KEN WILBER: AUSÊNCIA DO EGO

Do livro One Taste, de Ken Wilber
Tradução e notas de Ari Raynsford

KEN WILBER: AUSÊNCIA DO EGO

Justamente porque o ego, a alma e o Eu (Self) podem estar presentes ao mesmo tempo, não será difícil entender o sentido verdadeiro de “ausência do ego” – expressão que tem causado imensa confusão. Ausência do ego não significa a ausência de um eu (Self) funcional (o que seria próprio de um psicótico e não de um sábio); significa que não estamos mais exclusivamente identificados com aquele eu.

Um dos muitos motivos de não sabermos lidar com a noção de “ausência do ego” é que desejamos que nossos “sábios sem ego” satisfaçam às nossas fantasias relativas a “santidade” ou “espiritualidade”, o que, habitualmente, significa que essas pessoas estejam mortas do pescoço para baixo, livres das vontades ou desejos da carne, eternamente sorridentes. Desejamos que esses santos não passem por todas as coisas que nos incomodam – dinheiro, comida, sexo, relacionamentos, desejos. “Sábios sem ego” estão “acima de tudo isso” – assim desejamos. Queremos cabeças que falem. Acreditamos que a religião bastará para livrá-los de todos os instintos básicos, de todas as formas de relacionamento, considerando a religião, não como orientação para viver a vida com entusiasmo, mas, sim, como guia para evitá-la, reprimi-la, negá-la, fugir dela.

Em outras palavras, o homem típico espera que o sábio espiritual seja “menos que uma pessoa”, de alguma forma liberto dos impulsos confusos, difusos, complexos, pulsantes, compulsivos, que guiam a maior parte dos seres humanos. Esperamos que nossos sábios sejam a ausência de tudo o que nos impulsiona. Queremos que não sejam sequer tocados por todas as coisas que nos atemorizam, que nos confundem, que nos atormentam, que nos atordoam. É a essa ausência, a essa falta, a esse “menos que uma pessoa” que, frequentemente, chamamos “sem ego”.

Entretanto, “sem ego” não significa ” menos que uma pessoa”; significa “mais que uma pessoa”. Não pessoa menos, mas pessoa mais – isto é, todas as qualidades normais da pessoa mais algumas transpessoais. Pensemos nos grandes iogues, santos e sábios – de Moisés a Cristo, a Padmasambhava. Não foram desfibrados maneirosos, mas dinâmicos e instigantes – desde o episódio dos vendilhões do Templo até a imposição de novos rumos a nações inteiras. Lidaram com o mundo em seus próprios termos, não em termos de uma piedade melosa; muitos deles provocaram revoluções sociais significativas, que se estenderam por milhares de anos. E assim fizeram, não porque tivessem evitado as dimensões físicas, emocionais e mentais da humanidade, e o ego, que é o veículo de todas elas, mas porque as assumiram com tal garra e intensidade que sacudiram as próprias fundações do mundo. Indiscutivelmente, estavam também intimamente ligados com a alma (o psiquismo mais profundo) e o espírito (o Eu informe) – fonte última de sua força – mas expressaram essa força e tiraram dela resultados concretos, exatamente porque assumiram, decididamente, as dimensões menores através das quais ela poderia expressar-se de modo a ser sentida por todas as pessoas.

Esses grandes mobilizadores e agentes de mudança não foram egos pequenos; foram, na mais completa acepção do termo, grandes egos, justamente porque o ego (veículo funcional do domínio da mente) pode existir e de fato existe com a alma (veículo do sutil) e o Eu (veículo do causal). Na mesma medida em que esses grandes mestres mobilizaram o domínio da mente, eles mobilizaram o próprio ego, porque o ego é o veículo desse reino. Entretanto, não se identificavam meramente com seu ego (isso seria narcisismo); simplesmente perceberam seu ego conectado a uma fonte Kósmica radiante. Os grandes iogues, santos e sábios conseguiram tanto, exatamente porque não foram tímidos bajuladores, mas grandes egos ligados ao seu Eu superior, animados pelo puro Atman (o puro Eu – eu) que é um com Brahman; abriram a boca e o mundo estremeceu, caiu de joelhos e pôde ver face a face o Deus radioso.

Santa Teresa não foi uma grande contemplativa? Sim, e Santa Teresa foi a única mulher que reformou uma tradição monástica inteira (pensemos nisso). Gautama Buda sacudiu a Índia nos seus fundamentos. Rumi, Plotino, Bodhidharma, Lady Tsogyal, Lao Tsé, Platão, o Baal Shem Tov – estes homens e mulheres deram início a revoluções no mundo que duraram centenas, às vezes milhares de anos – coisa que nem Marx, nem Lenin, nem Locke, nem Jefferson poderiam afirmar ter conseguido. E não agiram assim porque estivessem mortos do pescoço para baixo. Não, eles eram fantasticamente, divinamente grandes egos, ligados profundamente ao psíquico, que estava diretamente ligado a Deus.

Existe certa verdade na noção do transcender o ego: não significa destruir o ego, mas sim conectá-lo a alguma coisa maior. Como afirma Nagarjuna: no mundo relativo, Atman é real; no absoluto nem Atman nem Anatman são reais. Assim, em nenhum caso Annatta corresponde a uma descrição correta da realidade. O pequeno ego não se evapora; permanece como o centro funcional da atividade no domínio convencional. Como eu disse, perder esse ego significa tornar-se um psicótico, não um sábio.

“Transcender o ego” significa, pois, transcender mas incluir o ego num envolvimento mais profundo e mais elevado, primeiro na alma ou psiquismo mais profundo, depois na Testemunha ou Eu superior e, então, após a absorção nos níveis precedentes, envolver-se, incluir-se e abraçar-se na radiância do UM Sabor. E isto não significa, portanto, “livrar-se” do pequeno ego, mas, ao contrário, habitar nele plenamente, vivê-lo com entusiasmo, usá-lo como veículo necessário, através do qual as grandes verdades podem ser transmitidas. Alma e espírito incluem o corpo, as emoções e a mente; não os eliminam.

Grosseiramente, podemos dizer que o ego não é uma obstrução ao Espírito, mas uma radiosa manifestação do Espírito. Todas as Formas não são senão o Vazio, inclusive a forma do próprio ego. Não é necessário livrar-se do ego, mas simplesmente vivê-lo com certa intensidade. Quando a identificação transborda do ego no Kosmos em geral, o ego descobre que o Atman individual é, de fato, da mesma espécie de Brahman. O Eu superior não é na verdade um pequeno ego, e, assim, no caso de estarmos presos ao nosso pequeno ego, a morte e a transcendência são necessárias. Os narcisistas são, simplesmente, pessoas cujos egos não são ainda suficientemente grandes para abraçar o Kosmos inteiro e, para compensar, tentam tornar-se o próprio centro do Kosmos.

Não queremos que nossos sábios tenham grandes egos; sequer desejamos que exibam qualquer característica evidente. Sempre que um sábio se mostra humano – a respeito de dinheiro, comida, sexo, relacionamentos – sentimo-nos chocados, porque estamos planejando fugir inteiramente da vida, e o sábio que vive a vida nos ofende. Queremos estar fora, queremos ascender, queremos escapar, e o sábio que assume a vida com prazer vive-a totalmente, pega cada onda da vida e surfa nela até o fim – isso nos perturba e nos assusta intensamente, profundamente, porque significa que nós, também, deveríamos assumir a vida com prazer, em todos os níveis, e não simplesmente fugir dela numa nuvem etérea, luminosa. Não queremos que nossos sábios tenham corpo, ego, impulsos, vitalidade, sexo, dinheiro, relacionamentos ou vida, porque essas são coisas que habitualmente nos torturam e queremos vê-las longe de nós. Não queremos surfar as ondas da vida, queremos que as ondas desapareçam. Queremos uma espiritualidade feita de fumaça.

O sábio completo, o sábio não-dual está aqui para mostrar-nos o contrário. Geralmente conhecidos como “tântricos”, estes sábios insistem em transcender a vida, vivendo-a. Insistem em procurar libertação no envolvimento, encontrando o nirvana no meio do Samsara, encontrando a liberação total pela completa imersão. Passam com consciência pelos nove círculos do inferno, certos de que em nenhum outro lugar encontrarão os nove círculos do céu. Nada lhes é estranho porque nada existe que não seja UM Sabor.

Na verdade, o segredo consiste em estar inteiramente à vontade no corpo e com seus desejos, com a mente e suas idéias, com o espírito e sua luz. Assumi-los inteiramente, plenamente, simultaneamente, uma vez que todos são igualmente manifestações do Um e Único Sabor. Vivenciar a paixão e vê-la funcionar; penetrar nas idéias e acompanhar seu brilho; ser absorvido pelo Espírito e despertar para a glória que o tempo esqueceu de nomear. Corpo, mente e espírito, totalmente contidos, igualmente contidos, na consciência eterna que é a essência de todo o espetáculo.

Na quietude da noite, a Deusa sussurra. Na luminosidade do dia, Deus amado brada. A vida pulsa, a mente imagina, as emoções ondulam, os pensamentos vagam. O que são todas estas coisas senão movimentos sem fim do Um Sabor, eternamente jogando com suas próprias manifestações, sussurrando mansamente a quem quiser ouvir: isto não é você mesmo? Quando o trovão ruge, você não ouve o seu Eu? Quando irrompe o raio, você não vê o seu Eu? Quando as nuvens deslizam mansamente no céu, não é o seu próprio Ser ilimitado que está acenando para você?

bandeira da espanha Ler em espanhol (por Teresa)

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Skywalker
Skywalker
11 março de 2022 11:01 am

Acid,

Assistiu o filme “Aniquilação”, com a Natalie Portman? Levanta muitas questões existenciais interessantíssimas, gerais, não sobre ego, gerais. Super recomendo!

Láz
Láz
8 outubro de 2007 3:56 pm

> mister delphinus pinctus curtus Falei de EGO dentre seus conceitos mais bem aceitos, incluindo aí Jung e Freud (em especial), também Winnicott; e o melhor de algumas das traduções do sânscrito. Entendo ser necessário alguma fundamentação para um debate produtivo, caso contrário, podemos reproduzir equívocos antigos na definição de palavras. O meio ocultista de 1800-1900 estava repleto destes, que influenciaram nossos tios espíritas; e, infelizmente, vários espiritualistas de hoje, já com muito mais informação na ponta do Google que qualquer teosofista famoso de 1900, insistem em usos equivocados de termos sem questioná-los, quase como tradição. Revi o que escrevi.… Read more »

Láz
Láz
10 outubro de 2007 4:19 pm

Se vocês defendem que podem chamar de EGO a “qualquer coisa”, porque não são psicanalistas nem o “Sr” Wilber, então tá. Aí essa “qualquer coisa” pode ser “qualquer coisa”, não tenho como discutir ou acrescentar, ok?
Mas dos nomes citados neste POST, há pelo menos umas quatro visões básicas que NÃO SÃO coincidentes, e a turma tem feito uma boa (e comum) confusão:

Láz
Láz
10 outubro de 2007 4:09 pm

Eu tenho um problema com os junguianos, porque nunca fui um, por ter lido o Jung no original. Nunca vi Jung falando em matar o ego, gostaria MUITO que me citassem em que obra viram isso. Pra facilitar a consulta, há algumas on-line em http://arquivos.voadores.com.br/Livros/Jung O que estou vendo aqui é o uso de EGO como sendo a versão espiritualidade do DIABO. Algumas religiões hinduistas pregram isso, e parte do espiritualismo ocidental oriundo da teosofia traduziu o equívoco, SEM ler Jung e Freud. Aliás, várias palavras DIFERENTES do sânscrito e de sua visão da consciência poderiam ser traduzidos como EGO.… Read more »

Guto Novo
Guto Novo
9 outubro de 2007 11:17 pm

Caríssimo Lázaro, minha visão de Wilber aqui, espero que me tolere minha estupidez, como tolero a sua visão de mundo vinda de Wilber e alienígena à minha visão. 😀 Se os alienígenas humanos se entenderem um dia vamos entender depois outro dia os alienígenas não humanos? 😀

abraço e adeus, pois sinto mesmo q já saturei minha presença aqui! 😀

valeu pela tolerÂncia Acid! tu é um buscador honesto, véio!: 😀

Guto Novo
Guto Novo
9 outubro de 2007 11:17 pm

http://pipa55.blogspot.com/
esqueci o link! 😀

Eu mesma.
Eu mesma.
10 outubro de 2007 9:22 am

A transformação do ego é também uma morte, Guto. Não se apeque a uma palavra, no sentido geral, tudo quer dizer a mesma coisa:

A lou-cura é o princípio da normalidade.

Geninha
Geninha
10 outubro de 2007 9:33 am

Ken Wilber:
“Ausência do ego não significa a ausência de um eu (self) funcional (o que seria próprio de um psicótico e não de um sábio); significa que não estamos mais exclusivamente identificados com aquele eu.”

Lázaro: “Mate o ego e viva em psicose…”

Osho: “O ego é morto.”

Freud: “A vida se dá por conflito.”

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
10 outubro de 2007 11:48 am

(postado no site do buscador HIPER-HONESTO, raridade hj em dia!, Acid) WOW! os avisos dos patrocinadores desse site, nas últimas semanas só me assustam de tanta COINCIDÊNCIA! 😀 😀 Olha só oque o biscoitinho da sorte (q não é invenção de china mas de capitalista em são francisco, véio, preciso voltar praquela cidade!) “NÃO DECLARE QUE AS ESTRELAS ESTÃO MORTAS SÓ PORQUE O CÉU ESTÁ NUBLADO” (Provérbio Árabe) Antes de tudo, nem ia defender os ECO-UGABUGA aqui no espaço do ACID, pois o Lázaro tem todo direito de pensar qual o Ken Wilber que nos considera, os ECO-UGABUGA, um apêndice… Read more »

Bono
Bono
10 outubro de 2007 6:42 pm

Eu ainda não sei oque diabos é o ego.
E eu estou começando a ficar convencido de que sou um psicótico…
Alienado eu já seu que eu sou.

Láz
Láz
11 outubro de 2007 1:54 pm

Oi, All. Sei que o conceito é confuso, vou tentar desenhar: Há equívocos na tradução do sânscrito, e muitas generalizações sem base psicológica. O que espiritualistas chamam de “ego” não é o ego. O que você vê criticado nos textos do Osho não é “ego”. Egoismo não é ego. Neurose e excesso de materialismo não é ego. Egocentrismo doentio não é ego. E, definitivamente, contrariar a visão de nossa religião, ousar questionar ou fazer filosofia prática não é “estar cheio de ego”, embora seja SIM o ego (saudável) que permita o questionamento. O ego é um complexo com alto grau… Read more »

Bono
Bono
10 outubro de 2007 1:51 pm

Oque eu acho interessante desse pessoal do qigong é que eles não dizem que é só posicionar as mãos sobre de um determionado modo ou fazer tal gesto. A pessoa deve realmente se aprimorar espiritualmente para poder curar.

Eu mesma.
Eu mesma.
10 outubro de 2007 12:34 pm

Mister, passa minha visão pra ela. É o seguinte, “ausência do ego” é o mesmo que dizer que vc tem um ego morto(o que está morto, nunca morre…mas está morto, é falso). O ego te serve apenas de parametro para sua realidade pessoal, ele não precisa, e não deve, se adequar com o que vc é realmente, mas é extremamente necessário a discilpina no sentido de conviver em uma sociedade, em uma tribo, e em você mesmo. E o Lázaro, me parece,fala da morte desse parâmetro, o qual não devemos nos submeter. O ego deve ter sua existência para que… Read more »

Eu mesma.
Eu mesma.
8 outubro de 2007 6:09 pm

Tô falando que aqui eu sou normal. A primeira vez que ouvi a palavra Ego, procurei um dicionário e tirei de lá minhas próprias interpretações. (totalmente leigas:) Ego: “A parte mais superficial do id, a qual MODIFICADA E TORNADA CONSCIENTE, tem por funções a comprovação da realidade e aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do id.” Ninguém precisa matar o Ego para torna-se um SER iluminado. Aliás, ninguém “mata o próprio Ego” a indisciplina é o que o faz morrer. A disciplina o mantém. Pra mim, ligar o Ego a… Read more »

Láz
Láz
8 outubro de 2007 6:53 pm

Jung não defendia a morte do ego. E dizer que “fulano tem um ego gigantesco” é usar a tal acepção inadequada do termo, não o conceito original. Na psicologia analítica de Jung, a proposta não é de matar o ego (isso é coisa de expressão de hinduista ocidental que leu tradução equivocada do sânscrito), mas sim de passar o centro da consciência do conjunto ego+persona para o Self. E como este Self abarca o inconsciente, é necessário fazer um trabalho de ânimus/ânima e sombras nesse sentido. Não é um convite à psicose, muito pelo contrário: o navegar pelo (antes) inconsciente… Read more »

Bono
Bono
8 outubro de 2007 7:30 pm

Mas eu não sou nem psicólogo nem psiquiatra, vou continuar usando ego para mencionar oque eu quero chamar de ego por questão de comodidade, espero que não se sintam injuriados por causa disso. Até porque uma pessoa comum só percebe o ego quando ele incomoda, e é a esse ego que incomoda que eu chamo de ego.

E eu acho também que um psicótico não é uma pessoa que matou o ego, já que o ego (do jeito que eu entendi que ele é definido corretamente) não pode ser morto. Até o psicótico teria um ego. Ou não?

MoonChild
MoonChild
8 outubro de 2007 10:14 pm

Sobre Chico Xavier em relação a este post:

Sobre sua decisão em permanecer solteiro

“Resisti aos impulsos, e não foi fácil. Outro dia, a grande poetisa goiana, Cora Coralina, dizia a uma repórter que os velhos, mesmo os velhos, têm direito aos sonhos eróticos. Sonhos maravilhosos…”

Eu mesma.
Eu mesma.
9 outubro de 2007 10:15 am

Bono, o ego não incomoda; o que incomoda é o egoísmo, o egocentrismo, etc. Acho que existe uma falsa “morte”, uma falsa “ausência do ego”. Lázaro, obrigada por me informar e me corrigir. O que eu mais li, na comunidade Jung, foi sobre essa morte do Ego, chegaram até a fazer uma comparação com a crucificação, a morte de Cristo, a morte de um ego inflado, ou algo assim. Me lembro dessa parte, que vc cita, de Matrix, por me lembrar de algo pessoal. Como também me lembro da parte em que ele derruba os arquétipos na casa de Merovíngio… Read more »

Eu mesma.
Eu mesma.
9 outubro de 2007 1:33 pm

Me desculpa Lázaro, essa é a pergunta:A partir daí, posso afirmar essa falsa ausência de ego?

É importante pra mim, não me colocaria mais em exposição se não fosse(é difícil, além dos pensamentos negativos existe o costrangimento). Fiquei pensando no que vc disse sobre “passar o centro da consciência do conjunto ego+persona para o Self…” e pensando em tomar a decisão definitiva em procurar um profissioanl queme ajude a controlar essa evasão.

billy shears
billy shears
9 outubro de 2007 8:10 pm

Carol W.: Sobre o livro que vc citou em seu comentário, creio trata do mesmo assunto de outro que li: Jung na fronteira do Espírito, de José Carlos Leal. É um livro interessante e com linguagem bastante acessível a leigos, como eu, que gostam de Jung e fenomenos mediúnicos.
Eu recomeindo…

Ancião.
Ancião.
9 outubro de 2007 8:28 pm

Outro dia li um texto supostamente de um Guru indiano que achei interessante. Ele fazia uma analogia entre “o ego e a cauda de um Gerino”, o Gerino não sabe que vai se transformar num sapo e que poderá viver em dois mundos, é incapaz de conceber a nova realidade que o espera. Precisa da cauda para sobreviver, caso tente arrancá-la, com certeza morrerá junto. Caso tenha paciência verá que lhe surgirão algumas perninhas e um par de pulmões novos que logo lhe serão úteis. Ele, ainda inseguro, vê sua pequena cauda apodrecer com um pouco de dor e cair.… Read more »

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
9 outubro de 2007 10:02 pm

Mas deve ser algo grandioso, mas abrangente, uma nova realidade que o homem era incapaz de conceber mas que só conhecerá se deixar acontecer em si mesmo sem lutar com o próprio ego mas se despedindo dele na hora apropriada.
—————–
Grande Véio Ancião! é oq tou sentindo, ele realmente é um rabicó de girino! valeu pela definição! 😀 😀

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 outubro de 2007 12:02 pm

Internação tudo bem, mas greve de sexo aí já é sacanagem (ou falta dela…). Acho que o Lázaro agora tem o dever moral de escrever alguma coisa pra namorada dele pra ver se contorna essa situação aí…

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 6:55 pm

Lázaro: Eu tenho um problema com os junguianos, porque nunca fui um, por ter lido o Jung no original. Guto: eu também tinha problema com ele, até conhecer o blog do franco-atirador, o maior pensador vivo no Brasil, segundo as leis do meu túnel de realidade, ao menos hoje. Depois de entender o método de estudo do mister sniper em relação ao trabalho do Jung, a aproximação dele com a sabedoria pura dos alquimistas, etc, e o receio que ele tinha de terminar doidão como o Dionísio Anti-Cristo, entendi que para não se perder nos escritos do Jung tu tens… Read more »

Láz
Láz
11 outubro de 2007 7:38 pm

Antônio, grande discurso, mas peca em uma coisa: Não sou o Ken Wilber, nem seu procurador, ou sequer “wilberiano”. Pelo que disse, parece que andou tentando antes atacá-lo no blog dele, mas ainda não conseguiu a mesma fama que ele. Parabéns. Entretanto, embora eu seja mais acessível e localizável, atacar a mim não é atacar a ele, nem o contrário. Realmente, minha fala subentende a capacidade de perceber ironias, figura de linguagem. Por exemplo, quando disse que “tenho um problema com junguianos, por ter lido Jung”, estou AFIRMANDO que a maioria dos junguianos e freudianos que conheci simplesmente não leram… Read more »

Mister Kingmob
Mister Kingmob
14 outubro de 2007 9:39 pm

Eu nunca li Freud e Jung. Winnicott é só um nome bonito para mim. Wilber é só um careca como eu mesmo. O Índio que me ensinou a discernir os espíritos dentro e fora de mim (enquanto esta divisão fazia sentido) nunca usou a palavra EGO em suas preleções. O referido termo e toda a ideologia psico-espiritual por trás dela não faz o menor sentido. O Índio, meu único mestre, ensinou-me anos antes de eu conhecer os escritos de William Blake, que a energia fluida da natureza (e da(s) alma(s)) comporta mais realidade e potencial transformador que uma palavra ou… Read more »

guakito manito
guakito manito
15 outubro de 2007 11:19 am

YEAH! mister mob! Na boa, em uns 50 anos, como mister grantness 7th circuit morrison diz, “mutantes estarão andando entre nós”. Claro q devemos muito disso ao Taoísmo e o hinduísmo pré-arianos-castadores-enquadradoresdocírculo, não mister magneto? http://www.magneticman.org/biography.htm não coloco a mão no fogo ainda, mas as más línguas dizem que até o mister randi arregou de testar o mister magneto com medo de ter de pagar os U$1mi! 😀 Como não nego mais, nã duvido, mas vou verificar. 😀 Ó, ‘miguinhos, toda minha zoeira de hackeamento do universo vivo passa por mistura de magia, gadgets caseiros de eletrônica+computador, pitágora, e o… Read more »

Mainframe
Mainframe
16 outubro de 2007 4:33 pm

haha batatas rs, ta certo. That´s it mes amis. Touché.

Para a moça não ficar sem nenuma resposta: O irmãos que fizeram Matrix tb fizeram o V de vingança. Excelente filme. Os dialogos são perfeitos. Com direito a citações de Nietzsche, W. Blake, etc. Mas, essas citações são sempre depois do V ter concluido a sua idéia. Tb aprecio o filme =)

Congratulations pelo desabafo acima.
[]´s

Paulinha
Paulinha
10 dezembro de 2007 11:32 am

Preciso ler mais ken wilber. Leitura obrigatória para mim!
🙂

UI
UI
13 março de 2010 2:29 pm

nem tud se resolv a base de mol de péia!

Augusto Dolce
Augusto Dolce
19 junho de 2012 6:36 pm

Bom, nao sei se alguem ainda acompanha aqui os comentarios, mas quero deixar claro que esse texto quis começar a me confundir, ta bom, sim, esse texto me confundiu DEMAIS. E pergunto a vocês: GENTE, O OBJETIVO PRIMARIO NAO É SE LIVRAR SO SOFRIMENTO? DA CONFUSAO? … DO EGO … ? O EGO É A CAUSA DO SOFRIMENTO. E OS TEXTOS DO OSHO, QUANDO ELE FALA DO EGO? NAO GOSTEI DESSE ARTIGO, E MINHA INTUIÇAO DIZ QUE ESSA MENSAGEM DE VIVER E ACOSTUMAR-SE COM O EGO É DESVIRTUOSA. QUE EU SAIBA, UM DOS LEGADOS DE BUDA ERA SE LIVRAR DO… Read more »

Coringa
Coringa
19 junho de 2012 9:04 pm

O próprio texto explica, Augusto:

…”Ausência do ego não significa a ausência de um eu (self) funcional (o que seria próprio de um psicótico e não de um sábio); significa que não estamos mais exclusivamente IDENTIFICADOS com aquele eu”.

Anônimo
Anônimo
30 março de 2013 5:44 pm
Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
28 agosto de 2016 9:37 pm

O cerne do pensamento místico de Teresa em todas as suas obras é a ascensão da alma em quatro estágios[15]: O primeiro – “oração mental” – é o de devota contemplação ou concentração, o afastamento da alma do mundo exterior e especialmente a devota observância da paixão de Cristo e da penitência[16]. O segundo – “oração de silêncio” – é aquele no qual pelo menos a vontade humano se perde na de Deus em virtude de um estado carismático sobrenatural agraciado por Deus, enquanto as demais faculdades, como memória, razão e imaginação, ainda não estão preservadas das distrações mundanas. Apesar… Read more »

Geninha
Geninha
14 outubro de 2007 11:56 am

Eu amo esse filme, os dialogos são tudo. rsrs

Gosto da carta de Valerie:
“Eu sei que não tem como convencê-lo que não é mais uma daquelas ilusões. Mas eu não ligo. Eu sou eu. Eu só disse a verdade, será que foi muito egoísmo? Nossa integridade é vendida por tão pouco, e ela é tudo que temos. Ela é nosso último pedacinho… mas nele somos livres. (…) Ela é a única coisa do mundo que ainda se vale a pena se ter.”

Geninha
Geninha
14 outubro de 2007 11:44 am

Eita… Tô zonza. Quando li teu texto, Lázaro, pouco dei importância a frase “mate o ego e viva em psicose”, pois um psicótico não é um psicopata, psicótico, todos nós somos. Eu tenho uma depressão, um outro uma obsessão, um outro uma mania, um outro apresenta sinais de esquizofrenia, um outro é neurótico…e assim por diante… Gostei do conteúdo geral do que escreveu, assim como vi o conteúdo geral de Osho e Wilber se me apegar a uma única palavra, e o três textos me lembrou o filme “V de Vingança”. Não li Jung, assim como também não li Freud,… Read more »

dr.cético
dr.cético
13 outubro de 2007 8:59 pm

Olha só esse site FAKE. Daqui a pouco teremos pessoas sem instrução realmente acreditando que esse tipo de coisa com “leis musicais de pitágoras” é possível.

http://www.sonicbloom.com/background.htm

Francamente, é este tipo de atitude anti-científica que atrasa a imposição de transgênicos como solução definitiva para a fome no planeta.

Se estas coisas fossem real não estariam nas universidades e na televisão?

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 7:55 pm

Pelo que disse, parece que andou tentando antes atacá-lo no blog dele, mas ainda não conseguiu a mesma fama que ele. Parabéns. Entretanto, embora eu seja mais acessível e localizável, atacar a mim não é atacar a ele, nem o contrário ——————- desculpe lázaro, eu discordei, mas não lhe ataquei, eu brinquei, mas não lhe desmereci, pois já disse e repito, seu trabalho é digno, mas isso não significa que tenha de concordar com seu pensamento. eu não quero fama, camarada, eu quero me conhecer. se quisesse fama, buscaria da forma correta e direta. Fama onde? no blog do acid… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
11 outubro de 2007 7:56 pm

Eu gosto muito de uma frase que José Laércio do Egito atribui ao Bhagavad Gita, mas que eu não consegui achá-la lá:

“O ego é o pior inimigo do Eu, mas o Eu é o melhor amigo do ego”. “O ego é um péssimo senhor, mas é um ótimo servidor”.

Você não mataria seu melhor amigo, não é?

PS: Que tal se vcs se ignorassem e continuassem contribuindo com os assuntos do blog?

Imagine all the people… Living life in peace…

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 7:56 pm

Antônio, só mais uma pergunta simples, estrutural, de resposta OBJETIVA: você toma aiahuasca? tomei umas seis vezes na vida. Essa informação serve para você me enjaular onde, Lázaro? 😀 ——- REsta, porém, a grande questão: Você leu em qual texto de Jung que “o ego tem que morrer”, ou apenas mentiu para dar um certo ar científico na sua afirmação, tipo aqueles poetas meia-boca que assinam como Genérico Veríssimo? 😉 ——————— eu não disse que li. eu disse que o ego tem que morrer. e que não me prendo a fórmulas de outros, pois o mapa não é o meu… Read more »

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 8:04 pm

PS: Que tal se vcs se ignorassem e continuassem contribuindo com os assuntos do blog?
———–
desculpe acid, tou chorando de tristeza comigo, essa é nova…devia ter ouvido só a intuição de ontem e seguido-a. eu sou desarmonia aqui. perdão, camarada.

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 8:19 pm

se deram por daime, maconha, lsd, hiper-oxigenação holotrópica, chás alucinógenos e coisa e tal? Se não, qual sua opinião a respeito deles —————– a última, pois vc está jogando sujo. Releia tudo que andei escrevendo por aqui e vai ver que andei dizendo que o estado de tudo ser novo e lindo e belo que tenho depois do chikung tá perdurando o dia todo. é um entorpecimento de leveza, NADA, NADA, NADA comparado ao uso de maconha ou café ou mesmo de ter tomado esporadicamente o daime, saca? o engraçado é que você parece não aceitar que um mané que… Read more »

Guaco
Guaco
11 outubro de 2007 8:22 pm

acid, por favor, seria possível mudar o nome dos post do AANF pra qualquer outra coisa, ou mesmo apagá-los, pois caso alguém q me conheça aqui da região ler isso eu to ferado no DEUS mercado, véio! se não for possível tb, blz, eu q aprenda a encarar o fato de ser 100% eu onde estou. 😀 😀

Coringa
Coringa
11 outubro de 2007 8:43 pm

Pôxa, fico imaginando o que ocorreria aqui neste espaço, se o tema fosse:
“A PRESENÇA DO EGO”

😉

Coringa
Coringa
11 outubro de 2007 9:49 pm

“Nós construímos um mundo de certezas, e parece-nos que tudo é bem desenhado, está bem delimitado.
Mas parece que não é bem assim… O melhor é tomarmos as nossas certezas dentro deste domínio do verbo ‘quase ser’. É mais avisado”.
(Mia Couto, JL )”

“Agora já não é a estátua que me interessa, mas a pedra que a fez.”
(José Saramago)

dr.cético
dr.cético
13 outubro de 2007 8:33 pm

todo esse blá-blá-blá místico é bonito enquanto ficção mágica, mas esse relatório mostra que não existe chi e que os “mestres” de qigong são, sim, gente de má índole.

http://www.csicop.org/si/9607/china.html

eu acredito na ciência. duvido que este Guaco não vai chorando de dor para o hospital quando fica doente. O futuro é da ciência e não do misticismo de dementes fora da realidade.

Láz
Láz
11 outubro de 2007 7:42 pm

Antônio, só mais uma pergunta simples, estrutural, de resposta OBJETIVA: você toma aiahuasca?

Esses tais “estados” avançados anti-wilberianos que você fala, “além do ego”, se deram por daime, maconha, lsd, hiper-oxigenação holotrópica, chás alucinógenos e coisa e tal? Se não, qual sua opinião a respeito deles? 😉

nantilde
nantilde
5 outubro de 2007 11:49 am

O texto é muito bem escrito, mas realmente é bastante questionável. Acreditar que uma pessoa realmente espiritualizada se envolva com dinheiro, honras e curta os ” prazeres” que os bens materiais oferecem, eu acho, no mínimo , estranho.Dinheiro, propriedades, extensa roda de relacionamentos …”surfar nesta onda” e ser sábio ? Lembro que todos os grandes mestres pregaram o desapego aos bens materiais , ou se utilizaram destes para trazer alegria e conforto para os necessitados.Nem imagino Chico Xavier viajando de primeira classe, fumando charutos cubanos, cercado por modelos e atrizes. O hábito não faz o monge , mas a identificação… Read more »

Eu e meus muitos eus
Eu e meus muitos eus
6 outubro de 2007 12:56 pm

A pergunta que me fica deste post é: Como fortalecer a essência “Grande Eu”, para que assuma o controle de nosso ego ? Realmente, a destruição do ego , de nossos vários eus é maluquice, eles são necessários pois cada um traz uma bagagem da vida,porém doutriná-los é obra de um verdadeiro sábio.

eu mesma.
eu mesma.
6 outubro de 2007 1:25 pm

“Saiu publicado numa revista a agenda da bispa. Encontram-se coisas deste tipo: Hoje fiz a lipoaspiração com o doutor…Aleluia!, tal dia chegará nossa lancha… Aleluia!” ___________ É esse o problema Natilde,as pessoas sempre esperam dos lideres espirituais mais do que delas mesmas. Esperam que eles não se deixem conduzir pelo ego, quando na verdade muitas vzs um grande lider não de um grande narcisista. Mas pelo bem ou pelo mal, eles foram “quebrados” e feliz é o homem cujo O Pai aplica correção. Triste mesmo, são os políticos… Se eu pudesse até eu sonegava os impostos…Me sinto assaltada todos os… Read more »

eu mesma.
eu mesma.
6 outubro de 2007 1:30 pm

corrigindo:
“não passa de um grande narcisista”. E incluo na minha lista também Chico Chavier.

Bom final de semana Galera.
Até segunda, aonde serei uma nova mulher: objetiva. 🙂

Paulinha
Paulinha
6 outubro de 2007 2:26 pm

Estou cada vez mais gostando de Ken Wilber.
Gostei demais do post. Principalment esta parte:

“Transcender o ego”, significa, pois, em verdade, transcender mas incluir o ego num envolvimento mais profundo e mais elevado, primeiro na alma ou psiquismo mais profundo, depois na Testemunha ou Eu superior e, então, após a absorção nos níveis precedentes, envolver-se, incluir-se e abraçar-se na radiância do Um Sabor.

E esta:
“Existe certa verdade na noção do transcender o ego: não significa destruir o ego, mas, sim, conectá-lo a alguma coisa maior”.

Me fez pensado sobre o conectar a alguma coisa maior.. re-ligare.

Eu mesma.
Eu mesma.
6 outubro de 2007 3:00 pm

Voltei, fiquei com receio que alguém pensasse que estivesse ofendendo…deixar claro que quando falei que Chico Xavier era um narcisista, não estava falando de um modo perjorativo. E sim que tudo começa com o narcisismo, vc só sabe que não está abraçando o “Kosmo”, quando se sente o próprio “Kosmo”, e vc só sabe que não é proprio “Kosmo”, quando a própria vida se encarrega de te ensinar. Mas td começa com o narcisimo. Paulinha, que bom ver que vc está aqui…Gosto de ler seus comentários…Aliás, gosto de ler os comentários femininos, me identifico mais… e o engraçado é que… Read more »

Bono
Bono
6 outubro de 2007 4:24 pm

O ego tem que morrer!

Pelo menos é isso oque meu ego diz. =]

Anônimo
Anônimo
6 outubro de 2007 4:55 pm

Concordo com a Nantilde, o texto eh muito bom, mas ha que se ler com muito cuidado, principalmente ao interpreta-lo. Pelo que ele fala o ego se envolve, se inclui, se conecta a Esse algo maior ou Eu superior. Segundo Jung, quando o ego se identifica com o Eu superior, ele se torna um ego inflado, um megalomaniaco. E pelo modo que Wilber coloca, parece que o ego se identifica com o Self, com toda aquela potencia, e nao precisa mudar nada pra isso… Quando paramos pra pensar e nos perguntar quem realmente somos, a resposta eh que nao somos… Read more »

Anônimo
Anônimo
6 outubro de 2007 5:59 pm

E eh certo que a consciencia soh transcende o ego vivendo a vida, um paradoxo, mas sim, vivenciando intensamente a parte que te cabe; de fato nao eh fugindo dela que a consciencia vai deixar de se identificar com o ego, mas vivendo completamente as experiencias, porque eh atraves dessas experiencias que se vai percebendo algo maior que o ego. Voces jah perceberam que eh se lambuzando de doce eh que a gente enjoa, e percebe o limite, o meio termo. Certas coisas deixam de trazer tanta alegria, voce deixa de se importar loucamente com dinheiro, conforto, coisas materias, a… Read more »

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
6 outubro de 2007 8:21 pm

“Quem não souber produzir valores deveria sacrificar-se conscientemente ao espírito da conformidade coletiva” – mister Jung manda avisar aos que querem controlar, via ego, a entrega ao Criador. Um ego servo depende de um SERZÃO escravizador. Um Self que escraviza, divide, um SERZÃO que divide, não une. Quem não sabe unir-se, em si, sem pedir o direito de controlar o processo da união, com o TODO, deve sim seguir cínico, controlador, classificador do próximo, definidor de coisas que não experimenta em si, mas apenas com sua lógica falha, pois o paradoxo sempre a desmonta e remonta. O mundo todo não… Read more »

nantilde
nantilde
6 outubro de 2007 12:33 pm

Na verdade acredito que não me fiz entender. Não acredito que doar tudo o que se tem para os favelados vá nos iluminar ou fazê-los mais felizes. Também concordo que ganhar um bom salário não é pecado e não atrapalha a espiritualidade de ninguém. Por sinal, o dinheiro bem usado é um instrumento não só para a nossa felicidade quanto para a de outros a quem podemos ajudar, promovendo-os socialmente ( aliás pagar o estudo de uma criança pobre é uma excelente idéia, se ela se formar e conseguir emprego será menos um desesperado a assaltar-nos ). Também não acredito… Read more »

Eu mesma.
Eu mesma.
6 outubro de 2007 9:53 am

skyslogd, acho que viver sem ego é que o “inferno”. Acredito que são apenas maneiras de visualizar sempre o mesmo quadro, mas no fundo da tudo no mesmo. A meditação só te serve para vc manter o equilibrio, não para se desfazer do Ego. Não ter Ego é não ter o discernimento da realidade. Imagina que agora, neste momento eu diga que vc é um iluminado: Só o fato de dizer isso, ainda que vc acredite que não seja, já não lhe dá segurança, já não infla seu ego?! Todos nós estamos em busca de atenção o tempo todo, desde… Read more »

Kubrick, o iluminado
Kubrick, o iluminado
6 outubro de 2007 12:32 am

Esse foi o primeiro texto (dos ainda poucos que li aqui no SDM) que me arrepiou. Sim, senhoras e senhores, fiquei todo arrepiadinho… Vou até anotar o nome do cabra….WILBER. Bom, agora comentando: Antes de comentar o texto principal gostaria de comentar os comentários pois notei algo que me parece uma visão equivocada: SER rico ( Sou rico e tenho um puta medo de ficar pobre pois desprezo essa gentalha fedorenta) É diferente de ESTAR rico (Opa! Estou rico? Beleza, vou surfar essa onda) Assim como SER pobre ( Sou um pobre feladaputa e meu desejo na vida e ficar… Read more »

Alan
Alan
5 outubro de 2007 11:51 am

Muito bela essa forma de descrever o ego.

Podemos ser egóicos, nós mesmos, teremos nossa individualidade, mas ao mesmo tempo seremos o próprio Kosmos, pois através da individualidade bem utilizada nos imergiremos no Todo.

O UM será TODO, e o TODO se manifestará no UM.

Mais um paradoxo para a coleção dos bem aventurados q conseguirem vivenciá-la.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
5 outubro de 2007 12:24 pm

Chico Xavier veio cumprir sua missão de mostrar que é possível viver de acordo com os preceitos cristãos (que nem mesmo as Igrejas seguem). Isso não quer dizer que todos nós, espíritas ou não, devemos seguir tintim por tintim suas pegadas, até porque nossas vidas possuem particularidades que envolvem sim, dinheiro, conforto, relacionamentos que não são os mesmos de Chico há 50 anos. Aquela foi a vida dele, sim, honrada e elevada. Mas, e a nossa? E nós, que relutamos em dar esmola, que temos MEDO de “crianças” no sinal (eu mesmo já fui assaltado por uma delas com um… Read more »

Mcnaught
Mcnaught
5 outubro de 2007 12:51 pm

Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser. (Chico Xavier).

“Na mesma medida em que esses grandes mestres mobilizaram o domínio da mente, eles mobilizaram o próprio ego, porque o ego é o veículo desse reino.´´

Ego, inimigo ou devemos saber conviver com ele?

Láz
Láz
5 outubro de 2007 1:17 pm

Ken Wilber é um bom nome para se ver mais vezes por aqui. Curioso como a maior parte dos palpites sobre o que os outros devem fazer com o ego deles desconsidera até mesmo o que seria EGO nas definições mais aceitas (há divergências nas visões de Freud, Jung e hindus), e qual seria a sua função na vida que precisamos ter aqui. Há religiosos que falam como se ele não fosse indispensável, como se ele tivesse sido uma criação inútil do demônio; enquanto todo o resto da psique, criação de Deus. Expliquei um pouco sobre esses grandes equívocos no… Read more »

anonima
anonima
5 outubro de 2007 3:17 pm

A gente passa a vida construindo imagens, idealizando o Deus, tentando imitar nossos mestres, pois acreditamos serem eles o exemplo de perfeicao. Ao tentar imita-los, nos impomos a impossivel tarefa de sermos como eles, pois a epoca era diferente, o mundo era diferente e a vida era diferente. Entao vivemos esse conflito enorme tentando ser o que nao somos, tentando viver a vida que achamos ideal mas que nos eh impossivel. E nisso tudo nao aceitamos a nos mesmos como de fato somos, nao vivemos nossa vida como ela realmente se apresenta, vivendo a vida mas nao de todo pois… Read more »

Eu mesma.
Eu mesma.
5 outubro de 2007 3:32 pm

Lázaro, me fez bem ler seu texto. Acredito que “matar” o ego é o mesmo que deixar de se amar… Ou não se aceitar do jeito que se é… Eu tenho os meus momentos psicoticos. rsrs Lembra do filme os 12 Macacos? (Os 12 discipulos e o herói que morre e não muda nada. Mesmo a psiquiatra faz alusão, foi confundida com uma prostituta.) às vzs sinto que somos todos como os 12macacos, querendo soltar os animais, “os bichos”, enquanto aprisionam o homem/O Pai. “Eu já assisti esse filme, e não me lembro dessa parte… Assisti quando era criança… Veja… Read more »

skyslogd
skyslogd
5 outubro de 2007 8:36 pm

E a meditação, onde entra nisso?
A Tal não mente/iluminação/o eu interior, como queira chamar…

Isso certamente despreza concerteza a sabedoria oridental, osho/budista/hínduista

me fez recordar do post: http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2002/12/o_ego_1.html

Bom esse é o nosso mundo, um lugar com tantas verdades..

Anônimo
Anônimo
5 outubro de 2007 9:01 pm

Ser espiritualizado é dominar a materia… e só.

Olim
Olim
5 outubro de 2007 11:10 pm

De preferência dominar a matéria escura…

Dominar é bom, é o máximo…

Principalmente quanto aos dominados, é um êxtase sentir-se um dominador.

Lembra-me algo/alguém…

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
6 outubro de 2007 9:40 pm

Saca? Talvez haja possibilidades pacíficas se os misteregos não se sentirem incomodados com os mistereuzes. 😀 Pq não?

http://video.google.com/videoplay?docid=-6165305576181681554&q=grant+morrison&total=54&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=2
“At this moment our COLECTIVE BEING is in trouble” -Mister Chopra em falório junto ao cara cujo trabalho lhe foi apresentado por seu filho, Mister Grantiness 7th circuit Morrison! 😀 COMICS ARE MORE HUMAN THAN HUMAN! 😀

http://www.youtube.com/watch?v=5gHOh4Cgkn0
Grant Morrison, Disinformation 1
Mister Grantiness Psicose? 😀 BRING IT ON! 😀

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
6 outubro de 2007 10:21 pm

Há quem pense que “matar o ego” é apenas viver sem máscaras, mas até isso é impossível: a persona tem sua função, sem ela não há socialização. Mais razoável seria conhecermos as máscaras que precisamos usar —————– Grande lázaro, seu eu assumir, como você que é o ego quem regula a realidade pessoal e de todos e se eu assumir que matar o ego é abandonar as “máscaras” eu vou concordar com todo o resto de seu artigo. Agora, se eu assumir que quem regula a realidade de todos, APESAR do ego, é o serzão além do ego, serzão que… Read more »

billy shears
billy shears
6 outubro de 2007 10:58 pm

O ego deve compartilhar sua existência com o mundo e não querer dominá-lo ou ser dominado por ele.
No equilibrio entre ego e mundo reside a sabedoria da paz interior.

Carol W.
Carol W.
7 outubro de 2007 5:41 pm

Oi!

Agradeço por ter colocado o livro “Jung e a Mediunidade” pra gente fazer download. Adoro o Saindo da Matrix. 🙂

Bjsss!

Anônimo
Anônimo
7 outubro de 2007 6:51 pm

Olim, sua imensa e esclarecedora lucidez, com certeza nos fara falta. Quantas vezes ao acabar de ler um texto do Acid, procurei um comentário seu no meio de tantos outros pra ter como parametro, e sempre encontrei. Siga com Deus, e continue espalhando sua LUZ sempre e em toda parte. Muita paz, e que todas as suas pendencias se resolvam. Até… (Nem vou assinar, pois creio que meus desejos nesse caso, refletem os de todos aqui…)Luz e Paz.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
7 outubro de 2007 11:03 pm

Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.
(Mat 11:18-19)

Não é de hoje que se escandalizam…

Marcelo
Marcelo
8 outubro de 2007 12:13 am

Acid essa sua resposta foi ótima hehe Acho que exagerei. O que quis dizer é que Jesus lidava com as coisas da vida de uma forma DIFERENTE do que nós. Jesus é bem RADICAL em seus ensinamentos. Os fariseus o questionavam:”Senhor mas se for como você está dizendo, quem será salvo?” Não existe uma fórmula, ou um comportamento para ser santo. O que você postou agora mostra isso. Jesus tinha um comportamento atípico para um religioso. Mas ele ensina que a salvação vem de dentro e que certas coisas fazem mal ao espírito. Entre elas dinheiro, relacionamentos e poder. Eu… Read more »

Marcelo
Marcelo
8 outubro de 2007 12:31 am

Outro ponto do texto q eu discordei é o fato de que devemos conectar o ego a algo maior. Claro que depende do conceito que temos sobre ego. Mas para mim Hitler fez isso, conectou o ego dele a algo maior. Stalin, Bush todos eles conectam o seu ego a algo maior. Não vejo Jesus ou Buda conectando o ego deles a algo maior. Eu vejo o ego como o falso centro que uma vez voce postou aqui. Pra mim, tudo que jesus diz se resume a deixar a sua individualidade de lado. “Quem perder a vida, viverá” Ele não… Read more »

Kubrick
Kubrick
8 outubro de 2007 1:35 am

Olim, espero que vc resolva suas pendências e possa voltar logo aos comentários.

Boa Sorte!

Bruno H
Bruno H
8 outubro de 2007 10:39 am

Viver como um mestre, Marcelo, então seria desconfortável?

Não é a toa, pois, que os anjos quiseram ser homens : )

Bono
Bono
8 outubro de 2007 10:58 am

Oque define uma ação é a intenção, o estado de atenção com que se pratica a ação.

>>Isso não foi eu quem inventei.

Marco
Marco
8 outubro de 2007 11:07 am

Off Topic…

E ai Acid?
Assistiu “A Fonte da Vida”?
Meio viagem… mas tem coisas interessantes…

Olim
Olim
7 outubro de 2007 5:21 pm

Gente, Acid:

Fui, mas com a certeza de que nada é somente por acaso.

Levo comigo muito contentamento por aqui ter chegado, ser bem recebido e poder se despedir de forma mais gratificante ainda.

Não sumirei.

Graaaande abraço a todos, até que eu resolva algumas pendências que me são mais, vamos dizer assim, urgentes…

Outro abraço!

Kubrick
Kubrick
7 outubro de 2007 2:27 pm

mister delphinus escreveu:
http://malprg.blogs.com/francoatirador/2007/09/garfo-e-faca.html
é oq esse artigo lúcido do sítio de arte arqueológica, i.e., filosofia, do mister mental sniper explica com clareza e sensualidade lógica. delícia de leitura!

AFIRMO que é um caminho solitário e cheio de pedradas.
Não existem fóruns para céticos pragmáticos. Rss….

billy shears
billy shears
7 outubro de 2007 1:43 pm

Kubrick, o q mais chocou as autoridades americanas foi q o distinto casal escondeu dólares dentro de uma Bíblia, mostrando total desrespeito ao livro que eles deveriam reverenciar.

Gostei da expressão lobo vegetariano e macaco velho…rs. Somente sendo assim, evitamos cair em contos do vigário e ser ludibriados por gente que se acha mais espertos que o restante da humanidade.

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
6 outubro de 2007 11:04 pm

No equilibrio entre ego e mundo reside a sabedoria da paz interior. —————– será que nesse equilíbrio entre o ego e o mundo, o mundo interior não fique limitado? Como seria o equilíbrio entre o mundo exterior e o mundo interior numa percepção de ambos não mediada pelo ego que, por mediar, limita as possíveis conexões entre NOSSO mundo interior e NOSSO mundo exterior, pois é difícil no século 21 não achar que ocorre tudo dentro da percepção de tudo em si; ou ainda mantemos a certeza de que a realidade objetiva de todos é a realidade objeiva de todos?… Read more »

billy shears
billy shears
7 outubro de 2007 12:07 am

Mr. Delphinus, bendita psicose… acho q entendi seu ponto de vista e gostaria de expandi-lo.

A percepção que temos do mundo exterior é mediada pelo ego, e a partir dela criamos o nossa concepção de mundo interior, que irá se traduzir em nossa visão de mundo.

A todo momento recebemos informações sobre como o mundo é, mas na realidade isso é falso. A verdade é que introjetamos em nossa mente o que o mundo nos parece, que não necessariamente significa o que ele é.

Vivemos o mundo apenas em sua aparencia. Como chegamos em sua essencia?

Kubrick
Kubrick
7 outubro de 2007 2:56 am

nantilde escreveu: “Contudo, acredito firmemente que aquele que tem em excesso e se compraz nisto, está longe do caminho da iluminação.Lembro a vc o caso dos bispos da Renascer. Saiu publicado numa revista a agenda da bispa. Encontram-se coisas deste tipo: Hoje fiz a lipoaspiração com o doutor…Aleluia!, tal dia chegará nossa lancha… Aleluia! “ ==================================== E o que é “excesso”? Como podemos mensurar isso? O que é excesso para mim pode ser algo natural para você. Você citou o caso da Renascer, vejamos: Quando conheci minha esposa ela era dessa igreja. Conheci a Renascer no seu inicio a vários… Read more »

Kubrick
Kubrick
7 outubro de 2007 5:12 am

billy shears escreveu:
Vivemos o mundo apenas em sua aparencia. Como chegamos em sua essencia?

Penso que seja com fé.
Mas não no sentido de crer, acreditar.
Pelo que me consta, a tradução dessa palavra está errada quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim.

Bono
Bono
7 outubro de 2007 11:18 am

Oque eu chamo de ego e que eu acho que tem que morrer é a mente burra e rancorosa. É tudo oque pode ser ofendido, tudo isso deve morrer.

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
7 outubro de 2007 11:39 am

É tudo oque pode ser ofendido, tudo isso deve morrer. ———- E o que pode ser ofendido é pq não é flexível e não é flexível provavelmente por entregar sua experiência de vida para ser mediada por padrões criados por charlatões bem intencionados, neuróticos da razão que se quer senhora de tudo, sendo eles santos, filósofos, cientístas, religiosos, celebridades, ou ideologias, moralismos “atemporais”, enfim, tudo que o ego tem de bom para mediar nossa relação com a vida, pois o conformismo é bom e confortável e, acima de tudo, seguro! Isso é a mãe da virtualidade da matrix, não? 😀… Read more »

Marcelo
Marcelo
7 outubro de 2007 11:51 am

Eu acho esse texto mto simplório e uma grande desculpa para nao se seguir os ensinamentos dos grandes mestres. “Sempre que um sábio se mostra humano – a respeito de dinheiro, comida, sexo, relacionamentos – sentimo-nos chocados.” Nos sentimos chocados porque isso as pessoas já fazem desde que o mundo é mundo. E isso é feio. Não existe nada mais feio que brigar por comida, dinheiro, poder e ralacionamentos. Jesus disse: “Pegue todo seu dinheiro, dê aos pobres e depois venha me seguir.” “O filho do Homem não tem onde recostar sua cabeça” “O filho do Homem veio ao mundo… Read more »

mister delphinus pinctus curtus
mister delphinus pinctus curtus
7 outubro de 2007 12:06 pm

Billy:
A todo momento recebemos informações sobre como o mundo é, mas na realidade isso é falso. A verdade é que introjetamos em nossa mente o que o mundo nos parece, que não necessariamente significa o que ele é.
————–
http://malprg.blogs.com/francoatirador/2007/09/garfo-e-faca.html
é oq esse artigo lúcido do sítio de arte arqueológica, i.e., filosofia, do mister mental sniper explica com clareza e sensualidade lógica. delícia de leitura! 😀

Bruno H
Bruno H
7 outubro de 2007 1:27 pm

“O que são todas estas coisas senão movimentos sem fim do Um Sabor, eternamente jogando com suas próprias manifestações, sussurrando mansamente a quem quiser ouvir: isto não é você mesmo? Quando o trovão ruge, você não ouve o seu Eu? Quando irrompe o raio, você não vê o seu Eu? Quando as nuvens deslizam mansamente no céu, não é o seu próprio Ser ilimitado que está acenando para você?”

Poético isso!
Muito bonito!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
8 outubro de 2007 11:23 am

Inda não. mas já está no HD…

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