitas crianças sentem dor porque o corpo não está preparado para receber esse impacto”, diz a psicóloga Inês Ignácio, do Centro Espírita Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.

Em outras religiões espiritualistas, como candomblé e umbanda, a presença de crianças nos rituais costuma ser permitida. Muitos templos oferecem acompanhamento adulto para a iniciação. “É preciso frequentar o centro como se fosse uma escola”, alerta Aguinaldo Cravo, adepto do candomblé e babalorixá na Casa de Caridade Cabana de Oxossi, no Rio de Janeiro. Crianças também exercem sua religiosidade nas giras de umbanda do Templo Cacique Pai Pena Branca, em São Paulo. “Algumas já têm um canal de vidência elevado, enquanto outras só vêem vultos e precisam desenvolver seu dom”, diz a ialorixá Mãe Norma de Iansã, que oferece aos domingos um curso de mediunidade aberto às novas gerações. Delas surgirá, quem sabe, um novo Chico Xavier.

Referência:
Histórias mediúnicas;
Médiuns famosos que tiveram contatos na infância;
Canal com palestras de Sérgio Felipe de Oliveira

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flavia
flavia
22 janeiro de 2007 1:39 pm

Tenho uma história interessante que me fez pensar na possibilidade do meu irmão ser médium. Mas ele não é criança.É o seguinte: meu avô morreu no ano passado e ele costumava chamar a minha avó por um nome carinhoso, o qual apenas ele falava. Acho que foi ele mesmo quem inventou. Então uma noite o meu irmão foi dormir lá, e ele acordou no meio da noite com uma voz dizendo pra ele chamar a minha avó(que estava dormindo) por este nome que meu avó sempre chamava. O que acham? Foi o meu avô que falou ou algum espírito desocupado?

Marcelo Guerra
Marcelo Guerra
23 janeiro de 2007 7:11 pm

De Manaus, para o Mundo: Em 1950, meu tio então com 9 anos de idade tinha um primo do peito. Este primo era mais velho, tinha 18 anos de idade. Se davam muito bem, se tratavam como irmãos. Meu tio chamava o primo pelo apelido de LATA VELHA. Era um apelido muito engraçado. Poucos sabiam deste apelido. Qdo completou 20 anos de idade, ´LATA VELHA´, morreu em um acidente de carro. Meu Tio, claro, conta que ficou anos desolado. Formou-se em Medicina, tornou-se um médico famoso aqui no Amazonas. Em 2001, ao completar 60 anos de idade estava embalando o… Read more »

Caesar
Caesar
23 janeiro de 2007 11:51 pm

E os arquivos acaxicos?? (akashicos,akacicos,etc.); onde tudo q. pensamos ficaria gravado?
¨Dispensaria os cascões¨.

Caesar
¨Em busca do Caminho do Guerreiro Pacífico¨

Andrei Punt el
Andrei Punt el
24 janeiro de 2007 12:26 am

Caesar, essa é a possibilidade mais interessante de todas! Muitcho me interessa!
olhe esse link http//projetoakashi.blogspot.com
Desculpe o comercial, Acid! Mas como o download é gratuito e o assunto oportuno…
Abraço a todos.

DAN
DAN
24 janeiro de 2007 2:00 pm

Oie… achei um assunto bastante interessante porque na minha familia ocorre esses fenomenos. Minha tia é medium… pelo menos eu a considero. Ela vive vendo esperitos na casa dela, ja virou ate uma rotina. Os filhos dela, os dois, ja tiveram em acontecimentos bem estranhos. Primeiro a filha dela, ainda pequena, estava dentro do berco quando a minha tia foi até a cozinha, quando ela voltou minha prima estava em cima do aquario, altura que mesmo que se minha prima voasse ela naum subia até ele. Estao minha tia muito assustada pergunta como ela subiu, e minha prima diz que… Read more »

Cris
Cris
24 janeiro de 2007 7:04 pm

Caro Thiago Alcade! Olhe só, meu comentário foi sobre o que o Acid colocou no BOX Histórias Mediúnicas, logo abaixo do post. Eu entendi o que o Acid disse, e meu comentário foi justamente no sentido de conordar com a opinião dele, e não um “puxão de orelha”, como se eu tivesse entendido que ele apóia o desenvolvimento da mediunidade nas crianças. E eu concordo com vc, que os pais tem que orientar as crianças espiritualmente. Minha crítica foi estritamente dirigida ao que li no referido box, onde consta que crianças bem pequenas frequentam centros e terreiros para desenvolver a… Read more »

Lígia
Lígia
25 janeiro de 2007 5:55 pm

gente, eu não quero ser apocalíptica, mas não há mais tempo pra brincadeiras e bobagens. os tempos já chegaram e estão passando muito depressa, observem o clima, as guerras, a poluição das águas, cuidado pra não perder o último trem…. (Alerta de utilidade pública)
Lígia

Lígia
Lígia
25 janeiro de 2007 5:58 pm

XIII! A coisa tá pior do que pensei. Já chegou aqui, coloquei o comentário no lugar errado, era pra colocar no Saindo da Matrix 2007!
Lígia

Táta
Táta
1 fevereiro de 2007 6:57 pm

Acid, acredito que você vá gostar… Esta menina, Akyane, pinta estas maravilhas desde os 4 anos de idade, sem nunca ter frequentado aulas de artes ou pintura… Achei as pinturas de uma delicadeza e de um realismo incríveis…

http://artakiane.com/akiane_art.htm

Bjs e fiquem com Deus.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
1 fevereiro de 2007 9:54 pm

Impressionante mesmo, Táta. E na mesma linha tem o Jay Greenberg, considerado o “novo Mozart”:
http://www.jornalorebate.com/47/mozart.htm

Olim
Olim
23 janeiro de 2007 12:08 pm

Quando dava aulas de natação para bebês recém-nascidos, juntos com suas mães e pais, as pessoas ficavam fascinadas com a desenvoltura e naturalidade que elas possuem com o ambiente da água…

Creio que as crinças são puras, inocentes, lindas, frágeis, puro amor…, mas com o passar dos tempos inculcamos en suas mentes idéias de proibições, de medo, de insegurança e, quem saiba, talvez ela nunca mais volta a nadar.

Não se deve proibir o que é inerente…

Titanico
Titanico
23 janeiro de 2007 11:35 am

Gostei muito do que vc escreveu, Thiago Alcalde. Embora eu não tenha comentado nos posts anteriores (pois gerou muita discussão), a melhor forma de valorizarmos a Divindade, é cuidar daquilo que de maior ela nos proporciona: a vida. A vida, aqui na Terra, através de um corpo físico, é o maior bem jurídico. Assim diz a lei do homem, assim diz o raciocínio com relação à Divindade. Tenho que dar valor para aquilo que tenho. Só que, de igual proporção, temos que cuidar daqueles que vieram para a vida física através de nós. Se o sentimento religioso, mais aberto, lógico… Read more »

Andrei
Andrei
22 janeiro de 2007 4:17 pm

Olá, Acid, uma pergunta: A Teosofia, bem como muitas linhas ocultistas, não nega a possibilidade de comunicação com os espíritos, mas considera esse fenômeno muito, muito raro. Para essas linhas, a maioria dos fenômenos mediúnicos é o resultado da interação do sensitivo com as memórias subconcientes dos familiares do falecido ou a interação com os chamados “cascões” ou seja os corpos astrais que foram abandonados pelo espírito, como feito com o próprio corpo físico, aliás. Esses cascões perderiam a coesão a longo prazo, dissolvendo-se, mas enquanto íntegros serviriam como uma memória dos pensamentos e emoções vivenciados pelo espírito encarnado. Você… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
22 janeiro de 2007 10:31 pm

Olá, Andrei. Essa pergunta foi bastante interessante, pois é um lado que eu ando reavaliando nos últimos meses. Até algum tempo eu achava que a alma era DE FATO individualizada e imortal e permanece assim até que experiências sucessivas de iluminação a façam se fundir com o TODO. Conversas na Voadores e outras leituras já me deram outros pontos de vista pra pensar, e isso abalou um pouco minhas crenças (que não são exatamente crenças no sentido de dogmas ou fé cega, mas sim pontos de apoio fundamentados para a lógica metafísica). A teoria dos cascões NUNCA me agradou. É… Read more »

Luiza
Luiza
22 janeiro de 2007 8:25 pm

“Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente”

pode chamar de ilusão senhora psicóloga masssssssssss,

grande poder de acessar o inconsciente e consequentemente sua essência, sem a força do ego a perturbar. E fazer a realidade acontecer indo de encontro ao seu Eu superior. Pra mim isso não é ilusão. É a consciência desperta, pura e limpa.

Oxalá eu consiga também…

Luiza
Luiza
22 janeiro de 2007 8:28 pm

e saravá Umbamda que respeita e não nega os poderes das crianças e também aprende muito com seus Erês…

Ellen
Ellen
22 janeiro de 2007 9:39 pm

Se a criança sofre, se procura tratamento. Se não, se “desenvolve”. Isso me parece estranho. Acho que nunca é bom ser diferente dos outros, mesmo que espíritas de qualquer tipo considerem que sejam “melhores”.
Que Deus, em nome de Jesus me livre e me guarde disso.

Cris
Cris
22 janeiro de 2007 11:27 pm

Acid Muitas teorias, poucas respostas…acho doentio incentivar crianças a desenvolver algo que elas não sabem o que é, e que na maioria das vezes só causa sofrimento…inclusive pq quando a criança é estimlada a desenvolver a mediunidade, ela perde seu livre arbítrio, está sendo condiconada por adultos, pertencentes às crenças x ou Y, a acreditar nas explicações que eles dão..e que nem sempre são certas…aliás, como saber o que é o certo? Tudo bem, ela pode questionar esse caminho mais tarde, mas aí as primeiras impressões e idéias incutidas pela crença dos pais já estão cristalizadas, ainda que de forma… Read more »

Thiago Alcalde
Thiago Alcalde
23 janeiro de 2007 1:14 am

Amiga Cris, no post do Acid já esta dizendo que NÃO se deve deixar as crianças desenvolver a mediunidade, então, seu puxão de orelha já perdeu o sentido. Mas, eu discordo de outra coisa, que o pais não deveriam influir no lado religioso da vida dos filhos, mas é claro que devem interferir, afinal de contas, como estamos cuidando de um bem tão precioso, como uma alma nos dada por Deus, nós temos que encaminhá-la para o caminho mais correto para a vida. Isso significa uma instrução, que eu vejo ao menos, que se encontra por exemplo, na doutrina espírita.… Read more »

Andre Luiz
Andre Luiz
23 janeiro de 2007 9:51 am

Ou seja, as crianças já estão num novo patamar de conciência…

Andrei Punt el
Andrei Punt el
23 janeiro de 2007 10:37 am

Oi, Acid. Só pra garantir que estamos falando a mesma coisa: O espírito puro, a mônada, ocuparia o sétimo plano, átmico. Ele se expressaria nos três planos superiores (mental-intuitivo, emocional-búdico e anímico) formando a individualidade. Essa individualidade se expressaria temporalmente, através da encarnação, nos planos inferiores (mental analítico, emocional-astral e físico) formando a personalidade ou EGO. Ao final da encarnação, os resultados (carma) são absorvidos pela individualidade e os veículos inferiores, degradados em seu respectivo plano… Não vejo uma “falha de gerenciamento” nisso, não. Até porque o conceito de tempo linear é provavelmente um atributo da personalidade, então… Quanto ao… Read more »

Carla
Carla
21 abril de 2008 10:17 pm

*Garoto russo lembra de reencarnações em Marte* “Boris relatou ainda como costumava viver em Marte, que o planeta era habitável e que sobreviveu a uma catástrofe que modificou a história do planeta e de seus habitantes: a destruição da atmosfera, fazendo com que a vida só continuasse possível em cidades subterrâneas. Nesse período, ele freqüentemente fazia viagens ao planeta Terra, onde realizava pesquisas científicas. Isso na época da antiga Lemúria, onde relata ter presenciado explosões de montanhas que causaram o afundamento do continente nas águas. Conta ainda que um lemuriano, amigo seu, faleceu diante de seus olhos sem que nada… Read more »

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