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DATA 290599
CONTENT TYPE: ACOBERTAMENTO DO GOVERNO
 

 
Segredos de Marte
 

A perda de duas sondas americanas em 1999 não são o primeiro problema nessa área,em Marte. Os soviéticos que o digam...
 
Em 12 de julho de 1988, a União Soviética lançou uma espaçonave espacial não tripulada, a Phobos 2,que pode ter dado à humanidade seu primeiro incidente intergalático.
Phobos 1 e 2 são dois satélites que foram lançados em julho de 1988 para chegarem até o planeta Marte.A Phobos 1, pelo que se sabe, perdeu-se dois meses depois do lançamento devido a um erro nos comandos por rádio. A Phobos 2 chegou a Marte em 1989 e entrou em órbita em torno daquele planeta, o primeiro passo de uma trajetória que o levaria ao objetivo final de sua viagem - a transferência para uma outra órbita que o faria voar quase lado a lado com a pequena lua de Marte, satélite batizado de Phobos (daí o nome da espaçonave) para explora-lo com equipamentos altamente sofisticados, entre eles duas caixas de instrumentos que seriam colocados na superfície da pequena lua.

Tudo correu como o planejado até que a Phobos 2 alinhou-se com Phobos, a lua marciana. Então, em 28 de março de 1989, o centro de controle da missão reconheceu a existência de um "problema de comunicação" com a espaçonave. A Tass, a agencia oficial de notícias da URSS, informou:"A Phobos 2 deixou de se comunicar com a Terra. Os cientistas da missão foram incapazes de estabelecer um contato estável pelo rádio".

Essa notícia deixou a impressão de que o problema não era insolúvel e veio acompanhada de garantias de que os cientistas estavam empenhados em manobras para sana-lo. As autoridades do programa espacial soviético, bem como especialistas ocidentais envolvidos na missão, tinham consciência que o projeto Phobos representava um enorme investimento em termos de fundos, planejamento, esforço e prestígio. Embora lançada pelos soviéticos, a missão, na realidade, era um empreendimento internacional numa escala sem precedentes, com a participação oficial de mais de treze países europeus (inclusive a Agência Espacial do Mercado Comum Europeu) e de importantes instituições científicas francesas e alemãs ocidentais, mais a participação "particular" de cientistas ingleses e americanos (com o conhecimento e bênçãos de seus países). Por isso, não se duvidou que o "problema", inicialmente apresentado como uma falha nas comunicações, seria resolvido em pouco tempo. De fato, os cientistas americanos ligados ao projeto nem foram oficialmente informados e entenderam que a falha nas comunicações fora causada por um defeito na unidade de transmissão sobressalente, que precisara ser acionada quando o transmissor principal fa1hara algum tempo antes.

No dia seguinte, uma alta autoridade do Glavkosmos, a agência espacial soviética, insinuou que na verdade não havia mais esperanças. "A Phobos 2 está 99% perdida para sempre" informou Nikolai A. Simyonov.

Os funcionários do Instituto Soviético de Pesquisas Espaciais de Moscou haviam dito que o problema ocorrera depois de "uma sessão de fotos e recolhimento de dados", após a qual a Phobos 2 tivera de mudar a orientação de sua antena. "O segmento de coleta de dados funcionou como planejado, mas logo em seguida não foi mais possível se estabelecer um contato confiável com a Phobos 2". Na ocasião, segundo o artigo, a Phobos 2 estava numa órbita quase circular em torno de Marte e entrando na fase "dos preparativos finais para o encontro com o satélite Phobos".
Algumas horas depois, foi recebida uma transmissão muito fraca, mas os controladores não conseguiram segurar o sinal. Nada mais foi ouvido na semana que se seguiu.
Um controlador do centro de controle de Kaliningrado disse que os pouco sinais recebidos depois da conclusão da sessão de envio de imagens lhe deram a impressão de que precisava "captar um sinal em rotação".

A Phobos 2,em outras palavras, agia como se estivesse rodopiando.  

Em 31 de maio, as reportagens da imprensa européia (mas, por algum motivo, não da imprensa amencana) falaram de um "objeto não identificado", visto nas ultimas fotos enviadas pela espaçonave, que mostraram uma forma "inexplicável" ou "sombra elíptica" em Marte.
Que avalanche de palavras intrigantes. E saídas de Moscou!

A sonda fotografou um objeto não identificado segundos antes da falha nas comunicações.
Os cientistas qualificaram de "inexplicável" a última foto tirada pela espaçonave, onde uma elipse fina pode ser vista com clareza.
O fenômeno, afirmou-se, não podia ser uma ilusão de ótica porque foi captado com a mesma clareza tanto pelas câmaras em cores como pelas que transmitem imagens em infravermelho.

Um dos membros da Comissão Espacial Permanente, que trabalhou dia e noite para tentar restabelecer contato com a sonda espacial perdida, declarou na televisão soviética que na opinião de todos os cientistas da comissão o objeto "parecia uma sombra na superfície de Marte".
De acordo com os cálculos feitos por pesquisadores da União Soviética, a "sombra" que aparece na última foto enviada pela Phobos 2 tem cerca de 20 quilômetros de comprimento.
Alguns dias antes, a espaçonave lá registrara um fenômeno idêntico, só que na foto enviada na ocasião a "sombra"tinha entre 26 e 30 quilômetros de comprimento.

(Foto 1)
Vê-se na superfície de Marte uma forma escura e bem nítida, que realmente poderia ser descrita, como aconteceu no comunicado oficial de Moscou, como sendo uma "elipse fina" (foto 1). Ela é bem diferente da sombra da Phobos registrada 18 anos atrás pela Mariner 9, que é uma elipse mais arredondada e crespa nas bordas, devido à superfície acidentada do satélite.(foto 2)

Dr. John Becklake, do Museu de Ciências da Inglaterra comenta sobre as imagens: "É algo que está entre a espaçonave e Marte, porque podemos ver a superfície marciana sob ela. Enquanto a foto estava sendo recebida, tendo-se já metade dela, eles (os soviéticos) viram algo que não devera estar tá".Em seguida, o Dr. disse: "Os soviéticos ainda não liberaram essa ultima foto e não vamos especular sobre o que ela mostra"
No entanto, como a última imagem (ou imagens), não foi liberada ao público, mesmo um ano depois do incidente, só nos resta especular, conjeturar e acreditar em boatos segundo os quais a última imagem, recebida pela metade, mostra aquela coisa "que não deveria estar lá" avançando contra a Phobos 2 e colidindo com ela, interrompendo abruptamente a transmissão. 

(Foto 2)
Na revista Nature, de 19 de outubro de 1989, cientistas soviéticos publicaram uma longa relação de experiências bem-sucedidas realizadas pela Phobos antes de parar de funcionar. Das 37 páginas, apenas três parágrafos tratam da perda da espaçonave. O relatório confirma que a Phobos 2 estava rodopiando durante a última transmissão, seja devido a um defeito de computador ou porque ela foi vítima de um "impacto" causado por um objeto desconhecido. (Uma das teorias que correm sobre o caso, a de que a sonda teria sido atingida por partículas de poeira, é rejeitada no relatório.)

Então, o que seria aquela "coisa que não deveria estar lá", que colidiu por acaso ou propositadamente com a Phobos 2?O que mostra a ultima imagem (ou imagens) que ainda continua sendo mantida em segredo? Em cautelosas palavras para o Aviation Week & Space Technology, o diretor do equivalente soviético da NASA referiu-se à última imagem ao tentar explicar a perda de contato: "Uma imagem parece incluir um objeto de formato estranho na superfície de Marte".

Se não era "detritos", "poeira" nem uma "parte ejetada da Phobos,o que seria aquele "objeto" que colidiu com a espaçonave?

"Simplesmente não sabemos", disse o chefe do programa espacial russo.

Links

Inglês

Sobre as pirâmides na superfície de Marte (Cydonia)

 

 
EXTRAÍDO E ADAPTADO DO LIVRO "GÊNESIS REVISITADO" DE ZECHARIA SITCHIN, AUTOR DE  "O 12º PLANETA".

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