AIVANHOV E K-PAX: A NÃO-VIOLÊNCIA

Quinta-feira assisti ao filme K-PAX, que conta a história de um cara que vai parar num sanatório dizendo ter vindo do planeta K-PAX, e que, dependendo do seu ponto de vista, poderia ser tanto um esquizoofrênico quanto um walk-in (Um espírito alienígena que “baixa” num corpo humano). O mais legal foi ver no filme o seguinte diálogo (entre o psiquiatra e o alienígena) menos de 10 horas depois de ter escrito o post anterior:

– Como discernem o certo do errado?
– Todo ser no Universo discerne o certo do errado.
– Mas, e se alguém fizesse algo errado? Matasse ou estuprasse? Como o puniria?
– Deixe-me dizer uma coisa. A maioria de vocês concordam com essa política de “olho por olho“. “Uma vida por uma vida” é tida no universo como uma estupidez. Seu Buda e seu Cristo falaram diferente, mas ninguém liga, nem budistas, nem cristãos. Vocês, humanos… Às vezes, é difícil imaginar como chegaram tão longe.

E, na manhã seguinte, eis que surge a mensagem do dia de Mikhaël Aïvanhov (que uma pessoa da lista Voadores diz receber telepaticamente), que fala do mesmo tema:

Enquanto os seres humanos procurarem resolver as suas diferenças fazendo uso da força, talvez, por um momento, possam se iludir de terem conseguido, mas esse sucesso não durará. Quando se utiliza a força, é sempre a natureza inferior alheia que é provocada, o desejo de fazer frente, de rebater, de se desforrar. O emprego da força sempre suscita a hostilidade, e por isso, seguem-se séculos e séculos de confrontos sem que se consiga resolver alguma coisa. A solução é a de dar prova de bondade, de amor, de humildade. Certo, não se resolve tudo imediatamente, pois essa atitude, num primeiro momento, pode induzir os outros a pensarem que vocês são ingênuos e fracos, e eles se aproveitarão e continuarão a lhes provocar. Depois de algum tempo, porém, quando perceberem que a sua atitude não é ditada pela fraqueza, mas ao contrário, por uma grande força espiritual, acabarão se mostrando mais conciliadores. Então, será possível um entendimento.

Omraam Mikhaël Aïvanhov
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6 janeiro de 2014 9:29 am

Um dos pilares do cristianismo é isto, né, a grande força dos que se fizeram fracos por opção. E que os nietzcheanos não entendem.

Rodi
Rodi
5 janeiro de 2014 5:48 pm

Eu quero dizer uma coisa, Mark. Uma coisa que vocês ainda não sabem. Mas, nós os K Paxianos estamos por aí há bastante tempo e, já descobrimos… o universo vai se expandir e depois vai voltar ao que era, e depois vai se expandir de novo, ele vai repetir esse processo para sempre. O que você não sabe é que quando o universo se expandir de novo, tudo será como é agora. Quaisquer que sejam os erros que você cometa agora, você vai conviver com ele em sua outra passagem; cada erro que cometer, você vai conviver de novo e… Read more »

Rodi
Rodi
5 janeiro de 2014 6:00 pm

PS. do comentário acima – Conselho de Prouth ao Dr. Mark Power – do filme K-Pax

Anônimo
Anônimo
5 janeiro de 2014 6:09 pm

ele só esqueceu de falar como resolver tudo… mas isso o Buddha já fez!

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6 janeiro de 2014 9:29 am

ou melhor, “fracos” entre aspas.

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