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DATA 29102000
CONTENT TYPE: ARQUEOLOGIA
 

 
A grande pirâmide

 Você sabia...

     - Que a Grande Pirâmide de Gizeh contém mais pedras que todas as catedrais, igrejas e capelas da Grã-Bretanha reunidas e que ela tem um total de 6.5 milhões de tons. de pedras, o suficiente para construir uma parede de 26.000 km de comprimento (a circunferência da Terra é de 40.000 km)?

     - Que só em 1994 foram reveladas ao mundo ocidental, pelo explorador alemão Hartwig Hansdorf, grandes pirâmides situadas numa região da China, no estado de Sheusi? Esta região, até então, era proibida para estrangeiros. Durante suas expedições, descobriu um total de 100 (cem) pirâmides, algumas delas ainda maiores que a Grande Pirâmide de Gizeh. Maiores informações, somente após o começo de suas escavações, no século XXI.

     - Que a grande piramide do egito é 7 vezes maior do que a Esfinge (146,5 metros)?

     - Que cada face da Grande Pirâmide tem mais de 230 metros de comprimento e a diferença entre o mais comprido e o mais curto dos lados é de apenas 25 cm ?

     - Que as faces da pirâmide estão precisamente dispostas com os 4 pontos cardinais apresentando somente 0,015% de margem de erro (atualmente para se conseguir esta precisão, são necessários um teodolito de laser, um mapa dentro dos dez metros de precisão, engenheiros, astrônomos e mestres de obras)?

     - Que suas esquinas diferem de menos de 1 grau do ângulo de 90 graus ?

     - O Carbono14 só pode ser aplicado a substâncias orgânicas, não a construções de pedra.


Como não se construíam as Pirâmides

Nos primeiros meses de 1978, uma expedição japonesa – da qual preferimos não dar dados mais pessoais em atenção a boa intensão que a motivou -, terminou a construção de uma pirâmide maquete, a poucos quilômetros do grupo piramidal de Gizeh, executada com grande afã de perfeição, com uma altura total de 10 metros e onde não havia pedra que pesasse mais de uma tonelada. O diretor da obra, assistido por um par de dezenas de arqueólogos e técnicos, mais aproximadamente 200 naturais da área, começou sua tarefa, que logo demonstrou ser muito árdua.

     Na obra foram empregadas todas as técnicas que deduziram os arqueólogos em voga, e em especial foram consultados os relatos de Heródoto sobre como os egípcios lhe contaram que haviam sido feitas as pirâmides, no passado remoto.

     Então, ante os olhos do diretor, jornalistas e especialistas na matéria, iniciou-se um fenômeno de insuficiência técnica irreversível; os instrumentos de cobre temperado que se supõe que os egípcios utilizaram para cortar seus colossais blocos, mostraram-se quase impotentes para com o granito e se se requeria uma equivalente perfeição, cada pequeno bloco se exigia tanto tempo de trabalho, que a obra, de apenas 10 metros de altura, não terminaria no inverno. Por isso, decidiu-se empregar máquinas modernas de corte e não aperfeiçoar muito o acabado. O transporte também apresentou inconvenientes insolúveis, pois os famosos "esquis" para areia e os rolões eram praticamente desgovernáveis e nas partes rochosas nao houve forma de superar os obstáculos sem prejudicar consideravelmente os cubos de pedra que ficavam danificados. Outra vez, os meios modernos e a pequenez das moles de pedra, permitiu o transporte. O "zênite" dos inconvenientes se produziu quando se tentou colocar o "Piramidão", no cume. Esta diminuta pirâmide, pesava no modelo-maquete apenas 1.000 quilogramas. Empurraram-na por uma rampa de areia contida por blocos de pedras laterais, lançando óleo ante seu "esqui"; foi puxada por uns 200 homens , que para fazer mais real a coisa, empregaram litanias, baseadas nas palavras "para o alto!". Então descobriram que o óleo não só fazia resvalar o esqui como também aqueles que empurravam com alavancas, e os que puxavam as cordas de cima muito pouco podiam fazer. Tantas foram as vezes que se tentou levantar a pequena mole por meio da rampa, e tantos os fracassos que por fim, o diretor do projeto desistiu do metodo e decidiu experimentar o último, ou seja, as gruas de troncos de palmeira e sogas de fibra com as quais, conforme os livros correntes, os egípcios antigos levantaram obeliscos de centenas de toneladas. Este bloco pesava somente uma tonelada e nao seria demasiado difícil colocá-lo em seu lugar. Foi aí que a verdade lhes foi apresentada de uma maneira contundente, pois estando a mole a quase dez metros de altura, estalaram os troncos de palmeira em milhares de estilhacos que feriram a todos, inclusive o diretor, que preferiu colocá-la com uma moderna grua, tirar algumas fotos e desarmar a maquete tal qual era o trato com o governo egípcio. Uma vez sarado de seus superficiais ferimentos, com o melhor humor nipônico, expressou que, pelo menos, já sabemos "como não foram construidas as pirâmides".

Em 1995, o egiptólogo Mark Lehner, e o mestre de obras Roger Hopkins, decidiram construir uma pirâmide utilizando as mesmas técnicas supostamente ( supostamente por não haver registros das técnicas utilizadas na construção ) empregadas na construção da Grande Pirâmide.

Passados 3 meses, conseguiram construir uma cópia 24 vezes menor que a original com a ajuda de equipamentos e técnicas modernas.

O mais surpreendente foi a declaração do egiptólogo após seu evidente fracasso: "... não conseguimos obter melhores resultados ... certamente devido a falta de prática e não porque tenhamos perdido alguma misteriosa tecnlogia."

 

A Idade da Esfinge

   A Descoberta:

   Um dia, enquanto lia o livro Sacred Science (1961),em que o autor e matemático francês Schwaller de Lubicz apontava o que parecia ser erosão provocada pela água, no corpo da Esfinge, John Anthony West percebeu que o padrão de desgaste da Esfinge não era horizontal como visto em outros monumentos de Giza, mas vertical. O desgaste horizontal é resultado pela exposição prolongada a ventos fortes e tempestades de areia. Com certeza houve várias tempestades assim nesta árida região do Saara. Surgem então as perguntas: Poderia a água ser responsável pelo desgaste vertical na Esfinge? Água de onde?

   West sabia que a maioria dos Egiptólogos acreditava que a Esfinge havia sido construída na mesma época da construção da Pirâmide de Khafre, do faraó Chephren, que viveu de 2555 à 2532 a.C. (a pirâmide de Khafre é a situada do lado esquerdo da Esfinge). Ele também sabia que esta crença estava tão firme e difundida, que se faria necessária uma escavadeira intelectual para pôr este conceito abaixo.

   Em primeiro lugar, West perguntou a si mesmo se existia alguma prova concreta que fosse, que ligasse Chephren à Esfinge. A resposta foi não, e a razão foi simples. Não há inscrições - nem uma sequer - nem esculpida em uma parede ou em uma estela (coluna destinada a conter uma inscrição) ou escrito nos amontoados de papiros que identificasse Chephren (ou qualquer outra pessoa) com a construção da Esfinge e dos templos em sua proximidade. A proximidade da pirâmide de Khafre com a Esfinge (só 1700 pés / 518 metros de distância) não significa que ambos os monumentos foram construidos como um complexo ou, mais relevantemente, na mesma época.

   Poderia então ser a Esfinge muito mais antiga que o reinado de Chephren, como West já o suspeitava?

   A Confirmação:

   Em 1991 o Dr. Robert Schoch, geólogo e professor da Universidade de Boston, junto com John A. West e um time de cientistas e arqueólogos, decidiu examinar as novas descobertas. Após meses de estudos, Schoch chegou a conclusão de que realmente, conforme havia dito West, os padrões de desgaste haviam sido formados por intensas chuvas, chuvas torrenciais. Mas porque não haviam marcas como estas nos outros monumentos? Com certeza não haveria de ter chovido somente na Esfinge e em seus templos.

"Isso é impossível!", bradaram os egiptólogos. "Não é impossível", disse Schoch. "se levarmos em conta que a Esfinge pode ter sido construída quando tais chuvas eram comuns nesta região.

- Por que a relutância da comunidade científica em aceitar tais fatos? Simplesmente por quê a história deverá ser reescrita e os cientistas deverão ter que reconsiderar as origens do homem como um todo. Bem, que seja. Assim funciona o progresso. De todo modo, isto já foi feito muitas vezes antes. Poderia ser feito novamente.

  Provar que a Esfinge é muito mais antiga que a pirâmide de Khafre é uma coisa. A questão é quanto tempo mais antiga, exatamente? Como a ciência pode determinar a verdadeira idade de um monumento de pedra?

  A Astronomia Se Junta ao Debate:

  Em 1989 eu publiquei um artigo no Oxford Journal, Discussões sobre Egiptologia (vol.13), no qual eu demonstrei que as 3 Grandes Pirâmides e suas relativas posições para o Nilo criavam no solo um tipo de holograma em 3-D das três estrelas do cinturão de Órion e suas relativas posições com a Via Láctea. Para dar apoio a esta controvérsia, eu trouxe à luz o eixo inclinado da Grande Pirâmide o qual, situado no meridiano sul, "aponta" para este grupo de estrelas. As pirâmides estão alinhadas a 45 graus no sentido norte-sul, exatamente a posição das estrelas de Órion (as Três Marias), em 10.500 a.C.

  Os antigos egípcios, por exemplo, se referiam constantemente a uma distante era dourada a qual eles chamavam ZEP TEPI, "A PRIMEIRA VEZ" de Osíris, o qual eles acreditavam ter antedatado a "Idade da Pirâmide".

  Mas "Primeira Vez" de que? Como poderiam as estrelas da constelação de Órion ter uma "Primeira Vez"?

  Quando as estrelas de Órion são observadas no meridiano, na maneira precisa que os antigos astrônomos egípcios fizeram por muitos séculos, não há como deixar de notar que estas estrelas atravessavam o meridiano sul em diferentes altitudes em diferentes épocas. Isto é, é claro, devido ao fenômeno de Precessão (veja O Mistério de Órion, apêndices 1 e 2). Em resumo, pode ser considerado que as estrelas de Órion tenham um "início" ou "começo" no nadir, ou ponto de partida do seu ciclo de precessão. Simples cálculos mostram que isto ocorreu em 10.500 a.C.

   No livro do cientista Graham Hancock, Fingerprints of the Gods (Heinemann-Mandarin), é mostrado que a data da "Primeira Vez", 10.500 a.C., também significava o início ou "primeira vez" da Era de Leão. Isto foi quando a constelação de leão teria crescido em forma de espiral (na alvorada, antes do Sol) no dia do equinócio da primavera. Este evento trouxe o leão celestial para descansar exatamente no leste, em perfeito alinhamento com a Esfinge. A Esfinge, em outras palavras, foi feita para olhar para sua própria imagem no horizonte - e conseqüentemente na sua própria "era".

Se a esfinge houvesse sido construída em 4.500 A.C. como os cientistas ortodoxos pregam, ela estaria voltada para a constelação de Touro no equinócio da primavera. A Esfinge estaria voltada para sua imagem, Leão, apenas em 10.500 A.C., a mesma data em que ocorriam chuvas fortes o bastante para produzir os efeitos de erosão apresentados pelo monumento.

  Isto prova então que não só as pirâmides, mas também a Esfinge está nos atraindo para a mesma data de 10.500 a.C.. Estaríamos lidando com uma coincidência - ainda que espantosa - ou seria tudo isso parte de um projeto feito pelos antigos? Seria possível que algum projeto tenha sido iniciado em 10.500 a.C. com a construção da Esfinge e então completado muito mais tarde pelos construtores das pirâmides?

  Haveriam evidências de uma presença contínua aqui em Giza, através das eras, de alguns grandes "astrônomos" que poderiam ser responsáveis para ver este projeto realizado?

 Se existem, quem seriam eles? De onde vieram? Porque em Giza? Graham e eu gastamos os 2 últimos anos pesquisando este fascinante acontecimento. Nós acreditamos que o que nós descobrimos irá mudar para sempre a percepção do que era e ainda é Giza. Os resultados completos de nossa investigação está descrito em nosso novo livro, Keeper of Genesis..

  O Enigma da Esfinge:

  Há uma tradição ou teoria que a Esfinge é um grande e complexo hieróglifo, ou um livro em pedra que contém a totalidade do conhecimento antigo e se revela à pessoa que puder decifrar esta estranha cifra que está encarnado nas formas, correlações e medidas das diferentes partes da Esfinge. Este é o famoso "ENIGMA DA ESFINGE" que dos tempos mais antigos tantas almas tentaram resolver.

Bibliografia:

     Traduzido e adaptado dos textos de Bassam El Shammaa e Robert Bauval publicado na revista AA&ES, agosto de 1996

Fonte:
Acásicos Mistérios

Veja também:
Visitantes do passado parte 1 - Relatos escritos
Visitantes do passado parte 2 - Fotos reveladoras
Arqueologia proibida


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEBIDO DA LISTA DE DISCUSSÃO DA UFO ONLINE

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