MIRDAD: SOBRE A MORTE

Em março de 2004 eu estava lendo ao mesmo tempo “Espaço-tempo e além” (sobre física quântica) e “O Livro de Mirdad“, e – por uma questão de sincronicidade – vi o mesmo tema por dois ângulos diferentes, mas assustadoramente convergentes. Por isso escrevi os dois posts em sequência, naquele ano, e repito aqui. O texto abaixo é um apanhado de 3 capítulos do livro, e por questão de ritmo omiti alguns parágrafos.

Morte lendo o livro da Vida
Até a Morte lê o Saindo da Matrix

Por Mikhaïl Naimy

A MORTE

Teu pai não está morto, Himbal. Nem estão mortas ainda a sua forma e a sua sombra. Mas estão mortos, verdadeiramente mortos, os teus sentidos para a forma e a sombra alteradas de teu pai, pois há formas tão tênues e delicadas, com sombras tão atenuadas que os olhos grosseiros do homem não as podem divisar.

A sombra de um cedro na floresta não é a mesma que a de um cedro que se tornou mastro de um navio, ou pilar de um templo, ou cadafalso de uma forca. Nem é a sombra daquele cedro a mesma ao Sol e à luz das estrelas. No entanto, aquele cedro, não importa quanto haja sido transformado, vive como um cedro, embora os outros cedros da floresta já o não reconheçam mais como irmão.

Pode o bicho de seda que está sobre a folha reconhecer a irmã na crisálida que se encontra adormecida no casulo de seda? Ou pode esta reconhecer sua irmã na borboleta da seda que voa?
Podem os vapores no ar, ou as águas no mar, reconhecer como irmãos e irmãs os pingentes de gelo na caverna da montanha?
Pode a Terra reconhecer como irmão o meteoro que cai sobre ela das profundezas do Espaço?
Pode o carvalho ver-se a si mesmo na bolota?

Devido ao fato de teu pai estar agora em uma luz à qual os teus olhos não estão acostumados e em uma forma que não podes perceber, dizes que teu pai já não existe. Mas o eu material do Homem, não importa quanto haja sido modificado e para onde tenha sido transportado, sempre projeta uma sombra até que se haja dissolvido no Eu-Divino do Homem.

Um pedaço de madeira – seja ele hoje um galho verde na árvore ou uma cavilha na parede amanhã – continua a ser madeira e a mudar de forma, até que seja consumida pelo fogo que há dentro dela. Do mesmo modo o Homem continua a ser Homem, quando vivo ou quando morto, até que o Deus que há nele o consuma, o que quer dizer: até que ele compreenda a sua unidade com O Único. Isso porém não se cumpre no ápice de tempo de um piscar de olhos que o homem gosta de chamar de uma vida inteira.

O Tempo todo é uma vida inteira. Não há paradas e começos. O Tempo é uma continuidade que se sobrepõe a si mesmo. A sua popa está ligada à sua proa. Nada termina e é posto à margem no Tempo; nada começa nem termina.

O Tempo é uma roda criada pelos sentidos e pelos sentidos lançada a girar no Espaço. Vós sentis a estonteante mudança das estações e acreditais, então, que tudo está preso nas garras da mudança. Mas vos esqueceis de que o poder que dobra e desdobra as Estações é eterno, único e sempre o mesmo.

Mandalas

Vós sentis as coisas crescerem e decaírem, e irreverentemente declarais que a ruína é o fim de tudo que cresce. Mas esqueceis que o poder que faz as coisas crescerem e decaírem – esse não cresce nem decai. Como dizeis vós que o crescimento é crescimento e a decadência é decadência e que um é inimigo do outro?

Já alguma coisa cresceu sem que o haja feito à custa daquilo que decaiu? E já algo decaiu que não fosse em benefício do que cresce? Não cresceis vós por uma decadência contínua? E entrais em decadência pelo contínuo crescimento?

Não são os mortos o subsolo dos vivos, e os vivos o celeiro dos mortos? Se a Vida é filha da Morte e a Morte filha da Vida, então na verdade ambas são uma só em todos os pontos do Tempo e do Espaço.
E, na verdade, a vossa alegria de viver e de crescer é tão estúpida quanto a vossa dor de decair e morrer.

Muito semelhante ao esquilo na sua roda é o Homem, que tendo posto a roda do Tempo a girar fica de tal modo dominado por ela e levado pelo movimento, que já não pode crer que ele é que a faz mover, nem “acha tempo” para deter o giro do Tempo. E tal como o gato que desgasta sua língua lambendo a pedra de amolar, na ilusão de que o sangue que está lambendo roreja da pedra, o Homem lambe o seu próprio sangue, derramando na roda do Tempo, e mastiga sua própria carne, dilacerada pelos raios do Tempo, na ilusão de que sejam o sangue e a carne do Tempo.

A roda do Tempo gira no vácuo do Espaço. No seu aro estão situadas todas as coisas perceptíveis pelos sentidos que nada podem perceber senão no Tempo e no Espaço. E assim as coisas continuam aparecendo e desaparecendo. O que desaparece para um em certo ponto do Tempo e do Espaço, aparece para outro em outro ponto. O que pode ser dia para um é noite para outro, dependendo do “Quando” e do “Onde” do observador. Uma só é a estrada da Vida e da Morte, ó monges, sobre o aro da roda do Tempo, pois o movimento em círculo jamais pode atingir o fim e jamais se desgasta. E todo movimento no mundo é movimento circular.

Então o Homem jamais se libertará do círculo vicioso do Tempo?

Sim, o Homem se libertará, pois ele é herdeiro da Liberdade Sagrada de Deus. A roda do tempo gira, mas o seu eixo está sempre em repouso. Deus é o eixo da roda do Tempo. Conquanto tudo gire à volta dele no Tempo e no Espaço, ele é sempre sem espaço e sem tempo. Conquanto tudo seja procedente de sua Palavra, sua Palavra é tão sem tempo e sem espaço como Ele. No eixo está a paz. No aro a agitação. Onde quereis vós estar? Em verdade vos digo, escapai do aro do Tempo para o eixo e vos poupareis da náusea do movimento. Deixai o Tempo girar em volta de vós; porém não gireis vós com o Tempo.

Como pode o Homem, criatura do Tempo, libertar-se das muletas do Tempo?

Assim como a Morte te livrará da Morte e a Vida te libertará da Vida, o Tempo te libertará do Tempo. O Homem se cansará tanto das mudanças que tudo nele ansiará e almejará apaixonadamente por aquilo que é mais poderoso do que as mudanças. E é certo que se encontrará a si mesmo.
Felizes os que almejam, pois estão já no limiar da Liberdade. É a eles que busco; é para eles que prego. Não vos busquei a vós porque ouvi aquilo que almejáveis?

Mas desgraçados serão aqueles que se embalam nas voltas do Tempo e nelas procuram sua liberdade e paz. Tão logo sorriem para nascer e já principiam a chorar para morrer. Tão logo se enchem são imediatamente esvaziados. Quanto mais pensam que sabem, menos em verdade conhecem. Quanto mais avançam, mais na verdade retrocedem. Quanto mais alto sobem, mais fundo caem. Para estes, minhas palavras serão vagas e irritantes murmurações. Enquanto também eles não anseiam pela Liberdade, não terão seus ouvidos abertos para as minhas palavras.

Mestre, para onde iremos depois de morrermos?

Os vossos corpos, conquanto circunscritos ao Tempo e ao Espaço, foram retirados de tudo que está no Tempo e no Espaço. Aquilo de vós que veio do Sol, vive no Sol. Aquilo de vós que veio da Terra, vive na Terra. E assim com todas as outras esferas e ínvias regiões especiais entre elas.
Só o tolo pensa que a única morada do Homem é a Terra, e que as miríades de corpos que flutuam no Espaço são meros ornamentos da morada do Homem e distração para os seus olhos. A Estrela da Manhã, a Via Láctea, as Plêiades não são menos moradas para o Homem do que esta Terra. Cada vez que elas enviam um raio para os seus olhos, o elevam até elas. Cada vez que ele passa sob elas, as atrai para si.

Todas as coisas estão incorporadas no Homem, e o Homem está, por sua vez, nelas incorporado. O Universo é um corpo único. Comunga com a menor partícula dele e estarás comungando com o todo. E assim como morres continuamente enquanto vives, assim viverás continuamente quando estiveres morto; se não neste corpo, em um corpo de outra forma. Mas continuarás a viver em um corpo até te dissolveres em Deus; o que significa que terás vencido todas as mudanças.

MIRDAD: SOBRE A MORTE

Voltamos à Terra enquanto viajamos de mudança em mudança?

A lei do Tempo é a repetição. Aquilo que uma vez ocorre no Tempo está fadado a ocorrer de novo e tornar a ocorrer; os intervalos, no caso do Homem, podem ser longos ou breves, dependendo do desejo de cada Homem e da vontade de repetir.
Quando passais deste ciclo conhecido como vida para o ciclo conhecido como morte, e levais convosco uma sede que não foi satisfeita pela Terra e uma fome que não foi saciada pelas suas paixões, então o magneto da Terra vos atrairá novamente ao seu seio. E a Terra vos amamentará e o Tempo vos desmamará de vida em vida e de morte em morte, até que vos desmameis por vós mesmos, de uma vez e para sempre, de acordo com a vossa própria vontade.

Tem a Terra poder sobre vós também, Mestre? Vós vos assemelhais a um de nós.

Eu venho quando quero; e quando quero me vou. Venho para libertar os moradores da Terra de sua ligação à Terra.

Quero ser desligado da Terra de uma vez para sempre. Como poderei fazê-lo, Mestre?

Amando a Terra e todos os seus filhos. Quando o Amor for o único saldo de suas cotas com a Terra, então a Terra te dará quitação do teu débito.

Mas Amor é ligação e ligação é aprisionamento.

Não, o Amor é a única coisa que liberta da prisão. Quando amas a tudo a nada estás ligado.

Pode alguém, pelo Amor, escapar à repetição das suas transgressões contra o Amor e, desse modo, fazer parar a roda do Tempo?

Tu o podes conseguir pelo Arrependimento.
A maldição proferida por tua língua procurará outro pouso quando voltar para ti e encontrar a tua língua coberta de bênçãos provenientes do Amor. Assim o Amor evitará que aquela maldição se repita.
Um olhar lascivo procurará os olhos lascivos e ao voltar encontrará transbordantes de olhares de Amor os olhos que o haviam enviado. E assim o Amor evitará a repetição daquele olhar lascivo.

Uma intenção maldosa emitida por um coração maldoso procurará aninhar-se, e quando voltar encontrará o mesmo coração repleto de intenções provenientes do Amor. Assim o Amor evitará que se repita aquela intenção maldosa.

Isto é Arrependimento.

Ainda há uma coisa que perturba meu coração e anuvia a minha compreensão, Mestre: Por que meu pai morreu desta morte e não de outra?

Tudo que é guardado na memória do Tempo fica profundamente gravado sobre as coisas do Espaço. A própria terra que pisais, o próprio ar que respirais, as próprias casas em que morais poderiam facilmente revelar-vos os mínimos pormenores do registo de vossas vidas – passada, presente e do porvir – tivésseis vós a capacidade de ler e a perspicácia de entender o sentido.

Na vida, como na morte; na Terra ou além da Terra, jamais estareis sós, mas na constante companhia de seres e coisas que participam de vossa vida e de vossa morte, assim como vós participais da vida e da morte deles. Assim como os buscais, assim eles vos buscam. O Homem tem sua conta com todas as coisas, e estas têm sua conta com o Homem. Esse intercâmbio segue sem interrupção.

O raio jamais feriria a casa se a casa o não atraísse. A casa é tão responsável pela sua ruína quanto o raio.
O assassinado afia o punhal do assassino e ambos desferem o golpe fatal.
O roubado dirige os movimentos do ladrão e ambos cometem o roubo.

Sim, o Homem convida as suas próprias calamidades e depois protesta contra os hóspedes importunos, por se haver esquecido quando e como escreveu e enviou os convites. O Tempo, no entanto, jamais esquece; o Tempo entrega o convite no endereço certo, e o Tempo conduz cada convidado à casa do anfitrião.

E em verdade vos digo, jamais protesteis contra um hóspede, para que ele não se vingue, demorando-se muito tempo ou tornando as suas visitas mais freqüentes do que seria normal. Sede bondosos e hospitaleiros para com eles, seja qual for o seu procedimento ou comportamento, pois na realidade são vossos credores. Dai aos mais importunos do que deveis, para que se vão gratos e satisfeitos e para que, se voltarem a visitar-vos, o façam como amigos e não como credores.

Tratai cada hóspede como hóspede de honra, a fim de que, captando-lhes a confiança, possais descobrir os motivos ocultos de sua visita. Aceitai a desventura como se fosse ventura, pois uma desventura, uma vez compreendida, logo se transforma em ventura. Por outro lado, a ventura mal compreendida muito em breve se torna desventura.

Vós escolheis o vosso nascimento e a vossa morte, a hora, o local e o modo, não obstante a vossa memória caprichosa, que não é mais do que um emaranhado de falsidades, cheia de buracos e de brechas enormes.
O pretenso sábio declara que os homens não têm qualquer influência em seu nascimento e morte. O indolente que olha de esguelha para o Tempo e o Espaço logo afirma que a maior parte do que sucede no Tempo e no Espaço é acidental. Cuidado com os seus conceitos e as suas ilusões, meus Companheiros. Nada existe no Tempo e no Espaço que seja tal. Todas as coisas são ordenadas pela Vontade Total, que em nada erra e nada esquece.

Assim como as gotas de chuva se reúnem nas fontes; e as fontes fluem para se transformarem em riachos, e os riachos em ribeirões; assim como os ribeirões se oferecem como afluentes dos rios maiores e estes, por sua vez, levam as suas águas ao mar, e o mar se junta ao Grande Oceano – assim cada vontade de cada criatura, inanimada ou animada, flui como tributária da Vontade Total.

Elomar – Cantiga do estradar
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darle
11 março de 2024 6:43 am

Gratidão ,

Sofia
Sofia
6 novembro de 2020 1:00 pm

Post maravilhoso! Gratidão! Não conhecia o Livro de Mirdad e, a partir da postagem, fiquei encantada e adquiri um. Que ensinamentos maravilhosos! Gratidão aos seres como você, que difundem a luz! Que Deus o abençoe!

Pers
Pers
7 agosto de 2009 9:59 pm

“Quando amas a tudo, a nada estás ligado”

Muito belo.
Que amplitude e grandeza !

Amar a tudo e a cada, como a uma querida filha.

Nana
Nana
7 agosto de 2009 4:49 pm

Acid, muito lindo. Chegou a me dar vertigem…:-)
Vou comprar este livro o mais rápido possível.

feo521
feo521
29 agosto de 2010 11:14 am

este post, ficou gravado no meu viver desde a ultima vez que eu o li.E neste momento oportuno me ajuda muito nesta fase da vida que estou passando.Fico feliz por esquecer muitas coisas, e mesmo assim muito fica gravado no meu subconciente.

Coringa
Coringa
28 abril de 2010 3:05 am

Chimpanzés foram filmados cuidando de um membro do grupo que estava à beira da morte. Os chimpanzés acariciaram e arrumaram uma fêmea idosa que havia morrido, e ficaram tristes por vários dias depois, evitando o local da morte e passando mais tempo se tocando. Outro vídeo mostra um chimpanzé jovem brincando com o corpo mumificado de um filhote, antes de a mãe do animal morto puxar o cadáver para si. Segundo os cientistas que realizaram ambos os estudos, os resultados mostram que outras espécies, principalmente os macacos, são mais parecidos com os humanos do que se pensava. —- “A proximidade… Read more »

Bono
Bono
12 setembro de 2009 5:48 pm

Saudações Acid. O blog continua muito bom, parabéns.

*tentendo descobrir oque significa o novo lema, e esses quatro homenzinhos*

Igor
Igor
11 setembro de 2009 3:25 pm

acho que a maioria não curte mas me lembrou não sei porque um hino da Doutrina do Santo Daime, que transcreverei só uma estrofe.

Hino do Mestre Irineu

“Essa força é muito simples
Todo mundo vê
Mas passa por ela
E não procura compreender”

temos é que agredecer aos que procuram e vamos aprendendo com eles.

Igor
Igor
11 setembro de 2009 3:22 pm

Esse não precisa nem comentar, muito bom, perfeito.

Coringa
Coringa
28 agosto de 2009 3:10 am

A PARTIDA… …um título muito bem escolhido para uma estória que, merecidamente, a meu ver, recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009. O filme revela-nos o SIGNIFICADO de uma tradição oriental, da prática de um RITUAL, cuja estética – e mesmo beleza – não objetiva ‘ocultar’ a realidade daquela que, talvez, seja a maior (ou única) das nossas ‘certezas’ – a MORTE! Nas palavras do autor do enredo do filme, Yoshiro Takita, esse ritual chama-se ‘Nokanshi’: “É uma tradição antiga que independe de religião (não importa qual a religião dos familiares). O ritual de ‘despedida dos mortos’ é… Read more »

Alessandra
Alessandra
19 agosto de 2009 12:25 am

Um balsamo para quando a vida para esperando respostas.

kiabo azul
kiabo azul
7 agosto de 2009 5:53 pm

demais esse texto. Tem cheirim de espiritismo. rssr

Leo
Leo
10 agosto de 2009 4:35 pm

Frequento o saindodamatrix desde 2003. Sem dúvida este é um dos mais belos textos que já li aqui. Parabéns!

Duncan
Duncan
10 agosto de 2009 11:38 am

Texto emocionante!

Lacaio
Lacaio
9 agosto de 2009 6:18 pm

Não só espiritismo.

Não é Espiritismo que contém essas palavras, mas o Espiritismo que está Contido na Vida, e essa sim tem muito cheiro nesse texto.

Anônimo
Anônimo
8 agosto de 2009 9:14 pm

Tb gostei muito do texto! Diria até, que o li em boa hora. 🙂

abs

gravatazeiro
gravatazeiro
8 agosto de 2009 8:47 pm

Realmente um dos mais belos textos que já lí em toda vida! Tem um tom muito parecido com “A Grande Síntese” de Pietro Ubaldi. Isso aí saindo da matrix, voltando aos velhos tempos! Mil vezes parabéns e obrigado pela oportunidade.

day
day
8 agosto de 2009 9:59 am

Fantástica essa visão ampla da vida (da vida ampla).
Concordo com o comentário acima: “cheirim de Espiritismo”.
=)

Maria
Maria
14 agosto de 2009 12:30 pm

Me chamou a atenção o fato de ter lido que o autor desse livro foi contemporâneo do Gibran..

Interessante… me parece que vez em quando a nave-terra recebe esses seres que vivem além da vida-sobrevivência-humana-comum…

Bem que precisamos, nénão??

Shalom!

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