Gostaria de agradecer a todos que colaboraram neste blog, não só para o meu bem, como para o bem-comum (somos todos um), nas palavras que vieram no momento certo, mesmo que doessem ou reconfortassem.
Agradeço especialmente a Roxy, que me ensinou que não se pode deixar de ser o que É (e sim do que se foi), comentário este que só entendi graças a Kaslu, que cumpriu bem o seu papel e trouxe de volta o Acid (que não estava morto, só escondido) para que eu pudesse reconciliar com meu Lado Negro, e isso só foi possível graças a Ar, que relembrou uma idéia que estava perdida em algum lugar do blog. E, por fim, a Júlio César de Castro, que trouxe uma excelente historinha no momento em que estava bolando um jeito de “sair da Matrix sem Sair (de fato) da Matrix”:
Em uma certa ocasião, um praticante de artes marciais resolveu ir em busca do mestre considerado o melhor de todos. Em sua presença perguntou:
– Mestre, se eu treinar diariamente seis horas por dia, 5 dias da semana, em quanto tempo chegarei ao grau máximo?
E o mestre respondeu:
– 20 anos
O aluno continua:
– E se treinar 12 horas por dia?
– 30 anos.
– E se eu treinar 15 horas por dia todos os dias da semana?
– 50 anos.
O aluno, espantado, exclama:
– Espere aí. Quanto mais eu aumento a carga do treinamento, mais tempo levo para atingir o meu objetivo? Por que?
E o mestre sabiamente responde:
– Você está com a sua atenção tão focada no seu objetivo que não consegue prestar atenção no caminho que pode te levar até ele.
